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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
DOS FATOS
O reclamante, desde que foi contratado pela reclamada, recebe o mesmo salário,
tendo em vista que, sempre esteve acima do piso da categoria. Durante todo o trabalho ele
recebeu todos os salários, incluindo o 13° salário, recolhido devidamente o FGTS e o INSS.
Todavia não gozou férias.
Entretanto, no dia 10 de fevereiro de 2020, após perceber que não havia participação
nos lucros, bem como não havia sido deferido seu período de férias entre 12 de fevereiro e 12
de março, sendo direito do reclamado em receber as suas férias, já que ele trabalha para
reclamada há um ano, tendo em vista o caso narrado, o reclamado procura as vias judiciais
para propositura da seguinte demanda.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Cumpre salientar que o Reclamante não possui condições financeiras de arcar com
custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua
família, requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 4º da Lei
1.060/50, com redação introduzida pela Lei nº 7.510/86.
1. DAS FÉRIAS
O reclamante, deixa demonstrado que tem férias vencidas e vincendas, uma vez que
fora contratado no dia 01 de fevereiro de 2017, para exercer a função de motorista de entregas
internas da empresa, de modo que a sua jornada de trabalho era das 08:00 às 18:00, com 2:00
horas de intervalo para almoço e descanso, totalizando o salário de R$2.400,00.
Resta exposto que o reclamante recebeu todos os salários, inclusive o 13º salário, de
modo regular, durante o contrato de trabalho, e teve recolhido o FGTS e o INSS, no entanto,
não gozou do direito de férias.
O direito a férias é previsto na CLT, no artigo 129, o qual dispõe que: “Todo
empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração”. Entende-se, portanto, que, após um ano de trabalho, 12 meses consecutivos, o
trabalhador tem direito às férias, trata-se do período aquisitivo, estas, por sua vez, devem ser
gozadas durante o período posterior, período concessivo, providas pelo empregador.
Por fim, o pedido de férias feito pelo reclamante não fora deferido, o qual seria
provido entre 12 de fevereiro e 12 de março de 2020, caracterizando as férias vincendas.
Tendo sido às férias não concedidas, devem ser pagas em dobro, como referido
acima, a título indenizatório, desta forma:
1 mês = 2. 400
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
De acordo com a lei e os fatos, entende-se que o reclamante possui total direito a
participação dos Lucros da Empresa Império Galáctico S.A, uma vez que a Constituição
Federal determinou que assim fosse, bem como, a convenção coletiva de trabalho da
categoria.
Todavia, por ter trabalhado o mês de janeiro de 2020, o reclamante tem direito aos
2.200,00 (dois mil e duzentos reais) adicionado de 1/12 avos do valor total da PLR que teria
direito.
4. MULTAS DO ARTIGO 477, §80; ARTIGO 467, CLT; 40% FGTS E 130
Tendo em vista que as verbas rescisórias não foram pagas, e por se tratarem de
verbas incontroversas, requer seja aplicada a multa do artigo 467 da CLT, caso a reclamada
não às pague em audiência. Do mesmo modo, requer a aplicação da multa de 50% do
artigo 477 da CLT pelo inadimplemento parcial das verbas rescisórias até o presente
momento. Conforme expresso nos artigos:
DOS PEDIDOS
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/MA n° XXX