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Estudo de Caso
Barcelona 1992

Giovanna Lopes - D5874F2

Fabiana Macedo - T903866
Tabata Bueno - D654EJ8
Tais Policarpo - D406J1
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Sumário
Dados Gerais
Instituições Responsáveis
Principais Participantes
Principais Usos
Propósito de intervenção
Custos
Conclusão
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Dados Gerais
Contexto Histórico

Situada no norte da Espanha, fazendo fronteira com a província de

Tarragona a sudoeste, Girona a nordeste, Lérida a noroeste e a sudeste com
o mar Mediterrâneo (CRUZ, 2011, p.04), Barcelona/ES, foi fundada como
uma colônia romana no século V a.C (CALAVITA; FERRER, 2000, p.795), sendo
considerada uma cidade relativamente pequena, é delimitada por dois rios
e pelo Mar Mediterrâneo (MUXI, 2010, p.105).Além de ser umacidade
portuária do Mediterrâneo, a qual durante séculos foi o principal porto de
um amplo império comercial, Barcelona/ES étambém,a segunda maior
cidade da Espanha, ficando apenas atrás da capital Madri (WALKER;
PORRAZ, 2003, p.01/02).

“O plano demarca as diretri-zes, a estrutura e os parâmetros do

desenvolvimento e das transformações, de maneira global, e o projeto urbano
define e formaliza os componentes concretos das ações, com clara vontade de
construir a cidade”
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Dados Gerais
Autores Iniciais

- Planos da Expansão de Ildefonso Cerdà (1860)

- Continuação e evolução dos planos iniciais Leon Jaussely (1903)
- Lluis Millet, responsável pelo trabalho de infraestrutura e urbanismo (1992) Ildefonso Cerdà

Autores Secundários
Leon Jaussely
- Jordi Borja, geografo, urbanista e vice-presidente de Barcelona

Lluis Millet

Jordi Borja
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Figura 1:

Dados Gerais Screenshot do

Arq Texto Rondas,
seções tipo mais
comum.
Sobre o desenvolvimento dos projetos voltados para as Olimpíadas:

“Entre os projetos motivados pelos Jogos Olímpicos de 1992 destacam-se os de suas quatro
áreas principais e a construção de um cinturão viário, a Ronda, que envolve a cidade junto a
seus limites. Das quatro áreas, são mais conhecidas a Vila Olímpica, construída para alojar os
atletas, e o Anel Olímpico sobre o Montjuic, planejado para acolher os equipamentos de
maior capacidade, como o Estádio e o Palau Sant Jordi (Palácio São Jorge). Convertida Figura 2: Screenshot
do Arq Texto -
depois em bairro residencial, a Vila Olím-pica foi passo importante para o acesso da cidade
Rondas e Ligações
ao mar, até então cortado pela barreira de indústrias e in-fraestrutura ferroviária. Foi o com a área urbana.
primeiro de uma seqüência de planos e projetos desenvolvidos para redefinir a orla marítima
ao longo de aproximadamente 3 km, até o limite leste, junto à embocadura do rio Besós. O
novo tecido urbano encaixado em área de tradição industrial foi amplamente comentado nos
meios profissionais, e se algo convida a uma reflexão sobre seu funcionamento, é o baixo
índice de densidade edificatória adotado.”

Figura 3: A Ronda Litoral

em 1993, transcorre por
antigos terrenos
industriais e ferroviários
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Dados Gerais
Cronologia
1860 1903 1976 1988 1988

início dos Continuação e Plano Geral Projeto Rondas e Projeto prévio na

planejamentos concepção de uma Metropolitano áreas Olímpicas área norte, para a
urbanos melhora e uma visão de (PGM-76) integração urbana
futuro para o que já da Ronda
existia

1992 1993 1996

OLÍMPIADAS Planejamento do Todos os planos

quadrante leste de aprovados
Barcelona
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Instituições Responsáveis
“Agentes públicos recebem uma maior liberdade para exercer suas
capacidades de coordenação e inversão.”

“Os conceitos e instrumentos do planejamento urbano foram extraídos da

prática empresarial, a qual se originou das experiências da ciência militar.”

De acordo com os conteúdos que abordam esse período de revitalização

do planejamento urbano de Barcelona, pode-se afirmar que; as
instituições responsáveis por essa transformação foram as instituições
políticas e também militares o que acabou gerando uma ascensão
econômica e social para a cidade pois intervenções como essa, atraem
turistas e também facilitam o crescimento e desenvolvimento da região,
economicamente e socialmente falando. E manter essa linha de Figura 4: Fonte: Prefeitura de Niterói (2013) / Screenshot
raciocínio implica em manter-se atualizados com as transformações que https://www.fag.edu.br/upload/contemporaneidade/anais/594c069b
ocorrem ao passar do tempo, ou seja, é necessário que exista a 8a22b.pdf
possibilidade de flexibilidade pois ela que permite que as acomodações
necessárias aconteçam diante das incertezas, questionando a respeito
do que realmente é necessário para aquele momento.
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Instituições Responsáveis
Com essa separação de setores, foi possível setorizar a cidade e
organizar da melhor forma possível, pois as atividades não
semisturavam fazendo com que ambientes residenciais estivessem
separados dos demais setores e principalmente do setor agrícola; ao
contrário do que ocorreu em diversas outras cidades no mundo que não
tiveram a chance de planejar como Barcelona foi planejada. Alguns
estudiosos encontram um defeito nesse momento, pois devido a essa
separação a cidade mediterrânea acabou se desenvolvendo de costas
para o mar; voltada para o interior de seu próprio território. Tudo isso
ocorreu dessa forma por conta das muralhas que separavam a cidade.
Em meados do século XIX Madri deu permissão para derrubar esses
muros e foi então que a “mágica do planejamento” começou a
acontecer, entretanto a Espanha enfrentou um mix de ciclos de
Figura 5: A Ronda Litoral em 1993, transcorre por antigos terrenos
dificuldades políticas e isso fez com que aprendessem a adaptar-se a industriais e ferroviários
essas mudanças políticas e consequentemente econômicas.
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Instituições Responsáveis
“Entretanto, apesar desses contratempos, a cidade firmou sua identidade, valores e aspirações por
meio de uma consciência urbana edificada internamente, a qual é renovada sucessivamente no
decorrer do seu processo histórico, perante as modificações em que a cidade viveu (SALES, 1999,
p.214). Por outro lado, diante da sua história contemporânea, e das progressivas mudanças da forma
urbana, em relação a identidade e imagem da cidade, Barcelona/ES se torna uma das mais
importantes cidades do mundo, sob seus valores estéticos, ambientais, psicológicos, naturais,
culturais e sociais e pela grande qualidade de vida que proporciona aos seus habitantes (SÜRER, 2016,
p.449).”

Período de implantação:
1988 a 1920 o Planejamento teve início antes das Olimpíadas e só ficou pronto bem depois do fim
da mesma.

“[...]Jordi Borja, geografo, urbanista e vice-presidente de Barcelona, conjuntamente com Manoel de

Forn, admitiram a organização e composição do plano estratégico para o desdobramento e progresso
da cidade em prol dos Jogos Olímpicos de 1992 (FERREIRA, 2014, p.41). Para a elaboração do projeto
olímpico, estava previsto doze áreas, contudo ele atuou somente sobre quatro, tendo como base de
escolha, o equilíbrio territorial, sendo que, tais planos foram realizados sobre os bairros que se
deparavam na desvantagem em confrontação aos demais (MUXI, 2010, p.116).”
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Principais Usos
Pretende-se transformar usos industriais obsoletos em outros
vinculados ao conhecimento, de forma gradual, respeitando as
numerosas preexistências do bairro e com base em três objetivos
centrais:
a. Impulsionar o desenvolvimento público de áreas estratégicas e
fixar regras para a transformação das demais;
b. Reutilizar edifícios industriais para receber novas atividades ou
equipamentos vinculados ao conhecimento ou completar frentes
edificadas;
c. Passar de uma qualificação urbanística prévia (22a) a
qualificação 22@, em que o coeficiente construtivo original pode
ser incrementado em 0,5 se todas as atividades são @, e em mais
0,3 para habitação de interesse social. Em troca, os proprietários
devem ceder 10% de solo para equipamentos, 31 m2 de solo para
cada 100 m2 de teto residencial para espaços livres, pagar os custos
da infraestrutura e ceder o potencial destinado a habitação de
interesse social para a titularidade pública.

Figura 6:https://www.scielo.br/img/revistas/urbe/v10n3//2175-3369-
urbe-2175-3369010003AO05-gf07.jpg
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Próposito de intervenção
Principais abordagens utilizadas na intervenção em 1992 para os Jogos
Olimpicos em Barcelona

Em um primeiro momento foram debatidas experiências de eventos anteriores que teriam

dado certo, tendo em vista, com um regular distanciamento de tempo, atos que já foram
efetivados, e em cada episódio desses, foram avaliados também, como deduziram no contexto
urbano. Com isso, a proposta que antes era de pequenas intervenções, as quais seriam
pontuais, onde a partir dos bairros se recuperaria o tecido urbano, passou a ter grande
proporção, dando espaço a grandes intervenções urbanísticas que direcionavam para um
projeto em ampla abrangência da cidade.
A idealização e o arranjo de um evento dessa proporção, atribui uma grande visibilidade as
suas políticas públicas, ao seu potencial econômico, comercial, cultural e turístico. Nesse
quesito, o caso das Olimpíadas em Barcelona se torna emblemático por, além de outros
desígnios, tratar também sobre o referencial da industrialização e dos movimentos
contemporâneos sociais, culturais e políticos que se vivia na Espanha, e sobretudo, sobre sua
evidente melhoria local, a partir do significativo desempenho da cidade no contexto
internacional. Além disso, muitos projetos tinham e foram cumpridos e outros administrados,
Figura 7:Depois e antes na revitalização na Orla de Barcelona.
embora uma grande maioria não fosse diretamente necessário para os jogos.
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Próposito de intervenção
“A intitulação de uma cidade como protagonista dos Jogos Olímpicos, provoca uma tomada de
decisões sobre os investimentos indispensáveis para adapta-la à efetivação do evento, nesse quesito
se considera tanto os aspectos físicos, como projetos urbanos, quanto o orgulho da população e o
embate no conceito internacional da cidade. Para esse tipo de intervenção, os preparativos de uma
cidade para receber um evento desse porte, demandam também de uma fase de prévia reflexão,
verificando com isso, quais são as intercessões urbanísticas imprescindíveis e avaliando quais
mudanças seriam adequadas tanto para a cidade, quanto para o evento.
Tendo isso em mente, os responsáveis pelos projetos de intervenção urbana, chegaram a conclusão Figura 8:Estrutura viária de Barcelona
que as intervenções e projetos ali executados não seriam somente para aquele momento das
olimpíadas e sim deixar como legado dos Jogos Olímpicos o maior número de investimentos
totalmente úteis para a população em tempo indeterminado.

Inicio da Intervenção
As obras de intervenção para as Olimpíadas deram início em 1987 e se estenderam até meados de 1991
com as construções dos anéis viários, e o novo porto de Barcelona. Tendo em vista a melhoria do fluxo
da cidade, além da conexão da cidade com o mar. Isso fez que com a cidade se tornasse um caos, mas
ao mesmo tempo, fazia com que que a população enxergasse um ponto de esperança a frente.

Os itens a se destacar dessa intervenção são: a construção do anel viário (que trouxe consigo um Figura 9:Vila Olímpica de Barcelona
melhor fluxo na cidade); A revitalização da Orla Marítima de Barcelona (que interligou a cidade com o
Mar, aumentando as possibilidades de fluxo do pais); e não menos importante, a vila olímpica (que
durantes as Olimpíadas ela serviu como moradia para as equipes das delegações e após o seu uso, se
tornou um bairro, sendo útil para a população e a cidade).
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Custos
“Os principais focos de todo o investimento na cidade gerado pelos Jogos foram
em estradas e infraestrutura de transporte, habitação, escritórios e salas
comerciais, telecomunicações e serviços tecnológicos, hotelaria, construções
esportivas e infraestrutura de meio ambiente
Cerca de 32% dos projetos foram levados à frente pela iniciativa privada, um terço
deles com capital estrangeiro. As áreas mais afetadas foram habitação, hotéis,
centros empresariais e materiais de transporte. Investimentos públicos e de
estatais contribuíram com 67,3% do total das atividades
A forte elevação das transações em dólares causou também pressão sobre o
câmbio, e foi estabelecida uma referência cambial específica para os negócios em
dólares envolvendo os projetos
Com relação aos custos e seu financiamento, uma distinção foi feita entre as
despesas com organização e aquelas investidas em projetos. As últimas foram
produto de investimentos diretos e indiretos na cidade e investimentos induzidos
pelo evento, que, novamente, deixam um legado para a população e a região. Com
isso, o custo real representou apenas 14,5% de todo o orçamento. Por outro lado,
85% do gasto total com os projetos 1992 foram investimentos em Barcelona.
Foram várias as modificações no planejamento urbanístico em Barcelona. Das
modificações legais pode-se destacar o Plano Cerdá (marco da retirada das
Figura 10:Infraestruturas obsoletas na área do Forum das Culturas em 1993.
muralhas); Plano Comarcal de 1953 (conjunto de 27 municípios); Modificações das
Ordenanças Municipais - 1958 (aumento do potencial construtivo / densidade),
Plano Geral Metropolitano de 1976 (visão integrada do território). Das modificações
ilegais pode-se destacar as chamadas urbanizações e construções “marginais”.
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Conclusão
Taís :Para mim, o planejamento urbano da cidade de Barcelona é realmente incrível; fica difícil encontrar muitas fragilidades, pois foi tão bem planejado e adaptado que realmente
serve de exemplo para outras localidades e países até hoje. Entretanto, como tudo nessa vida busquei enxergar todos os aspectos desse planejamento e acredito que uma área
poderia ter sido melhor explorada, era o setor ambiental desde os primórdios. Hoje em dia já existem mais projetos e soluções voltadas para a área, todavia creio que uma observação
prematura poderia proporcionar um nível muito mais alto para o atual momento. Pensar no futuro de qualquer pedacinho desse mundo, envolve preocupar-se com o meio ambiente e
com os recursos naturais da terra que, infelizmente são finitos e quando não são planejados e racionalizados podem faltar e não vão atender as necessidades das gerações futuras.
Podemos observar até mesmo no desenho urbano, como tudo foi setorizado e organizado e para que estivesse da maneira em que se encontra nos dias de hoje, foi necessário todo um
engajamento e planejamento, composto de flexibilidade e sensibilidade para avaliar as necessidades cruciais de cada época e situação.
Também foi necessário levar em conta a situação política e financeira do país ao passar dos anos e ter a capacidade de adaptar-se as mais diversas situações que puderam surgir e
claro, os envolvidos nesse planejamento foram astutos em utilizar como gancho o fato de serem sede das Olímpiadas mundiais naquele ano, porque assim foi possível fazer com que
mudanças e alterações necessárias acontecessem de maneira mais rápida e efetiva, devido a liberação menos burocrática de verbas e o curto tempo para deixar tudo alinhado antes
do início dos jogos.
Acredito que o fato de terem flexibilizado os locais dos jogos e terem dado a oportunidade de existir “Sub-sedes” nas cidades vizinhas, fez com que fosse possível planejar a malha
urbana de uma forma muito mais excelente e eficaz. Devido a essa sub-divisão de setores e atividades pelo traçado urbano; foi viável pensar em como tudo isso poderia funcionar de
modo adequado e não apenas em formas de fazer uma cidade “linda e sem funcionalidade”. Esse fato em específico, ao meu ver, foi crucial para em algum momento da história o
processo de gentrificação, como em qualquer outra cidade que obteve uma evolução econômica rápida em regiões mais específicas da cidade pudesse regredir esse processo que não
teve fim, mas vem diminuindo com o passar dos anos ou pelo menos mantendo um equilíbrio aceitável.
O roteiro histórico da Espanha e também de cidades como Barcelona e Madri foi marcado por inúmeras mudanças, mas que em alguns momentos pelo menos voltados à questões
como o planejamento urbano e o desenvolvimento das cidades foi bastante positivo, pois todos os acontecimentos e planos desenvolvidos por urbanistas, geólogos entre outros
especialistas foram não só pensados mas também aplicados, muito mais do que pensar uma cidade, nós precisamos colocá-la em prática, buscar meios de utilizar as ferramentas que
o planejamento urbano nos dá.
E por fim, analisar os erros já cometidos e procurar acertar desde a concepção dos projetos e os levantamentos de dados até a tão almejada aplicação. Também é importante
estimular a sociedade a enxergar as cidades como organismos vivos, capazes de funcionar muito bem quando estimulados e desenvolvidos de forma saudável e adequada, assim
como nossos sistemas.
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Conclusão
Giovanna: O estudo pode proporcionar uma nova percepção de estrutura para a intervenção urbana, no caso citado é uma restruturação diante a um grande evento, Olímpiadas 1922,
que necessitou de uma reorganização viária por exemplo, que precisou atender ao grande número de novos usarios; umas das estrategias pensadas foi não concentrar todos os
eventos em um só local, assim dividi -los em ''sub-redes'', ou seja outras cidades como Catalunha, Aragão e Valência. Hoje anos apos essa intervenção ter sido realizada, Barcelona é
uma verdadeira inspiração de modelo urbanístico, trazendo referencias histórica, cultural e turística.

Tábata: Barcelona é um exemplo de plano de urbanização para outras cidades nos dias atuais, tendo em vista a organização da cidade e a qualidade de vida para seus moradores.
Como por exemplo, posso citar a questão de transporte da cidade. A cada quilometro praticamente podemos encontrar um ponto de ônibus, além das ciclo faixas existentes em toda a
cidade. Os jogos olímpicos de 1992 foi crucial para o start da melhoria na cidade, principalmente na área portuária da cidade, que hoje possui um dos principais portos industriais e o
maior porto de cruzeiros do Mediterrâneo e, globalmente, o quarto maior porto de cruzeiros atrás dos portos do Caribe. Não posso deixar de citar as heranças arquitetônicas deixadas
pela Olimpíada e também o seu legado de “modelo de cidade” que muitos outros países até hoje tomam para si.

Fabiana: Esse estudo se ocupou da análise dos projetos desenvolvidos em Barcelona, aos quais ambos tiveram êxito e geraram desenvolvimento socioeconômico devido a um
planejamento prévio eficaz. O Projeto Olimpíadas de 1992 reside no legado que permaneceu na cidade. A partir da revitalização de sítios históricos representativos e presentes em
Barcelona, os mesmos oportunizaram a geração de novos negócios e novas oportunidades sociais sincronizando o dinamismo do desenvolvimento urbano. Os espaços públicos. Os
espaços públicos revitalizados, turistificados, dotados de infraestrutura adequada tornaram-se mais atraentes para moradores e turistas, ampliando os usos e os consumos desses
territórios citadinos. Por sua vez, o Projeto Cidade Criativa da Literatura da Rede Mundial UNESCO contribui para estruturar Barcelona, inicialmente para a candidatura e por meio de
cooperação técnica e parcerias entre as cidades membro da Rede UNESCO a cidade busca se qualificar na sua vocação na área da literatura.
Vale ressaltar que ambos projetos são convergentes na questão da busca para o desenvolvimento socioeconômico e geração de oportunidades vinculadas a cultura local, aos saberes
e fazeres da população. Além disso, como foi apresentado os resultados positivos e que geraram benefícios para Barcelona e sua população ficaram reconhecidos mundialmente
como exemplo de planejamento e avanço urbano, econômico e que preservaram a identidade e cultura local. Transformando Barcelona em um destino turístico destacado
mundialmente, competitivo e criativo no quesito das melhores cidades turísticas da Europa. Desde então, as próximas cidades a sedearem Olimpíadas, utilizam o modelo de
Barcelona como case de sucesso.
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Bibliografia

https://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/pdfs_revista_17/06_RFM_PLANOS%20PROJETOS%20EVENTOS.pdf – arqtexto pg 125 Acesso em 19/03 as 11:55

https://www.fag.edu.br/upload/contemporaneidade/anais/594c069b8a22b.pdf - acesso em 19/03 as 13:39
-GUELL, 2006, p.39
-(SALES, 1999, p.214)
https://www.fag.edu.br/upload/contemporaneidade/anais/594c069b8a22b.pdf/acesso em 19/03 as 14:36
https://via.ufsc.br/as-iniciativas-a-sustentabilidade-urbana-em-barcelona/ acesso em 19/03 as 16:05
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-33692018000300558 acesso 21/03