Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
LIDERANÇA
AUTOR(es)
NIVALDO
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
Este artigo tem como objetivo principal, investigar as transformações da
administração de pessoas e suas estruturas organizacionais, ocorridas no
decorrer dos anos, pelas empresas.
Esse artigo ainda aborda como objetivo principal, as mudanças sobre
questões relacionadas com as mudanças de paradigmas e com embasamento
nas questões de liderança, pois, acreditamos que não há maneira melhor de se
monitorar e desenvolver, tanto o clima organizacional, quanto os objetivos da
organização sem que se leve em conta a qualidade de vida e a liderança eficaz
dos gestores.
Como objetivo geral, este artigo é também analisar a capacidade do
gestor em liderar e sua eficiência em administrar conflitos diários, mediando as
situações de forma a não criar divisão de equipe e impedindo a
descontinuidade das atividades desenvolvidas.
Ainda como objetivo geral, apresentar-se-ão nesse artigo, as mudanças
ocorridas perante a capacidade de desenvolver e reconhecer as habilidades
tácitas e explícitas de liderança do gestor, o que não ocorria no passado, visto
que anteriormente aquele que comandava era tido como o ser superior,
dominador e o único a possuir o conhecimento.
2. A LIDERANÇA
Rogério Pfaltzgraff (2015, p.29), define liderança como: “Todo
movimento, toda a dinâmica de exercer aquilo que todo líder deve exercer sua
ação repetimos sua dinâmica. E isto se chama, precisamente, liderança”.
O autor coloca ainda que: “Liderança ou liderar traz em si a ideia do
poder, a ideia em si de autoridade; a autoridade a ideia de influência; a
influência traz em si a ideia de domínio” (PFALTZGRAFF, 2015, p.29).
Segundo Siqueira (2002), liderança faz parte dos estudos relacionados
ao âmbito do comportamento organizacional, envolvendo um estudo do
comportamento do indivíduo e grupos na organização e também a própria
estrutura e o comportamento da organização.
Quando tentamos definir liderança, encontramos algumas diferenças,
mas a maioria dos autores refere-se a liderança como a habilidade de
influenciar, motivar e capacitar sua equipe, para que contribua no crescimento
da organização (HOUSE, apud JOGULU, 2006).
A liderança, segundo Hunter (2004), é a habilidade de influenciar
pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos
identificados como sendo para o bem comum.
Levando em consideração a definição por Hunter (2004), a liderança se
trata de uma habilidade e, sendo assim, pode ser aprendida, desenvolvida e
melhorada com o tempo. Em sua definição, a palavra-chave é influenciar. Essa
capacidade pode ser um dom natural, mas tem que ser desenvolvida ao longo
da vida. A capacidade de influenciar pode ser dividida em poder e autoridade,
existe uma grande diferença entre as duas, sendo que o poder segundo Hunter
(2004), é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por
causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. Já
a autoridade é definida como a habilidade de levar as pessoas a fazerem de
boa vontade o que você quer, por causa de sua influência pessoal.
A partir do pensamento do autor, conclui-se que, quando entendemos a
diferença entre poder e autoridade nos ajuda muito na hora de liderar, sendo
assim, a influência através do poder nada mais é do que utilizar-se de sua força
e posição para fazer com que seus liderados (colaboradores) venham a
atender e cumprir com suas obrigações. Tudo é muito forçado e o resultado
tende a não ser tão satisfatório, em comparação a uma abordagem onde a
autoridade é a base da influência.
A influência sobre autoridade (líder), é conseguir com que os
colaboradores façam o que você pede de boa vontade tomando essa vontade
como sua, basta você pedir que ele executará de maneira satisfatória.
Aguiar (2000), diz que, ao relacionar, entretanto, exercício de influência
com a realização das funções de liderança, é fundamental distinguir a
influência que emana da autoridade (poder adquirido legalmente), e que se
exerce mediante a utilização de instrumentos coercitivos, da influência
livremente aceita, que caracteriza a liderança e a distingue das funções de
direção ou de chefia. O diretor, o chefe, o coordenador, o supervisor tem
autoridade e por isso têm poder social. O líder exerce influência sem a
chancela da autoridade legal, sua influência é livremente aceita pelos demais
membros do grupo.
Para que o líder exerça sua liderança, ele precisa estar inserido em um
grupo, é preciso que ele tenha liderados, onde ele seja capaz de influenciar e
direcionar a equipe.
Pfaltzgraff (2015, p.33), “Isto quer significar que um líder sozinho não é
líder, e não pode, pois, efetuar liderança. Um líder, para ser líder, tem de estar
num grupo, tem de destacar-se. E tem de levar esse grupo, e isto faz
liderança”.
O autor diz ainda:
Ora, se somarmos proeminência e influência, completa-se
o conceito da liderança; estamos diante de uma líder. O
que nos dá essa convicção? A certeza de que ele se
destaca no grupo e exerce uma influência sobre o grupo.
Não há líder sem liderados.
É sabido no meio empresarial que, existem pessoas que estão em
cargos de liderança e que não possuem nenhum tipo de influência sobre as
pessoas, e também se sabe que existem operários que exercem a influência
sobre pessoas, mesmo sem ter o cargo de liderança, o que caracteriza, dentro
de algumas organizações, os cargos de controle podem ser comprados, ou até
mesmo ser indicado por influência de alguém, como é o caso dos filhos dos
donos das empresas que são admitidos, mesmo que não cursem uma
graduação, já em cargos de chefia, ou até mesmo aquele amigo de político,
que é admitido sem experiência como um gerente ou coordenador.
Segundo Pfaltzgraff (2015, p.47):
Não é que tenha as qualidades de líder e exerça a liderança. Mas ele
se revestiu do poder absoluto; até que um poder maior não lhe retire
esta faculdade, este poderio, ele se mantém na crista da onda”.
Infelizmente podemos ver muito esse tipo de situação, principalmente
em empresas familiares e com características culturais não evoluídas,
onde as mudanças, a reestruturação e a recompensa por
merecimento não são vistas com bons olhos.
Com o passar do tempo, a liderança através de influência e não mais
com base na autoridade, tem se tornado mais eficaz e necessária, pois a
mudança de gerações tem mudado o perfil dos colaboradores e
respectivamente a dos líderes. Existem hoje vários perfis de líderes e segundo
Marques (2015), um bom líder sabe ser carismático e íntegro, ouvir e motivar
os outros, compartilhar experiências e tomar decisões. Ele conquista o respeito
dos liderados por seus exemplos e é dono de virtudes distintas que o ajudam a
encarar desafios de forma otimista e criativa. É justamente esse tipo de líder,
capaz de ensinar, delegar, acompanhar, inspirar e mobilizar os colaboradores
que as empresas procuram (MARQUES, 2015).
REFERÊNCIAS
ALVES, M. As Gerações X, Y e Z no Mercado de Trabalho. Disponível em:
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/noticias/as-geracoes-x-y-e-z-
no-mercado-de-trabalho. Acesso em:
DRUCKER, Peter. Desafios Gerenciais para o Século XXI. Ed. Thomson, São
Paulo, 1998.
RIBEIRO, Lair Dr. Criando & Mantendo Sucesso Empresarial. Ed. Objetiva.
Ano 200. RJ