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11º Ano
3. Os espaços organizados pela: áreas rurais e áreas
urbanas
3.1. As áreas rurais
Espaço rural
As áreas rurais ainda têm uma função económica importante, mas são,
principalmente, áreas de grande relevância social e ambiental, pelo papel que
desempenham como: Espaço agrário
• áreas produtoras de matérias-primas e de alimentos;
• espaços de contacto e interação com a Natureza e o património
paisagístico, cultural e de grande diversidade de tradições; Espaço agrícola
Agricultura: Atividade económica complexa orientada no sentido da produção de bens destinados à alimentação e às
indústrias, através de plantas e animais, por meio de transformações biológicas e tecnológicas.
Espaço agrícola: Espaço ocupado pelos campos de cultivo, de produção agrícola vegetal e animal.
Espaço agrário: Engloba o espaço agrícola, superfície florestal, terrenos incultos, habitações, estufas, etc.
Espaço rural: Conjunto de espaços agrários cuja área envolvente é ocupada por elementos que não se relacionam
diretamente com a atividade agrícola (Ex: oficinas).
Região agrária: Tendo por base uma certa homogeneidade das características
naturais, da estrutura fundiária e do sistema de cultura dominante são criadas
estas regiões. Em Portugal existem 9 regiões agrárias: Açores, Madeira,
Algarve, Alentejo, Ribatejo e Oeste, Beira Interior, Beira Litoral, Trás-os-
Montes e Entre Douro e Minho.
SAU: Superfície Agrícola Ocupada por culturas temporárias e permanentes, pastagens e hortas familiares.
Em Portugal, ainda predomina a pequena dimensão, sendo o Alentejo a única região com explorações
verdadeiramente de grande dimensão. Porém, tem-se registado:
Fatores naturais:
Fatores humanos:
Objetivos da produção
Quando a produção se destina ao autoconsumo, as explorações normalmente são de menor dimensão e onde
são utilizadas técnicas tradicionais (ex: Trás-os-Montes). Se o destino for o mercado, as explorações serão maiores e
utilizam técnicas mais modernas (ex: Alentejo).
Uso da SAU
• Culturas temporárias: cujo ciclo vegetativo não excede um ano (ex: milho);
• Culturas permanentes: cujo ciclo vegetativo excede um ano (ex: laranja);
• Pastagens permanentes: culturas que permanecem por períodos superiores a 5 anos e se destinam a pasto
para gado (ex: Açores);
• Hortas familiares: superfícies de pequena dimensão, onde cultivam produtos destinados ao autoconsumo.
C) Quanto ao regime
• Desajustamento entre a área cultivada e a sua aptidão para a agricultura. Em Portugal, apenas 26% do
território apresenta aptidão e apenas 46% do mesmo é utilizado.
• Desajustamento entre as características dos solos e as culturas praticadas;
• Vulnerabilidade dos solos face à erosão;
• Utilização de fertilizantes químicos.
PAC: conjunto de diretivas, normas e apoios definidos para o setor agrícola e espaço rural da União Europeia.
PAC de 1962
Objetivos:
Instrumentos:
Consequências
Positivas Negativas
• Aumento da produção, modernização e • Criação de excedentes (com custos elevados no
autossuficiência europeia; armazenamento);
• Melhoria do nível de vida dos agricultores; • Custos elevados e pesados para o orçamento da UE;
• Aumento da produtividade e rendimento • Degradação ambiental;
agrícolas • Preços elevados nas exportações e acusações de
concorrência desleal (por parte da comunidade
internacional.
Objetivos:
Instrumentos:
Objetivos:
Instrumentos:
• Eco condicionalidade (pagamento com condições ambientais para proteger a paisagem rural e o bem-estar
ambiental);
• Pagamento único por exploração, proporcional à área e independente da produção;
• Modulação (decréscimo dos subsídios de acordo com a dimensão: quanto menor a dimensão, maior o
subsídio);
• Apoio ao desenvolvimento rural e a atividades complementares
PAC (2014-2020)
Objetivos:
Consequências Positivas
Consequências negativas
Os serviços e equipamentos públicos contribuem para a igualdade de oportunidades e de direitos dos cidadãos.
Porém, em muitas áreas rurais portuguesas, persistem ainda carências nas redes ou na qualidade dos serviços. Nos
anos de crise económica, foram mesmo retirados muitos serviços de localidades do interior.
Para a sustentabilidade das áreas rurais é fundamental o desenvolvimento de serviços, no âmbito da política
de descentralização e coesão territorial, uma vez que estes serviços:
• Elevam a qualidade de vida, como no caso das redes de distribuição de água, eletricidade e telecomunicações,
da saúde, educação, cultura, apoio aos idosos, lazer, etc.;
• Criam emprego, proporcionando rendimentos e promovendo a fixação da população;
• Apoiam outras atividades económicas, como a agricultura, a indústria e o turismo - serviços bancários, seguros,
transportes, formação profissional, etc. que servem também a população.
Atividades para promover o desenvolvimento rural
-Agricultura -Aproveitamento e promoção de produtos locais;
-Agroindústria e indústria não poluidora; -Deslocalização de serviços para as áreas rurais;
-Silvicultura; -Turismo em Espaço Rural (TER).
-Produção de energia renovável;
• Situação em espaços cujo ambiente ou paisagem sejam rurais e/ou com forte ligação à agricultura;
• Implica a existência de serviços renumerados de hospedagem;
• Preserva as características arquitetónicas e dos materiais de construção típicos da região;
• Implica o acolhimento personalizado e de acordo com a tradição de bem receber da comunidade em que se
insere.
Modalidades de TER
• Agroturismo; • Turismo cultural; • Turismo termal;
• Casas de campo; • Turismo cinegético; • Hotéis rurais;
• Turismo de aldeia; • Turismo fluvial;
• Turismo ambiental; • Turismo gastronómico;
Agroturismo: Observação e participação em atividades agrícolas (ex: vindima, apanha de fruta, etc.).
Casas de campo: casas rusticas particulares, com arquitetura, matérias de construção, mobiliário e decoração
característicos da região. Geralmente são casa pequenas, onde também pode viver o proprietário.
Turismo de aldeia: um mínimo de 5 casa particulares, em aldeias que, no seu conjunto, mantém as características
tradicionais da região.
Turismo termal: Associado às ocorrências de águas termais, conjuga-se com outras atividades turísticas e desportivas
que aproveitam os recursos e paisagens rurais
Hotéis rurais: estabelecimento hoteleiro em área rural fora da sede do município em que se insere. Ocupa a totalidade
de 1 ou mais edifícios com um mínimo de 10 quartos.
O turismo em espaço rural contribui para a fixação de população e para a sustentabilidade das comunidades rurais,
porque gera emprego e riqueza. Além disso, tem importantes efeitos multiplicadores – impactos positivos noutras
atividades económicas.
Cidade: estatuto de um aglomerado populacional atribuído com base em critérios de caráter demográfico, funcional e
político-administrativo.
Plantas urbanas
Irregular Ortogonal Radiocêntrica
Fatores de Localização
Naturais Humanos
• Relevo; • Acessibilidade;
• Proximidade aos rios; • Decisão política.
• proximidade ao litoral;
• proximidade das Fontes de energia ou às
matérias-primas.
Relevo
É um fator que assume um papel importante nas cidades medievais. O principal objetivo era facilitar a defesa
do local, as cidades com castelos são exemplo disso. Exemplo: Lisboa, Silves, Marvão.
É um fator importante dado que os rios permitiam obter maior acessibilidade e maior disponibilidade de água
(por exemplo, para a agricultura). Exemplo: Coimbra, Santarém, Lisboa.
Proximidade ao litoral
Este fator influencia a localização das cidades devido às trocas comerciais que são feitas por via marítima.
Exemplo: Lisboa, Sines, Nova Iorque.
Acessibilidade
A facilidade de acesso entre diversos locais e os desenvolvimentos realizados nos transportes o levam ao
desenvolvimento de cidades como é o caso das cidades satélite (nos subúrbios de grandes cidades). Exemplo: Almada,
Amadora.
Decisão política
Como “capricho” ou para promover desenvolvimento de algumas áreas são motivos para criar cidades sem ter
em conta os restantes fatores. Exemplo: Brasília, Dubai.
O que é uma cidade? Na realidade, não se sabe. Não existe uma definição universal para definir um aglomerado de
cidade e assim cada país é livre de adotar os seus critérios.
Quais são os critérios adotados por Portugal? Uma vila só pode ser elevada a cidade quando conta com um número
de eleitores superior a 8000 e possua pelo menos metade dos seguintes equipamentos:
Nas cidades, assim, são polos de grandes concentrações de população que grande parte da mesma vem das
áreas rurais (êxodo rural) atrair por fatores que a cidade pode oferecer (emprego, melhoria da qualidade de vida,
serviços, etc.).
Toda a cidade tem uma área central, que se distingue das restantes, devido às atividades que aí se concentram
(CBD ou “Baixa”). A elevada procura e a competição pelo espaço numa área restrita levam a:
• Aumento do preço do solo (renda locativa), levando ao zonamento vertical (construção em altura);
• Escassez do solo;
• Função terciária ganha peso (terciarização) ao contrário da residencial (habitações degradadas ao habitadas
por população idosa).
Pode acontecer uma deslocalização de algumas atividades para fora da cidade (exemplo: centros comerciais). este
tipo de situações pode ser causado por:
Áreas residenciais
Predominam no espaço urbano. A diversidade das formas e dos aspetos destas áreas acabam por refletir se os
seus residentes são ricos ou pobres, isto é, pertencerem a uma classe social baixa (exemplo: bairros sociais), classe
social média, classe social alta (exemplo: habitações de luxo):
Bairros sociais: normalmente localizados na periferia da cidade. Associados a extensos edifícios com
apartamentos de pequena dimensão e de pouca qualidade. Têm uma rede de transporte menos densa e renda locativa
mais baixa.
Habitações de luxo: localizadas em áreas de grande procura de gente rica. Têm boa acessibilidade, com espaços
aprazíveis (jardins ou parques), arquitetura de qualidade e moderna e possuem vigilância 24 horas e acesso restrito.
Áreas industriais
Que fatores justificam a preferência das indústrias pelas cidades, nomeadamente para a periferia?
• Expansão de uma cidade para os subúrbios (privilegiando as áreas com maior Acessibilidade),
o Expansão tentacular: expansão ao longo das principais vias de comunicação;
• A cidade dirige-se em direção à periferia ocupando terrenos outrora agrícolas;
• Surgem cidades-dormitório e cidades satélite (originando migrações pendulares);
• Impactos socioeconómicos e ambientais.
• Mistura de estruturas urbanas e rurais, sendo difícil estabelecer uma separação da cidade e do campo;
• Um abandono progressivo da agricultura em substituição pelo comércio e pelas indústrias.
• As cidades voltam a atrair população para o centro fruto de melhorias na qualidade de vida no centro;
• Processos de reabilitação e requalificação urbana atraem população (normalmente jovens estrangeiros);
• Surgimento de novas atividades (culturais, de ensino, artísticas);
• Requalificação dos centros históricos
Rede urbana: conjunto de cidades de um território que estabelecem entre si relações de dependência ou
complementaridade. Uma rede urbana é caracterizada pela:
Quanto menores forem os contrastes nestes 3 aspetos virgula mais equilibrada e rede urbana. No caso de Portugal,
a renda urbana é bastante desequilibrada.
Em Portugal, além das diferenças da dimensão demográfica, também se evidencia esse desequilíbrio na repartição
geográfica e a nível de funções.
Áreas metropolitanas: espaços fortemente urbanizados e interdependentes. Um desses centros urbanos assume um
papel determinante e estruturante.
As áreas metropolitanas surgiram a partir do processo de suburbanização das cidades de Lisboa e Porto. Foram
implementadas em 1991 pela influência da União Europeia. As áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa
correspondem a 5% de todo o território nacional e nelas está concentrada cerca de 50% da população portuguesa.
Bipolarização: Concentração populacional em 2 polos urbanos. No caso de Portugal, são os casos de Lisboa e Porto.
Macrocefalia: Situação em que uma cidade domina a rede urbana. todas as restantes cidades desenvolvem-se em
função da cidade dominante. No caso de Portugal, a cidade dominante é Lisboa.
• Coesão territorial;
• Dinamismo económico.
• Litoralização dos centros urbanos (eixo Viana do Castelo-Setúbal e o litoral sul da região do Algarve);
• Grande concentração dos centros urbanos nas 2 áreas metropolitanas (bipolarização);
• Reduzido número de velocidades no interior;
• Nas regiões autónomas, as cidades estão junto à costa.
• Poucas cidades no topo da e hierarquia funcional (Lisboa e Porto têm áreas de influência suprarregionais);
• Poucas cidades de média dimensão que tenham um nível hierárquico funcional regional (áreas de influência à
escala distrital);
• Predomínio das cidades com nível hierárquico funcional mais baixo (com pequenas áreas de influência) e que
portanto não são também de grande nem média dimensão.
Polarizada articulada: quando existe polarização de centros importantes e articulação numa dada área.
Sistema urbano em Portugal
Norte litoral:
Nordeste:
Centro:
Alentejo:
Algarve:
• Subsistema de forma linear devido às cidades acompanharem o litoral. Além disso é polinucleado;
• As cidades estão bastante próximas umas das outras o que reforça o cruzamento interurbano;
• Apresenta características de internacionalização turística e de relacionamento transfronteiriço;
• É o que tem crescido mais, ou seja, ganho maior dimensão;
• Apresenta algumas semelhanças com o subsistema De Lisboa e vale do Tejo apesar de ter menor dimensão e
não ter um centro dominante;
• Polarizado articulado.
Regiões autónomas:
• Apresentam um modelo macrocéfalo: Ponta Delgada no caso da Região Autónoma dos Açores e Funchal no
caso da Região Autónoma da Madeira;
• Polarizado.
A pequena dimensão das cidades portuguesas e das 2 áreas metropolitanas, quando comparadas com áreas
metropolitanas de outros países, não lhes permita segurar um papel importante na rede urbana ibérica ou até mesmo
na rede europeia.
Qualidade de vida é o conceito que abrange aspetos materiais e imateriais e aspetos objetivos e subjetivos. Mete-
se pelas:
• Condições ambientais;
• Condições sociais;
• Condições económicas;
• Condições materiais coletivas.
Quando não existe uma qualidade de vida mínima, existem problemas urbanos.
Problemas ambientais:
Problemas urbanísticos:
• Envelhecimento populacional;
• Exclusão social;
• Criminalidade.
Programas urbanísticos:
• PRID;
• PRAUD;
• POLIS;
• RECRIA;
• REHABITA;
• URBAN;
• REABILITA;
• PROSIUB.
Planeamento urbano
plano diretor municipal (PDM) plano de urbanização (PU) plano de pormenor (PP)
Plano que estabelece a estrutura de Plano de zonamento direcionado a plano definido com detalhe a
um município, classificação e uma parte urbana do município. concessão e a forma de ocupação de
qualificação do solo do mesmo uma determinada área.
(englobando áreas rurais e áreas
urbanas)
Economia de aglomeração: concentração de população e empresas que permite minimizar o custo unitário de serviços
e infraestruturas (transportes, comunicação, água, energia, etc.) e beneficiar da cooperação e complementaridade que
estabelecem entre si. As economias de aglomeração funcionam da mesma forma que as economias de escala.
Deseconomia de aglomeração: concentração excessiva que gera problemas de saturação de infraestruturas e serviços,
tornando as desvantagens da concentração maiores do que as vantagens. funcionam como as de economias de escala.
• Rede Rodoviária;
• Rede ferroviária;
• Rede marítima;
• Rede aérea.
• Custo de transporte;
• Tipo de mercadoria a transportar;
• Distância a percorrer;
• Tempo gasto no percurso;
• Trajeto.
Transporte rodoviário:
• Tem registado um aumento significativo, quer de veículos pesados quer de ligeiros devido à subida do nível
médio de vida da população, do desenvolvimento do comércio e das atividades produtivas;
• Vantagens: flexível os trajetos, adequado para o transporte porta a porta, rápido e cómodo, elevado grau de
especialização e elevada cobertura espacial.
• Desvantagens: elevado volume de tráfego, consumo de combustíveis fósseis, capacidade de carga limitada,
poluente atmosférica e sonoramente, consome muito espaço com infraestruturas, sinistralidade elevada.
Transporte ferroviário:
• Já foi o transporte mais importante para o desenvolvimento, tendo perdido competitividade com o transporte
rodoviário, Devido à questão da flexibilidade. Atualmente ganha outra vez protagonismo devido ao fraco
impacto ambiental.
• Vantagens: adequado para médias e longas distâncias, elevada capacidade de carga, pouco poluente, consome
pouca energia, forte especialização, fraca sinistralidade e impacto ambiental reduzido.
• Desvantagens: pouco flexível no trajeto, existe transbordo, apresenta custos elevados na manutenção.
Transporte marítimo:
Transporte aéreo:
• Tem vindo a aumentar em Portugal devido às rotas internacionais. Os voos domésticos não têm grande
expressão em Portugal pelo facto de o território ser de pequena dimensão;
• Diminui o fator insularidade por causa dos voos entre o continente e as regiões autónomas;
• Vantagens: rápido e cómodo, seguro, elevada competitividade para médias e longas distâncias e adequado
para mercadorias leves e de elevado valor.
• Desvantagens: consumo elevado de combustíveis fósseis, forte impacto ambiental, elevados custos na
construção e manutenção (por exemplo aeroportos), consome muito espaço e tem tempos de embarque e
desembarque demorados.
Transporte multimodal:
• O transporte multimodal é uma solução para atenuar os problemas ambientais e encargos económicos por
parte do Estado, devido à utilização excessiva do transporte rodoviário.
• É um sistema combinado de vários modos de transporte.
• Vantagens: Diminui o trânsito rodoviário, reduz a poluição e o consumo de
energia além do tempo de deslocação (distância-tempo).
• Os portos portugueses têm grande potencial devido à localização geográfica do território e por alguns deles
serem de águas profundas (ex: Sines);
• Têm vindo a ser algo de investimento, aumentando a sua eficiência e assim ganhando protagonismo na rede
de portos internacional como o porto de Sines.
Porto de Sines:
• O mais recente Porto que recebe produtos petrolíferos, carboníferos e carga geral;
• É considerado um dos melhores por ser um Porto natural de águas profundas;
• Está prevista uma ligação ferroviária com Espanha para a sua importância ser mais valorizada
economicamente.
Porto de Leixões:
Porto de Setúbal:
• É utilizado principalmente para a exportação automóvel (navios Ro-Ro), por ser próximo da AutoEuropa;
• É uma alternativa ao Porto de Lisboa por este estar congestionado;
• Tem condições naturais e possibilidades de expansão.
• Servem essencialmente o tráfego Internacional de passageiros (Principalmente pelas companhias low cost) e
de cargas;
• Em questão de tráfego interno, tem pouca expressão tendo maior no tráfego entre o continente e as ilhas.
Eletricidade:
Gás natural:
• Chegava a Portugal por via marítima pelos portos de leixões e Sines para ser refinado nas refinarias de
Matosinhos e cenas respetivamente;
• Atualmente só chega ao Porto de Sines onde também é refinado devido ao encerramento da refinaria em
Matosinhos.
Redes de telecomunicações:
• Os cidadãos com necessidades especiais conseguem entrar mais facilmente no mercado de trabalho;
• Crescente adesão ao teletrabalho que reduz as deslocações pendulares pode permitir a mudança de residência
para as áreas rurais, revitalizando-as e povoando-as;
• Pode promover o processo de Rurbanização (Fase centrífuga).
Efeitos negativos:
As políticas de transporte
• As políticas de transportes permitem que a construção de infraestruturas seja mais barata e rápida;
• O transporte ferroviário em Portugal constitui um modo de transporte estruturante apesar de ser um modo
esquecido. No entanto, tem sido requerido em termos territoriais pelas políticas de transporte adotadas.
Plano estratégico de transportes (PET):
Razões:
1. Criação de uma rede transeuropeia. Rede que liga as redes dos diferentes modos de transporte, ligando assim
os principais centros urbanos.
2. Articulação. Articular as diferentes redes, de modo que todas funcionem de forma uniforme, por exemplo
aplicação da mesma bitola em todos os países pertencentes à União Europeia.
3. Melhoria das ligações. melhorar as ligações das regiões periféricas às regiões centrais.
4. Reduzir congestionamentos causados pelo transporte rodoviário. Investindo em alternativas como o
transporte marítimo, principalmente para cargas e ferroviário para passageiros.
5. Reduzir a poluição provocada pela circulação dos transportes.
Estratégias:
• Reequilíbrio dos diferentes modos de transporte. De modo que a circulação de passageiros e mercadorias não
esteja dependente de um só modo de transporte (como o rodoviário).
• Fomentar a intermodalidade. Rentabilização dos vários modos de transporte.
PCT (2014-2020)
Objetivos: