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Acesso Aberto e pesquisas fechadas. Quem se beneficia da Pesquisa


APC?
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September 15, 2022 14:00 , Leave a Comment , Ernesto Spinak
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Por Ernesto Spinak

A pesquisa Should open access lead to closed A A A


research? The trends towards paying to
perform research1 recentemente publicada em Facebook
Scientometrics levanta questões sobre algumas
consequências imprevistas da disseminação da
publicação científica em Acesso Aberto (AA) Últimos posts
que têm a ver com o crescimento dos gastos
totais e quem seriam os beneficiários
SciELO 25 Anos: Ciência Aberta com
econômicos dessa mudança de paradigma.
IDEIA – Impacto, Diversidade, Equidade,
Isso nos lembra o sociólogo Robert K. Merton,
Inclusão e Acessibilidade
um dos pais da cienciometria, que enunciou a
“lei das consequências imprevistas” que Imagem: Miguel A Amutio. Acesso Aberto e pesquisas fechadas.
significaria que há resultados que não são Quem se beneficia da APC?
imaginados ou previstos na intenção original do ator social.
Nota de falecimento: Francisco Alberto
de Moura Duarte, primeiro Presidente da
O estudo da Scientometrics1
foi realizado por pesquisadores de universidades da China, Bélgica e
ABEC Brasil
Noruega. As citações mencionadas nesta nota foram retiradas do artigo original.
O repositório de dados SciELO Data em
A América Latina é pioneira na adoção massiva da modalidade de publicação de periódicos online operação regular
em AA, iniciada com o lançamento do projeto SciELO em março de 1998 [7]. No entanto,
globalmente, o AA tem seu início formal com a declaração de dezembro de 2001 da Budapest Open A avaliação da pesquisa deve ir além de
Access Initiative (BOAI), quatro anos após o SciELO iniciar sua operação regular. comparar métricas de impacto

Ao longo da última década, muitos países, agências de fomento e instituições formularam políticas Últimos comentários
para promover o desenvolvimento do AA e, até o momento, mais de 150 organizações responderam
a esta iniciativa. Em 9 de maio de 2016, a Declaração Conjunta UNESCO/COAR sobre Acesso
Ernesto Spinak on Ética editorial e o
Aberto assinada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
problema do autoplágio
(UNESCO) e a Confederação de Repositórios de Acesso Aberto (COAR) declarou que “o acesso
aberto deve se tornar uma tendência global”. EDVALDO CARLOS DE LIMA on Ética
editorial e o problema do autoplágio
A partir de 2018, uma coalizão de financiadores de pesquisa europeus e nacionais (cOAlitionS)
SciELO on SciELO Citation Index no
anunciou o Plano S:
Web of Science

A partir de 2021, tidas as publicações acadêmicas sobre os resultados de pesquisa financiados Alan Ferreira dos Santos on SciELO
por subvenções públicas ou privadas concedidas por conselhos de pesquisa nacionais devem Citation Index no Web of Science
ser publicados em periódicos de acesso aberto, em plataformas de acesso aberto, ou estar
imediatamente disponíveis por meio de repositórios de acesso aberto. Lilian Nassi-Calò on Quanto custa um
artigo? Serviços de publicação
Um total de 113 instituições de pesquisa de 37 países dos cinco continentes assinaram uma acadêmica e seus valores de mercado
declaração anunciando seu apoio ao Plano S.
Tags
O modelo de negócios baseado em taxas de processamento de artigos (article processing charges,
APCs) está substituindo gradualmente o modelo baseado em assinatura por periódicos AA dourado,

https://blog.scielo.org/blog/2022/09/15/acesso-aberto-e-pesquisas-fechadas-quem-se-beneficia-da-apc/ 1/6
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onde todos os artigos estão disponíveis imediatamente, e periódicos híbridos AA, que publicam tanto Acesso Aberto
conteúdo AA quanto conteúdo apenas por assinatura. Os publishers estão lentamente transformando Agência de Fomento à
seus modelos de negócios de taxas de assinatura e mudando rapidamente para os pagamentos Pesquisa
Altmetria
Article
pelos autores. Um grande número de publishers opera um modelo híbrido de assinatura/AA que Processing Charge - APC
oferece a opção de pagar uma APC para que um determinado artigo seja aberto em um periódico Avaliação da
baseado em assinatura. Ciência
Avaliação por
pares
Avaliação por
O estudo que discutimos descobriu que em 2020, entre os 12.289 periódicos cobertos pelo InCites
Pares Aberta
(Clarivate), apenas 2.577 periódicos permanecem apenas por assinatura, enquanto 9.712 periódicos
são dourados ou híbridos.
Bibliometria
Cidade de São
Paulo
Ciência Aberta
A APC é claramente mais aplicada por publishers comerciais do que por publishers não comerciais; Comunicação
o número de artigos publicados nos periódicos incluídos no DOAJ (Directory of Open Access Científica
Creative
Journals) dobrou entre 2016 e 2020, enquanto a receita total da APC triplicou, indicando que existe Commons
Dados Abertos
um mercado de pesquisadores e instituições dispostos a pagar preços mais altos para ser Disseminação da
publicados. Os nove maiores publishers do DOAJ representaram uma receita total potencial de APC Informação
Divulgação
de mais de US$ 1 bilhão em 2020. Os dados mostram que sete destes maiores publishers na
Científica
Eventos
Fator
publicação AA dourada também dominam na publicação baseada em assinatura ou híbrida (entre as
quais destacam-se, Elsevier, IEEE, Oxford University Press, Springer Nature, Sage, Taylor & Francis
de Impacto
Infraestrutura
e Wiley; alguns destes pertencem a um mesmo grupo proprietário).
Internacionalização
Intraestrutura
Livros eletrônicos
O futuro
da avaliação por pares
ORCID
Organismo
Internacional
Política de
Apoio à Comunicação
Política de Apoio à
Pesquisa
Políticas
Públicas
Preprint
Preservação digital
Profissionalização
Editorial
Programa
SciELO
Rede SciELO
Redes Sociais
Reprodutibilidade
SciELO
15 Anos
SciELO 20
Anos
SciELO 25 Anos
SciELO
Livros 10 Anos
SciELO Uruguai
SciELO
Sustentabilidade
África do Sul

Imagem: ZHANG, L., WEI, Y., and SIVERTSEN, G.. Via Dourada
Via Verde
Atualmente, existem pelo menos 1.720 periódicos latino-americanos indexados entre SciELO e Ética na
Áudio

Redalyc, reunidos na base de dados OLIVA. Destes, apenas 182 (10,5%) cobram APC, sendo a Comunicação
maioria (60%) do Brasil. De qualquer forma, os valores de APC são muito inferiores aos cobrados Científica
pelos publishers comerciais. As questões que nortearam a pesquisa se concentraram em três
Arquivo
aspectos principais sobre seis países com diferentes políticas de AA.

1. O grau, os tipos de publicação AA e as tendências que se manifestam. Select Month


2. Os gastos totais de APC.
3. Potencial de receita de APC entre os principais publishers e periódicos.

Para o estudo, foi selecionado um grupo de seis países com diferentes ações e políticas de AA. A
China e os EUA foram escolhidos como os maiores contribuintes de artigos para a Web of Science
(WoS) e porque diferem no grau e nos tipos de AA. O Reino Unido, França, Holanda e Noruega são
países de tamanhos variados que aderiram à Coalisão S e, assim, estimularam tanto o AA híbrido
quanto o dourado.

Os doze principais publishers cobrem cerca de 70% de toda a produção científica de cada um dos
países indexados na WoS (Clarivate). Cerca de um terço dos artigos AA dourado de cada país são
publicados nos quarenta principais periódicos, com uma proporção menor de periódicos híbridos
devido ao menor tamanho médio destes periódicos.

Para o estudo em análise, os artigos foram atribuídos aos países dos endereços de correspondência
dos autores e os preços de APC dos periódicos foram obtidos de uma combinação de fontes,
incluindo a base de dados DOAJ, páginas web de publishers e sites de periódicos.

Resultados, discussões e conclusões

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Tendências no grau e tipo de publicação em acesso aberto entre os seis países

Em geral, o Reino Unido tem o mais alto grau de publicação de acesso aberto, enquanto a
China tem o mais baixo.
Observou-se que os países diferem não apenas no grau de publicação em AA, mas também no
tipo de AA escolhido.
Entre os países europeus, o Reino Unido e França têm a maior proporção de trabalhos de
pesquisa em AA verde, enquanto Holanda e Noruega têm mais artigos de pesquisa AA dourado
e híbridos do que de outros tipos.

É relativamente fácil estimar as receitas e despesas globais da APC, com base na informação do
InCites e na tabela de preços obtida do DOAJ. Com foco no ano de 2020, de um total de 12.289
periódicos no InCites, 2.577 periódicos são apenas por assinatura, enquanto 9.712 periódicos são
AA dourado ou híbrido. Dentro deste último grupo, 7.717 periódicos conseguiram igualar com
sucesso a lista de preços da APC. Destes, 1.615 são revistas douradas e 6.124 são revistas
híbridas. Ao fazer coincidir os artigos de AA em 2020 nestes periódicos com a tabela de preços,
verificou-se que o total de gastos estimados em APC nestes periódicos foram:

067 milhões de dólares americanos nos periódicos AA dourado


421 milhões de dólares americanos em periódicos híbridos

Tendências nos pagamentos da APC para grandes publishers e periódicos

O estudo em Scientometrics faz duas descobertas principais. Em primeiro lugar, ao comparar seis
países, são encontradas variações nas tendências de como eles avançam em direção à publicação
AA. As diferenças estão relacionadas ao grau de publicação de AA versus a publicação tradicional, à
velocidade de mudança e aos tipos de publicação AA.

Em segundo lugar, observam-se rápidos aumentos nos gastos da APC em todos os países. Estes
aumentos são considerados representativos das mudanças globais no mercado editorial científico e
as implicações serão analisadas na parte final da discussão.

A influência do Plano S e seus princípios nos quatro países europeus, na fase inicial, estimulou todos
os tipos de AA, inclusive a alternativa híbrida. Os resultados mostram que, em geral, o grau de AA
nos países europeus é maior do que na China e nos EUA, onde o Reino Unido tem a maior
participação.

Em resumo, as fortes tendências observadas no estudo para o pagamento de AA e APC entre os


quatro países europeus, mesmo a pequena diferença observada para a França, podem ser
explicadas no contexto das políticas. Governos e organizações de fomento à pesquisa têm
impulsionado as tendências de aumento de gastos da APC à medida que a indústria define os
preços.

Com a China é diferente. As políticas de pesquisa e os critérios de avaliação estão em mudança


geral neste país e as políticas de AA não podem ser separadas de outras políticas. Nas últimas duas
décadas, as políticas de avaliação e financiamento de pesquisa na China tiveram um forte foco em
indicadores quantitativos com incentivos para publicar em periódicos cobertos pela WoS.

No entanto, o estudo também observa uma semelhança: os seis países, que respondem por mais da
metade da produção científica global, são afetados pelas mesmas tendências de aumento rápido dos
gastos com APCs. Eles estão aumentando com a transição para AA, mas também porque a APC
parece encorajar maiores volumes de artigos.

Os publishers são cada vez mais escravos do volume. Quanto mais publicarem, acreditam, mais
forte será sua presença no mercado da ciência. A encarnação mais perigosa desta tendência é o
mega-journal, um lugar onde centenas, talvez milhares, de trabalhos de pesquisa podem ser
publicados a cada mês. Ao fazer isso, eles capturam participação de mercado e, assim, aumentam
suas oportunidades de monetização e controle da ciência.

Com os gastos globais com a APC provavelmente ultrapassando US$ 2 bilhões por ano, deveria ser
hora de discutir se as metas originais da AA são apoiadas pelo pagamento da publicação como um
modelo de negócios.

Um argumento a favor do acesso aberto tem sido que a maior disponibilidade de resultados de
pesquisa leva a um avanço mais rápido da ciência, do conhecimento e do comércio. Outro
argumento é que, como a pesquisa científica é predominantemente financiada publicamente, as
realizações devem ser consideradas um bem público, que deve ser disponibilizado gratuitamente ao

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público. Um terceiro argumento é que o AA reduzirá os custos gerais do processo de publicação e
divulgação científica em comparação com o modelo de assinatura.

De fato, o AA tornou a literatura científica mais acessível, no entanto, a informação atual é que as
taxas de publicação do AA impedem os pesquisadores do sul global de publicar suas pesquisas. Em
todas as partes do mundo, pode-se dizer que a APC restringe a atividade de pesquisa a atividades
institucionalizadas e/ou financiadas. Mesmo dentro das instituições, as APCs não foram bem
recebidas pelos autores, bibliotecas, universidades e suas instituições patrocinadoras, e os autores
também podem ter problemas para pagar, mesmo em países mais ricos.

Como a APC coloca o pagamento do mesmo lado da pressão para publicar, também pode ser
questionado se reduz os custos gerais de publicação científica. Não se pode julgar se o aumento dos
gastos com APC cria margens de lucro mais altas do que o modelo de assinatura, ou se o modelo
APC ainda é uma compensação razoável para sair do modelo de assinatura. Mas pode-se intuir que
publishers multinacionais que costumavam coletar receita de assinaturas dominaram os periódicos
do DOAJ, entre os quais 65% dos artigos foram pagos em 2020. O estudo constata que a maioria
dos periódicos baseados em assinaturas dos mesmos publishers rapidamente se converteram em
híbridos.

A questão se a APC é a melhor forma de promover o acesso aberto precisa ser investigada e
debatida. Neste sentido, é necessário notar o fortalecimento do movimento a favor do acesso aberto
diamante que não envolve cobrança dos autores, cujo desenvolvimento é formulado no Plano de
Ação para a Via Diamante de Acesso Aberto liderado pela Science Europe, cOAlition S, OPERAS e
a Agência Nacional de Pesquisa da França (ANR).

Notas

1. ZHANG, L., et al. Should open access lead to closed research? The trends towards paying to
perform research. Scientometrics [online]. 2022 [viewed 15 September 2022].
https://doi.org/10.1007/s11192-022-04407-5. Available from:
https://link.springer.com/article/10.1007/s11192-022-04407-5

2. UNESCO/COAR joint statement on Open Access [online]. euroCRIS. 2016 [viewed 15 September
2022]. Available from: https://www.eurocris.org/news/unescocoar-joint-statement-open-access

Referências

ANCION, Z., et al. Action Plan for Diamond Open Access. Zenodo [online]. 2022 [viewed 15
September 2022]. https://doi.org/10.5281/zenodo.6282403. Available from:
https://zenodo.org/record/6282403

PACKER, A.L. The Pasts, Presents, and Futures of SciELO. In: EVE, M. P, GRAY, J. (eds.).
Reassembling Scholarly Communications: Histories, Infrastructures, and Global Politics of Open
Access. Cambridge: The MIT Press, 2020. https://doi.org/10.7551/mitpress/11885.003.0030

UNESCO/COAR joint statement on Open Access [online]. euroCRIS. 2016 [viewed 15 September
2022]. Available from: https://www.eurocris.org/news/unescocoar-joint-statement-open-access

ZHANG, L., et al. Should open access lead to closed research? The trends towards paying to perform
research. Scientometrics [online]. 2022 [viewed 15 September 2022]. https://doi.org/10.1007/s11192-
022-04407-5. Available from: https://link.springer.com/article/10.1007/s11192-022-04407-5

Links externos

Budapest Open Access Initiative (BOAI): http://www.budapestopenaccessinitiative.org/read

OLIVA: Observatorio Latinoamericano de Indicadores de Evaluación de la Producción Publicada e


Indexada: https://cecic.fcp.uncuyo.edu.ar/oliva/

Plan S Principles: https://www.coalition-s.org/plan_s_principles/

Sobre Ernesto Spinak

Colaborador do SciELO, engenheiro de Sistemas e licenciado em Biblioteconomia, com diploma de


Estudos Avançados pela Universitat Oberta de Catalunya e Mestre em “Sociedad de la Información”
https://blog.scielo.org/blog/2022/09/15/acesso-aberto-e-pesquisas-fechadas-quem-se-beneficia-da-apc/ 4/6
20/10/2022 13:59 Acesso Aberto e pesquisas fechadas. Quem se beneficia da APC? | SciELO em Perspectiva
pela Universidad Oberta de Catalunya, Barcelona – Espanha. Atualmente
tem uma empresa de consultoria que atende a 14 instituições do governo
e universidades do Uruguai com projetos de informação.

Traduzido do original em espanhol por Lilian Nassi-Calò.

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Como citar este post [ISO 690/2010]:


SPINAK, E. Acesso Aberto e pesquisas fechadas. Quem se beneficia da APC? [online]. SciELO em
Perspectiva, 2022 [viewed 20 October 2022]. Available from:
https://blog.scielo.org/blog/2022/09/15/acesso-aberto-e-pesquisas-fechadas-quem-se-beneficia-da-
apc/

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Disseminação da Informação, Política de Apoio à Comunicação, Política de Apoio à Pesquisa, Políticas
Públicas

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