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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PSICOLOGIA

ALAN SERAFIM SANTIAGO (202004086731)


ANA PAULA LINA VALENÇA (202001372521)
JANINE SAMPAIO DE LIMA (202004129091)
JOSIELLE CARVALHO DE LIMA (202002017597)
KAROLAYNE CAMPOS BARBOSA DE LIMA (202004129091)
LUCIGLEIDE DA SILVA RAMOS (202002187301)
MARIA EDUARDA CARVALHO DE SOUSA (202002187311)
NATALIA DE LIMA BARROS (202001399437)
SUELLENITA LIMA BERNARDINO DE SENA (202002004008)
WENDEL PEREIRA DOS SANTOS (202003592919)

ENRIQUE PICHON REVIÈRE

RECIFE - PE
2022
ALAN SERAFIM SANTIAGO (202004086731)
ANA PAULA LINA VALENÇA (202001372521)
JANINE SAMPAIO DE LIMA (202004129091)
JOSIELLE CARVALHO DE LIMA (202002017597)
KAROLAYNE CAMPOS BARBOSA DE LIMA (202004129091)
LUCIGLEIDE DA SILVA RAMOS (202002187301)
MARIA EDUARDA CARVALHO DE SOUSA (202002187311)
NATALIA DE LIMA BARROS (202001399437)
SUELLENITA LIMA BERNARDINO DE SENA (202002004008)
WENDEL PEREIRA DOS SANTOS (202003592919)

ENRIQUE PICHON REVIÈRE

Formulação de um documento sobre Enrique


Pichon Revière, do curso de psicologia, da
disciplina Processos Grupais da Universidade
Estácio de Sá.

Professora: Gessivânia Moura

RECIFE - PE
2022
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
1.1 QUEM FOI ENRIQUE PICHON REVIÈRE.............................................................5
1.2 O QUE É GRUPO PELA VISÃO DE REVIÈRE.....................................................6
1.3 GRUPO OPERATIVO.............................................................................................6
1.4 TEORIA DO VÍNCULO...........................................................................................8
1.5 PAPEIS DESENCADEADOS DENTRO DO GRUPO POR PICHON REVIÈRE...9
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................10
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1.INTRODUÇÃO

A proposta do trabalho apresentando neste documento visa explorar pontos


da biografia do psiquiatra e psicanalista Enrique Pichon Revière, sua jornada, suas
contribuições, seus posicionamentos frente às ações da época vigente levando-o a
mudanças na forma de trabalhar os pacientes e há criações estratégicas para
promover saúde aos mesmos.
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1.1 QUEM FOI ENRIQUE PICHON REVIÈRE

........... Autor que deu origem a técnica dos grupos operativos, Enrique Pichon
Revière, filho de pais franceses, nasceu em 25 de junho de 1907 em Genebra e
faleceu em 16 de junho de 1977 em Buenos Aires, foi um psiquiatra e psicanalista
suíço, tendo passado sua infância e adolescência na região do nordeste da
argentina quando sua família mudou-se no tempo que ele apresentava 03 anos de
idade. Aos 18 anos foi para Rosário e longo em seguida para Buenos Aires onde
passou a estudar medicina e consequentemente escolheu a psiquiatria como
especialização.

Já formado, Pichon encontrou-se inconformado com a maneira que a


psiquiatria tratava os pacientes naquela época; de modo fragmentado,
desintegrador, fazendo com que pensasse em desenvolver uma nova abordagem
dentro desta área.

Diante disto, Pichon diz:

“Estamos sendo preparados para lutar


para os vivos e não para os mortos”
E. Pichon Revière

Sendo esta frase uma crítica à medicina que tem como objetivo apenas
questões relacionadas a doenças, de fisiologias através de análises necrológicas
dos cadáveres, pois, nesses estudos, apenas haviam a presença de cadáveres
invés dos indivíduos vivos. Tendo em vista esta observação, Pichon escolheu o
campo da psiquiatria tendo o pensamento de uma morte, porém reversível; não há
como propagar uma cura, um alívio, bem-estar para um corpo que já não existe sinal
de vida, em contrapartida, o sujeito estaria morto pelo menos transitoriamente para
determinado grupo ou sociedade, desse modo, a técnica de grupo operativo surge
como um instrumento de transformação deste cenário.
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1.2 O QUE É GRUPO PELA VISÃO DE REVIÈRE

Grupo é um conjunto restrito de pessoas que, ligadas por constantes de


tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõe de
forma explícita ou implícita à realização de uma tarefa que constitui sua finalidade,
interatuando para isso através de complexos mecanismos de trocas e assunção de
papéis.

1.3 GRUPO OPERATIVO

Para além do contexto de definição de grupo, Pichon-Rivière apresenta uma


interpretação multifacetada do “todo” conhecido por grupo. Ele faz uma referência ao
caráter plural do homem sobre diversos contextos em seu processo histórico; ou
seja, para apresentarmos o contexto de grupo e/ou grupos operativos, é preciso
ainda considerar elementos históricos, culturais, econômicos, sociais e de linguagem
de um povo.

“O grupo operativo é um grupo centrado na tarefa que tem por finalidade


aprender a pensar em termos da resolução das dificuldades criadas e manifestadas
no campo grupal, e não no campo de cada um de seus integrantes, o que seria uma
psicanálise individual em grupo. Entretanto, também não está centrada
exclusivamente no grupo, como nas concepções gestálticas, mas sim em cada aqui-
agora-comigo na tarefa que se opera em duas dimensões, constituindo, de certa
forma, uma síntese de todas as correntes (PICHON-RIVIÈRE, 1998, p.143)”.

Em um primeiro momento, Pichon-Rivière modifica a interpretação


psicanalítica clássica de sujeito único e/ou particular para uma dualidade de eixos
que caracterizam um grupo:

1) Vertical: diz respeito a cada elemento do grupo, distinto e diferenciado do


conjunto, como, por exemplo, sua história de constituição e seus processos
psíquicos internos;
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2) Horizontal: refere-se ao grupo pensado em sua totalidade.

Enquanto alguns tentam definir o caráter de grupos operativos por interação grupal e
comunicação de conhecimentos, Pichon-Rivière aponta a aprendizagem como parte
desse processo de constituição, conhecido pelo modelo espiral de grupos operativos
criado pelo teórico:

Figura 1 — Representação gráfica do Esquema do Cone Invertido – Processo Grupal (2012,

A complexidade do novo é representada pelo confronto de duas ou mais


ideias, que no estabelecer de tensão e conflitos entre si, criam um novo
conhecimento. É sobre essas características que Pichon-Rivière explana a
aprendizagem (figura 1): o novo e desconhecido retiram o entendimento do sujeito
de sua zona de conforto e o coloca sobre uma tensão externa capaz de gerar
movimento, movimento esse chamado de aprendizagem por Rivière. No esquema,
quanto mais distante da borda do cone, mais próximo o sujeito está da mudança.
Logo:

1) Pertença: consiste na sensação de sentir-se parte de um grupo;


2) Cooperação: As ações com o outro;
3) Pertinência: Eficácia das ações;
4) Comunicação: Processo de intercâmbio das informações;
5) Aprendizagem: Apreensão instrumental da realidade;
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6) Telé: Distanciamento afetivo (próximo e/ou distante).

A priori, definimos no presente trabalho que grupos operativos não se limitam


a uma teoria, mas se estendem na compreensão e funcionamento de uma técnica
interventiva da Gestalt, esse tipo de grupo é mais conhecido como “grupo operativo
de aprendizagem”.

Na visão de Pichon – Rivière (2012) os grupos de aprendizagem são regidos


por algumas leis, são elas:

1) Complementariedade e Suplementariedade: se relacionam com habilidades


e potencialidades dos integrantes de um grupo funcionarem de forma
complementar ou suplementar;
2) Horizontalidade e Verticalidade, ou Individualidade e Grupalidade: o
grupo é visto por manifestações individuais que podem ser entendidas como
denunciantes de um funcionamento grupal específico;
3) Heterogeneidade e Homogeneidade, ou Diferenças e Semelhanças:
quanto mais heterogêneo for um grupo, mais homogênea é a aprendizagem.

1.4 TEORIA DO VÍNCULO


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1.5 PAPEIS DESENCADEADOS DENTRO DO GRUPO POR PICHON REVIÈRE

Os papéis têm ligação com as expectativas de todos do grupo, tanto na história


pessoal quanto no grupo. Vale lembrar que um membro pode assumir mais de um
papel.

Para Pichon há quatro papéis que são desempenhados pelas pessoas quando
fazem parte de um grupo. São eles: Porta voz, bode expiatório, líder e o
sabotador.

Porta voz: Ele fala pelo grupo, manifestando o que os membros estão sentindo e
pensando (tensão, ansiedade, insegurança)

Bode expiatório: É aquele que recebe a culpa pelo fracasso do grupo.

Sabotador: É aquele que resiste à mudança, ele acredita que é melhor deixar as
coisas como estão, sem precisar mexer em nada pra não dar errado.

Líder: Assume a função de coordenar o grupo impulsionando para frente.

Existe mais quatro tipos de líderes.

1- Líder autocrático: É rígido, não aceita muito outras opiniões, como se só a dele
fosse válida.

2- Líder democrático: Ouve todos dos grupos, dando espaço para que suas ideias
sejam executadas.

3- Líder laissez Faire: Esse líder deixa todos bem à vontade como se não houvesse
líder. Ele assume pouco a sua função.

4- Líder demagógico: É o líder que suas ações não conduzem com o que ele fala.
Seu discurso é bem diferente de suas ações, assim podendo gerar decepção entre
os integrantes do grupo.
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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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