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Introdução
Outro fator importante nesse processo de ensino é a aceitação do professor sobre seu
aluno que apresenta alguma condição. Assim sendo o aluno será visto em sua totalidade
podendo assim conseguir adquirir, ao seu tempo, conquistas importantes em todo o
processo submetido. A partir do momento que o professo aceita o aluno ele faz o
movimento de adquirir conhecimento sobre a condição que o aluno apresenta, pois
sabemos que mesmo possuído o mesmo laudo, cada criança é única no processo de
aquisição do conhecimento.
Nesta atividade alguns elementos irão compor a escrita sobre essa modalidade de
educação especial tais como: os marcos normativos, a trajetória histórica, os
fundamentos pedagógicos e os princípios da modalidade.
Marcos normativos
Como dito pelo poeta John Donne: “nenhum homem é uma ilha”. Os seres
humanos precisam interagir entre si para seu desenvolvimento mútuo como pessoas e
como cidadãos. Cada indivíduo tem seu papel de importância na composição da
sociedade em que está inserido; a própria palavra sociedade é descrita por certo
dicionário como um “Conjunto de membros de uma coletividade subordinados às
mesmas leis ou preceitos”. Atente-se que, nesse contexto, coletividade se refere ao
conjunto de pessoas independente de suas características físicas ou psíquicas, ou seja,
todo ser humano, mesmo com suas limitações, podem e devem ser inclusos na vida em
sociedade de modo geral, devendo ser respeitada a diversidade humana, com suas várias
culturas, particularidades e individualidades. Isso se aplica a todos; em especial às
pessoas que tem como característica uma deficiência ou circunstância que demande um
cuidado e atenção especial à garantia dos seus direitos e deveres. Nesse quadro, a escola
é uma das principais ferramentas de desenvolvimento da interação social, um ambiente
onde pessoas serão formadas para a vida em sociedade. O convívio de alunos com
necessidades especiais de aprendizagem de forma integrada com os demais alunos,
frequentando a mesma escola, participando de atividades comuns, interagindo e
compartilhando o espaço comum da sala durante todo o tempo de aula é benéfico para
todos e é um direito assegurado por lei e indicado como a forma mais adequada de
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Então em 6 de julho de 2015, houve uma nova conquista, foi instituída a lei
Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência).
No Art. 1º “É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições
de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”.
Na constituição Federal de 1988, no parágrafo único, diz que esta Lei tem como
base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº
186, de 9 de julho de 2008 , em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do
art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil , em vigor para o Brasil, no
plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto nº
6.949, de 25 de agosto de 2009 , data de início de sua vigência no plano interno.
Outra lei vigente no nosso país e que apoia acessibilidade de comunicação nas
escolas e o ensino da Língua de Sinais para sujeitos sinalizastes é o DECRETO Nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº
10.098, de 19 de dezembro de 2000. Esse decreto e leis determinam a formação de
professores da educação básica, a garantia de escolas e classes de educação bilíngue,
abertas para alunos surdos e ouvintes; a garantia do atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e,
também, em salas de recursos, em turno contrário ao da escolarização; entres outras
ações. E determina que:
As instituições federais de ensino devem garantir,
obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à
informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades
e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis,
etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até
à superior. (Art. 14)
V - Apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras
entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e
familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; (Art.14 §1°)
Em 7 de janeiro de 2008 foi entregue e adotado pelo ME, o documento que
estabelece os parâmetros para a adoção de políticas de equidade e desconstrução da
discriminação nos ambientes educacionais. O PNEEPEI do Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Especial, elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado
pela Portaria nº 555/2007, trata da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das
lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de
qualidade para todos os alunos. Tem por intuito:
A Educação Especial foi assumida pelo poder público em 1957 com a criação
das "Campanhas", que eram destinadas especificamente para atender a cada uma das
deficiências. Nesse mesmo ano, instituiu-se a Campanha para a Educação do Surdo
Brasileiro – CESB, seguida da instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos –
INES, que até agora existe, no Rio de Janeiro/RJ. Outras Campanhas similares foram
criadas posteriormente, para atender à outras deficiências
Até o ano de 2011, no município de Belo Campo, uma pequena parcela das
pessoas com deficiências eraintegrada nas classes regulares de ensino, e elas mesmas
juntamente com suas famílias, eram responsáveis pela sua aprendizagem, sem que
fossem oferecidos os meios necessários para que conseguissem obter êxito. Muitas
vezes elas não conseguiam concluir o ano letivo, acabavam abandonando os estudos.
Também não havia muito interesse nem dos pais nem do sistema de ensino, que esses
alunos fossem para as escolas. Na verdade, a escola não sabia o que fazer com eles. Um
pequeno grupo que conseguia chegar ao ensino médio, era basicamente com seus
próprios esforços. Ainda hoje, há pessoas com deficiência que nunca frequentaram a
escola.
A educação não escolhe quem deve ter acesso a ela ou não, buscando,desse
modo,disponibilizar,o acesso e o aprendizado a todos,sem qualquer tipo de exeção.A
inclusão diz respeito,principalmente,aos alunos que apresentam alguma necessidade
especial de natureza intelctual ou física e cuja atenção e recursos necessitam ser
diferenciados.
Para que a inclusão aconteça,é necessário saber quem são alunos que necessitam
ser incluso em suas necessidades especificas.Dessa maneira,será possível atendê-los da
melhor forma.Pessoas que possuem deficiência intelectul precisam de atenção
especial,e, pra isso,existem algumas atividades e ações que podem ajudar na educação e
no convivio em sociedade.
Esses alunos precisam, ainda mais que aqueles sem deficiência,práticar o que for
passado em sala de aula,até que consiga,assimilar o conteúdo aprentado. O curriculo
desses alunos precisam acompanhar o da turma, de maneira que os assuntos sejam
trabalhados de uma forma adaptada e, se necessário de uma forma e tempo
maior,respeitando o ritmo do aluno. Os exercícios desenvolvidos não podem ser infantis
ou para idade menor do que o aluno,bem como não podem ser muito fáceis,precisam
respeitar o aluno,e não substima-lo. O nívem de dificuldadeprecisa aumentar grada
tivamente ,estimulando-o e também acompanhando o ritmo aprentado por ele.
O educador precisa estar atento ao estilo de aprendizagem que é mais eficaz para
cada aluno, como por exemplo, se é visual, auditiva ou outra. Depois de realizar essa
identificação, busque os materiais que possam contribuir para que o aluno possa
desenvolver assim como os outros suas atividades.
Fundamentos pedagógicos
Princípios da modalidade
Assim, todas as pessoas que apresentam o perfil indicado acima são sujeitos da
Educação Especial, estejam elas na Educação Infantil no Ensino Fundamental, no
Ensino Médio ou no Ensino Superior. Vale ressaltar que modalidade de Educação
perpassa por todas as outras modalidades: de jovens e adultos profissional, indígena, do
campo e quilombola sendo que as suas ações ampliam as possibilidades “de
escolarização, formação para o ingresso do mundo do trabalho e efetiva participação
social” (BRASIL, 2008).
Referências: