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Novembro 2021
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3. ( ¬ P ∧ Q ), traduz-se por:
A. Não sou alto mas sou gordo.
B. Não é verdade que seja alto e gordo.
C. Se não for alto sou gordo.
D. Se for alto não sou gordo.
8. «Só é verdadeira se ambas as proposições que a compõem forem ambas verdadeiras», refere-se à:
A. Negação.
B. Conjunção.
C. Condicional.
D. Bicondicional.
GRUPO II
a) Não é verdade que se Aristóteles tiver razão a arte é trivial. A arte é trivial ou é imitação. Logo, a arte
é imitação. (20 pontos)
b) Se há conhecimento, as nossas crenças estão justificadas. Mas as nossas crenças não estão justificadas.
Logo, não há conhecimento. (20 pontos)
a) (P ∧ Q) → ¬ R (20 pontos)
b) ¬ (Q V P) (20 pontos)
«Não defendi que a caça à baleia devia parar porque as baleias estão em perigo de extinção. Sabia que havia muitos especialistas
em ecologia e biologia marinha que avançariam essa tese. Ao invés, defendi que as baleias são animais sociais com grandes cérebros,
capazes de gozar a vida e de sentir dor – e não apenas dor física, mas muito provavelmente também aflição face à perda de um
membro do grupo. As baleias não podem ser mortas de forma humanitária, - são demasiado grandes e, mesmo com um arpão
explosivo, é difícil atingir a baleia num sítio certo. Além disso, os baleeiros não querem usar muitos explosivos porque isso acabaria
por a destruir por completo, e o objetivo da caça à baleia é extrair o seu óleo precioso ou a sua carne. Daí que as baleias arpoadas
morram geralmente devagar e de forma dolorosa.
Estes factos põem um enorme ponto de interrogação ético à caça da baleia. Se houvesse uma necessidade de vida ou de morte que
os seres humanos só pudessem satisfazer matando baleias, talvez se pudesse responder às razões éticas contra matar baleias. Porém
não há qualquer necessidade humana essencial que que obrigue a matar baleias. Causar sofrimento a seres inocentes sem uma razão
extremamente forte para o fazer é um mal, e, portanto, a caça à baleia é imoral».
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