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Rio de Janeiro
2019
STEFANI DE SOUZA VIEIRA SANTANA
Rio de Janeiro
2019
REVISÃO ACERCA DA PRODUÇÃO DE KOMBUCHA E O
SEU CRESCENTE MERCADO
___________________________________________
Presidente, Drª. Fernanda Marques Peixoto
__________________________________________
Membro, Drª. Aline Fonseca da Silva Soares
_________________________________________
Membro, Drª. Judith Liliana Solorzano Lemos
...................de 2019
S816 Stefani de Souza Viera Santana
Agradeço primeiramente a Deus, por planejar minha vida de forma tão cuidadosa.
Aos meus pais, Lucélia de Souza Viera Santana e Anselmo Araújo de Santana
que incondicionalmente me apoiam e são minha motivação diária, sem vocês eu não
conseguiria chegar até aqui.
Agradeço ao meu irmão Pablo de Souza Vieira Santana e meus familiares que
sempre me apoiaram nesta empreitada, mesmo de longe, sempre emanaram energias
positivas e torcem pelo meu sucesso.
Agradeço ao meu marido Ramon dos Santos Moretta e minha sogra Marlene dos
Santos que me acompanham de perto, estão sempre dispostos a me ajudar e que fazem
parte da minha história.
2. OBJETIVOS13
3. METODOLOGIA14
4. REVISÃO DE LITERATURA14
4.1 Histórico14
4.2 Fermentação15
6. ASPECTOS PRODUTIVOS40
7. PROSPECÇÃO DE MERCADO41
8. CONCLUSÃO44
9. REFERÊNCIAS45
LISTA DE TABELAS
Figura 12: Tao Kombucha, de Porto Alegre, marca pioneira no Brasil. Da esqueda
para a direita: Morango e Hibisco, Beet Power, Casca de Cacau e Gengibre.43
12
1.INTRODUÇÃO
3. METODOLOGIA
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Histórico
4.2 Fermentação
Fermentação é o processo químico no qual bactérias e fungos realizam a
transformação anaeróbica de matéria orgânica em energia e em outros produtos. Existem
vários tipos de fermentação e de produtos que são obtidos por via metabólica.
A fermentação do kombucha é a combinação de três delas: alcoólica, láctica e
acética, devido à presença de leveduras e bactérias coexistentes no meio de cultura, bem
como aos diferentes tipos de chá que podem ser empregados (VILLARREAL-SOTO et
al, 2018).
Understanding Kombucha Tea Fermentation:
A Review
Understanding Kombucha Tea Fermentation:
A Review
Understanding Kombucha Tea Fermentation:
A Review
A fermentação do kombucha é realizada à temperatura ambiente (18 à 30 °C) por
um período de 3 a 60 dias, dependendo das condições de cultura (WATAWANA et al.,
2015), utilizando-se a sacarose como a principal fonte de carbono em uma concentração
de 5 a 20%. O SCOBY ou o líquido resultante de uma fermentação anterior, a uma
concentração de 10%, podem ser usados como cultura starter ou inoculo para dar início
a uma segunda fermentação (VĪNA et al., 2013).
Segundo VĪNA et al. (2013), durante o processo de produção, variáveis físico-
químicas como temperatura, tempo e concentração de açúcar, determinam o pH do meio
e a concentração final de substâncias orgânicas, como as de ácidos, por exemplo. Tais
ácidos, produzidos durante a fermentação, diminuem o pH da bebida induzindo assim a
uma redução nas taxas de oxigênio. Desta forma, o número de possíveis células
microbianas patogênicas é inibido, resultando em uma bebida segura para o consumo
humano (WATAWANA et al., 2015).
A composição e a concentração de metabólitos resultantes da fermentação
dependem: da fonte do inoculo (NGUYEN et al., 2015); da concentração de açúcar e tipo
de chá utilizado (WATAWANA et al., 2017); do tempo (CHEN e LIU, 2000) bem como
da temperatura de fermentação (JAYABALAN et al., 2008). Qualquer mudança nas
condições de fermentação pode afetar o produto final obtido. Os principais componentes
e alguns metabólitos importantes produzidos no chá fermentado estão apresentados na
Tabela 1.
16
empregado no ciclo de Krebs formando água e dióxido de carbono como produtos finais
(TEYSSIER e HAMDOUCHE, 2016).
No quadro 1, destaca-se as principais bactérias e leveduras existentes no
kombucha, de acordo com Santos Júnior, 2009, entretanto a composição microbiológica
do kombucha é variável, dependendo da sua origem, conferindo sabores e propriedades
diferentes, este quadro procura trazer seus principais microrganismos.
No caso das leveduras, a enzima invertase, catalisa a hidrólise da sacarose em
glicose e frutose, através da via da glicólise, para posteriormente produzir etanol. Por
outro lado, microrganismos como Gluconobacter usa glicose para produzir ácido
glucônico e etanol para posteriormente sintetizar ácido acético. Estes produtos ajudaram
a inibir o crescimento de bactérhias patogênicas no kombucha (JAYABALAN et al.,
2014).
Quadro 1- Composição microbiológica do kombucha
Acetobacter xylinum
Bactérias Acetobacter aceti
Acetobacter pasteurianus
Gluconobacter
Brettanomyces
Brettanomyces bruxellensis
Brettanomyces intermedius
Candida
Candida famata
Mycoderma
Mycotorula
Pichia
Leveduras Pichia membranaefaciens
Saccharomyces
Saccharomyces cerevisiae
Schizosaccharomyces
Torula
Torulaspora delbrueckii
Torulopsis
Zygosaccharomyces
Zygosaccharomyces bailii
Zygosaccharomyces rouzii
Fonte: SANTOS JÚNIOR et al, 2009.
19
FONTE:http://profissaobiotec.com.br/kombucha-quando-a-uniao-faz-o-sabor/
Leveduras Bactérias
Glicose-
Glicose -
ácido
Etanol
glucónico
Frutose-
Frutose-
ácido
CO2
Acético
21
FONTE: Da autora.
As leveduras e as bactérias da kombucha utilizam os substratos das suas atividades
metabólicas de forma complementar. As leveduras hidrolisam a sacarose (açúcar) da base
de chá em frutose e glucose pela ação da enzima invertase, e produzem etanol e dióxido
de carbono, sendo que algumas delas, como as do género Saccharomyces tem preferência
por glucose, ao passo que determinadas leveduras do género Zygosaccharomyces têm
preferência por frutose como substrato. As bactérias acéticas convertem a glucose em
ácido glucónico e a frutose em ácido acético. A presença deste ácido estimula as leveduras
a produzir etanol que depois é utilizado pelas bactérias acéticas para o seu crescimento e
para a produção de mais ácido acético. Tanto o etanol como o ácido acético apresentam
atividade antimicrobiana contra bactérias patogénicas, o que significa que o ambiente
fermentativo da kombucha tem a capacidade de inibir o desenvolvimento de
microrganismos contaminantes.
23.Combate ao envelhecimento;
Fonte: (DUFRESNE e FARNWORTH, 2000).
Os consumidores desta bebida têm referido que esta alivia dores de cabeça, possui
propriedades desintoxicastes, reduz o nível de colesterol, promove o bom funcionamento
do fígado, previne problemas digestivos e circulatórios, aumenta a resistência ao cancro,
retarda o envelhecimento, melhora o metabolismo e a visão, diminui a incidência de
inflamações, entre outros efeitos (SANTOS, et al,2016).
Em relação as propriedade antimicrobianas, vários estudos indicaram a
diminuição do crescimento de bactérias patogênicas, como Escherichia coli,
Staphylococcus aureus, Agrobacterium tumefaciens e Helicobacter pylori. A ação
antibacteriana do kombucha é semelhante ao do vinagre, indicando que sua atividade
inibitória é referente ao ácido acético presente em sua composição. Experimentos
23
realizados com outras bactérias patogênicas, verificou-se que, na maior parte dos casos,
havia maior inibição do crescimento destes microrganismos com amostras de kombucha
fermentadas durante mais tempo (SREERAMULU et al, 2000).
Em contrapartida, a kombucha também apresentou ação inibitória no crescimento
de Sl. Typhimurium, Sl. Enteritidis, L. Monocytogenes, Sh. Sonnei, Cm. Jejuni e C.
Albicans mesmo com pH neutro, e com tratamento térmico, significando que o ácido não
é o único responsável pelo poder antimicrobiano da kombucha. Sugerindo a existência de
outros compostos com ação antimicrobiana na composição da bebida fermentada que não
sejam proteínas (pois não resistiriam ao tratamento térmico), nem catequinas (compostos
fenólicos presentes em abundância no chá), dado que as amostras de chá não fermentado
não apresentaram ação inibitória para nenhum dos microrganismos com exceção de Cm.
Jejuni (SREERAMULU et al, 2000).
A atividade antioxidante está relacionada com o aumento da imunidade,
prevenção de cancro, alívio de inflamações e artrite. A kombucha apresenta maior
atividade que chá não fermentado. Isto está associado ao conteúdo de polifenóis, ácido
ascórbico da bebida fermentada. As propriedades antioxidantes da kombucha dependem
do tempo de fermentação, o tipo de chá utilizado e dos microrganismos presentes.
Wang et al., (2013), em seus estudos comprovam a atividade da kombucha como
agente hepatoprotetor, atuando contra a hepatotoxicidade do tetracloreto de carbono em
ratos, contra a citotoxicidade e morte celular induzida por TBHP (ter-butil hidroperóxido)
em hepatócitos de ratos. As propriedades desintoxicastes da kombucha devem-se,
possivelmente, aos compostos com atividade antioxidante presentes na sua composição.
Srihari et al. (2013) experimentaram o efeito de extrato de kombucha liofilizado
contra células PC-3 (cancro da próstata). O extrato foi obtido através de acetato de etilo.
Conferiu-se que a kombucha diminui significativamente a sobrevivência das células
cancerosas através da inibição da expressão de moléculas que estimulam a angiogénese,
também se observou uma inibição na migração das células do cancro da próstata.
O chá produzido a partir das folhas da planta Camellia Sinenses (C. Sinenses) é
uma das bebidas não alcoólicas mais consumidas no mundo. O chá é utilizado na China
há aproximadamente três mil anos e é considerado pelos orientais uma bebida saudável,
tendo sua maior produção no Sudeste asiático, incluindo China, Índia, Japão, Tailândia,
Sri Lanka e Indonésia (BELITZ, 2009).
Esta bebida é rica em polifenóis, compostos antioxidantes como teaflavinas e
tearubiginas, aminoácidos, carboidratos e compostos bioativos. Mesmo assim, sua
composição química depende de sua origem e tempo de colheita (BELITZ, 2009) e a
composição das infusões produzidas a partir deste, depende tanto das folhas utilizadas
como do tipo de água e do modo de preparo (temperatura da água e tempo de infusão).
Os chás de Camellia sinenses são classificados em três tipos básicos: preto, verde
e oolong, sendo diferenciados pelo beneficiamento das suas folhas. O chá preto é derivado
de folhas envelhecidas pela oxidação aeróbica das catequinas, ocorrendo uma
fermentação. O chá verde é produzido a partir de folhas frescas da planta, as quais são
apenas escaldadas e fervidas, ocorrendo uma rápida inativação da enzima polifenol
oxidase, o que mantém preservado seu teor de polifenóis e o torna mais rico em catequinas
e compostos com atividades funcionais. Por sua vez, o chá oolong é considerado
intermediário ou “parcialmente oxidado”, pois é obtido por meio de um processo de
fermentação mais brando, em que as folhas ficam em repouso de duas a quatro horas,
sendo, depois, aquecidas para que o processo oxidativo seja interrompido, tendo, assim,
um aroma menos acentuado que o chá preto. Na tabela 4 mostra-se o percentual em peso
seco de folhas de chá fresco e chá preto
Proteínas 15 15 Vestígios
25
3,
Aminoácidos 4 4 5
3,
Cafeína 4 4 2
Fibra 26 26 0
Outros carboidratos 7 7 4
Lipídeos 7 7 Vestígios
Pigmentos
2 2 Vestígios
(Clorofila e carotenoides)
0,
Compostos voláteis 0,1 0,1 1
4,
Minerais 5 5 5
Fonte: (BELITZ, 2009).
O painel principal do rótulo da kombucha sem álcool, cujo teor alcoólico seja
superior a 0,05% v/v, deve informar, nas mesmas dimensões da denominação, sobre a
presença de álcool nas seguintes formas: Utilizar a frase de advertência: “Pode conter
álcool em até 0,5% v/v”. Declarar seu teor alcoólico máximo no seguinte formato: “Teor
alcoólico: (% v/v)”, admitindo tolerância de 0,1% v/v.
de forma isolada ou como parte de outros dizeres No rótulo da kombucha fica proibido o
uso de expressões tais como: artesanal, caseira, familiar, bebida viva, bebida probiótica,
bebida milenar, elixir, elixir da vida, energizante, revigorante, especial, premium, dentre
outras que atribuam características de qualidades superlativas e propriedades funcionais
não aprovadas em legislação específica.
O recipiente deve ser de vidro, com bocal largo para que haja troca de ar com o
ambiente, pois é nessa superfície que se formará a nova película acima da antiga, e a
cobertura com gaze limpa ou pano que haja passagem de ar para evitar contaminações de
esporos ou insetos, como mostrado na Figura 1.
PESAGEM
ÁGUA MISTURA
CHÁ PRETO/
CHÁ VERDE PESAGEM INFUSÃO DO CHÁ
ÁGUA ÁGUA
FRIA RESFRIAMENTO FRIA
RESÍDUOS
FILTRAÇÃO DO CHÁ
SCOOBY 1ª FERMENTAÇÃO
ÁGUA
ÁGUA FILTRAÇÃO SCOOBY
LAVAGEM/ CORTE/
FRUTAS MISTURA
ESTERILIZAÇÃO DESPOLPADEIRA
ÁGUA
RESÍDUOS FILTRAÇÃO RESÍDUOS
GARRAFAS ENVASE
2ª FERMENTAÇÃO
CAIXAS
EMBALAGEM
SECUNDÁRIA
RESFRIAMENTO
EXPEDIÇÃO
KOMBUCHA
• Rede diferenciada e identificada para água não potável, quando a água for
utilizada para outras aplicações, de forma que não ofereça risco de contaminação
aos produtos;
• Instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos
equipamentos resfriadores e congeladores, nos túneis, nas câmaras, nas
antecâmaras e nas dependências de trabalho industrial;
Em relação aos tanques de mistura, estes devem ser providos de dispersor de gás
e agitador mecânico, constituído de motor, eixo e impelidores. Além da agitação, devem
apresentar serpentina externa para controle de temperatura. Em todo o sistema, tubulações
de aço inox com acabamento sanitário entre as unidades de processo (água quente; água
gelada; exaustão de ar) e o fluxo da bebida também devem ser consideradas. A Figura 6
apresenta um exemplo dos tanques de mistura a serem utilizados (FERRAZ, 2018).
39
Para equipamentos e tubulações, é importante que se avalie o aço inox que irá
compor a estrutura. Segundo Carbó, (2008), as ligas metálicas utilizadas para compor o
aço inoxidável são: Fe (ferro), C (Carbono) e Cr (Cromo), sendo o mais importante o Cr,
pois confere ao aço inoxidável uma alta resistência a corrosão. São também utilizados os
aços inoxidáveis austeníticos, dos quais o 304 (18%Cr-8%Ni) é o mais popular, têm
excelente resistência à corrosão, excelente ductilidade e excelente soldabilidade.”.
Todavia, um dos problemas enfrentados pelo aço 304 é o da ação corrosiva provocada
pelo ânion cloreto, Cl-1. Dependendo da sua concentração no meio, da temperatura e do
pH, corrosões por pites, por frestas e sob tensão podem ocorrer. Nesse sentido tem-se
como opção o aço 316, com adição de molibdênio (cerca de 2%) que o torna muito mais
resistente à corrosão (FERRAZ, 2018).
6. ASPECTOS PRODUTIVOS
A sociedade moderna conta com pessoas cada vez mais ocupadas, a proposta de
oferecer o produto em pó, com a possibilidade de reidratação é um mercado promissor,
pois o consumidor poderá levar a kombucha e consumi-la em qualquer lugar,
necessitando somente de um recipiente com água. É necessário o aprofundamento dos
estudos referente ao kombucha liofilizado, na literatura não é encontrado estudos
referente a esse meio de produção, entretanto, existe no mercado algumas marcas que
oferecem o produto da kombucha liofilizado (MACHADO, et al, 2019).
Fonte: https://www.sabordaamazonia.com/produtos/kombucha-em-po-cool-dried-
250g/
7. PROSPECÇÃO DE MERCADO
Fonte: https://trends.google.com.br/trends/explore?date=2010-01-01%202019-12-
01&q=kombucha.
42
Figura 11: Live Kombucha Soda, de Austin, Texas, está marca apresenta a kombucha
como refrigerante, imitando sabores populares. Da esquerda para direita: mirtilos e romã;
cream soda e laranja; rootbeer e baunilha; lima e limão; especiarias; gengibre; Cola;
morango e ruibarbo.
Figura 12: Tao Kombucha, de Porto Alegre, marca pioneira no Brasil. Da esqueda para
a direita: Morango e Hibisco, Beet Power, Casca de Cacau e Gengibre.
Fonte: https://www.taokombucha.com/o-que-e-kombucha/#
44
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS
46
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