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Manual de Instruções e Guia de Experimentos

BLOCOS DE MADEIRA PARA ATRITO

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MANUAL DO PROFESSOR

RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DE ATRITO E A


FORÇA DE REAÇÃO DO APOIO
OBJETIVO: Verificar experimentalmente a relação entre a força de atrito estático
para um par de superfícies e a força de reação normal do apoio.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5,0 N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Dispositivo para estudo experimental da força de atrito

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar o peso do bloco


de madeira.
P = 3,0 N

2. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

3. Ajustar a escala do dinamômetro de 5,0 N para medições na horizontal.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa conforme mostra a figura.

6. Através do dinamômetro, puxar com cuidado e vagarosamente o bloco até que ele
esteja na iminência de entrar em movimento. Ao mesmo tempo em que se realiza este
procedimento deve-se observar atentamente a indicação do dinamômetro.

7. Repetir o procedimento pelo menos três vezes e anotar na tabela o valor médio das
forças observadas no dinamômetro.
1a.medida: Fa = 0,800 N
2a.medida: Fa = 0,815 N
3a.medida: Fa = 0,790 N
Valor médio da força de atrito: Fa = 0,802 N

8. Acrescentar sobre o bloco duas massas aferidas de 50g, conforme mostra a figura a
seguir.

9. Realizar os procedimentos de medida da força de atrito para os valores sugeridos e


completar a tabela.

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MANUAL DO PROFESSOR

Dispositivo para estudo experimental da força de atrito

Massa do Força de
Força Normal Quociente
N corpo de prova atrito estático
N (kg) F/N
m (kg) Fae (N)
1 0,300 3,00 0,80 0,27
2 0,400 4,00 1,05 0,26
3 0,500 5,00 1,40 0.28
4 0,600 6,00 1,70 0,28
5 0,700 7,00 2,10 0,30

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Confeccionar um gráfico da intensidade da força de atrito em função da intensidade da


força normal (Fae versus N).

Fae

N

2. Qual o aspecto do gráfico? A curva deve passar pela origem?


É uma reta inclinada em relação ao eixo das abscissas e passa pela origem, pois se não houver reação do
apoio não existe o contato entre as superfícies e portanto a força de atrito deve ser nula.

3. Qual a relação de proporcionalidade entre Fae e N?


Como o quociente entre essas grandezas se manteve constante elas se comportam segundo uma relação de
proporcionalidade direta.

4. Determinar o coeficiente angular do gráfico e escrever a equação matemática que


relaciona as duas grandezas.
Coeficiente angular:

Equação que relaciona força de atrito e força normal para o par de superfícies utilizado no experimento:
onde:

Fa é a força de atrito estático.


N é força normal de reação do apoio.

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MANUAL DO PROFESSOR

COEFICIENTE DE ATRITO ENTRE UM PAR DE


SUPERFÍCIES
OBJETIVO - Determinar o coeficiente de atrito estático entre um par de superfícies.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

PARTE I - Obtenção do coeficiente de atrito através da


medida direta da força de atrito.

Montagem para medida da força de atrito

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do bloco


de madeira.

2. Ajustar a escala do dinamômetro de 2N para medições na horizontal.

3. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa, conforme a figura.

6. Puxar com cuidado e vagarosamente até o dinamômetro indicar 0,20 N e anotar na


tabela.

7. Continuar aumentando vagarosamente o valor da força até completar a tabela.

8. Repetir o procedimento várias vezes para ter certeza do valor da força.

Tabela 1
Força aplicada
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6
F(N)
Força de atrito
0,2 0,4 0,6 0,8 - - - -
Fae (N)

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Observar quando o corpo fica na iminência de sair do repouso ou de iniciar o movimento


e anotar o valor da força aplicada. Como é denominada essa força?
Valor da força aplicada quando o corpo está na iminência de se deslocar: 0,80 N.
Esta força é denominada “Força de atrito estático” ou “força de atrito de destaque“

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MANUAL DO PROFESSOR

2. Representar num diagrama de corpo livre as forças atuantes no corpo (P, N, F e Fae).

3. Aplicar a expressão e calcular o coeficiente de atrito estático.


= 0,27

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MANUAL DO PROFESSOR

ATRITO ESTÁTICO E CINÉTICO


OBJETIVO: Comparar os coeficientes de atrito estático e cinético.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Comparação entre atrito estático e cinético

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do


bloco de madeira.
m = 0,300 kg

2. Ajustar a escala do dinamômetro de 2 N para medições na horizontal.

3. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para


baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa.

6. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do


dinamômetro até o bloco iniciar o deslocamento.

7. Repetir este procedimento por três vezes e anotar o valor médio da força de atrito
estático (Fae).
Fae = 0,80 N

8. Aplicar uma força que coloque o bloco em movimento e o mantenha em MRU.

9. Observar o valor da força de atrito cinético indicada pelo dinamômetro.


Fac = 0,70 N

10. Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito cinético.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar a expressão que relaciona a força normal N e a força de atrito estático para
calcular o coeficiente de atrito estático.

5
MANUAL DO PROFESSOR
2. Utilizar a expressão que relaciona a força normal N e a força de atrito cinético para
calcular o coeficiente de atrito cinético.

3. Comparar os valores dos coeficientes de atrito. Qual deles é maior?


Para o mesmo par de superfícies o coeficiente de atrito estático é maior que o cinético.

4. O que é mais fácil: tirar um corpo do repouso ou mantê-lo em MRU?


Pelo fato do coeficiente de atrito cinético ser menor que o estático, é mais fácil manter um corpo em MRU que
tirá-lo do repouso.

6
MANUAL DO PROFESSOR

FORÇA DE ATRITO E A ÁREA DE CONTATO


OBJETIVO: Verificar a relação entre o coeficiente de atrito estático e a área de
contato para o mesmo par de superfícies.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Dependência entre a força de atrito e a área de contato.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do bloco


de madeira.

2. Realizar os experimentos sobre a placa de PVC.

3. Prender o dinamômetro no bloco e colocá-lo sobre a placa de PVC com a face de madeira
maior voltada para baixo, conforme figura acima.

4. Manter o dinamômetro paralelamente à superfície horizontal.

5. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do valor da


intensidade da força de atrito.

6. Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito estático (Fae).
Valor médio da força de atrito com o corpo apoiado pela superfície de maior área: Fae = 0,80 N

7. Reposicionar o bloco colocando-o sobre a placa de PVC, com a face de menor área
voltada para baixo, conforme mostra a figura a seguir.

Dependência entre a força de atrito e a área de contato.

8. Repetir os procedimentos 4, 5 e 6.
Valor médio da força de atrito com o corpo apoiado pela superfície de menor área: Fae = 0,78 N

7
MANUAL DO PROFESSOR
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. A força de reação normal do apoio é a mesma para os dois experimentos realizados?


Sim.

2. Os valores das forças de atrito encontrados para as duas áreas de superfície são iguais
ou diferentes? (considerar uma tolerância de 10%).
Tendo em vista a tolerância admitida podem ser consideradas iguais

3. Então o que se pode concluir a respeito da variação do coeficente de atrito em relação à


variação da área de contato?
Não depende (dentro de certos limites) da área de contato.

8
MANUAL DO PROFESSOR

COEFICIENTE DE ATRITO E A NATUREZA DO


PAR DE SUPERFÍCIES
OBJETIVO: Verificar a dependência entre a força de atrito estático e a natureza do
par de superfícies em contato.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Montagem para medida da força de atrito.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do bloco


de madeira.
m = 0,300 kg

2. Realizar os experimentos sobre a placa de PVC.

3. Prender o dinamômetro no bloco e colocá-lo sobre a placa de PVC com a face de madeira
maior voltada para baixo.

4. Manter o dinamômetro paralelamente à superfície horizontal.

5. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do valor da


intensidade da força de atrito, conforme mostra a figura.

6. Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito estático (Fae).
Bloco apoiado pela face de madeira: Fae = 0,80 N

7. Reposicionar o bloco colocando-o sobre a placa de PVC, com a face recoberta de


borracha voltada para baixo, conforme mostra a figura a seguir.

Montagem para medida da força de atrito.

9
MANUAL DO PROFESSOR
8. Repetir os procedimentos 4, 5 e 6.
Bloco apoiado pela face de borracha : Fae = 1,75 N

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. A força de reação normal do apoio é a mesma para os dois experimentos realizados?


Sim, pois é o mesmo bloco.

2. Os valores das forças de atrito encontrados para as duas superfícies são iguais ou
diferentes?
São diferentes.

3. Então o que se pode concluir a respeito da variação do coeficiente de atrito em função


das diferentes naturezas das superfícies?
O coeficiente de atrito depende da natureza do par de superfícies.

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MANUAL DO ALUNO

RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DE ATRITO E A


FORÇA DE REAÇÃO DO APOIO
OBJETIVO: Verificar experimentalmente a relação entre a força de atrito estático
para um par de superfícies e a força de reação normal do apoio.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5,0 N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Dispositivo para estudo experimental da força de atrito

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar o peso do bloco


de madeira.
P = 3,0 N

2. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

3. Ajustar a escala do dinamômetro de 5,0 N para medições na horizontal.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa conforme mostra a figura.

6. Através do dinamômetro, puxar com cuidado e vagarosamente o bloco até que ele
esteja na iminência de entrar em movimento. Ao mesmo tempo em que se realiza este
procedimento deve-se observar atentamente a indicação do dinamômetro.

7. Repetir o procedimento pelo menos três vezes e anotar na tabela o valor médio das
forças observadas no dinamômetro.
1a.medida: Fa = 0,800 N
2a.medida: Fa = 0,815 N
3a.medida: Fa = 0,790 N
Valor médio da força de atrito: Fa = 0,802 N

8. Acrescentar sobre o bloco duas massas aferidas de 50g, conforme mostra a figura a
seguir.

9. Realizar os procedimentos de medida da força de atrito para os valores sugeridos e


completar a tabela.

1
MANUAL DO ALUNO

Dispositivo para estudo experimental da força de atrito

Massa do Força de
Força Normal Quociente
N corpo de prova atrito estático
N (kg) F/N
m (kg) Fae (N)
1 0,300 3,00 0,80 0,27
2 0,400 4,00 1,05 0,26
3 0,500 5,00 1,40 0.28
4 0,600 6,00 1,70 0,28
5 0,700 7,00 2,10 0,30

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Confeccionar um gráfico da intensidade da força de atrito em função da intensidade da


força normal (Fae versus N).

2. Qual o aspecto do gráfico? A curva deve passar pela origem?


É uma reta inclinada em relação ao eixo das abscissas e passa pela origem, pois se não houver reação do
apoio não existe o contato entre as superfícies e portanto a força de atrito deve ser nula.

3. Qual a relação de proporcionalidade entre Fae e N?


Como o quociente entre essas grandezas se manteve constante elas se comportam segundo uma relação de
proporcionalidade direta.

4. Determinar o coeficiente angular do gráfico e escrever a equação matemática que


relaciona as duas grandezas.
Coeficiente angular:

Equação que relaciona força de atrito e força normal para o par de superfícies utilizado no experimento:
onde:

Fa é a força de atrito estático.


N é força normal de reação do apoio.

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MANUAL DO ALUNO

COEFICIENTE DE ATRITO ENTRE UM PAR DE


SUPERFÍCIES
OBJETIVO - Determinar o coeficiente de atrito estático entre um par de superfícies.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

PARTE I - Obtenção do coeficiente de atrito através da


medida direta da força de atrito.

Montagem para medida da força de atrito

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do


bloco de madeira.

2. Ajustar a escala do dinamômetro de 2N para medições na horizontal.

3. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa, conforme a figura.

6. Puxar com cuidado e vagarosamente até o dinamômetro indicar 0,20 N e anotar na


tabela.

7. Continuar aumentando vagarosamente o valor da força até completar a tabela.

8. Repetir o procedimento várias vezes para ter certeza do valor da força.

Tabela 1
Força aplicada
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6
F(N)
Força de atrito
0,2 0,4 0,6 0,8 - - - -
Fae (N)

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MANUAL DO ALUNO
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Observar quando o corpo fica na iminência de sair do repouso ou de iniciar o movimento


e anotar o valor da força aplicada. Como é denominada essa força?
Valor da força aplicada quando o corpo está na iminência de se deslocar: 0,80 N.
Esta força é denominada “Força de atrito estático” ou “força de atrito de destaque“

2. Representar num diagrama de corpo livre as forças atuantes no corpo (P, N, F e Fae).

3. Aplicar a expressão e calcular o coeficiente de atrito estático.


= 0,27

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MANUAL DO ALUNO
de de o experimento apresentar muitas causas de erros, é aceitável considerar uma tolerância de erro em

ATRITO ESTÁTICO E CINÉTICO


OBJETIVO: Comparar os coeficientes de atrito estático e cinético.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Comparação entre atrito estático e cinético

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do


bloco de madeira.
m = 0,300 kg

2. Ajustar a escala do dinamômetro de 2 N para medições na horizontal.

3. Utilizar a placa de PVC como apoio para os corpos de prova.

4. Prender o dinamômetro ao bloco com a superfície maior de madeira voltada para baixo.

5. Manter o dinamômetro sempre paralelo à superfície da mesa.

6. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do


dinamômetro até o bloco iniciar o deslocamento.

7. Repetir este procedimento por três vezes e anotar o valor médio da força de atrito
estático (Fae).
Fae = 0,80 N

8. Aplicar uma força que coloque o bloco em movimento e o mantenha em MRU.

9. Observar o valor da força de atrito cinético indicada pelo dinamômetro.


Fac = 0,70 N

10.Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito cinético.

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Utilizar a expressão que relaciona a força normal N e a força de atrito estático para
calcular o coeficiente de atrito estático.

2. Utilizar a expressão que relaciona a força normal N e a força de atrito cinético para
calcular o coeficiente de atrito cinético.

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MANUAL DO ALUNO

3. Comparar os valores dos coeficientes de atrito. Qual deles é maior?


Para o mesmo par de superfícies o coeficiente de atrito estático é maior que o cinético.

4. O que é mais fácil: tirar um corpo do repouso ou mantê-lo em MRU?


Pelo fato do coeficiente de atrito cinético ser menor que o estático, é mais fácil manter um corpo em MRU que
tirá-lo do repouso.

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MANUAL DO ALUNO

FORÇA DE ATRITO E A ÁREA DE CONTATO


OBJETIVO: Verificar a relação entre o coeficiente de atrito estático e a área de
contato para o mesmo par de superfícies.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Dependência entre a força de atrito e a área de contato.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do


bloco de madeira.

2. Realizar os experimentos sobre a placa de PVC.

3. Prender o dinamômetro no bloco e colocá-lo sobre a placa de PVC com a face de madeira
maior voltada para baixo, conforme figura acima.

4. Manter o dinamômetro paralelamente à superfície horizontal.

5. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do valor da


intensidade da força de atrito.

6. Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito estático (Fae).
Valor médio da força de atrito com o corpo apoiado pela superfície de maior área: Fae = 0,80 N

7. Reposicionar o bloco colocando-o sobre a placa de PVC, com a face de menor área
voltada para baixo, conforme mostra a figura a seguir.

Dependência entre a força de atrito e a área de contato.

8. Repetir os procedimentos 4, 5 e 6.
Valor médio da força de atrito com o corpo apoiado pela superfície de menor área: Fae = 0,78 N

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MANUAL DO ALUNO
>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. A força de reação normal do apoio é a mesma para os dois experimentos realizados?


Sim.

2. Os valores das forças de atrito encontrados para as duas áreas de superfície são iguais
ou diferentes? (considerar uma tolerância de 10%).
Tendo em vista a tolerância admitida podem ser consideradas iguais

3. Então o que se pode concluir a respeito da variação do coeficente de atrito em relação à


variação da área de contato?
Não depende (dentro de certos limites) da área de contato.

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MANUAL DO ALUNO

COEFICIENTE DE ATRITO E A NATUREZA DO


PAR DE SUPERFÍCIES
OBJETIVO: Verificar a dependência entre a força de atrito estático e a natureza do
par de superfícies em contato.

>>> Material Utilizado >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


- 1 placa de PVC branca com furo. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 1 bloco de madeira com gancho.
- 1 dinamômetro de 5N. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)
- 5 massas aferidas de 50g. (NÃO FAZ PARTE DO KIT)

Montagem para medida da força de atrito.

>>> Procedimentos Experimentais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. Ajustar o dinamômetro de 5,0 N para medidas na vertical e determinar a massa do


bloco de madeira.
m = 0,300 kg

2. Realizar os experimentos sobre a placa de PVC.

3. Prender o dinamômetro no bloco e colocá-lo sobre a placa de PVC com a face de madeira
maior voltada para baixo.

4. Manter o dinamômetro paralelamente à superfície horizontal.

5. Puxar com cuidado e vagarosamente o dinamômetro e observar a indicação do valor da


intensidade da força de atrito, conforme mostra a figura.

6. Repetir este procedimento pelo menos três vezes e anotar o valor médio da força de
atrito estático (Fae).
Bloco apoiado pela face de madeira: Fae = 0,80 N

7. Reposicionar o bloco colocando-o sobre a placa de PVC, com a face recoberta de


borracha voltada para baixo, conforme mostra a figura a seguir.

Montagem para medida da força de atrito.

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8. Repetir os procedimentos 4, 5 e 6.
Bloco apoiado pela face de borracha : Fae = 1,75 N

>>> Análise dos Resultados e Conclusões >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

1. A força de reação normal do apoio é a mesma para os dois experimentos realizados?


Sim, pois é o mesmo bloco.

2. Os valores das forças de atrito encontrados para as duas superfícies são iguais ou
diferentes?
São diferentes.

3. Então o que se pode concluir a respeito da variação do coeficiente de atrito em função


das diferentes naturezas das superfícies?
O coeficiente de atrito depende da natureza do par de superfícies.

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