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Guia completo

sobre e-commerce
Tudo que você precisa
saber para ter um
e-commerce de sucesso!
Sumário
Sobre o Ideia no Ar.....................................................................3
Sobre a Vindi................................................................................4
Introdução ....................................................................................5
O que é e-commerce? ...............................................................7
Como funciona um e-commerce...........................................9
Dados do mercado de e-commerce.....................................13
Vantagens e desvantagens do e-commerce.....................16
Melhor forma de empreender no e-commerce................21
Tipos de e-commerce...............................................................29
Exemplos de e-commerce.......................................................33
Passo a passo para ter um e-commerce de sucesso.....40
Gateway de pagamento no e-commerce .........................84
Split de pagamento para marketplaces............................93
Conclusão...................................................................................100
Crie o seu marketplace de sucesso....................................101
Insights.........................................................................................102
Sobre o Ideia no Ar
O Ideia no Ar ajuda empreendedores e empresas a criar a sua própria
plataforma de marketplace de forma simples e rápida, sem depender de
programadores. Nós lançamos mais de 500 negócios desde 2013, ajudamos
empreendedores(as) e empresas a colocarem um marketplace de nicho para
rodar em pouco tempo.

Acreditamos que a economia compartilhada e novos modelos de negócios


escaláveis e exponenciais, como o marketplace, são o futuro do e-commerce.
Por isso, auxiliamos empreendedores a facilitar e intermediar a conexão
entre oferta e demanda na internet, para aumentar seu impacto e
faturamento do negócio.

Saiba mais em: www.ideianoar.com.br

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Sobre a Vindi
A Vindi é um ecossistema completo para gerenciar e receber pagamentos
que tem a missão de digitalizar o PIB do Brasil. Com foco na intermediação
de pagamentos e na economia de recorrência, a Vindi descomplica o
universo de pagamentos por meio da tecnologia para digitalizar, rentabilizar
e escalar negócios de diferentes portes e segmentos.

Disponibiliza soluções como gateway de pagamento, recuperação de


inadimplência, maquininhas, gestão de clientes, sistema antifraude e mais.

Use tecnologia para vender nos modelos online, presencial e recorrente com
agilidade e segurança.

Saiba mais em: www.vindi.com.br

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Introdução
Cansado(a) de ser apenas um executor de tarefas e não ter nenhum prazer
com o seu trabalho? Temos uma proposta que pode transformar a sua
rotina.

Não estamos falando de dinheiro infinito para sair viajando pelo mundo
todo, mas nada impede que o destino final dessa jornada seja uma viagem
pelo país dos seus sonhos.

O que você acha de parar de ser um profissional convencional e ser um


inovador, criando soluções para resolver uma dor do mercado?

Muito melhor, não é mesmo? Então, vamos te apresentar o mundo do


e-commerce!

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Neste e-book, você vai encontrar tudo que você precisa saber sobre e-
commerce para poder criar o seu próprio negócio online. Você vai
descobrir como funciona um e-commerce, dados do mercado e porque
começar seu empreendimento hoje mesmo.

Boa leitura! 🤓

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O que é e-commerce?
Uma boa técnica para entender o significado de uma palavra é separá-la em
partes. Nesse caso, ficaria “e-” e “commerce”. O primeiro termo, “e-”, remete a
algo eletrônico, enquanto o segundo termo, “ commerce”, em bom português
ficaria: comércio.

Ou seja, e-commerce significa comércio eletrônico. Na prática, é


qualquer venda de produto ou serviço que ocorra via algum dispositivo
eletrônico (celular, computador, tablet, notebook), sem precisar ter uma
interação física entre compradores e vendedores.

Seria então uma loja virtual um e-commerce?


Sim! Mas não existe só esse tipo de comércio eletrônico!

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Há diferentes formas de vender online, como as redes sociais, marketplaces,
aplicativos de comunicação (WhatsApp), dropshipping, entre outros. Mais
adiante, vamos falar dos principais tipos de e-commerce, para você conseguir
decidir qual é o melhor para investir os seus recursos.

Mas, quando esse modelo de negócio nasceu? Os primeiros e-commerces


do mundo nasceram nos Estados Unidos no fim da década de 1980 e se
consolidaram nos anos 90. Foi nesse período que a Amazon (1994) e o eBay
(1995) se lançaram no mercado.

Aqui no Brasil, o primeiro e-commerce foi a Magazine Luiza (1997), e desde


então milhares de e-commerces foram abertos. Hoje, o crescimento é
expressivo: segundo o relatório WebShoppers 45º, 2021 apresentou um
aumento de 27% no setor!

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Como funciona um e-commerce
Um e-commerce pode ter uma infraestrutura bem complexa, com estoque,
logística, atendimento, comercial/vendas e marketing. Mas também pode ser
algo bem mais simples com apenas uma pessoa vendendo produtos/serviços
em suas redes sociais.

Para ficar bem claro, trouxemos um exemplo: a empresa Moda XX, de


roupas para mulheres, coloca os seus produtos para vender via redes sociais,
também via site próprio (loja virtual) e em um marketplace (Shopee). Vamos
supor que uma pessoa é impactada por um anúncio da empresa Moda XX,
enquanto estava mexendo nas redes sociais.

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Aí, ela clica no botão e acaba sendo redirecionada para a loja virtual dessa
empresa. A pessoa decide comprar um vestido longo preto, tamanho M. Ela
coloca no carrinho, escolhe a opção de pagamento como PIX, faz a
transferência e, pronto, compra efetuada!

Depois disso, a empresa Moda XX, recebe no sistema dela a compra e os


detalhes. Agora, ela faz a separação do item do pedido (vestido preto,
tamanho M) e embala para poder despachar para o setor logístico, que vai
levar o produto até o cliente. Durante todo esse período, uma boa prática é ir
mandando atualizações do pedido via e-mail ou WhatsApp, para que a
cliente se sinta segura sobre a compra.

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Ao chegar na casa da cliente, a empresa Moda XX manda um e-mail
perguntando o que a cliente achou da experiência com a marca. Pronto, daí
em diante, é monitorar essa relação e nutrir com conteúdos relevantes,
para que renda outras vendas.

No exemplo, falamos de loja virtual e Pix, mas a venda poderia muito bem
ter sido feita via redes sociais, aplicativos de mensagens (WhatsApp) ou um
marketplace. Não iria mudar muita coisa, o exemplo traz muito bem a base
de qualquer transação via e-commerce.

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Assim sendo, a dinâmica é a seguinte: a empresa faz ações de marketing
para despertar o interesse do público consumidor, que, por sua vez, entra no
canal de vendas da marca e, quando encontra algo interessante, coloca os
dados pessoais e realiza a compra.

Dica: aprenda estratégias de marketing para


impulsionar o seu negócio digital, neste kit exclusivo!

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Dados do mercado de e-commerce
Já adiantamos por aqui, quando estávamos falando sobre o que é e-
commerce, que o crescimento do e-commerce brasileiro em 2021 foi de
27%. Mas o que isso significa em número absoluto? O mercado teve um
faturamento de R$ 182,7 bilhões em vendas. Incrível, não é mesmo?

Além disso, ainda segundo o relatório Webshoppers 45, tivemos um


aumento na quantidade de consumidores no e-commerce no ano
passado e chegamos a um total de 87,7 milhões de consumidores online.

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Também foi possível notar que tanto os novos consumidores, quanto os
consumidores recorrentes tiveram um ticket médio maior do que em 2020.
No caso dos novos consumidores, tivemos um crescimento de 9%, indo de
R$ 415,00 para R$ 454,00. Já os consumidores recorrentes tiveram um
aumento de 4% no ticket médio, indo de R$ 425,00 para R$ 441,00.

Isso mostra uma mudança de comportamento dos consumidores


brasileiros, que mesmo em suas primeiras compras, são capazes de confiar
nas marcas e realizarem compras de itens mais caros.

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Mas, a expansão do mercado não acabou em 2021, há dados que mostram o
ano de 2022 como um momento de fortalecimento do e-commerce e o
amadurecimento desse modelo de negócio.

Segundo a ABComm - Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a


expectativa para 2022 é que as vendas online cresçam 12% e a projeção
de faturamento é de R$ 169,5 bilhões. Além disso, a estimativa da
ABComm é que o ticket médio tenha um crescimento de R$ 450,00 para R$
460,00 neste ano.

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Vantagens e
desvantagens do
e-commerce
Tudo na vida tem prós e contras e isso
vale para todos os modelos de negócio.
Chegou a hora de falarmos sobre as
vantagens e as desvantagens do
e-commerce, para você entender bem onde
você estará entrando, caso deseje investir
em um empreendimento online. Veja agora
as principais vantagens e desvantagens!

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Vantagens do e-commerce
É muito mais acessível abrir um e-commerce do que ter uma loja física.
Isso porque para ter um e-commerce nem é preciso investir muito dinheiro,
já que não é necessário ter um estoque, produto próprio, time e até um
espaço com muitos equipamentos para poder operar.

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Uma outra vantagem do e-commerce é que esse modelo de negócio está
crescendo muito no Brasil. Cada vez temos mais pessoas comprando online
e isso para você, empreendedor(a), significa mais oportunidades de vender.

Além disso, por conta das características do meio online, empresas podem
investir em nichos de mercado específicos, para conseguirem focar os
recursos em um público com interesses parecidos. Assim, é possível otimizar
os recursos e criar ao mesmo tempo uma base de clientes mais fiel ao seu
negócio.

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Desvantagens do e-commerce

Uma desvantagem do e-commerce é a falta de alcance de grupos


específicos de consumidores, como os idosos ou pessoas com menor
acesso à internet, que não são contemplados com esse tipo de negócio.

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Além disso, podemos citar como outra desvantagem o fato das pessoas não
conseguirem experimentar os produtos, o que prejudica a experiência
do(a) cliente com a marca. Há alguns recursos tecnológicos, como realidade
virtual e realidade aumentada, que ajudam a aproximar a empresa com o
cliente, fazendo com que o(a) consumidor(a) sinta maior segurança na hora
de comprar online.

Se deseja vender online, precisa estar ciente também que, por ser um
segmento em expansão, ao ter um e-commerce você irá enfrentar uma
concorrência altíssima. Mas, se você escolher um nicho específico e focar
nele, conseguirá se diferenciar no mercado e diminuirá demais a
concorrência.

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Qual é a melhor forma de
empreender no e-commerce?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, criar uma loja virtual não é a única
forma de empreender no e-commerce. Conheça os principais modelos de negócio
online:

Loja virtual
É o modelo de e-commerce “tradicional”. Nesse tipo de negócio, uma empresa
vende seus produtos e/ou serviços dentro do seu espaço virtual (site) para
um consumidor final (B2C) ou para outra empresa (B2B).

Há no mercado empresas que oferecem planos mensais bem acessíveis para


montar uma loja virtual. Pagando R$ 35/40 por mês, você consegue criar a sua loja
virtual, o que faz do investimento inicial desse tipo de negócio ser muito mais
baixo do que de um marketplace próprio ou de uma franquia física.
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Além disso, o investimento médio recorrente é baixo quando comparado
a uma loja física, porque só há dois tipos de gastos que são a manutenção da
operação (internet, energia) e a mensalidade da plataforma, não tendo
custos com colaboradores.

Porém, há duas grandes desvantagens desse tipo de negócio: o potencial


de lucratividade é baixo, porque não é escalável, e também o tempo para dar
retorno financeiro é longo. Então, se desejar investir na criação de uma loja
virtual, precisará ter paciência e resiliência porque levará tempo para
conseguir faturar com o seu negócio.

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Dropshipping
Vamos primeiro entender o que significa o termo dropshipping. Na prática, é
um modelo de negócio em que o(a) empreendedor(a) fica responsável por
fazer a ponte entre fornecedor (produto) e o(a) consumidor(a) final.

23
Para começar no dropshipping não é necessário ter um produto próprio e
nem estoque, pois ambos são terceirizados. Os itens (produtos) são
solicitados aos fornecedores à medida que os clientes fazem pedidos.

Mas, é preciso conhecimento e tempo, para poder escolher produtos que


tenham uma boa demanda no mercado. Se deseja começar um negócio
digital sem precisar fazer um investimento inicial, a melhor opção é o
dropshipping.

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Vender em marketplaces
Se você, empreendedor(a), está iniciando no digital, esse é um bom modelo
de negócio. Isso porque ao vender em marketplaces já existentes e
consolidados no mercado, você consegue aproveitar a credibilidade e a
infraestrutura das marcas, para conseguir transmitir maior segurança ao
público e, como consequência, conseguir realizar as primeiras vendas de
forma mais rápida.

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Americanas, Submarino, Amazon, Shopee, Mercado Livre, AliExpress,
Elo7, Casas Bahia são algumas opções de marketplaces que você pode
colocar os seus produtos para vender. Para saber qual é a melhor opção para
o seu produto, faça uma pesquisa sobre concorrentes e veja quais categorias
recebem mais destaque e, consequentemente, são mais fortes em cada um
dos principais marketplaces do mercado.

Empresas que são grandes varejistas do mercado disponibilizam seu espaço


virtual para que outras empresas coloquem os seus produtos, sem precisar
pagar nada por isso. Mas, cobram uma comissão por transação (venda)
realizada no marketplace. Esse tipo de cobrança não existe na loja virtual,
pois o espaço é seu. Uma boa analogia é que a loja virtual seria como uma
casa própria, enquanto vender em marketplaces de terceiros seria como se
morasse de aluguel.

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Criar seu próprio marketplace
Se você já tem experiência vendendo online, recomendamos que crie o
seu próprio marketplace. Apesar de ser necessário fazer um investimento
inicial maior do que em uma loja virtual, ainda é menor do que uma loja
física.

Ao criar o seu próprio shopping virtual, você não precisará se preocupar


com logística, estoque, produtos, colaboradores, pois isso tudo é
responsabilidade do(a) lojista. Como dono(a) de marketplace, sua
responsabilidade é atrair vendedores e compradores para dentro da sua
plataforma, pois é necessário pessoas para poder fazer o negócio andar.

27
As principais vantagens de criar um marketplace são: investimento
médio recorrente baixo se você comprar o código fonte, pois passará a não
ter custos de manutenção, apenas fará o investimento inicial. Além disso,
terá em mãos um negócio com alto potencial de lucratividade, pois é
escalável, ou seja, é possível aumentar o faturamento sem aumentar os
custos na mesma proporção.

Quer abrir o seu próprio marketplace? Temos o que você precisa para
lançar o seu shopping virtual de forma rápida, prática e simples. Marque já
uma reunião de consultoria gratuita!

Dica: quer saber como criar seu próprio


marketplace de sucesso? Acesse já o checklist gratuito!

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Tipos de e-commerce
Acabamos de ver que há diferentes formas de empreender online e dentro
desses empreendimentos podemos ter perfis de cliente diferentes. E é sobre
isso que vamos falar agora: a classificação dos e-commerces tendo como
critério o tipo de público de cada um deles.

B2C
O termo significa Business to Consumer, ou seja, empresa para consumidor.
Ele é o modelo mais tradicional de e-commerce em que empresas
vendem seus produtos e/ou serviços para os consumidores finais. Hoje,
esse mercado tem um faturamento de mais de R$ 94 bilhões entre e-
commerces e marketplaces.

29
B2B
É a sigla para Business to Business, em bom português, empresa para
empresa. Nesse modelo, uma empresa vende para outra empresa e é
bem lucrativo, porque o B2B alimenta toda a cadeia de recursos dos
demais modelos de e-commerce. Além disso, esse modelo costuma ter os
tickets médios mais altos, porém, a negociação costuma demorar mais, por
se tratar de transações com valores bem mais altos que um B2C.

30
C2C
Essa é a sigla para Consumer to Consumer, ou seja, consumidor para
consumidor. É quando acontece uma venda direta entre dois
consumidores finais. O C2C tem como vantagem um enorme público
comprador e vendedor, mas é necessário fazer uma segmentação, caso
queira investir nesse tipo, para evitar a concorrência direta com grandes
empresas varejistas.

Um grande desafio desse modelo é faturar a partir dos clientes afiliados à


plataforma. Para combater isso, a maioria dos negócios C2C cobram taxas
mais acessíveis ou oferecem planos gratuitos. Assim, conseguem reter os
clientes dentro da operação.

31
B2B2C
É a sigla de Business to Business to Consumer, ou seja, empresa para
empresa para consumidor. Pode ser um pouco confuso, mas nada mais é do
que um modelo misto de negócio em que o fabricante faz negócios
diretamente com o consumidor final e conta com o apoio de um
distribuidor ou de um varejista.

A principal característica desse modelo de negócio é que o produto só sai do


estoque do fornecedor quando o(a) lojista fecha uma venda. Se você pensou
em dropshipping, após ler sobre B2B2C, está de parabéns pela
associação.

32
Exemplos de e-commerce
Está na hora de conhecer melhor os principais e-commerces do Brasil. Eles
vão servir de inspiração para você criar um e-commerce de sucesso.

33
Amazon
A Amazon foi criada em 1994 nos Estados Unidos e somente chegou ao Brasil
em 2012. Hoje, ela é considerada uma das maiores empresas de tecnologia
do mundo e tem como foco e-commerce, computação em nuvem e
inteligência artificial. Além disso, ela opera tanto no modelo de marketplace,
como no modelo de loja virtual.

Segundo o Relatório de Setores de E-commerce de maio, a Amazon Brasil


aparece como o terceiro maior e-commerce do Brasil, ficando atrás
apenas do Mercado Livre e da Shopee. Um outro dado bem interessante é
que, em 2021, a Amazon gerou 17 bilhões de dólares em receita, um
aumento de 40% comparado a 2020.

34
Mercado Livre
Em 1999, na Argentina, nasceu o Mercado Livre, que já se expandiu no
mesmo ano para o Brasil. Ele é uma empresa de tecnologia que tem como
foco oferecer soluções de e-commerce para que pessoas e empresas possam
comprar, vender, pagar, anunciar e enviar os produtos de forma simples pela
internet.

O Mercado Livre é hoje o principal e-commerce do Brasil, segundo o


Relatório de Setores de e-commerce de maio. Além disso, de acordo com
dados do próprio Mercado Livre, 56% da receita líquida total da operação
vem do Brasil e a empresa alcançou 768,7 milhões de dólares no primeiro
trimestre de 2021 no país.

35
Shopee
Fundada em 2015 na Singapura, a Shopee é a plataforma de e-commerce
mais recente da nossa lista e já figura entre os maiores comércios
eletrônicos do Brasil. Uma das estratégias para alcançar tão rapidamente o
topo no mercado brasileiro foi oferecer um catálogo com uma variedade de
produtos com preços baixos e cupons de frete grátis/descontos para
comprar na plataforma.

No Relatório Setores do E-commerce no Brasil de maio, podemos ver que a


Shopee é o segundo maior e-commerce no Brasil, ficando atrás apenas
do Mercado Livre. Além disso, segundo informações da Folha de São Paulo,
a Shopee chegou à marca de dois milhões de lojistas parceiros, número bem
maior que o da Magazine Luiza (160 mil lojistas), Americanas (122 mil) e Via
(130 mil).

36
Magalu
A Magazine Luiza foi fundada em 1957 como uma pequena loja física de
presentes em São Paulo. Muito tempo depois, no ano de 2000, foi lançado o
site do e-commerce. Em 2018, a empresa passou a ser chamada também de
Magalu e de 2019 para cá vem adquirindo grandes empresas do mercado
digital, entre elas: Netshoes, Estante Virtual e Kabum. Além disso, no ano
passado (2021) inaugurou as suas primeiras lojas físicas no Rio de Janeiro.

Segundo o Relatório Setores do E-commerce no Brasil de maio, a Magalu se


encontra na quinta posição dos maiores e-commerces do Brasil, ficando
atrás do Mercado Livre, Shopee, Amazon Brasil e Americanas.

37
Americanas
Essa é a empresa mais antiga da nossa lista, a Americanas foi fundada em
1929, por quatro estadunidenses e um austríaco e é uma das principais
redes varejistas do Brasil, possui mais de 1.300 estabelecimentos.

Assim como a Magalu, o e-commerce foi lançado em 2000 e tinha em seu


catálogo de produtos vendidos nas lojas físicas e algumas linhas de maior
valor agregado. Hoje, é Americanas SA, uma holding que inclui as seguintes
empresas: Americanas.com, Shoptime, Submarino, Sou Barato e lojas
americanas.

A Americanas, segundo o Relatório de Setores de E-commerce do Brasil de


maio, é o quarto maior e-commerce do Brasil, ficando atrás do Mercado
Livre, da Shopee e da Amazon Brasil.

38
Netshoes

A Netshoes foi fundada em 2000 e é uma empresa de e-commerce


brasileira que atua no segmento de artigos esportivos. Em 2019, a
Centauro e a Magazine Luiza disputaram entre si para ver quem conseguia
comprar a Netshoes. A grande vencedora foi a Magazine Luiza que comprou
por US$ 115 milhões.

De acordo com o Relatório de Setores de E-commerce do Brasil de maio, a


Netshoes está em 9º lugar no ranking dos maiores e-commerces do
Brasil.

39
Passo a passo para ter um
e-commerce de sucesso!
Agora que você já entendeu como funciona o e-commerce e quais são os
tipos existentes, vamos te mostrar o passo a passo para criar seu próprio e-
commerce de sucesso. Confira:

40
Pesquise o mercado e a concorrência
Pesquisar o mercado pode te ajudar a entender pontos fortes, fracos e
oportunidades que você pode aproveitar. Analisar o próprio negócio e
também a concorrência (e seus pontos fortes e fracos) vai permitir que
você identifique a sua posição no mercado e seus diferenciais, e refine a
sua estratégia de marketing.

Uma análise de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças


(SWOT, em inglês) permitirá que você determine onde sua empresa se
encaixa no mercado e seu ponto de venda exclusivo. Use isso para identificar
onde você pode ir bem e onde você precisa ter atenção.

41
Defina seu nicho de atuação

Identificar e compreender seus clientes é uma parte essencial de seu plano


de marketing. Nem todo mundo é seu comprador potencial, por isso é
importante ter um entendimento claro do seu mercado-alvo desde o início.

Para escolher o melhor nicho de atuação uma dica é: opte por um ramo que
você já tenha algum conhecimento ou afinidade. Mas, não basta apenas
gostar do que faz. Mais importante do que isso é analisar as possibilidades
do mercado.

Então, pesquise dados como o potencial de crescimento do nicho de


mercado, o faturamento do setor nos últimos meses e se possível converse
com empreendedores da área. Tudo isso irá ajudar a entender se o nicho
escolhido realmente vale a pena.
42
Entenda sua persona

Um comprador ou cliente persona é essencialmente um perfil fictício de


cliente, que representa um segmento importante. Personas de clientes são
ferramentas usadas para entender melhor seu público-alvo, ajustar
campanhas de marketing e aumentar a personalização do comércio
eletrônico.

Pense em suas buyer personas como documentos vivos que respiram: à


medida que sua empresa muda, também deve mudar a maneira como você
aborda certos clientes. Ao criar esses perfis de cliente, certifique-se de dar a
eles nomes significativos para que você possa diferenciá-los.

Importante: personas de clientes de comércio eletrônico não devem ser


construídas apenas em torno de intuições. Assim como outros aspectos de
uma estratégia de marketing eficaz, devem ser baseados em dados —
quantitativos e qualitativos.
43
Defina as estratégias de marketing

Considere quais atividades de marketing, processos ou como a precificação


te ajudará a alcançar o resultado esperado. Experimente e escolha atividades
de marketing adequadas ao seu negócio e aos seus clientes. Por exemplo, se
você deseja atingir jovens adultos, a publicidade em jornais diários pode não
ser tão eficaz quanto uma campanha no Instagram.

Escolher várias atividades que se complementam é uma boa maneira de


transmitir sua mensagem. Se você está tentando estabelecer um novo
produto no mercado, pode optar por configurar canais de mídia social e
apresentar uma estratégia de preços de baixo custo para compradores de
primeira viagem. Quando usadas em conjunto, essas estratégias se
complementam e ajudam você a alcançar um mercado mais amplo.

44
Criar um planejamento de marketing para e-commerce forte leva tempo, e
você pode não acertar na primeira tentativa. A melhor maneira de começar é
escolher uma estratégia e testá-la para ver se funciona bem para você. Se
esse plano não for bem-sucedido, você passa para o próximo item da lista e
assim por diante, até encontrar um que funcione para o seu negócio. Por
isso, tenha paciência e não desanime em um eventual primeiro fracasso.

Dica: acesse já o kit completo de


planejamento de marketing para marketplace!

45
Inbound Marketing
Nos últimos anos, muito se fala sobre o Inbound Marketing. Isso nada mais é
que um conjunto de estratégias que consiste em atrair público para as suas
ofertas, a partir de esforços de iscas de conteúdo atrativos para o perfil
de seus clientes.

Esse processo de atração considera o que o seu potencial cliente enxerga


como valioso: não mensagens “marketeiras” tradicionais, como anúncios
promocionais e destaques de ofertas. Em vez disso, o que costuma funcionar
são conteúdos informativos, que respondam às necessidades de clientes
potenciais.

46
Um exemplo de campanha de estratégia de Inbound Marketing: imagine uma
empresa que fabrica máquinas de fazer gelo. Usando marketing de
conteúdo, essa companhia pode criar uma campanha de vídeos no YouTube
ensinando a fazer vários tipos de bebidas diferentes. Este material será
bastante útil para o público-alvo da empresa, e quem assistir aos vídeos
certamente precisaria do produto vendido pela companhia.

47
E-mail
O e-mail não é uma ferramenta ultrapassada de marketing digital. Pelo
contrário: ainda é um meio muito útil, pelo qual muitas pessoas recebem
informações, promoções e são incentivadas a comprar. Invista nele!

Crie estratégias para recolher e-mails de leads que visitaram seu e-commerce
ou suas redes sociais e envie promoções, descontos e informações
relevantes para esses contatos. Essas campanhas vão estreitar seu
relacionamento com clientes e garantir confiança e fidelização.

48
SEO

As técnicas de Search Engine Optimization (Otimização para Ferramentas de


Busca) já são velhas conhecidas do e-commerce e não devem nunca ser
deixadas de lado, pois garantem um bom posicionamento da sua página em
sites de busca (como o Google, que responde por mais de 90% do share dos
buscadores mundiais) e um fluxo de visitas orgânicas (ou seja, não originadas
de anúncios pagos).

O investimento precisa ser constante, pois as atualizações dos bots de


buscadores nunca param. Somando-se a isso, todos os dias chegam
concorrentes a esse mercado otimizando suas páginas. Palavras-chave
adequadas, descrição de imagens, sites responsivos e com carregamento
rápido são pontos fundamentais para um bom SEO.

49
Um e-commerce que queira estar bem posicionado nas páginas de busca
deve contar com um SEO de excelência, o que demanda, sobretudo,
conteúdo de qualidade. Além disso, é recomendado fazer a mesclagem com
os termos amplos ou até mais específicos, contemplando todas as etapas do
funil de vendas.

Ou seja, equilibrar as keywords é uma ótima tática. Elas podem ser


pesquisadas, ainda, em determinadas ferramentas, como Google Ads,
UberSuggest ou SEMRush.

50
Redes sociais
As iniciativas de como vender nas redes sociais são essenciais para construir
e fortalecer a imagem da sua marca, fazer relacionamento com clientes e
melhorar os resultados do seu negócio.

Para produzir e entregar conteúdos relevantes por lá, é importante conhecer


bem o seu público-alvo e elaborar postagens com a comunicação
alinhada ao perfil da audiência naquela mídia específica.

51
Se o seu e-commerce vende itens de culinária, por exemplo, será que vale
mais a pena criar um vídeo (longo) de uma receita no YouTube ou no
LinkedIn? Com certeza na primeira opção, que é um canal dedicado a
produções audiovisuais, enquanto a segunda está diretamente relacionada
ao mercado de trabalho.

O seu público-alvo pode ter perfis em ambos os canais, mas nem sempre ele
prestará a mesma atenção ao seu assunto. Manter um bom ritmo de
postagens é outro ponto essencial para o sucesso da sua estratégia de como
vender nas redes sociais. E, para conseguir manter essa constância, o
planejamento importa muito. Confira aqui um podcast sobre Tendências do
E-commerce que pode te ajudar a planejar seu ano.

52
Mídia paga

Todos os canais que mencionamos anteriormente são cruciais tanto para


estratégias de branding/fortalecimento de marca como para conversões.
Esses processos, entretanto, não bastam por si só (principalmente por conta
do tempo de indexação e ganho de reputação do site em buscadores e,
principalmente, pelo alcance orgânico cada vez mais limitado por parte das
principais redes sociais).

Para alcançar resultados mais rapidamente, seja gerando mais tráfego para
as suas páginas, para aumentar o awareness ou acelerar a jornada de compra
de potenciais clientes, uma alternativa bastante válida é a compra de mídia.

53
O termo, inclusive, pode gerar um pouco estranho para quem não está tão
por dentro do marketing digital, mas não há nada errado e nem pejorativo
em “comprar mídia”. Trata-se de pagar por espaços reservados para
publicidade em buscadores, sites em geral e redes sociais – os famosos
links patrocinados ou posts patrocinados.

Para conseguir galgar posições importantes no Google, é possível entrar no


jogo dos links patrocinados no Google Ads (antigo Adwords), encontrando
potenciais clientes que provavelmente têm a dor que o seu produto pode
solucionar. No entanto, prepare-se: este recurso utiliza a ferramenta de
leilão, e quem pagar mais pela exibição (ou pelo clique) do anúncio é quem
leva.

54
No remarketing, é possível impactar pessoas que já tenham acessado a sua
loja virtual e visto algum produto, mas não efetuou nenhuma compra
naquele momento. Essas peças podem ser exibidas na rede display do
Google, em outros sites em que a pessoa navegar.

Já nas redes sociais, é possível fazer anúncios bastante segmentados para os


mais variados tipos de persona. Resta mapear qual o melhor momento de
impactar o seu público-alvo.

55
Contrate uma plataforma
Uma plataforma de e-commerce é uma solução tecnológica que permite criar
lojas virtuais ou marketplaces para o comércio de produtos e serviços online.
Além disso, ela possibilita integração com outros sistemas e processos
internos da empresa — como meios de pagamento, CRM, ERP e atendimento
ao cliente.

Existem plataformas de e-commerce, que permitem criar a sua loja virtual. E,


há também plataformas de marketplace, como o Ideia no Ar, que
possibilitam a criação do seu próprio shopping virtual de sucesso.

E o que considerar antes de escolher a plataforma ideal? É fundamental


saber o que o seu comércio demanda. Portanto, confira alguns pontos que
você deve considerar antes de bater o martelo sobre a plataforma de e-
commerce.
56
Custo-benefício
Quais são as reais necessidades do negócio e quanto a empresa está
disposta a investir? O ideal é encontrar um equilíbrio: Afinal, não é preciso
adquirir uma opção de ponta, com várias funcionalidades, se a sua empresa
ainda está começando e não possui sistemas compatíveis com a integração.

57
Estabilidade e suporte
Uma boa plataforma de e-commerce deve ser estável: não há nada mais
frustrante do que páginas travando ou com mensagens de erro durante o
processo de compra. Entretanto, problemas acontecem e um serviço de
suporte técnico pode ser um grande diferencial nesses casos.

58
Integrações
Esse é um ponto crucial da decisão e que deve ser analisado a fundo: quais
integrações são necessárias para a otimização de processos e quais são
permitidas pela plataforma em avaliação? Quanto a esse fator, é importante
ressaltar que a análise deve considerar objetivos de médio e longo prazo.
As empresas estão em constante adaptação, e novas demandas surgem a
cada dia. Assim, uma integração que hoje parece insignificante pode se
tornar fundamental para o funcionamento do negócio em alguns meses,
como gateways e intermediadores de pagamentos.

59
Layout
É preciso ter em mente que, no mundo do e-commerce, as aparências
contam e influenciam significativamente na decisão do consumidor. Um
layout agradável e alinhado com sua marca e a proposta dos seus produtos
impacta positivamente na experiência de compra do consumidor.

Dica: acesse o comparativo das principais plataformas


de marketplace e descubra qual é a melhor para você!

60
Estruture a logística

Cuidados com a logística no e-commerce são vitais para promover satisfação


dos consumidores, e são diversas as etapas que devem ser otimizadas para
proporcionar eficiência e qualidade nos serviços prestados a usuários.

A velocidade da entrega de produtos comprados online é um dos fatores de


maior relevância para o fechamento de uma compra, você sabia? Há quem
prefira pagar mais para ter o produto mais rápido, ou então quem aceite
esperar dois ou mais dias para não ter que pagar pelo frete.

Mas entrega não é tudo quando falamos de logística. Há uma cadeia com
diversas oportunidades de surpreender, cativar e conquistar clientes do
instante do pagamento até a abertura do pacote. Confira:

61
Conte com ferramentas de pagamento ágeis
A automatização do processo de pagamento é, sem dúvida, o start do
processo logístico. Afinal, o botão de confirmação da compra é o gatilho para
o financeiro providenciar a nota fiscal, para o estoque proceder com a
separação do pedido e para a transportadora ser acionada para coletar e
enviar os produtos.

E, se seu e-commerce tem um processo de confirmação de pagamentos


lento, isso significa que as demais etapas demorarão para ser cumpridas,
atrasando a entrega.

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Adote a previsão de demandas

Em qualquer negócio é essencial manter em estoque somente aquilo que


realmente será vendido, e o e-commerce não foge desta regra – afinal de
contas, um estoque enxuto permite reduzir a infraestrutura usada na
armazenagem, além de evitar perda de produtos por prazos de validade
vencidos, avarias ou obsolescência. E aí entra a previsão de demandas.

Analise com critério o histórico de vendas do e-commerce, não se esqueça


das datas sazonais e mantenha apenas aquela quantidade necessária para
suprir os pedidos dos clientes (mas levando em consideração uma margem
de segurança, já que pode haver um aumento inesperado de vendas por um
motivo ou outro).
63
Controle o estoque com eficiência
A garantia de entrega dos produtos dentro dos prazos acordados está
diretamente relacionada ao controle de estoque – mercadoria devolvida é
mercadoria que ocupará espaço nos depósitos. Por isso, acompanhe em
tempo real o processo de entrega e tome o máximo de cuidado para não
haver falhas.

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Consolidar dados de pedidos e notas fiscais com antecipação por meio de
um sistema de gestão empresarial reduz consideravelmente o trabalho
burocrático e as brechas dos lançamentos manuais. Essa postura também
evita que você mesmo receba pedidos errados, consumindo tempo precioso
do time logístico.

Com os produtos devidamente armazenados e registrados, também é


possível otimizar o processo de separação das mercadorias, o picking. A
organização do armazém em ruas e lotes pode ser uma boa forma de reduzir
SLAs.

65
Procure por bons parceiros de transporte
A escolha dos parceiros que farão a entrega dos produtos é igualmente
importante para agilizar a logística no e-commerce. Você pode, por exemplo,
ter parceiros específicos que façam rotas mais longas e outros que permitam
uma velocidade maior de entrega por cuidarem de distâncias menores.

Ter centros de distribuição por região é uma forma de agilizar suas entregas
e garantir a satisfação dos consumidores. Armazéns descentralizados podem
concentrar parte do seu estoque e fazer envios para distâncias mais curtas,
nos arredores. O importante, nesse caso, é ter um sistema de gestão de
estoques que unifique e consolide todas as informações.

66
Busque fornecedores que também entreguem
Outra possibilidade a ser considerada para otimizar a logística é formar
parcerias com fornecedores (como lojas locais, por exemplo) que façam eles
mesmos o envio das mercadorias para seus clientes. Assim, além de reduzir
o espaço necessário no seu armazém, você consegue economizar recursos
importantes, que se refletem em fretes mais baratos para os clientes.

67
Estipule prazos factíveis

Os prazos informados aos consumidores devem ser reais, obviamente, e que


também prevejam uma margem de segurança. Se o prazo da transportadora
é de 8 dias, por exemplo, considere 10 para cobrir qualquer empecilho.
Lembre-se também da importância de considerar os feriados e os impactos
nas datas de envio e entrega.

Ter mais de um tipo de parceiro para o transporte também ajuda a manter


os prazos equilibrados, além de dar ao consumidor a oportunidade de
escolher entre prazo e preço do frete. Esse pode ser, inclusive, um
argumento de venda para que você converta mais clientes!

68
Disponibilize rastreamento
para seus produtos
Depois que a mercadoria sai do armazém, não tem jeito: você perde um
pouco do controle sobre ela. Mas deixar completamente nas mãos da
transportadora pode não ser uma boa ideia! O melhor é ter meios para
rastrear os produtos, conseguindo informar aos consumidores em que etapa
da entrega eles se encontram.

Digamos que a transportadora que você contratou tenha centros de


distribuição regionais e que um pacote seu tenha ficado parado por puro
esquecimento. Sabendo onde ele está, é possível acionar o fornecedor e
solicitar medidas de urgência para que a mercadoria seja entregue conforme
combinado com o cliente. Muito mais simples, não acha?

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Tenha objetivos e metas

Depois de ter certeza sobre sua empresa, seu posicionamento, suas


principais estratégias de marketing e conhecendo bastante do processo
logístico, você pode começar a pensar sobre o que deseja alcançar.

Elabore um planejamento estratégico, pense em seus principais objetivos de


negócios, seja o tamanho do seu negócio, planos de expansão ou vendas
desejadas.

Defina objetivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com


limite de tempo (SMART) para aumentar suas chances de sucesso em
alcançá-los.

70
Analise os resultados e faça ajustes
Planejamentos são organismos vivos, que precisam ser acompanhados
recorrentemente e, se necessário, ajustados – especialmente quando
falamos de um ecossistema tão dinâmico quanto o e-commerce, em que as
coisas podem mudar em um curto espaço de tempo.

Essa é uma peculiaridade do mercado que, se bem aproveitada, pode


oferecer grandes ganhos para lojas virtuais. Se um canal de aquisição está
convertendo mais que o esperado, pode receber mais investimentos; se
outros não estão conforme o esperado, será que houve um planejamento
superestimado ou é preciso fazer ajustes?

71
O e-commerce permite que inúmeros testes sejam realizados todos os dias. E
não se deixe desanimar se alguns testes tiverem resultados ruins: o sucesso
está em aprender rapidamente com os erros. Ouça aqui um episódio de
podcast sobre Otimização para E-commerce.

Mas, para saber onde realizar os ajustes necessários, é crucial olhar para
métricas. E, a seguir, trazemos algumas das mais importantes para nortear
operações de e-commerce.

72
Métricas para e-commerce

1. Taxa de conversão
É uma das métricas de e-commerce mais acompanhadas, já que mostra
quantas pessoas estão efetivamente se tornando clientes do seu negócio —
ou seja, efetuando compras.

Seu site pode receber muitos visitantes, mas se a taxa de conversão for
muito baixa… talvez você não esteja atraindo o público certo ou precise fazer
algumas mudanças em relação à precificação, oferta de meios de pagamento
ou informações sobre produtos.

73
Para calcular a taxa de conversão do seu e-commerce, faça o cálculo:

(Total de vendas / Quantidade de visitas) x 100 = Taxa de conversão (%)

Se seu e-commerce teve mil vendas ao longo de um mês e seu site


recebeu 50 mil visitas, a taxa de conversão no período foi de 2%.

74
2. Taxa de abandono do carrinho

Se um visitante seleciona diversos produtos, mas não conclui a compra, é


motivo para ficar atento e realizar modificações em seu e-commerce. Para
fazer essa conta, calcule:

(Visitantes que colocam um produto no carrinho / Pessoas que realizam


uma compra) x 100 = Taxa de abandono (%)

Se o índice estiver baixo, você pode rever formas de pagamento, valor do


frete e até a user experience para inserir dados pessoais (como segurança ou
exagero na coleta de informações de clientes).

75
3. Ticket médio
Que tal descobrir o valor que cada cliente gasta em sua loja virtual? Para isso,
faça o cálculo do ticket médio:

Soma de todas as vendas (R$) / Número de vendas feitas = Valor do


ticket médio.

Se o ticket médio estiver baixo, você pode criar estratégias para oferecer
produtos em combos e promoções para aumentar esse índice.

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4. Taxa de rejeição
Um usuário acessa sua loja virtual, mas sai de lá sem realizar uma única ação.
Essa é a taxa de rejeição, que pode indicar diversos problemas em seu site.
Entre as questões mais comuns que provocam rejeição do usuário estão
design pouco atrativo, preços altos e o excesso de pop-ups ou anúncios.

Para descobrir, encontre, em sua página de análise, os seguintes dados: % de


sessões de uma única página = Taxa de Rejeição

77
5. Custo por Clique (CPC)
O Custo por Clique te ajuda a mensurar o desempenho das suas publicações
patrocinadas. Toda vez que um cliente clica em um anúncio no Google ou em
mídias sociais, uma cobrança é gerada. Dessa forma, o CPC é importante
para que você tenha visibilidade de quais anúncios são relevantes para a sua
empresa.

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Se o CPC é alto e você não tem o retorno dos acessos, talvez seja o momento
de mudar de estratégia.

Para calcular esta métrica, é necessário ter o custo total dos cliques
dividido pelo número total de cliques. Por exemplo, se você pagou R$
1.000,00 por um anúncio e teve 2.000 cliques, seu CPC é de R$ 0,50.

79
6. Custo de aquisição por cliente (CAC)
Com esta métrica você saberá quanto está gastando para atrair e converter
um cliente. Se você investe em campanhas de marketing digital, precisa
acompanhar essa métrica para saber se elas estão sendo eficazes em atrair
leads ou se está desperdiçando dinheiro.

Calcule: Valor investido para atrair clientes / Número de clientes


convertidos.

80
7. LTV
O Lifetime Value, ou Tempo de Vida do Cliente, é um dos indicadores de e-
commerce mais comentados no mercado. Esta métrica mede o faturamento
que o seu cliente te proporciona depois que foi conquistado (e por isso, em
negócios saudáveis, o CAC não deve ser superior ao LTV).

Portanto, com esses dados é possível definir estratégias que aumentem a


retenção e o faturamento deles, além de manter foco em produtos e serviços
que são mais populares entre eles.

Para calcular o LTV: Ticket médio x número de compras do cliente ao


longo do tempo.

81
8. ROI
Por último, mas tão (ou mais) importante que todas as outras está o ROI (em
inglês return over investment, ou retorno sobre investimento).

O cálculo é simples: subtrai-se o ganho obtido com o investimento pelo


próprio valor investido, e, em seguida, divide-se esse resultado por esse
mesmo valor de investimento.

Com isso, a fórmula fica da seguinte maneira: ROI = (Ganho obtido –


Investimento) / Investimento.

82
Você pode calcular o ROI de toda a sua operação durante um determinado
período de tempo ou, então, obter o índice de ações pontuais, como uma
campanha específica. Por exemplo:

Você lançou uma campanha de links patrocinados que custou R$ 40 mil ao


longo de 1 mês, e as conversões que tiveram origem naquela campanha
proporcionaram um retorno de R$ 200 mil no mesmo período.

Logo, temos que: (200.000 – 40.000) / 40.000 = 4

Essas não são as únicas métricas que você deve avaliar em seu e-commerce,
mas certamente são as fundamentais para iniciar o acompanhamento da sua
operação.

83
Gateway de pagamento no e-commerce
O que é gateway de pagamento?
Se você já pagou compras online utilizando cartão de crédito, já fez uso de
um gateway de pagamentos e não percebeu sua existência. Ele nada mais é
que a ponte tecnológica entre sua loja e adquirentes, bandeiras de
cartão, bancos e ferramentas para gestão de risco.

O gateway transmite com segurança todos os dados inseridos na página de


checkout pelo consumidor para todas as entidades que vão participar da
liquidação do pagamento. Ele se comunica diretamente com a adquirente,
que, por sua vez, contata o banco emissor. Só então é realizada uma
verificação de dados do comprador, saldo, para que seja aprovada a
transação. E sim, em questões de segundos.

84
Um gateway não funciona sem a ligação com uma adquirente, e entre suas
vantagens estão a transparência na integração com as lojas virtuais ou
marketplaces – o que garante maior conversão na hora do cliente realizar
o pagamento, pois evita redirecionamento para outras páginas de
pagamento. Outra diferença importante deste tipo de serviço está na forma
de cobrança (pela quantidade de transações realizadas, independentemente
do valor).

As integrações geralmente são mais complexas se comparado às


subadquirentes e muitos gateways estão limitados às formas de pagamento
aceitas. Muitos players no mercado operam exclusivamente com sua
adquirente, limitando as vendas dos lojistas. Mas não se preocupe, pois há
também diversas opções que trabalham com a multiadquirência.

85
Vantagens de ter um gateway
1. Diversificação de pagamentos
Um gateway permite a implantação de estratégias de cobrança mais
elaboradas em sua plataforma, como pagamento com 2 cartões, aceitação de
cartões de diferentes bandeiras, cobrança recorrente, estorno de
pagamentos e compra com um clique — método em que o consumidor pode
fazer diversas aquisições sem ter que inserir seus dados repetidas vezes.

86
Também é possível cobrar por débito online, emitir boleto bancário e por aí
vai. Além desse extenso rol de opções, por meio de uma API, ainda é possível
ter um checkout transparente, que não obriga seu cliente a trocar de página
e nem exige cadastro.

Pode acreditar: tudo isso faz uma enorme diferença no percentual de


conversões! A propósito, você sabia que checkouts burocráticos são
responsáveis por muitos e muitos abandonos de carrinho por aí? Melhor não
entrar para esse clube, não concorda?

87
2. Inteligência de negócios
Na verdade, essa interface dá conta de muito mais que uma API para integrar
sua loja a instituições financeiras. Muitas plataformas do segmento são
equipadas com recursos de inteligência artificial, assegurando obtenção
automática da lista de inadimplentes, com remessa de notificações, envio
programado de boletos, gestão de transações com emissão de relatórios
analíticos e muito mais!

88
3. Rapidez no recebimento

Se você precisa de agilidade nos recebimentos para fazer caixa, eis mais
alguns dos benefícios do gateway: confirmação imediata de pagamento,
suporte de melhor qualidade e maior rapidez para conclusão da compra.
Tais variáveis formam a linha que separa os e-commerces bem-sucedidos
dos estagnados.

Vale lembrar que, diferentemente dos intermediadores, que pagam o dono


da loja virtual sempre à vista, ainda que a compra tenha sido parcelada, com
o gateway o lojista recebe conforme o parcelamento autorizado. Assim, se o
pagamento foi dividido em 20 vezes, a loja receberá 20 pagamentos. O
gateway é uma ponte de informações transacionais, e não de dinheiro. A
antecipação deve ser solicitada junto às adquirentes.

89
4. Redução de custos
Quem trabalha com gateways pode negociar taxas diretamente com bancos.
Com isso, as empresas ligadas ao comércio virtual acabam reduzindo custos
referentes a despesas da área de fechamento de vendas, e
consequentemente aumentando seu lucro líquido.

A perda de produtividade e de vendas graças a falhas nos sistemas de


comunicação também diminui significativamente, tendo em vista a estrutura
de suporte ágil e eficiente que essas interfaces costumam apresentar.

90
Como escolher o melhor gateway de pagamento

Antes de começar a pesquisa pelo gateway ideal para sua loja é preciso
reforçar que essa não é uma questão apenas de investimento em tecnologia,
mas uma decisão estratégica. Há uma série de critérios que devem ser
levados em consideração, como segurança e certificação PCI-DSS (Payment
Card Industry – Data Security Standard), multiadquirência, disponibilidade de
serviço e APIs flexíveis.

91
Outras características importantes para você ficar de olho são: a quantidade
de transações oferecidas por mês — como franquia — e o valor cobrado
por transação excedente. Lembre-se de analisar qual player tem a melhor
estrutura e um bom relacionamento com adquirentes e instituições
financeiras.

Uma oferta limitada por parte dos gateways pode criar um gargalo na
operação da empresa. Estude com calma cada contrato e busque as
condições mais alinhadas a um preço justo.

92
Split de pagamento para Marketplaces
O que é gateway de pagamento?
Trata-se de uma funcionalidade indispensável para quem tem (ou
pretende ter) um marketplace e que precisa dividir pagamentos entre
fornecedores de produtos ou serviços.

Em vez de precisar realizar dois (ou mais) pagamentos pelo mesmo pedido
que realizar na plataforma de marketplace, o cliente realiza apenas uma
transação e toda a magia da divisão ocorre automaticamente, graças a esta
funcionalidade.

Achou complicado? Pois bem, realmente é. No entanto, a vantagem é que


toda a parte complexa do processo é realizada pelas empresas
especializadas em cobranças e pagamentos, desonerando do marketplace
deste trabalho.

93
Como funciona?
Imagine, por exemplo, um consumidor que visita um marketplace de
utilitários para o lar e insere vários produtos no carrinho, sendo que cada
item é de um seller (ou fornecedor) diferente.

O split de pagamento, na hora de finalizar a compra, vai realizar


automaticamente a divisão dos valores entre o próprio marketplace e
seus fornecedores.

Um marketplace pode ter diferentes taxas de comissão entre seus sellers.


Com o split, é possível personalizar e distribuir o valor de uma transação no
momento em que o pagamento é feito pelo cliente.

94
Em casos de pagamentos no crédito, o split também pode permitir que um
dos sellers faça a antecipação do recebível se assim o permitir, sem a
necessidade de os outros lojistas envolvidos na transação solicitem também.

O split permite chegar a esse nível de personalização e distribuir o valor de


acordo com as políticas de cada vendedor, além de definir prazos e
condições diferentes para o repasse do dinheiro para a conta de cada
fornecedor.

E, do outro lado da ponta, a experiência de compra pelo cliente é muito


mais agradável: independentemente de quantos produtos de quantos
lojistas diferentes forem escolhidos, apenas um pagamento será realizado.

95
Vantagens
Aumento da taxa de conversão

A possibilidade de o cliente realizar apenas um pagamento para comprar


vários produtos é extremamente prática: basta selecionar uma forma de
pagamento e finalizar a compra de uma vez. Seria muito pior ter que fazer
um pagamento diferente para cada item que estiver no carrinho.
É menos fricção para o fechamento de um negócio e uma melhor experiência
de compra, aumentando as chances de este cliente retornar ao seu
marketplace.

96
Mais transparência
O split oferece mais transparência a todos os envolvidos na transação: no
exato momento em que o pagamento é feito, todos os diferentes sellers
ficam sabendo dos produtos vendidos e o valor a receber.

De um lado, os lojistas podem controlar melhor seus estoques e recebíveis,


enquanto o cliente sabe de qual fornecedor comprou e quanto pagou por
cada – além de ter mais controle sobre valores de fretes, quando são
quantias diferentes.

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Mais controle de pedidos
Dividir um pagamento entre várias partes envolve muitas variáveis, o que
inevitavelmente poderia causar certas confusões. O split facilita este
controle, dando a oportunidade de acompanhar vendas recebidas,
processadas, em andamento e também as canceladas.

98
Automatização de lançamentos

Já imaginou o trabalho que seria dividir manualmente o pagamento para


cada lojista plugado no marketplace? O split de pagamento serve justamente
para que você não tenha que pensar nisso, pois o processo é automatizado e
com chance mínima de erros.

O gateway de pagamentos é que fica encarregado de processar o


pagamento, realizar a aprovação junto às adquirentes e posteriormente
utilizar o split para distribuir os valores entre marketplace e lojistas.

99
Conclusão
Durante a leitura desse e-book, você pôde aprender desde o básico sobre e-
commerce (o que é, tipos, vantagens e desvantagens) até assuntos mais
complexos, como quais são as melhores formas de empreender online e o
passo a passo para criar um comércio eletrônico. Assim, te mostramos todo
o universo do e-commerce, para que você possa começar a desenvolver o
seu próprio negócio online.

Como viu, há diferentes formas de empreender no digital, a mais


lucrativa delas é ter um marketplace próprio. Veja como lançar o seu
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