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A Vista de Delft, de Johannes Vermeer: Pintura, apenas ou também

Documento Histórico?1

Gabriel Andrade Openkowski2

INTRODUÇÃO

Como você observa uma obra de arte? Uma pintura, por exemplo? Foi uma das
perguntas que me fiz após apreciar a obra A vista de Delft, de Johannes Vermeer (1632-
1676), diferente de todas as outras obras do pintor holandês, essa é uma das únicas paisagens
que o autor pintou. Sendo muito mais característico de seu repertório pinturas da vida
cotidiana da burguesia e retratos; todavia, mesmo sendo reconhecido como o pintor de obras
como: Moça com o Brinco de Pérola e A Leiteira, A vista de Delft não é uma obra
desinteressante ou sem graça, ela esconde seus mistérios como a maioria das obras barrocas
do século XVII. Mais que isso, a partir de uma obra de arte como essa, que mostra de
maneira horizontal toda uma paisagem, a vida de uma comunidade, é possível entender
diferentes formas de se ver uma pintura barroca.

Antes de prosseguir, gostaria de mencionar como conheci essa obra, durante um


trabalho da graduação sobre a arte barroca, acabei me deparando com diversos artistas,
porém, desconhecia seus nomes. Desse modo, comecei a vasculhar por sites e galerias
virtuais por pinturas do período barroco; entretanto, que remetiam a paisagem (meu estilo
artístico favorito), quando me deparei com a pintura de Vermeer, que diferente do que
esperava, um autor que apenas pintava retratos, me encantei com esta obra pouco conhecida,
mas que tinha um grande valor artístico, que mostrava uma bela cidade costeira. Foi amor à
primeira ‘‘vista’’.

Prosseguindo, A vista de Delft não é uma das pinturas mais famosas do período
artístico do século XVII, nem a mais impactante ou relevante. Entretanto, o ponto que
gostaria de chegar com o presente ensaio é compreender as diferentes visões que podemos
adquirir ao estudar, analisar e pesquisar uma obra de arte. Diferentes visões são adquiridas
por meio da pesquisa, do mergulho do arquivo/acervo e do ato de observar. Arlette Farge

1
Atividade avaliativa “Ensaio Exploratório'' apresentada ao componente curricular de História Moderna II e
História do Brasil I, do curso de História, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus de
Chapecó.
2
Estudante da 5º Fase do curso de História, da Universidade Federal Sul - UFFS, Campus de Chapecó
exprime essa importância quando diz: ‘‘Disfarçado ou não, ele é carregado de intenções,
sendo que a mais singela e mais evidente é a de ser lido pelos outros.’’ (FARGE, 2001, p.
13), mostrando a necessidade que quase se transforma em desejo do arquivo em ser lido,
explorado, e descoberto, pois uma obra de arte, uma pintura, é um texto a ser lido.

Desse modo, tentei utilizar de diversas bibliografias (O homem barroco, de Giovanni


Careri, Diante Da Imagem, de Georges Didi-Huberman, A Holanda no Tempo de Rembrandt,
de Paul Zumthor, etc...), que dialogassem sobre o movimento barroco holandês, sobre o estilo
de pintura de Johannes Vermeer, e como era a vida do pintor durante sua vida, buscando
responder às seguintes questões: que técnicas usavam em suas pinturas? O que pretendia
dizer com suas obras? Com o auxílio de diversos livros, que em sua maioria recomendo, são
uma ótima introdução ao conceito de história da arte e arte barroca.

Assim, apresento A Vista de Delft em um primeiro momento, mas com um intuito de


apresentá-la novamente, porém ao final espero que o leitor entenda que mesmo sendo
‘‘apenas’’ uma pintura, se for analisado, destrinchado e estudado todo o contexto por trás
dela, é possível ter uma visão muito maior de como vivia a sociedade holandesa durante o
século XVII, sem dizer ou escrever uma palavra.

Imagem 1. A Vista de Delft


Autor: Johannes Vermeer, (c.1660 - c.1661). Pintura à Óleo. Dimensões 96,5 x 117,5 cm.
Localização: Museu Mauritshuis, Haia – Holanda
Forma de Acesso: https://www.wikiart.org/pt/johannes-vermeer/vista-de-delft-1661

O BARROCO E A PINTURA

O Barroco encantou e ainda encanta o mundo, seja por seu estilo expressivo ou por
suas obras majestosas e teatrais. Misturando todos os estilos artísticos em apenas um único
ambiente, seja com Bernini (1598-1680) e suas obras que confundiam o real e o imaginário,
uma espécie de teatro artístico, ou com Caravaggio (1571-1610) que inovou ao usar o claro e
o escuro em suas pinturas. Giovanni Careri apresenta o modo como os artistas barrocos
levavam a arte ao seu limite, provocando uma ultrapassagem pelas obras de movimentos
anteriores3, ou seja, o barroco se assemelhava muito a um estilo ‘‘rebelde’’, por violar as
regras tradicionais (1995, p. 258), e por utilizar tanto da pintura, escultura e arquitetura,
quanto na composição de uma única obra .

No livro Dicionário de Conceitos Históricos, os autores mostram como o Barroco era


o estilo artístico da Reforma Católica, nascido do concílio de Trento, momento em que o
catolicismo vinha perdendo fiéis4. Desse modo, a igreja católica entendeu que a arte era o
meio mais válido para propagação e pregação do cristianismo, tomando controle das obras e
de seus artistas, estratégia que também foi utilizada pelo Estado absoluto para enfatizar ainda
mais o poder dos monarcas.

A partir do supracitado, se pode entender o porquê do foco na arte religiosa, na


propaganda e na preservação dos fiéis, e na busca de novos. Ademais, é importante
mencionar como a arte está relacionada ao espaço, como é o caso da Igreja Santo André do
Quirinal(Localizada na cidade de Roma, Itália), com arquitetura, esculturas e pinturas
desenvolvidas por Bernini, um ambiente que leva o visitante/espectador a olhar o alto (o céu),
uma jogada fascinante da igreja católica de relacionar tanto a espiritualidade com o
sentimento, uma espécie de teatro sem atores5.

Todavia, a arte Barroca não se resumiu apenas em uma arte exclusivamente católica,
ela foi utilizada também pela burguesia e pelos monarcas absolutistas, sendo utilizada como
decoração para os palácios. A característica dessa arte não religiosa, era a auto afirmação de

3
CARERI, Giovanni. O Artista. in: VILLARI, Rosario. O homem barroco. Lisboa: Editorial Presença, 1995.
4
VANDERLEI, Kalina, HENRIQUE, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Editora Contexto,
2009. p. 31. (verbete ‘‘Barroco’’).
5
TRIADÓ, Juan-Ramón. A arte barroca. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
poder e luxo, por isso a maioria das pinturas remetia a uma natureza morta, a vasos de flores
e auto retratos. Entretanto, deve mencionar que este período histórico foi marcado por
diversas crises, seja pelo começo dos estados nacionais, ainda em formação, ou pela
autoridade exacerbada dos monarcas sobre sua população

Ademais, existiam diversas correntes e temáticas de gênero no período barroco,


entretanto, pretendo me debruçar apenas no Realismo e na Paisagem. Em relação ao realismo,
Juan Ramon no livro A arte Barroca, mostra que foi uma escola focada na realidade tangível,
em reproduzir a composição, ou, a vista, da forma mais real possível, muito dedicada à
burguesia e à realeza que como dito no supracitado, buscava uma auto-afirmação de sua
relevância na época6. Concomitantemente, a Paisagem tem três campos distintos, ela
propriamente dita, a marinha e a vista urbana, entretanto, acabamos chegando a uma dúvida,
porque o foco nessas duas temáticas do barroco, sendo que existiam tantas outras mais
interessantes e que poderiam fomentar uma discussão muito mais calorosa. Pois, tanto a
Paisagem quanto o realismo tem fortes referências holandesas.

A HOLANDA E SUAS PINTURAS ‘‘DEMOCRÁTICAS’’

Para poder entender um pouco sobre a Holanda Barroca, utilizei os livros História da
Arte (Vol. 4), de Sheldon Cheney, e A Holanda no Tempo de Rembrandt, de Paul Zumthor.
Livros que irão mostrar um pouco de como foi o processo artístico neerlandês, e as
características presentes na sociedade holandesa do século XVII.

Ademais, é interessante observar como Sheldon Cheney apresenta a Holanda como:


‘‘O primeiro exemplo de arte nacional democrática’’ (CHENEY, 1995, p. 3), ou seja, o país
neerlandês foi o primeiro a comercializar e usar as artes não somente para o catolicismo e
para a nobreza, mas para a burguesia ascendente e a população em geral. Para o autor: ‘‘É
somente quando a Holanda entra na História como nação que os pescadores e as humildes
donas de casa, ou moinhos de ventos e as vacas [...] começam seriamente a interessar a
pintura.’’ (CHENEY, 1995, p. 4). Sendo característico dos pintores holandeses uma pintura
que lembrasse os indivíduos o lar, o campo, o seu dia a dia.

Entretanto, essa democracia se tornou algo muito cara para os artistas neerlandeses, os
burgueses eram mais inconstantes nos pagamentos que os próprios nobres da igreja,

6
Idem p. 79.
ocasionando uma vida de dívida aos artistas, como os autores apontam ao citar Rembrandt e
Vermeer, os principais pintores holandeses do século XVII, que foram para o caixão, o
primeiro vivendo na obscuridade como mendigo e o segundo devendo ao padeiro 7.

Talvez não conheçamos muito dos pintores holandeses por conta de não terem
desenvolvido pinturas extremamente representativas, ou com expressões que deixassem
qualquer espectador com falta de ar, porém, foram com certeza os principais em representar
seu povo, seus costumes e sua vida cotidiana.

Nunca se valorizou tão fortemente o sentimento familiar. E assim a própria pintura,


[...] adstrita a belezas de miniatura, limita em suas intenções. E o gênero
denominado das ‘‘cenas da vida cotidiana’’ se tornou popular e se elevou a uma
espécie de perfeição. (CHENEY, 1995, p. 27-28).

Como mencionado anteriormente, a paisagem foi uma dos mais importantes


segmentos da pintura holandesa, entretanto, Sheldon Cheney nós mostra que a pintura de
paisagens foi desenvolvida em Flandres e na Alemanha, não sendo uma invenção holandesa,
entretanto, foi a Holanda a quem se aproveitou da arte e desenvolveu uma grande escola de
paisagistas e o primeiro grupo com o foco em cenas ‘‘exteriores’’ 8.

UM PERFECCIONISTA: JOHANNES VERMEER

Compreendido o contexto da época, a região, precisamos adentrar na figura, um dos


pintores mais detalhistas e perfeccionistas do século XVII: ‘‘Vermeer de Delft transcende
seus colegas e eleva o gênero à mais requintada perfeição.’’ (CHENEY, 1995, pág. 31),
responsável por utilizar técnicas ópticas e impressionar ainda nos dias de hoje o espectador,
precisamos entender como esse artista pintava suas obras.

Como mencionado anteriormente, o pintor nasceu na cidade de Delft, e diferente de


todos seus outros colegas neerlandeses, conseguiu desenvolver um estilo único de pintura,
sua atenção ao detalhe beirava a perfeição, como aponto o autor: ‘‘Ninguém atingiu a
delicadeza de Vermeer no trato de luz natural. Em geral, coloca suas figuras, de preferência
isoladas, numa envolvente atmosfera cristalina, suave mas docemente cálida.’’ (CHENEY,
1995, p. 32)

Contudo, o que torna bastante interessante ao analisar a técnica usada pelo holandes
para pintar seus quadros, é a utilização de instrumentos ópticos. Segundo David Hockney,

7
CHENEY, Sheldon. História da Arte Vol. 4. São Paulo: Editora Rideel Ltda, 1995. p. 5-6.
8
Idem, p. 33.
Vermeer se encantou com as propriedades ópticas das lentes, assim, tentou recriá-las na tela9,
justificando a posição da maioria de seus retratos, em que o espectador sempre parece que
está presente na obra. (Figura 2). Para o autor: [...] uma distorção que Vermeer não teria visto
a olho nu. [...] a menos que tivesse visto! Assim, este era o ponto de partida: Vermeer foi um
artista que usou a óptica – suas pinturas são demonstração disso. (HOCKNEY, 2001, p. 58).

Imagem 2. A Lição de Música

Autor: Johannes Vermeer. (1662 – 1665). Técnica: Pintura à Óleo. Dimensões: 73,3 x 64,5 cm.
Localização: Palácio de Buckingham. Inglaterra, Reino Unido.
Forma de Acesso: https://www.wikiart.org/pt/johannes-vermeer/a-lady-at-the-virginals-
with-a-gentleman-1665

Mas o meu objetivo, entretanto, não é analisar um dos retratos de Vermeer, mas sim
uma paisagem, A Vista de Delft.

9
HOCKNEY, David. O Conhecimento Secreto: Redescobrindo as técnicas perdidas dos grandes mestres. São
Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001. p. 58.
A VISTA DE DELFT

Antes de seguir para a obra, é necessário entender um ponto acerca da cidade de


Delft, seus canais fluviais, um dos principais meios de transporte utilizado na Holanda do
século XVII, sendo característico o baixo preço econômico para se utilizar esse meio. Assim,
para Paul Zumthor:

A facilidade natural dos deslocamentos nesse país plano cortado por água favoreceu
grandemente seu primeiro surto comercial, que, por sua vez, permitiu a organização
de infra-estruturas e a multiplicação dos meios. De Delft a Haia, o viajante pode
escolher entre dois itinerários: uma grande estrada em forma de alameda a um canal
sombreado por belas árvores. (ZUMTHOR, 1959, p. 53).

Tendo sido criadas durante o século XV e XVI, as primeiras vias de transporte


público fluvial se estenderam por todo o país durante o século XVII 10. Mas porque a
necessidade de destacar esse ponto? pois na pintura, conseguimos ver esse canal fluvial,
caracterizando o avanço burguês e o progresso constante neste período de intensas relações
intercontinentais.

Voltemos nossa atenção à elaboração da obra. Vermeer segundo Nobert Schneider


utilizou de uma câmera escura para pintar a obra11, assim, tentou atentar aos detalhes para
deixar a relação com as cores e a luz o mais fiel possível da visão que se observava da cidade.

Vermeer pintou por duas vezes aspectos de Delft, a sua cidade natal. Um desses
quadros, que está no Rijksmuseum, em Amesterdão, é a pequena pintura conhecida
como Het Straatje (Rua de Delft); a outra, consideravelmente maior é Vista de
Delft, e está no Mauritshuis, em Haia. (SCHNEIDER, 2001, p. 15).

Se observarmos atentamente os detalhes, podemos perceber um grupo de pessoas no


canto inferior esquerdo conversando com um barqueiro, um momento de comércio, possível
compra de uma passagem pelos canais de Delft. Ao fundo, observamos duas torres, uma mais
a esquerda, e a outra a direita, possivelmente representam torres de igrejas; entretanto, o
pintor não tentou deixar implícito, talvez devido a pouca influência religiosa nos países

10
ZUMTHOR, Paul. A Holanda No Tempo De Rembrandt.São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 55.
11
SCHNEIDER, Norbert. Vermeer a Obra Completa. São Paulo: Editora Paisagem, 2005. p. 15.
Câmera Escura: O funcionamento da câmara escura é de natureza física. O princípio da propagação retilínea da
luz permite que os raios luminosos que atingem o objeto e passem pelo orifício da câmara sejam projetados no
anteparo fotossensível na parede paralela ao orifício. Esta projeção produz uma imagem real invertida do objeto
na superfície fotossensível. Quanto menor o orifício, mais nítida é a imagem formada, pois a incidência de raios
luminosos vindos de outras direções é bem menor. PORTO, Gabriela. Câmara Escura. InfoEscola. Disponível
em: <https://www.infoescola.com/fotografia/camara-escura/>. Acesso em: 15/08/2022.
baixos, ou, como no caso do barqueiro, apenas com o intuito de, ao observar, o espectador
pudesse relacionar esse fato.

Ao se atentar aos detalhes, podemos observar outros pontos interessantes, como a


padronização dos telhados em vermelho apenas ao lado esquerdo, enquanto que à direita
vemos uma distinção entre as cores dos mesmos. Outro ponto que gostaria de me atentar, é a
pequena ponte que está praticamente no centro da pintura, se observamos com atenção,
conseguimos ver diversas árvores, possivelmente nesta parte da cidade possa haver um
parque, fazendo um contraste entre a natureza e o concreto, que mesmo sem tê la colocado
explicitamente, poderia ser um local de lazer para o artista.

Seguindo no mesmo intuito do que estou querendo apresentar aqui, Georges Didi-
Huberman no livro Diante da Imagem, dialoga bastante com esta questão do detalhe, do
analisar, do ver atento12. Assim, o ponto que gostaria de chegar é exatamente esse, talvez nem
mesmo com o olhar atento, mas com um conhecimento prévio o que Didi-Huberman diz com
‘‘nunca se saberá olhar um quadro’’, se justifique ao pesquisar, ao destrinchar uma obra
como esta.

Como mencionado no começo do presente artigo, utilizo da historiadora Arlette Farge


para justificar essa jornada do arquivo, de explorar, e até mesmo a autora aponta: ‘‘[...] quem
trabalha em arquivos se surpreende muitas vezes falando dessa viagem em termos de
mergulho, de imersão, e até de afogamento... [...] (FARGE, 2001, p. 11), e é esse contexto
que gostaria de chegar, de mergulhar, de apreciar no caso, aqui, a obra de arte para além da
simples obra, de entender que ela não é somente uma pintura, mas representa um período, um
local, um artista, todo um contexto, e somente com a investigação, com essa imersão nos
livros conseguimos entender que até mesmo uma pintura consegue contar uma história.

Deste modo, apresento a obra, não tendo destrinchado ela completamente, mas espero
ter aberto um pouco ela na mente do leitor, de que até mesmo uma pintura consegue ser
estudada e representada como um documento histórico. Assim, deixo uma pergunta: Qual é a
sua A Vista de Delft.

12
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante Da Imagem. São Paulo: Editora 34, 2015. p. 279.
FONTES ICONOGRÁFICAS

JOHANNES, Vermeer. A vista de Delft. (c.1660 - c.1661). Pintura à Óleo, 96,5 x 117,5 cm.
Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/johannes-vermeer/vista-de-delft-1661. Acesso em
16/08/2022
JOHANNES, Vermeer. A Lição de Música. (c.1660 - c.1661). Pintura à Óleo, 96,5 x 117,5
cm Disponível em: https://www.wikiart.org/pt/johannes-vermeer/a-lady-at-the-virginals-
with-a-gentleman-1665. Acesso em 16/08/2022

REFERÊNCIAS

CHENEY, Sheldon. História da Arte Vol. 4. São Paulo: Editora Rideel Ltda, 1995.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante Da Imagem. São Paulo: Editora 34, 2015.
FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: Edusp, 2009.

HOCKNEY, David. O Conhecimento Secreto: Redescobrindo as técnicas perdidas dos


grandes mestres. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001.
TRIADÓ, Juan-Ramón. A Arte Barroca. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VILLARI, Rosario. O Homem Barroco. Lisboa: Editorial Presença, 1995.
SCHNEIDER, Norbert. Vermeer a Obra Completa. São Paulo: Editora Paisagem, 2005.
ZUMTHOR, Paul. A Holanda No Tempo De Rembrandt. São Paulo: Companhia das Letras,
1995.

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