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Pensão Alimentícia X Pensão por Morte: Quais as diferenças?

O ordenamento jurídico brasileiro tutela os institutos da pensão alimentícia e da pensão por


morte, entretanto, muitas são as dúvidas existentes quanto a possibilidade de recebimento de
ambos os auxílios.

Pensão Alimentícia: Destinada aquele que não é capaz, por si só, de manter todas as
necessidades básica existentes.

Dessa forma, o auxílio financeiro é pleiteado junto à justiça, aquele que tenha o dever de
tutela sobre o necessitado, para que este possa suprir necessidades como, alimentação,
estudo, saúde, vestimenta, dentre outros direitos assegurados pela Constituição Federal.

O pedido mais comum é o de filhos que requerem a pensão alimentícia em face dos pais
ausentes, podendo neste caso ser requerido até os 18 anos de idade ou até 24 anos aos que
comprovadamente estejam estudando.

O que muitos não sabem é que a pensão alimentícia também pode ser requerida ao ex-
cônjuge ou ex-companheiro e solicitado também por gestantes, conhecidos por alimentos
gravidicios, ressaltando que em todos os casos a necessidade tem de ser comprovada.

Para que sejam deferidos os pedidos, o Juiz da Vara de família observará a existência dos
requisitos para que assim, possa arbitrar o valor que se enquadre dentro do binômio
possibilidade e necessidade, tanto do alimentante quanto do alimentado.

Pensão por Morte: É um benefício destinado aos dependentes de trabalhador que faleceu,
desde que o mesmo fosse segurado do INSS a época do óbito, ou seja, fazia pagamentos
mensais para a Previdência ou era aposentado.

Neste sentido quem pode requerer a pensão por morte é o cônjuge (marido ou mulher) –
casado ou em união estável; os filhos de até 21 anos; os filhos de qualquer idade, desde que
seja considerado incapaz, ou tenha deficiência intelectual ou mental, ou deficiência grave.

Em se tratando de pais ou os irmãos em condições semelhantes, há possibilidade de serem


considerados dependentes, entretanto, neste caso, se faz necessária a comprovação da
dependência econômico-financeira da pessoa falecida.

Destaca-se que, em se tratando de pessoa separada ou divorciada, se o ex-cônjuge estiver


recebendo pensão alimentícia, também terá direito à pensão por morte nos casos de
falecimento da outra parte.

Os requisitos e critérios para que seja deferida a concessão do benefício estão previstos na
legislação previdenciária.

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