sobre e-commerce
Tudo que você precisa
saber para ter um
e-commerce de sucesso!
Sumário
Sobre o Ideia no Ar.....................................................................3
Sobre a Vindi................................................................................4
Introdução ....................................................................................5
O que é e-commerce? ...............................................................7
Como funciona um e-commerce...........................................9
Dados do mercado de e-commerce.....................................13
Vantagens e desvantagens do e-commerce.....................16
Melhor forma de empreender no e-commerce................21
Tipos de e-commerce...............................................................29
Exemplos de e-commerce.......................................................33
Passo a passo para ter um e-commerce de sucesso.....40
Gateway de pagamento no e-commerce .........................84
Split de pagamento para marketplaces............................93
Conclusão...................................................................................100
Crie o seu marketplace de sucesso....................................101
Insights.........................................................................................102
Sobre o Ideia no Ar
O Ideia no Ar ajuda empreendedores e empresas a criar a sua própria
plataforma de marketplace de forma simples e rápida, sem depender de
programadores. Nós lançamos mais de 500 negócios desde 2013, ajudamos
empreendedores(as) e empresas a colocarem um marketplace de nicho para
rodar em pouco tempo.
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3
Sobre a Vindi
A Vindi é um ecossistema completo para gerenciar e receber pagamentos
que tem a missão de digitalizar o PIB do Brasil. Com foco na intermediação
de pagamentos e na economia de recorrência, a Vindi descomplica o
universo de pagamentos por meio da tecnologia para digitalizar, rentabilizar
e escalar negócios de diferentes portes e segmentos.
Use tecnologia para vender nos modelos online, presencial e recorrente com
agilidade e segurança.
4
Introdução
Cansado(a) de ser apenas um executor de tarefas e não ter nenhum prazer
com o seu trabalho? Temos uma proposta que pode transformar a sua
rotina.
Não estamos falando de dinheiro infinito para sair viajando pelo mundo
todo, mas nada impede que o destino final dessa jornada seja uma viagem
pelo país dos seus sonhos.
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Neste e-book, você vai encontrar tudo que você precisa saber sobre e-
commerce para poder criar o seu próprio negócio online. Você vai
descobrir como funciona um e-commerce, dados do mercado e porque
começar seu empreendimento hoje mesmo.
Boa leitura! 🤓
6
O que é e-commerce?
Uma boa técnica para entender o significado de uma palavra é separá-la em
partes. Nesse caso, ficaria “e-” e “commerce”. O primeiro termo, “e-”, remete a
algo eletrônico, enquanto o segundo termo, “ commerce”, em bom português
ficaria: comércio.
7
Há diferentes formas de vender online, como as redes sociais, marketplaces,
aplicativos de comunicação (WhatsApp), dropshipping, entre outros. Mais
adiante, vamos falar dos principais tipos de e-commerce, para você conseguir
decidir qual é o melhor para investir os seus recursos.
8
Como funciona um e-commerce
Um e-commerce pode ter uma infraestrutura bem complexa, com estoque,
logística, atendimento, comercial/vendas e marketing. Mas também pode ser
algo bem mais simples com apenas uma pessoa vendendo produtos/serviços
em suas redes sociais.
9
Aí, ela clica no botão e acaba sendo redirecionada para a loja virtual dessa
empresa. A pessoa decide comprar um vestido longo preto, tamanho M. Ela
coloca no carrinho, escolhe a opção de pagamento como PIX, faz a
transferência e, pronto, compra efetuada!
10
Ao chegar na casa da cliente, a empresa Moda XX manda um e-mail
perguntando o que a cliente achou da experiência com a marca. Pronto, daí
em diante, é monitorar essa relação e nutrir com conteúdos relevantes,
para que renda outras vendas.
No exemplo, falamos de loja virtual e Pix, mas a venda poderia muito bem
ter sido feita via redes sociais, aplicativos de mensagens (WhatsApp) ou um
marketplace. Não iria mudar muita coisa, o exemplo traz muito bem a base
de qualquer transação via e-commerce.
11
Assim sendo, a dinâmica é a seguinte: a empresa faz ações de marketing
para despertar o interesse do público consumidor, que, por sua vez, entra no
canal de vendas da marca e, quando encontra algo interessante, coloca os
dados pessoais e realiza a compra.
12
Dados do mercado de e-commerce
Já adiantamos por aqui, quando estávamos falando sobre o que é e-
commerce, que o crescimento do e-commerce brasileiro em 2021 foi de
27%. Mas o que isso significa em número absoluto? O mercado teve um
faturamento de R$ 182,7 bilhões em vendas. Incrível, não é mesmo?
13
Também foi possível notar que tanto os novos consumidores, quanto os
consumidores recorrentes tiveram um ticket médio maior do que em 2020.
No caso dos novos consumidores, tivemos um crescimento de 9%, indo de
R$ 415,00 para R$ 454,00. Já os consumidores recorrentes tiveram um
aumento de 4% no ticket médio, indo de R$ 425,00 para R$ 441,00.
14
Mas, a expansão do mercado não acabou em 2021, há dados que mostram o
ano de 2022 como um momento de fortalecimento do e-commerce e o
amadurecimento desse modelo de negócio.
15
Vantagens e
desvantagens do
e-commerce
Tudo na vida tem prós e contras e isso
vale para todos os modelos de negócio.
Chegou a hora de falarmos sobre as
vantagens e as desvantagens do
e-commerce, para você entender bem onde
você estará entrando, caso deseje investir
em um empreendimento online. Veja agora
as principais vantagens e desvantagens!
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Vantagens do e-commerce
É muito mais acessível abrir um e-commerce do que ter uma loja física.
Isso porque para ter um e-commerce nem é preciso investir muito dinheiro,
já que não é necessário ter um estoque, produto próprio, time e até um
espaço com muitos equipamentos para poder operar.
17
Uma outra vantagem do e-commerce é que esse modelo de negócio está
crescendo muito no Brasil. Cada vez temos mais pessoas comprando online
e isso para você, empreendedor(a), significa mais oportunidades de vender.
Além disso, por conta das características do meio online, empresas podem
investir em nichos de mercado específicos, para conseguirem focar os
recursos em um público com interesses parecidos. Assim, é possível otimizar
os recursos e criar ao mesmo tempo uma base de clientes mais fiel ao seu
negócio.
18
Desvantagens do e-commerce
19
Além disso, podemos citar como outra desvantagem o fato das pessoas não
conseguirem experimentar os produtos, o que prejudica a experiência
do(a) cliente com a marca. Há alguns recursos tecnológicos, como realidade
virtual e realidade aumentada, que ajudam a aproximar a empresa com o
cliente, fazendo com que o(a) consumidor(a) sinta maior segurança na hora
de comprar online.
Se deseja vender online, precisa estar ciente também que, por ser um
segmento em expansão, ao ter um e-commerce você irá enfrentar uma
concorrência altíssima. Mas, se você escolher um nicho específico e focar
nele, conseguirá se diferenciar no mercado e diminuirá demais a
concorrência.
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Qual é a melhor forma de
empreender no e-commerce?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, criar uma loja virtual não é a única
forma de empreender no e-commerce. Conheça os principais modelos de negócio
online:
Loja virtual
É o modelo de e-commerce “tradicional”. Nesse tipo de negócio, uma empresa
vende seus produtos e/ou serviços dentro do seu espaço virtual (site) para
um consumidor final (B2C) ou para outra empresa (B2B).
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Dropshipping
Vamos primeiro entender o que significa o termo dropshipping. Na prática, é
um modelo de negócio em que o(a) empreendedor(a) fica responsável por
fazer a ponte entre fornecedor (produto) e o(a) consumidor(a) final.
23
Para começar no dropshipping não é necessário ter um produto próprio e
nem estoque, pois ambos são terceirizados. Os itens (produtos) são
solicitados aos fornecedores à medida que os clientes fazem pedidos.
24
Vender em marketplaces
Se você, empreendedor(a), está iniciando no digital, esse é um bom modelo
de negócio. Isso porque ao vender em marketplaces já existentes e
consolidados no mercado, você consegue aproveitar a credibilidade e a
infraestrutura das marcas, para conseguir transmitir maior segurança ao
público e, como consequência, conseguir realizar as primeiras vendas de
forma mais rápida.
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Americanas, Submarino, Amazon, Shopee, Mercado Livre, AliExpress,
Elo7, Casas Bahia são algumas opções de marketplaces que você pode
colocar os seus produtos para vender. Para saber qual é a melhor opção para
o seu produto, faça uma pesquisa sobre concorrentes e veja quais categorias
recebem mais destaque e, consequentemente, são mais fortes em cada um
dos principais marketplaces do mercado.
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Criar seu próprio marketplace
Se você já tem experiência vendendo online, recomendamos que crie o
seu próprio marketplace. Apesar de ser necessário fazer um investimento
inicial maior do que em uma loja virtual, ainda é menor do que uma loja
física.
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As principais vantagens de criar um marketplace são: investimento
médio recorrente baixo se você comprar o código fonte, pois passará a não
ter custos de manutenção, apenas fará o investimento inicial. Além disso,
terá em mãos um negócio com alto potencial de lucratividade, pois é
escalável, ou seja, é possível aumentar o faturamento sem aumentar os
custos na mesma proporção.
Quer abrir o seu próprio marketplace? Temos o que você precisa para
lançar o seu shopping virtual de forma rápida, prática e simples. Marque já
uma reunião de consultoria gratuita!
28
Tipos de e-commerce
Acabamos de ver que há diferentes formas de empreender online e dentro
desses empreendimentos podemos ter perfis de cliente diferentes. E é sobre
isso que vamos falar agora: a classificação dos e-commerces tendo como
critério o tipo de público de cada um deles.
B2C
O termo significa Business to Consumer, ou seja, empresa para consumidor.
Ele é o modelo mais tradicional de e-commerce em que empresas
vendem seus produtos e/ou serviços para os consumidores finais. Hoje,
esse mercado tem um faturamento de mais de R$ 94 bilhões entre e-
commerces e marketplaces.
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B2B
É a sigla para Business to Business, em bom português, empresa para
empresa. Nesse modelo, uma empresa vende para outra empresa e é
bem lucrativo, porque o B2B alimenta toda a cadeia de recursos dos
demais modelos de e-commerce. Além disso, esse modelo costuma ter os
tickets médios mais altos, porém, a negociação costuma demorar mais, por
se tratar de transações com valores bem mais altos que um B2C.
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C2C
Essa é a sigla para Consumer to Consumer, ou seja, consumidor para
consumidor. É quando acontece uma venda direta entre dois
consumidores finais. O C2C tem como vantagem um enorme público
comprador e vendedor, mas é necessário fazer uma segmentação, caso
queira investir nesse tipo, para evitar a concorrência direta com grandes
empresas varejistas.
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B2B2C
É a sigla de Business to Business to Consumer, ou seja, empresa para
empresa para consumidor. Pode ser um pouco confuso, mas nada mais é do
que um modelo misto de negócio em que o fabricante faz negócios
diretamente com o consumidor final e conta com o apoio de um
distribuidor ou de um varejista.
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Exemplos de e-commerce
Está na hora de conhecer melhor os principais e-commerces do Brasil. Eles
vão servir de inspiração para você criar um e-commerce de sucesso.
33
Amazon
A Amazon foi criada em 1994 nos Estados Unidos e somente chegou ao Brasil
em 2012. Hoje, ela é considerada uma das maiores empresas de tecnologia
do mundo e tem como foco e-commerce, computação em nuvem e
inteligência artificial. Além disso, ela opera tanto no modelo de marketplace,
como no modelo de loja virtual.
34
Mercado Livre
Em 1999, na Argentina, nasceu o Mercado Livre, que já se expandiu no
mesmo ano para o Brasil. Ele é uma empresa de tecnologia que tem como
foco oferecer soluções de e-commerce para que pessoas e empresas possam
comprar, vender, pagar, anunciar e enviar os produtos de forma simples pela
internet.
35
Shopee
Fundada em 2015 na Singapura, a Shopee é a plataforma de e-commerce
mais recente da nossa lista e já figura entre os maiores comércios
eletrônicos do Brasil. Uma das estratégias para alcançar tão rapidamente o
topo no mercado brasileiro foi oferecer um catálogo com uma variedade de
produtos com preços baixos e cupons de frete grátis/descontos para
comprar na plataforma.
36
Magalu
A Magazine Luiza foi fundada em 1957 como uma pequena loja física de
presentes em São Paulo. Muito tempo depois, no ano de 2000, foi lançado o
site do e-commerce. Em 2018, a empresa passou a ser chamada também de
Magalu e de 2019 para cá vem adquirindo grandes empresas do mercado
digital, entre elas: Netshoes, Estante Virtual e Kabum. Além disso, no ano
passado (2021) inaugurou as suas primeiras lojas físicas no Rio de Janeiro.
37
Americanas
Essa é a empresa mais antiga da nossa lista, a Americanas foi fundada em
1929, por quatro estadunidenses e um austríaco e é uma das principais
redes varejistas do Brasil, possui mais de 1.300 estabelecimentos.
38
Netshoes
39
Passo a passo para ter um
e-commerce de sucesso!
Agora que você já entendeu como funciona o e-commerce e quais são os
tipos existentes, vamos te mostrar o passo a passo para criar seu próprio e-
commerce de sucesso. Confira:
40
Pesquise o mercado e a concorrência
Pesquisar o mercado pode te ajudar a entender pontos fortes, fracos e
oportunidades que você pode aproveitar. Analisar o próprio negócio e
também a concorrência (e seus pontos fortes e fracos) vai permitir que
você identifique a sua posição no mercado e seus diferenciais, e refine a
sua estratégia de marketing.
41
Defina seu nicho de atuação
Para escolher o melhor nicho de atuação uma dica é: opte por um ramo que
você já tenha algum conhecimento ou afinidade. Mas, não basta apenas
gostar do que faz. Mais importante do que isso é analisar as possibilidades
do mercado.
44
Criar um planejamento de marketing para e-commerce forte leva tempo, e
você pode não acertar na primeira tentativa. A melhor maneira de começar é
escolher uma estratégia e testá-la para ver se funciona bem para você. Se
esse plano não for bem-sucedido, você passa para o próximo item da lista e
assim por diante, até encontrar um que funcione para o seu negócio. Por
isso, tenha paciência e não desanime em um eventual primeiro fracasso.
45
Inbound Marketing
Nos últimos anos, muito se fala sobre o Inbound Marketing. Isso nada mais é
que um conjunto de estratégias que consiste em atrair público para as suas
ofertas, a partir de esforços de iscas de conteúdo atrativos para o perfil
de seus clientes.
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Um exemplo de campanha de estratégia de Inbound Marketing: imagine uma
empresa que fabrica máquinas de fazer gelo. Usando marketing de
conteúdo, essa companhia pode criar uma campanha de vídeos no YouTube
ensinando a fazer vários tipos de bebidas diferentes. Este material será
bastante útil para o público-alvo da empresa, e quem assistir aos vídeos
certamente precisaria do produto vendido pela companhia.
47
E-mail
O e-mail não é uma ferramenta ultrapassada de marketing digital. Pelo
contrário: ainda é um meio muito útil, pelo qual muitas pessoas recebem
informações, promoções e são incentivadas a comprar. Invista nele!
Crie estratégias para recolher e-mails de leads que visitaram seu e-commerce
ou suas redes sociais e envie promoções, descontos e informações
relevantes para esses contatos. Essas campanhas vão estreitar seu
relacionamento com clientes e garantir confiança e fidelização.
48
SEO
49
Um e-commerce que queira estar bem posicionado nas páginas de busca
deve contar com um SEO de excelência, o que demanda, sobretudo,
conteúdo de qualidade. Além disso, é recomendado fazer a mesclagem com
os termos amplos ou até mais específicos, contemplando todas as etapas do
funil de vendas.
50
Redes sociais
As iniciativas de como vender nas redes sociais são essenciais para construir
e fortalecer a imagem da sua marca, fazer relacionamento com clientes e
melhorar os resultados do seu negócio.
51
Se o seu e-commerce vende itens de culinária, por exemplo, será que vale
mais a pena criar um vídeo (longo) de uma receita no YouTube ou no
LinkedIn? Com certeza na primeira opção, que é um canal dedicado a
produções audiovisuais, enquanto a segunda está diretamente relacionada
ao mercado de trabalho.
O seu público-alvo pode ter perfis em ambos os canais, mas nem sempre ele
prestará a mesma atenção ao seu assunto. Manter um bom ritmo de
postagens é outro ponto essencial para o sucesso da sua estratégia de como
vender nas redes sociais. E, para conseguir manter essa constância, o
planejamento importa muito. Confira aqui um podcast sobre Tendências do
E-commerce que pode te ajudar a planejar seu ano.
52
Mídia paga
Para alcançar resultados mais rapidamente, seja gerando mais tráfego para
as suas páginas, para aumentar o awareness ou acelerar a jornada de compra
de potenciais clientes, uma alternativa bastante válida é a compra de mídia.
53
O termo, inclusive, pode gerar um pouco estranho para quem não está tão
por dentro do marketing digital, mas não há nada errado e nem pejorativo
em “comprar mídia”. Trata-se de pagar por espaços reservados para
publicidade em buscadores, sites em geral e redes sociais – os famosos
links patrocinados ou posts patrocinados.
54
No remarketing, é possível impactar pessoas que já tenham acessado a sua
loja virtual e visto algum produto, mas não efetuou nenhuma compra
naquele momento. Essas peças podem ser exibidas na rede display do
Google, em outros sites em que a pessoa navegar.
55
Contrate uma plataforma
Uma plataforma de e-commerce é uma solução tecnológica que permite criar
lojas virtuais ou marketplaces para o comércio de produtos e serviços online.
Além disso, ela possibilita integração com outros sistemas e processos
internos da empresa — como meios de pagamento, CRM, ERP e atendimento
ao cliente.
57
Estabilidade e suporte
Uma boa plataforma de e-commerce deve ser estável: não há nada mais
frustrante do que páginas travando ou com mensagens de erro durante o
processo de compra. Entretanto, problemas acontecem e um serviço de
suporte técnico pode ser um grande diferencial nesses casos.
58
Integrações
Esse é um ponto crucial da decisão e que deve ser analisado a fundo: quais
integrações são necessárias para a otimização de processos e quais são
permitidas pela plataforma em avaliação? Quanto a esse fator, é importante
ressaltar que a análise deve considerar objetivos de médio e longo prazo.
As empresas estão em constante adaptação, e novas demandas surgem a
cada dia. Assim, uma integração que hoje parece insignificante pode se
tornar fundamental para o funcionamento do negócio em alguns meses,
como gateways e intermediadores de pagamentos.
59
Layout
É preciso ter em mente que, no mundo do e-commerce, as aparências
contam e influenciam significativamente na decisão do consumidor. Um
layout agradável e alinhado com sua marca e a proposta dos seus produtos
impacta positivamente na experiência de compra do consumidor.
60
Estruture a logística
Mas entrega não é tudo quando falamos de logística. Há uma cadeia com
diversas oportunidades de surpreender, cativar e conquistar clientes do
instante do pagamento até a abertura do pacote. Confira:
61
Conte com ferramentas de pagamento ágeis
A automatização do processo de pagamento é, sem dúvida, o start do
processo logístico. Afinal, o botão de confirmação da compra é o gatilho para
o financeiro providenciar a nota fiscal, para o estoque proceder com a
separação do pedido e para a transportadora ser acionada para coletar e
enviar os produtos.
62
Adote a previsão de demandas
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Consolidar dados de pedidos e notas fiscais com antecipação por meio de
um sistema de gestão empresarial reduz consideravelmente o trabalho
burocrático e as brechas dos lançamentos manuais. Essa postura também
evita que você mesmo receba pedidos errados, consumindo tempo precioso
do time logístico.
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Procure por bons parceiros de transporte
A escolha dos parceiros que farão a entrega dos produtos é igualmente
importante para agilizar a logística no e-commerce. Você pode, por exemplo,
ter parceiros específicos que façam rotas mais longas e outros que permitam
uma velocidade maior de entrega por cuidarem de distâncias menores.
Ter centros de distribuição por região é uma forma de agilizar suas entregas
e garantir a satisfação dos consumidores. Armazéns descentralizados podem
concentrar parte do seu estoque e fazer envios para distâncias mais curtas,
nos arredores. O importante, nesse caso, é ter um sistema de gestão de
estoques que unifique e consolide todas as informações.
66
Busque fornecedores que também entreguem
Outra possibilidade a ser considerada para otimizar a logística é formar
parcerias com fornecedores (como lojas locais, por exemplo) que façam eles
mesmos o envio das mercadorias para seus clientes. Assim, além de reduzir
o espaço necessário no seu armazém, você consegue economizar recursos
importantes, que se refletem em fretes mais baratos para os clientes.
67
Estipule prazos factíveis
68
Disponibilize rastreamento
para seus produtos
Depois que a mercadoria sai do armazém, não tem jeito: você perde um
pouco do controle sobre ela. Mas deixar completamente nas mãos da
transportadora pode não ser uma boa ideia! O melhor é ter meios para
rastrear os produtos, conseguindo informar aos consumidores em que etapa
da entrega eles se encontram.
69
Tenha objetivos e metas
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Analise os resultados e faça ajustes
Planejamentos são organismos vivos, que precisam ser acompanhados
recorrentemente e, se necessário, ajustados – especialmente quando
falamos de um ecossistema tão dinâmico quanto o e-commerce, em que as
coisas podem mudar em um curto espaço de tempo.
71
O e-commerce permite que inúmeros testes sejam realizados todos os dias. E
não se deixe desanimar se alguns testes tiverem resultados ruins: o sucesso
está em aprender rapidamente com os erros. Ouça aqui um episódio de
podcast sobre Otimização para E-commerce.
Mas, para saber onde realizar os ajustes necessários, é crucial olhar para
métricas. E, a seguir, trazemos algumas das mais importantes para nortear
operações de e-commerce.
72
Métricas para e-commerce
1. Taxa de conversão
É uma das métricas de e-commerce mais acompanhadas, já que mostra
quantas pessoas estão efetivamente se tornando clientes do seu negócio —
ou seja, efetuando compras.
Seu site pode receber muitos visitantes, mas se a taxa de conversão for
muito baixa… talvez você não esteja atraindo o público certo ou precise fazer
algumas mudanças em relação à precificação, oferta de meios de pagamento
ou informações sobre produtos.
73
Para calcular a taxa de conversão do seu e-commerce, faça o cálculo:
74
2. Taxa de abandono do carrinho
75
3. Ticket médio
Que tal descobrir o valor que cada cliente gasta em sua loja virtual? Para isso,
faça o cálculo do ticket médio:
Se o ticket médio estiver baixo, você pode criar estratégias para oferecer
produtos em combos e promoções para aumentar esse índice.
76
4. Taxa de rejeição
Um usuário acessa sua loja virtual, mas sai de lá sem realizar uma única ação.
Essa é a taxa de rejeição, que pode indicar diversos problemas em seu site.
Entre as questões mais comuns que provocam rejeição do usuário estão
design pouco atrativo, preços altos e o excesso de pop-ups ou anúncios.
77
5. Custo por Clique (CPC)
O Custo por Clique te ajuda a mensurar o desempenho das suas publicações
patrocinadas. Toda vez que um cliente clica em um anúncio no Google ou em
mídias sociais, uma cobrança é gerada. Dessa forma, o CPC é importante
para que você tenha visibilidade de quais anúncios são relevantes para a sua
empresa.
78
Se o CPC é alto e você não tem o retorno dos acessos, talvez seja o momento
de mudar de estratégia.
Para calcular esta métrica, é necessário ter o custo total dos cliques
dividido pelo número total de cliques. Por exemplo, se você pagou R$
1.000,00 por um anúncio e teve 2.000 cliques, seu CPC é de R$ 0,50.
79
6. Custo de aquisição por cliente (CAC)
Com esta métrica você saberá quanto está gastando para atrair e converter
um cliente. Se você investe em campanhas de marketing digital, precisa
acompanhar essa métrica para saber se elas estão sendo eficazes em atrair
leads ou se está desperdiçando dinheiro.
80
7. LTV
O Lifetime Value, ou Tempo de Vida do Cliente, é um dos indicadores de e-
commerce mais comentados no mercado. Esta métrica mede o faturamento
que o seu cliente te proporciona depois que foi conquistado (e por isso, em
negócios saudáveis, o CAC não deve ser superior ao LTV).
81
8. ROI
Por último, mas tão (ou mais) importante que todas as outras está o ROI (em
inglês return over investment, ou retorno sobre investimento).
82
Você pode calcular o ROI de toda a sua operação durante um determinado
período de tempo ou, então, obter o índice de ações pontuais, como uma
campanha específica. Por exemplo:
Essas não são as únicas métricas que você deve avaliar em seu e-commerce,
mas certamente são as fundamentais para iniciar o acompanhamento da sua
operação.
83
Gateway de pagamento no e-commerce
O que é gateway de pagamento?
Se você já pagou compras online utilizando cartão de crédito, já fez uso de
um gateway de pagamentos e não percebeu sua existência. Ele nada mais é
que a ponte tecnológica entre sua loja e adquirentes, bandeiras de
cartão, bancos e ferramentas para gestão de risco.
84
Um gateway não funciona sem a ligação com uma adquirente, e entre suas
vantagens estão a transparência na integração com as lojas virtuais ou
marketplaces – o que garante maior conversão na hora do cliente realizar
o pagamento, pois evita redirecionamento para outras páginas de
pagamento. Outra diferença importante deste tipo de serviço está na forma
de cobrança (pela quantidade de transações realizadas, independentemente
do valor).
85
Vantagens de ter um gateway
1. Diversificação de pagamentos
Um gateway permite a implantação de estratégias de cobrança mais
elaboradas em sua plataforma, como pagamento com 2 cartões, aceitação de
cartões de diferentes bandeiras, cobrança recorrente, estorno de
pagamentos e compra com um clique — método em que o consumidor pode
fazer diversas aquisições sem ter que inserir seus dados repetidas vezes.
86
Também é possível cobrar por débito online, emitir boleto bancário e por aí
vai. Além desse extenso rol de opções, por meio de uma API, ainda é possível
ter um checkout transparente, que não obriga seu cliente a trocar de página
e nem exige cadastro.
87
2. Inteligência de negócios
Na verdade, essa interface dá conta de muito mais que uma API para integrar
sua loja a instituições financeiras. Muitas plataformas do segmento são
equipadas com recursos de inteligência artificial, assegurando obtenção
automática da lista de inadimplentes, com remessa de notificações, envio
programado de boletos, gestão de transações com emissão de relatórios
analíticos e muito mais!
88
3. Rapidez no recebimento
Se você precisa de agilidade nos recebimentos para fazer caixa, eis mais
alguns dos benefícios do gateway: confirmação imediata de pagamento,
suporte de melhor qualidade e maior rapidez para conclusão da compra.
Tais variáveis formam a linha que separa os e-commerces bem-sucedidos
dos estagnados.
89
4. Redução de custos
Quem trabalha com gateways pode negociar taxas diretamente com bancos.
Com isso, as empresas ligadas ao comércio virtual acabam reduzindo custos
referentes a despesas da área de fechamento de vendas, e
consequentemente aumentando seu lucro líquido.
90
Como escolher o melhor gateway de pagamento
Antes de começar a pesquisa pelo gateway ideal para sua loja é preciso
reforçar que essa não é uma questão apenas de investimento em tecnologia,
mas uma decisão estratégica. Há uma série de critérios que devem ser
levados em consideração, como segurança e certificação PCI-DSS (Payment
Card Industry – Data Security Standard), multiadquirência, disponibilidade de
serviço e APIs flexíveis.
91
Outras características importantes para você ficar de olho são: a quantidade
de transações oferecidas por mês — como franquia — e o valor cobrado
por transação excedente. Lembre-se de analisar qual player tem a melhor
estrutura e um bom relacionamento com adquirentes e instituições
financeiras.
Uma oferta limitada por parte dos gateways pode criar um gargalo na
operação da empresa. Estude com calma cada contrato e busque as
condições mais alinhadas a um preço justo.
92
Split de pagamento para Marketplaces
O que é gateway de pagamento?
Trata-se de uma funcionalidade indispensável para quem tem (ou
pretende ter) um marketplace e que precisa dividir pagamentos entre
fornecedores de produtos ou serviços.
Em vez de precisar realizar dois (ou mais) pagamentos pelo mesmo pedido
que realizar na plataforma de marketplace, o cliente realiza apenas uma
transação e toda a magia da divisão ocorre automaticamente, graças a esta
funcionalidade.
93
Como funciona?
Imagine, por exemplo, um consumidor que visita um marketplace de
utilitários para o lar e insere vários produtos no carrinho, sendo que cada
item é de um seller (ou fornecedor) diferente.
94
Em casos de pagamentos no crédito, o split também pode permitir que um
dos sellers faça a antecipação do recebível se assim o permitir, sem a
necessidade de os outros lojistas envolvidos na transação solicitem também.
95
Vantagens
Aumento da taxa de conversão
96
Mais transparência
O split oferece mais transparência a todos os envolvidos na transação: no
exato momento em que o pagamento é feito, todos os diferentes sellers
ficam sabendo dos produtos vendidos e o valor a receber.
97
Mais controle de pedidos
Dividir um pagamento entre várias partes envolve muitas variáveis, o que
inevitavelmente poderia causar certas confusões. O split facilita este
controle, dando a oportunidade de acompanhar vendas recebidas,
processadas, em andamento e também as canceladas.
98
Automatização de lançamentos
99
Conclusão
Durante a leitura desse e-book, você pôde aprender desde o básico sobre e-
commerce (o que é, tipos, vantagens e desvantagens) até assuntos mais
complexos, como quais são as melhores formas de empreender online e o
passo a passo para criar um comércio eletrônico. Assim, te mostramos todo
o universo do e-commerce, para que você possa começar a desenvolver o
seu próprio negócio online.
100
Crie o seu marketplace de sucesso
Quer ajuda para lançar o seu shopping virtual? 😏
101
Insights
(Anote aqui as ideias que você teve durante a leitura)
102
103