Você está na página 1de 1

Os casamentos arranjados datam de séculos atrás.

Eram uma forma das famílias das


castas superiores manterem seu status e consolidarem riquezas. Com o tempo, o
sistema se espalhou para outras comunidades por motivos semelhantes.
Tradicionalmente, as famílias redigiam um currículo das estatísticas vitais de seus filhos
(peso, altura, cor e casta) e compartilhavam a lista com os pais de possíveis parceiros.
As listas também podem ser compartilhadas com amigos da família, um sacerdote
local ou até mesmo um casamenteiro pago.
O casamento arranjado é um costume que existe desde as primeiras tribos humanas.
Esse tipo de união, em que a iniciativa de casar não parte dos noivos, e sim de seus
pais, ou de outra pessoa responsável, era uma prática muito comum no nosso
passado. Seja por motivos políticos ou financeiros dos pais do futuro casal,
antigamente era comum que reis casassem seus filhos com filhas de nobres vizinhos,
ou até mesmo de um inimigo, para celebrar uma aliança entres os reinos.
E essa modalidade de casamento arranjado ainda persiste até hoje em algumas
sociedades, como na Índia e em países de regiões adjacentes. Considerado uma das
tradições humanas mais antigas e disseminadas pelo mundo, o casamento é
geralmente associado ao cristianismo e à Igreja Católica. Atualmente, essa união é
vista como um contrato ou cerimônia que deve ser realizada para estabelecer uma
união conjugal.

Você também pode gostar