Reumatológica e na
Saúde do Idoso
PROFª ME. CRISTIANE R. BARROS
cristiane.barros@ceunsp.edu.br
PLANO DE ENSINO E CONTRATO
PEDAGÓGICO
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 HORAS
AVALIAÇÃO ABRANGENTE
MELHORAR CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS
MELHORAR SOCIALIZAÇÃO
DIMINUIR TENSÃO
TRABALHAR A MULTIDISCIPLINARIDADE
TERAPIAS INDIVIDUAIS, EM GRUPO E DOMICILIARES
CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS MAIS
UTILIZADAS COM IDOSOS
PSICOMOTRICIDADE
DESTREZA, EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO
RELAXAMENTO
ESTÍMULOS INTELECTUAIS
CONSCIENTIZAÇÃO CORPORAL
ORIENTAÇÃO DE CUIDADOS E BENEFÍCIOS
MARCHA
QUALIDADE DE VIDA
DEFINIÇÃO: Segundo a OMS – Percepção do individuo quanto a sua
posição na vida, no contexto da cultura e dos sistema de valores em que se
vive, levando em conta suas metas, expectativas, seus padrões e suas
preocupações”.
- SUBJETIVIDADE
- MULTIDIMENSIONALIDADE
- DIMENSÕES POSITIVAS E NEGATIVAS
MULTIDIMENSIONALIDADE
6 DOMÍNIOS
1)FÍSICO
2)PSICOLÓGICO
3)NÍVEL DE INDEPENDÊNCIA
4)RELAÇÕES SOCIAIS
5)MEIO AMBIENTE
6)ASPECTOS ESPIRITUAIS
DIMENSÕES POSITIVAS E NEGATIVAS
POSITIVAS:
-CAPACIDADE DE ESTABELECER PRIORIDADES
-ADMINISTRAR EVENTOS DA VIDA PRÁTICA
-SELETIVIDADE SOCIOEMOCIONAL
-PRUDÊNCIA E PRECISÃO PARA EXECUTAR TAREFAS
NEGATIVAS:
-ALTERAÇOES NA CAPACIDADE BIOMECÂNICA, SENSORIAL E PSCIOMOTORA
-MUDANÇAS NA VELOCIDADE NO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES
-PREJUÍZOS COM A MEMÓRIA E DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE NOVOS
APRENDIZADOS.
QUALIDADE DE VIDA NA VELHICE
PONTOS RELEVANTES:
-INDEPENDÊNCIA
-AUTONOMIA
-VIDA SOCIAL
-CONDIÇÕES ECONÔMICAS
-CONFORTO E SEGURANÇA AMBIENTAIS
-DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOES DE SAÚDE
-POLÍTICAS SOCIAIS DIRIGIDAS AO CUIDADO E ASSISTÊNCIA AO IDOSO
A INDEPENDÊNCIA PODE SER
INFLUENCIADA POR:
INCAPACIDADE FUNCIONAL
EFEITOS DAS PERDAS
BARREIRAS ARQUITETÔNICAS E ERGONÔMICAS
PRÁTICAS SOCIAIS DISCRIMINATIVAS
DESESTRUTURAÇÃO DO AMBIENTE SOCIAL
TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS INADEQUADOS
NEGLIGÊNCIA OU SUPERPROTEÇÃO
FALTA DE COMPREENSÃO COM OS IDOSOS
DEFICIÊNCIA
COGNITIVA
O envelhecimento contribui muito pouco para as
alterações do declínio mental
-Sensorial
-Primária ou de curto prazo
-Secundária ou de longo prazo
Memória sensorial
Lembrança de reação provocada por certo estímulo.
Memória primária ou curto prazo
- Inteligência - Aprendizagem
- Memória - Linguagem
- Solução de problemas - Orientação
- Percepção - Atenção
- Concentração - Julgamento
- Personalidade - Habilidade pessoais
Doença de Alzheimer
CARACTERÍSTICAS
- Esquecimento, comprometimento de memória, déficits cognitivos
(declínio intelectual e transtornos de linguagem), personalidade
(alterações comportamentais), depressão, incapacidade de realizar
cuidados pessoais, idoso fica desatento e fala cada vez menos
Quadro Clínico
Progressivo prejuízo de memória de curto e longo prazo;
Prejuízo de outras funções cognitivas como:
aprendizado
linguagem
funções visuoespaciais
praxias
gnosias
Quadro Clínico
Deterioração nas AVDs e AIVDs
Pode ocorrer bradicinesia, rigidez, alt. equilíbrio e marcha
Alterações não cognitivas como:
manifestações psiquiátricas
paranóia, delírios, agitação, depressão
Fisiopatologia
- Atrofia difusa do córtex cerebral com alargamento secundário do sistema ventricular
- Degeneração na região basal fronto-temporal - Acetilcolina (ACh) e atividade da
colina Acetiltransferase
- Padrão de herança autossômica dominante (forma familiar)
◦ mutação nos genes da proteína precursora do amilóide (APP)Função protetora neural
◦ Presenilina 1 e Presenilina 2
O sistema colinérgico inerva áreas associadas
com memória e aprendizado
Córtex parietal
Córtex frontal
Núcleo septal
Córtex occipital
medial
Núcleo
basal Hipocampo
Bioquímica
Imagem
Biópsia ou Necrópsia
História clínica
Paciente/cuidador
Tratamento Farmacológico
- Inibidores da AChE
◦ Rivastigmina
◦ Donepezil
◦ Galantamina
- Memantina
- Drogas comportamentais
◦ Antidepressivos
◦ Neurolépticos atípicos
DOCUMENTÁRIO!
Categorias:
◦ Demência por múltiplos infartos
◦ Demência difusa de substância branca,
demência subcortical, encefalopatia
arteriosclerótica ou doença de Biswanger (é
condição clínica causada por múltiplos infartos na
substância branca frontal, levando a demência,
distúrbios de marcha e incontinência urinária.)
Fisiopatologia/Quadro Clínico
Achados déficits neuronais focais: hemiparesia, parestesia
Inicio Tardiamente
- Leve confusão - Deficiência no auto cuidado
- Apatia - Euforia
- Mudança de personalidade - Comportamento agressivo
- Deficit de memória.
Sinais cerebelares
◦ Ataxia e desordens da marcha altos riscos de quedas.
Nas fases + tardias sugem incontinência urinária e disartria.
Demência por corpúsculos de Lewy
A demência por Corpos de Lewy (LBD) é uma doença associada a depósitos anormais de uma
proteína chamada alfa-sinucleína no cérebro. Esses depósitos, chamados corpos de Lewy,
afetam substâncias químicas no cérebro cujas alterações, por sua vez, podem levar a
problemas de pensamento, movimento, comportamento e humor.
Curso mais rápido do que DA
Sintomas:
◦ Ilusões e alucinações marcadas
◦ Parkinsonismo
◦ Quedas
◦ Distúrbios transitórios de consciência
Neurolépticos: causam profunda rigidez e imobilidade
Demência Fronto Temporal
(Doença de Pick)
É uma doença degenerativa, com forte componente genético, caracterizada pelo
comprometimento dos lobos frontais e temporais do cérebro.
Sintoma:
◦ Distúrbio de personalidade
◦ Distúrbio de fala
◦ Desatenção
◦ Eventual dist. extrapiramidal
Referidas como taupatias (depósito da proteína tau) - proteína com várias funções de regulação
a nível celular.
Doença de Pick
◦ Afasia Progressiva Primária
◦ Doença do Neurônio motor com demência
Hidrocefalia por pressão normal
A hidrocefalia de pressão normal se caracteriza por excesso de líquido
cefalorraquidiano nos ventrículos do cérebro. Ela geralmente afeta adultos com
idades entre 60 e 70 anos.5% dos casos de demência.
Desregulação na produção e absorção do Liquido Cefalo raquidiano (LCR)
Potencialmente tratável
Sintomas
◦ Apraxia de marcha
◦ Lentificação mental e def. de memória
◦ Incontinência urinária
DEPRESSÃO: No idoso pode vir associada a perda de saúde, ou de entes
queridos, gera tristeza, falta de interesse, desesperança
( C H AVE S, 2 0 1 2 ) .
O exame mini-mental preconizado por
Folstein é bem simples:
https://iptv.usp.br/portal /video.action;jsessionid=737298419861
E0FDD073FC25F0A05234?idItem=18124&idVideoVersion=13980
A Montreal Cognitive Assessment
(MoCA) é um instrumento de rastreio que
foi desenvolvido no Canadá para
MOCA
identificar pacientes com
Comprometimento Cognitivo Leve (CCL)
visto que o Mini Exame do Estado Mental
(MEEM) mostrou-se com baixa
sensibilidade em detectar CCL.
O exame pode ser aplicado em cerca de 10
minutos, compreendendo oito domínios
cognitivos, divididos em 12 itens.
SISTEMA LÍMBICO
-Controle de emoções = SAG
-SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL: resposta ao stress com diminuição da
PA, FC, acúmulo de sangue nas periferias e consequente diminuição do nível
de consciência
Aspectos Ortopédicos e Traumatológicos
no idoso
Envelhecimento ocorre em todas as estruturas:
5)Controle de diabetes
Dieta, medicação e exercício físico
BENEFÍCIOS: facilitação na queima de glicose pelos músculos, redução do peso corporal,
melhora da ação dos medicamentos
6) Controle da osteoporose
Atividade física sem impacto
ALTERAÇÕES DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO NO IDOSO
O Sistema Respiratório também sofre com essas alterações
Alimentação saudável
Atividade física
Uso de protetor solar
Bons hábitos
REAÇÃO EM CADEIA
Externos: vitaminas A, C e E
Internos: líquidos teciduais
Vitimas dos radicais livres
-Proteínas, lipídeos, colágeno
-TEORIA DO DESGASTE
“A máquina representada pelo organismo se desgasta com o uso como
qualquer outra máquina”
RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS
QUEDA “UM EVENTO NÃO INTENCIONAL QUE
TEM COMO RESULTADO A MUDANÇA
NA POSIÇÃO DO INDIVÍDUO PARA UM
NÍVEL MAIS BAIXO, EM RELAÇÃO A SUA
POSIÇÃO INICIAL”
(Congresso Paulista de Geriatria e
Gerontologia 1998)
IDOSO X QUEDAS
VÁRIOS FATORES PODEM CONTRIBUIR PARA O RISCO DE QUEDAS
EM IDOSOS, DENTRE ELES DESTACAM-SE:
- PISOS ESCORREGADIOS
- OBSTÁCULOS PELO CAMINHO
- TAPETES
- CALÇADO INADEQUADO
- CONDIÇÕES DO AMBIENTE NO GERAL
INCIDÊNCIA
Segundo pesquisas, 30% dos idosos caem durante o ano.
-Lesões teciduais
-Fraturas
-Hospitalização
-Imobilizações e problemas respiratórios
-Lesões neurológicas
-Nível de atividade fica diminuído
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
- EQUILÍBRIO
- MARCHA LENTIFICADA
- COMORBIDADES
O que fazer?
- Não deixar fios ou objetos espalhados pelo chão
- Não deixar tapetes que possam escorregar ou tropeçar
- cuidado com pisos escorregadios ou molhados
- utilizar calçado adequado
- utilizar o corrimão para subir ou descer degrau
- cuidado com o bichinho de estimação ou crianças
- cuidado com móveis de quinas
- ambientes devem estar iluminados
IMPORTANTE
- Relatar qualquer alteração de equilíbrio, coordenação ao médico
- Realizar atividade física
- fazer o uso correto dos medicamentos
DICAS
FISIOTERAPIA
PREVENTIVA
Aplicada para prevenção de doenças ou alterações tais como: força
muscular, equilíbrio, coordenação, postura, amplitude de movimento,
AVD´S, orientações;
REABILITAÇÃO
Aplicada após um evento de lesão, trauma com objetivo de restabelecer
as funções do indivíduo.
AVALIAÇÃO
- Todo paciente deve ser avaliado de forma global;
- Testes especiais e escalas específicas para equilíbrio, marcha,
coordenação;
- ADM e Força muscular;
- Aspecto da pele;
- Comorbidades;
- Medicações em uso;
- Tratamento anteriores ou em
andamento
PLANO DE TRATAMENTO
- Englobar na terapia, as atividades diárias para maior independência
do paciente;
- Estimular a marcha comunitária;
- Estimular a prática dos exercícios em casa;
- Orientar os cuidadores ou acompanhantes, com relação as
atividades e prevenção;
“O COMPROMISSO
DE TODOS POR UM
ENVELHECIMENTO
DIGNO”
Escala de Equilíbrio de BERG
HISTÓRIA
Foi criada em 1989 por Katherine Berg
Ele irá caminhar por 3 metros, virar e voltar, terapeuta irá parar o
cronômetro quando o paciente sentar novamente.
SCORE
Quanto menor o tempo cronometrado, menor o risco de queda
FRAGILIDADE
EM IDOSOS
PROFª ME. CRISTIANE BARROS
ENVELHECIMENTO
O envelhecimento é um processo natural da vida, quando se chega a
- pela perda de peso não intencional acima de 5kg nos últimos anos
(CONIC-SEMESP)
VISÃO GLOBAL DO IDOSO
- AMPLITUDE DE MOVIMENTO
- FORÇA MUSCULAR
- EQUILÍBRIO
- PROPRIOCEPÇÃO
- MARCHA
- AVDS
- COORDENAÇÃO
- INDEPENDÊNCIA
- ORIENTAÇÕES
PREVENÇÃO E
REABILITAÇÃO
PLANO DE ATENDIMENTO PREVENTIVO
- DOR
- RIGIDEZ
- EDEMA
Que afeta o sistema muscular,
tendíneos, bolsa sinovial, ossos e
estruturas do tecido conjuntivo.
CLASSIFICAÇÃO
INFLAMATÓRIA: apresenta os sinais inflamatórios: dor, calor, rubor,
tumor, perda de função + rigidez matinal
- Informação
- Diagnóstico precoce
- Custo
- Evolução
ENVELHECIMENTO ÓSSEO
OSTEOPOROSE
Tipos de ossos
-Corticais ou compactos
-Trabeculares ou esponjosos
irrigadas.
INCIDÊNCIA
acreditava-se que AT seria uma doença exótica de mulheres orientais,
porém hoje é reconhecida como doença de distribuição mundial
(asiáticas, indianos e algumas populações da América).
direito e ataques
isquêmicos transitórios
ATIVIDADE
ELABORAR UM PROGRAMA DE TRATAMENTO PARA PACIENTE
COM 72 ANOS, DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE, ATIVO, SEM
OUTRAS COMORBIDADES.
Sintomas associados:
CONCEITO
- Intestino irritável
- Alterações de humor
- Pernas inquietas
- Cefaléia
Componente Biológico: genético, sexo feminino mais
acometido, sono, trauma físico, estresse, sedentarismo
DOLORÍMETRO (ALGÔMETRO)
FIBRIOMIALGIA DIAGNOSTICADA SE:
índice de dor difusa ≥7/19 e uma escala de gravidade ≥5
Ou
Os sintomas devem estar estáveis e presentes por pelo menos três meses e não deve
haver outra condição clínica que possa explicar essa sintomatologia.
TRATAMENTO
NÃO FARMACOLÓGICO
FARMACOLÓGICO
DOR
ARTRITE REUMATÓIDE - AR
Definição: Doença inflamatória crônica com caráter degenerativo.
Fatores Propostos:
College of Rheumatology)
Critérios de avaliação (American College of Rheumatology)
Preencher pelo menos 4 dos 7 critérios abaixo.
Critérios de 1 a 4 devem estar presentes por pelo menos 6 semanas.
1-RIGIDEZ MATINAL: região articular ou peri-articular, com duração de pelo menos 1 hora antes da melhora
máxima.
2-ARTRITE DE TRÊS OU MAIS REGIÕES ARTICULARES: pelo menos 3 regiões articulares simultâneas,
com aumento do volume de partes moles ou líquido.
3-ARTRITE DAS ARTICULAÇÕES DAS MÃOS: pelo menos uma área articular aumentada de volume
(punho, MCF ou IFP).
auto-cuidados.
.
Tratamento Fisioterapêutico
Manter função,
Prevenir deformidades,
3 FASES:
AGUDA: (edema, calor e eritema nas articulações) eliminação de sinais flogísticos,
mobilização passiva e assistida, evitar postura viciosa, indicar talas e splints.
CRÔNICA: (fase de envolvimento articular) melhorar circulação local, eliminar quadro álgico
se ainda persistir, manter ADM, manter ou aumentar a força muscular, correção postural,
exercícios resistidos, aliviar espasmos musculares.
Foto das mãos de uma paciente com artrite reumatóide. Observar o desvio ulnar dos dedos e a
deformidade do tipo pescoço de cisne (swan neck - hiperextensão articulação interfalangina proximal
com flexão da interfalangiana distal). Deformidade das articulações na artrite reumatóide se
desenvolve ao longo do tempo devido a lesão provocada pelo processo inflamatório que atinge as
cartilagens, os ligamentos e os ossos que compoem a articulação.
Artrite Reumatóide Juvenil
“Embora a artrite seja costumeiramente relacionada com pessoas de idade avançada,
crianças também têm artrite.
Distribuição geográfica universal: sem predileção racial, acomete mais o sexo feminino (2:1)
na patogênese da ARJ.
sistema imune.
Quadro Clínico: início do quadro com manifestações constitucionais,
como anorexia, fadiga, perda de peso e dificuldade de ganho pôndero-
estatural, irritabilidade e parada ou retardo na deambulação.
ARTICULAÇÃO!!
Quadro Clínico
Artrite assimétrica, preferência por grandes articulações dos MMII (joelhos e tornozelos).
Início insidioso, e até 50% dos pacientes são assimtomáticos → avaliação oftalmológica.
PAUCIARTICULAR TIPO II:
Artrite assimétrica, preferência por grandes articulações dos MMII (joelhos e tornozelos),
resposta ao tratamento.
osteoporose epifisária.
Diagnóstico Diferencial / Prognóstico: variam de acordo com o tipo de início
da doença.
Natação é o mais adequado, pois o impacto nas juntas é mínimo, diferente de atividades de alto
Raramente é indicadO, pois a artrite reumatóide juvenil costuma ser bem menos destrutiva
crescimento na puberdade”.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE (EA)
Quadro Clínico
Manifestações esqueléticas
ESPONDILITE ANQUILOSANTE (EA)
Axial: dor lombar apenas 0,3% corresponde a EA
dor torácica devido acometimento articulações costo-esternais e manúbrio-esternais,
devido as ENTESITES (foco de infecção dentro da articulação).
Artrite: quadril e ombro; 1/3 pacientes elas são responsáveis por piora da incapacidade e
perda da qualidade de vida. Artrite do quadril: comum no início da doença, bilateral e
insidiosa.
Articulares: dor súbita na coluna lombar baixa que irradia para glúteo.
O paciente apresentará rigidez matinal que melhora ao exercício. Maior problema é a
fusão das vértebras que podem causar fraturas a traumas mínimos: sindesmófitos.
Quadro Clínico
Manifestações extra-articulares
Doença Pulmonar: rara, fibrose bilateral, surgimento de tosse e dispnéia. Alteração V/Q.
TRATAMENTO:
Medicamentoso: antiinflamatórios + antibióticos
Cirúrgico: colocação de próteses
Fisioterapia
Eliminar dor, rigidez e fadiga;
Manutenção da postura;
Manter o nível de capacidade funcional geral;
Prevenção de contraturas
Manutenção de força muscular (mobilidade vertebral)
Qualidade de vida.
GOTA ÚRICA
Definição
CLASSIFICAÇÃO DA GOTA:
Articulações comprometidas quadro inicial: MMII, pé, tornozelo e joelhos, com evolução
qualquer articulação.
hemograma.
Diagnóstico:
Prevenir deformidades
Manter função
Orientação AVD’s
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO - (LES)
- Brasil: 8,7/100
Genético
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
- Mono-sistêmico
- Oligo ou Poli-sistêmico
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
LES doença crônica que evolui com períodos de atividade e remissão (assintomáticos ou pouco
sintomáticos)
Quadro Clínico
- febre (infecções intercorrentes)
- mal-estar
- fadiga e dor difusa (fibromialgia?)
- perda de peso (caquexia lúpica)
- artralgia
- lesões cutâneas
- derrame pleural
- convulsões
- polimiosite.
Quadro Clínico
Sistema ocular
Conjuntivites recorrentes (10%)
Sistema Reprodutor
Alterações do ciclo menstrual, risco elevado de aborto no primeiro trimestre.
FETO: cardiopatias, nefropatias, hash malar (lesão asa borboleta).
TRATAMENTO
afinidade da patologia.