Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
RESUMO
As estruturas metálicas podem apresentar vantagens em relação a outros
sistemas construtivos, isso desde a esfera econômica até a construtiva. Todavia, o aço,
assim como outros materiais da construção civil, apresenta uma redução da sua
resistência e rigidez quando expostos a altas temperaturas. A degradação progressiva
das propriedades mecânicas se dá de forma mais acentuada com o aumento da
temperatura no aço do que em outros materiais tradicionais na construção civil, como o
concreto e a madeira, ressaltando a necessidade de se levar em consideração nos
projetos o desempenho da estrutura metálica quando exposta a elevadas temperaturas. O
presente estudo tem por objetivo a análise das principais propriedades afetadas pela
temperatura elevada no material e a sua influência no dimensionamento das estruturas
metálicas. No Brasil, temos a ABNT NBR 14323:2013 “Dimensionamento de estruturas
de aço de edifícios em situação de incêndio – Procedimento”, a qual apresenta as
condições exigíveis para dimensionamento em situação de incêndio de elementos
estruturais de aço, bem como a reação do material exposto a altas temperaturas. A
norma brasileira se baseia em dois métodos para dimensionamento e verificação de
estruturas metálicas em situação de incêndio. A primeira é uma análise prescritiva
resultante do método simplificado de dimensionamento (também adotada pelo
Eurocode, utilizando como base o TRRF), enquanto a segundo consiste em uma análise
numérica com base nos métodos avançados de cálculo, também prescrito pelas normas
internacionais. A avaliação de resistência ao fogo das estruturas metálicas em ambas as
metodologias mencionadas, consiste na análise do comportamento do sistema estrutural
e do material de manter a capacidade mecânica, isolamento térmico, e estanqueidade. A
fim de padronizar o estudo relacionado a incêndios utiliza-se uma estratégia de
modelagem do mesmo em uma curva Temperatura versus Tempo, definida como curva
padrão, sendo representada pela proposta da ASTM E 119 (2000) e pela ISO 834-
1:1999, a última é adotada pelo Eurocode e pela norma brasileira. Por fim, utilizando
AZEVEDO, M., S. Estruturas de aço sem revestimento contra fogo externas a edifícios
em incêndio. 2010. Tese (Doutorado em Engenharia de Estruturas) – Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2010
LEAL, D., F. Sobre perfis de aço formados a frio compostos por dupla cantoneira com
seção “T” submetidos à compressão. 2011. 318 p. Dissertação (Mestrado) - Curso de
Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo, São Carlos, 2011.
SEITO, A. I.; GILL, A. A.; PANNONI, F.D.; ONO, R.; SILVA, S., B.; CARLO, U., D.;
SILVA, V., P. A segurança contra incêndio no Brasil. 1. ed. São Paulo: Projeto editora,
2008. p. 496
VARGAS, M., R.; SILVA, V., P.. Resistência ao fogo das estruturas de aço. Rio de
Janeiro: Centro Brasileiro da Construção em Aço, 2005. 78 p. (Manual de Construção
em Aço).