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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo,

protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.


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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO


JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BARRETOS-SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A84FC.
LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO, brasileiro, solteiro, médico, portador da
cédula de identidade RG de no 6584247 PC/PA, inscrito no CPF sob no 016.249.852-70 (Doc. 2),
residente e domiciliado na Avenida Valério, n° 230, Jardim Ramos, Barretos-SP, CEP: 14783-174
(Doc. 3), vem, respeitosamente, à digna presença de Vossa Excelência, por seus procuradores
infra-assinados (Doc. 1), com fundamento no art. 4º, §5º, inciso III da Lei Federal n.º
6.932/1981 e artigo 5º XXXV da CF/88, propor a presente:

AÇÃO ORDINÁRIA

Em face da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BARRETOS, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 44.782.779/0001-10, com endereço
na AV 23, Nº 118, CENTRO, BARRETOS- SP, CEP 14.780-320, e-mail:
contabil7@santacasabarretos.com.br, telefones: (17) 3321-2500/ (17) 3321-2551 (Doc. 4), na
pessoa de seu representante legal pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
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I - DOS FATOS:

O autor é médico residente junto à requerida no Programa de Residência em

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Ortopedia e Traumatologia, tendo iniciado suas atividades em 01/03/2021 com previsão de
término para 29/02/2024, consoante a Declaração da COREME anexa (Doc. 5).

O referido programa constitui modalidade de Especialização Médica


(Pós-graduação latu sensu), com natureza sui generis, através de ensino em treinamento
mediante serviço prático, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais.

Em contrapartida pelos serviços prestados, os Médicos Residentes recebem bolsa


mensal no valor de R$ 4.106,09 (quatro mil cento e seis reais e nove centavos - Doc. 6 e 7),
o qual, após o desconto dos impostos legais, resulta no valor líquido de R$ 3.654,43 (três mil
seiscentos e cinquenta e quatro reais e quarenta e três centavos).

O respectivo montante se mostra insuficiente para prover as despesas básicas


mensais do Autor com alimentação, transporte, materiais de estudo, moradia, e outros gastos.

Com o início das atividades, em que pese a previsão expressa em seu Regimento
Interno (pág. 2, Doc. 8), o Autor tomou conhecimento de que a requerida não tem pago o
auxílio moradia, quer seja in natura quanto in pecunia, contrariando o direito expressamente
previsto pelo art. 4º, §5º, III1, da Lei Federal 6.932/1981, com redação dada pela Lei Federal
12.514/2011.

Diante da omissão em fornecer o auxílio moradia que lhe é devido, bem como do
insucesso nas tentativas de ter seu direito assegurado por meio de interpelação junto à
instituição requerida, não restou outra alternativa senão a propositura da presente demanda.

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Lei Federal 6.932/1981. Art. 4o Ao médico-residente é assegurado bolsa no valor de R$ 2.384,82 (dois mil,
trezentos e oitenta e quatro reais e oitenta e dois centavos), em regime especial de treinamento em serviço de 60
(sessenta) horas semanais.
(...)
§ 5o A instituição de saúde responsável por programas de residência médica oferecerá ao médico-residente,
durante todo o período de residência:
(...)
III - moradia, conforme estabelecido em regulamento.
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II - DO DIREITO:

II.1 – DA PREVISÃO EXPRESSA EM REGIMENTO INTERNO

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Consoante narrado em linhas anteriores, o auxílio moradia é um direito
assegurado aos médicos residentes pelo art. 4º, § 5º, inciso III, da Lei Federal 6.932/1981,
com redação dada pela Lei Federal 12.514/2011.

Nesse sentido, diante da previsão legal acima destacada, a requerida disciplinou o


referido benefício no art. 7º, § 1º do seu Regimento Interno (Doc. 8), nos seguintes termos:

“Art. 7º - ao médico residente será concedida a bolsa garantida pelo art. 4º da Lei
Federal 6.932, de 7 de julho de 1981.

§ A Santa Casa de Misericórdia de Barretos fornecerá auxílio moradia e


alimentação durante o período da Residência Médica, como revê o § 5º do art.
4º da Lei Federal 6.932, de 7 de julho de 1981”. (g.n).

Ocorre que, apesar da expressa previsão por normativo interno, a requerida não
fornece o auxílio moradia aos médicos residentes, seja a prestação in natura ou in pecúnia,
razão pela qual, o autor jamais usufruiu do direito legalmente assegurado.

Cumpre salientar que não foi encontrado regulamento interno da requerida que
trate dos requisitos e forma de concessão do auxílio moradia, ainda que tal direito seja
assegurado por intermédio do seu Regimento Interno.

Caso exista regulamento sobre o tema, deverá a requerida fornecê-lo nos autos
para devida análise pelo autor e por esse juízo.

II.2 - DA CONCESSÃO DO AUXÍLIO MORADIA

Em que pese a previsão normativa de concessão do auxílio moradia, “conforme


estabelecido em regulamento”, é certo que o beneficiário não pode ficar à mercê da instituição
para poder usufruir do seu direito, levando em consideração que, após 11 anos da Lei
12.514/2011, que deu redação ao art. 4º, § 5º, III da Lei 9.632/1981, não há o necessário
cumprimento e implementação do benefício aos médicos residentes, tão pouco a reversão do
direito in pecúnia.
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Na linha do raciocínio acima exposto, a jurisprudência de nossos tribunais tem


afastado a alegação de ser a norma relativa ao auxílio moradia de eficácia limitada ou

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contida, adotando a posição que a edição de regulamento para concessão do benefício se
trata de mero resguardo abarcado pela Lei, o qual, em caso de inexistência, não pode ser
invocado como argumento de descumprimento do direito legalmente previsto. Como
exemplo, cita-se decisão da 3ª Turma Recursal do JEF da SJDF, a qual, seguindo a orientação
firmada pelo STJ e TNU, decidiu:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PROGRAMA DE


RESIDÊNCIA MÉDICA. AUXÍLIO-MORADIA. INDENIZAÇÃO.
DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER. GARANTIA
DO RESULTADO PRÁTICO EQUIVALENTE. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. Trata-se de recurso
inominado interposto pela FUB contra sentença que julgou procedente
o pedido formulado na inicial condenando-lhe a pagar à parte autora
indenização pela moradia não fornecida, referente ao período de
março de 2014 a março de 2016, no percentual de 30% (trinta por
cento) sobre o valor bolsa-auxílio (artigo 4º da Lei nº Lei 6.932/81). 2.
A FUB alega, em síntese, que: a) não há previsão legal que autorize o
administrador público a transformar a moradia para residentes em
auxílio, já que inexiste o referido auxílio na legislação; e, b) o artigo
4º, § 5º, da Lei nº 12.514/2011 veicula o direito à moradia a um
regulamento que ainda não existe, o que, em tese, impossibilita a
fruição do direito. 3. Sobre o tema, a Lei 6.932/81, com a redação da
Lei 12.514/2011, assim estabelece verbis: “Art. 4º Ao
médico-residente é assegurado bolsa no valor de R$ 2.384,82 (dois
mil, trezentos e oitenta e quatro reais e oitenta e dois centavos), em
regime especial de treinamento em serviço de 60 (sessenta) horas
semanais. (Redação dada pela Lei nº 12.514, de 2011) § 1º O
médico-residente é filiado ao Regime Geral de Previdência Social –
RGPS como contribuinte individual. (Redação dada pela Lei nº
12.514, de 2011) § 2º O médico-residente tem direito, conforme o
caso, à licença paternidade de 5 (cinco) dias ou à licença-maternidade
de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei nº 12.514, de
2011) § 3º A instituição de saúde responsável por programas de
residência médica poderá prorrogar, nos termos da Lei no 11.770, de 9
de setembro de 2008, quando requerido pela médica-residente, o
período de licença maternidade em até 60 (sessenta) dias. (Redação
dada pela Lei nº 12.514, de 2011) § 4º O tempo de residência médica
será prorrogado por prazo equivalente à duração do afastamento do
médico-residente por motivo de saúde ou nas hipóteses dos §§ 2º e 3º.
(Redação dada pela Lei nº 12.514, de 2011) § 5º A instituição de
saúde responsável por programas de residência médica oferecerá ao
médico-residente, durante todo o período de residência: (Redação
dada pela Lei nº 12.514, de 2011) I – condições adequadas para
repouso e higiene pessoal durante os plantões; (Incluído pela Lei nº
12.514, de 2011) II – alimentação; e (Incluído pela Lei nº 12.514, de
2011) III – moradia, conforme estabelecido em regulamento. (Incluído
pela Lei nº 12.514, de 2011)” (grifo nosso) 4. Não obstante,
verifica-se que a própria TNU no PEDILEF 201071500280550/RS e o
STJ vêm decidindo que são devidos aos residentes, alojamento e
alimentação pelo Poder Público, configurando violação a direito a
omissão ou recusa da instituição. Em que pese ressalva legal de que a
moradia será concedida conforme o regulamento, é certo que o
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beneficiário não pode ficar a mercê da instituição para poder


pleitear seu direito. Não se trata de norma de eficácia limitada ou
contida, e sim de resguardo de aplicação a regulamento interno.
Aliás, observa-se que a moradia foi incluída na legislação em 2011. 5.

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Ademais, a recorrente não trouxe qualquer Regulamento para este
direito, sendo irrazoável acreditar que após 7 (seis) anos de imposição
sequer houve movimentação para o cumprimento da lei. Agrava-se
mais a situação dos autos, quando demonstrado que outros Hospitais,
da mesma Região do DF, demandados pela mesma Secretaria, com
estrutura e concursos idênticos pagam a seus residentes referido
auxílio e a FUB se omite em tal obrigação. 6. No caso concreto, a
substituição da moradia por valor pecuniário é decorrente do
descumprimento da obrigação de fazer e garantia do resultado prático
equivalente. Aliás, em nada altera as regras previstas na lei nº.
8.112/90, pois são regimes jurídicos diversos, sendo que a causa de
pedir em epígrafe, é regida por legislação específica, não seguindo as
regras da lei geral do funcionalismo federal. 7. Nesse passo, escorreita
sentença em sua análise: “No caso concreto, verifica-se que a autora
participou do programa de residência na Fundação Universidade de
Brasília, nos anos de 2014 a 2016 (conforme cópias das Declarações
de Imposto de Renda Pessoa Física juntadas aos autos –
DOCUMENTAÇÃO INICIAL – registro de 20/03/2017). Desse
modo, faz jus a autora à indenização pelo valor do auxílio-moradia
que não foi fornecido in natura, uma vez que o período de residência é
posterior à vigência da Lei nº 12.514/2011. Ademais, reputo razoável
a fixação da indenização no percentual de 30% (trinta por cento) sobre
o valor da bolsa-auxílio, uma vez que corresponde ao mesmo patamar
da que é paga pelo Distrito Federal.”. 8. No caso em análise,
verifica-se que não assiste razão à recorrente. 9. Recurso da FUB
desprovido. Sentença mantida. 10. Honorários advocatícios devidos
pelo (a) recorrente vencido, fixados em 10% (dez por cento) do valor
da condenação, nos termos do artigo 55 da Lei nº 9.099/95. 11.
Acórdão proferido nos termos do art. 46 da Lei nº 9.099/95. (JEF – 3ª
Turma Recursal – SJDF: 0012057-74.2017.4.01.3400 27/08/2019).

O entendimento acima destacado tem como fundamento a orientação pacífica do


Superior Tribunal de Justiça, a qual foi adotada pela Turma Nacional de Uniformização
por intermédio do PEDILEF n.º 201071500274342 mediante o qual restou fixada tese no
sentido de que são devidos aos médicos residentes alojamento e alimentação pelo Poder
Público durante todo o período de residência, sendo que, no caso de descumprimento de tais
obrigações, os referidos benefícios devem ser convertidos em pecúnia por valor
equivalente. Tal fato pode ser observado pelos arestos a seguir colacionados:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE


UNIFORMIZAÇÃO. PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA.
AUXÍLIO-MORADIA E ALIMENTAÇÃO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA MANTIDA PELA 3.ª TURMA RECURSAL
DO RIO GRANDE DO SUL. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À
JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. LEI N.º 6.932/81. VIGÊNCIA DOS §§ DO ART. 4.º
DA LEI N.º 6.932/81 APESAR DO ADVENTO DA LEI N.º
10.405/02. SIMILITUDE FÁTICOJURÍDICA ENTRE AS
DECISÕES CONFRONTADAS. DIVERGÊNCIA
COMPROVADA. NECESSIDADE DE EXAME DE PROVAS
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SOBRE MATÉRIA DE FATO, PARA FIXAR O VALOR


RAZOÁVEL DO AUXÍLIO-MORADIA E ALIMENTAÇÃO.
NULIDADE DO ACÓRDÃO. REMESSA DOS AUTOS AO
JUÍZO A QUO PARA ADEQUAÇÃO DO JULGADO.

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CONHECIMENTO E PARCIAL PROVIMENTO DO
INCIDENTE. 1.(...). 2. Ao médico-residente é assegurado bolsa em
regime especial de treinamento em serviço de 60 (sessenta) horas
semanais, ficando a instituição de saúde responsável, durante todo o
período de treinamento, condições adequadas para repouso e higiene
pessoal durante os plantões, alimentação e moradia. Conquanto não
tenha a Lei n.º 10.405/02 previsto expressamente os benefícios de
alimentação e moradia para os residentes, não os revogou de forma
expressa, sendo ínsito à forma de treinamento o fornecimento dos
referidos benefícios. 3. Hipótese na qual o recorrente alega que o
acórdão da Turma Recursal de origem, mantendo sentença de
improcedência, divergiu da jurisprudência dominante do STJ, no
sentido de que mesmo após a edição da Lei n.º 10.405/02, os §§ que
compõem o art. 4.º da Lei n.º 6.932/81 permanecem em vigor. 4. A
sentença e o acórdão que a manteve, ao indeferirem o pleito autoral,
pautaram-se no entendimento de que, deixando a Lei n.º 8.138/90 de
vigorar, o caput e §§ do art. 4.º da Lei n.º 6.932/81 também teriam
perdido vigência, de forma que não haveria mais direito ao
auxílio-moradia e alimentação aos médicos residentes. O STJ, porém,
consolidou o entendimento de que os §§ do art. 4.º da Lei n.º 6.932/81
não foram revogados pelas leis que lhe seguiram, sendo ainda devido
aos residentes alojamento e alimentação pelo Poder Público durante
todo o período de residência, configurando violação a direito a
omissão ou recusa da instituição demandada. 5. Todavia, o residente
deve receber apenas moradia e alimentação, não sendo cabível o
adicional de 10% (dez por cento), já que nos precedentes do STJ
juntados não há menção de obrigatoriedade ao adicional e reembolso
de parcela dos gastos do residente, mas apenas de existência de
obrigação de fazer, qual seja, o fornecimento de alimentação e
alojamento, apesar do advento da Lei n.º 10.405/02. Da mesma
forma, a TNU firmou que "a Lei n.º 10.405/02 não revogou os
benefícios de fornecimento de alimentação e alojamento/moradia
aos médicos residentes, e que, uma vez descumprida tal obrigação
de fazer, deverá a mesma ser convertida em pecúnia em valor
razoável que garanta um resultado prático equivalente" (PEDILEF
n.º 201071500274342, Rel. Juiz Federal Vladimir Vitovsky, j. 11 set.
2012). 6.Incidente de Uniformização conhecido e parcialmente
provido para, uniformizando a interpretação de que "a Lei n.º
10.405/02 não revogou os benefícios de fornecimento de
alimentação e alojamento/moradia aos médicos residentes, e que,
uma vez descumprida tal obrigação de fazer, deverá a mesma ser
convertida em pecúnia em valor razoável que garanta um
resultado prático equivalente", anular o acórdão recorrido e
determinar a apuração da conversão da obrigação de fazer em
pecúnia, garantindo aos beneficiários resultado prático
equivalente.(PEDIDO 201071500280550, JUIZ FEDERAL ANDRÉ
CARVALHO MONTEIRO, DOU 08/03/2013.) (g.n).
ADMINISTRATIVO. MÉDICO RESIDENTE.
AUXÍLIO-MORADIA. LEI 6.932/81. TUTELA ESPECÍFICA.
CONVERSÃO EM PECÚNIA. ADMISSIBILIDADE.
PRECEDENTE. 1. Trata-se, originariamente, de Ação Ordinária que
debate a concessão de auxílio-moradia a médicos residentes. Houve
denunciação da lide à União. A sentença de improcedência de ambas
as pretensões foi mantida pelo Tribunal de origem. 2. Precedente do
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STJ, na interpretação do art. 4º, § 4º, da lei 6.932/81, impõe às


instituições de saúde responsáveis por programas de residência médica
o dever de oferecer aos residentes alimentação e moradia no decorrer
do período de residência. A impossibilidade da prestação da tutela

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específica autoriza medidas que assegurem o resultado prático
equivalente ou a conversão em perdas e danos - CPC, art. 461 (
REsp 813.408/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda turma, DJe 15.6.2009). 3. A fixação de valores do auxílio
pretendido demanda investigação de elementos fático-probatórios. 4.
Recurso Especial provido, determinando o retorno dos autos à
origem a fim de que estabeleça valor razoável que garanta
resultado prático equivalente ao que dispõe o art. 4º, § 4º, da lei
6.932/81.(STJ - REsp: 1339798 RS 2012/0175999-7, Relator:
Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 21/02/13, T2 -
SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/03/13). (g.n).
ADMINISTRATIVO – RESIDÊNCIA MÉDICA – BENEFÍCIOS –
ALIMENTAÇÃOE ALOJAMENTO – LEI 6.932/81 –
INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZERMESMO COM
REDAÇÃO DADA PELA LEI 10.405/2002 – CONVERSÃO EM
PECÚNIA –JURISPRUDÊNCIA DO STJ - INCIDENTE
CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE – SENTENÇAE
ACÓRDÃOS ANULADOS1. (...) Ante o exposto, VOTO NO
SENTIDO DE CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTOAO
PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO para firmar a tese
de que a Lei10.405/2002 não revogou os benefícios de fornecimento
de alimentação e alojamento/moradia aos médicos-residentes, e que,
uma vez descumprida tal obrigação de fazer, deverá a mesma ser
convertida em pecúnia em valor razoável que garanta um
resultado prático equivalente, e, no caso concreto, voto por dar
parcial provimento ao incidente para anular sentença e acórdão e
determinar que seja a obrigação de fazer consistente no fornecimento
de alimentação e alojamento/moradia convertida em pecúnia em valor
razoável que garanta um resultado prático equivalente.6. Sugiro,
respeitosamente, ao MM. Ministro imprimir a sistemática prevista no
art. 7º do Regimento Interno, que determina a devolução às Turmas de
origem dos feitos congêneres, para manutenção ou adaptação dos
julgados conforme a orientação ora pacificada. (TNU - PEDILEF:
201071500274342, Relator: JUIZ FEDERAL VLADIMIR SANTOS
VITOVSKY, Data de Julgamento: 11/09/2012, Data de Publicação: DJ
28/09/2012). (g.n).

A matéria em debate já foi objeto de apreciação pela 2ª Turma de Fazenda


Pública deste Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Doc. 09), a qual, adotando como
fundamento a sentença de piso, assim decidiu:

ADMINISTRATIVO - AUXÍLIO-MORADIA PARA MÉDICO


RESIDENTE – POSSIBILIDADE - ARBITRAMENTO DE
VALOR MENSAL – 30% DO VALOR BRUTO DA
BOLSA-AUXÍLIO - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
CONFIRMADA POR SUAS PRÓPRIAS RAZÕES – RECURSO
IMPROVIDO. (TJ-SP - RI: 10115005220218260053 SP
1011500-52.2021.8.26.0053, Relator: Fábio Fresca, Data de
Julgamento: 25/11/2021, 2ª Turma - Fazenda Pública, Data de
Publicação: 25/11/2021). (g.n).
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Por oportuno, vale transcrever trecho da r. sentença que deu origem ao acórdão
supracitado (Doc. 10), uma vez que este lhe adotou como fundamento de decidir. A r. sentença

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foi proferida pelo MM Juiz, Luiz Henrique Lorey, da 1ª Vara do Juizado Especial da Fazenda
Pública da Comarca de São Paulo:

“(...) No caso em tela, como é incontroverso que a autora participa


de programa de residência médica, é indubitável que possui
direito à moradia.

Diante da falta de comprovação do fornecimento da moradia in


natura, torna-se cabível sua conversão em pecúnia.

Nessa toada, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados


Especiais Federais, no julgamento do representativo de controvérsia
PEDILEF 2010.71.50.027434-2/ RS (Tema 77) firmou a tese de que:

“O direito à prestação 'in natura' de alimentação, moradia e


alojamento aos médicos residentes não foi revogado pela Lei n.
10.405/2002, sendo cabível em caso de descumprimento a indenização
substitutiva em pecúnia a ser fixada por arbitramento.” (TNU
PEDILEF 2010.71.50.027434-2/ RS; Relator: Juiz Federal Vladimir
Santos Vitovsky; Data do julgamento: 11/09/2012; Data da
publicação: 28/09/2012).

No que concerne ao valor do auxílio-moradia, a demandante


solicitou o pagamento de 30% (trinta por cento) do valor bruto da
bolsa-auxílio (R$ 3.330,43), o que corresponde a uma quantia
razoável como parâmetro ao arbitramento do valor devido (R$
999,12). Nesse sentido, julgado recente:

“EMENTA ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO-MORADIA PARA


MÉDICO RESIDENTE. POSSIBILIDADE. ARBITRAMENTO DE
VALOR MENSAL. (...). 5.Considerando a dificuldade de se encontrar
um parâmetro factível para ser utilizado, fixa-se o valor mensal no
percentual de 30% sobre o valor da bolsa- auxílio paga ao então
médicoresidente, devido em todos os meses de duração do programa.
Este percentual é o que esta Turma Recursal considerou razoável a
assegurar o resultado prático equivalente ao auxílio-alimentação e
moradia em questão, quando do julgamento dos Recursos Cíveis nº
50510759320144047100 de Relatoria do Juiz Federal Giovani Bigolin
e 50041991220164047100, de Relatoria do Juiz Federal Oscar Valente
Cardoso (em juízo de retratação), na sessão de 31/08/2017. 6.
Destarte, a sentença merece reforma, para se julgar procedente o
pedido de pagamento de auxílio-moradia no período em que
participou do programa de residência médica, fixando-se o valor
mensal no percentual de 30% sobre o valor da bolsa-auxílio paga ao
então médico- residente”. (TRF-4 - RECURSO CÍVEL:
50361891620194047100 RS 5036189-16.2019.4.04.7100, Relator:
ANDREI PITTEN VELLOSO, Data de Julgamento: 06/05/2020,
QUINTA TURMA RECURSAL DO RS).

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados por


Aline Sperandio Porto Rezende em face do Estado de São Paulo para
(...)”. (g.n).
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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Do aqui apresentado, observa-se que a jurisprudência pátria, incluindo a deste


Tribunal de Justiça Do Estado de São Paulo é no sentido de que: a) o auxílio moradia é

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devido aos médicos residentes ainda que a instituição não tenha editado o regulamento
interno; b) no caso de ausência de fornecimento do auxílio moradia in natura, pode este
ser convertido in pecúnia; c) para os casos de conversão in pecúnia, deve o valor ser
fixado em 30% da bolsa de residência médica.

Em reforço argumentativo, cumpre mencionar que diversos outros Hospitais no


Brasil, como por exemplo no Distrito Federal, conforme a portaria 493 de 08 de julho de
2020 em seu art. 151, II (Doc. 11), concedem o auxílio moradia no percentual de 30% da
bolsa-residência, perfazendo atualmente o valor de R$ 1.231,82 (novecentos e noventa e
nove reais e doze centavos) mensais.

Art. 151. São direitos dos MR:

I - Auxílio financeiro na forma de bolsa-residência, com


valor definido pela legislação vigente;

II - Auxílio-moradia no valor de 30% (trinta por cento)


da bolsa-residência; (g.n)

Em suma, em se tratando do resguardo da aplicação do direito à moradia ao


médico residente previsto em Lei, uma vez comprovada a violação legal cometida pela ré ao
suprimir o pagamento do auxílio moradia dos seus médicos residentes, pleiteia o autor, a sua
conversão em perdas e danos (conforme art. 499 do CPC), de forma que o seu valor seja
concedido no percentual de 30% (trinta por cento) da bolsa-residência, conforme caso
análogo da SES – DF e pacífica jurisprudência pátria, com início em 01 de março de
2021 e término em 29 de fevereiro de 2024, no montante de R$ 1.231,82 (novecentos e
noventa e nove reais e doze centavos) mensais.

V - DOS PEDIDOS:

Diante de todo o exposto, requer o autor:


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a) O recebimento da petição inicial em todos os seus termos, uma vez que preenchidos os
requisitos elucidados nos artigos 17 e 319, ambos do Código de Processo Civil;

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b) A citação da parte ré na pessoa de seu representante legal para querendo, contestar a
presente ação no prazo legal, sob pena de revelia e seus efeitos (art. 344 e ss. do CPC);

c) Que seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE a ação, acolhendo o pedido de


conversão em pecúnia de auxílio-moradia (art. 4º, § 5º, III, da Lei 12.514/2011), gerando
a condenação de pagamento das parcelas vencidas e vincendas no período 01 de março de
2021 a 28 de fevereiro de 2024, no percentual de 30% do valor da bolsa residência, o que
atualmente perfaz o valor mensal de R$ 1.231,82 (novecentos e noventa e nove reais e doze
centavos);

d) Condenação da requerida ao pagamento dos valores relativos ao período de 01 de março


de 2021 a julho de 2022, o qual corresponde a 17 (dezoito) meses vencidos, no montante de
R$ 9.991,20 (pelo período de Março a Dezembro de 2021) e R$ 8.622,74 (pelo período de
Janeiro a Julho de 2022), totalizando R$ 18.613,94 (Dezoito mil, seiscentos e treze reais e
noventa e quatro centavos);

e) Condenação da requerida ao pagamento das parcelas que se vencerem no decurso da


presente ação, a quais deverão ser objeto de liquidação em momento oportuno;

f) Seja reconhecida a autenticidade dos documentos colacionados com a petição inicial, na


forma do art. 425, inciso IV, do CPC;

g) Seja a requerida condenada ao pagamento de multa diária em casa de descumprimento das


ordens judiciais proferidas por esse juízo;

h) Finalmente, requer ainda que todas as publicações/intimações sejam realizadas,


exclusivamente, em nome de Dr. PEDRO HENRIQUE SILVA BARBOSA, sob registro
OAB/DF 39.996, com escritório profissional situado na Rua Chácara, 81, Centro, Correntina -
BA, CEP 47.650-000, sob pena de nulidade, nos termos do artigo 272, §5º do CPC.

Dá-se à causa, o valor de R$ 33.395,78 (Trinta e três mil, trezentos e noventa e


cinco reais e setenta e oito centavos), nos termos do artigo 292, I, c/c §2º.
Termos em que,

OAB/DF 39.996
OAB/DF 49.122
Pede deferimento.

HYAGO ALVES VIANA


Brasília-DF, 29 de julho de 2022.

PEDRO HENRIQUE SILVA BARBOSA


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PROCURAÇÃO

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OUTORGANTE: LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO, brasileiro, solteiro, médico,
portador da cédula de identidade RG de nº 6584247 PC/PA, inscrito no CPF sob nº
016.249.852-70, residente e domiciliado na Avenida Valério, n° 230, Jardim Ramos, Barretos
1
-SP, CEP: 14783-174.

OUTORGADO: HYAGO ALVES VIANA, brasileiro, solteiro, advogado (OAB/DF 49.122),


com endereço profissional descrito no rodapé desta lauda.

PODERES: O OUTORGANTE confere ao OUTORGADO poderes de foro geral para


representar o outorgante por via administrativa e/ou judicial, com o propósito de garantir os
seus direitos relativos à concessão do auxílio moradia do médico residente, podendo, ainda,
representá-lo em juízo, em audiência instrutória e conciliatória, oferecer todas as espécies de
defesa, requerer a produção de todos os meios de prova admitidos em Direito, interpor recursos
legais e constitucionais que se fizerem necessários, arguir exceção de incompetência,
impedimento e suspeição, transigir, requer a expedição de alvarás em nome do Outorgado,
impugnar concessão indevida das benesses da gratuidade da justiça, efetuar levantamento de
quantias, conferindo-lhes os poderes especiais previstos no art. 105 do CPC, podendo
substabelecer estes poderes a outrem, com ou sem reserva.

Brasília-DF, 14 de junho de 2022.

LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO

ZapSign 7f227479-6a91-42d5-9233-445bbe473ef3. Documento assinado eletronicamente, conforme MP 2.200-2/2001 e Lei 14.063/2020.


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Datas e horários em UTC-0300 (America/Sao_Paulo)


Relatório de Assinaturas Última atualização em 15 Junho 2022, 13:24

Procuracao - Luiz.pdf
Documento número 7f227479-6a91-42d5-9233-445bbe473ef3

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Assinaturas
LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO
Assinou

Pontos de autenticação:
Assinatura na tela
IP: 186.195.223.135
Dispositivo: Mozilla/5.0 (iPhone; CPU iPhone OS 15_5 like
Mac OS X) AppleWebKit/605.1.15 (KHTML, like Gecko)
Version/15.5 Mobile/15E148 Safari/604.1
Data e hora: 15 Junho 2022, 13:24:09
E-mail: luizfscastilho@hotmail.com Assinatura de LUIZ FERNANDO SACO
CASTILHO
Telefone: +5594992195384
Token: 50d02701-****-****-****-f366695a7f90
Foto do rosto (selfie) anexa.
Foto do documento anexa.

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15/06/2022, 13:24:09
CONFIDENTIAL
Foto do rosto (selfie) de LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO:

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Foto do documento de LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO:

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Foto do documento de LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO (verso):

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Telefonica Brasil S.A. Nº da Conta: 00001319115721
fls. 19
Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1.376 - CEP: 04571-936 - São Paulo - SP
I.E.: 108383949112 CNPJ Matriz: 02.558.157/0001-62 Código Cliente: 00000152979374

MÊS REFERÊNCIA: 07/2022


DATA DE EMISSÃO: 16/07/2022
LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO
R 14 753
LJ CORREIOS 2ª Via
CENTRO
14780-040 BARRETOS - SP
VENCIMENTO VALOR A PAGAR (R$)

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01/08/2022 65,85

MEIO DE PAGAMENTO: BOLETO


ENVIO DA FATURA: E-MAIL
(luizfscastilho@hotmail.com)

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(DE 16/06/22 A 15/07/22)


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VIVO CELULAR 64,99 Tel. Celular: 94-99219-5384 (Caso você tenha mais linhas,
Outros lançamentos 0,86 consulte o detalhamento no App Vivo)

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SUAS BONIFICAÇÕES
Plano contratado | Adicionais contratados Quantidade Valor (R$) Celular Vivo: 1 Bonus Controle 2GB | 1 Bônus Conta Digital
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Subtotal Outros Lançamentos 0,86 Se tem necessidades especiais de fala/audição, 142
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- Não existe(m) valor(es) pendente(s) até a data de emissão dessa conta - IMPORTANTE
O benefício Bonus Controle 2GB expirará em 07/06/23 .

Importante: Mantenha o pagamento em dia e evite o cancelamento dos serviços, a suspensão parcial / total dos serviços, a rescisão contratual, e a inclusão nos órgãos de proteção ao crédito. Para pagamento
após o vencimento serão cobrados encargos de 2% e juros de 1% ao mês em conta futura. | Central de Atendimento ANATEL: 1331, 1332 para deficientes auditivos e www.anatel.gov.br. PLANOS ANATEL: Vivo
Controle 6GB: 128/POS/SMP. Para a prestação de serviços descrita nessa fatura incidem os seguintes impostos: PA - 17% ICMS, 0.65% PIS e 3% COFINS para Telecom. SP - 0% ISS, 0.65% PIS e 3% COFINS e
2% ISS, 1.65% PIS e 7.6% COFINS e 0% ISS, 0% PIS e 0% COFINS para SVAs.

Autenticação Mecânica Destaque aqui

Vencimento Total a Pagar - R$


LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO
01/08/2022 65,85
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Cód. Débito Automático Nº da Conta Nº da Fatura Mês Referência


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Pagar
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
Telefonica Brasil S.A. Nº da Conta: 00001319115721
fls. 20
Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1.376 - CEP: 04571-936 - São Paulo - SP
I.E.: 108383949112 CNPJ Matriz: 02.558.157/0001-62 Código Cliente: 00000152979374

LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO CPF/CNPJ: 016.249.852-70


R 14 753 Inscrição Estadual: ISENTO
LJ CORREIOS Número da Conta: 00001319115721
CENTRO
14780-040 BARRETOS - SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8503.
NOTA FISCAL DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Nome da Empresa: Telefonica Brasil S.A. Nº NFST: 14236824/07/2022 Nº Série: BT Sub-Série: 1
Endereço: Av. Visconde De Souza Franco, 5 - Reduto Período:16/06/2022 a 15/07/2022 Emissão: 19/07/2022
CNPJ: 02.558.157/0019-91 Atende o convênio: 115/2003 CFOP: 5.307
I.E.: 152263470 Descrição: PF/PJ - OUTROS

Seq. Cód. Serviço Descrição Quantidade ICMS Valor R$


1 1570 Serviços Contratados Vivo Móvel 2 17% 44,40
TOTAL NOTA FISCAL TELEFONICA BRASIL S.A. 44,40
Informações Complementares
ICMS 17,00% Base de Cálculo R$ 44,40 Valor ICMS R$ 7,55 Serv. Isentos/Não Tributável R$ 0,00
PIS 0,65% Base de Cálculo R$ 36,85 Valor PIS R$ 0,24 Serv. Isentos/Não Tributável R$ 0,00
COFINS 3,00% Base de Cálculo R$ 36,85 Valor COFINS R$ 1,10 Serv. Isentos/Não Tributável R$ 0,00
Contribuição para o Fust 1% = R$0,36 e Funtel 0,5% = R$0,18 do Valor dos Serviços - Não Repassados às Tarifas.
Autenticação digital: 7d8771d2b6bb7894616af36d3f02c4ff

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
Telefonica Brasil S.A. Nº da Conta: 00001319115721
fls. 21
Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1.376 - CEP: 04571-936 - São Paulo - SP
I.E.: 108383949112 CNPJ Matriz: 02.558.157/0001-62 Código Cliente: 00000152979374

LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO MÊS REFERÊNCIA: 07/2022


R 14 753
DATA DE EMISSÃO: 16/07/2022
LJ CORREIOS
CENTRO
14780-040 BARRETOS - SP

- Para detalhamento do consumo dentro da franquia acesse o App da Vivo -

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8503.
DETALHAMENTO DA SUA CONTA (DE 16/06/22 A 15/07/22)

SEU NÚMERO VIVO: 94-99219-5384


Plano contratado | Adicionais contratados

VIVO CELULAR - Controle Período Incluso Plano / Pacote Utilizado Minutos / Unidades Valor (R$)
Vivo Controle 6GB - 1 1 39,40
Gigas para Redes Sociais - 1 1 5,00
Subtotal 44,40

Incluso Plano / Pacote Utilizado Minutos / Unidades Valor (R$)


Gigas Para Redes Sociais - - 0,00
Franquia de Internet 8,00GB - 0,00

BONIFICAÇÃO MOVEL Período Incluso Plano / Pacote Utilizado Minutos / Unidades Valor (R$)
Bônus Conta Digital 3GB - 3,00GB - 0,00

Bonus Controle 2GB - 2,00GB - 0,00


OUTROS LANÇAMENTOS
SERVIÇOS DIGITAIS
TELEFONICA BRASIL S.A. 02.558.157/0135-74

VIVO CELULAR - Controle Período Incluso Plano / Pacote Utilizado Minutos / Unidades Valor (R$)
Vivo Controle Serv Digital II - - - -

Goread - - - 2,00

Babbel - - - 1,00

Skeelo Top - - - 15,59

Hube Jornais - - - 2,00

Subtotal 20,59

DIVERSOS

Período Incluso Plano/Pacote Utilizado Minutos / Unidades Valor (R$)


Encargos Financeiros (Multa e Juros) - Ref. Mês Jun/2022 15/07/2022 - 4 0,86
Subtotal 0,86

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

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CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA


44.782.779/0001-10
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 20/01/1952
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
SANTA CASA DE MISERICORDIA DE BARRETOS

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE


SANTA CASA DE MISERICORDIA DE BARRETOS DEMAIS

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


86.10-1-01 - Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


86.10-1-02 - Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


399-9 - Associação Privada

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO


AV 23 1208 ********

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


14.780-320 CENTRO BARRETOS SP

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE


CONTABIL7@SANTACASABARRETOS.COM.BR (17) 3321-2500/ (17) 3321-2551

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


ATIVA 03/11/2005

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


INTERVENCAO 02/08/2013

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

Emitido no dia 11/07/2022 às 16:08:10 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

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Avenida 23, nº 1208 – Centro – CEP – 14784-320


Barretos – São Paulo – Brasil – CNPJ – 44.782.779/0001-10
Tel.: (17) 3321-2500 – Ramal 640

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A850B.
Declaração

Declaramos para os devidos fins que o Dr. Luiz Fernando Saço


Castilho, inscrito sob o CPF n° 016.249.852-70, está cursando o
segundo ano do programa de residência médica em Ortopedia e
Traumatologia, com início em 01/03/2021 e com término previsto para
29/02/2024 na Santa Casa de Misericórdia de Barretos, Instituição está
credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM
sob o parecer nº 1950/2021.

Barretos, 27 de maio de 2022.

Dr. Pedro Henrique Portugal Rizzo Thomaz


Coordenador da Comissão de Residência Médica
COREME
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Para conferir o original, acesse o site https:/ esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A850F.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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MINISTÉRIO DA ECONOMIA Comprovante de Rendimentos Pagos e de
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil Imposto sobre a Renda Retido na Fonte
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
Exercício de 2022 Ano-calendário de 2021

Verifique as condições e o prazo para a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para este ano-
calendário no sítio da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil na Internet, no endereço <receita.economia.gov.br>.

1. Fonte Pagadora Pessoa Jurídica

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8511.
CNPJ Nome Empresarial
44.782.779/0001-10 SANTA CASA DE MISERICORDIA DE BARRETOS
2. Pessoa Física Beneficiária dos Rendimentos
CPF Nome Completo
016.249.852-70 LUIZ FERNANDO SACO CASTILHO
Natureza do Rendimento
Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício

3. Rendimentos Tributáveis, Deduções e Imposto sobre a Renda Retido da Fonte Valores em reais
1. Total dos rendimentos (inclusive férias) 1.000,00

2. Contribuição previdenciária oficial 6.660,90

3. Contribuição a entidades de previdência complementar, pública ou privada, e a fundos de aposentadoria programada individual 0,00
(Fapi)(preencher também o quadro 7)
4. Pensão alimentícia (preencher também o quadro 7) 0,00

5. Imposto sobre a renda retido na fonte 0,00

4. Rendimentos Isentos e Não Tributáveis Valores em reais


1. Parcela isenta dos proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão (65 anos ou mais) 0,00

2. Diárias e ajuda de custo 0,00

3. Pensão e proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave; proventos de aposentadoria ou reforma por acidente em serviço 0,00

4. Lucros e dividendos, apurados a partir de 1996, pagos por pessoa jurídica (lucro real, presumido ou arbitrado) 0,00

5. Valores pagos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pro labore, aluguéis ou serviços prestados 0,00

6. Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV e por acidente de trabalho 0,00

7. Outros: Bolsa médico-residente 33.304,30

5. Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva (rendimento líquido) Valores em reais


1. Décimo terceiro salário 0,00

2. Imposto sobre a renda retido na fonte sobre 13º salário 0,00

3. Outros 0,00

6. Rendimentos Recebidos Acumuladamente - Art. 12-A da Lei nº 7.713, de 1988 (sujeitos à tributação exclusiva)
6.1 Número do processo: (especificar) Quantidade de meses 0,0

Natureza do rendimento: (especificar) Valores em reais


1. Total dos rendimentos tributáveis (inclusive férias e décimo terceiro salário) 0,00

2. Exclusão: Despesas com a ação judicial 0,00

3. Dedução: Contribuição previdenciária oficial 0,00


4. Dedução: Pensão alimentícia (preencher também o quadro 7) 0,00

5. Imposto sobre a renda retido na fonte 0,00

6. Rendimentos isentos de pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em 0,00
serviço

7. Informações Complementares

Rendimentos isentos outros:


- Bolsas de estudo pagos ou creditados aos médicos-residentes: R$ 33.304,30

8. Responsável pelas Informações


Nome Data Assinatura
ANDERSON MARTINS DA SILVA 04/03/2022
Aprovado pela IN RFB nº 1.682, de 28 de dezembro de 2016.
Pág. 1
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Comissão de Residência Médica

Regimento Interno

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8516.
TÍTULO I
DA RESIDÊNCIA MÉDICA

CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO.

Art. 1º - A Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a
forma de cursos de especialização lato sensu organizados em Programas de Residência, caracterizada por
treinamento em serviço sob a orientação de Profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional
de acordo com a Lei n.º 6.932, de 07/07/81.

Art. 2º - Os Programas de Residência Médica têm como objetivos fundamentais e indivisíveis:

I - Aperfeiçoamento progressivo do padrão profissional e científico do médico;


II - Melhoria da assistência médica à comunidade nas áreas profissionalizantes;

Parágrafo Único. Para atender ao disposto no caput deste artigo é necessário que o médico residente cumpra
integralmente as atividades práticas e teóricas constantes dos Programas de Residência.

Art. 3º Para cumprir com as exigências legais impostas às instituições de saúde responsáveis por Programas de
Residência, a Santa Casa de Misericórdia de Barretos contará com a Comissão de Residência Médica
(COREME);

CAPÍTULO II
DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA

Art. 4º - Cada Programa de Residência Médica terá um Coordenador, Coordenador Adjunto e


Preceptores sendo que de acordo com as peculiaridades dos programas, os cargos poderão ser ocupados pelo
mesmo profissional.

Art. 5º - As propostas de criação ou modificação de Programas de Residência Médica deverão ser


encaminhadas à COREME, que após análise farão a deliberação.

Art. 6º O Regimento Interno da COREME e do Corpo Clínico estão disponíveis para acesso em seus devidos
departamentos.

Parágrafo Único. Cada médico residente receberá anualmente a programação de suas atividades para o período
correspondente.

Art. 7º Ao médico residente será concedida a bolsa garantida pelo Art. 4º da Lei Nº. 6.932, de 7 de julho de
1981.

Santa Casa de Misericórdia de Barretos


Reconhecida de Utilidade Pública Federal Decreto Nº. 98147/89
Departamento de Comissão de Residência Médica – COREME
Avenida 23, nº 1208 – Centro – CEP: 14780-320
Barretos – São Paulo – Brasil – CNPJ: 44.782.779/0001-10
Tel.: (17) 3321-2500 – Ramal 640 – Email: coreme@santacasabarretos.com
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Comissão de Residência Médica

Regimento Interno

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8516.
§ 1º A Santa Casa de Misericórdia de Barretos oferecerá auxílio moradia e alimentação durante o período da
Residência Médica, como prevê o § 5º do Art. 4º da Lei n.º 6.932, de 7 de julho de 1981.
§2º O médico residente deve inscrever-se na Previdência Social a fim de ter assegurados os seus direitos, como
prevê o § 1º do Art. 4º da Lei Nº. 6.932, de 7 de julho de 1.981, especialmente os decorrentes do seguro de
acidente do trabalho.

Art. 8º A Lei Nº. 6.932/81, em seu Art. 7º, determina que havendo interrupção do Programa de Residência
Médica por parte do médico residente, a qualquer título, a carga horária total de atividade deve ser completada.

§ 1º O médico residente matriculado no primeiro ano de Programa de Residência Médica credenciado pela
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) poderá requerer o trancamento da matrícula em apenas 01
(um) Programa de Residência Médica, por período de 01 (um) ano, para fins de prestação do Serviço Militar.
§ 2º O requerimento de que trata o § 1º deste regulamento deverá ser formalizado até 30 (trinta) dias após o
início da Residência Médica, conforme estabelece o Art. 1º e 2º da Resolução CNRM N.º 01/2005.
§ 3º Aos médicos residentes serão assegurados 30 (trinta) dias de férias consecutivos por ano, a ser programados
de acordo com as normas de cada Programa de Residência Médica.

Art. 9º-Fica assegurado ao médico residente o direito ao afastamento, sem prejuízo da reposição, nas seguintes
hipóteses e prazos, que se iniciam no mesmo dia do evento:

I. Núpcias: oito dias consecutivos;


II. Óbito de cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, irmão, filho, enteado, menor sob sua guarda
ou tutela: Oito dias consecutivos;
III. Nascimento ou adoção de filho: cinco dias consecutivos.
Parágrafo Único. O tempo de Residência médica será prorrogado por prazo equivalente à duração do
afastamento do médico residente por motivo de saúde ou na hipótese de gozo de licença paternidade ou da
maternidade.
Art. 10º. A médica residente tem direito à licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias. Parágrafo Único. A
Santa Casa de Misericórdia de Barretos poderá prorrogar o período de licença maternidade em até sessenta dias,
quando requerido pela médica residente.

CAPÍTULO III
DO ACESSO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 11º. O candidato Programa de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Barretos deverá
cumprir os requisitos solicitados pelo Edital do Concurso do SUS-SP e/ou por concurso próprio da Instituição,
seguindo os critérios abaixo:

I. Apresentar requerimento à COREME;


II. Apresentar diploma médico devidamente registrado ou, caso estejam cursando o último ano do curso
médico, declaração comprobatória expedida pela Instituição de Ensino de origem;
III. Apresentar o curriculum vitae relacionando as atividades escolares, profissionais e científicas;

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8516.
IV. Se estrangeiro, apresentar a Cédula de Identidade de Estrangeiro que comprove ser portador de visto
provisório ou permanente, resultando em situação regular no país;
V. Ser aprovado em processo seletivo da COREME.

§ 1º - A declaração de conclusão do curso será aceita a título provisório, para fins da matricula do candidato.
No entanto, o diploma deverá ser apresentado pelo médico residente durante o primeiro ano letivo do Programa
de Residência Médica, sob pena de não lhe ser deferida a matrícula para o ano seguinte.
§ 2º - Na hipótese de candidato que tenha concluído o curso de graduação em Instituição estrangeira, somente
será deferida sua matrícula no Programa de Residência Médica mediante apresentação do diploma devidamente
revalidado por Instituição competente.

Art. 12º. Poderão ingressar nos Programas de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Barretos, os
médicos formados por instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação ou por instituição
estrangeira, desde que o diploma esteja devidamente revalidado e que sejam atendidas as exigências das
Resoluções CFM 1.831/2008 e 1.832/2008.

Art. 13º. Os Programas de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Barretos adotarão no processo
de seleção dos candidatos prova eliminatória simples.

§ 1º- A classificação final dos candidatos deverá ser homologada pela COREME e seguirá o critério de maior
pontuação obtida no processo seletivo.

Art. 14º. A COREME preencherá as vagas que porventura surgirem posteriormente, chamando por rigorosa
ordem de classificação os candidatos aprovados no Processo Seletivo, até 30(trinta) dias após o início dos
Programas de Residência Médica (Resolução CNRM Nº 02/2011).

§ 1º Os candidatos aprovados terão prazo para efetuar a matrícula, conforme o edital.


§ 2º Vencido o prazo acima, serão convocados na ordem de classificação os candidatos seguintes.
§ 3° Situações especiais serão estudadas pela COREME. CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO E APROVAÇÃO.

Art. 15º. Na avaliação periódica do Médico Residente serão utilizadas qualquer das seguintes modalidades:
I. Prova escrita;
II. Prova oral;
III. Prova prática.

§ 1º. As avaliações deverão ser realizadas, no mínimo, uma vez a cada trimestre.
§ 2º. Deverá ser realizada uma avaliação de escala de atitudes a cada trimestre.
§ 3º. Os critérios e os resultados de cada avaliação deverão ser divulgados para ciência dos médicos residentes.
§ 4º. Além das provas previstas no caput deste artigo serão avaliados os seguintes aspectos:

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a) Assiduidade;
b) Pontualidade;
c) Comportamento ético;
d) Relacionamento com a equipe médica;
e) Relacionamento com o paciente;
f) Relacionamento com a equipe de saúde; e
g) Interesse pelas atividades da residência.

Art. 16º. Caberá a cada Programa de Residência Médica estabelecer os critérios específicos de avaliação em
conformidade com os parâmetros da COREME.

Art. 17º. A avaliação do médico residente a cada estágio será realizado pelo preceptor responsável
de acordo com os critérios de cada programa.

Art. 18º. Para ser promovido para o próximo ano o médico residente deverá:
a) Cumprir integralmente a carga horária prática e 80% da carga horária teórica do Programa;
b) Obter aprovação nas avaliações realizadas durante o ano.

§ 1º. A aprovação a que se refere à alínea “b” do presente artigo dar-se-á com a obtenção do valor médio 7,0
(sete) nas avaliações realizadas durante o ano.
§ 2º. O residente que não obtiver a nota mínima para aprovação será submetido a uma Banca de Avaliação
proposta pelo Programa de Residência Médica e homologada pela COREME.

Art. 19º. O médico residente poderá ser desligado do Programa se deixar de observar o presente regimento.

Art. 20º. A COREME divulgará ao final de Programa de Residência Médica a lista dos aprovados.

Art. 21º. A Santa Casa de Misericórdia de Barretos concederá o certificado de conclusão do Programa aos
aprovados. CAPÍTULO V

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 22º. São deveres dos Residentes:

a) Participar de todas as atividades previstas no regime didático-científico do PRM;


b) Comparecer a todas as reuniões convocadas pelas autoridades superiores;
c) Portar o “crachá” de uso obrigatório em local de fácil visibilidade;
d) Usar uniforme convencional completo definido pela Instituição;
e) Dedicar-se com zelo e senso de responsabilidade ao cuidado dos pacientes;
f) Cumprir com as obrigações de rotina;
g) Prestar colaboração à Unidade onde estiver lotado, fora do horário de trabalho, quando em situação de
emergência;

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h) Agir com urbanidade, discrição e lealdade;
i) Respeitar as Normas Legais e Regulamentares;
j) Levar ao conhecimento das autoridades superiores irregularidades das quais tenha conhecimento, ocorridas
na unidade onde estiver lotado;
k) Cumprir horários fixados;
l) Obedecer as Normas do Código de Ética do Conselho Federal de Medicina;
m) Mensalmente comparecer na COREME para retirar e e n t r e g a r a lista de freqüência, assinar o recibo
de pagamento referente à bolsa até o dia 10 de cada mês.

Art. 23º. O médico residente está sujeito às seguintes sanções disciplinares:

I – Repreensão;
II – Suspensão;
III – Eliminação;

Parágrafo Único - Na aplicação de quaisquer das sanções disciplinares previstas neste artigo deverão ser
observadas as normas estabelecidas pelo Regimento do Hospital.

Art. 24º. Aplicar-se-á a penalidade de REPREENSÃO POR ESCRITO ao Residente que:

I. Faltar, sem justificativa cabível, nas atividades práticas;


II. Desrespeitar o Código de Ética Médica;
III. Não cumprir tarefas designadas;
IV. Realizar agressões verbais entre residentes ou outros;
V. Assumir atitudes e praticar atos que desconsiderem os doentes e familiares ou desrespeitem preceitos de
ética profissional e do regulamento da Instituição;
VI. Faltar aos princípios de cordialidade para com os funcionários, colegas ou superiores;
VII. Usar de maneira inadequada instalações, materiais e outros pertences da Instituição;
VIII. Ausentar-se das atividades sem ordem prévia dos superiores. Art. 26º.

Art. 25º. Aplicar-se-á a penalidade de SUSPENSÃO ao Residente por:

I. Reincidência do não cumprimento de tarefas designadas por falta de empenho do Residente;


II. Reincidência na falta às atividades práticas sem justificativa cabível;
III. Reincidência no Desrespeito ao Código de Ética Profissional;
IV. Ausência não justificada das atividades do Programa por período superior a 24 horas;
V. Falta aos plantões médicos;
VI. Agressões físicas entre Residentes ou entre Residentes e qualquer pessoa. Art. 27º.

Art. 26º. Aplicar-se-á a penalidade de ELIMINAÇÃO ao Residente que:

I. Reincidir em falta com pena máxima de suspensão;

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II. Não comparecer às atividades do Programa de Residência, sem justificativa, por 03 (três) dias
consecutivos ou 15 (quinze) dias intercalados, no período de até seis meses;
III. Fraudar ou prestar informações falsas na inscrição.

Parágrafo Único - Na hipótese do inciso III, o aluno poderá ser responsabilizado no âmbito administrativo,
penal e civil, devendo ressarcir ao erário os valores, indevidamente recebidos a título de bolsa.

Art. 27º. Serão consideradas condições agravantes das penalidades:

I. Reincidência;
II. Ação intencional ou má fé;
III. Ação premeditada;
IV. Alegação de desconhecimento das normas do Serviço;
V. Alegação de desconhecimento do Regimento Interno da COREME e das diretrizes e normas dos
Programas de Residência Médica da instituição, bem como do código de Ética Médica.

Parágrafo Único - O enquadramento do médico residente em qualquer das faltas especificadas neste artigo será
determinado pela sua natureza e pelo seu grau.

Art. 28º. A pena de REPREENSÃO poderá ser aplicada por qualquer membro do corpo docente, devendo ser
registrada em ata da COREME e no prontuário do residente que será cientificado.

Art. 29º. A pena de SUSPENSÃO será aplicada de acordo com o Regimento do Interno, mediante apuração dos
fatos realizada pela Comissão de Residência Médica, com a participação do Coordenador do programa, bem
como do residente envolvido, a quem é assegurado pleno direito de defesa, por escrito.

§ 1º. Será assegurado ao médico residente punido com suspensão o direito a recurso, com efeito suspensivo, ao
Coordenador da COREME, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, computados a partir da data em que for
cientificado, devendo-se o mesmo ser julgado em até 7 (sete) dias após o recebimento.

§ 2º. O cumprimento da SUSPENSÃO terá início a partir do término do prazo para recurso ou data da ciência
da decisão do mesmo, conforme o caso.

Art. 30º. A aplicação da pena de ELIMINAÇÃO será aplicada de acordo com o Regimento do Interno,
mediante apuração dos fatos realizada pela Comissão de Residência Médica, com a participação do
Coordenador do programa, bem como do residente envolvido, a quem é assegurado pleno direito de defesa, por
escrito.

§ 1º. Será assegurado ao médico residente punido com a ELIMINAÇÃO o direito a recurso, com efeito
suspensivo, ao Coordenador da COREME, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, computados a partir da data em que
for cientificado, devendo-se o mesmo ser julgado em até 7 (sete) dias após o recebimento.

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§ 2º. A ELIMINAÇÃO terá início a partir do término do prazo para recurso ou data da ciência da decisão do
mesmo, conforme o caso.

Art. 31º. As transgressões disciplinares serão comunicadas à COREME, à qual cabem as providências
pertinentes.

§ 1º. Todos os casos deverão ser comunicados por escrito pela área de atuação do residente envolvido e/ou
outras áreas que possam estar implicadas na ocorrência.
§ 2º. As transgressões serão analisadas por comissão de Apuração, designada pela COREME, composta, por no
mínimo, 2 (dois) Coordenadores do Programa, indicados em reunião designada para esta finalidade,
assegurando a ampla defesa e o acompanhamento do processo pelo interessado.
§ 3º. O prazo para apuração dos fatos, sua divulgação e medidas pertinentes é de 15 (quinze) dias corridos,
excepcionalmente prorrogáveis por mais 15 (quinze) dias, por decisão do presidente da COREME.
§ 4º. O residente poderá recorrer de decisão à COREME até 5 (cinco) dias após a divulgação da mesma.

TÍTULO II

DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA – COREME – COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS E


PRECEPTORIA
CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO.

Art. 32º. A COREME é o órgão competente para manter os entendimentos com a Comissão Nacional de
Residência Médica, CNRM, através de sua Secretaria Executiva (Resolução CNRM n.º 15/82).

Art. 33º. A COREME é órgão subordinado à Administração da Santa Casa de Misericórdia de Barretos;

Art. 34º. A COREME será constituída por:

I. Um Coordenador de cada Programa de Residência Médica dos Departamentos da Santa Casa de


Misericórdia de Barretos;
II. Um representante dos Médicos Residentes e seu respectivo adjuvante;
III. Um representante dos Médicos Residentes de cada programa;
IV. Um representante da Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata – FACISB

§ 1º. Cada Programa de Residência Médica indicará seu Coordenador e Coordenador adjunto, o qual substituirá
o titular em suas ausências ou impedimentos, participando das reuniões com direito a voz.
§ 2º Os médicos residentes elegerão anualmente um representante, com seu respectivo suplente com direito a
voz e apenas de um voto.
§ 3º Os médicos residentes representantes de cada programa não tem direito a voz e voto.
§ 4º A Comissão será renovável a cada dois anos, podendo seus representantes ser reconduzidos pelos
respectivos Departamentos.

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§ 5º Na primeira quinzena do mês de fevereiro de cada ano, os Programas de Residência Médica da Santa Casa
de Misericórdia de Barretos, deverão encaminhar à COREME, a indicação ou manutenção do nome do
Coordenador (es) e Preceptor (es) para o ano letivo subseqüente.

Art. 35º. A COREME elegerá por maioria absoluta, seu Coordenador e Coordenador Adjunto, encaminhando
os respectivos nomes para homologação da Administração da Santa Casa de Misericórdia de Barretos.

§ 1º. O Coordenador será o elemento Executivo da COREME e de todos os Programas de Residência Médica
da Santa Casa de Misericórdia de Barretos.
§ 2º. Os cargos de Coordenador e Coordenador Adjunto deverão ser ocupados por membros titulares do corpo
clinico, por período de 2 (dois) anos, admitindo-se uma condução consecutiva.
§ 3º. O Coordenador Adjunto substituirá o Coordenador em suas ausências e impedimentos.

Art. 36º. A COREME reunir-se-á mensalmente ou ainda extraordinariamente, em qualquer data, através de
convocação por correio eletrônico do Coordenador e/ou da metade de seus membros, com antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito) horas.

Parágrafo Único – A reunião iniciar-se-á em primeira chamada em horário pré-estabelecido, com a presença de
50% (cinqüenta por cento) de seus membros ou após quinze minutos, em segunda chamada, com o quórum
presente.

Art. 37º. As decisões serão tomadas em reunião da COREME em votação pelo sistema de maioria simples com
o quórum presente. O Coordenador terá direito a voto de qualidade.

Parágrafo Único. Será redigida ata correspondente a cada reunião a ser discutida e aprovada na reunião
seguinte.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 38º. À COREME compete:

I. Nomear Comissão para o planejamento, coordenação e supervisão da seleção para as especialidades


médicas, áreas de atuação/opcionais, conforme a Resolução da CNRM N.º 03/2011;
II. O planejamento, coordenação, supervisão e avaliação dos Programas de Residência Médica;
III. III - fazer cumprir este Regimento;
IV. Zelar pela manutenção do padrão da Residência Médica na Santa Casa de Misericórdia de Barretos;
V. Rever periodicamente os Programas de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Barretos, a
fim de apreciar as alterações nos Programas de Residências Médica existentes ou propostas de novos
Programas de Residência Médica, sugerindo as modificações necessárias para adequá-los aos padrões
de ensino da Instituição e à legislação vigente, ou mesmo extinguir Programas considerados
insatisfatório em concordância com o Art. 5º;

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VI. Solicitar Credenciamento e Recredenciamento de Programas junto à Comissão Nacional de Residência
Médica;
VII. Coordenar e supervisionar a execução dos Programas de Residência Médica da Santa Casa de
Misericórdia de Barretos;
VIII. Envidar esforços junto às áreas competentes para a obtenção de recursos necessários à execução dos
Programas Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Barretos;

CAPITULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE PROGRAMA E PRECEPTORIA

Art. 39º. É de responsabilidade do Coordenador de Programa:

I. Representar o programa na COREME;


II. Coordenar a equipe responsável pela elaboração e revisão do Projeto Pedagógico do Programa;
III. Coordenar as atividades de preceptores de seu Programa;
IV. Supervisionar a entrega dos documentos sobre freqüência, avaliações e notas dos residentes para a Secretaria
da COREME;
V. Informar à COREME, em caso de desistência de Residente, o nome e o ano em que está matriculado para
que possam ser tomadas as medidas administrativas cabíveis;
VI. Garantir o cumprimento da programação estabelecida;
VII. Manter informações atualizadas de seu Programa junto à secretaria da COREME, assim como informar
sobre intercorrências que interfiram no andamento do Programa;
VIII. Zelar pelo comportamento ético dos preceptores e residentes sob sua responsabilidade;
IX. Responsabilizar-se pela elaboração e encaminhamento do cronograma anual de atividades práticas e
teóricas do R1, R2 e R3;
X. Elaborar a pauta e convocar reuniões mensais ou sempre que necessário;
XI. Aplicar às residentes sanções disciplinares previstas pela COREME;
XII. Participar do processo de seleção do Programa de Residência Médica em Saúde ou em Área Profissional
da Saúde;
XIII. Encaminhar à COREME relatórios sobre o desenvolvimento das atividades dos residentes elaborados
pelos preceptores e tutores sob sua responsabilidade;
XV. Encaminhar solicitação de ampliação ou alteração dos Programas à COREME que, após análise e
deliberação dará seqüência ao processo;

Art. 40º. O Preceptor é o profissional responsável que atua no programa de Residência Médica ou em área de
Saúde, exercendo a função de facilitar a inserção e a socialização do residente no ambiente de trabalho,
estreitando a distância entre a teoria e prática profissional. Cabe a ele:

I. Participar do planejamento anual das atividades teóricas e práticas para os R1, R2 e R3 referentes à sua área
de atuação;

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II. Operacionalizar as atividades práticas para R1, R2 e R3;
III. Elaborar escala mensal de plantões e encaminhar ao Coordenador do Programa no final do mês, nos últimos
10 dias;
V. Avaliar os residentes sob sua responsabilidade, no máximo a cada Três meses;
VI. Capacitar o residente por meio de instruções formais, com objetivos e metas pré- determinados;
VII. Participar de visita semanal integrada para discutir prática clínica;
VIII. Participar do processo de seleção do Programa de Residência Médica em Saúde ou em Área Profissional
da Saúde.

TÍTULO III

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 41º. O presente Regimento somente poderá ser alterado mediante proposta aprovada por maioria absoluta
dos membros da COREME.

Art. 42º. Os casos omissos nesta Resolução serão submetidos à Administração, ouvida a COREME.

Art. 43º. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação.

Barretos, 08 de Agosto de 2017.

Santa Casa de Misericórdia de Barretos


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Tel.: (17) 3321-2500 – Ramal 640 – Email: coreme@santacasabarretos.com
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 36
fls. 243
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Colégio Recursal Central da Capital
Fórum João Mendes Júnior - 17º Andar, sala 1721, Centro -
CEP 01501-900, Fone: 2171-6315, São Paulo-SP

2EBC81B.
código88A851F.
Processo nº: 1011500-52.2021.8.26.0053

1011500-52.2021.8.26.0053e ecódigo
Registro: 2021.0000131517

processo1007597-33.2022.8.26.0066
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº


1011500-52.2021.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é recorrente ESTADO DE

17:19protocolado
SÃO PAULO, é recorrida ALINE SPERANDIO PORTO REZENDE,.

informeo oprocesso
.
ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 2ª Turma - Fazenda Pública do

de SaoàsPaulo,
Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão:Negaram provimento ao recurso,

https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,informe
25/11/2021
por V. U., de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão.

do Estado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
O julgamento teve a participação dos Juizes FÁBIO FRESCA (Presidente), LUIS

autos em
ANTONIO NOCITO ECHEVARRIA E ALEXANDRA FUCHS DE ARAÚJO.

de Justica
Tribunalnos
São Paulo, 25 de novembro de 2021

VIANA eliberado
Fábio Fresca

FRESCA,
Relator

ALVES
Assinatura Eletrônica

dodo
cópia
documentoé écópia
Este documento original,
original, digitalmente
assinado
assinado por FABIO
por HYAGO
digitalmente

Recurso Inominado Cível nº 1011500-52.2021.8.26.0053


Este
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 37
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Colégio Recursal Central da Capital
Fórum João Mendes Júnior - 17º Andar, sala 1721, Centro -
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2EBC81B.
código88A851F.
Processo nº: 1011500-52.2021.8.26.0053

1011500-52.2021.8.26.0053e ecódigo
1011500-52.2021.8.26.0053 - Fórum Fazenda Pública / Acidente Trabalh
RecorrenteEstado de São Paulo

processo1007597-33.2022.8.26.0066
RecorridoAline Sperandio Porto Rezende,

ADMINISTRATIVO - AUXÍLIO-MORADIA PARA


MÉDICO RESIDENTE – POSSIBILIDADE -
ARBITRAMENTO DE VALOR MENSAL – 30% DO
VALOR BRUTO DA BOLSA-AUXÍLIO - SENTENÇA DE

17:19protocolado
PROCEDÊNCIA CONFIRMADA POR SUAS PRÓPRIAS
RAZÕES RECURSO IMPROVIDO.

informeo oprocesso
de SaoàsPaulo, .
Vistos.

https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,informe
25/11/2021
Dispenso o relatório nos termos do artigo 38, "caput" da Lei no

do Estado
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
9.099/95.

autos em
de Justica
Voto

Tribunalnos
Com efeito, a r. sentença deve ser confirmada pelos seus próprios e

VIANA eliberado
bem deduzidos fundamentos, os quais ficam inteiramente adotados como razão de decidir pelo
não provimento do recurso, nos termos do artigo 46 da Lei n.º 9.099/95 e do artigo 252 do

FRESCA,
Regimento Interno do Egrégio Tribunal de Justiça.

ALVES
O artigo 46, da Lei n.º 9099/95, vem assim enunciado:

por FABIO
Artigo 46 - O julgamento em segunda instância constará apenas da

por HYAGO
ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e
parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios

digitalmente
fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão.

O artigo 252 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça digitalmente


assinado

estabelece que “Nos recursos em geral, o relator poderá limitar-se a ratificar os fundamentos da
assinado

decisão recorrida, quando, suficientemente motivada, houver de mantê-la”.


original,

E outros fundamentos são dispensáveis diante da adoção integral dos


original,

que foram deduzidos na r. sentença, e aqui expressamente adotados para evitar inútil e
dodo
cópia

desnecessária repetição, nos termos dos artigos 46 da Lei n.º 9.099/95 e 252 do Regimento
documentoé écópia
Este documento

Recurso Inominado Cível nº 1011500-52.2021.8.26.0053


Este
Interno do Egrégio Tribunal de Justiça.

Juiz Relator
FABIO FRESCA
Colégio Recursal Central da Capital

CEP 01501-900, Fone: 2171-6315, São Paulo-SP

sobre a condenação, nos termos do artigo 85, do Código de Processo Civil.

Recurso Inominado Cível nº 1011500-52.2021.8.26.0053


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fórum João Mendes Júnior - 17º Andar, sala 1721, Centro -

Processo nº: 1011500-52.2021.8.26.0053

parte recorrente no pagamento das custas processuais e verba honorária arbitrada em 10%
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso, condenando a
fls. 38
fls. 245

Este
Este documento
documentoé écópia
cópia
dodooriginal, assinado
original, digitalmente
assinado por HYAGO
digitalmente ALVES
por FABIO FRESCA,
VIANA eliberado de Justica
Tribunalnos do Estado
autos em 25/11/2021
de SaoàsPaulo,
17:19protocolado
. em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do,
https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do,informe
informeo oprocesso
processo1007597-33.2022.8.26.0066
1011500-52.2021.8.26.0053e ecódigo
código88A851F.
2EBC81B.
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA
VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às17h00min

B7CA8A5.
SENTENÇA

1011500-52.2021.8.26.0053 e código 88A8524.


Processo Digital nº: 1011500-52.2021.8.26.0053
Classe - Assunto Procedimento do Juizado Especial Cível - Diárias e Outras Indenizações
Requerente: Aline Sperandio Porto Rezende,
Requerido: Fazenda Pública do Estado de São Paulo

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066


Juiz(a) de Direito: Dr(a). Luiz Henrique Lorey

protocolado
Vistos.

às 14:34
de Sao Paulo, .
Aline Sperandio Porto Rezende, qualificada nos autos, propôs “AÇÃO
ORDINÁRIA” em face do Estado de São Paulo, igualmente qualificado e representado.

21/08/2021
Dispensado o relatório, nos termos do artigo 38, caput, da Lei nº 9.099/95,c/c art.
27, da Lei nº 12.153/2009.
Fundamento e decido.

Estado
O julgamento antecipado está autorizado, nos termos do artigo 355, inciso I, do

do em
CPC, sendo inócuo e despiciendo produzir demais provas em audiência ou fora dela. Sabe-se que é

autos
permitido ao julgador apreciá-las livremente, seguindo impressões pessoais e utilizando-se de sua

Justica
capacidade intelectual, tudo em conformidade com o princípio do livre convencimento motivado

de nos
ou da persuasão racional, norteador do sistema processual brasileiro.
Neste caso, temos em conta que: 1) os elementos de convicção acostados são

liberado
suficientes ao deslinde da causa e hábeis a sustentar a linha decisória; 2) quaisquer provas

e Tribunal
adicionais careceriam de aptidão para modificar o dispositivo; 3) as próprias alegações de ambas

LOREY,
as partes, ao delimitar os elementos objetivos da lide, fazem concluir pelo julgamento no estado
em que se encontra o processo. Inclusive, ao julgar antecipadamente utilizo-me do poder de velar

ALVES VIANA
pela rápida solução do litígio, impedindo que "as partes exerçam a atividade probatória

LUIZ HENRIQUE
inutilmente ou com intenções protelatórias", conforme leciona Vicente Greco Filho (Direito
Processual Civil Brasileiro. Saraiva, 14ª edição, 1999, p. 228). Nesse sentido:

porHYAGO
"CERCEAMENTO DE DEFESA - Inocorrência - Julgamento antecipado da lide -
Demonstrado nos autos que a prova nele contida já era suficiente para proferir a
decisão, a não realização das provas almejadas não implica em cerceamento de
digitalmentepor

defesa, face às provas documentais abojadas nos autos - Preliminar rejeitada."


assinadodigitalmente

(APELAÇÃO N° 7.322.618-9, 19ª Câmara de Direito Privado do Egrégio Tribunal


de Justiça do Estado de São Paulo, em julgamento de 30/07/2009).

Rejeito a preliminar de falta de interesse processual. A inafastabilidade da


original,assinado

jurisdição é princípio assegurado pelo art. 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, e apenas
pode ser afastada em casos excepcionais, identificados mediante construção pretoriana, que não se
aplicam ao caso em tela.
do original,

Deste modo, reconheço presentes os pressupostos processuais de constituição e de


desenvolvimento válido e regular do processo. Concorrem ao caso as demais condições da ação,
como a legitimidade e o interesse processual. Também não vislumbro qualquer vício impeditivo
cópia do

de julgamento do mérito, estando ausentes as hipóteses dos artigos 330 e 485 do Código de
documento éé cópia

Processo Civil.
Este documento

1011500-52.2021.8.26.0053 - lauda 1
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 40
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COMARCA DE SÃO PAULO
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1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA
VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo - SP - CEP 01501-020
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às17h00min

B7CA8A5.
Passo à análise de mérito.

1011500-52.2021.8.26.0053 e código 88A8524.


Cuida-se de demanda na qual a parte autora afirma que, na condição de médica
residente, possui direito ao recebimento de auxílio-moradia.
A Fazenda do Estado de São Paulo, por sua vez, alega, preliminarmente, falta de
interesse processual em virtude da falta de requerimento administrativo prévio. No mérito, afirma
que a autora não possui direito ao recebimento de auxílio-moradia nem à complementação do
montante recebido a título de bolsa, o qual é afixado na legislação pertinente.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066


Pois bem.
A Lei nº 6.932/1981, que dispõe sobre as atividades do médico residente,
estabelece, em seu art. 1º, que “a Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-
graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por

protocolado
treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde,
universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e

.
profissional”.

às 14:34
de Sao Paulo,
O caput e § 5º do art. 4º do referido diploma legal, com redação conferida pela Lei
nº 12.514/11, regulamenta o direito dos médicos residentes à bolsa-auxílio, a ter condições
adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões, à alimentação e à moradia:

21/08/2021
“Art. 4º Ao médico-residente é assegurado bolsa no valor de R$ 2.384,82 (dois

Estado
mil, trezentos e oitenta e quatro reais e oitenta e dois centavos), em regime especial de

do em
treinamento em serviço de 60 (sessenta) horas semanais. (...) § 5º A instituição de saúde
responsável por programas de residência médica oferecerá ao médico-residente, durante todo o

autos
Justica
período de residência: I - condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os

de nos
plantões; II - alimentação; e III - moradia, conforme estabelecido em regulamento” (destaquei).

liberado
A moradia, citada no inciso III, não se confunde com “alojamento” (local de

e Tribunal
repouso) durante os plantões, uma vez que este direito já está assegurado pelo que dispõe o inciso
I do dispositivo legal supracitada. Ao mesmo tempo, a ausência de regulamentação não impede o

LOREY,
direito do médico residente ao direito de moradia. Nesse sentido, já se manifestou a jurisprudência

ALVES VIANA
pátria, in verbis:

LUIZ HENRIQUE
“ADMINISTRATIVO. FUB. PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA. MORADIA
E ALIMENTAÇÃO. ART. 4º, § 5º, II e III, DA LEI Nº 6.932/81 COM REDAÇÃO
ALTERADA PELA LEI Nº 12.514/11. DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER E CONVERSÃO EM PECÚNIA. RECURSO DESPROVIDO. (...). Na porHYAGO
mesma esteira das decisões uniformizantes da TNU e do STJ, entendo que a
digitalmentepor

moradia é devida. Apesar da ressalva legal que a moradia será concedida


conforme o regulamento, é certo que o beneficiário não pode ficar a mercê da
assinadodigitalmente

instituição para poder pleitear seu direito. Não se trata de norma de eficácia
limitada ou contida, e sim de resguardo de aplicação a regulamento interno.
Aliás, a moradia foi incluída na legislação em 2011. A contestação não trouxe
original,assinado

qualquer Regulamento para este direito, sendo irrazoável acreditar que após 6
(seis) anos de imposição sequer houve movimentação para o cumprimento da lei.
(...) O Regulamento pode criar condições ou regras para o desfruto do benefício,
do original,

eis que discutido e planejado, na presença de um Conselho. Vez inexistente, não


pode, por ausência de previsão legal (sentido lato), suprimir direitos. (...) Pede o
autor, o importe de 30% da bolsa de estudos. Tal valor é razoável e garante o
cópia do

resultado prático equivalente da omissão do Poder Público, pois é idêntico ao


documento éé cópia

recebido pelos outros residentes nos Hospitais de Brasília. 6. Pelo exposto, não
Este documento

1011500-52.2021.8.26.0053 - lauda 2
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 41
fls. 176

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Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às17h00min

B7CA8A5.
tendo sido fornecida a alimentação e a moradia ao Autor, o pagamento da

1011500-52.2021.8.26.0053 e código 88A8524.


indenização é medida que se impõe. 7. Recurso desprovido. 8. Honorários
advocatícios devidos pela parte recorrente, fixados em 10% (dez por cento) do
valor da condenação”. (TRF1, TERCEIRA TURMA RECURSAL -
DF,RECURSO CONTRA SENTENÇA DO JUIZADO CÍVEL (AGREXT)
335966720154013400, Relator Juiz ALEXANDRE VIDIGAL DE OLIVEIRA,
Diário Eletrônico Publicação 06/04/2018).

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066


No caso em tela, como é incontroverso que a autora participa de programa de
residência médica, é indubitável que possui direito à moradia.
Diante da falta de comprovação do fornecimento da moradia in natura, torna-se

protocolado
cabível sua conversão em pecúnia.
Nessa toada, a Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais,

.
no julgamento do representativo de controvérsia PEDILEF 2010.71.50.027434-2/ RS (Tema 77)

às 14:34
de Sao Paulo,
firmou a tese de que: “O direito à prestação 'in natura' de alimentação, moradia e alojamento aos
médicos residentes não foi revogado pela Lei n. 10.405/2002, sendo cabível em caso de
descumprimento a indenização substitutiva em pecúnia a ser fixada por arbitramento.” (TNU

21/08/2021
PEDILEF 2010.71.50.027434-2/ RS; Relator: Juiz Federal Vladimir Santos Vitovsky; Data do
julgamento: 11/09/2012; Data da publicação: 28/09/2012).

Estado
No que concerne ao valor do auxílio-moradia, a demandante solicitou o

do em
pagamento de 30% (trinta por cento) do valor bruto da bolsa-auxílio (R$ 3.330,43), o que
corresponde a uma quantia razoável como parâmetro ao arbitramento do valor devido (R$ 999,12).

autos
Justica
Nesse sentido, julgado recente:

de nos
“EMENTA ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO-MORADIA PARA MÉDICO

liberado
RESIDENTE. POSSIBILIDADE. ARBITRAMENTO DE VALOR MENSAL. (...). 5.

e Tribunal
Considerando a dificuldade de se encontrar um parâmetro factível para ser
utilizado, fixa-se o valor mensal no percentual de 30% sobre o valor da bolsa-

LOREY,
auxílio paga ao então médicoresidente, devido em todos os meses de duração do

ALVES VIANA
programa. Este percentual é o que esta Turma Recursal considerou razoável a

LUIZ HENRIQUE
assegurar o resultado prático equivalente ao auxílio-alimentação e moradia em
questão, quando do julgamento dos Recursos Cíveis nº 50510759320144047100
de Relatoria do Juiz Federal Giovani Bigolin e 50041991220164047100, de
Relatoria do Juiz Federal Oscar Valente Cardoso (em juízo de retratação), na
sessão de 31/08/2017. 6. Destarte, a sentença merece reforma, para se julgar porHYAGO
procedente o pedido de pagamento de auxílio-moradia no período em que
digitalmentepor

participou do programa de residência médica, fixando-se o valor mensal no


percentual de 30% sobre o valor da bolsa-auxílio paga ao então médico-
assinadodigitalmente

residente”. (TRF-4 - RECURSO CÍVEL: 50361891620194047100 RS


5036189-16.2019.4.04.7100, Relator: ANDREI PITTEN VELLOSO, Data de
Julgamento: 06/05/2020, QUINTA TURMA RECURSAL DO RS).
original,assinado

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados por Aline


Sperandio Porto Rezende em face do Estado de São Paulo para:
do original,

1) DETERMINAR a conversão em pecúnia do direito da autora à moradia in


natura, condenando-se a parte ré ao pagamento de auxílio-moradia durante todo o período do
cópia do

programa de residência médica, no valor mensal equivalente a 30% (trinta por cento) da bolsa-
documento éé cópia

auxílio;
Este documento

1011500-52.2021.8.26.0053 - lauda 3
em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 42
fls. 177

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Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às17h00min

B7CA8A5.
1011500-52.2021.8.26.0053 e código 88A8524.
2) CONDENAR o réu ao pagamento do valor de R$ 10.990,32 (dez mil,
novecentos e noventa reais e trinta e dois centavos), a título de parcelas vencidas do auxílio-
moradia, corrigido monetariamente a partir da propositura da demanda pelo IPCA-E e acrescido
de juros de mora equivalente à remuneração da caderneta da poupança a partir da citação.
Em consequência, JULGO EXTINTO o presente feito, com resolução de mérito,
e fundamento no artigo 487, inciso I, do CPC.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066


Sem condenação em custas, despesas processuais ou honorários advocatícios,
conforme art. 55, caput, da Lei n. 9.099/95.
Sem reexame necessário, ex vi do art. 11 da Lei n. 12.153/2009.
P.I.

protocolado
São Paulo, 21 de agosto de 2021.

às 14:34
de Sao Paulo, .
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

21/08/2021
CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

cópia do
documento éé cópia
Este documento original,assinado
do original, digitalmentepor
assinadodigitalmente ALVES VIANA
LUIZ HENRIQUE
porHYAGO e Tribunal
LOREY, de nos
liberado autos
Justica Estado
do em

1011500-52.2021.8.26.0053 - lauda 4
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 43

Justiça Federal da 1ª Região


PJe - Processo Judicial Eletrônico

13/08/2021

Número: 1020922-30.2021.4.01.3400

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Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 27ª Vara Federal de Juizado Especial Cível da SJDF
Última distribuição : 14/04/2021
Valor da causa: R$ 35.968,65
Assuntos: Residência Médica
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
TALITA RESENDE (AUTOR) CAROLINA SOARES CHAGAS DO NASCIMENTO
(ADVOGADO)
CAMILA BORGES PIRES (ADVOGADO)
FUNDACAO UNIVERSIDADE DE BRASILIA (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
50477 14/04/2021 07:25 12. Portaria 493 de 08_07_2020 - SES DF Outras peças
7359
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
fls. 44

07/04/2021 Portaria 493 de 08/07/2020

Legislação Correlata - Ordem de Serviço 491 de 24/12/2020

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PORTARIA Nº 493, DE 08 DE JULHO DE 2020

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso
II do art. 509 do Regimento Interno da Secretaria de Estado de Saúde, aprovado pelo Decreto nº 39.546 de 19
de dezembro de 2018, resolve:

Art. 1º Regulamentar os Programas de Residência Médica da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
(instituição executora) e da Escola Superior de Ciências da Saúde (instituição formadora) como modalidades de
ensino de pós-graduação lato sensu, destinada a médicos, na forma do Anexo I desta Portaria.

Art. 2º Regulamentar os Programas de Residências em Área Profissional da Saúde da Secretaria de Estado de


Saúde do Distrito Federal (instituição executora) e da Escola Superior de Ciências da Saúde (instituição
formadora), como modalidades de ensino de pós-graduação lato sensu, destinadas às profissões da Área de
Saúde, exceto Medicina, na forma do Anexo II desta Portaria.

Art. 3º Criar a Comissão de Residências Médicas (CRM), a Comissão de Residências em Áreas Profissionais
(CRAPS), a Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica (CTCRM), a Comissão Técnica e Consultiva da
Residência em Áreas Profissionais da Saúde (CTCAPS), as Câmaras Técnicas das Especialidades Médicas (CTEM),
as Câmaras Técnicas das Áreas de Concentração dos Programas de Residência em Áreas Profissionais da Saúde
(CTAC), no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), na forma do Anexo III desta
Portaria.

Art. 4º Revogar a Portaria SES-DF nº 124, de 24 de junho de 2009, publicada no DODF nº 122 de 26/06/2009, a
Portaria SES-DF nº 74, de 29 de abril de 2015, publicada no DODF nº 83, de 30/04/2015, a Portaria SES-DF nº
125, de 24 de junho de 2009, publicada no DODF nº 122, de 26/06/2009, a Portaria SES-DF nº 204, de 07 de
outubro de 2014, publicada no DODF nº 213 de 10/10/2014, e a Portaria SES-DF nº 53, de 16 de outubro de
2006, publicada no DODF nº 200 de 18/10/2006.

Art. 5º Os casos omissos serão discutidos pela Comissão de Residências Médicas (CRM) ou pela Comissão de
Residências em Áreas Profissionais (CRAPS) e, se necessário, remetidos ao Secretário de Estado de Saúde do
Distrito Federal para decisão.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

OSNEI OKUMOTO

ANEXO I
REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
DO DISTRITO FEDERAL (INSTITUIÇÃO EXECUTORA) E DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA
SAÚDE (INSTITUIÇÃO FORMADORA)

CAPÍTULO I
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 1º Compete à Secretaria de Educação Superior (SESU), segundo a Estrutura Regimental do Ministério da
Educação (MEC), aprovada pelo Decreto nº 10.195, de 30 de dezembro de 2019, publicada no Diário Oficial da
União (DOU) de 31/12/2019, planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e
implementação da Política Nacional de Educação Superior, propondo e executando programas voltados à
ampliação do acesso e permanência de estudantes na etapa da formação superior; ainda segundo o regimento,
compete à Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde (DDES/SESU/MEC) realizar atividades de
regulação, supervisão e avaliação dos programas de Residência em Saúde, por meio da Comissão Nacional de
Residência Médica (CNRM), coordenando suas atividades.

Art. 2º A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), disposta por meio do Decreto nº 7.562, de 15 de
setembro de 2011, é colegiado de consulta e deliberação do MEC que tem a finalidade de regular, supervisionar
e avaliar as instituições e os programas de residência médica.

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Art. 3º Compete à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde
(MS), segundo a Portaria nº 1.419, de 8 de junho de 2017, publicada no DOU de 09/06/2017, formular políticas
públicas orientadoras da gestão, formação e qualificação dos trabalhadores e da regulação profissional na área
da saúde no Brasil, promover a integração dos setores de saúde e educação no sentido de fortalecer as
instituições formadoras de profissionais atuantes na área, bem como integrar e aperfeiçoar a relação entre as
gestões federal, estaduais e municipais do SUS, no que se refere aos planos de formação, qualificação e

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distribuição das ofertas de educação e trabalho na área de saúde.

Art. 4º O Distrito Federal , conforme artigo 32 da CF, Cap. V, Seção I é regido pela Lei Orgânica do Distrito
Federal, que estabelece como sua atribuição, comum ou concorrentemente à União, legislar sobre educação,
cultura, ensino e desporto e previdência social, proteção e defesa da saúde, conforme art. 17, incisos IX e X,
sendo as competências relacionadas à Saúde, elencadas no Capítulo II, e à Educação, Cultura e Desporto, no
Capítulo IV.

Art. 5º A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), órgão público do Poder Executivo, é a
instituição executora dos Programas de Residência Médica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a quem
compete gerir e custear o programa, com todos os recursos necessários ao seu desenvolvimento, e ajustar os
cenários para a prática dos bolsistas, a fim de formar especialistas em saúde para o SUS.

Parágrafo único. A SES-DF, por ser instituição gestora do SUS, é a responsável pela ordenação da formação de
recursos humanos na área de saúde, no âmbito do Distrito Federal, conforme inciso III do art. 200 da
Constituição Federal de 1998 e inciso III do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, desenvolvendo
tal atribuição, dentre outras unidades, por intermédio da Escola Superior de Ciências Da Saúde (ESCS).

Art. 6º A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), criada pela Lei nº 2.676, de 12 de
janeiro de 2001, é Fundação Pública com personalidade jurídica de Direito Público, de caráter científico-
tecnológico e educacional, sem fins lucrativos, vinculada diretamente à Secretaria de Saúde do Distrito Federal
(SES-DF), conforme os princípios da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.

Art. 7º A Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) é instituição de Ensino Superior do Governo do Distrito
Federal, mantida pela FEPECS, conforme Decreto nº 22.074, de 11 de abril de 2001, cuja finalidade é ministrar,
desenvolver e aperfeiçoar o ensinoaprendizagem das Ciências da Saúde, mediante cursos de graduação, pós-
graduação e extensão, bem como apoiar as atividades de pesquisa da área da saúde, no âmbito da SES-DF.

§1º A ESCS é a instituição formadora responsável pelo projeto pedagógico dos programas de residência médica,
desenvolvidos nos cenários de prática da SES-DF.

§2º No âmbito da ESCS, compete à Gerência de Residência, Especialização e Extensão (GREEx) administrar e
gerenciar as atividades pedagógicas referentes aos programas de residências e aos cursos de especialização e
extensão, em consonância com seus marcos regulatórios, bem como intermediar a relação entre a ESCS e as
instâncias reguladoras dos programas de residência.

§3º Compete à Comissão de Residência Médica da SES-DF exercer a coordenação geral dos programas de
residências médicas, desenvolvidas no âmbito da SES-DF, bem como deliberar sobre a criação de novos
programas de residência, de acordo com o dimensionamento da Força de Trabalho em Saúde (FTS) da SES-DF e
ações promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), definir a distribuição das vagas autorizadas pela
CNRM/MEC e aprovar a realização de processos seletivos para os programas de residência, nos termos do Anexo
III desta Portaria.

CAPÍTULO II
DO CONCEITO

Art. 8º A Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma
de cursos de especialização, caracterizada por educação em serviço, funcionando sob a responsabilidade de
instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação
ética e profissional.

Parágrafo único. Os Programas de Residência Médica (PRMs) são caracterizados como atividade de educação em
serviço sob supervisão de acordo com a Lei nº 6.932/1981, o Decreto nº 7.562/2011 e as Resoluções da
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação
(SESU/MEC). Os programas de residência médica realizar-se-ão nas unidades da SES-DF e, excepcionalmente,
quando a Matriz de Competências da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) exigir, poderão ser
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realizados estágios em outras instituições conveniadas ou cooperadas, sob a responsabilidade técnico-


administrativa da respectiva Comissão de Residência Médica (COREME), com anuência da GREEx.

Art. 9º Os Programas de Residência Médica terão duração definida pela Comissão Mista de Especialidades (CME),
sendo de 1 (um) a 5 (cinco) anos, com carga horária anual de 2.880 (duas mil, oitocentos e oitenta) horas
anuais.

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Parágrafo único. Compete à Supervisão do Programa de Residência, a proposição do Pedido de Credenciamento
Provisório (PCP), avaliado inicialmente pela Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica (CTCRM) da
SES-DF que encaminhará para deliberação à Comissão de Residência Médica da SES-DF (CRM). Caso o PCP seja
deferido, será autorizada a submissão à CNRM/MEC, por meio do Sistema Informatizado da Comissão Nacional
de Residência Médica (SISCNRM).

Art. 10. As Residências Médicas constituem programas de educação em serviço, caracterizados por atividades
teórico-práticas, mediante integração ensino-serviçocomunidade, desenvolvidos por intermédio de parcerias dos
programas com os gestores, trabalhadores e usuários, visando favorecer a inserção qualificada de profissionais
da saúde no mercado de trabalho em áreas prioritárias para o SUS.

Art. 11. A Residência Médica Integrada é definida como estratégia de organização regionalizada de um programa
de Residência Médica, que busca garantir ao residente o desenvolvimento de competências na especialidade/
área de atuação cursada, em cenários de prática ou instituições de saúde distintas, proporcionando a
integralidade da formação em diferentes níveis de atenção, de acordo com as linhas de cuidado, estabelecidas
pelo Ministério da Saúde.

Art. 12. Os Programas de Residência Médica da SES-DF terão como cenários às unidades de saúde da SES-DF e
os órgãos, entidades e institutos do Governo do Distrito Federal, sob a responsabilidade de desenvolvimento da
Comissão de Residência Médica (COREME), apoiada tecnicamente, pela Gerência de Residência, Especialização e
Extensão (GREEx), sendo garantido o acesso dos residentes e do corpo docente-assistencial a todas as unidades
para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

§1º Os cenários dos programas em outros órgãos, entidades e institutos do Governo do Distrito Federal poderão
ser definidos por meio de instrumento jurídico específico.

§2º Os cenários de prática educacionais da Residência Médica Integrada podem ser as unidades básicas de
saúde, as unidades de pronto atendimento, os domicílios, os centros de apoio psicossocial, os centros
especializados de reabilitação, as residências terapêuticas, os ambulatórios de pronto atendimento, as unidades
de cirurgias ambulatoriais, os centros cirúrgicos, as maternidades, as unidades de terapia intensiva, as unidades
ambulatoriais especializadas, os hospitais, laboratórios, setor de imagenologia e todos os demais cenários de
práticas de atenção à saúde necessários ao desenvolvimento das competências de cada especialidade, de acordo
com a matriz em competências, aprovada pela CNRM. Tais cenários, porém, não são exclusivos, podendo a SES-
DF, a seu critério, utilizar quaisquer cenários de sua rede para que o residente desenvolva as competências
necessárias à conclusão do Programa.

Art. 13. O médico que ingressar em Programa de Residência Médica receberá a denominação de Médico
Residente (MR).

Art. 14. As Residências Médicas serão orientadas pelos princípios e diretrizes do SUS, a partir das necessidades e
realidades locais, de forma a contemplar os seguintes eixos norteadores:

I - A política nacional de gestão da educação na saúde para o SUS;

II - Integralidade que contemple todos os níveis da atenção à saúde e a gestão do sistema;

III - Descentralização e regionalização, contemplando as necessidades locais, regionais e nacionais de saúde;

IV - Concepção ampliada de saúde, que respeite a diversidade e considere o sujeito enquanto ator social
responsável por seu processo de vida, inserido em ambiente social, político e cultural;

V - Integração ensino-serviço-comunidade, por intermédio de parcerias dos programas com os gestores,


trabalhadores e usuários;

VI - Cenários de educação em serviço representativos da realidade socioepidemiológica do DF;

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VII - Obedecer aos preceitos pedagógicos da ESCS, fundamentadas nas metodologias ativas de ensino-
aprendizagem, aplicadas à residência;

VIII - Abordagem pedagógica que considere os atores envolvidos como sujeitos ativos no processo de ensino-
aprendizagem e protagonistas sociais;

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IX - Estratégias pedagógicas capazes de utilizar e promover cenários de aprendizagem configurados em itinerário
de linhas de cuidado, inseridos nas redes de atenção à saúde, de modo a garantir a formação integral e
interprofissional;

X - Integração de saberes e práticas que permitam construir competências compartilhadas para a consolidação
da educação permanente, tendo em vista a necessidade de mudanças nos processos de formação, de trabalho e
de gestão na saúde;

XI - Integração dos Programas de Residência Médica com o ensino técnico, a graduação e as outras modalidades
de pós-graduação na área da saúde;

XII - Articulação da Residência Médica com a Residência em Área Profissional da Saúde;

XIII - Estabelecimento de sistema de avaliação formativa, com a participação dos diferentes atores envolvidos,
visando o desenvolvimento de atitude crítica e reflexiva do profissional, com vistas à contribuição ao
aperfeiçoamento do SUS.

Art. 15. Cada Programa de Residência Médica é composto por seu Corpo de Preceptores Médicos, representado
pelo supervisor e preceptores.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

Art. 16. Os Programas de Residência Médica utilizarão técnicas de ensino-aprendizagem que proporcionem ao
MR, o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, necessários ao desempenho das
Atividades Profissionais do Especialista (APEs).

Art. 17. Os Programas de Residência Médica serão desenvolvidos de 80% (oitenta por cento) a 90% (noventa
por cento) da carga horária sob a forma de ensino em serviço, destinando-se de 10% (dez por cento) a 20%
(vinte por cento) para atividades teórico-práticas.

§1º Estratégias educacionais práticas são aquelas relacionadas ao ensino em serviço, desenvolvido no cenário de
prática do programa hospitalar, da atenção primária ou da gestão, sob supervisão dos preceptores e
profissionais da SES-DF e outras entidades estabelecidas no Projeto Pedagógico do programa.

§2º Estratégias educacionais teóricas são desenvolvidas por meio de estudos individuais e em grupo, em que o
MR conta com orientação de membros do Corpo de Preceptores ou de convidados.

§3º As estratégias educacionais teórico-práticas são desenvolvidas por meio de visitas à beira-leito, reuniões de
equipe, atividades de educação permanente, orientação e instrução de atividades para grupos de pacientes,
usuários e familiares, ações em territórios de saúde, atividades em ambientes virtuais de aprendizagem,
discussão de casos clínicos, elaboração de projeto terapêutico singular e ações de saúde coletiva, dentre outras.

§4º As estratégias educacionais teóricas e práticas dos programas devem necessariamente, além de formação
específica voltada às áreas de concentração, contemplar obrigatoriamente disciplinas/cursos relacionados à
Bioética e Ética Profissional, à Metodologia Científica Aplicada, Segurança do Paciente, Epidemiologia Básica,
Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.

Art. 18. O supervisor de cada programa de residência, atentando para os requisitos obrigatórios e às Matrizes de
Competências, definidos pela CNRM, deverá elaborar o programa específico para cada ano, submetendo-o à
COREME, com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência do início do ano letivo.

Art. 19. A carga horária obrigatória é de 60 (sessenta) horas semanais, nelas incluídas no máximo um dia de 24
(vinte e quatro) horas de plantão, respeitando o descanso de 6 (seis) horas pós-plantão, não cumulativo.

Art. 20. O MR fará jus a 1 (um) dia de folga semanal (24 horas por semana) e a 30 (trinta) dias de repouso
anual que não podem ser fracionados.

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Art. 21. No início de cada ano do programa estará disponível ao MR:

I - O Manual do programa, que conterá, no mínimo, os pontos principais deste regulamento e a programação
pedagógica;

II - O cronograma de atividades teóricas e práticas;

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III - O rodízio anual das atividades teóricas e práticas, inclusive com a especificação do período de repouso anual
consecutivo;

IV - A escala individual de atividades do ano, rodízios obrigatórios, inclusive com a especificação do período de
repouso de 30 (trinta) dias consecutivos;

V - O cronograma de avaliação anual do programa, realizada pelos residentes, preceptores, supervisores e


coordenação;

VI - O cronograma da Qualificação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com agendamento da


apresentação do produto final até o dia 15 de fevereiro do último ano do respectivo programa de residência;

VII - A relação de nomes, telefones e endereços eletrônicos dos preceptores, supervisores e coordenador da
COREME.

§1º No cronograma de atividades teóricas e práticas deverá constar o Projeto Pedagógico, a programação
específica de cada programa, bem como as disciplinas obrigatórias das resoluções da CNRM, ofertada pela ESCS:
Metodologia Científica Aplicada, Bioética e Ética Profissional, Segurança do Paciente, Epidemiologia Básica,
Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde.

§2º De acordo com a necessidade de desenvolvimento de competências pelos residentes poderão ser realizadas
modificações nos rodízios, pela COREME, desde que garantida a preceptoria no cenário de prática utilizado.

Art. 22. O Corpo de Preceptores, em consonância com os requisitos mínimos obrigatórios definidos pela CNRM e
a Matriz de Competências da Especialidade deverá elaborar o Projeto Pedagógico para cada ano, submetendo-o
à aprovação da COREME.

Art. 23. Caberá às Coordenações das Comissões de Residência dos Programas de Residência Médica manter
atualizado o cadastro de seus MRs no Sistema Acadêmico utilizado pela ESCS.

CAPÍTULO IV
DAS COMISSÕES DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 24. As Comissões de Residência Médica (COREMEs) são colegiados deliberativos, vinculados à CNRM/MEC.

§1º As COREMEs são subordinadas administrativamente à SES-DF, na condição de instituição executora, e à


ESCS, na condição de instituição formadora dos programas de residência.

§2º As COREMEs são subordinadas tecnicamente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 25. Compete à COREME como colegiado:

I - Fazer cumprir este Regulamento;

II - Planejar, coordenar, organizar, articular, supervisionar, avaliar e acompanhar todos os Programas de


Residência Médica;

III - Estimular a qualificação de coordenadores de programa, supervisores e preceptores;

IV - Acompanhar a organização do Projeto Pedagógico (PP) dos programas;

V - Funcionar de forma articulada com a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS;

VI - Avaliar periodicamente os programas de residência, a fim de apreciar as alterações nos projetos


pedagógicos dos programas existentes de acordo com os cenários de prática e a disponibilidade de
infraestrutura e preceptoria;

VII - Zelar pelo contínuo aprimoramento dos Programas de Residência Médica;


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VIII - Julgar em grau de recurso as decisões do supervisor do programa;

IX - Atender às determinações da instituição formadora, a ESCS, de sua mantenedora, a FEPECS, e da instituição


executora, a SES-DF;

X - Acompanhar a situação cadastral de programas junto à CNRM/MEC e ao SIGResidências no caso do

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Ministério da Saúde;

XI - Supervisionar a implantação e execução dos novos Programas de Residência Médica;

XII - Avaliar periodicamente as condições de infraestrutura institucional para o desenvolvimento dos programas;

XIII - Empreender esforços junto às áreas competentes para a obtenção de recursos necessários à execução dos
Programas de Residência Médica;

XIV - Aplicar instrumento de avaliação anual dos programas em vigência;

Art. 26. A COREME é composta por:

I - Coordenador e Vice-coordenador da COREME;

II - Supervisor de cada programa de residência e seu suplente;

III - Representantes dos MRs de todos os programas e seu suplente;

IV - Médico representante da Direção da instituição.

Parágrafo único. A composição das COREMEs deverá ser definida e encaminhada à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS
em até 30 (trinta) dias após a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do Edital de Homologação
do resultado final do Processo Seletivo Regular para preceptoria.

Art. 27. Os Coordenadores das COREMEs são os responsáveis por coordenar os programas de Residência Médica
de sua instituição, respondendo diretamente por todos esses programas junto às instâncias reguladoras.

Art. 28. Compete aos coordenadores das COREMEs:

I - Planejar, coordenar, organizar, articular, supervisionar, avaliar e acompanhar todos os Programas de


Residência Médica;

II - Responsabilizar-se por toda a comunicação e tramitação de processos junto à CNRM;

III - Solicitar credenciamento e recredenciamento de programas junto à CNRM;

IV - Acompanhar a organização do Projeto Pedagógico (PP) dos programas;

V - Supervisionar a implantação e execução dos novos Programas de Residência Médica;

VI - Convocar eleições para a substituição, em caráter definitivo, de membro da COREME que faltar
injustificadamente a três reuniões seguidas;

VII - Manter os arquivos da COREME atualizados;

VIII - Monitorar os repousos dos MRs;

IX - Realizar Jornada Científica Anual;

X - Manter atualizados a programação pedagógica anual e o cadastro dos Programas de Residência no Sistema
Informatizado do CNRM;

XI - Disponibilizar à ESCS as senhas de acesso aos sistemas do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde,
quando necessário;

XII - Representar a respectiva COREME na Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES/DF;

XIII - Representar a respectiva COREME na Comissão de Residência da SES/DF, quando acionado;

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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XIV - Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias da COREME;

XV - Exercer, nas reuniões, o voto de qualidade nos casos de empate nas votações;

XVI - Distribuir e determinar tarefas aos membros da COREME;

XVII - Cumprir a legislação vigente, este Regulamento e as normas emanadas pela respectiva COREME;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
XVIII - Prestar informações à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, à Procuradoria-Geral do Distrito Federal, aos Órgãos
de Controle e ao Poder Judiciário quando demandados;

XIX - Divulgar e dar encaminhamento às decisões tomadas pela COREME;

XX - Avaliar os supervisores dos programas de residência conforme previsto neste Regulamento;

XXI - Apresentar à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS os programas vinculados a sua coordenação, especialmente


quando uma mudança no Projeto Pedagógico for proposta e por ocasião de vistorias de instâncias reguladoras
dos mesmos;

XXII - Manter na COREME um arquivo histórico dos residentes;

XXIII - Fazer a interlocução entre a GREEX/ESCS/FEPECS e as respectivas supervisões dos programas de


residência;

XXIV - Monitorar os repousos dos residentes;

XXV - Instaurar e julgar Processo Apuratório, quando as transgressões se relacionarem aos residentes e aplicar
as sanções disciplinares cabíveis ao caso;

XXVI - Realizar reuniões ordinárias mensais da COREME;

XXVII - Monitorar os programas de residência;

XXVIII - Manter atualizados a programação pedagógica anual, o cadastro dos programas de residência no
Sistema Informatizado da CNRM/MEC (SISCNRM) e no Sistema do Pró-Residência do Ministério da Saúde (SIG-
Residências);

XXIX - Nos casos de conceito insatisfatório na avaliação dos residentes ou preceptores, comunicar à Comissão
Distrital de Residência Médica (CDRM) e à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, informando as providências tomadas;

XXX - Elaborar e apresentar à GREEX/CPEx/ESCS/FEPECS relatório trimestral das atividades dos supervisores;

XXXI - Coordenar os supervisores dos programas;

XXXII - Comparecer às reuniões da Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES, da Comissão de
Residência Médica da SES e da Comissão Distrital de Residência Médica (CDRM), sempre que solicitado.

Art. 29. Compete aos Vice-coordenadores das COREMEs:

I - Auxiliar o coordenador nas suas atividades e nas atividades da COREME;

II - Inserir os dados dos programas para concorrer às bolsas-residência, ofertadas pelo Ministério da Saúde,
após anuência da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e autorização da SES-DF, bem como atualizar os dados no SIG-
Residências para a manutenção das referidas bolsas;

III - Supervisionar a inserção dos dados dos residentes nos sistemas de gerenciamento acadêmico da ESCS,
devendo comunicar oficialmente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS caso ocorra qualquer intercorrência na tramitação
documental.

Art. 30. Compete aos representantes dos MRs:

I - Promover a articulação entre a COREME e os demais residentes;

II - Representar seus programas junto à COREME;

III - Comparecer às reuniões da COREME e da Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES-DF.
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Art. 31. Compete a todos os integrantes das COREMEs:

I - Cumprir as resoluções da CNRM referentes aos programas de residência, este Regulamento e as normas
emanadas pela respectiva COREME;

II - Participar das reuniões da COREME;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
III - Auxiliar o coordenador da COREME no desempenho de suas atividades;

IV - Assessorar o coordenador na organização e participar ativamente das jornadas científicas e demais eventos.

Art. 32. São requisitos para o exercício da atividade de coordenador e de vice-coordenador da COREME:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF ou integrante dos quadros do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal (IGESDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB) ou da Fundação Hemocentro;

II - Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais;

III - Estar na atividade de preceptoria nos Programas de Residência Médica há no mínimo 2 (dois) anos;

Art. 33. Cada COREME, em eleição específica, convocada para essa finalidade, deverá deliberar e votar, por
maioria absoluta, em candidatos à vaga de coordenador e de vice-coordenador.

Parágrafo único. O Regimento Interno das COREMEs disporá sobre os procedimentos de eleição de seu
coordenador e o vice-coordenador, obedecidas as disposições estabelecidas neste Regulamento.

Art. 34. O mandato de coordenador e de vice-coordenador das COREMEs é de 03 (três) anos, até o término da
vigência do Processo Seletivo de Preceptoria, sendo permitida uma reeleição.

Parágrafo único. A vigência da designação de coordenador ou vice-coordenador da COREME, antes do término


do mandato inicial, em caráter de substituição, será da data de publicação até a finalização da vigência do
Processo Seletivo Regular que está em vigor.

Art. 35. Em caso de ausência, impedimento ou afastamento por período inferior a 40 (quarenta) dias, o
coordenador e o vice-coordenador das COREMEs terão o pagamento da GAP suspenso.

Art. 36. O coordenador e o vice-coordenador das COREME será dispensado da atividade de coordenação,
mediante publicação de Portaria no DODF, nos casos a seguir indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

II - Aplicação de sanção disciplinar relacionada à conduta praticada durante a atividade da Coordenação;

III - Por decisão da maioria absoluta da COREME, em reunião específica, da qual caberá recurso à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS em primeira instância e Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES-
DF, em última instância.

IV - Por descumprimento do Regulamento Interno dos Programas de Residência Médica.

Parágrafo único. Em caso de vacância de quaisquer dos cargos de coordenador e vice-coordenador, serão
convocadas eleições extraordinárias e específicas para esse fim pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, na forma deste
Regulamento.

Art. 37. O coordenador convocará reunião ordinária da COREME, no mínimo, a cada 02 (dois) meses, ou
extraordinariamente, com antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis da data da reunião.

Art. 38. A reunião será iniciada, em primeira chamada, no horário pré-estabelecido com a presença de maioria
absoluta de seus membros ou após quinze minutos, em segunda chamada, com o quórum presente.

Art. 39. As deliberações e decisões do colegiado da COREME serão tomadas por maioria simples.

Parágrafo único. A ata das deliberações e decisões das reuniões do colegiado será registrada em Processo SEI
por secretário designado e disponibilizada eletronicamente para assinatura dos membros da COREME e ciência
de seu conteúdo.
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Art. 40. Das deliberações e decisões da COREME caberá recurso em primeira instância à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e em última instância à Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES-
DF (CTCRM).

Art. 41. Após a publicação desta Portaria, o colegiado da COREME deverá encaminhar proposta de Regimento
Interno a ser aprovada pela GREEx e pela Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica da SES-DF

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
(CTCRM).

CAPÍTULO V
DO CORPO DE PRECEPTORES MÉDICOS DE CADA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA

Art. 42. O Corpo de Preceptores é composto por supervisor e preceptores de cada Programa de Residência.

Art. 43. O Corpo de Preceptores possui as seguintes atribuições:

I - Acompanhar a execução do PP, propondo ajustes e mudanças, quando necessários, à supervisão;

II - Assessorar a supervisão dos programas no processo de planejamento, implementação, acompanhamento e


avaliação das ações teóricas e práticas inerentes ao desenvolvimento do programa, propondo ajustes e
mudanças quando necessários;

III - Promover a institucionalização de novos processos de gestão, atenção e formação em saúde, visando ao
fortalecimento ou construção de ações integradas no programa, entre equipe, entre serviços e nas redes de
atenção à saúde do SUS, podendo fomentar, inclusive, ações colaborativas com o Ministério da Saúde, desde
que aprovado pela SES-DF;

IV - Estruturar e desenvolver grupos de estudo e de projetos de pesquisa, que fomentem projetos de


intervenção voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem a educação em serviço para a
qualificação do SUS;

V - Cumprir as resoluções da CNRM referentes à especialidade ou área de atuação do programa de residência e


deste Regulamento;

VI - Auxiliar o coordenador da COREME na divulgação das deliberações do Colegiado;

VII - Elaborar e executar anualmente o projeto de jornada científica do programa, submetendo-o às normas da
ESCS.

Art. 44. O Corpo de Preceptores de cada Programa de Residência Médica se reunirá ordinariamente, de forma
obrigatória, uma vez por mês.

§1º Propostas de alterações no PP deverão ter reuniões deliberativas.

§2º O Corpo de Preceptores deverá realizar avaliação semestral do programa.

Art. 45. Os Coordenadores de COREME deverão reservar parte da carga horária assistencial para o exercício da
atividade de coordenação, calculada com base no número de residentes, conforme a seguir:

I - De 1 a 25 residentes – 08 (oito) horas semanais;

II - De 26 a 50 residentes – 12 (doze) horas semanais;

III - De 51 a 75 residentes –16 (dezesseis) horas semanais;

IV - Acima de 76 residentes – 20 (vinte) horas semanais;

§1º A reserva de carga horária destinada à Coordenação será utilizada, preferencialmente, no período diurno de
segunda a sexta-feira.

§2º A parte da carga horária reservada às atividades de Coordenação da COREME deverá ser discriminada em
Boletim de Atividade de Coordenação mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§3º O Boletim de Atividade de Coordenação deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e pelo chefe da unidade de lotação do servidor e ser encaminhado até o quinto dia

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útil do mês subsequente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do


coordenador para análise e arquivamento do registro de frequência.

Art. 46. O coordenador de COREME fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria – GAP, prevista no
inciso IV do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e
exclusivamente, durante o exercício da atividade.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Parágrafo único. A gratificação pelo exercício da atividade de coordenação não poderá ser acumulada com
gratificação de supervisão, tutoria ou preceptoria, ainda que desenvolvida em diferentes modalidades de ensino.

Art. 47. O servidor será dispensado das atividades de coordenação da COREME, mediante publicação de Portaria
no DODF, nos casos a seguir indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

II - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da
preceptoria;

III - Mudança de lotação para cenário de prática não incluído no PP do programa de Residência para o qual foi
aprovado como preceptor;

IV - Aposentadoria;

V - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
função de referência junto às instituições do Governo do Distrito Federal;

VI - Desistência;

VII - Diligência ou descredenciamento pela CNRM, com redução ou transferência dos residentes ou em qualquer
caso em que o número de preceptores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento;

Parágrafo único. Nesses casos, o critério para dispensa de preceptor será a nota final obtida no Processo Seletivo
Regular em ordem crescente.

VIII - Não estar inserido em atividades práticas e teóricas-práticas com os residentes;

IX - Sofrer sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de
dezembro de 2011;

X - Descumprir norma deste Regulamento, do Edital de Preceptoria, do Código de Ética Médica, bem como do
Estatuto de sua entidade de origem.

CAPÍTULO VI
DA SUPERVISÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 48. O Supervisor de Programa de Residência Médica é o médico responsável por coordenar todas as
atividades relacionadas aos preceptores e residentes de determinado programa, respondendo diretamente por
este junto às instâncias reguladoras.

Art. 49. O Supervisor do programa será eleito por maioria simples em reunião do Corpo de Preceptores para o
exercício da atividade por 3 (três) anos até a vigência do Processo Seletivo de Preceptoria, permitida uma
reeleição.

§1º A eleição do Supervisor do programa deverá ser definida em até 30 (trinta) dias após a publicação da
designação dos preceptores aprovados em edital específico de preceptoria e informada à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§2º Nos casos de novos programas aprovados pela CNRM, será considerado coordenador do programa o
responsável pelo PP no sistema de cadastro do MEC.

§3º Em razão das atividades específicas da Supervisão e para recomposição do programa, após eleição do
supervisor, será designado novo preceptor para as atividades no cenário de prática, observando-se a proporção
estabelecida neste Regulamento.

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Art. 50. São requisitos para o exercício da atividade de Supervisor de programa:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF ou integrante dos quadros do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal (IGESDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB) ou da Fundação Hemocentro;

II - Estar designado como preceptor de programa;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
III - Cumprir, preferencialmente, carga horária de 40 (quarenta) horas semanais;

Parágrafo único. Excepcionalmente, caso não haja, no respectivo programa, preceptor com carga horária de 40
(quarenta) horas semanais, a Supervisão poderá ser exercida por preceptor com carga horária inferior.

Art. 51. Ao supervisor compete:

I - Ser o responsável direto, pelo monitoramento, desenvolvimento e execução do PP do programa;

II - Cumprir e fazer cumprir as deliberações da COREME, da CTCRM da SES-DF e da CNRM/MEC;

III - Participar do planejamento e implementação das atividades de educação permanente em saúde para os
preceptores;

IV - Planejar e implementar, junto aos preceptores, equipe de saúde, docentes e residentes, ações voltadas à
qualificação dos serviços e desenvolvimento de novas tecnologias para atenção e gestão em saúde;

V - Articular a integração dos preceptores e residentes e da equipe interprofissional do cenário de prática no qual
está inserido o programa;

VI - Implementar o processo de avaliação dos residentes;

VII - Orientar os residentes sobre as normas e rotinas da SES-DF;

VIII - Orientar e avaliar os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), conforme as regras estabelecidas por este
Regulamento;

IX - Implementar estratégias pedagógicas que integrem saberes e práticas, promovendo a articulação ensino-
serviço, de modo a proporcionar o desenvolvimento das competências previstas no PP do programa, realizando
encontros periódicos com preceptores e residentes com frequência mínima mensal;

X - Manter atualizado o registro das atividades teórico-práticas, realizadas em cada ano, contendo nome e
assinatura dos participantes de cada uma delas;

XI - Avaliar o desempenho dos preceptores conforme este Regulamento;

XII - Nos casos de conceito insatisfatório, comunicar à coordenação da COREME e informar as medidas
adotadas;

XIII - Dar ciência à respectiva coordenação da COREME quanto a qualquer irregularidade que afete o
desenvolvimento do PP da residência;

XIV - Organizar as bancas de qualificação do Trabalho de Conclusão de Curso;

XV - Participar da avaliação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

XVI - Elaborar e responsabilizar-se pela escala das atividades práticas e teórico-práticas e de férias, além das
demais atividades do programa de residência;

XVII - Orientar os residentes sobre o cumprimento da escala inserida no Sistema Eletrônico Padrão de Escalas da
SES-DF;

XVIII - Acompanhar semanalmente o registro de frequência dos residentes, responsabilizando-se pelo controle
do cumprimento da carga horária semanal de 60 (sessenta) horas;

XIX - Tratar mensalmente a frequência dos residentes no sistema eletrônico próprio da SES-DF.

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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Art. 52. Os supervisores deverão reservar parte da carga horária de trabalho assistencial ao exercício das
atividades necessárias ao desempenho das suas atribuições, calculada com base no número de residentes,
conforme a seguir:

I - De 1 a 10 residentes: 8 (oito) horas semanais;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
II - De 11 a 15 residentes: 10 (dez) horas semanais;

III - De 16 a 21 residentes: 12 (doze) horas semanais;

IV - De 22 a 30 residentes: 14 (catorze) horas semanais;

V - De 31 a 40 residentes: 16 (dezesseis) horas semanais;

V - Acima de 40 residentes: 20 (vinte) horas semanais.

§1º A reserva de carga horária para o exercício da atividade de supervisão não é cumulativa com as horas
reservadas para o exercício de preceptoria.

§2º A reserva de carga horária deverá ser utilizada, preferencialmente, no período diurno de segunda a sexta-
feira.

§3º A parte da carga horária reservada às atividades de supervisão deverá ser discriminada em Boletim de
Atividade de Supervisão mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§4º O Boletim de Atividade de Supervisão deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela chefia da
unidade de lotação do supervisor e pela Coordenação da COREME e ser encaminhado até o quinto dia útil do
mês subsequente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do supervisor para
arquivamento no registro de frequência.

Art. 53. O supervisor de programa fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria – GAP, prevista no inciso
III do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e exclusivamente,
durante o exercício da atividade.

Parágrafo único. A gratificação pelo exercício da atividade de coordenação não poderá ser acumulada com
gratificação de preceptoria, tutoria ou coordenação, ainda que desenvolvida em diferentes modalidades de
ensino

Art. 54. O supervisor será dispensado da atividade, mediante publicação de Portaria no DODF, nos casos a seguir
indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

II - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da
preceptoria;

III - Mudança de lotação para cenário de prática não incluído no PP do programa de Residência para o qual foi
aprovado como preceptor;

IV - Aposentadoria;

V - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
função de referência junto às instituições do Governo do Distrito Federal;

VI - Desistência;

VII - Diligência ou descredenciamento pela CNRM, com redução ou transferência dos residentes ou em qualquer
caso em que o número de preceptores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento;

Parágrafo único. Nesses casos, o critério para dispensa de supervisor será a nota final obtida no processo
seletivo, em ordem crescente.

VIII - Não estar inserido em atividades práticas e teóricas-práticas com os residentes;

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IX - Sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de dezembro de
2011;

X - Descumprimento de norma deste Regulamento, do edital de preceptoria, do código de ética médica, bem
como do Estatuto de sua entidade de origem.

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CAPÍTULO VII
DA TUTORIA DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA INTEGRADA

Art. 55. Os programas de Residência Médica Integrada vinculados à COREME-SES que possuírem no mínimo, 40
(quarenta) residentes e utilizarem 4 (quatro) ou mais cenários distintos da Rede SES-DF para a prática dos
Residentes, visando o desenvolvimento de competências específicas, poderão ter designados, os tutores.

Art. 56. A tutoria médica corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à discussão das atividades
teóricas e práticas desenvolvidas pelos preceptores e residentes de uma região/superintendência de saúde.

Art. 57. Os tutores de programa serão eleitos, por maioria simples, em reunião do Corpo de Preceptores.

Art. 58. São requisitos para o exercício da atividade de tutoria:

I - Ser servidor ocupante de cargo efetivo da SES-DF;

II - Estar designado como preceptor de programa;

III - Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais na SES-DF, sendo, preferencialmente, 60%
(sessenta por cento) no período diurno;

IV - Possuir titulação de mestre;

V - Possuir experiência profissional de no mínimo dois anos.

§1º Excepcionalmente, pode ser designado para a atividade de tutoria preceptor com carga horária inferior a 40
(quarenta) horas semanais, desde que, cumulativamente, seja aprovado em Processo Seletivo Regular e não
haja servidores com carga horária de 40 (quarenta) horas interessados ou aprovados em Processo Seletivo
Regular.

§2º Caso não haja profissional com formação mínima de mestre, a atividade de tutoria poderá,
excepcionalmente, ser exercida por profissional com título de especialista.

Art. 59. Ao tutor compete:

I - Implementar estratégias pedagógicas que integrem saberes e práticas, promovendo a articulação ensino-
serviço, de modo a proporcionar o desenvolvimento das competências previstas no PP do programa, realizando
encontros periódicos com preceptores e residentes com frequência mínima semanal;

II - Organizar, em conjunto com os preceptores, reuniões periódicas para implementação e avaliação do PP;

III - Participar do planejamento e implementação das atividades de educação permanente em saúde para os
preceptores;

IV - Planejar e implementar, junto aos preceptores, equipe de saúde, docentes e residentes, ações voltadas à
qualificação dos serviços e desenvolvimento de novas tecnologias para atenção e gestão em saúde;

V - Articular a integração dos preceptores e residentes com estudantes de graduação, internato e de diferentes
níveis de formação profissional na saúde;

VI - Implementar, em parceria com o supervisor, o processo de avaliação dos residentes;

VII - Participar da avaliação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

VIII - Orientar e avaliar os trabalhos de conclusão de curso (TCC), conforme as regras estabelecidas por este
Regulamento e pela ESCS;

IX - Ser o responsável pela aplicação da avaliação do programa de residência;

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X - Elaborar e responsabilizar-se pela escala das atividades práticas e teórico-práticas e de descanso anual, além
das demais atividades dos residentes lotados nos cenários sob sua tutoria;

XI - Nos casos de conceito insatisfatório, comunicar à supervisão do programa e informar as medidas adotadas;

XII - Dar ciência à respectiva supervisão do programa de qualquer irregularidade que afete o desenvolvimento

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do projeto pedagógico da residência;

XIII - Cumprir e fazer cumprir as deliberações da COREME;

XIV - Orientar os residentes sobre as normas da ESCS e da SES-DF;

XV - Manter atualizado o registro das atividades teórico-práticas, realizadas em cada ano, contendo nome e
assinatura dos participantes de cada uma delas;

XVI - Supervisionar a frequência dos residentes às atividades práticas e teóricas;

XVII - Acompanhar semanalmente o registro de frequência dos residentes do programa, responsabilizando-se


pelo controle do cumprimento da carga horária semanal de 60 (sessenta) horas;

XVIII - Tratar mensalmente a frequência dos residentes no Sistema Eletrônico de Escalas ou qualquer outro
definido pela SES-DF.

Art. 60. O tutor poderá, a critério do supervisor do programa, ser responsável por residentes distribuídos em
cenários de prática distintos, de acordo com o PP do programa, respeitando a exequibilidade de supervisão das
atividades dos residentes e preceptores. Poderá, ainda, ser avaliado critério epidemiológico para a distribuição.

Art. 61. Os tutores deverão ter parte da carga horária de trabalho assistencial reservada ao exercício das
atividades necessárias ao desempenho das suas atribuições, calculada com referência, no número de residentes
sob sua supervisão, conforme a seguir:

I - De 1 a 10 residentes: 8 (oito) horas semanais;

II - De 11 a 15 residentes: 10 (dez) horas semanais;

III - De 16 a 20 residentes: 12 (doze) horas semanais.

§1º A reserva de carga horária para o exercício da atividade de tutoria não é cumulativa com as horas
reservadas para o exercício de preceptoria.

§2º A reserva de carga horária deverá ser utilizada, preferencialmente, no período diurno de segunda a sexta-
feira.

§3º A parte da carga horária reservada às atividades de tutoria deverá ser discriminada em Boletim de Atividade
de Tutoria mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§4º O Boletim de Atividade de Tutoria deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela chefia da unidade de
lotação do tutor e pela supervisão do programa de residência respectivo, e ser encaminhado até o quinto dia útil
do mês subsequente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do tutor para
análise e arquivamento.

Art. 62. O tutor de programa fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria – GAP, prevista no inciso III do
art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e exclusivamente,
durante o exercício da atividade.

Parágrafo único. A gratificação pelo exercício da atividade de tutoria não poderá ser acumulada com gratificação
de coordenação, supervisão ou preceptoria, ainda que desenvolvida em diferentes modalidades de ensino.

Art. 63. O tutor será dispensado das atividades de tutoria, mediante publicação de Portaria no DODF, nos casos
a seguir indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

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II - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da
preceptoria;

III - Mudança de lotação para cenário assistencial não esteja inserido como campo de prática no Projeto
Pedagógico do respectivo programa;

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IV - Aposentadoria;

V - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
função de referência junto às instituições do Governo do Distrito Federal;

VI - Desistência;

VII - Diligência ou descredenciamento pela CNRM, com redução ou transferência dos residentes ou em qualquer
caso em que o número de tutores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento;

Parágrafo único. Nesses casos, o critério para dispensa de tutor será a nota final obtida no processo seletivo, em
ordem crescente.

VIII - Não estar inserido em atividades práticas e teóricas-práticas com os residentes;

IX - Sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de dezembro de
2011;

X - Descumprimento de norma deste Regulamento, do edital de preceptoria, do Código de Ética Médica, bem
como do Estatuto de sua entidade de origem.

CAPÍTULO VIII
DA PRECEPTORIA DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 64. Preceptor Médico é o profissional de saúde educador que cuida da saúde da população e tem o
compromisso da formação em saúde, ensinando a prática e a teoria relacionada a sua área de conhecimento e
atuando junto aos médicos residentes nos cenários de prática assistenciais, sendo suas atribuições definidas
neste Regulamento e na legislação da CNRM, facilitando a inserção do residente no ambiente de trabalho,
promovendo a articulação entre a teoria e prática profissional e supervisionando as atividades práticas realizadas
pelos residentes nos serviços de saúde.

Parágrafo único. A designação para a atividade de preceptoria terá vigência definida por Edital específico e
Portaria de Designação.

Art. 65. Os preceptores dos programas de residência médica devem reservar quatro horas semanais de sua
carga horária de trabalho para atividades específicas de ensino, nos termos do art. 9º da Lei nº 6.455 de 26 de
dezembro de 2019.

§1º As atividades educacionais referentes à preceptoria da residência da SES-DF podem ser exercidas em
programas educacionais específicos, sem caráter permanente, por profissionais não integrantes das carreiras da
SES-DF, conforme parágrafo único do artigo 4º da Lei nº 6.455, de 26 de dezembro de 2019, publicada no
DODF nº 246 de 27/12/2019.

§2º Em caso de designação de integrante do HCB, IGESDF ou Fundação Hemocentro como preceptor, cabe à
GREEX/CPEX/ESCS e à SUGEP/SES adotar os procedimentos necessários para o pagamento da Gratificação pela
Atividade da Preceptoria – GAP.

§3º Nenhuma gratificação pelo exercício da atividade de preceptoria poderá ser acumulada, ainda que
desenvolvida em diferentes modalidades de ensino.

§4º Os preceptores selecionados para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Associado às Residências em
Saúde deverão reservar 10 (dez) horas semanais de sua carga horária de trabalho para a atividade, nelas
incluídas as 4 (quatro) horas de preceptoria desenvolvidas no cenário de prática.

Art. 66. São requisitos para o exercício da atividade de preceptoria:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF ou integrante dos quadros do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal (IGESDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB) ou da Fundação Hemocentro;

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II - Estar lotado em cenário do programa de Residência e estar em pleno exercício da função assistencial, de
pesquisa, ensino ou de gestão na unidade ou no serviço em que está inserido o programa;

III - Ser aprovado em Processo Seletivo Regular de preceptoria da SES-DF, atendidas as normas contidas em
edital específico;

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IV - Possuir certificado de Residência Médica credenciada pela CNRM/MEC ou titulação de especialista na
especialidade/área de atuação do Programa de Residência para o qual concorre;

V - Obter conceito final satisfatório ou superior no exercício anterior de preceptoria;

VI - Cumprir, preferencialmente, carga horária de 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 67. Por necessidade de desenvolvimento do programa ou ausência de candidatos aprovados no processo
seletivo vigente poderão, excepcionalmente, ser designados preceptores colaboradores, desde que atendidas as
seguintes exigências cumulativas:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF;

II - Estar em exercício nas unidades da SES-DF ou cedido para o IGESDF, HCB ou da Fundação Hemocentro;

III - Ser aprovado em Processo Seletivo Simplificado, realizado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, mediante
análise curricular, com divulgação de Edital de Convocação e Resultado no sítio eletrônico da FEPECS.

§1º O preceptor colaborador faz jus à Gratificação pela de Preceptoria – GAP, prevista no inciso II do art. 12 da
Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, sem direito à reserva de carga horária prevista no art. 67 deste
regulamento.

§2º A designação do preceptor colaborador estará vigente até designação de candidatos aprovados em Processo
Seletivo Regular.

Art. 68. O número de preceptores por programa deverá ser de dois preceptores para cada três residentes,
independentemente da carga horária do preceptor, assegurado o número mínimo de dois preceptores por
programa, estando o número total de preceptores, incluindo os colaboradores, limitado à proporção máxima de
um preceptor por residente.

Art. 69. Ao preceptor compete:

I - Exercer a atividade de orientador de referência para o residente no desempenho das atividades práticas;

II - Facilitar a integração do residente e o relacionamento interpessoal com a equipe de saúde, usuários


(indivíduos, família e grupos), residentes de outros programas, bem como com estudantes dos diferentes níveis
de formação profissional na saúde que atuam no campo de prática;

III - Participar de reuniões semanais para discussão da prática;

IV - Orientar e acompanhar, com suporte dos supervisores, o desenvolvimento do plano de atividades práticas e
teórico-práticas do residente, devendo observar as diretrizes do PP;

V - Elaborar, com suporte dos supervisores e demais preceptores da área de concentração, as escalas de
plantões e de férias dos residentes, acompanhando sua execução;

VI - Participar, junto com o residente e demais profissionais envolvidos no programa, das atividades de pesquisa
e dos projetos de intervenção voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e
serviço para qualificação do SUS;

VII - Participar do planejamento, da implementação e da avaliação do PP do programa, contribuindo para o seu


aprimoramento;

VIII - Dar ciência ao supervisor de qualquer irregularidade que afete o adequado desenvolvimento do programa
de residência;

IX - Participar da reunião bimestral dos preceptores com a Supervisão da residência médica;

X - Comparecer às reuniões convocadas pelo supervisor do programa;


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XI - Participar da elaboração de relatórios periódicos desenvolvidos pelo residente sob sua supervisão;

XII - Proceder, em conjunto com supervisores, à formalização do processo avaliativo do residente, com
periodicidade máxima trimestral, incluindo o plano de recuperação;

XIII - Preencher os instrumentos e formatos de avaliação no Sistema Acadêmico ou por escrito;

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XIV - Aplicar os instrumentos de avaliação de desempenho estabelecidos;

XV - Identificar dificuldades e problemas de qualificação do residente relacionados ao desenvolvimento de


atividades práticas, de modo a proporcionar o desenvolvimento das competências previstas no PP do programa,
encaminhando-as aos supervisores quando se fizer necessário;

XVI - Informar ao supervisor os casos em que o residente apresente conceito insatisfatório na avaliação;

XVII - Atuar nos processos apuratórios de condutas irregulares quando convocado pela coordenação do
programa ou COREME;

XVIII - Elaborar e supervisionar, com o suporte dos supervisores e demais preceptores da área de concentração,
as escalas das atividades teóricas, práticas e teórico-práticas, acompanhando sua execução;

XIX - Orientar e se responsabilizar pelo desenvolvimento de pelo menos de um trabalho científico ou TCC por
ano de exercício da preceptoria;

XX - Promover as provas de recuperação teórica e prática, quando necessárias;

XXI - Participar da banca de qualificação e avaliação final dos TCCs;

XXII - Cumprir as resoluções da CNRM, as normas expedidas pela ESCS, pela SES-DF, as decisões emanadas
pela COREME e as disposições deste Regulamento;

XXIII - Manter-se atualizado em sua especialidade;

XXIV - Ser pontual, assíduo e responsável;

XXV - Agir de acordo com os princípios éticos profissionais;

XXVI - Zelar pela ordem e disciplina do residente;

XXVII - Estar acessível, conforme escala de serviço, nas atividades assistenciais do programa de residência, para
dirimir dúvidas do residente na execução das atividades, promovendo o aperfeiçoamento de condutas e
procedimentos realizados;

XXVIII - Incentivar a participação dos residentes em jornadas e congressos da sua área de


concentração/temática;

XXIX - Participar ativamente e efetivamente da jornada científica anual dos residentes;

XXX - Participar do curso de capacitação em preceptoria;

XXXI - Comunicar imediatamente ao coordenador do programa nomeação para o exercício de cargo em


comissão, bem como o usufruto de licenças e demais afastamentos legais;

XXXII - Apresentar à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, no prazo e nas condições estabelecidas em Edital de Processo


Seletivo Regular ou Simplificado, Termo de Compromisso, devidamente assinado, por ocasião da designação
para a atividade de preceptoria.

Art. 70. As quatro horas semanais reservadas para o exercício das atividades de ensino deverão ser
desenvolvidas em cenários educacionais.

§1º Entende-se por cenário educacional, cenário de prática ou campo de prática, todo ambiente necessário ao
desenvolvimento das competências pelo residente, aprimoramento de sua formação técnica, humanística e
profissional, busca de conhecimento e de fomento à pesquisa clínica: hospital, centros de saúde, salas de aulas,
bibliotecas, salas de reunião ou de videoconferência, locais de aplicação de web-aula, locais em que se realizam
construção de portfólio, análise de avaliações, confecção ou correção de provas, pesquisa em bancos de dados,
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orientação de trabalhos de pesquisa, bem como todo ambiente em que se desenvolvem atividades de
planejamento do programa de residência ou de preparação de aulas, apresentações, seminários, casos clínicos,
clubes de revista, sessões anátomo-clínicas, preparação de recuperação de residentes com conceito
insatisfatório, reuniões do programa, da coordenação do programa e da COREME, entre outros.

§2º A parte da carga horária reservada às atividades de preceptoria deverá ser discriminada em boletim de

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atividade de preceptoria mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§3º O Boletim de Atividade de Preceptoria deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela chefia da
unidade de lotação do preceptor, pelo supervisor e ser encaminhado até o quinto dia útil do mês subsequente à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do preceptor para arquivamento no
registro de frequência.

Art. 71. O Processo Seletivo Regular de Preceptoria da Residência ocorrerá por edital específico, desencadeado
pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§1º O resultado do Processo Seletivo Regular será homologado por ato do Secretário de Estado de Saúde do
Distrito Federal e publicado no DODF, contendo a relação nominal dos candidatos classificados.

§2º Os preceptores serão designados por Portaria, publicada no DODF, para exercício da atividade, obedecendo
rigorosamente à ordem de classificação final do processo seletivo.

§3º É de competência da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, após a publicação da designação dos preceptores em


DODF e após o recebimento do Termo de Compromisso devidamente datado e assinado pelo preceptor, enviar à
unidade de pessoal de lotação correspondente para inclusão da Gratificação pela Atividade da Preceptoria - GAP.

§4º Não será designado candidato classificado em processo seletivo que tenha sido dispensado do exercício da
preceptoria por obtenção de conceito insatisfatório nas avaliações de desempenho nos últimos três anos.

§5º O servidor efetivo inscrito e aprovado no Processo Seletivo Regular ou Simplificado, somente será designado
como preceptor em um único programa de residência da SES-DF.

Art. 72. O preceptor de Programa de Residência fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria – GAP,
prevista no inciso II do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e
exclusivamente, durante o exercício da atividade. O pagamento da GAP, obrigatoriamente, deverá observar o
que segue:

I - Nos casos de licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, licença para o serviço militar,
licença para atividade política, licença para tratar de interesses particulares, licença para o desempenho de
mandato classista, afastamento para servir em outro órgão ou entidade, afastamento para exercício de mandato
eletivo, afastamento para estudo ou missão no exterior e afastamento para participar de programa de pós-
graduação stricto sensu, a GAP será excluída imediatamente e o preceptor será dispensado da atividade de
preceptoria a contar da data de início.

II - Nos casos de férias, convocação para júri, requisição pela Justiça Eleitoral e nas ausências, afastamentos e
licenças para: doação de sangue; exames médicos preventivos de câncer de colo de útero, próstata ou mama;
alistamento eleitoral ou transferência de domicílio eleitoral; casamento; falecimento de cônjuge, companheiro,
parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela;
licença por motivo de doença em pessoa da família; licença-prêmio por assiduidade; licença-servidor; licença-
paternidade; abono de ponto; afastamento para participar de competição desportiva; afastamento para
frequência em curso de formação e licença médica ou odontológica, o pagamento da GAP será suspenso a
contar da data de início e por, no máximo, 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias interpolados a
cada período de doze meses, sendo retomado o pagamento caso o preceptor retorne até o fim dos prazos
mencionados.

§1º Excetuam-se da previsão dos incisos I e II as preceptoras gestantes e em usufruto de licença-maternidade


por fazerem jus à manutenção do pagamento da GAP durante todo o período de afastamento, em preservação
da maternidade e do nascituro.

§2º Caso o servidor não retorne no prazo máximo de 40 (quarenta) dias consecutivos nas situações previstas no
inciso I e II, terá a GAP excluída e será dispensado do programa a contar da data do início do afastamento.

§3º Caso o servidor não retorne no prazo máximo de 60 (sessenta) dias interpolados nas situações previstas no
inciso I e II, a cada período de doze meses, a GAP será excluída e o preceptor será dispensado do programa, a
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contar do sexagésimo primeiro dia.

Art. 73. O preceptor será dispensado das atividades de preceptoria, mediante solicitação do supervisor do
Programa à GREEX, com posterior publicação no DODF, nos casos a seguir indicados:

I - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da

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preceptoria;

II - Mudança de lotação ou cenário de prática para cenário que não está estabelecido no Projeto Pedagógico do
Programa;

III - Aposentadoria;

IV - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
referência técnica remunerada nas instituições do Governo do Distrito Federal;

V - Desistência;

VI - Diligência ou descredenciamento pela CNRM, com redução ou transferência dos residentes ou em qualquer
caso em que o número de preceptores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento;

VII - Não estar inserido em atividades teóricas e práticas com os residentes;

VIII - Sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de dezembro de
2011;

IX - Descumprimento de norma deste Regulamento ou do edital de preceptoria, bem como do código de ética de
sua categoria profissional ou Estatuto de sua entidade de origem.

Parágrafo único. Nesses casos, o critério para dispensa de preceptor será a nota final obtida no Processo
Seletivo, em ordem crescente.

Art. 74. Na ocorrência de dispensa de preceptor poderão ocorrer novas designações, obedecendo rigorosamente
à ordem de classificação final do processo seletivo.

Art. 75. O preceptor usufruirá de férias, preferencialmente, no mesmo período do repouso anual dos residentes
sob sua responsabilidade.

Art. 76. O preceptor, com exceção do colaborador, poderá ser eleito para exercer a função de presidente,
suplente, secretário ou tesoureiro da Comissão Distrital de Residência Médica (CDRM), pelo prazo de três anos,
permitida uma reeleição, hipótese em que terá parte da carga horária destinada exclusivamente às atividades da
CDRM, correspondente a 20 (vinte) horas semanais para o presidente e 10 (dez) horas semanais para os demais
cargos.

CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Art. 77. A avaliação do coordenador das COREMEs, da supervisão e de preceptores dos programas será
obrigatoriamente realizada a cada seis meses por instrumento aprovado pela CTCRM, conforme calendário anual
divulgado pelas COREMEs.

Parágrafo único. O resultado da avaliação semestral será comunicado oficialmente ao avaliado.

Art. 78. A avaliação semestral do coordenador do programa será feita pelos residentes, preceptores e
supervisores.

Art. 79. A avaliação de preceptores será feita pelos residentes e supervisor do programa.

Art. 80. Será elaborado plano de ação para o preceptor e supervisor que obtiver conceito insatisfatório na
avaliação semestral, devendo ser reavaliado entre 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias, após notificação.

Art. 81. Caberá recurso nos casos de:

I - Conceito insatisfatório na avaliação semestral do supervisor do programa, sendo o recurso direcionado à


COREME, no prazo de cinco dias corridos, a contar da notificação;
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II - Conceito insatisfatório na avaliação semestral de preceptores, sendo o recurso direcionado à correspondente


coordenação da COREME, no prazo de cinco corridos, a contar da notificação.

§1º No caso do inciso I, caberá recurso em segunda instância à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§2º No caso do inciso II, caberá recurso em segunda instância à COREME.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
§3º. Os recursos devem ser julgados em até 10 (dez) dias corridos a contar de seu recebimento.

Art. 82. Será dispensado da atividade o coordenador da COREME, o preceptor e o supervisor, nos casos de:

I - Obstar a aplicação de sua avaliação semestral;

II - Não realizar quaisquer das avaliações semestrais previstas neste capítulo.

III - Obter conceito insatisfatório em duas avaliações semestrais ao ano ou em quatro avaliações durante a
vigência da preceptoria.

CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO DO MÉDICO RESIDENTE

Art. 83. A Avaliação de Desempenho do Médico Residente (ADR) da SES-DF deverá ser abrangente, global,
apresentar caráter formativo e somativo, por meio da utilização de instrumentos que contemplem a educação, o
treinamento e a prática baseada em competências; que são o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes
e valores que o residente deve desenvolver para se tornar um especialista na especialidade/área de atuação do
Programa de Residência.

Art. 84. As Atividades Profissionais do Especialista (APEs) são Unidades de Prática Profissional que descrevem a
integração de competências, nas tarefas que o MR deve realizar, de maneira proficiente e autônoma, visando
obter o título de Especialista no Programa de Residência em curso.

Parágrafo único. A avaliação dos MRs da SES-DF deverá ser pautada nas APEs.

Art. 85. A Avaliação de Desempenho do Médico Residente (ADR) deverá ser realizada após o término de cada
Unidade Educacional pelos preceptores que acompanharam o residente no período avaliado, por meio da
utilização de 2 (dois) instrumentos avaliativos distintos: Avaliação Prática (AP) e Avaliação Teórica (AT).

Art. 86. No primeiro ano de Residência (R1), a Unidade Educacional 1 (Um) é constituída pelas atividades
teóricas e práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de março, abril e maio, nos respectivos cenários. A
Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de junho.

Art. 87. A Unidade Educacional 2 (Dois) do R1 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários.

Art. 88. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro. A Unidade
Educacional 3 (Três) do R1 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos
meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser
realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

Art. 89. A Unidade Educacional 4 (Quatro) do R1 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de março.

Art. 90. No segundo ano de Residência (R2), a Unidade Educacional 5 (Cinco) do R2 é constituída pelas
atividades teóricas e práticas, sob supervisão, desenvolvidas nos meses de março, abril e maio, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de junho.

Art. 91. A Unidade Educacional 6 (Seis) do R2 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários. A Avaliação de Desempenho
deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro.

Art. 92. A Unidade Educacional 7 (Sete) do R2 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/1b40534b36a54963b5536fc721e46288/Portaria_493_08_07_2020.html 20/74

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Art. 93. A Unidade Educacional 8 (Oito) do R2 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de fevereiro.

Art. 94. Em programas específicos, aprovados pela CNRM/MEC, que contam com a obrigatoriedade do
desenvolvimento do terceiro ano de Residência (R3), serão realizadas anualmente, mais quatro unidades

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
educacionais: as Unidades 9, 10, 11 e 12.

Art. 95. No terceiro ano de Residência (R3), a Unidade Educacional 9 (Nove) é constituída pelas atividades
teóricas e práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de março, abril e maio do terceiro ano do
Programa de Residência, nos respectivos cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira
quinzena do mês de junho.

Art. 96. A Unidade Educacional 10 (Dez) do R3 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, sob supervisão,
desenvolvidas nos meses de nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro.

Art. 97. A Unidade Educacional 11 (Onze) do R3 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

Art. 98. A Unidade Educacional 12 (Doze) do R3 é constituída pelas atividades teóricas e práticas, desenvolvidas
sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de fevereiro, visando análise para obtenção do
certificado de conclusão de Residência, após atendidas as exigências contidas neste Regulamento.

Art. 99. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de primeiro ano (ADTR1) será assim
constituída: ADTR1 = (ADT na UE1) (ADT na UE2) (ADT na UE3) (ADT na UE4) / 4. Para ser promovido para o
segundo ano de Residência (R2), o R1 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).

Art. 100. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de segundo ano (ADTR2) será assim
constituída: ADTR2 = (ADT na UE5) (ADT na UE6) (ADT na UE7) (ADT na UE8) / 4. Para ser aprovado no
segundo ano ou promovido para o ano seguinte (R3), o R2 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).

Art. 101. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de terceiro ano (ADTR3) será assim
constituída: ADTR3 = (ADT na UE9) (ADT na UE10) (ADT na UE11) (ADT na UE12) / 4. Para ser aprovado no
terceiro ano, o R3 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).

Art. 102. A Avaliação Prática do Médico Residente deverá ser realizada, considerando como referência
educacional as Atividades Profissionais do Especialista (APE), por meio das quais as competências serão
agrupadas, consignando aos MRs atividades clínicas/cirúrgicas ou de gestão; permitindo análise do grau de
autonomia, confiabilidade e segurança no desempenho das funções conferidas, sob supervisão permanente dos
preceptores, e supervisores do programa.

Parágrafo único. Cada APE deverá conter:

I - A função que deve ser desempenhada pelos MRs da especialidade do Programa para que sejam titulados
como especialistas;

II - Descrição sucinta da APE;

III - Os domínios de competências e subcompetências fundamentais ao desempenho destas tarefas;

IV - Objetivo de aprendizagem;

V - Referencial teórico essencial ao desempenho das APEs;

VI - Cenários de prática que constituirão ambiente de treinamento supervisionado das APEs em cada Unidade
Educacional;

VII - Preceptores e supervisor responsáveis pelo acompanhamento, monitoramento, avaliação e feedback de


cada APE;

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VIII - Estágio de Desenvolvimento do MR, com foco principal em sua autonomia profissional futura e na
segurança do paciente;

IX – Feedback ético, específico e relevante;

X - Aspectos necessários ao aprimoramento profissional do residente.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Art. 103. A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS constituirá Comissão Supervisora do Processo Avaliativo, responsável por
acompanhar e auxiliar as Câmaras Técnicas das Especialidades Medicas (CTEM), no estabelecimento das APEs
para cada ano de Residência conforme o Parágrafo Único do art. 102.

Art. 104. Os Estágios de Desenvolvimento do MR poderão ser divididos de 1 a 5.

§1º No Nível 1, estará inserido o MR que ainda está na condição de observador da ação dos preceptores, por
não ter aptidão para a execução das atividades profissionais da especialidade.

§2º No Nível 2, estará inserido o MR que necessita de supervisão ativa dos preceptores durante o desempenho
das atividades profissionais da especialidade.

§3º No Nível 3, estará inserido o MR que necessita de supervisão interventiva dos preceptores, durante o
desempenho das atividades profissionais da especialidade.

§4º No Nível 4, estará inserido o MR considerado competente, que está apto à prática da especialidade, com
autonomia, confiança e segurança.

§5º No Nível 5, estará inserido o MR considerado competente, que está apto à prática da especialidade, com
autonomia, confiança e segurança, bem como para atuar no ensino das atividades profissionais da especialidade.

Art. 105. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento de Nível 1 a 3 receberá conceito insatisfatório.

Art. 106. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 4 receberá conceito satisfatório.

Art. 107. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 5 receberá conceito superior.

Art. 108. Será considerado aprovado na Avaliação Anual de Desempenho Prático o MR que apresentar Estágio de
Desenvolvimento 4 ou 5, ou seja, conceito satisfatório ou superior, respectivamente, em todas as atividades
profissionais do Programa, elencadas pelo Corpo de Preceptores Médicos, em cada ano de treinamento.

Art. 109. O reconhecimento dos diferentes Estágios de Desenvolvimento de APEs pelos MRs não exime os
preceptores, supervisores, tutores e coordenadores do programa da supervisão permanente dos residentes em
formação.

Art. 110. O desempenho nas atividades teóricas e práticas deve ser acompanhado sistematicamente pelos
preceptores, supervisores, tutores e coordenadores, devendo ser priorizada a análise do desenvolvimento dos
seguintes domínios de competências (C²H²A²P):

I - Conhecimento clínico/cirúrgico/de gestão;

II - Custo-efetividade do SUS;

III - Habilidades técnicas;

IV - Habilidades interpessoais e de comunicação;

V - Assistência ao paciente;

VI - Atividades acadêmicas baseadas na prática;

VII - Profissionalismo.

Art. 111. A Avaliação de Desempenho do Médico Residente (ADR) deverá abranger, no mínimo, 7 (sete)
domínios de competências (C²H²A²P) e as subcompetências a seguir:

I - Domínio de competência: Conhecimento clínico/cirúrgico/de gestão.

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Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra conhecimento médico e cultura médica geral;

b) Demonstra conhecimento acerca da especialidade de seu programa;

c) Demonstra que sua prática clínico-cirúrgica está baseada em evidências científicas;

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d) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários na atenção primária à saúde;

e) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários nas urgências e emergências;

f) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários internados em enfermaria;

g) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários em centro cirúrgico;

h) Demonstra conhecimento técnico-científico no manejo de doentes críticos internados em unidades de terapia


intensiva;

i) Demonstra aos familiares conhecimento acerca do caso clínico do usuário do SUS sob seus cuidados;

j) Reconhece possíveis falhas no atendimento ao usuário e defende a melhoria do SUS;

k) Identifica o custo dos cuidados em saúde e procura economicidade ao SUS, em sua prática clínica;

l) Conhece os níveis de complexidade do SUS e confere aos doentes encaminhamento adequados às


necessidades terapêuticas.

II - Domínio de competência: Custo-efetividade do SUS.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra consciência acerca dos custos da assistência;

b) Reconhece a importância de evitar testes diagnósticos e planos terapêuticos desnecessários;

c) Reconhece as implicações econômicas do uso de serviços de emergência, de internações e readmissões


hospitalares;

d) Avalia em equipe, a indicação de novos procedimentos propedêuticos ou terapêuticos, sempre analisando o


benefício, o consentimento e a autonomia do usuário.

III - Domínio de competência: Habilidades técnicas.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra habilidade na assistência clínica determinada por sua respectiva especialidade;

b) Demonstra habilidade na execução de procedimentos técnicos relacionados à respectiva especialidade;

c) Demonstra habilidade na execução do preparo pré-operatório relacionados à respectiva especialidade;

d) Demonstra habilidade na execução de procedimentos cirúrgicos relacionados à respectiva especialidade;

e) Demonstra habilidade na execução de procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados à respectiva


especialidade;

f) Demonstra habilidade na execução de intervenções técnicas relacionados à área da gestão.

IV - Domínio de competência: Habilidades interpessoais e de comunicação.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Fornece informações claras e concisas aos pacientes sobre sua saúde e os incentiva a participar das decisões
de tratamento;

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Número do documento: 21041407251968300000499077042
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b) Comunica-se de maneira eficaz, adequando sua linguagem à cultura e nível de escolaridade de pacientes e
familiares;

c) Informa aos familiares do paciente sobre a situação clínico-cirúrgica, procedimentos diagnósticos e


terapêuticos, respeitando seus direitos e sua autonomia;

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d) Informa com humanidade e compaixão, a natureza das afecções, bem como seu prognóstico;

e) Informa aos familiares sobre fim de possibilidade terapêutica e indicação de cuidados paliativos;

f) Avalia a capacidade do paciente de tomar decisões;

g) Interage adequadamente com colegas de diferentes categorias profissionais e especialidades para manter a
continuidade dos cuidados aos pacientes;

h) Estabelece consenso e decisões compartilhadas com outros profissionais;

i) Previne e procura acompanhamento profissional especializado, na prevenção de suicídio, burn-out e outras


afecções relacionadas à prática profissional;

j) Apoia colegas e membros da equipe em situações de conflito;

k) Realiza gestão de conflitos entre os pacientes, familiares dos usuários, na equipe interprofissional e entre seus
colegas de residência;

l) Demonstra habilidade de trabalhar em equipe multi e interprofissional;

m) Demonstra habilidade de trabalhar sob a ótica da transdisciplinaridade;

n) Demonstra integração com outras especialidades médicas e com a equipe da Unidade que é cenário de
prática da Residência, bem como com a equipe interprofissional.

V - Domínio de competência: Assistência ao paciente.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra capacidade de reunir e sintetizar informações essenciais e precisas na história clínica/cirúrgica/de


gestão para definir o diagnóstico do usuário;

b) Realiza exame físico, utilizando as técnicas da semiologia;

c) Define hipótese diagnóstica e diagnóstico diferencial;

d) Indica o plano terapêutico e o discute com a equipe;

e) Monitora e revisa o plano terapêutico;

f) Avalia o contexto socioeconômico, cultural e familiar de cada paciente;

g) Demonstra conhecer as atribuições de outras categorias profissionais no plano interprofissional de assistência


ao usuário.

VI - Domínio de competência: Atividades acadêmicas baseadas na prática.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Atua nas atividades acadêmicas, buscando correlacionar as evidências científicas com a prática diária, sempre
em benefício do paciente/usuário;

b) Atua nas atividades teóricas e teórico-práticas;

c) Participa ativamente de sessões clínicas, discussão de artigos científicos, cursos, palestras,


problematização/devolutivas, disciplinas/cursos obrigatórios e outros eventos de produção científica da sua
especialidade, relacionando teoria e prática;

d) Realiza treinamento em docência de graduação e pós-graduação;


www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/1b40534b36a54963b5536fc721e46288/Portaria_493_08_07_2020.html 24/74

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e) Demonstra conhecimento para realizar pesquisa avançada de literatura em bases de dados relevantes;

f) Conhece as principais fontes de evidência científica;

g) Demonstra proficiência em língua estrangeira, compreendendo a literatura internacional em sua


especialidade;

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h) Apresenta conhecimento básico em epidemiologia e bioestatística para interpretar e produzir seu trabalho de
conclusão de curso (TCC);

i) É capaz de escrever um artigo científico para publicação em uma revista científica indexada;

j) Realiza leitura crítica de artigos científicos;

k) Demonstra habilidade nas apresentações de trabalhos científicos em encontros da especialidade/área de


atuação relacionados ao Programa de Residência ou outros eventos;

l) Realiza estratégia de busca de artigos científicos nas principais bases de dados, por meio de descritores em
ciências da saúde, utilizando filtros e apresentando os resultados ao Programa e à equipe interprofissional;

m) Demonstra habilidade na submissão dos projetos de trabalho de conclusão do programa ao Comitê de Ética
em Pesquisa da FEPECS, por meio de utilização da plataforma Brasil.

VII - Domínio de competência: Profissionalismo.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra conhecimento e aplicabilidade dos princípios de bioética e ética médica na prática;

b) Desenvolve relação com o paciente baseada em humanismo, compaixão, integridade, respeito, autonomia e
confidencialidade;

c) Aplica conceitos relacionados à segurança do paciente e melhoria da qualidade assistencial na prática clínico-
cirúrgica;

d) Demonstra comportamento profissional (cortesia, respeito, responsabilidade, confiabilidade, assiduidade,


pontualidade);

e) Realiza gestão do tempo para assistir aos usuários sob seus cuidados;

f) Reconhece suas limitações pessoais e profissionais e busca contribuição de outros especialistas em benefício
do usuário;

g) Demonstra conhecimento acerca do SUS e as metas a serem atingidas nos serviços da SES, utilizados como
cenários de prática do Programa;

h) Participa do desenvolvimento e implementação de manuais, protocolos e guidelines relacionados à


especialidade/área de atuação do programa;

i) Conhece a rede de saúde do DF e os processos de trabalho necessários para o adequado atendimento ao


usuário do SUS;

j) Mantém-se atualizado acerca do conhecimento vigente em sua especialidade/área de atuação;

k) Conhece o Regulamento Interno dos Programas de Residência Médica da SES-DF.

Art. 112. A Avaliação Teórica (AT) terá como objetivo verificar o desenvolvimento cognitivo do MR acerca do
conteúdo teórico abordado na Unidade Educacional, devendo ser utilizadas como referenciais teóricos as aulas
teóricas, seminários, palestras, grupos tutoriais, discussões de artigos científicos do respectivo Programa de
Residência, bem como estar de acordo com o perfil de competências do egresso da especialidade.

§1º A AT será elaborada pelo Corpo de Preceptores Médicos, devendo ser respeitado o conteúdo desenvolvido
nas aulas teóricas, seminários, palestras, grupos tutoriais, discussões de artigos científicos.

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§2º O cronograma das ATs deverá ser divulgado no Manual do Programa no início de cada ano letivo e deverá
considerar o conteúdo estabelecido para cada Unidade Educacional.

§3º A AT valerá 10 (dez) pontos na Avaliação de Desempenho do MR.

§4º Será considerado aprovado ao final do ano letivo da Residência e promovido para o ano seguinte, o MR que

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obtiver média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico do MR prevista neste
capítulo.

Art. 113. A Avaliação das Competências relacionadas no Domínio Atividades Acadêmicas Baseadas na Prática
(AABP) será parte integrante da Avaliação Prática e deverá ser pautada na verificação do aprimoramento
acadêmico-científico contínuo do MR e em sua capacidade de correlacionar as evidências científicas com as
atividades práticas requeridas do especialista em formação, conforme o inciso VI do artigo 111.

Art. 114. Os Estágios de Desenvolvimento do MR nas Atividades Acadêmicas Baseadas na Prática (AABP), assim
como as demais atividades profissionais do especialista (APEs) poderão ser divididos de 1 a 5.

§1º No Nível 1, estará inserido o MR que ainda está na condição de observador dos preceptores, por não ter
aptidão para a execução das atividades acadêmico-científicas voltadas para a prática da especialidade.

§2º No Nível 2, estará inserido o MR que necessita de supervisão ativa dos preceptores durante o desempenho
das atividades acadêmico-científicas voltadas para a prática da especialidade.

§3º No Nível 3, estará inserido o MR que necessita de supervisão interventiva dos preceptores durante o
desempenho das atividades acadêmico-científicas voltadas para a prática da especialidade.

§4º No Nível 4, estará inserido o MR considerado competente no desempenho das atividades acadêmico-
científicas voltadas para a prática da especialidade, com autonomia, confiança e segurança.

§5º No Nível 5, estará inserido o MR considerado competente no desempenho das atividades acadêmico-
científicas voltadas para a prática da especialidade, com autonomia, confiança e segurança, bem como para
atuar no ensino das atividades teórico-práticas da especialidade.

Art. 115. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento de Nível 1 a 3 receberá conceito insatisfatório.

Art. 116. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 4 receberá conceito satisfatório.

Art. 117. O MR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 5 receberá conceito superior.

Art. 118. Será considerado aprovado nas Atividades Acadêmicas Baseadas na Prática (AABP), o MR que
apresentar Estágio de Desenvolvimento 4 ou 5, ou seja, conceito satisfatório ou superior, respectivamente, em
todas as atividades acadêmico-científicas voltadas para a prática da especialidade.

Art. 119. O resultado obtido pelo MR em cada Avaliação de Desempenho deverá ser compilado pelo supervisor
do programa.

§1º O supervisor do Programa deverá prover feedback para cada MR acerca do seu desempenho, em até um
mês após cada avaliação, bem como deverá obrigatoriamente cientificar o MR em caso de nota inferior a 7
(sete) na Avaliação de Desempenho Teórico do Residente (ADT) ou conceito insatisfatório na Avaliação de
Desempenho Prática (ADP), em cada Unidade Educacional, devendo orientar quanto às lacunas de aprendizagem
identificadas e as estratégias educacionais e de treinamento em serviço para superá-las.

§2º Em caso de nota inferior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente (AADT) ou
conceito insatisfatório na Avaliação Anual de Desempenho Prática (AADP), o MR será submetido, durante um
mês, a um plano de recuperação elaborado pelo Corpo de Preceptores Médicos do Programa, que será composto
de síntese dos conteúdos desenvolvidos na Unidade ou nas Unidades Educacionais nas quais obteve conceito
insatisfatório, devendo ser aplicada a Avaliação de Desempenho do Residente em Recuperação (ADRR).

§3º Será considerado aprovado no plano de recuperação o residente que obtiver nota final igual ou maior que 7
(sete) na Avaliação de Desempenho Teórico ou conceito satisfatório ou superior na Avaliação de Desempenho
Prática (ADP).

§4º Será considerado reprovado, e consequentemente desligado do programa, o MR que obtiver, após a
realização da Avaliação de Desempenho do Residente em Recuperação (ADRR), um dos seguintes resultados:

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I - Nota inferior a 7 (sete) na Avaliação de Desempenho Teórico;

II - Conceito insatisfatório na Avaliação de Desempenho Prática;

Art. 120. O Corpo de Preceptores Médicos deverá encaminhar oficialmente à Coordenação da COREME e ao MR a
notificação da reprovação do MR para homologação, assinada pela maioria dos membros do Corpo de

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Preceptores Médicos. O Coordenador da COREME deverá, após homologação do ato do Corpo de Preceptores
Médicos, cientificar à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS para bloqueio da bolsa-residência e auxílio-moradia.

§1º Caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias corridos ao Coordenador da COREME.

§2º Após cumpridos os prazos recursais, a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS procederá ao desligamento do MR do


sistema de gestão acadêmica da ESCS e do sistema de gestão da SES.

Art. 121. A promoção do MR do R1 para o R2 seguinte dependerá de todos os seguintes requisitos:

I - Cumprimento de carga horária anual de 2.880 (duas mil, oitocentos e oitenta) horas;

II - Média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico (AADT);

III - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Prática
(ADP);

IV - Aprovação do Pré-Projeto do TCC pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS;

V - Conceito satisfatório na Qualificação do Pré-Projeto do TCC, promovida pelo Corpo de Preceptores do


Programa, conforme estabelecido no Capítulo XI;

Art. 122. A promoção do MR do último ano de Residência para obtenção do certificado de conclusão do
programa dependerá de todos os seguintes requisitos:

I - Cumprimento Integral de carga horária de 5.760 (cinco mil, setecentos e sessenta) horas para programas
com duração de 2 (dois) anos, 8.640 (oito mil, seiscentos e quarenta) horas para programas com duração de 3
(três) anos, 11.520 (onze mil, quinhentas e vinte horas) para programas com duração de 4 (quatro) anos ou
14.400 (quatorze mil e quatrocentas) horas para programas com duração de 5 (cinco) anos;

II - Média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico (AADT);

III - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Prática
(ADP);

IV - Conceito satisfatório na Qualificação do Pré-Projeto do TCC, promovida pelo Corpo de Preceptores Médicos
do Programa, conforme estabelecido no Capítulo XI;

V - Publicação do Produto Final caracterizado como TCC, na Revista das Residências em Saúde da SES, Health
Residencies Journal, ou outra com Qualis/CAPES superior.

VI - Apresentação de Certificado de todos os cursos obrigatórios/disciplinas obrigatórias ofertadas pela


ESCS/FEPECS.

Art. 123. Após a data prevista para o término da residência, o MR terá o prazo máximo de 120 (cento e vinte)
dias para apresentação de todos os requisitos para conclusão do programa e obtenção do certificado, sob pena
de desligamento, sendo que no período de prorrogação do prazo, o MR não fará jus à bolsa-residência nem
auxílio-moradia.

CAPÍTULO XI
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

Art. 124. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) poderá ser constituído sob a forma de diferentes produtos,
tais como: artigo científico, revisão sistemática da literatura, patente, registros de propriedade intelectual,
publicações científicas em saúde; desenvolvimento de aplicativos, de materiais didáticos e instrucionais em
Saúde, softwares, estudos de caso, protocolo experimental ou de aplicação em serviços aprovados por Comitê
da Área Temática da SES-DF, proposta de intervenção em procedimentos clínicos/cirúrgicos ou de gestão,
projeto de aplicação ou adequação tecnológica em saúde, protótipos para desenvolvimento ou produção de
instrumentos , equipamentos e kits relacionados à saúde, projetos de inovação tecnológica, que estejam em
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acordo com a natureza da área de concentração do Programa de Residência e previamente aprovado pelo Corpo
de Preceptores Médicos e pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§1º Todos os TCCs devem estar de acordo com as normatizações Éticas Brasileiras, em especial com a
Resolução 466/2012 do CNS.

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§2º O Pré-Projeto do TCC deve ser aprovado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§3º Os TCCs devem ser desenvolvidos durante o período da Residência.

§4º O orientador do TCC obrigatoriamente deve ser preceptor dos Programas de Residência da SES-DF.

§5º O coorientador pode ser de outra instituição, desde que aprovado pelo Corpo de Preceptores.

§6º O MR deve correlacionar o Pré-Projeto do TCC às linhas de pesquisa estabelecidas e registradas pela ESCS.

§7º A submissão do Pré-Projeto do TCC ao Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS deve estar registrada no
nome do MR e não em nome do orientador.

§8º A apresentação final do TCC deve seguir o calendário definido pela COREME e pela ESCS.

§9º O produto do TCC deve obrigatoriamente citar a ESCS, como instituição formadora, o cenário em que foi
desenvolvido (Hospitais/Unidades Básicas de Saúde da SES), a SES-DF e o Governo do Distrito Federal.

§10º O produto do TCC deverá ser publicado na revista HRJ (Health Residencies Journal) da ESCS/SES-DF ou
em outra com Qualis/CAPES superior.

§11º A publicação do TCC exime o residente da apresentação do TCC para Banca Examinadora.

CAPÍTULO XII
DA CERTIFICAÇÃO

Art. 125. Os coordenadores de COREME, supervisores, tutores e preceptores têm direito ao certificado
correspondente, emitido pela Secretaria de Assuntos Acadêmicos da ESCS (SAA/ESCS/FEPECS).

Art. 126. Não fará jus à certificação:

I - O coordenador de COREME, supervisor e preceptor com conceito insatisfatório na avaliação final;

II - O exercício da atividade por período inferior a 06 (seis) meses. Nesse caso, a atividade será comprovada por
declaração.

Art. 127. Não serão computados, para nenhum efeito, os períodos de afastamento da atividade de preceptoria.

CAPÍTULO XIII
DA SELEÇÃO DOS MÉDICOS RESIDENTES

Art. 128. Os supervisores de programa, após avaliação da COREME, devem encaminhar à


GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS até 31 de julho de cada ano o número de vagas para MR que pretendem ofertar no
ano subsequente.

§1º. O número de vagas por programa deve estar de acordo com as autorizadas pela Comissão de Residência da
SES-DF e credenciadas pela CNRM.

§2º. A oferta de vagas inferior às autorizadas pela SES-DF e credenciadas pela CNRM deverá ser devidamente
justificada.

Art. 129. A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS consolidará as propostas, considerando as vagas reservadas em razão de


trancamento de matrícula, submetendo-as à Comissão de Residência da SES-DF que deverá deliberar até o
quinto dia útil do mês de agosto, para abertura de novo processo seletivo.

Art. 130. O edital normativo do processo seletivo será elaborado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, respeitando o
número de bolsas-residência disponibilizadas pela SES-DF e pelo MS, por meio do Programa Pró-Residência.

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Parágrafo único. De acordo com as necessidades institucionais e autorização do MEC, poderão ser realizados
novos processos seletivos, mediante a disponibilidade orçamentária para bolsas e número de vagas autorizadas
pela SES-DF.

Art. 131. Em caso de desistência, a vaga decorrente poderá ser preenchida até o término do prazo estabelecido
para registro de residentes no sistema informatizado da CNRM (SisCNRM/SINAR).

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Parágrafo único. A vaga gerada por desistência deverá ser preenchida por candidato aprovado em processo
seletivo, observada rigorosamente a ordem de classificação final.

CAPÍTULO XIV
DA TRANSFERÊNCIA DOS MÉDICOS RESIDENTES

Art. 132. A transferência de programa de MR aprovado no processo seletivo da SES-DF para outras instituições
ou de MR proveniente de outras instituições para o programa de residência da SES-DF poderá ser pleiteada após
aprovação no primeiro ano de residência.

Parágrafo único. Em ambas as hipóteses, a transferência deve ser na mesma especialidade/área de


concentração/área de atuação, obedecer aos critérios da CNRM e ser autorizada pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS,
COREME e CNRM.

Art. 133. São requisitos para a análise de transferência:

I - Aceitação da transferência por parte do programa de residência de origem;

II - Existência de vaga no programa de residência solicitado e aceitação da transferência por parte do programa
de residência pleiteado;

III - Apresentação de atestado médico que justifique a transferência;

IV - Aprovação do requerente à avaliação de competências cognitivas e psicomotoras, a ser realizada, a critério


do coordenador do programa pleiteado, pelo Corpo Docente-Assistencial de Preceptores.

CAPÍTULO XV
DO ESTÁGIO OPCIONAL

Art. 134. Os residentes, a partir do segundo ano de residência, poderão realizar estágio opcional, desde que
previsto no PP e no calendário anual do programa, em outras instituições ou entidades de relevância para
complementação da sua formação, em que haja programa de residência na mesma especialidade/área de
atuação, com estrutura docente-assistencial reconhecida pelo MEC, por período não superior a 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. A carga horária do residente deverá ser integralmente cumprida na instituição concedente.

Art. 135. Os custos referentes a seguros, transporte, alimentação e moradia serão de inteira responsabilidade do
residente, não cabendo à SES-DF nenhuma responsabilidade orçamentária.

Art. 136. O requerimento de estágio em outras instituições deverá conter:

I - Indicação da instituição;

II - Área de estágio;

III - Plano de atividades a ser executado;

IV - Duração;

V - Termo de aceite da instituição concedente, com o nome do profissional que ficará responsável pela sua
supervisão e avaliação.

§1º. A solicitação será submetida à coordenação do programa com 90 (noventa) dias de antecedência da data
prevista para início do estágio para julgamento em até 30 (trinta) dias.

§2º Em caso de deferimento da coordenação do programa, a solicitação será encaminhada à COREME para
julgamento no mesmo prazo.

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§3º Caso seja deferido, o pedido será submetido à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS para julgamento final.

§4º Após autorização da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, o residente deverá obrigatoriamente apresentar Termo de


Responsabilidade e Compromisso, no qual assume a responsabilidade por qualquer dano causado à instituição
de destino.

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Art. 137. A realização de estágio fora do DF enseja o bloqueio de auxílio-moradia.

Art. 138. Após a realização do estágio, a instituição concedente deverá emitir declaração comprobatória
contendo avaliação de desempenho do residente no período de estágio e comprovantes de frequência.

Art. 139. Os residentes de outras instituições poderão solicitar, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias,
estágio de acompanhamento nos programas de residência da SES-DF, por no máximo 30 (trinta) dias, devendo
encaminhar os pedidos à COREME que, em caso de concordância do coordenador do respectivo programa,
solicitará autorização da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Parágrafo único. A SES-DF não será responsável por arcar com despesas relativas à estadia e alimentação do
residente, bem como poderá solicitar contratação de seguro e assinatura de Termo de Responsabilidade e
Compromisso, pelo qual o residente assume a responsabilidade por qualquer dano causado à instituição.

CAPÍTULO XVI
DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Art. 140. Em caso de estágio obrigatório de disciplinas exigidas pela CNRM, a carga horária do residente será
cumprida na instituição concedente e, ao retornar à COREME de origem, o residente entregará, no primeiro dia
útil, declaração assinada pelo responsável na instituição, que comprove a frequência, o aproveitamento em
função dos objetivos pedagógicos, bem como os formatos de avaliação da SES-DF preenchidos e assinados.

Art. 141. Em caso de necessidade de complementação de estágio obrigatório do PRM em outra COREME, fora da
COREME de origem, segundo as resoluções da CNRM quanto à Matriz de Competências definidas pela
CNRM/MEC, a carga horária de complementação em cenário de aprendizagem de prática poderá ser cumprida
parcialmente na instituição concedente.

Art. 142. No caso de a instituição concedente ser credenciada pela CNRM e dentro do DF, o estágio deverá ser
comunicado pela COREME e aprovado pela GREEx/ESCS/FEPECS e CDRM.

Art. 143. No caso de a instituição concedente ser credenciada pela CNRM e fora do DF, o estágio deverá ser
previamente comunicado pela COREME e aprovado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, CDRM e CNRM.

Art. 144. No caso de estágios obrigatórios em serviços não credenciados pela CNRM, caberá à COREME solicitar
à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, formulação de termo de cooperação, com antecedência mínima de um ano.

Art. 145. A carga horária do MR, poderá ultrapassar 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária anual fora
de sua COREME, no caso da Residência Médica Integrada, da COREME SES.

CAPÍTULO XVII
DO CREDENCIAMENTO

Art. 146. A criação de programas exige a elaboração de projeto pela área técnica envolvida, apreciação pela
COREME e aprovação pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, considerando a relevância, a adequação, a exequibilidade
e a determinação da necessidade do dimensionamento de Recursos Humanos em Saúde (RHS) apresentada pela
SES-DF.

Art. 147. A COREME deverá avaliar continuamente o atendimento dos requisitos exigidos pela CNRM para a
manutenção do credenciamento, comunicando o resultado à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Parágrafo único. A avaliação de que trata o caput contará com a participação de supervisores dos programas e
preceptores e residentes e será formalizada por instrumento aprovado pela COREME, com anuência da
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 148. Os supervisores de programa deverão, obrigatoriamente, iniciar processo de renovação de


credenciamento com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias do respectivo vencimento.

CAPÍTULO XVIII

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DA ACUMULAÇÃO

Art. 149. A carga horária do residente do Programa de Residência Médica que também seja servidor efetivo da
SES-DF deverá ser de, no máximo, 80 (oitenta) horas semanais, incluindo as 60 (sessenta) horas do Programa.

§1º O residente deverá apresentar, no ato de sua admissão no Programa de Residência Médica, a escala de

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trabalho do cargo efetivo e comprovar, anualmente, a compatibilidade de horários entre o vínculo efetivo e as
atividades do Programa.

§2º No caso da acumulação prevista no caput, o residente não poderá ser lotado e exercer as atividades do
cargo efetivo em unidades setoriais que sejam cenários de prática de seu Programa.

Art. 150.. O residente que acumular cargo, emprego ou função na Administração Pública Federal, Estadual,
Distrital ou Municipal, ou tiver vínculo com qualquer instituição pública ou privada, fica obrigado a comprovar a
compatibilidade de horários com as atividades do Programa.

CAPÍTULO XIX
DOS DIREITOS DOS MÉDICOS RESIDENTES

Art. 151. São direitos dos MR:

I - Auxílio financeiro na forma de bolsa-residência, com valor definido pela legislação vigente;

II - Auxílio-moradia no valor de 30% (trinta por cento) da bolsa-residência;

III - Um dia de folga semanal (24 horas por semana) e um fim de semana (sábado e domingo) por mês;

IV - Um plantão de até 24 (vinte e quatro) horas por semana;

V - Descanso de 6 (seis) horas no pós-plantão noturno, no período matutino ou vespertino do dia seguinte, não
cumulativo;

VI - Repouso anual de 30 (trinta) dias consecutivos a cada ano de atividade, que podem ser fracionados em dois
períodos de 15 (quinze) dias de descanso, sem prejuízo do recebimento da bolsa de estudos, vedada a
acumulação, de acordo com o calendário acadêmico da ESCS;

§1º No primeiro ano de atividade, o repouso previsto neste inciso somente poderá ser solicitado após três meses
de efetiva participação no programa.

§2º Os períodos de repouso serão determinados no início de cada ano letivo pelo calendário acadêmico da ESCS.

VII - Condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões;

VIII - Quatro refeições diárias nos dias em que estiver em atividade no programa;

IX - Licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias consecutivos em razão de nascimento ou adoção de filho,
podendo ser prorrogada por 60 (sessenta) dias, desde que requerido até o fim do primeiro mês após o parto.

X - Licença-paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos em razão de nascimento ou adoção de filho, podendo


ser prorrogada por 15 (quinze) dias, desde que requerido em até dois dias úteis após o parto ou expedição do
termo de guarda;

XI - Licença para tratar da própria saúde;

§1º Atestado Médico de até 03 (três) dias por semestre letivo poderá ser apresentado diretamente ao
coordenador do programa, que anexará à folha de frequência, para posterior reposição da carga horária.

§2º Os atestados médicos que ultrapassem o limite do parágrafo anterior deverão ser homologados pelo órgão
de medicina do trabalho de referência dos servidores da SES-DF, observado o prazo de agendamento da perícia.

§3º Nos afastamentos superiores a 15 (quinze) dias, o pagamento da bolsa-residência será suspenso a partir do
16º dia, devendo o residente solicitar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o pagamento do respectivo
benefício previdenciário relativo ao tempo excedente, respeitando as normas vigentes.

XII - Acesso ao órgão de medicina do trabalho de referência dos servidores da SES-DF;


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XIII - Afastar-se por 05 (cinco) dias consecutivos em razão de casamento;

XIV - Afastar-se por 05 (cinco) dias consecutivos em razão de falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro
homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela;

XV - Trancamento por motivo justificado, por prazo máximo de 60 (sessenta) dias, observando-se o que segue:

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
§1º A solicitação deverá ser apreciada pelo coordenador do programa e, posteriormente, pela COREME.

§2º A decisão final caberá à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§3º O trancamento por motivo justificado enseja no bloqueio da bolsa-residência no período de afastamento.

§4º A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS deverá ser notificada do retorno do residente ao programa.

§5º O residente deverá completar a carga horária prevista, repondo as atividades perdidas em razão do
afastamento e garantindo as competências estabelecidas no programa.

XVI - Dedicar até 60 (sessenta horas) anuais da carga horária para a participação em congresso, jornada e/ou
simpósio, não podendo haver prejuízo para as atividades práticas programadas para o cenário;

XVII - Participar de atividades de extensão do Projeto Rondon, desde que selecionado.

Art. 152. A liberação para participação em congresso, jornada e/ou simpósio deverá, obrigatoriamente, observar
o que segue:

I - O evento deve acrescentar conhecimento ao desenvolvimento de competências no programa cursado;

II - O pedido deve ser realizado com antecedência de 60 (sessenta) dias para que o supervisor ou coordenador
refaça o planejamento do programa;

III - Para que a liberação seja concedida, o supervisor ou coordenador de programa deve analisar o pedido e
autorizar a participação do residente no evento;

IV - Deve ser mantido percentual mínimo de 30% (trinta por cento) do número total dos residentes nas
atividades do programa, desenvolvidas no cenário de prática;

V - O supervisor deve ajustar a escala de atividades do programa, em função da autorização da participação dos
residentes em eventos fora do cenário de prática;

VI - Caso haja mais de um residente solicitando participação em um mesmo evento, deve ser utilizada a seguinte
escala de prioridades:

§1º O residente que irá apresentar trabalhos científicos deve possuir preferência na participação do evento;

§2º Caso vários residentes apresentem trabalho científico, deve ser priorizado o residente que esteja mais
próximo da conclusão do programa;

§3º Caso vários residentes estejam próximos a concluir o programa, deve ser priorizado aquele que entregou à
COREME a solicitação de participação do evento com a maior antecedência.

Art. 153. Os afastamentos previstos neste capítulo postergam a data de término da residência em iguais dias ao
período usufruído.

Parágrafo único. A reposição de carga horária, a qualquer título, será realizada preferencialmente ao final do
programa e não poderá exceder a carga horária máxima de reposição de dez horas semanais.

Art. 154. Deverá ser eleito, entre os residentes, um representante de cada ano para interlocução dos demais
junto ao supervisor do programa.

Parágrafo único. Reivindicações, reclamações, sugestões e demais pleitos deverão ser, primeiramente,
encaminhados aos seus respectivos preceptores e supervisores e, posteriormente, ao coordenador da COREME à
qual estiver vinculado.

CAPÍTULO XX

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DOS DEVERES DO MÉDICO RESIDENTE

Art. 155. São deveres dos residentes:

I - Cumprir as resoluções da CNRM, as decisões emanadas pela COREME e pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, bem
como as normas e regulamentos da ESCS, da SES-DF e do Governo do Distrito Federal;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
II - Assistir aos pacientes sob seus cuidados, mediante supervisão;

III - Articular-se com os representantes dos residentes na COREME, bem como com os outros programas de
residência médica, empenhando-se no aprimoramento dos Programas de Residência Médica, desde que
aprovadas pela COREME;

IV - Integrar-se a equipes dos serviços de saúde, visando assistência de qualidade aos usuários do SUS;

V - Participar assiduamente dos cursos obrigatórios determinados pela ESCS e SES-DF, bem como das atividades
teóricas e práticas, atuando para o aprimoramento do programa;

VI - Participar da avaliação da implementação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

VII– Participar de comissões e reuniões sempre que for convocado pelo representante institucional;

VIII - Apresentar comportamento ético perante a comunidade e usuários envolvidos no exercício de suas
atribuições de residente, bem como perante o corpo docente, discente e técnico-administrativo das instituições
que desenvolvem o programa;

IX - Comparecer com pontualidade e assiduidade às atividades da residência;

X - Zelar pelo patrimônio institucional;

XI - Conhecer o PP do programa para o qual ingressou, atuando de acordo com as suas diretrizes orientadoras, e
manter-se atualizado sobre a regulamentação relacionada à residência médica;

XII - Registrar nos prontuários e/ou documentos de registro da unidade as atividades desenvolvidas,
identificando-se (nome, matrícula, conselho profissional) e responsabilizando-se pela preservação do sigilo das
informações;

XIII - Acompanhar as discussões a respeito dos pacientes sob seus cuidados e prestar as informações que lhe
forem solicitadas, devendo na sua ausência designar um substituto para tal;

XIV - Transferir a responsabilidade da continuidade da assistência ao paciente a outro profissional de igual


competência, antes de deixar o cenário de atividade prática;

XV - Levar ao conhecimento do representante dos residentes de seu programa e/ou a seus preceptores as
irregularidades observadas;

XVI - Estar filiado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) como contribuinte individual;

XVII– Avaliar o desempenho dos preceptores, supervisores e coordenadores, conforme disposto neste
Regulamento;

XVIII - Registrar os horários de entrada e de saída das atividades, conforme escala inserida no Sistema
Eletrônico Padrão de Escalas da SES-DF, conforme normatização da SES-DF;

XIX - Manter registro de frequência atualizado e entregá-lo até o 5º dia útil do mês subsequência ao preceptor
ou supervisor responsável ou registrá-lo no Sistema Eletrônico de Registro de Frequência, a critério da SES-DF;

XX - Atualizar os dados pessoais sempre que necessário;

XXI - Cumprir a carga horária de 60 (sessenta) horas semanais;

Parágrafo único. A participação em Mestrado vinculado à Residência não exime o residente do cumprimento
integral das 60 (sessenta) horas semanais.

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XXII - Respeitar o cronograma das avaliações, cumprir as determinações do processo de avaliação e apresentar
ao término da residência, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), segundo orientações estabelecidas pela
COREME e pela ESCS/FEPECS.

XXIII - Participar das ações de saúde promovidas pelo Governo do Distrito Federal, de acordo com seu estágio
de desenvolvimento.

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CAPÍTULO XXI
DAS PENALIDADES APLICADAS AO MÉDICO RESIDENTE

Art. 156. Constituem condutas passíveis de punição, o desrespeito às normas internas da ESCS, da SES-DF, do
Governo do Distrito Federal, da CNRM e ao Código de Ética da respectiva categoria profissional,
independentemente das punições aplicáveis neste Regulamento, sem prejuízo de apuração civil e penal.

Art. 157. Constituem condutas puníveis com ADVERTÊNCIA:

I - Desrespeitar qualquer norma mencionada no art. 155, à exceção do Código de Ética da respectiva categoria
profissional, desde que a conduta não seja passível de penalidade mais grave;

II - Não tratar com cordialidade o coordenador de programa, preceptores, supervisores, residentes, demais
profissionais e pacientes;

III - Faltar injustificadamente a qualquer das atividades teóricas, práticas ou teóricopráticas do programa;

IV - Atrasar-se injustificadamente às atividades do programa por três vezes no período de um mês;

V - Não cumprir as atividades designadas;

VI - Não zelar pelo patrimônio institucional;

VII - Prestar informações ou assinar documentos sobre assuntos que não sejam de sua competência;

VIII - Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Parágrafo único. A advertência deverá ser registrada no Sistema Acadêmico.

Art. 158. Constituem condutas puníveis com SUSPENSÃO:

I - Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da instituição;

II - Faltar injustificadamente, por três vezes no período de um ano, a qualquer das atividades teóricas ou
práticas do programa;

III - Atrasar-se injustificadamente às atividades do programa por mais de três vezes no período de um mês;

IV - Insubordinação;

§1º A suspensão deverá ser registrada no Sistema Acadêmico.

§2º A reincidência nas transgressões passíveis de advertência enseja a aplicação de suspensão.

§3º A suspensão será de 03 (três) a 30 (trinta) dias.

§4º A suspensão implica no bloqueio da bolsa-residência e auxílio-moradia, nos dias correspondentes à


penalidade, havendo a necessidade de posterior reposição da carga horária.

Art. 159. Constituem condutas puníveis com EXCLUSÃO:

I - Descumprir norma do Código de Ética da respectiva categoria profissional;

II - Ausentar-se das atividades do programa sem prévia autorização do responsável imediato;

III - Ausentar-se injustificadamente às atividades do programa por período superior a 30 (trinta) dias
consecutivos;

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IV - Ausentar-se injustificadamente às atividades do programa por 03 (três) dias consecutivos ou 15 (quinze)


dias intercalados, no período de até seis meses;

V - Praticar atos atentatórios à moral ou à disciplina no âmbito da SES-DF, inclusive nos locais de repouso dos
residentes dentro da instituição, ainda que fora do horário de atividades;

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VI - Agredir verbalmente ou ofender, inclusive por meio de mídias de redes sociais, residente, membros do
NDAE, profissionais atuantes nos cenários de prática da residência, paciente, qualquer particular ou instituição
citada no art. 156;

VII - Agredir fisicamente residente, membros do NDAE, profissionais atuantes nos cenários de prática da
residência, paciente, qualquer particular ou membro das instituições citadas no art. 156, salvo em legítima
defesa própria ou de outrem;

VIII - Substituir servidor efetivo ou temporário em qualquer de suas atividades assistenciais;

IX - Praticar atos intencionais e repetitivos que ocasionem danos físicos e/ou psicológicos a outrem (bullying);

X - Receber vantagens de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XI - Utilizar comprovadamente as instalações ou materiais dos cenários de prática para fins de uso pessoal ou
visando ao lucro próprio.

XII - Fraudar ou prestar informações falsas no ato de sua inscrição no processo seletivo ou matrícula no
programa;

Parágrafo único. A reincidência nas trans gressões passíveis de suspensão enseja a aplicação de exclusão.

CAPÍTULO XXII
DO PROCEDIMENTO APURATÓRIO

Art. 160. Toda e qualquer conduta passível de punição deverá ser primeiramente comunicada ao Supervisor do
programa, que terá o prazo de até 07 (sete) dias corridos para decisão de instauração ou não de procedimento
apuratório, de acordo com formulário estabelecido pela ESCS.

§1º Ao instituir o procedimento apuratório, o Supervisor do programa designará comissão, composta por 03
(três) membros, dentre eles, o seu presidente.

§2º Não poderá participar da comissão quem tiver interesse direto ou indireto no caso, cônjuge, companheiro ou
parente do residente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

§3º O prazo para conclusão do procedimento apuratório não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado
por igual período.

§4º O residente terá o prazo de até 7 (sete) dias corridos, após notificação da instauração do procedimento
apuratório para apresentar sua defesa.

§5º Da decisão do procedimento apuratório, caberá recurso, a ser apresentado em até 5 (cinco) dias da ciência,
à COREME, que terá o prazo de 30 (trinta) para decidir.

§6º Da decisão da COREME, caberá recurso à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e, em última instância à CTCRM, nos
mesmos prazos do §5º.

§7º Em caso de recusa do residente em formalizar ciência quanto a qualquer ato do procedimento apuratório,
deverá ser consignada a data da notificação pela comissão.

§8º Caso a conduta praticada configure ilícito penal, deverão ser comunicados os órgãos e autoridades
competentes.

§9º Deve ser assegurado o direito de defesa do residente em todas as fases do procedimento apuratório,
podendo acompanhar os atos pessoalmente ou por intermédio de procurador.

Art. 161. Os prazos começam a correr a partir da data da notificação, excluindo-se da contagem o dia do começo
e incluindo-se o do vencimento.

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§1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não
houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

§2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

§3º Caso a conduta tenha sido praticada por mais de um residente, os prazos estabelecidos neste artigo serão

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contados individualmente.

§4º Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.

ANEXO II
REGULAMENTO INTERNO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIAS EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE
DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL (INSTITUIÇÃO EXECUTORA) E DA
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (INSTITUIÇÃO FORMADORA).

CAPÍTULO I
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 1º Compete à Secretaria de Educação Superior (SESU), segundo a Estrutura Regimental do Ministério da
Educação (MEC), aprovada pelo Decreto nº 10.195, de 30 de dezembro de 2019, publicada no Diário Oficial da
União (DOU) de 31/12/2019, planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e
implementação da política nacional de educação superior, propondo e executando programas voltados à
ampliação do acesso e permanência de estudantes na etapa da formação superior; ainda segundo o regimento,
compete à Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde (DDES/SESU/MEC) realizar atividades de
regulação, supervisão e avaliação dos programas de Residência em Saúde, por meio da Comissão Nacional de
Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), coordenando suas atividades.

Art. 2º A Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), instituída no âmbito da


SESU/MEC, é um colegiado de deliberação, criado pela Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que tem por
finalidade atuar na formulação e execução do controle dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde
e Residência em Área Profissional da Saúde.

Art. 3º Compete à Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde
(MS), segundo a Portaria nº 1.419, de 8 de junho de 2017, publicada no DOU de 09/06/2017, formular políticas
públicas orientadoras da gestão, formação e qualificação dos trabalhadores e da regulação profissional na área
da saúde no Brasil, promover a integração dos setores de saúde e educação no sentido de fortalecer as
instituições formadoras de profissionais atuantes na área, bem como integrar e aperfeiçoar a relação entre as
gestões federal, estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), no que se refere aos planos de
formação, qualificação e distribuição das ofertas de educação e trabalho na área de saúde.

Art. 4º A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), criada pela Lei nº 2.676, de 12 de
janeiro de 2001, é Fundação Pública com personalidade jurídica de Direito Público, de caráter científico-
tecnológico e educacional, sem fins lucrativos, vinculada diretamente à Secretaria de Saúde do Distrito Federal
(SES-DF), conforme os princípios da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.

Art. 5º A Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) é instituição de Ensino Superior do Governo do Distrito
Federal, mantida pela FEPECS, conforme Decreto nº 22.074, de 11 de abril de 2001, cuja finalidade é ministrar,
desenvolver e aperfeiçoar o ensino-aprendizagem das Ciências da Saúde, mediante cursos de graduação,
pósgraduação e extensão, bem como apoiar as atividades de pesquisa da área da saúde, no âmbito da SES-DF.

§1º A ESCS é a instituição formadora responsável pelo projeto pedagógico dos programas de residência em área
profissional de saúde, desenvolvidos nos cenários de prática da SES-DF.

§2º No âmbito da ESCS, compete à Gerência de Residência, Especialização e Extensão (GREEx) administrar e
gerenciar as atividades pedagógicas referentes aos programas de residências e aos cursos de especialização e
extensão, em consonância com seus marcos regulatórios, bem como intermediar a relação entre a ESCS e as
instâncias reguladoras dos programas de residência.

Art. 6º. A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), órgão público do Poder Executivo, é a
instituição executora dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS), a quem compete gerir e custear o programa, com todos os recursos necessários ao seu

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desenvolvimento, e ajustar os cenários para a prática dos bolsistas, a fim de formar especialistas em saúde para
o SUS.

Parágrafo único. A SES-DF, por ser instituição gestora do SUS, é a responsável pela ordenação da formação de
recursos humanos na área de saúde, no âmbito do Distrito Federal, conforme inciso III do art. 200 da
Constituição Federal de 1998 e inciso III do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, desenvolvendo

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
tal atribuição, dentre outras unidades, por intermédio da ESCS.

Art. 7º Compete à Comissão de Residências em Áreas Profissionais (CRAPS) a coordenação geral dos programas
de residências em Áreas Profissionais da Saúde, desenvolvidas no âmbito da SES-DF, deliberar sobre a criação
de novos programas, definir a distribuição das vagas autorizadas pela CNRMS/MEC e aprovar a realização de
processos seletivos, considerando o dimensionamento da força de trabalho em saúde realizado pela SES-DF, nos
termos do Anexo III desta Portaria.

CAPÍTULO II
DO CONCEITO

Art. 8º A Residência em Área Profissional da Saúde nas modalidades Multiprofissional e Uniprofissional é pós-
graduação lato sensu, na forma de curso de especialização caracterizado por educação em serviço, de
responsabilidade conjunta dos setores da educação e da saúde, com carga horária de 60 (sessenta) horas
semanais, sob a orientação de profissionais de reconhecida qualificação.

§1º A Residência em Área Profissional da Saúde nas modalidades Multiprofissional e Uniprofissional é destinada
a graduados em ensino superior, exceto Medicina, que se dediquem ao programa de forma exclusiva, conforme
as disposições constantes no art. 13 da Lei nº 11.129 de 30 de junho de 2005 e na Resolução CNRMS nº 2, de
13 de abril de 2012.

§2º A Residência em Área Profissional da Saúde nas modalidades Multiprofissional e Uniprofissional confere uma
visão prática da atuação em saúde, preparando o residente para atuar na rede pública de saúde e construir
soluções positivas para os problemas que enfrentará.

§3º Cada Programa de Residência Multiprofissional em Saúde será constituído por, no mínimo, três profissões.

Art. 9º O programa terá duração mínima de dois anos, equivalente a uma carga horária mínima total de 5.760
(cinco mil, setecentos e sessenta horas).

Parágrafo único. O Projeto Pedagógico (PP) que define, além de outras diretrizes, a duração do Programa, é
aprovado pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS/MEC). Compete à
Coordenação do Programa de Residência a proposição do PP, a qual será avaliada inicialmente pela Comissão de
Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional da Saúde (COREMU) e posteriormente pela
Gerência de Residência, Especialização e Extensão (GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS).

Art. 10. Os programas de Residência em Área Profissional da Saúde são caracterizados por atividades teórico-
práticas, mediante integração ensino-serviço-comunidade e desenvolvidos por intermédio de parcerias com os
gestores, trabalhadores e usuários, visando a favorecer a inserção qualificada de profissionais da saúde no
mercado de trabalho, em áreas prioritárias para o SUS.

Art. 11. A Residência em Área Profissional da Saúde é estruturada em rede, de forma a garantir ao residente a
constituição de suas competências em cenários de prática ou instituições de saúde distintas, compostos por um
conjunto de serviços de saúde de um determinado território, em diferentes níveis de atenção.

Parágrafo único. A Residência em Área Profissional da Saúde, como estratégia de organização regionalizada,
deve proporcionar ao residente a possibilidade de uma formação completa e integral, de acordo com as normas
emanadas pela CNRMS, em consonância com as linhas de cuidado, em diferentes redes de atenção à saúde,
estabelecidas pelo Ministério da Saúde e com as necessidades sociossanitárias da população.

Art. 12. Os Programas de Residência em Área Profissional da Saúde na modalidade Multiprofissional e


Uniprofissional da SES-DF terão como cenário as unidades de saúde da SES-DF e órgãos, entidades e institutos
do Governo do Distrito Federal, sendo garantido o acesso dos residentes e do corpo docente-assistencial a todas
as unidades para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

§1º Os cenários de prática educacionais da Residência em Área Profissional da Saúde podem ser as unidades
básicas de saúde, as unidades de pronto atendimento, os domicílios, os centros de apoio psicossocial, os centros
especializados de reabilitação, as residências terapêuticas, os ambulatórios de pronto atendimento, as unidades
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de cirurgias ambulatoriais, os centros cirúrgicos, as maternidades, as unidades de terapia intensiva, as unidades


ambulatoriais especializadas, os hospitais, os laboratórios, os setores de imagenologia e todos os demais
cenários de práticas de atenção à saúde necessários ao desenvolvimento das competências de cada área de
concentração, de acordo com a matriz de competências, aprovada pela CNRMS. Tais cenários, porém, não são
exclusivos, podendo a SES-DF, a seu critério, utilizar quaisquer cenários de sua rede para que o residente
desenvolva as competências necessárias à conclusão de seu programa.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
§2º A utilização de cenários de prática em outros órgãos, entidades e institutos do Governo do Distrito Federal
poderá ser pactuada e formalizada por meio de instrumento jurídico específico.

§3º A responsabilidade de desenvolvimento dos programas, no âmbito dos cenários de prática, cabe à respectiva
coordenação do Programa de Residência em Área Profissional de Saúde, apoiada administrativamente pelas
unidades de saúde da SES-DF e tecnicamente pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 13. As Residências em Área Profissional da Saúde na modalidade Multiprofissional e Uniprofissional poderão
ser constituídas pela articulação entre as seguintes profissões da área da saúde: Biomedicina, Ciências
Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição,
Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Saúde Coletiva e demais profissões autorizadas
pelo MEC.

Art. 14. O profissional de saúde que ingressar em Programa de Residência em Área Profissional da Saúde
receberá a denominação de Profissional de Saúde Residente (PSR).

Art. 15. As Residências em Área Profissional da Saúde serão orientadas pelos princípios e diretrizes do SUS, a
partir das necessidades e realidades locais, de forma a contemplar os seguintes eixos norteadores:

I - A política nacional de gestão da educação na saúde para o SUS;

II - Integralidade que contemple todos os níveis da atenção à saúde e a gestão do sistema;

III - Descentralização e regionalização, contemplando as necessidades locais, regionais e nacionais de saúde;

IV - Concepção ampliada de saúde, que respeite a diversidade e considere o sujeito enquanto ator social
responsável por seu processo de vida, inserido em ambiente social, político e cultural;

V - Integração ensino-serviço-comunidade, por intermédio de parcerias dos programas com os gestores,


trabalhadores e usuários;

VI - Cenários de educação em serviço representativos da realidade socioepidemiológica do DF;

VII - Obediência aos preceitos pedagógicos da ESCS, fundamentadas nas metodologias ativas de ensino-
aprendizagem, aplicadas à residência;

VIII - Abordagem pedagógica que considere os atores envolvidos como sujeitos ativos no processo de ensino-
aprendizagem e protagonistas sociais;

IX - Estratégias pedagógicas capazes de utilizar e promover cenários de aprendizagem configurados em itinerário


de linhas de cuidado, inseridos nas redes de atenção à saúde, de modo a garantir a formação integral e
interprofissional;

X - Integração de saberes e práticas que permitam construir competências compartilhadas para a consolidação
da educação permanente, tendo em vista a necessidade de mudanças nos processos de formação, de trabalho e
de gestão na saúde;

XI - Integração dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde com o ensino técnico, a graduação
e as outras modalidades de pós-graduação na área da saúde;

XII - Articulação da Residência em Área Profissional da Saúde com a Residência Médica;

XIII - Estabelecimento de sistema de avaliação formativa e somativa, com a participação dos diferentes atores
envolvidos, visando o desenvolvimento de atitude crítica e reflexiva do profissional, com vistas ao
aperfeiçoamento do SUS.

CAPÍTULO III

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DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

Art. 16. As Residências em Área Profissional da Saúde na modalidade Multiprofissional ou Uniprofissional


utilizarão, predominantemente, técnicas de ensino-aprendizagem, fundamentadas nas metodologias ativas,
norteadas pela concepção pedagógica baseada na participação, no diálogo e na problematização da realidade
vivenciada pelos profissionais da área de saúde e pelos usuários do SUS.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Art. 17. Os programas de residência serão desenvolvidos com 80% (oitenta por cento) da carga horária total sob
a forma de estratégias educacionais práticas e 20% (vinte por cento) sob a forma de estratégias educacionais
teóricas e teórico-práticas.

§1º Estratégias educacionais práticas são aquelas relacionadas à educação em serviço, desenvolvido no cenário
de prática do programa hospitalar, da atenção primária ou da gestão, sob a supervisão dos preceptores e
profissionais da SES-DF e outras entidades estabelecidas no Projeto Pedagógico do programa.

§2º Estratégias educacionais teóricas são as desenvolvidas por meio de estudos individuais e em grupo, em que
o PSR conta com orientação de membros do corpo docente assistencial e/ou de convidados.

§3º As estratégias educacionais teórico-práticas são, dentre outras, as desenvolvidas por meio de visitas à beira-
leito com equipe multiprofissional, reuniões de equipe, atividades de educação permanente, orientação e
instrução de atividades para grupos de pacientes, usuários e familiares, ações em territórios de saúde,
participação em instâncias de controle social, atividades em ambientes virtuais de aprendizagem, discussão de
casos clínicos, elaboração de projeto terapêutico singular e ações de saúde coletiva.

§4º As estratégias educacionais teóricas, práticas e teórico-práticas dos programas devem necessariamente,
além de formação específica voltada às áreas de concentração e categorias profissionais, contemplar
obrigatoriamente as disciplinas e cursos ofertados pela ESCS, tais como Metodologia Científica Aplicada, Bioética
e Ética Profissional, Epidemiologia Básica, Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Saúde, Segurança
do Paciente e Políticas Públicas para a Saúde.

Art. 18. O coordenador de cada programa de residência, segundo os requisitos mínimos obrigatórios definidos
pela CNRMS, deverá elaborar o programa específico para cada ano, submetendo-o à COREMU, com pelo menos
30 (trinta) dias de antecedência do início do ano letivo.

Art. 19. A carga horária prevista é de 60 (sessenta) horas semanais, nelas incluídas, no máximo, 3 (três)
plantões de 12 (doze) horas por semana, respeitado o descanso de 6 (seis) horas pós-plantão.

Art. 20. O PSR fará jus a 1 (um) dia de folga semanal (24 horas por semana), 1 (um) final de semana de folga
no mês e a 30 (trinta) dias de repouso anual que podem ser fracionados em dois períodos de 15 (quinze) dias de
descanso, de acordo com o calendário acadêmico da ESCS.

Art. 21. No início de cada ano do programa estará disponível ao PSR:

I - O Manual do programa, que conterá, no mínimo, os pontos principais deste regulamento, a programação
pedagógica, as datas de avaliação, os cenários de prática do programa e os preceptores/tutores responsáveis
pelas atividades;

II - O cronograma de atividades teóricas, práticas e teórico-práticas;

III - O rodízio anual das atividades práticas e teóricas, inclusive com a especificação do período de repouso
anual;

IV - O cronograma da Avaliação anual do programa, realizada pelos residentes, preceptores, tutores e


coordenação;

V - O cronograma da Qualificação do Trabalho de Conclusão de Programa (TCP) com agendamento da


apresentação do produto final até o dia 15 de fevereiro do último ano do respectivo programa de residência.

VI - A relação de nomes, telefones e endereços eletrônicos dos preceptores, tutores, coordenador do seu
programa e da COREMU.

Parágrafo único. No cronograma de atividades teóricas, práticas e teórico-práticas deverá constar o Projeto
Pedagógico, a programação específica de cada programa, bem como os cursos obrigatoriamente ofertados pelas
ESCS, conforme as resoluções da CNRMS, na forma do §4º do art. 17 deste Regulamento.
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Art. 22. Cada Programa de Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional da Saúde é composto
por seu respectivo Núcleo Docente-Assistencial Estruturante (NDAE), representado pelo coordenador, tutores e
preceptores.

Parágrafo único. O NDAE poderá modificar os rodízios das atividades dos residentes em face da necessidade do
programa e do desenvolvimento de competências pelos residentes, desde que haja preceptor designado nos

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
cenários indicados.

Art. 23. O NDAE, em consonância com os requisitos mínimos obrigatórios definidos pela CNRMS e orientados
pelo PP aprovado pelo MEC, deverá elaborar o programa pedagógico para cada ano, submetendo-o inicialmente
à COREMU/SES-DF e posteriormente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, com pelo menos 30 dias de antecedência do
início do ano letivo.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E EM ÁREA PROFISSIONAL DA
SAÚDE

Art. 24. A Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional da Saúde (COREMU) é
colegiado deliberativo vinculado à CNRMS/MEC.

§1º A COREMU é subordinada administrativamente à SES-DF, na condição de instituição executora, e à ESCS, na


condição de instituição formadora dos programas de residência.

§2º A COREMU é subordinada tecnicamente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 25. Compete à COREMU como colegiado:

I - Fazer cumprir este Regulamento;

II - Planejar, coordenar, organizar, articular, supervisionar, avaliar e acompanhar todos os Programas de Área
Profissional da Saúde modalidade Multiprofissional e Uniprofissional;

III - Estimular a qualificação de coordenadores, tutores e preceptores;

IV - Acompanhar a organização do projeto pedagógico (PP) dos programas;

V - Funcionar de forma articulada com a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS;

VI - Avaliar periodicamente os programas de residência, a fim de apreciar as alterações nos projetos


pedagógicos dos programas existentes de acordo com os cenários de prática e a disponibilidade de
infraestrutura e preceptoria;

VII - Apreciar propostas de inclusão de outras profissões ou novos programas, sugerindo modificações e
adequações aos padrões de ensino da ESCS e à legislação vigente, apresentando-as à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS para decisão junto à SES-DF e posterior encaminhamento à CNRMS/SESU/MEC;

VIII - Zelar pelo contínuo aprimoramento dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde
modalidade Multiprofissional e Uniprofissional;

IX - Julgar em grau de recurso as decisões do coordenador do programa;

X - Atender às determinações da instituição formadora, a ESCS, de sua mantenedora, a FEPECS, e da instituição


executora, a SES-DF;

XI - Atualizar a situação cadastral de programas junto à CNRMS e apresentar à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, a


cada 6 meses;

XII - Supervisionar a implantação e execução dos novos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde e
em Área Profissional da Saúde;

XIII - Avaliar periodicamente as condições de infraestrutura institucional para o desenvolvimento do programa;

XIV - Avaliar em parceria com a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS os recursos necessários à execução dos Programas
de Residência Multiprofissional em Saúde ou em Área Profissional da Saúde;

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XV - Aplicar instrumento de avaliação anual dos programas em vigência.

Art. 26. A COREMU é composta por:

I - Coordenador e Vice-coordenador da COREMU;

II - Coordenador de cada programa de residência e seu suplente;

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III - Um representante dos preceptores e tutores por área profissional e seu suplente;

IV - Um representante da ESCS e seu suplente;

V - Representantes dos PSR e seus suplentes.

§1º A composição da COREMU deverá ser definida e encaminhada à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS em até 30


(trinta) dias após a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do Edital de Homologação do
Resultado Final do Processo Seletivo Regular para Preceptoria.

§2º Os representantes mencionados no inciso III serão eleitos por seus respectivos pares.

§3º O representante mencionado no inciso IV será designado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§4º Os representantes mencionados no inciso V serão eleitos entre os residentes em momento de ampla
participação, considerando a representação de todos os programas, das diversas categorias profissionais,
ambiente hospitalar, comunitário e gestão e o período de curso, em quantitativo que garanta a paridade do
conjunto dos representantes em relação ao conjunto dos representantes estabelecidos nos incisos I ao IV do
caput deste artigo.

§5º Os integrantes da COREMU terão direito à voz e voto, cabendo ao Coordenador da COREMU proferir o voto
de qualidade, em caso de empate.

§6º Só haverá um voto por representação.

Art. 27. O coordenador da COREMU é o responsável por coordenar todos os programas de residência em áreas
profissionais de saúde da instituição, respondendo diretamente por todos esses programas junto à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e à CNRMS/SESU/MEC.

Art. 28. Compete ao coordenador da COREMU:

I - Planejar, coordenar, organizar, articular, supervisionar, avaliar e acompanhar todos os Programas de Área
Profissional da Saúde modalidade Multiprofissional e Uniprofissional;

II - Responsabilizar-se por toda a comunicação e tramitação de processos junto à CNRMS, em parceria com a
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS;

III - Solicitar credenciamento e recredenciamento de programas junto à CNRMS;

IV - Acompanhar a organização do Projeto Pedagógico (PP) dos programas;

V - Supervisionar a implantação e execução dos novos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde
na modalidade Multiprofissional e Uniprofissional;

VI - Convocar eleições para a substituição, em caráter definitivo, de membro da COREMU que faltar
injustificadamente a três reuniões seguidas;

VII - Manter atualizados os arquivos da COREMU;

VIII - Monitorar os repousos dos PSRs;

IX - Realizar Jornada Científica Anual;

X - Manter atualizados a programação pedagógica anual e o cadastro dos programas de residência no sistema
informatizado do CNRMS;

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XI - Acompanhar a inserção de todos os dados dos residentes no sistema acadêmico da ESCS e no sistema
informatizado da CNRMS;

XII - Disponibilizar à ESCS todas as senhas institucionais de acesso aos sistemas do MEC e do MS.

Art. 29. Compete ao vice-coordenador da COREMU:

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I - Auxiliar o coordenador nas suas atividades e nas atividades da COREMU;

II - Inserir os dados dos programas para concorrer às bolsas-residência, ofertadas pelo Ministério da Saúde e
pelo Ministério da Educação, após anuência da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e autorização da SES-DF, bem como
os dados para a manutenção das referidas bolsas;

III - Supervisionar diretamente a inserção dos dados dos residentes nos sistemas de gerenciamento acadêmico
da ESCS, devendo comunicar oficialmente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS caso ocorra qualquer intercorrência na
tramitação documental.

Art. 30. Compete aos representantes de tutores e preceptores:

I - Representar a sua área profissional junto à COREMU;

II - Promover articulações entre o serviço e a academia que representem as necessidades do coletivo


profissional de maneira a garantir o desenvolvimento das atividades dos PSRs;

III - Participar sempre que convocado pela Comissão de Exames, do Processo Seletivo de Residência em Área
Profissional de Saúde - modalidade Uniprofissional e Multiprofissional.

Art. 31. Compete ao representante da ESCS:

I - Representar o Secretário de Estado de Saúde do DF e a Direção-Geral da ESCS junto à COREMU;

II - Garantir a efetivação das atividades pedagógicas, conforme este Regulamento;

III - Promover articulações entre o serviço e a academia, respeitando as diretrizes pedagógicas e de gestão das
instituições formadora e executora, respectivamente;

IV - Fomentar a articulação e atuação dos programas em Rede como necessidade fundamental, de forma que as
ações sejam compartilhadas, cooperadas e colaboradas;

V - Participar sempre que convocado pela Comissão de Exames, do Processo Seletivo de Residência em Área
Profissional de Saúde na modalidade Uniprofissional e Multiprofissional.

Art. 32. Compete aos representantes dos PSRs:

I - Promover a articulação entre a COREMU e os demais residentes;

II - Representar todas as áreas profissionais e todos os programas junto à COREMU.

Art. 33. Compete a todos os integrantes da COREMU:

I - Cumprir as resoluções da CNRMS referentes aos programas de residência, este Regulamento e as normas
emanadas pela respectiva COREMU;

II - Participar das reuniões da COREMU;

III - Auxiliar o coordenador da COREMU no desempenho de suas atividades;

IV - Assessorar o coordenador na organização e participar ativamente da organização das jornadas científicas e


demais eventos.

Art. 34. São requisitos para o exercício da atividade de coordenador e de vicecoordenador da COREMU:

I - Ser ocupante de cargo efetivo da SES-DF;

II - Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais;

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III - Possuir titulação mínima de mestre;

IV - Estar na atividade de preceptoria nos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde na


modalidade Multiprofissional e Uniprofissional há no mínimo dois anos;

V - Ser preferencialmente docente da ESCS.

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Art. 35. A COREMU deverá, em eleição específica convocada para essa finalidade, pela
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, deliberar e votar, por maioria absoluta, em chapas de candidatos à vaga de
coordenador e de vice-coordenador da COREMU.

§1º A chapa deverá contemplar 02 (duas) áreas profissionais distintas.

§2º A COREMU deverá escolher no mínimo duas e no máximo três chapas.

§3º As chapas escolhidas pela COREMU, na forma do §2º, serão encaminhadas à Comissão de Residências em
Áreas Profissionais da Saúde (CRAPS) da SES-DF, regulamentada nos termos do Anexo III desta Portaria, para
votação.

§4º Serão eleitos para as vagas de coordenador e o vice-coordenador da COREMU os componentes da chapa
mais votada pela Comissão de Residências em Áreas Profissionais da Saúde (CRAPS) da SES-DF.

Art. 36. O mandato de coordenador e de vice-coordenador da COREMU é de 03 (três) anos, permitida uma
reeleição.

Art. 37. O coordenador e o vice-coordenador da COREMU terão reserva de 20 (vinte horas) horas semanais para
exercer as atividades necessárias ao desempenho de suas atribuições, na forma deste Regulamento, a serem
cumpridas no espaço físico da ESCS, sob a supervisão da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 38. O coordenador e o vice-coordenador da COREMU farão jus à Gratificação pela Atividade de Preceptoria -
GAP, prevista no inciso IV do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem,
única e exclusivamente, durante o exercício da atividade.

Art. 39. Em caso de ausência, impedimento ou afastamento por período inferior a 40 (quarenta) dias, o
coordenador e o vice-coordenador da COREMU terão o pagamento da GAP suspenso.

Art. 40. O coordenador e o vice-coordenador da COREMU serão dispensados da atividade, mediante publicação
de Portaria no DODF, nos casos a seguir indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) dias interpolados no período de doze meses;

II - Aplicação de sanção disciplinar relacionada à conduta praticada durante a atividade da Coordenação da


COREMU;

III - Por decisão da maioria absoluta da COREMU, em reunião específica, da qual caberá recurso à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS em primeira instância e à Comissão Técnica e Consultiva da Residência em Áreas
Profissionais de Saúde (CTCAPS), em última instância.

Parágrafo único. Em caso de vacância de quaisquer dos cargos de coordenador e vice-coordenador, serão
convocadas eleições extraordinárias e específicas para esse fim pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, na forma do
art. 35 deste Regulamento.

Art. 41. O Coordenador convocará reunião ordinária da COREMU, no mínimo, a cada 03 (três) meses, ou
extraordinariamente, com antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis da data da reunião.

Art. 42. A reunião será iniciada, em primeira chamada, no horário pré-estabelecido com a presença de maioria
absoluta de seus membros ou após quinze minutos, em segunda chamada, com o quórum presente.

Parágrafo único. Na ausência do coordenador e do vice-coordenador da COREMU, a reunião deverá ser presidida
pelo representante da ESCS.

Art. 43. À exceção da votação prevista no art. 35 deste Regulamento, as deliberações e decisões do colegiado da
COREMU serão tomadas por maioria simples.

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Parágrafo único. A ata das deliberações e decisões das reuniões do colegiado será registrada por secretário
designado e disponibilizada eletronicamente.

Art. 44. Das deliberações e decisões pedagógicas da COREMU caberá recurso em primeira instância à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e em última instância à Comissão Técnica e Consultiva da Residência em Áreas
Profissionais de Saúde (CTCAPS).

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Art. 45. Das deliberações e decisões administrativas da COREMU caberá recurso em primeira instância à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e em última instância à Comissão de Residências em Áreas Profissionais (CRAPS).

Parágrafo único. Após a publicação desta Portaria, o Colegiado da COREMU deverá encaminhar proposta de
Regimento Interno a ser aprovado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e pela CTCAPS.

CAPÍTULO V
DO NÚCLEO DOCENTE-ASSISTENCIAL ESTRUTURANTE

Art. 46. O Núcleo Docente-Assistencial Estruturante (NDAE) é composto por coordenador, tutores e preceptores
de cada Programa de Residência.

Art. 47. O NDAE possui as seguintes atribuições:

I - Acompanhar a execução do PP, propondo ajustes e mudanças, quando necessários, à coordenação;

II - Assessorar a coordenação dos programas no processo de planejamento, implementação, acompanhamento e


avaliação das ações teóricas, práticas e teórico-práticas inerentes ao desenvolvimento do programa, propondo
ajustes e mudanças quando necessários;

III - Promover a institucionalização de novos processos de gestão, atenção e formação em saúde, visando ao
fortalecimento ou construção de ações integradas no programa, entre equipe, entre serviços e nas redes de
atenção à saúde do SUS, podendo fomentar, inclusive, ações colaborativas com o Ministério da Saúde, desde
que aprovado pela SES-DF;

IV - Estruturar e desenvolver grupos de estudo e de projetos de pesquisa, que fomentem projetos de


intervenção voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem a educação em serviço para a
qualificação do SUS;

V - Cumprir as resoluções da CNRMS referentes à área de concentração do programa de residência e deste


Regulamento;

VI - Auxiliar o coordenador do programa na divulgação das deliberações da COREMU;

VII - Elaborar e executar anualmente o projeto de jornada científica do programa, submetendo-o às normas da
ESCS.

Art. 48. O NDAE se reunirá ordinariamente, de forma obrigatória, uma vez por mês.

§1º Propostas de alterações no PP deverão ter reuniões deliberativas e ser encaminhadas para aprovação da
COREMU e da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§2º O NDAE deverá realizar avaliação semestral do programa.

CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 49. O coordenador de Programa de Residência em Área Profissional de Saúde é o responsável por coordenar
todas as atividades relacionadas aos preceptores e residentes de determinado programa, respondendo
diretamente por este junto à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e à CNRMS/SESU/MEC.

Art. 50. Compete ao coordenador do programa:

I - Coordenar a elaboração e revisão do PP;

II - Planejar e supervisionar as atividades da residência, incluindo as dos tutores e preceptores do programa;

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III - Ser responsável pelo lançamento das informações pedagógicas do programa no Sistema Acadêmico e
atualização de dados junto às instâncias institucionais locais de desenvolvimento do programa e à CNRMS.

IV - Informar quaisquer irregularidades identificadas na conduta de residentes e do NDAE, bem como instaurar
os processos apuratórios;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
V - Informar à coordenação da COREMU, por meio de processo eletrônico, as faltas injustificadas, os
afastamentos e solicitação de desistência de residente em até 24 horas após ser comunicado;

VI - Responsabilizar-se pelo encaminhamento do cronograma anual de atividades teóricas e práticas para os


residentes;

VII - Elaborar a pauta e convocar reuniões mensais e extraordinárias do NDAE;

VIII - Mediar as negociações interinstitucionais para viabilização de ações conjuntas de gestão, ensino,
educação, pesquisa e extensão;

IX - Fomentar a participação dos residentes, tutores e preceptores no desenvolvimento de ações e de projetos


interinstitucionais em toda a extensão da rede de atenção à saúde e gestão do SUS;

X - Promover a articulação do programa com as Políticas de Educação em Saúde nacionais, da ESCS e do DF;

XI - Auxiliar a COREMU e a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS na organização de jornadas científicas ou de eventos


similares no âmbito dos cenários de atuação;

XII - Organizar a recepção e orientação de novos residentes;

XIII - Representar o programa na COREMU;

XIV - Fazer cumprir as deliberações da COREMU;

XV- Garantir a implementação e cumprimento do programa;

XVI - Coordenar o processo de autoavaliação do programa;

XVII - Coordenar o processo de análise, atualização e aprovação das alterações do projeto pedagógico junto à
COREMU;

XVIII - Zelar pelo comportamento ético dos tutores, preceptores e residentes sob sua responsabilidade;

XIX - Responsabilizar-se pela elaboração e encaminhamento do cronograma anual de atividades teóricas e


práticas dos residentes;

XX - Elaborar a pauta e convocar reuniões mensais ou extraordinárias;

XXI - Promover a articulação com a Política de Educação Permanente em Saúde por meio de participação na
Comissão de Integração Ensino-Serviço (CIES);

XXII - Responsabilizar-se pela documentação do programa e atualização de dados junto às instâncias


institucionais locais de desenvolvimento do programa e à CNRMS, bem como manter atualizado o cadastro de
seus PSRs no Sistema Acadêmico utilizado pela ESCS;

XXIII - Encaminhar solicitação de ampliação ou alteração dos programas à COREMU que, após análise e decisão,
dará sequência ao processo.

Art. 51. O coordenador do programa será eleito por maioria simples em reunião do NDAE para o exercício da
atividade por 3 (três) anos, permitida uma reeleição.

§1º A eleição do coordenador do programa deverá ser definida em até 30 (trinta) dias após a publicação da
designação dos preceptores aprovados em edital específico de preceptoria e informada à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§2º Nos casos de novos programas aprovados pela CNRMS, será considerado coordenador do programa, o
responsável pela inserção do PP no sistema de cadastro do MEC.

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Art. 52. São requisitos para o exercício da atividade de coordenador de programa:

I - Ser servidor ocupante de cargo efetivo da SES-DF;

II - Estar designado como preceptor de programa;

III - Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais na SES-DF;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
IV - Possuir titulação mínima de mestre;

V - Possuir experiência profissional de no mínimo dois anos nas áreas de formação, gestão ou atenção do SUS.

Parágrafo único. Excepcionalmente, caso não haja, no respectivo programa, preceptor com carga horária de 40
(quarenta) horas semanais, a coordenação poderá ser exercida por preceptor com carga horária inferior.

Art. 53. Em razão das atividades específicas da coordenação e para recomposição do programa, após eleição do
coordenador, será designado novo preceptor para as atividades no cenário de prática, observando-se a
proporção estabelecida neste Regulamento.

Art. 54. Os coordenadores de programa deverão reservar parte da carga horária assistencial para o exercício da
atividade de coordenação, calculada com base no número de residentes, conforme a seguir:

I - De 1 a 25 residentes – 08 (oito) horas semanais;

II - De 26 a 50 residentes – 12 (doze) horas semanais;

III - De 51 a 75 residentes –16 (dezesseis) horas semanais;

IV - Acima de 76 residentes – 20 (vinte) horas semanais;

§1º A reserva de carga horária destinada à coordenação será utilizada, preferencialmente, no período diurno de
segunda a sexta-feira, no âmbito da ESCS.

§2º A parte da carga horária reservada às atividades de coordenação deverá ser discriminada em Boletim de
Atividade de Coordenação mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§3º O Boletim de Atividade de Coordenação deverá, sob pena de desligamento, ser assinado em conjunto pelo
coordenador do programa, pela COREMU e pelo chefe da unidade de lotação do servidor e ser encaminhado até
o quinto dia útil do mês subsequente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação
do coordenador para análise e arquivamento do registro de frequência.

Art. 55. O coordenador de programa fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria - GAP, prevista no
inciso IV do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e
exclusivamente, durante o exercício da atividade.

Parágrafo único. A gratificação pelo exercício da atividade de coordenação não poderá ser acumulada com
gratificação de preceptoria, tutoria ou coordenação de COREMU, ainda que desenvolvida em diferentes
modalidades de ensino.

Art. 56. O servidor será dispensado das atividades de coordenação de programa, mediante solicitação da
COREMU à Gerência de Residência, Especialização e Extensão, com posterior publicação no DODF, nos casos a
seguir indicados:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

II - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da
preceptoria;

III - Mudança de lotação para cenário assistencial que não esteja inserido como campo de prática no Projeto
Pedagógico do respectivo programa;

IV - Aposentadoria;

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V - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
função de referência junto às instituições do Governo do Distrito Federal;

VI - Desistência;

VII - Diligência ou descredenciamento pela CNRMS, com redução ou transferência dos residentes;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
VIII - Não estar inserido em atividades práticas e teóricas-práticas com os residentes;

IX - Sofrer sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de
dezembro de 2011;

X - Descumprir norma deste Regulamento, do edital de preceptoria, do Código de Ética de sua categoria
profissional, bem como do Estatuto de sua entidade de origem.

CAPÍTULO VII
DA TUTORIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Art. 57. Tutoria é a atividade de orientação acadêmica de preceptores e residentes em áreas profissionais de
saúde, exercida por profissional com formação mínima de mestre ou, excepcionalmente, caso não haja
profissionais com tal formação, por profissional com título de especialista, estruturada preferencialmente nas
modalidades de tutoria de núcleo e tutoria de campo.

§1º A tutoria de núcleo corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à discussão das atividades
teóricas e práticas do núcleo específico profissional, desenvolvidas pelos preceptores e residentes.

§2º A tutoria de campo corresponde à atividade de orientação acadêmica voltada à discussão das atividades
teóricas e práticas desenvolvidas pelos preceptores e residentes, no âmbito do campo do conhecimento,
integrando os núcleos de saberes e práticas das diferentes profissões que compõem a área de concentração do
programa.

Art. 58. Os tutores de programa serão eleitos, por maioria simples, em reunião do NDAE.

Art. 59. São requisitos para o exercício da atividade de tutoria:

I - Ser servidor ocupante de cargo efetivo da SES-DF;

II - Estar designado como preceptor de programa;

III - Cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas semanais na SES-DF, sendo, preferencialmente, 60%
(sessenta por cento) no período diurno;

IV - Possuir titulação de mestre;

V - Possuir experiência profissional de no mínimo dois anos.

§1º Excepcionalmente, pode ser designado para a atividade de tutoria preceptor com carga horária inferior a 40
(quarenta) horas semanais, desde que, cumulativamente, seja aprovado em Processo Seletivo Regular e não
haja servidores com carga horária de 40 (quarenta) horas interessados ou aprovados em Processo Seletivo
Regular.

§2º Caso não haja profissional com formação mínima de mestre, a atividade de tutoria poderá,
excepcionalmente, ser exercida por profissional com título de especialista, desde que haja no NDAE do programa
tutor com título de mestre, de modo a atender à legislação do MEC.

Art. 60. Ao tutor compete:

I - Implementar estratégias pedagógicas que integrem saberes e práticas, promovendo a articulação ensino-
serviço, de modo a proporcionar o desenvolvimento das competências previstas no PP do programa, realizando
encontros periódicos com preceptores e residentes com frequência mínima semanal, contemplando todas as
áreas envolvidas no programa;

II - Organizar, em conjunto com os preceptores, reuniões periódicas para implementação e avaliação do PP;

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III - Participar do planejamento e implementação das atividades de educação permanente em saúde para os
preceptores;

IV - Planejar e implementar, junto aos preceptores, equipe de saúde, docentes e residentes, ações voltadas à
qualificação dos serviços e desenvolvimento de novas tecnologias para atenção e gestão em saúde;

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
V - Articular a integração dos preceptores e residentes com os respectivos pares de outros programas, incluindo
da residência médica, bem como com estudantes dos diferentes níveis de formação profissional na saúde;

VI - Implementar, em parceria com o coordenador, o processo de avaliação dos residentes;

VII - Participar da avaliação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

VIII - Orientar e avaliar os trabalhos de conclusão do programa de residência, conforme as regras estabelecidas
pela COREMU e pela ESCS;

IX - Ser o responsável pela aplicação da avaliação do programa de residência de sua área de concentração;

X - Elaborar e responsabilizar-se pela escala das atividades práticas e teórico-práticas e de descanso anual, além
das demais atividades do programa de residência;

XI - Avaliar o desempenho dos preceptores conforme este Regulamento;

XII - Nos casos de conceito insatisfatório, comunicar à coordenação do programa e informar as medidas
adotadas;

XIII - Dar ciência à respectiva coordenação do programa de qualquer irregularidade que afete o
desenvolvimento do projeto pedagógico da residência;

XIV - Cumprir e fazer cumprir as deliberações da COREMU;

XV - Orientar os residentes sobre as normas da ESCS e da SES-DF;

XVI - Manter atualizado o registro das atividades teórico-práticas, realizadas em cada ano, contendo nome e
assinatura dos participantes de cada uma delas;

XVII - Supervisionar a frequência dos residentes às atividades práticas e teóricas;

XVIII - Acompanhar semanalmente o registro de frequência dos residentes do programa, responsabilizando-se


pelo controle do cumprimento da carga horária, conforme estabelecido pela CNRMS/SESU/MEC;

XIX - Tratar mensalmente a frequência dos residentes no Sistema Eletrônico de Escalas ou qualquer outro
definido pela SES-DF.

Art. 61. O tutor poderá, a critério do coordenador do programa, ser responsável por residentes distribuídos em
cenários de prática distintos, de acordo com o PP do programa, respeitando a exequibilidade de supervisão das
atividades dos residentes e preceptores. Poderá, ainda, ser avaliado critério epidemiológico para a distribuição.

Art. 62. Os tutores deverão ter parte da carga horária de trabalho assistencial reservada às atividades
necessárias ao desempenho de suas atribuições, conforme o número de residentes sob sua supervisão:

I - De 1 a 10 residentes: 8 (oito) horas semanais;

II - De 11 a 15 residentes: 10 (dez) horas semanais;

III - De 16 a 20 residentes: 12 (doze) horas semanais.

§1º A reserva de carga horária para o exercício da atividade de tutoria não é cumulativa com as horas
reservadas para o exercício de preceptoria.

§2º A reserva de carga horária deverá ser utilizada, preferencialmente, no período diurno de segunda a sexta-
feira.

§3º A parte da carga horária reservada às atividades de tutoria deverá ser discriminada em Boletim de Atividade
de Tutoria mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

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§4º O Boletim de Atividade de Tutoria deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela chefia da unidade de
lotação do tutor e pela coordenação do programa de residência respectivo, e ser encaminhado até o quinto dia
útil do mês subsequente à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do tutor
para análise e arquivamento.

Art. 63. O tutor de programa fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria - GAP, prevista no inciso III do

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e exclusivamente,
durante o exercício da atividade.

Parágrafo único. A gratificação pelo exercício da atividade de tutoria não poderá ser acumulada com gratificação
de preceptoria, coordenação de programa ou coordenação de COREMU, ainda que desenvolvida em diferentes
modalidades de ensino.

Art. 64. O tutor será dispensado das atividades de tutoria, mediante solicitação do coordenador do Programa à
GREEX, com posterior publicação no DODF, nos casos de:

I - Ausência, impedimento ou afastamento por período superior a 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60


(sessenta) interpolados no período de doze meses;

II - Conceito insatisfatório por duas avaliações consecutivas ou por duas avaliações durante a vigência da
preceptoria;

III - Mudança de lotação para cenário assistencial não esteja inserido como campo de prática no Projeto
Pedagógico do respectivo programa;

IV - Aposentadoria;

V - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
função de referência junto às instituições do Governo do Distrito Federal;

VI - Desistência;

VII - Diligência ou descredenciamento pela CNRMS, com redução ou transferência dos residentes ou em
qualquer caso em que o número de tutores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento, sendo o
critério para dispensa, a nota final obtida no processo seletivo, em ordem crescente;

VIII - Não estar inserido em atividades práticas e teóricas-práticas com os residentes;

IX - Sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de dezembro de
2011;

X - Descumprimento de norma deste Regulamento, do edital de preceptoria, do código de ética de sua categoria
profissional, bem como do Estatuto de sua entidade de origem.

CAPÍTULO VIII
DA PRECEPTORIA EM ÁREA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Art. 65. Preceptor é o profissional de saúde educador que cuida da saúde da população e tem o compromisso da
formação em saúde, ensinando a prática e a teoria relacionada a sua área de conhecimento e atuando junto aos
residentes nos cenários de prática assistenciais, sendo suas atribuições definidas neste Regulamento e na
legislação da CNRMS, facilitando a inserção do residente no ambiente de trabalho, promovendo a articulação
entre a teoria e prática profissional e supervisionando as atividades práticas realizadas pelos residentes nos
serviços de saúde.

§1º A designação para a atividade de preceptoria terá vigência estabelecida por meio de Edital de Preceptoria e
Portaria de Designação.

§2º No Programa de Residência em Área Profissional de Saúde-modalidade Uniprofissional, o preceptor deverá


ser da mesma categoria profissional do residente sob sua supervisão. No Programa de Residência em Área
Profissional de Saúde - modalidade Multiprofissional, o preceptor poderá ser de qualquer uma das categorias
profissionais que compõem o programa multiprofissional. Neste caso, o Eixo Específico de cada categoria
profissional deverá ser cumprido integralmente.

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§3º A preceptoria de mesma categoria profissional não se aplica a programas, áreas de concentração ou
estágios voltados às atividades que podem ser desempenhadas por quaisquer profissionais da saúde habilitados
na área de atuação específica, tais como gestão, saúde do trabalhador, vigilância epidemiológica, ambiental ou
sanitária, entre outras.

Art. 66. Os preceptores dos programas de residência devem reservar quatro horas semanais de sua carga

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
horária de trabalho para atividades específicas de ensino, nos termos do art. 9º da Lei nº 6.455 de 26 de
dezembro de 2019.

Parágrafo único. Os preceptores selecionados para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Associado às
Residências em Saúde deverão reservar 10 (dez) horas semanais de sua carga horária de trabalho para a
atividade, nelas incluídas as 4 (quatro) horas de preceptoria desenvolvidas no cenário de prática.

Art. 67. São requisitos para o exercício da atividade de preceptoria:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF ou integrante dos quadros do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal (IGESDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB) ou da Fundação Hemocentro;

II - Estar em exercício nas unidades da SES-DF, IGESDF, HCB ou Fundação Hemocentro;

III - Ser lotado e estar em pleno exercício da função assistencial, de pesquisa ou de gestão na unidade ou no
serviço que é cenário do programa;

IV - Ser aprovado em Processo Seletivo Regular de preceptoria da SES-DF, atendidas as normas contidas em
edital específico;

V - Possuir titulação de especialista na área de concentração do programa de residência para o qual concorre;

VI - Obter conceito final satisfatório ou superior no exercício anterior de preceptoria;

VII - Cumprir, preferencialmente, carga horária de 40 (quarenta) horas semanais.

§1º As atividades educacionais referentes à preceptoria da residência da SES-DF podem ser exercidas em
programas educacionais específicos, sem caráter permanente, por profissionais não integrantes das carreiras da
SES-DF, conforme parágrafo único do artigo 4º da Lei nº 6.455, de 26 de dezembro de 2019, publicada no
DODF nº 246 de 27/12/2019.

§2º Em caso de designação de integrante do HCB, do IGESDF ou da Fundação Hemocentro como preceptor,
cabe à GREEX e à SUGEP/SES adotar os procedimentos necessários para o pagamento da Gratificação pela
Atividade da Preceptoria - GAP.

Art. 68. Por necessidade de desenvolvimento do programa ou ausência de candidatos aprovados no processo
seletivo vigente poderão, excepcionalmente, ser designados preceptores colaboradores, desde que atendidas as
seguintes exigências cumulativas:

I - Ser servidor efetivo da SES-DF ou integrante dos quadros do IGESDF, HCB ou Fundação Hemocentro;

II - Estar em exercício nas unidades da SES-DF, IGESDF, HCB ou Fundação Hemocentro;

III - Ser aprovado em Processo Seletivo Simplificado, realizado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, mediante
análise curricular, com divulgação de Edital de Convocação e Resultado no sítio eletrônico da FEPECS.

§1º O preceptor colaborador faz jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria - GAP, prevista no inciso II do
art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, sem direito à reserva de carga horária prevista no art. 66
deste regulamento.

§2º A designação do preceptor colaborador estará vigente até designação de candidatos aprovados em Processo
Seletivo Regular.

Art. 69. O número de preceptores por programa deverá ser de dois preceptores para cada três residentes,
independentemente da carga horária do preceptor, assegurado o número mínimo de dois preceptores por
programa, estando o número total de preceptores, incluindo os colaboradores, limitado à proporção máxima de
um preceptor por residente.

Art. 70. Ao preceptor compete:


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I - Exercer a atividade de orientador de referência para o residente no desempenho das atividades práticas;

II - Facilitar a integração do residente e o relacionamento interpessoal com a equipe de saúde, usuários


(indivíduos, família e grupos), residentes de outros programas, bem como com estudantes dos diferentes níveis
de formação profissional na saúde que atuam no campo de prática;

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III - Participar de reuniões semanais e interprofissionais para discussão da prática;

IV - Orientar e acompanhar, com suporte dos tutores, o desenvolvimento do plano de atividades teórico-práticas
e práticas do residente, devendo observar as diretrizes do PP;

V - Elaborar, com suporte dos tutores e demais preceptores da área de concentração, as escalas de plantões e
de férias, acompanhando sua execução;

VI - Participar, junto ao residente e demais profissionais envolvidos no programa, das atividades de pesquisa e
dos projetos de intervenção voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e
serviço para qualificação do SUS;

VII - Participar do planejamento, da implementação e da avaliação do PP do programa, contribuindo para o seu


aprimoramento;

VIII - Dar ciência ao coordenador do programa de qualquer irregularidade que afete o desenvolvimento do
programa de residência;

IX - Comparecer às reuniões convocadas pelo coordenador do programa;

X - Participar da elaboração de relatórios periódicos desenvolvidos pelo residente sob sua supervisão;

XI - Proceder, em conjunto com tutores, à formalização do processo avaliativo do residente, com periodicidade
máxima trimestral, incluindo o plano de recuperação;

XII - Realizar preenchimento dos instrumentos e formatos de avaliação no Sistema Acadêmico ou por escrito;

XIII - Identificar dificuldades e problemas de qualificação do residente relacionados ao desenvolvimento de


atividades práticas, de modo a proporcionar o desenvolvimento das competências previstas no PP do programa,
encaminhando-as aos tutores quando se fizer necessário;

XIV - Informar ao tutor e/ou coordenador do programa nos casos em que o residente apresente conceito
insatisfatório na avaliação;

XV - Atuar nos Processos Apuratórios de condutas irregulares quando convocado pela coordenação do programa
ou COREMU;

XVI - Elaborar e supervisionar, com o suporte dos tutores e demais preceptores da área de concentração, as
escalas das atividades práticas, teóricas e teórico-práticas, acompanhando sua execução;

XVII - Orientar e avaliar os trabalhos de conclusão do programa de residência, respeitada a exigência mínima de
titulação de mestre.

XVIII - Cumprir as resoluções da CNRMS, as normas expedidas pela GREEX/ESCS/FEPECS/SES-DF, as decisões


emanadas pela COREMU e as disposições deste Regulamento;

XIX - Manter-se atualizado em sua profissão e na área de concentração do programa de Residência do qual é
preceptor;

XX - Ser pontual, assíduo e responsável;

XXI - Agir de acordo com os princípios éticos profissionais;

XXII - Zelar pela ordem e disciplina do residente;

XXIII - Estar acessível, conforme escala de serviço, nas atividades assistenciais do programa de residência, para
dirimir dúvidas do residente na execução das atividades, promovendo o aperfeiçoamento de condutas e
procedimentos realizados;

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XXIV - Incentivar a participação dos residentes em jornadas e congressos da sua área de concentração;

XXV - Participar ativamente e efetivamente da jornada científica anual dos residentes;

XXVI - Participar do curso de capacitação em preceptoria;

XXVII - Comunicar imediatamente ao coordenador do programa em casos de nomeação para o exercício de

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cargo em comissão, bem como o usufruto de licenças e demais afastamentos legais;

XXVIII - Apresentar à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, no prazo e nas condições estabelecidas em Edital de Processo


Seletivo Regular ou Simplificado, Termo de Compromisso, devidamente assinado, por ocasião da designação
para a atividade de preceptoria;

XXIX - Executar a atividade de tutoria das Disciplinas/Cursos Obrigatórios ofertados por meio da Plataforma de
Ensino à Distância (EscsVirtual);

XXX - Ministrar, quando selecionado, as disciplinas do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Associado às
Residências em Saúde;

XXXI - Executar, quando selecionado, a atividade de orientação e monitoramento dos Trabalhos de Conclusão do
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Associado às Residências em Saúde, divulgando o Produto Final
concebido, por meio de publicações científicas.

Art. 71. As quatro horas semanais reservadas para o exercício das atividades de ensino deverão ser
desenvolvidas em cenários educacionais.

§1º Entende-se por cenário educacional, cenário de prática ou campo de prática, todo ambiente necessário ao
desenvolvimento das competências necessárias à formação do residente na especialidade, aprimoramento de
sua formação técnica, humanística e profissional, busca de conhecimento e de fomento à pesquisa clínica:
hospital, centros de saúde, salas de aulas, bibliotecas, salas de reunião ou de videoconferência, locais de
aplicação de web-aula, locais em que se realizam construção de portfólio, análise de avaliações, confecção ou
correção de provas, pesquisa em bancos de dados, orientação de trabalhos de pesquisa, bem como todo
ambiente em que se desenvolvem atividades de planejamento do programa de residência ou de preparação de
aulas, apresentações, seminários, casos clínicos, clubes de revista, sessões anátomo-clínicas, preparação de
recuperação de residentes com conceito insatisfatório, reuniões do programa, da Coordenação do programa e da
COREMU, entre outros.

§2º A parte da carga horária reservada às atividades de preceptoria deverá ser discriminada em Boletim de
Atividade de Preceptoria mensal, dispensado o registro eletrônico de frequência.

§3º O Boletim de Atividade de Preceptoria deverá, sob pena de desligamento, ser assinado pela chefia da
unidade de lotação do preceptor, pelo tutor e ser encaminhado até o quinto dia útil do mês subsequente à
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, que enviará à unidade de pessoal de lotação do preceptor para arquivamento no
registro de frequência.

Art. 72. O Processo Seletivo Regular de Preceptoria da Residência ocorrerá por edital específico, desencadeado
pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§1º O resultado do Processo Seletivo Regular será homologado por ato do Secretário de Estado de Saúde do
Distrito Federal e publicado no DODF, contendo a relação nominal dos candidatos classificados.

§2º Os preceptores serão designados por Portaria, publicada no DODF, para exercício da atividade, obedecendo
rigorosamente à ordem de classificação final do processo seletivo.

§3º É de competência da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, após a publicação da designação dos preceptores em


DODF e após o recebimento do Termo de Compromisso devidamente datado e assinado pelo preceptor, enviar à
unidade de pessoal de lotação do servidor, comunicado, para inclusão da Gratificação pela Atividade da
Preceptoria - GAP em folha de pagamento.

§4º Não será designado candidato classificado em processo seletivo que tenha sido dispensado do exercício da
preceptoria por obtenção de conceito insatisfatório nas avaliações de desempenho nos últimos três anos.

§5º O servidor efetivo inscrito e aprovado no Processo Seletivo Regular ou Simplificado, somente será designado
como preceptor em um único programa de residência da SES-DF.
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Art. 73. O preceptor de Programa de Residência fará jus à Gratificação pela Atividade da Preceptoria - GAP,
prevista no inciso II do art. 12 da Lei nº 6.455 de 26 de dezembro de 2019, em caráter propter laborem, única e
exclusivamente, durante o exercício da atividade. O pagamento da GAP, obrigatoriamente, deverá observar o
que segue:

I - Nos casos de licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, licença para o serviço militar,

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licença para atividade política, licença para tratar de interesses particulares, licença para o desempenho de
mandato classista, afastamento para servir em outro órgão ou entidade, afastamento para exercício de mandato
eletivo, afastamento para estudo ou missão no exterior e afastamento para participar de programa de pós-
graduação stricto sensu, a GAP será excluída imediatamente e o preceptor será dispensado da atividade de
preceptoria a contar da data de início.

II - Nos casos de férias, convocação para júri, requisição pela Justiça Eleitoral e nas ausências, afastamentos e
licenças para: doação de sangue; exames médicos preventivos de câncer de colo de útero, próstata ou mama;
alistamento eleitoral ou transferência de domicílio eleitoral; casamento; falecimento de cônjuge, companheiro,
parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela;
licença por motivo de doença em pessoa da família; licença-prêmio por assiduidade; licença-servidor;
licençapaternidade; abono de ponto; afastamento para participar de competição desportiva; afastamento para
frequência em curso de formação e licença médica ou odontológica, o pagamento da GAP será suspenso a
contar da data de início e por, no máximo, 40 (quarenta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias interpolados a
cada período de doze meses, sendo retomado o pagamento caso o preceptor retorne até o fim dos prazos
mencionados.

§1º Excetuam-se da previsão dos incisos I e II as preceptoras gestantes e em usufruto de licença-maternidade


por fazerem jus à manutenção do pagamento da GAP durante todo o período de afastamento, em preservação
da maternidade e do nascituro.

§2º Caso o servidor não retorne no prazo máximo de 40 (quarenta) dias consecutivos nas situações previstas no
inciso I e II, terá a GAP excluída e será dispensado do programa a contar da data do início do afastamento.

§3º Caso o servidor não retorne no prazo máximo de 60 (sessenta) dias interpolados nas situações previstas no
inciso I e II, a cada período de doze meses, a GAP será excluída e o preceptor será dispensado do programa, a
contar do sexagésimo primeiro dia.

Art. 74. O preceptor será dispensado das atividades de preceptoria, a pedido do coordenador do Programa à
GREEX, com posterior encaminhamento de publicação no DODF, nos casos de:

I - Conceito insatisfatório por duas avaliações durante o ano;

II - Mudança de lotação para cenário assistencial não esteja inserido como campo de prática no Projeto
Pedagógico do respectivo programa;

III - Aposentadoria;

IV - Posse em cargo em comissão ou designação para o exercício de função de confiança ou para atividade de
referência técnica nas instituições do Governo do Distrito Federal;

V - Desistência;

VI - Diligência ou descredenciamento pela CNRMS, com redução ou transferência dos residentes ou em qualquer
caso em que o número de preceptores exceda à proporção máxima estabelecida no Regulamento;

VII - Comprovação documental de descumprimento das normas estabelecidas neste Regulamento.

Parágrafo único. Nesses casos, o critério para dispensa de preceptor será a nota final obtida no Processo
Seletivo, em ordem crescente.

VII - Não estar inserido em atividades teóricas, práticas e teórico-práticas com os residentes;

VIII - Sanção aplicada à infração grave prevista no art. 193 da Lei Complementar nº 840 de 23 de dezembro de
2011;

IX - Descumprimento de norma deste Regulamento ou do edital de preceptoria, bem como do Código de Ética
de sua categoria profissional ou Estatuto de sua entidade de origem.
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Art. 75. Na ocorrência de dispensa de preceptor poderão ocorrer novas designações, obedecendo rigorosamente
à ordem de classificação final do processo seletivo.

Art. 76. O preceptor usufruirá de férias, preferencialmente, no mesmo período do repouso anual dos residentes
sob sua responsabilidade.

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CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 77. A avaliação da coordenação de programa, preceptoria e tutoria será obrigatoriamente realizada a cada
seis meses por instrumento aprovado pela COREMU, GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e CTCAPS, conforme calendário
anual divulgado pela COREMU.

Parágrafo único. O resultado da avaliação semestral será comunicado oficialmente ao avaliado.

Art. 78. A avaliação semestral do coordenador do programa será feita pelos residentes, preceptores e tutores.

Art. 79. A avaliação de preceptores e tutores será feita pelos residentes e coordenador do programa.

Art. 80. Será elaborado plano de ação para o preceptor e tutor que obtiver conceito insatisfatório na avaliação
semestral, devendo ser reavaliado entre 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias, após notificação.

Art. 81 Caberá recurso nos casos de:

I - Conceito insatisfatório na avaliação semestral do coordenador do programa, sendo o recurso direcionado à


COREMU, no prazo de cinco dias corridos, a contar da notificação;

II - Conceito insatisfatório na avaliação semestral de preceptores e tutores, sendo o recurso direcionado à


correspondente coordenação do programa, no prazo de cinco corridos, a contar da notificação.

§1º No caso do inciso I, caberá recurso em segunda instância à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS no prazo de 10 (dez)
dias corridos a contar da notificação.

§2º No caso do inciso II, caberá recurso em segunda instância à COREMU. Da decisão da COREMU caberá
recurso à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS no prazo de 10 (dez) dias corridos a contar da notificação.

§3º. Os recursos devem ser julgados em até 10 (dez) dias corridos a contar de seu recebimento.

Art. 82. Será dispensado da atividade o coordenador do programa, preceptor e tutor, nos casos de:

I - Obstar a aplicação de sua avaliação semestral;

II - Não realizar quaisquer das avaliações semestrais previstas neste capítulo.

III - Obter conceito insatisfatório em duas avaliações semestrais ao ano ou em quatro avaliações durante a
vigência da preceptoria.

CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE RESIDENTE

Art. 83. A Avaliação de Desempenho do Profissional de Saúde Residente (ADR) da SES-DF deverá ser
abrangente, global, apresentar caráter formativo e somativo, por meio da utilização de instrumentos que
contemplem a educação, o treinamento e a prática baseada em competências; que são o conjunto de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que o residente deve desenvolver para se tornar um especialista
na área de concentração do Programa de Residência.

Art. 84. As Atividades Profissionais do Especialista (APEs) são Unidades de Prática Profissional que descrevem a
integração de competências, descritoras de característica individuais dos residentes, nas tarefas que o PSR deve
realizar, de maneira proficiente e autônoma, visando obter o título de Especialista no Programa de Residência
em curso.

Parágrafo único. A avaliação dos PSRs da SES-DF deverá ser pautada nas APEs (Atividades Profissionais do
Especialista).

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Art. 85. A Avaliação de Desempenho do Profissional de Saúde Residente (ADR) deverá ser realizada após o
término de cada Unidade Educacional pelos preceptores e tutores que acompanharam o residente no período
avaliado, por meio da utilização de 3 (três) instrumentos avaliativos distintos: Avaliação Prática (AP), Avaliação
Teórica (AT), Avaliação Teórico-Prática (ATP).

Art. 86. No primeiro ano de Residência (R1), a Unidade Educacional 1 (Um) é constituída pelas atividades

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profissionais teóricas, práticas e teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de março, abril e
maio, nos respectivos cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês
de junho.

Art. 87. A Unidade Educacional 2 (Dois) do R1 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários.

Art. 88. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro. A Unidade
Educacional 3 (Três) do R1 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e teórico-práticas,
desenvolvidas sob supervisão, nos meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos cenários. A
Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

Art. 89. A Unidade Educacional 4 (Quatro) do R1 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de março.

Art. 90. No segundo ano de Residência (R2), a Unidade Educacional 5 (Cinco) do R2 é constituída pelas
atividades profissionais, sob supervisão, desenvolvidas nos meses de março, abril e maio, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de junho.

Art. 91. A Unidade Educacional 6 (Seis) do R2 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários. A
Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro.

Art. 92. A Unidade Educacional 7 (Sete) do R2 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

Art. 93. A Unidade Educacional 8 (Oito) do R2 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de fevereiro.

Art. 94. Em programas específicos, aprovados pela CNRMS/MEC, que contam com a obrigatoriedade do
desenvolvimento do terceiro ano de Residência (R3), serão realizadas anualmente, mais quatro unidades
educacionais: as Unidades 9, 10, 11 e 12.

Art. 95. No terceiro ano de Residência (R3), a Unidade Educacional 9 (Nove) é constituída pelas atividades
profissionais teóricas, práticas e teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de março, abril e
maio do terceiro ano do Programa de Residência, nos respectivos cenários. A Avaliação de Desempenho deverá
ser realizada na primeira quinzena do mês de junho.

Art. 96. A Unidade Educacional 10 (Dez) do R3 é constituída pelas atividades profissionais, sob supervisão,
desenvolvidas nos meses de nos meses de junho, julho e agosto, nos respectivos cenários. A Avaliação de
Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de setembro.

Art. 97. A Unidade Educacional 11 (Onze) do R3 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de setembro, outubro e novembro, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de dezembro.

Art. 98. A Unidade Educacional 12 (Doze) do R3 é constituída pelas atividades profissionais teóricas, práticas e
teórico-práticas, desenvolvidas sob supervisão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nos respectivos
cenários. A Avaliação de Desempenho deverá ser realizada na primeira quinzena do mês de fevereiro, visando
análise para obtenção do certificado de conclusão de Residência, após atendidas as exigências contidas neste
Regulamento.

Art. 99. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de primeiro ano (ADTR1) será assim
constituída: ADTR1 = (ADT na UE1) (ADT na UE2) (ADT na UE3) (ADT na UE4) / 4. Para ser promovido para o
segundo ano de Residência (R2), o R1 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).
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Art. 100. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de segundo ano (ADTR2) será assim
constituída: ADTR2 = (ADT na UE5) (ADT na UE6) (ADT na UE7) (ADT na UE8) / 4. Para ser aprovado no
segundo ano ou promovido para o ano seguinte (R3), o R2 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).

Art. 101. A Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente de terceiro ano (ADTR3) será assim
constituída: ADTR3 = (ADT na UE9) (ADT na UE10) (ADT na UE11) (ADT na UE12) / 4. Para ser aprovado no

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terceiro ano, o R3 deverá obter nota igual ou superior a 7 (sete).

Art. 102. A Avaliação Prática do Profissional de Saúde Residente deverá ser realizada, considerando como
referência educacional as Atividades Profissionais do Especialista (APE), por meio das quais as competências
serão agrupadas, consignando aos PSRs atividades clínicas/cirúrgicas ou de gestão; permitindo análise do grau
de autonomia, confiabilidade e segurança no desempenho das funções conferidas, sob supervisão permanente
dos preceptores e tutores do programa.

Parágrafo único. Cada APE deverá conter:

I - A função que deve ser desempenhada pelos PSRs da especialidade/área de concentração do Programa para
que sejam titulados como especialistas;

II - Descrição sucinta da APE;

III - Os domínios de competências e subcompetências fundamentais ao desempenho destas tarefas;

IV - Objetivo de aprendizagem;

V - Referencial teórico essencial ao desempenho das APEs;

VI - Cenários de prática que constituirão ambiente de treinamento supervisionado das APEs em cada Unidade
Educacional;

VII - Preceptores e tutores responsáveis pelo acompanhamento, monitoramento, avaliação e feedback de cada
APE;

VIII - Estágio de Desenvolvimento do PSR, com foco principal em sua autonomia profissional futura e na
segurança do paciente;

IX - Feedback ético, específico e relevante;

X - Aspectos necessários ao aprimoramento profissional do residente.

Art. 103. A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS constituíra Comissão Supervisora do Processo Avaliativo, responsável por
acompanhar e auxiliar as Câmaras Técnicas das Áreas de Concentração dos Programas de Residência em Áreas
Profissionais de Saúde (CTAC), no estabelecimento das APEs para cada ano de Residência conforme o Parágrafo
único do art. 102.

Art. 104. Os Estágios de Desenvolvimento do PSR poderão ser divididos de 1 a 5.

§1º No Nível 1, estará inserido o PSR que ainda está na condição de observador da ação dos preceptores, por
não ter aptidão para a execução das atividades profissionais da especialidade/área de concentração.

§2º No Nível 2, estará inserido o PSR que necessita de supervisão ativa dos preceptores durante o desempenho
das atividades profissionais da especialidade.

§3º No Nível 3, estará inserido o PSR que necessita de supervisão interventiva dos preceptores, durante o
desempenho das atividades profissionais da especialidade.

§4º No Nível 4, estará inserido o PSR considerado competente, que está apto à prática da especialidade/área de
concentração, com autonomia, confiança e segurança.

§5º No Nível 5, estará inserido o PSR considerado competente, que está apto à prática da especialidade/área de
concentração, com autonomia, confiança e segurança, bem como para atuar no ensino das atividades
profissionais da especialidade.

Art. 105. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento de Nível 1 a 3 receberá conceito insatisfatório.

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Art. 106. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 4 receberá conceito satisfatório.

Art. 107. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 5 receberá conceito superior.

Art. 108. Será considerado aprovado na Avaliação Anual de Desempenho Prático o PSR que apresentar Estágio
de Desenvolvimento 4 ou 5, ou seja, conceito satisfatório ou superior, respectivamente, em todas as atividades

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profissionais do Programa, elencadas pelo NDAE, em cada ano de treinamento.

Art. 109. O reconhecimento dos diferentes Estágios de Desenvolvimento de APEs pelos PSRs não exime os
preceptores, tutores e coordenadores do programa da supervisão permanente dos residentes em formação.

Art. 110. O desempenho nas atividades práticas, teóricas e teórico-práticas deve ser acompanhado
sistematicamente pelos preceptores, tutores e coordenadores, devendo ser priorizada a análise do
desenvolvimento dos seguintes domínios de competências (C²H²A²P):

I - Conhecimento clínico/cirúrgico/de gestão;

II - Custo-efetividade do SUS;

III - Habilidades técnicas;

IV - Habilidades interpessoais e de comunicação;

V - Assistência ao paciente;

VI - Atividades acadêmicas baseadas na prática;

VII - Profissionalismo.

Art. 111. A Avaliação de Desempenho do Residente (ADR) deverá abranger, no mínimo, 7 (sete) domínios de
competências (C²H²A²P) e as subcompetências a seguir:

I - Domínio de competência: Conhecimento clínico/cirúrgico/de gestão.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra conhecimento e cultura geral acerca de atos profissionais desempenhados por sua categoria
profissional;

b) Demonstra conhecimento acerca da especialidade/área de concentração de seu programa;

c) Demonstra que sua prática está baseada em evidências científicas;

d) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários na atenção primária à saúde;

e) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários nas urgências e emergências;

f) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários internados em enfermaria;

g) Demonstra conhecimento técnico-científico sobre o manejo dos usuários em centro cirúrgico;

h) Demonstra conhecimento técnico-científico no manejo de doentes críticos internados em unidades de terapia


intensiva;

i) Demonstra aos familiares conhecimento acerca do caso clínico do usuário do SUS sob seus cuidados;

j) Reconhece possíveis falhas no atendimento ao usuário e defende a melhoria do SUS;

k) Identifica o custo dos cuidados em saúde e procura economicidade ao SUS, em sua prática clínica;

l) Conhece os níveis de complexidade do SUS e confere aos doentes encaminhamento adequados às


necessidades terapêuticas.

II - Domínio de competência: Custo-efetividade do SUS.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:


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a) Demonstra consciência acerca dos custos da assistência;

b) Reconhece a importância de evitar testes diagnósticos e planos terapêuticos desnecessários;

c) Reconhece as implicações econômicas do uso de serviços de emergência, de internações e readmissões


hospitalares;

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d) Avalia em equipe, a indicação de novos procedimentos propedêuticos ou terapêuticos, sempre analisando o
benefício, o consentimento e a autonomia do usuário.

III - Domínio de competência: Habilidades técnicas.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio, devendo ser avaliada a regulamentação dos Conselhos
Federais de cada categoria profissional.:

a) Demonstra habilidade na coleta de exames de laboratórios, como hemograma completo, bioquímica básica,
testes de coagulação e exame de urina;

b) Demonstra habilidade na realização do eletrocardiograma;

c) Demonstra habilidade no auxílio ao paciente durante realização de exames como radiografia simples de tórax,
dentre outros;

d) Demonstra habilidade na coleta de gasometria arterial;

e) Demonstra habilidade na realização de testes de função respiratória e testes funcionais;

f) Demonstra habilidade na aferição de pressão arterial, avaliação de pulso paradoxal, oximetria de pulso;
oxigenioterapia;

g) Demonstra habilidade na instrumentação cirúrgica, dentre outros, a depender do regulamentado pelo


Conselhos Federais de cada categoria profissional.

IV - Domínio de competência: Habilidades interpessoais e de comunicação.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Fornece informações claras e concisas aos pacientes sobre sua saúde e os incentiva a participar das decisões
de tratamento;

b) Comunica-se de maneira eficaz, adequando sua linguagem à cultura e nível de escolaridade de pacientes e
familiares;

c) Informa aos familiares do paciente sobre a situação clínico-cirúrgica, procedimentos diagnósticos e


terapêuticos, respeitando seus direitos e sua autonomia;

d) Informa com humanidade e compaixão, a natureza das afecções, bem como seu prognóstico;

e) Informa aos familiares sobre fim de possibilidade terapêutica e indicação de cuidados paliativos;

f) Avalia a capacidade do paciente de tomar decisões;

g) Interage adequadamente com colegas de diferentes categorias profissionais e especialidades para manter a
continuidade dos cuidados aos pacientes;

h) Estabelece consenso e decisões compartilhadas com outros profissionais;

i) Previne e procura acompanhamento profissional especializado, na prevenção de suicídio, burn-out e outras


afecções relacionadas à prática profissional;

j) Apoia colegas e membros da equipe em situações de conflito;

k) Realiza gestão de conflitos entre os pacientes, familiares dos usuários, na equipe interprofissional e entre seus
colegas de residência;

l) Demonstra habilidade de trabalhar em equipe multi e interprofissional;


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m) Demonstra habilidade de trabalhar sob a ótica da transdisciplinaridade;

n) Demonstra integração com a equipe médica.

V - Domínio de competência: Assistência ao paciente.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

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a) Demonstra capacidade de reunir e sintetizar informações essenciais e precisas na história clínica/cirúrgica/de
gestão para definir o(s) problema(s) do usuário;

b) Realiza exame físico, utilizando as técnicas da semiologia;

c) Discute hipótese diagnóstica e diagnóstico diferencial;

d) Desenvolve um plano propedêutico em equipe;

e) Propõe, em equipe, plano terapêutico singular para cada doente;

f) Em equipe, monitora e revisa o plano terapêutico;

g) Avalia o contexto socioeconômico, cultural e familiar de cada paciente;

h) Demonstra conhecer as atribuições de outras categorias profissionais no plano interprofissional de assistência


ao usuário.

VI - Domínio de competência: Atividades acadêmicas baseadas na prática.

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Atua nas atividades acadêmicas, buscando correlacionar as evidências científicas com a prática diária, sempre
em benefício do paciente/usuário;

b) Atua nos grupos tutoriais, utilizando metodologias ativas de ensino-aprendizagem;

c) Participa ativamente de sessões clínicas, discussão de artigos científicos, cursos, palestras,


problematização/devolutivas, disciplinas/cursos obrigatórios, eixo transversal e eixo específico do Programa e
outros eventos de produção científica, relacionando teoria e prática;

d) Realiza treinamento em docência de ensino técnico, de graduação e pós-graduação;

e) Demonstra conhecimento para realizar pesquisa avançada de literatura em bases de dados relevantes;

f) Conhece as principais fontes de evidência científica;

g) Demonstra proficiência em língua estrangeira, compreendendo a literatura internacional em sua


especialidade;

h) Apresenta conhecimento básico em epidemiologia e bioestatística para interpretar e produzir seu trabalho de
conclusão de programa (TCP);

i) É capaz de escrever um artigo científico para publicação em uma revista científica indexada;

j) Realiza leitura crítica de artigos científicos;

k) Demonstra habilidade nas apresentações de trabalhos científicos em encontros da especialidade/área de


concentração relacionados ao Programa de Residência ou outros eventos;

l) Realiza estratégia de busca de artigos científicos nas principais bases de dados, por meio de descritores em
ciências da saúde, utilizando filtros e apresentando os resultados à equipe interprofissional;

m) Demonstra habilidade na submissão dos projetos de trabalho de conclusão do programa ao Comitê de Ética
em Pesquisa da FEPECS, por meio de utilização da plataforma Brasil.

VII - Domínio de competência: Profissionalismo.

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07/04/2021 Portaria 493 de 08/07/2020

Parágrafo único. São subcompetências deste domínio:

a) Demonstra conhecimento e aplicabilidade dos princípios de bioética e ética profissional na prática;

b) Desenvolve relação com o paciente baseada em humanismo, compaixão, Integridade, respeito, autonomia e
confidencialidade;

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c) Aplica conceitos relacionados à segurança do paciente e melhoria da qualidade assistencial na prática clínica;

d) Demonstra comportamento profissional (cortesia, respeito, responsabilidade, confiabilidade, assiduidade,


pontualidade);

e) Realiza gestão do tempo para assistir aos usuários sob seus cuidados;

f) Reconhece suas limitações pessoais e profissionais e busca ajuda com outros especialistas em benefício do
usuário;

g) Demonstra conhecimento acerca do SUS e as metas a serem atingidas nos serviços da SES, utilizados como
cenários de prática da Residência;

h) Participa do desenvolvimento e implementação de manuais, protocolos e guidelines relacionados à


especialidade/área de concentração do programa;

i) Conhece a rede de saúde do DF e os processos de trabalho necessários para o adequado atendimento ao


usuário do SUS;

j) Mantém-se atualizado acerca do conhecimento vigente em sua especialidade/área de concentração;

k) Conhece o Regulamento Interno dos Programas de Residência em Área Profissional da Saúde da SES-DF.

Art. 112. A Avaliação Teórica (AT) terá como objetivo verificar o desenvolvimento cognitivo do PSR acerca do
conteúdo teórico abordado na Unidade Educacional, devendo ser utilizadas como referenciais teóricos os eixos
transversais e específicos, os grupos tutoriais, as aulas teóricas e seminários do respectivo Programa de
Residência, bem como estar de acordo com o perfil de competências do egresso da especialidade/área de
concentração.

§1º A AT será elaborada pelo NDAE, devendo ser respeitado o conteúdo desenvolvido nos grupos tutoriais, eixos
transversais e específico.

§2º O cronograma das ATs deverá ser divulgado no Manual do Programa no início de cada ano letivo e deverá
considerar o conteúdo estabelecido para cada Unidade Educacional.

§3º A AT valerá 10 (dez) pontos na Avaliação de Desempenho do PSR.

§4º Será considerado aprovado ao final do ano letivo da Residência e promovido para o ano seguinte, o PSR que
obtiver média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico do PSR prevista neste
capítulo.

Art. 113. A Avaliação Teórico-Prática (ATP) terá como objetivo verificar o desenvolvimento do domínio de
competências relacionado às Atividades Acadêmicas Baseadas na Prática (AABP) no aprimoramento acadêmico-
científico contínuo do PSR e em sua capacidade de correlacionar as evidências científicas com as atividades
práticas requeridas do especialista em formação, conforme inciso VI do artigo 111.

§1º A ATP deverá considerar se o PSR está desenvolvendo as subcompetências elencadas no inciso VI do artigo
111, bem como outras acrescidas pelo NDAE.

§2º O cronograma das ATPs deverá ser divulgado no Manual do Programa no início de cada ano letivo e deverá
considerar o conteúdo teórico-prático desenvolvido em cada Unidade Educacional.

Art. 114. Os Estágios de Desenvolvimento do PSR nas atividades teórico-práticas poderão ser divididos de 1 a 5.

§1º No Nível 1, estará inserido o PSR que ainda está na condição de observador dos preceptores, por não ter
aptidão para a execução das atividades teórico-práticas da especialidade/área de concentração.

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por HYAGO ALVES VIANA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 29/07/2022 às 14:24 , sob o número 10075973320228260066.
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07/04/2021 Portaria 493 de 08/07/2020

§2º No Nível 2, estará inserido o PSR que necessita de supervisão ativa dos preceptores durante o desempenho
das atividades teórico-práticas da especialidade.

§3º No Nível 3, estará inserido o PSR que necessita de supervisão interventiva dos preceptores durante o
desempenho das atividades teórico-práticas da especialidade.

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§4º No Nível 4, estará inserido o PSR considerado competente no desempenho das atividades teórico-práticas da
especialidade, com autonomia, confiança e segurança.

§5º No Nível 5, estará inserido o PSR considerado competente no desempenho das atividades teórico-práticas da
especialidade, com autonomia, confiança e segurança, bem como para atuar no ensino das atividades teórico-
práticas da especialidade.

Art. 115. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento de Nível 1 a 3 receberá conceito insatisfatório.

Art. 116. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 4 receberá conceito satisfatório.

Art. 117. O PSR que apresentar Estágio de Desenvolvimento Nível 5 receberá conceito superior.

Art. 118. Será considerado aprovado na Avaliação Teórico-Prática, o PSR que apresentar Estágio de
Desenvolvimento 4 ou 5, ou seja, conceito satisfatório ou superior, respectivamente, em todas as atividades
teórico-práticas da especialidade/área de concentração.

Art. 119. O resultado obtido pelo PSR em cada Avaliação de Desempenho do Residente (ADR) de cada Unidade
Educacional deverá ser compilado pelo tutor do programa.

§1º O tutor do Programa deverá prover feedback para cada PSR acerca do seu desempenho, em até um mês
após cada avaliação, bem como deverá obrigatoriamente cientificar o PSR em caso de nota inferior a 7 (sete) na
Avaliação de Desempenho Teórico do Residente (ADT) ou conceito insatisfatório na Avaliação de Desempenho
Prática (ADP) e Teórico-Prática do Residente (ADTP), em cada Unidade Educacional, devendo orientar quanto às
lacunas de aprendizagem identificadas e as estratégias educacionais e de treinamento em serviço para superá-
las.

§2º Em caso de nota inferior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico do Residente (AADT) ou
conceito insatisfatório na Avaliação Anual de Desempenho Prática (AADP) ou na Avaliação Anual de Desempenho
Teórico-Prática (AADTP), o PSR será submetido, durante um mês, a um plano de recuperação elaborado pelo
NDAE do Programa, que será composto de síntese dos conteúdos desenvolvidos na Unidade ou nas Unidades
Educacionais nas quais obteve conceito insatisfatório, devendo ser aplicada a Avaliação de Desempenho do
Residente em Recuperação (ADRR).

§3º Será considerado aprovado no plano de recuperação o residente que obtiver nota final igual ou maior que 7
(sete) na Avaliação de Desempenho Teórico ou conceito satisfatório ou superior na Avaliação de Desempenho
Prática (ADP) ou Teórico-Prática (ADTP).

§4º Será considerado reprovado, e consequentemente desligado do programa, o PSR que obtiver, após a
realização da Avaliação de Desempenho do Residente em Recuperação (ADRR), um dos seguintes resultados:

I - Nota inferior a 7 (sete) na Avaliação de Desempenho Teórico;

II - Conceito insatisfatório na Avaliação de Desempenho Prática;

III - Conceito insatisfatório na Avaliação de Desempenho Teórico-Prática.

Art. 120. O NDAE deverá encaminhar oficialmente à Coordenação da COREMU e ao PSR a notificação da
reprovação do PSR para homologação, assinada pela maioria dos membros do NDAE. O Coordenador da
COREMU deverá, após homologação do ato do NDAE, cientificar a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS para bloqueio da
bolsa-residência e auxílio-moradia.

§1º Caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias corridos ao Coordenador da COREMU.

§2º Após cumpridos os prazos recursais, a GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS procederá ao desligamento do PSR do


sistema de gestão acadêmica da ESCS e do sistema de gestão da SES.

Art. 121. A promoção do PSR do R1 para o R2 seguinte dependerá de todos os seguintes requisitos:

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I - Cumprimento de carga horária anual de 2.880 (duas mil, oitocentos e oitenta) horas;

II - Média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico (AADT);

III - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Prática
(ADP);

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
IV - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Teórico-
Prática (ADTP);

V - Aprovação do Pré-Projeto do TCP pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS;

VI - Conceito satisfatório na Qualificação do Pré-Projeto do TCP, promovida pelo NDAE do Programa, conforme
estabelecido no Capítulo XI;

Art. 122. A promoção do PSR do último ano de Residência para obtenção do certificado de conclusão do
programa dependerá de todos os seguintes requisitos:

I - Cumprimento de carga horária de 5.760 (cinco mil, setecentos e sessenta) horas anuais para programas com
duração de 2 (dois) anos e de 8.640 (oito mil, seiscentos e quarenta) horas para programas de 3 (três) anos;

II - Média igual ou superior a 7 (sete) na Avaliação Anual de Desempenho Teórico (AADT);

III - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Prática
(ADP);

IV - Conceito satisfatório ou superior em todas as Unidades Educacionais na Avaliação de Desempenho Teórico-


Prática (ADTP);

V - Conceito satisfatório na Qualificação do Pré-Projeto do TCP, promovida pelo NDAE do Programa, conforme
estabelecido no Capítulo XI;

VI - Publicação do Produto Final caracterizado como TCP, na Revista das Residências em Saúde da SES, Health
Residencies Journal, ou outra com Qualis/CAPES superior.

VII - Apresentação de Certificado de todos os cursos obrigatórios/disciplinas obrigatórias ofertadas pela


ESCS/FEPECS.

Art. 123. Após a data prevista para o término da residência, o PSR terá o prazo máximo de 120 (cento e vinte)
dias para apresentação de todos os requisitos para conclusão do programa e obtenção do certificado, sob pena
de desligamento, sendo que no período de prorrogação do prazo, o PSR não fará jus à bolsa-residência nem
auxílio-moradia.

CAPÍTULO XI
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO PROGRAMA

Art. 124. O Trabalho de Conclusão do Programa de Residência (TCP) deverá ser desenvolvido de acordo com a
área de interesse do PSR, a área de concentração e linhas de pesquisa do programa, visando a constituir
diferentes produtos, tais como: artigo científico, revisão sistemática da literatura, patente, registros de
propriedade intelectual, publicações científicas em saúde; desenvolvimento de aplicativos, de materiais didáticos
e instrucionais em Saúde, softwares, estudos de caso, protocolo experimental ou de aplicação em serviços
aprovados por Comitê da Área Temática da SES-DF, proposta de intervenção em procedimentos
clínicos/cirúrgicos ou de gestão, projeto de aplicação ou adequação tecnológica em saúde, protótipos para
desenvolvimento ou produção de instrumentos, equipamentos e kits relacionados à saúde, projetos de inovação
tecnológica, previamente aprovado pelo NDAE e pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§1º Todos os TCPs devem estar de acordo com as normatizações éticas brasileiras, em especial com a Resolução
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

§2º O pré-projeto do TCP deve ser aprovado pela COREMU e pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§3º Os TCPs devem ser desenvolvidos durante o período do Programa.

§4º O orientador do TCP obrigatoriamente deve ser preceptor dos Programas de Residência da SES-DF.

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§5º O coorientador pode ser de outra instituição, desde que aprovado pelo NDAE.

§6º O PSR deve correlacionar o pré-projeto do TCPs às linhas de pesquisa estabelecidas pela ESCS.

§7º A submissão do pré-projeto do TCP ao Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS deve ser registrada em
nome do PSR e não em nome do orientador.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
§8º A apresentação final do TCP deve seguir o calendário definido pela COREMU e pela ESCS.

§9º O produto do TCP deve obrigatoriamente citar a SES-DF, como instituição executora, e a ESCS, como
instituição formadora.

§10 O produto do TCP deverá ser publicado na revista Health Residencies Journal (HRJ) da ESCS/FEPECS ou em
outra com Qualis/CAPES superior.

§11 A publicação do TCP exime o PSR de apresentação à Banca Examinadora.

CAPÍTULO XII
DA CERTIFICAÇÃO

Art. 125. Os coordenadores de programa, supervisores e preceptores têm direito ao certificado correspondente,
emitido pela Secretaria de Assuntos Acadêmicos da ESCS (SAA/ESCS/FEPECS).

Art. 126. Não fará jus à certificação:

I - O coordenador de programa, supervisor e preceptor com conceito insatisfatório na avaliação final;

II - O exercício da atividade por período inferior a 06 (seis) meses. Nesse caso, a atividade será comprovada por
declaração.

Art. 127. Não serão computados, para nenhum efeito, os períodos de afastamento da atividade de preceptoria.

CAPÍTULO XIII
DA SELEÇÃO DO PSR

Art. 128. As coordenações de programa, após avaliação da COREMU, devem encaminhar à


GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS até 31 de julho de cada ano, o número de vagas para PSR que pretendem ofertar no
ano subsequente.

§1º O número de vagas por programa deve estar de acordo com as autorizadas pela Comissão de Residências
em Áreas Profissionais (CRAPS) e credenciadas pela CNRMS.

§2º A oferta de vagas inferior às autorizadas pela SES-DF e credenciadas pela CNRMS deverá ser devidamente
justificada.

Art. 129. A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS consolidará as propostas, considerando as vagas reservadas em razão de


trancamento de matrícula, submetendo-as à CRAPS que deverá deliberar até o quinto dia útil do mês de agosto,
para realização de novo processo seletivo.

Art. 130. O Edital Normativo do processo seletivo será elaborado pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, respeitando o
número de bolsas-residência disponibilizadas pela SES-DF e pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Pró-
Residência.

Parágrafo único. De acordo com as necessidades institucionais e autorização do MEC, poderão ser realizados
novos processos seletivos, mediante a disponibilidade orçamentária da SES-DF.

Art. 131. Em caso de desistência, a vaga decorrente poderá ser preenchida até o término do prazo estabelecido
para registro de residentes no Sistema Informatizado da CNRMS (SisCNRMS/SINAR).

Parágrafo único. A vaga gerada por desistência deverá ser preenchida por candidato aprovado em processo
seletivo, observada rigorosamente a ordem de classificação final.

CAPÍTULO XIV
DA TRANSFERÊNCIA DO PSR

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Art. 132. A transferência de programa de PSR aprovado no processo seletivo da SES-DF para outras instituições
ou de PSR proveniente de outras instituições para o programa de residência da SES-DF poderá ser pleiteada
após aprovação no primeiro ano de residência.

Parágrafo único. Em ambas as hipóteses, a transferência deve ser na mesma área de concentração/área de
atuação, obedecer aos critérios da CNRMS e ser autorizada pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, COREMU e CNRMS.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
Art. 133. São requisitos mínimos para a transferência:

I - Aceitação da transferência por parte do programa de residência de origem;

II - Existência de vaga no programa de residência solicitado e aceitação da transferência por parte do programa
de residência pleiteado;

III - Aprovação do requerente à avaliação de competências cognitivas e psicomotoras, a ser realizada, a critério
do coordenador do programa pleiteado, pelo NDAE.

CAPÍTULO XV
DO ESTÁGIO OPCIONAL

Art. 134. Os residentes, a partir do segundo ano de residência, poderão realizar estágio opcional, desde que
previsto no PP e no calendário anual do programa, em outros Programas de Residência em instituições ou
entidades de relevância para complementação da sua formação, em que haja programa de residência na mesma
área de concentração, com estrutura docente-assistencial adequada, por período não superior a 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. A carga horária do residente deverá ser integralmente cumprida na instituição concedente.

Art. 135. Os custos referentes a seguros, transporte, alimentação e moradia serão de inteira responsabilidade do
residente, não cabendo à SES-DF nenhuma responsabilidade orçamentária.

Art. 136. O requerimento de estágio em Programas de Residência de outras instituições deverá conter:

I - Indicação do Programa de Residência da instituição;

II - Área de estágio;

III - Plano de atividades a ser executado;

IV - Duração;

V - Termo de aceite do Coordenador do Programa de Residência da instituição concedente, com o nome do


profissional que ficará responsável pela sua supervisão e avaliação.

§1º A solicitação será submetida à coordenação do programa com 90 (noventa) dias de antecedência da data
prevista para início do estágio para julgamento em até 30 (trinta) dias.

§2º Em caso de deferimento da coordenação do programa, a solicitação será encaminhada à coordenação da


COREMU para julgamento no mesmo prazo.

§3º Caso seja deferido, o pedido será submetido à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS para julgamento final.

§4º Após autorização da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS, o residente deverá obrigatoriamente apresentar Termo de


Responsabilidade e Compromisso, pelo qual assume a responsabilidade por qualquer dano causado à instituição
de destino.

Art. 137. A realização de estágio fora do DF enseja em bloqueio de auxílio-moradia.

Art. 138. Após a realização do estágio, a instituição concedente deverá emitir declaração comprobatória
contendo avaliação de desempenho do residente no período de estágio e comprovantes de frequência.

Art. 139. Os residentes de outras instituições poderão solicitar, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias,
estágio de acompanhamento nos programas de residência da SES-DF, por no máximo 30 (trinta) dias, devendo
encaminhar os pedidos à COREMU que, em caso de concordância do coordenador do respectivo programa,
solicitará autorização da GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

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Parágrafo único. A SES-DF não será responsável por arcar com despesas relativas à estadia e alimentação do
residente, bem como poderá solicitar contratação de seguro e assinatura de Termo de Responsabilidade e
Compromisso do residente de outra instituição durante de período de estágio opcional em seus campos de
prática.

CAPÍTULO XVI

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DO CREDENCIAMENTO

Art. 140. A criação de programas exige a elaboração de projeto pela área técnica envolvida, apreciação pela
COREMU, aprovação pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e pela Comissão de Residências em Áreas Profissionais
(CRAPS), considerando o dimensionamento da força de trabalho em saúde realizado pela SES-DF, bem como a
relevância, a adequação e a exequibilidade.

Art. 141. A COREMU deverá avaliar continuamente o atendimento dos requisitos exigidos pela CNRMS para a
manutenção do credenciamento, comunicando o resultado à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Parágrafo único. A avaliação de que trata o caput contará com a participação de coordenadores dos programas,
tutores, preceptores e residentes e será formalizada por instrumento aprovado pela COREMU, com anuência da
GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

Art. 142. Os coordenadores de programa deverão, obrigatoriamente, iniciar processo de renovação de


credenciamento com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta) dias do respectivo vencimento.

CAPÍTULO XVII
DOS DIREITOS DO PSR

Art. 143. São direitos dos PSR:

I - Auxílio financeiro na forma de bolsa-residência, com valor definido pela legislação vigente;

II - Auxílio-moradia no valor de 30% (trinta por cento) da bolsa-residência;

III - Um dia de folga semanal e um fim de semana (sábado e domingo) por mês;

IV - Repouso anual de 30 (trinta) dias consecutivos a cada ano de atividade, que podem ser fracionados em dois
períodos de 15 (quinze) dias de descanso;

§1º No primeiro ano de atividade, o repouso previsto neste inciso somente poderá ser solicitado após três meses
de efetiva participação no programa.

§2º Os períodos de repouso serão determinados no início de cada ano letivo pelo calendário acadêmico da ESCS.

V - Condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões;

VI - Quatro refeições diárias nos dias de atividades nos cenários da SES-DF;

VII - Licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias consecutivos em razão de nascimento ou adoção de filho,
podendo ser prorrogada por 60 (sessenta) dias, desde que requerido até o fim do primeiro mês após o parto.

VIII - Licença-paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos em razão de nascimento ou adoção de filho, podendo
ser prorrogada por 15 (quinze) dias, desde que requerido em até dois dias úteis após o parto ou expedição do
termo de guarda;

IX - Licença para tratar da própria saúde;

§1º Atestado Médico de até 03 (três) dias por semestre letivo poderá ser apresentado diretamente ao
coordenador do programa, que anexará à folha de frequência, para posterior reposição da carga horária.

§2º Os atestados médicos que ultrapassem o limite do parágrafo anterior deverão ser homologados pelo órgão
de medicina do trabalho de referência dos servidores da SES-DF, observado o prazo de agendamento da perícia.

§3º Nos afastamentos superiores a 15 (quinze) dias, o pagamento da bolsa-residência será suspenso a partir do
16º dia, devendo o residente solicitar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o pagamento do respectivo
benefício previdenciário relativo ao tempo excedente, respeitando as normas vigentes.

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X - Acesso ao órgão de medicina do trabalho de referência dos servidores da SES-DF;

XI - Afastar-se por 05 (cinco) dias consecutivos em razão de casamento;

XII - Afastar-se por 05 (cinco) dias consecutivos em razão de falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro
homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela;

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XIII - Trancamento por motivo justificado, por prazo máximo de 60 (sessenta) dias, observando-se o que segue:

§1º A solicitação deverá ser apreciada pelo coordenador do programa e, posteriormente, pela COREMU.

§2º A decisão final caberá à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS.

§3º O trancamento por motivo justificado enseja em bloqueio da bolsa-residência no período de afastamento.

§4º A GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS deverá ser notificada do retorno do residente ao programa.

§5º O residente deverá completar a carga horária prevista, repondo as atividades perdidas em razão do
afastamento e garantindo as competências estabelecidas no programa.

XIV - Dedicar até 60 (sessenta) horas anuais da carga horária teórica ou teórico-prática para a participação em
congresso, jornada e/ou simpósio, não podendo haver prejuízo para as atividades práticas programadas para o
cenário.

XV - Participar de atividades de extensão do Projeto Rondon, desde que selecionado.

Art. 144. A liberação para participação em congresso, jornada e/ou simpósio deverá, obrigatoriamente, observar
o que segue:

I - O evento deve contribuir ao desenvolvimento de competências relacionadas ao programa cursado;

II - O pedido deve ser realizado com antecedência de 60 (sessenta) dias para que o tutor ou coordenador refaça
o planejamento do programa;

III - Para que a liberação seja concedida, o tutor ou coordenador de programa deve analisar o pedido e autorizar
a participação do residente no evento;

IV - Deve ser mantido percentual mínimo de 30% (trinta por cento) do número total dos residentes nas
atividades do programa, desenvolvidas em cada cenário de prática;

V - O tutor deve ajustar a escala de atividades do programa, em função da autorização da participação dos
residentes em eventos fora do cenário de prática;

VI - Caso haja mais de um residente solicitando participação em um mesmo evento, deve ser utilizada a seguinte
escala de prioridades:

§1º O residente que irá apresentar trabalhos científicos deve possuir preferência na participação do evento;

§2º Caso vários residentes apresentem trabalho científico, deve ser priorizado o residente que esteja mais
próximo da conclusão do programa;

§3º Caso vários residentes estejam próximos a concluir o programa, deve ser priorizado aquele que entregou à
COREMU a solicitação de participação no evento, com a maior antecedência.

Art. 145. Os afastamentos previstos neste capítulo postergam a data de término da residência em iguais dias ao
período usufruído.

Parágrafo único. A reposição de carga horária, a qualquer título, será realizada preferencialmente ao final do
programa e não poderá exceder a carga horária máxima de reposição de dez horas semanais.

Art. 146. Deverá ser eleito, entre os residentes, um representante de cada ano para interlocução dos demais
junto ao coordenador do programa.

Parágrafo único. Reivindicações, reclamações, sugestões e demais pleitos deverão ser encaminhados aos seus
respectivos preceptores, tutores e coordenador do programa, nesta ordem.

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CAPÍTULO XVIII
DOS DEVERES DO PSR

Art. 147. São deveres dos residentes:

I - Cumprir as resoluções da CNRMS, as decisões emanadas pela COREMU e pela GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS,

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bem como as normas e regulamentos da ESCS e da SES-DF;

II - Conhecer o PP do programa para o qual ingressou, atuando de acordo com as suas diretrizes orientadoras, e
manter-se atualizado sobre a regulamentação relacionada à residência multiprofissional e em área profissional de
saúde;

III - Assistir aos pacientes sob seus cuidados e executar as atividades designadas pelos preceptores; mediante
supervisão;

IV - Articular-se com os representantes dos residentes na COREMU, bem como com os outros programas de
residência multiprofissional e em área profissional da saúde e com os programas de residência médica,
empenhando-se na criação e implementação de alternativas estratégicas inovadoras no campo da atenção e
gestão em saúde, aprovadas pelo NDAE e necessárias à consolidação do SUS;

V - Integrar-se às diversas áreas profissionais, bem como aos alunos do ensino da educação profissional,
graduação e pós-graduação na área da saúde, bem como às equipes dos serviços de saúde e à comunidade nos
cenários de prática;

VI - Participar dos cursos obrigatórios determinados pela ESCS e SES-DF, das atividades teóricas, teórico-práticas
e práticas;

VII - Participar da avaliação da implementação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

VIII - Participar de comissões e reuniões sempre que for convocado pelo representante institucional;

IX - Apresentar comportamento ético perante a comunidade e usuários envolvidos no exercício de suas


atribuições de residente, bem como perante o corpo docente, discente e técnico-administrativo das instituições
que desenvolvem o programa;

X - Comparecer com pontualidade e assiduidade às atividades da residência;

XI - Zelar pelo patrimônio institucional;

XII - Registrar nos prontuários e/ou documentos de registro da unidade todas as atividades desenvolvidas,
identificando-se (nome, matrícula, conselho profissional) e responsabilizando-se pela preservação do sigilo das
informações;

XIII - Acompanhar as discussões a respeito dos pacientes sob seus cuidados e prestar as informações que lhe
forem solicitadas, devendo na sua ausência designar um substituto para tal;

XIV - Transferir a responsabilidade da continuidade da assistência ao paciente a outro profissional de igual


competência, antes de deixar o cenário de atividade prática;

XV - Levar ao conhecimento do representante dos residentes de seu programa e/ou a seus preceptores as
irregularidades observadas;

XVI - Estar filiado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) como contribuinte individual;

XVII - Avaliar o desempenho dos preceptores, tutores e coordenadores, conforme disposto neste Regulamento;

XVIII - Manter registro de frequência atualizado e entregá-lo até o 5º dia útil do mês subsequência ao preceptor
ou tutor responsável ou registrá-lo no Sistema Eletrônico de Registro de Frequência, a critério da SES-DF;

XIX - Atualizar os dados pessoais sempre que necessário;

XX - Dedicar-se exclusivamente ao programa, cumprindo a carga horária de 60 (sessenta) horas semanais;

Parágrafo único. A participação em Mestrado Associado às Residências em Saúde não exime o residente do
cumprimento integral das 60 (sessenta) horas semanais.
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XXI - Respeitar o cronograma das avaliações, cumprir as determinações do processo de avaliação e apresentar
ao término da residência, o Trabalho de Conclusão do Programa (TCP), segundo orientações estabelecidas no
Capítulo XI.

Art. 148. O TCP deverá ser entregue à banca examinadora com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da
data marcada para a defesa, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa – CEP da FEPECS

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
(Fundação e Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde).

§1º A defesa será realizada até o dia 15 de fevereiro do último ano do respectivo programa de residência.
Excepcionalmente, desde que por motivo justificado, a defesa poderá ocorrer em data posterior, não podendo
ultrapassar 60 (sessenta) dias da data do término do programa.

§2º Os membros da banca de avaliação do TCP deverão ser aprovados pela coordenação do programa.

§3º Não terá direito ao certificado de conclusão do programa, o residente que não apresentar o TCP na forma
deste artigo.

CAPÍTULO XIX
DAS PENALIDADES APLICADAS AO PSR

Art. 149. Constituem condutas passíveis de punição o desrespeito às normas internas da ESCS, da SES-DF, do
Governo do Distrito Federal, da CNRMS e ao Código de Ética da respectiva categoria profissional,
independentemente das punições aplicáveis neste Regulamento, sem prejuízo de apuração civil e penal.

Art. 150. Constituem condutas puníveis com ADVERTÊNCIA:

I - Desrespeitar qualquer norma mencionada no art. 147, à exceção do Código de Ética da respectiva categoria
profissional, desde que a conduta não seja passível de penalidade mais grave;

II - Não tratar com cordialidade o coordenador de programa, preceptores, tutores, residentes, demais
profissionais e pacientes;

III - Faltar injustificadamente a qualquer das atividades teóricas, práticas ou teórico-práticas do programa;

IV - Atrasar-se injustificadamente às atividades do programa por três vezes no período de um mês;

V - Não cumprir as atividades designadas;

VI - Não zelar pelo patrimônio institucional;

VII - Prestar informações ou assinar documentos sobre assuntos que não sejam de sua competência;

VIII - Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Parágrafo único. A advertência deverá ser registrada no Sistema Acadêmico.

Art. 151. Constituem condutas puníveis com SUSPENSÃO:

I - Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da instituição;

II - Faltar injustificadamente, por três vezes no período de um ano, a qualquer das atividades teóricas, práticas
ou teórico-práticas do programa;

III - Atrasar-se injustificadamente às atividades do programa por mais de três vezes no período de um mês;

IV - Insubordinação.

§1º A suspensão deverá ser registrada no Sistema Acadêmico.

§2º A reincidência nas transgressões passíveis de advertência enseja em aplicação de suspensão.

§3ºA suspensão será de 03 (três) a 30 (trinta) dias.

§4º A suspensão implica no bloqueio da bolsa-residência e auxílio-moradia, nos dias correspondentes à


penalidade, havendo a necessidade de posterior reposição da carga horária.

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Art. 152. Constituem condutas puníveis com EXCLUSÃO:

I - Descumprir norma do Código de Ética da respectiva categoria profissional;

II - Ausentar-se das atividades do programa sem prévia autorização do responsável imediato;

III - Ausentar-se injustificadamente às atividades do programa por período superior a 30 (trinta) dias

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
consecutivos;

IV - Ausentar-se injustificadamente às atividades do programa por 03 (três) dias consecutivos ou 15 (quinze)


dias intercalados, no período de até seis meses;

V - Praticar atos atentatórios à moral ou à disciplina no âmbito da SES-DF, inclusive nos locais de repouso dos
residentes dentro da instituição, ainda que fora do horário de atividades;

VI - Agredir verbalmente ou ofender, inclusive por meio de mídias de redes sociais, residente, membros do
NDAE, profissionais atuantes nos cenários de prática da Residência, paciente, qualquer particular ou instituição
citada no art. 149;

VII - Agredir fisicamente residente, membros do NDAE, profissionais atuantes nos cenários de prática da
residência, paciente, qualquer particular ou membro das instituições citadas no art. 149, salvo em legítima
defesa própria ou de outrem;

VIII - Substituir servidor efetivo ou temporário em qualquer de suas atividades assistenciais;

IX - Praticar atos intencionais e repetitivos que ocasionem danos físicos e/ou psicológicos a outrem (bullying);

X - Receber vantagens de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XI - Utilizar comprovadamente as instalações ou materiais dos cenários de prática para fins de uso pessoal ou
visando ao lucro próprio.

XII - Fraudar ou prestar informações falsas no ato de sua inscrição no processo seletivo ou matrícula no
programa;

XIII - Não cumprir a dedicação exclusiva de acordo com a legislação vigente.

Parágrafo único. A reincidência nas transgressões passíveis de suspensão enseja a aplicação de exclusão.

CAPÍTULO XX
DO PROCEDIMENTO APURATÓRIO

Art. 153. Toda e qualquer conduta passível de punição deverá ser primeiramente comunicada ao coordenador do
programa, que terá o prazo de até 07 (sete) dias corridos para decisão de instauração ou não de procedimento
apuratório, em instrumento aprovado pela ESCS.

§1º Ao instituir o procedimento apuratório, o coordenador do programa designará comissão, composta por 03
(três) membros, dentre eles, o seu presidente.

§2º Não poderá participar da comissão quem tiver interesse direto ou indireto no caso, cônjuge, companheiro ou
parente do residente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

§3º O prazo para conclusão do procedimento apuratório não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado
por igual período.

§4º O residente terá o prazo de 7 (sete) dias corridos, após notificação da instauração do procedimento
apuratório para apresentar sua defesa.

§5º Da decisão do procedimento apuratório, caberá recurso, a ser apresentado em até 5 (cinco) dias da ciência,
à COREMU, que terá o prazo de 30 (trinta) para decidir.

§6º Da decisão da COREMU, caberá recurso à GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS e, em última instância à Comissão


Técnica e Consultiva da Residência em Áreas Profissionais de Saúde (CTCAPS), nos mesmos prazos do §5º.

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§7º Em caso de recusa do residente em formalizar ciência quanto a qualquer ato do procedimento apuratório,
deverá ser consignada a data da notificação pela comissão.

§8º Caso a conduta praticada configure ilícito penal, deverão ser comunicados os órgãos e autoridades
competentes.

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§9º Deve ser assegurado o direito de defesa do residente em todas as fases do procedimento apuratório,
podendo acompanhar os atos pessoalmente ou por intermédio de procurador.

Art. 154. Os prazos começam a correr a partir da data da notificação, excluindo-se da contagem o dia do começo
e incluindo-se o do vencimento.

§1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não
houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

§2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

§3º Caso a conduta tenha sido praticada por mais de um residente, os prazos estabelecidos neste artigo serão
contados individualmente.

§4º Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.

ANEXO III
COMISSÃO DE RESIDÊNCIAS MÉDICAS, COMISSÃO DE RESIDÊNCIAS EM ÁREAS PROFISSIONAIS,
COMISSÃO TÉCNICA E CONSULTIVA DA RESIDÊNCIA MÉDICA, COMISSÃO TÉCNICA E CONSULTIVA
DA RESIDÊNCIA EM ÁREAS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, CÂMARAS TÉCNICAS DAS
ESPECIALIDADES MÉDICAS, CÂMARAS TÉCNICAS DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DOS
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREAS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

CAPÍTULO I
DAS COMISSÕES DE RESIDÊNCIAS

Art. 1º Ficam criadas a Comissão de Residências Médicas (CRM), a Comissão de Residências em Áreas
Profissionais de Saúde (CRAPS), a Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica (CTCRM), a Comissão
Técnica e Consultiva da Residência em Áreas Profissionais de Saúde (CTCAPS), as Câmaras Técnicas das
Especialidades Médicas (CTEM), as Câmaras Técnicas das Áreas de Concentração dos Programas de Residência
em Áreas Profissionais de Saúde (CTAC), da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

Art. 2º São atribuições das Comissões de Residências da SES-DF:

I - Exercer a coordenação geral dos Programas de Residências desenvolvidas no âmbito da SES-DF;

II - Aprovar a criação de novos Programas de Residência no âmbito da SES-DF de acordo com o


dimensionamento da força de trabalho em saúde (FTS) do sistema único de saúde local;

III - Definir a distribuição de vagas a serem oferecidas nos diversos Programas de Residência, conforme o
quantitativo autorizado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e pela Comissão Nacional de
Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS);

IV - Aprovar a realização dos processos seletivos para os Programas de Residência da SES-DF;

V - Deliberar sobre as propostas encaminhadas pelas Comissão Técnica e Consultiva da Residência Médica
(CTCRM) e em Áreas Profissionais de Saúde (CTCAPS).

VI - Analisar as propostas da CTCRM e CTCAPS referentes aos processos de credenciamento provisório,


credenciamento, recredenciamento, solicitação de anos opcionais e aumento do número de vagas dos
programas de residência médica e em áreas profissionais da saúde da SES-DF, sugerindo medidas que
aprimorem o seu desempenho;

VII - Acompanhar os processos seletivos para os programas de Residência Médica e em Áreas Profissionais;

VIII - Acompanhar o funcionamento dos programas das diferentes instituições da SES-DF e dos programas de
Residência em Rede/Residência Médica Integrada;

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IX - Indicar Comissão Verificadora, para avaliação, in loco, dos programas de Residência da SES-DF, quando da
denúncia de irregularidades dos programas em curso, ou outros motivos que julgar necessário;

X - Indicar o representante da SES-DF para integrar a Conselho Deliberativo da Comissão Distrital de Residência
Médica.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
XI - Discutir e buscar soluções para problemas relacionados ao cenário de prática da Rede SES que interferem
no desenvolvimento dos programas.

Art. 3º A Comissão de Residências Médicas (CRM) da SES terá a seguinte composição:

I - O Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES);

II - O Subsecretário Adjunto de Assistência (SAA);

III - O Diretor Executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS);

IV - A Subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEP);

V - O Diretor Geral da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS);

VI - Um representante da Gerência de Residência, Especialização e Extensão (GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS);

VII - Um representante das Comissões de Residência Médicas (COREMEs) da SES-DF;

VIII - Um representante da Comissão Distrital de Residência Médica do Ministério da Educação (CDRM/MEC);

IX - Um representante do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) ou do Hospital da Criança de


Brasília José Alencar (HCB) ou da Fundação Hemocentro, a ser escolhido pelo Secretário de Estado de Saúde;

X - Um representante da Secretaria de Educação do Distrito Federal, a ser escolhido pelo Governador do Distrito
Federal;

XI - Um representante do Conselho de Saúde do Distrito Federal, a ser indicado pelo próprio Conselho.

§1º O Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal exercerá a presidência da Comissão de Residência da
SES-DF, sendo considerado seu suplente, o Subsecretário-Adjunto de Assistência.

§2º As reuniões ocorrerão ordinariamente a cada 3 (três) meses e extraordinariamente quando convocadas pelo
presidente ou por maioria absoluta de seus membros.

§3º A Secretaria Executiva das Comissões de Residência ficará a cargo da Gerência de Residência, Especialização
e Extensão (GREEx/ESCS/FEPECS).

Art. 4º A Comissão de Residências em Áreas Profissionais de Saúde (CRAPS) da SES terá a seguinte composição:

I - O Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES);

II - O Subsecretário Adjunto de Assistência (SAA);

II - O Diretor Executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS);

III - A Subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEP);

IV - O Diretor Geral da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS);

V - Um representante da Gerência de Residência, Especialização e Extensão (GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS);

VI - Um representante das Coordenações de Programas de Residência em Áreas Profissionais de Saúde da SES-


DF;

VII - O Coordenador da COREMU da ESCS/SES-DF;

VIII - Um representante do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) ou do Hospital da Criança de


Brasília José Alencar (HCB) ou da Fundação Hemocentro, a ser escolhido pelo Secretário de Estado de Saúde;

www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/1b40534b36a54963b5536fc721e46288/Portaria_493_08_07_2020.html 71/74

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IX - Um representante da Secretaria de Educação do Distrito Federal, a ser escolhido pelo Governador do Distrito
Federal;

X - Um representante do Conselho de Saúde do Distrito Federal.

CAPÍTULO II

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1007597-33.2022.8.26.0066 e código 88A8525.
DAS COMISSÕES TÉCNICAS E CONSULTIVAS DE RESIDÊNCIAS

Art. 5º A Comissão Técnica e Consultiva de Residências Médicas da SES (CTCRM) constitui colegiado consultivo,
técnico e deliberativo das COREMEs da SES-DF e terá a seguinte composição:

I - O Coordenador de cada COREME da SES-DF;

II - O Representante dos Médicos Residentes de cada COREME;

III - O Chefe de Núcleo de Residência;

IV - O Gerente de Residência, Especialização e Extensão da ESCS.

§1º Esta Comissão constituirá instância de coordenação técnica e consultiva das COREMES da SES-DF, bem
como terá caráter deliberativo, referente a assuntos técnicos de interesse dos residentes, preceptores,
supervisores e coordenadores dos Programas Médica, devendo reunir-se mensalmente.

§2º O representante da Gerência de Residência, Especialização e Extensão da ESCS exercerá a presidência da


CTCRM da SES-DF.

§3º A Secretaria Executiva da CTCRM ficará a cargo da Chefia do Núcleo de Residência


(NR/GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS).

§4º A CTCRM da SES-DF deverá compilar as matérias a serem apresentadas à Comissão de Residência Médica
da SES-DF, presidida pelo Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal, na reunião trimestral.

Art. 6º A Comissão Técnica e Consultiva de Residências em Áreas Profissionais de Saúde da SES (CTCAPS)
constitui colegiado consultivo, técnico e deliberativo das Coordenações de Programas em Áreas Profissionais de
Saúde da SES-DF e terá a seguinte composição:

I - O Coordenador de cada Programa de Residência em Áreas Profissionais de Saúde da SES-DF;

II - O Representante dos Profissionais de Saúde Residentes de cada Programa;

III - O Chefe de Núcleo de Residência;

IV - O Gerente de Residência, Especialização e Extensão da ESCS.

V - O Coordenador da COREMU da ESCS.

§1º Esta Comissão constituirá instância de coordenação técnica e consultiva das Coordenações dos Programas
de Residência em Áreas Profissionais da Saúde da SES-DF, bem como terá caráter deliberativo, referente a
assuntos técnicos de interesse dos residentes, preceptores, tutores e coordenadores dos Programas de
Residência em Áreas Profissionais de Saúde, devendo reunir-se mensalmente.

§2º O representante da Chefia do Núcleo de Residência ou da Gerência de Residência, Especialização e Extensão


da ESCS exercerá a presidência das CTCAPS da SES-DF.

§3º A Secretaria Executiva da CTCAPS ficará a cargo da Chefia do Núcleo de Residência


(NR/GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS) ou da Gerência de Residência, Especialização e Extensão.

§4º A CTCAPS da SES-DF deverá compilar as matérias a serem apresentadas à Comissão de Residência em
Áreas Profissionais de Saúde da SES-DF (CRAPS), presidida pelo Secretário de Estado de Saúde do Distrito
Federal, na reunião trimestral.

CAPÍTULO III
DAS CÂMARAS TÉCNICAS

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Art. 7º As Câmaras Técnicas das Especialidades Médicas (CTEM) constituem câmaras de assessoria técnica da
Comissão de Residência Médica da SES, em questões que envolvam temas pertinentes a cada especialidade
médica e área de atuação, sendo compostas pelos seguintes membros titulares:

I - O Responsável Técnico por cada Especialidade Médica, designado pela SES-DF, que exercerá a coordenação;

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II - O Corpo de supervisores e preceptores de cada Especialidade/Área de Atuação dos Programas de
Residência;

III - Um representante dos residentes de cada Programa de Residência.

Parágrafo único. Os membros suplentes serão indicados pelos titulares, em sua primeira reunião.

Art. 8º São atribuições das Câmaras Técnicas das Especialidades Médicas (CTEM):

I - Assessorar a Comissão de Residência da SES-DF, propondo ações para o contínuo aprimoramento dos
Programas de Residência Médica da SES-DF;

II - Assessorar a SES-DF e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), sempre que
requisitada, em sua respectiva especialidade;

III - Colaborar com a SES-DF e a FEPECS na celebração de protocolos e atos de cooperação em sua respectiva
especialidade;

IV - Apoiar as atividades exercidas pelas COREMEs, em sua respectiva especialidade;

V - Prestar suporte ao Poder Judiciário, no exercício de sua função jurisdicional, nos termos de ato de
cooperação;

VI - Instituir grupos de trabalho para a realização de estudos e pesquisas em temas específicos de interesse das
especialidades médicas.

§1º A CTEM reunir-se-á sempre que convocada pela coordenação ou por maioria absoluta de seus membros.

§2º O representante da Chefia do Núcleo de Residência ou da Gerência de Residência, Especialização e Extensão


da ESCS exercerá a presidência das CTAC da SES-DF.

§3º A Secretaria Executiva da CTAC ficará a cargo da Chefia do Núcleo de Residência


(NR/GREEx/CPEx/ESCS/FEPECS) ou da Gerência de Residência, Especialização e Extensão.

Art. 9º As Câmaras Técnicas das Áreas de Concentração dos Programas de Residência em Áreas Profissionais de
Saúde (CTAC) constituem câmaras de assessoria técnica da Comissão de Residência em Áreas Profissionais de
Saúde da SES (CRAPS), em questões que envolvam temas pertinentes a cada área de concentração das Áreas
Profissionais de Saúde, sendo compostas pelos seguintes membros titulares:

I - O Responsável Técnico por cada Área de Concentração, designado pela SES-DF, que exercerá a coordenação;

II - O Núcleo Docente-Assistencial Estruturante de cada Programa de Residência;

III - Um representante dos residentes de cada Programa de Residência.

Art. 10. São atribuições das Câmeras Técnicas das Áreas de Concentração dos Programas de Residência em
Áreas Profissionais de Saúde (CTAC):

I - Assessorar a Comissão de Residência da SES-DF, propondo ações para o contínuo aprimoramento dos
Programas de Residência em Áreas Profissionais de Saúde da SES-DF;

II - Assessorar a SES-DF e a ESCS/FEPECS, sempre que requisitada, em sua respectiva Área de Concentração;

III - Colaborar com a SES-DF e a ESCS/ FEPECS na celebração de protocolos e atos de cooperação em sua
respectiva especialidade;

IV - Apoiar as atividades exercidas pela GREEX e COREMU, em sua respectiva Área de Concentração;

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V - Prestar suporte ao Poder Judiciário, no exercício de sua função jurisdicional, nos termos de ato de
cooperação;

VI - Instituir grupos de trabalho para a realização de estudos e pesquisas em temas específicos de interesse das
Áreas Profissionais de Saúde.

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CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 11. As Unidades citadas no art. 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º terão prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação
desta Portaria, para formalizar o ato de indicação dos representantes e seus suplentes.

Art. 12. Todas as matérias, assuntos e propostas relativas à Residência Médica e em Áreas Profissionais de
Saúde da SES-DF deverão ser tratadas no âmbito destas Comissões.

Este texto não substitui o publicado no DODF nº 184 de 28/09/2020

www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/1b40534b36a54963b5536fc721e46288/Portaria_493_08_07_2020.html 74/74

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