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1. Introdução
O presente trabalho visa falar da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, partindo
dos conceitos básicos da aplicação da lei penal no espaço, a vigência e ineficácia da lei
no tempo, os princípios da aplicação da lei no tempo e os princípios de aplicação da lei
no espaço. É por nós sabido que existem actos qualificados como crime num Estado que
noutro não são qualificados como crimes, sabemos ainda existem cidadãos nacionais que
praticam crimes no seu Estado, e outros que praticam crimes no estrangeiro, assim como
alguns estrangeiros que praticam crimes no território nacional e vice-versa. Contudo, o
presente trabalho tem em vista, evidenciar a lei penal a ser aplicada em cada caso, e
porem, elucidar sobre o tempo em que a lei penal deve ser aplicada, e as condições
circunstanciais em que a mesma não pode ser aplicada.
Objectivos:
Geral
Específicos:
b) A posição de irretroactividade absoluta: defende que a lei não pode reger para actos
anteriores, visto que acarretaria insegurança, incerteza, instabilidade e caos na vida
social;
c) A posição ecléctica: considera que normalmente a lei deve aplicar-se a factos futuros
mas, em determinadas circunstâncias e sob certas condições, pode reger não só os actos
posteriores como também factos ou situações anteriores à sua aprovação ou aplicação. É
esta posição que encontramos reflectida no ordenamento jurídico Moçambicano, maxime
na Constituição da República (art. 57 da CRM) e no Código Civil (art. 12): as leis penais
só podem ter efeitos retroactivos se forem mais favoráveis ao arguido; as leis, quando
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retroactivas, não põem em causa os efeitos já produzidos pelos factos que se destinam a
regular. E ninguém pode ser condenado pela pratica não qualificada como crime no
momento da sua prática, a lei criminal só pode ser retroactiva quando beneficia o
arguindo (art 60 da CRM)
É importante deixar claro que quando se trata da aplicação da lei criminal no espaço,
deve se saber até que limite territorial o Estado pode exercer o seu ius puniendi, pelo
que, para resolver essa questão observam-se dois princípios fundamentais: o princípio da
nacionalidade e o princípio da territorialidade.
fins das penas, quer se trate de fins de retribuição ou de prevenção (geral ou especial),
sabido que esses fins melhor se fazem sentir no território onde a infração foi cometida.
(VARELA, 2011).
3. Conclusão
Durante a elaboração do trabalho, concluiu-se que a aplicação da lei penal pode ser
entendida como o uso da lei criminal num caso concreto após a sua interpretação ou a
determinação do sentido e o alcance da lei. Portanto, para a aplicação da lei no espaço
observam-se dois princípios fundamentais: princípio de territorialidade que advoga que
é aplicável a lei penal nacional a todos actos criminosos praticados no território
nacional, sejam eles praticados pelos nacionais ou estrangeiros; e o principio da
nacionalidade que defende que é aplicável a norma penal a todos nacionais,
independentemente da sua localização (nacional ou estrangeira). Sublinha-se que,
embora cada Estado deva aplicar a sua lei no seu território, vezes há em que no
território nacional são aplicadas lei de outros ordenamentos, assim como, a lei
moçambicana é aplicada em território estrangeiro.
4. Bibliografia
Índice
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1. Introdução..................................................................................................................3
2. Aplicação da Lei no tempo e no Espaço....................................................................4
2.1. Aplicação da Lei no Tempo...................................................................................4
2.1.1. Vigência e Ineficácia das leis no tempo..............................................................4
2.1.2. Princípios da aplicação das leis no tempo..........................................................4
2.2. Aplicação da lei criminal no espaço.......................................................................5
2.2.1. Princípio de territorialidade................................................................................5
2.2.2. Princípio da nacionalidade..................................................................................6
3. Conclusão...................................................................................................................7
4. Bibliografia………………..….
……………………………………………………………………………………8