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INTRODUÇÃO:
BOM ME CHAMO VICTOR SOU AUTISTA E PAI DE TRES FILHOS COM O (TEA)
DIAGNOSTICADOS, CRIEI ESSE MATERIAL NO INTUITO DE AUXILIAR ALGUNS PAIS QUE
ESTÃO ENTRANDO NO UNIVERSO MAGICO DE TER UM FILHO COM O (TEA) E QUE AINDA
ESTÃO PERDIDOS, COM MEDO E SEM SABER COMO AGIR EM TÃO SITUAÇÃO, COMIGO FOI
ASSIM, E NÃO FOI UMA TAREFA FACIL DE SE LIDAR, MAS CALMA QUE NÃO E NENHUM
BICHO DE SETE CABEÇAS, HOJE DIGO QUE TER UM FILHO COM (TEA) E ALGO QUE CHEGA
PARA MUDAR VOCÊ COMO PESSOA, POIS SO QUEM PASSA POR ISSO SABE O QUANTO E
ESPECIAL E MAGNIFICO VER O DESENVOLVER DO SEU FILHO DENTRO DO MUNDO DELE
QUE SIM E DIFERENTE DOS DEMAIS, UMA CRIANÇA ATIPICA E DESAFIADOR, MAS AO
MESMO TEMPO E MAGNIFICO, ENTÃO ESSE MATERIAL VAI LHE TIRAR MUITAS DUVIDAS E
QUE ESSE MATERIAL POSSA TRAZER UM POUCO DE CONHECIMENTO SOBRE O UNIVERSO
DO (TEA).
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- Capítulo 1 – O que e o autismo ?


Sempre que um médico informa aos pais que seu filho pode ter alguns traços do
Autismo, a primeira e mais importante pergunta que é lançada sobre ele é – Como isso
aconteceu? O que meu filho tem? E grave?
Bem meu nome e Bruno Cardoso, sou pai de crianças dianosticadas com o (TEA)
Transtorno do espectro autista , bom não e algo muito simples de se ouvir, ainda mais
quando não se tem muita informação sobre o assunto, bem sou pai é sou pai de filhos
autistas, e no começo quando descobrir que meus filhos sofria da sindrome me senti
perdido, com medo, e digo que até frustado por não saber como lidaria com tal situação,
bem tomei a iniciativa de criar esse material para poder ajudar e trazer um pouco de
informação sobre o assunto para outros pais, com filho atipicos ou não, pois ainda pouco
se fala e se sabe sobre o assunto, não sou nenhum especialista, apenas irei compartilha
um pouco da minha experiencia dentro de um mundo que ainda e um mar aberto e de
pouco conhecimento.
Me chamo Bruno cardoso, tenho 28 anos e sou pai de filhos autistas, Bom o que e o
autismo? E uma doença? Tem cura ? Bom são esses tipos de perguntas que de inicio
você vai se fazer ao descobrir o diagnostico de seu filho certo, bem o (TEA) como e a
maneira correta de se pronuciar, o Transtorno do espectro autista ele não e uma
doença, e sim uma condição da pessoa que afeta a comunicação e capacidade de
aprendizado e adaptação da criança, uma sindrome que provavelmente tem a sua
origem na genetica na maioria dos casos vinda dos pais, Ainda pouco se sabe de como
isso ocorre, e tem cura? Não, o autismo pessoas com autismo não precisam ser curadas,
Em um estudo recente publicado pelo JAMA Psychiatry no último dia 17 de julho (2019)
confirmou que 97% a 99% dos casos de autismo têm causa genética, sendo 81%
hereditário.
Bom agora que sabemos um pouco sobre de se origina, que não e uma doença é que
não tem a necessidade de cura e nem tem tal fator, vamos entrar na questão pratica da
situação.

- Capítulo 2 – Recebendo o diagnostico ?


Receber a notícia de que seu filho está no espectro do autismo é um momento muuto
difícil na vida das familias. Existe de primeiro momento um medo, além de insegurança
quanto ao futuro e o dia a dia da criança. Vivenciar essas sensações é totalmente normal
e esperado. Quando se confirma o diagnotico a maioria das familias não sabem bem por
onde começar mais da metade das familias afirma ter dificuldade em relação ao futuro
e planejamento a longo prazo da criança, então a falta de informação muitaz das vezes
acarreta esse medo, e desafiador todo esse processo, de aceitação e informação.
Cada família é única, e o modo como elas entendem e respondem ao diagnóstico
também é. Por isso, é comum que os pais e outros membros passem por um turbilhão
de emoções. Mesmo quando existia uma suspeita de autismo ou o diagnóstico veio “do
nada”, existe um enorme impacto que vem quando ouvem pela primeira vez sobre o
assunto e escuta; “seu filho está no espectro do autismo”.
Nesse momento, não e apenas a criança que precisa de um cuidado, os responsaveis
também e de estrema importacia, buscar apoio psicologico especializado, para aprender
informações importante sobre o assunto, costumamos dizer que o diagnotico passa por
quatro etapas, até a sua aceitação, claro que isso vai de cada um de cada familia, mais
os quatro pilares da aceitação seria...
Negação
É comum passar por um período de negação quando você se vê nesse momento de
aceitar o diagnóstico de autismo. Acreditar que os profissionais estão errados, e que não
tem nada diferente com a criança além de um atraso no desenvolvimento que vai
“passar” em algum tempo.
Nesta fase, pode ser complicado pensar em ouvir e aprender mais sobre autismo, mas
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é importante que você compreenda que está vivenciando esse estado, para garantir que
isso não vai prejudicar a tomada de decisões importantes para ajudá-lo em seu
desenvolvimento.
Tristeza
Muitos pais criam expectativas mesmo antes da criança nascer. Por isso, receber o
diagnóstico de autismo é um momento que pode trazer muita tristeza, devido à
insegurança quanto à realização desses sonhos. Em muitos relatos, é com um que as
famílias descrevam o sentimento como uma espécie de ‘luto’.
A melhor maneira de passar por esse período é também a mais difícil: vivenciá-lo sem
fugir. Sentir tristeza te ajuda a crescer, e expressá-la de maneiras que são confortáveis
para você é seu direito.
Raiva
Outra reação esperada é a raiva, que comumente surge nos momentos de estresse. Ela
faz parte natural do processo que vem com o diagnóstico da criança e, assim como a
tristeza, precisa ser vivida e expressada.
Sobrecarga
É fácil ficar sobrecarregado com suas emoções e principalmente com as preocupações
sobre o que o futuro pode trazer. Apesar de ser doloroso, essas emoções são naturais.
Por isso, se você aceitar suas reações e reconhecer seus sentimentos, você será capaz
de se mover e seguir em frente para encontrar o melhor caminho para seu filho. Lembre-
se: as emoções são poderosas. Se você negar seus sentimentos ou ignorá-los, eles
virão à tona de maneiras desagradáveis.
Dentro da minha propia experiencia a aceitação foi algo bem natural, pois maioria dos
pais, sente quando seu filho tem algo de especial, no meu ponto de vista e de estrema
importacia essa aceitação o quanto antes, para que o desenvolvimeto da criança não
sofra atrassos, vai vim os momentos de se sentir com um fardo, com a resposabiliade
do cotidiano de uma criança autista, a preocupação com o futuro, os medos do mundo
la fora, a pressão para entender mais sobre o assunto, tudo isso vai martela em sua
cabeça durante meses, e isso está tudo bem é normal se sentir assim, mais o que
importa de verdade dentro desse turbilhão de emoções e sentimento, e o amor e o
carinho que se deve ter com a criança, procurar sempre ser paciente, entender os
momentos da criança, saber que a criança pode ter dificuldades, pode ser dificil de se
lidar, pode te deixar cansado, estressado, mais se deve achar um ponto de equilibrio em
tudo isso, para poder trilhar um caminho que vai impactar positivamente a criança e toda
família.
- Capitulo 3 O desevolver da criança e o dia a dia.

A questão do desenvolvimento da criança e um assunto bastante amplo em questão ao


suporte que a criança se encontra, mais cada conquista cada avanço deve ser
comemorado, uma palavra a mais que a criança aprende, um desenvovilmeto social que
a criança adquire, cada detalhe desse e de muita importancia tanto para a criança quanto
para os pais, nunca se compare com outras crianças que também tem a sindrome do
(TEA).
O dia a dia de uma criança com o (TEA) e uma rotina sim cansativa e carregada, os pais
devem ter bastante paciencia no processo de desenvolvimento da criança e sempre
buscar entender quais as necessidades da criança, mais isso e de extrema imortacia
para o desenvolver da criança, o tratamento na verdade se inicia com os pais.

Conclusões finais e duvidas:

Estima-se que no Brasil mais de dois milhões de pessoas têm autismo. A maior
incidência é em meninos, Quanto antes for realizado um tratamento especializado,
melhor o prognóstico, isto é, melhor será o desenvolvimento dessa criança, O autismo
acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias.
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O universo autista é o mesmo de todas as pessoas; porém, como eles sentem e


interagem de uma forma diferente, devido à sensibilidade alterada, muitas vezes se
isolam socialmente, dando essa impressão de viver em outro mundo.

MITOS E VERDADES :

MITO: Toda pessoa com autismo é um gênio.

VERDADE: Existem, sim pessoas com autismo que apresentam habilidades acima
da média, porém são uma minoria, por volta de 10% dos casos. Essas pessoas,
apesar destas habilidades, podem apresentar um déficit grande nas demais áreas

MITO: Pessoas com autismo não falam e não conseguem entender o que é dito

VERDADE: Muitas pessoas com autismo podem não falar, mas não quer dizer que
não entendem o que é dito.

MITO: As pessoas com autismo se isolam por falta de afeto dos seus pais.

VERDADE: O autismo é uma condição neurológica, não tem relação nenhuma com
a falta de afeto. O isolamento ocorre pelas alterações ocasionadas pelo autismo,
como à dificuldade de relacionar-se, dentre outras

MITO: Pessoas com autismo gritam e choram, ou se jogam no chão e apresentam


outros comportamentos similares; isso quer dizer que são mal educadas.

VERDADE: As pessoas com autismo podem gritar, chorar e se jogar no chão, não
por falta de educação, mas sim por uma sobrecarga sensorial, dificuldade de
comunicação e outros fatores.

MITO: Todas as pessoas com autismo apresentam movimentos repetitivos, como


se balançar.

VERDADE: Esse é um dos comportamentos que mais aparecem nas mídias.


Existem pessoas com autismo que apresentam este comportamento, porém não
são todas.

MITO: Há tratamentos capazes de curar o autismo.

VERDADE: O autismo não tem cura, mas existem tratamentos que podem
amenizar os sintomas e trazer melhor qualidade de vida. Não existe um
medicamento para o autismo, e sim para os possíveis sintomas. A terapia mais
indicada é a comportamental, pela eficácia e comprovação científica.

MITO: Podemos detectar o autismo através de testes laboratoriais.


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VERDADE: O diagnóstico de autismo é baseado em avaliações clínicas, a partir da


observação do comportamento da criança e dos relatos familiares. No momento
ainda não existe um teste de laboratório que ateste o autismo.

MITO: Pessoas com autismo não tem sentimentos e não gostam de carinho

VERDADE: Para algumas pessoas com autismo o contato físico pode ser muito
desconfortável, decorrente de uma hipersensibilidade, aparentando que elas não
gostam de carinho. O autismo não faz com que a pessoa deixe de ter sentimentos,
mas pode fazer com que ela tenha dificuldade para se expressar.

MITO: Vacinas causam autismo.

VERDADE: Não, vacinas não causam autismo. Diversos trabalhos científicos


comprovam que não existe nenhuma ligação entre as vacinas e o autismo.

MITO: O autismo é contagioso.

VERDADE: O autismo não é uma doença e sim uma condição neurológica, dessa
forma não é contagioso. Uma pessoa não contrai autismo pelo contato.

MITO: Pessoas com autismo não podem participar de atividades em sociedade.

VERDADE: A inclusão social é um direito de todos. É fundamental que as pessoas


com autismo estejam inseridas na sociedade, mas com acessibilidade,
adaptações do ambiente e as devidas ferramentas para que possam usufruir
dessas vivências. Um maior conhecimento sobre o assunto pode ser favorável ao
convívio, especialmente em sua fase inicial.

MITO: Pessoas com autismo são agressivas e devem ser isoladas

VERDADE: Algumas pessoas com autismo apresentam “agressividade”, mas não


todas. Quando isso ocorre, é consequência dos déficits ocasionados pelo
autismo, como a dificuldade de se comunicar, e não pelo intuito de machucar o
outro. Nesse caso é necessário a busca de tratamento especializado.
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