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Apresentação............................................................................................................................ 6
Apresentação do Professor...................................................................................................... 8
Módulo I.................................................................................................................................... 9
1 Planejamento Estratégico...................................................................................................... 9
1.1 Formulação Estratégica...................................................................................................... 9
1.1.1 Formas de Análise da Situação..................................................................................... 13
1.1.2 Dos Conceitos Elementares.......................................................................................... 15
1.2 Do Desenvolvimento do Planejamento Estratégico.......................................................... 18
1.2.1 Por Quê Fazer Planejamento Estratégico?................................................................... 19
1.2.2 Fatores de Sucesso...................................................................................................... 20
1.3 A Organização e os Ambientes........................................................................................ 22
1.3.1 Visão Sistêmica das Organizações............................................................................... 23
1.3.2 O Ambiente Interno das Organizações.......................................................................... 26
1.3.3 Relação entre Ambiente, Estratégia e Gestão.............................................................. 28
1.4 Cenários Estratégicos....................................................................................................... 34
1.5 O Processo de Planejamento Estratégico........................................................................ 39
1.5.1 - 1ª Etapa - Preparação Para o Planejamento.............................................................. 42
1.5.2 - 2ª Etapa - Elaboração do Plano Estratégico............................................................... 44
1.5.3 - 3ª Etapa – Implantação............................................................................................... 46
1.5.4 - 4ª Etapa – Manutenção............................................................................................... 47
1.6 Concluindo........................................................................................................................ 48
Módulo II................................................................................................................................. 49
2 Planejamento Estratégico na Administração Pública.......................................................... 49
2.1 Avaliação de Políticas Públicas....................................................................................... 55
2.2 O Planejamento Estratégico na Administração Pública................................................... 59
2.2.1 O que Governança e a Liderança no Planejamento Estratégico Organizacional
Permitem................................................................................................................................ 62
2.2.2 Planejamento Estratégico Participativo........................................................................ 63
2.2.3 Princípios do Planejamento.......................................................................................... 64
2.2.4 Elementos do Planejamento Organizacional Público................................................... 66
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2.3 Fases das Políticas Públicas............................................................................................ 68
2.4 Concluindo........................................................................................................................70
Módulo III................................................................................................................................ 67
3 Plano de Marketing e Comunicação Organizacional...........................................................71
3.1 Gestão de Marketing........................................................................................................ 71
3.2 O Composto de Marketing............................................................................................... 74
3.2.1 Composto de Marketing como elemento Estratégico.................................................... 77
3.3 O Marketing no Setor Público........................................................................................... 82
3.3.1 Gerenciamento da Comunicação Integrada de Marketing............................................ 90
3.4 Concluindo........................................................................................................................ 95
Módulo IV................................................................................................................................ 96
4 Plano Estratégico de Viabilidade Econômica e Financeira................................................. 96
4.1 Elementos Econômicos e Financeiros Estratégicos......................................................... 96
4.1.1 Riscos e Retorno de Investimento...............................................................................100
4.2 A Viabilidade Financeira.................................................................................................101
4.3 Estudo de Viabilidade Econômica (EVE)........................................................................103
4.4 Viabilidade Econômica e Financeira na Organização Pública........................................107
4.4.1 Instrumentos e Processos Financeiros e Orçamentários de uma Organização
Pública.................................................................................................................................. 109
4.4.2 Lei de Licitação............................................................................................................ 114
4.5 Concluindo...................................................................................................................... 115
Módulo V...............................................................................................................................116
5. Indicadores Estratégicos: Importância e Aplicações........................................................ 116
5.1 Gestão por Indicadores................................................................................................. 116
5.1.1 Alguns dos principais indicadores de planejamento estratégico................................. 119
5.1.2 Variáveis Controláveis e Incontroláveis....................................................................... 121
5.1.3 BSC – Balanced Scorecard......................................................................................... 123
5.2 Indicadores Sociais......................................................................................................... 125
5.2.1 Indicadores na Assistência Social............................................................................... 126
5.3 Concluindo...................................................................................................................... 129
Módulo VI.............................................................................................................................. 130
6 Gestão de Projetos nas Organizações e no Poder Público...............................................130
6.1 Gestão de Projetos......................................................................................................... 130
6.1.1 Gerenciamento de Projetos......................................................................................... 134
6.1.2 A Essência na Elaboração de Projetos....................................................................... 135
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6.2 O Guia PMBOK de Gerenciamento de Projetos............................................................. 136
6.3 Gestão de Projetos nas Organizações Públicas ........................................................... 138
6.4 Concluindo...................................................................................................................... 141
Módulo VII.............................................................................................................................142
7. Gestão de Processos no Ambiente Estratégico............................................................... 142
7.1.Gestão de Processos..................................................................................................... 142
7.2. Gestão de Processos na Organização Pública............................................................. 144
7.2.1 Processo de Controle interno da Estrutura Pública..................................................... 146
7.3 Gerenciamento por Processos....................................................................................... 147
7.3.1 O Procedimento Operacional Padrão (POP) .............................................................. 148
7.3.2 Elaborando um POP.................................................................................................... 149
7.4 Concluindo...................................................................................................................... 152
Referências........................................................................................................................... 153
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Apresentação
SOBRE O CURSO
OBJETIVO DO CURSO
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AUTOR
LIMA, Ronald Marcio de. Planejamento Estratégico. Curso Apostila, SEAP, Escola
de Gestão do Paraná, Curitiba, 2021.
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APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR!
Caro Cursista!
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Módulo I
1 Planejamento Estratégico
Com o estudo deste Módulo, você será apresentado aos conceitos e metodologias
de um planejamento estratégico, com seus elementos, estrutura e desenvolvimento
no ambiente organizacional.
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CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO: É o processo de planejar, organizar, liderar,
controlar e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar
objetivos estabelecidos por ela.
Segundo, Luther Gulick, autor erudito da teoria clássica da administração, propõe sete
elementos da administração, como as principais funções do gestor, estes elementos
embora tenham origem na administração clássica, se adéquam à realidade da gestão
pública, com suas devidas evoluções e ajustes de acordo com a realidade dos
ambientes e cenários propostos:
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-Planejamento (planning): é a tarefa de traçar as linhas gerais das coisas que devem
ser feitas e dos métodos de fazê-las, a fim de atingir os objetivos da empresa.
-Organização (organizing): é o estabelecimento da estrutura formal de autoridade,
por meio da qual as subdivisões de trabalho são integradas, definidas e coordenadas
para o objetivo em vista.
-Assessoria (staffing): é a função de preparar e treinar o pessoal e manter condições
de trabalho.
-Direção (directing): é a tarefa de tomar decisões e incorporá-las em ordens e
instruções específicas e gerais, e ainda de funcionar como líder da empresa.
-Coordenação (coordinating): é a função de estabelecer relações entre as várias
partes do trabalho.
-Informação (reporting): é o esforço de manter todos informados, a respeito do que
se passa, esforço que pressupõe a existência de registros, documentação, pesquisa
e inspeções.
-Orçamento (budgeting): é a função que diz respeito à elaboração, execução e
fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano fiscal, a contabilidade e o controle.
CONCEITO DE ESTRATÉGIA
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Apresenta-se os níveis estratégicos organizacionais a conhecer:
Níveis de estratégia:
-Corporativo -Nível de negócio -Nível funcional
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1.1.1 Formas de Análise da Situação
FATORES INTERNOS
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Um ponto fraco é um fator interno que impede a organização de ultrapassar os
concorrentes em satisfação dos clientes, bem como são os atributos e recursos
próprios da organização que são identificadas como fraqueza e levam a um resultado
negativo.
Exemplo:
- Espaço limitado e equipamentos inadequados de um fabricante de doces populares
(estrutura ineficiente).
- Uma escola pública que não possui professores capacitados e em libras para atender
alunos com deficiência auditiva, (qualificação profissional insuficiente).
FATORES EXTERNOS
Uma oportunidade é uma situação externa que oferece o potencial para melhorar a
capacidade da organização em satisfazer seus clientes, sendo fatores externos que a
organização pode utilizar em seu benefício.
Exemplo:
- Aumento de demanda de vinhos finos nacionais com a valorização do dólar frente
ao Real (Ambiente econômico).
Uma ameaça é algum problema externo que tem potencial para afetar a sua
capacidade de satisfazer seus clientes, sendo fatores que podem comprometer o
sucesso da organização.
Exemplo:
- Escassez global de chips eletrônicos, para a confecção de peças automotivas
diminuindo e impossibilitando a produção global de veículos (Ambiente Tecnológico).
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1.1.2 Dos Conceitos Elementares
Do Planejamento Estratégico.
Deve ser anunciada de forma simples e sucinta, mas de conteúdo abrangente que
identifique a essência do negócio e da organização.
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Visão estratégica: O “Sonho”: O que você quer ser quando crescer?
Ex.: Banco do Brasil - Ser o Banco mais relevante e confiável para a vida dos
clientes, funcionários, acionistas e para o desenvolvimento do Brasil.
LABORATÓRIOS MERCK – Ser o primeiro laboratório a nível mundial, com
pesquisa avançada em qualquer tipo de doença.
McDonald's - Ser o melhor do mundo na experiência de restaurantes de serviço
rápido.
Itaipu “Nova Visão”: Ser uma Entidade binacional moderna, colaborativa e
comprometida com a integração regional, reconhecida pela excelência na
geração de energia limpa e renovável e pela sua contribuição ao
desenvolvimento sustentável do Brasil e do Paraguai.
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Objetivos: São os resultados futuros que a organização almeja atingir e manter, com
o fim de cumprir a missão: Exército - Contribuir para a dissuasão extra regional.
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1.2 Do Desenvolvimento do Planejamento
Estratégico
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1.2.1 Por que Fazer Planejamento Estratégico?
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Facilita a comunicação interna: A troca de informações é facilitada e se torna um
elemento chave de desempenho, integrando-as de modo mais produtivo.
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1.2.2 Fatores de Sucesso
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1.3 A Organização e os Ambientes
Esse enfoque permite que a visão e interpretação de cenários assumam uma nova
postura, de maior importância nas empresas, principalmente como instrumento de
influência tanto no planejamento como nas mudanças organizacionais, que envolve
fatores de estrutura, cultura e processos internos.
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1.3.1 Visão Sistêmica das Organizações
Segundo Oliveira (1991), o sistema pode ser definido como: “um conjunto de partes
integrantes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objetivo e efetuando uma função”.
Os objetivos se referem tanto aos objetivos dos usuários do sistema quanto aos
objetivos do próprio sistema. Já as entradas do sistema são caracterizadas como os
elementos, materiais, informações e energia, para o processo executado pelo sistema,
que dará origem às saídas do sistema.
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A retroalimentação é um instrumento de regulação retroativa, em que as informações
realimentadas, são resultados dos desvios verificados entre as saídas de um sistema
e padrões previamente estabelecidos. Dessa forma, tem-se que o objetivo do controle
é diminuir os desvios ao mínimo, bem como propiciar uma situação ideal, em que esse
sistema se torna autorregulador.
Ambiente externo
objetivos
Processo de transformação
entradas saídas
Feedback informações
controle
padrões
O Ambiente Externo é definido como o conjunto de todos os fatores que tem influência
sobre a operação do sistema. Dentre os fatores mais conhecidos tem-se a
concorrência, os consumidores, a comunidade, o governo, os fornecedores, e o
sistema financeiro e político.
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Segundo Kotler (2000), muitas empresas não consideram as mudanças ambientais
como oportunidades, ignoram-nas ou resistem a elas até quando já for tarde demais.
Muitas organizações, consideradas inabaláveis, foram sucumbindo ao longo do tempo
por não perceberem que o ambiente exigia mudanças de produtos, serviços,
tecnologia ou até mesmo de novos nichos de mercado. Aquelas que resistem à
necessidade do processo de mudança contínua reagem mais lentamente às
mudanças, adotando um modelo de gestão reativo, no qual o resgate do tempo
perdido pode ser fatal para sua sobrevivência.
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Este ambiente reflete questões estruturais ao sistema que mudam de tendência
somente em longo prazo, de forma lenta e gradual, criando oportunidades de novos
negócios em função da mudança de hábitos, para as empresas que conseguem fazer
uma leitura adequada de cenário. Neste sentido, é importante que os gestores de
empresas investiguem, compreendam e criem cenários atuais e futuros das variáveis
que interferem diretamente sobre o seu setor de atividade.
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Para Certo (1993) define o ambiente interno como sendo aquele que tem implicação
imediata e específica na administração da empresa. Já na visão de Oliveira (1991),
“A análise interna de uma empresa inicia a partir do diagnóstico das grandes
funções da organização”, conforme se pode observar na tabela 2.
Entende-se que nem todas as ações desenvolvidas são percebidas diretamente pelos
clientes ou usuário final em um primeiro momento. Porém, algumas ações
empresariais são imprescindíveis para o bom desempenho da empresa, mas, caso
não sejam efetuadas, podem ocasionar reações negativas na organização e
consequentemente, podem vir a ser sentidas, transformando-se numa desvantagem
competitiva para a organização.
Zaccarelli (1995) considera que, qualquer ação interna na organização que não for
sentida pelos clientes como vantagem competitiva da empresa em relação aos
concorrentes não deverá ter significado para a organização.
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Pode-se, também, identificar fatores subjetivos e culturais das organizações, tais
como: cultura organizacional, relações de poder, processo de tomada de decisão,
entre outros.
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O que com frequência, se percebe nas organizações, é que se implanta uma filosofia
de diagnóstico externo e de planejamento estratégico, que apropria uma maior
importância no processo de planejar, à discussão dos fatores estratégicos e
mudanças ambientais, antes de efetivamente preparar, estabelecer um plano de
mudanças internas estruturadas e a implementação efetiva das ações propostas.
Na análise de diversos autores, entre eles Kotler (2000), as grandes forças macro
ambientais que devem ser identificadas e analisadas com frequência, pois interferem
de forma significativa sobre qualquer organização e podem ser decisivas para se
identificar oportunidades e ameaças.
MACROAMBIENTE
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Logo o microambiente, compreende fatores próprios com todas as forças e fraquezas
que influenciam a organização, sendo diretamente ligado ao fator competitivo, pois o
gestor tem o controle de cada ambiente interno que compõe este sistema.
FORÇAS GLOBAIS:
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- Crescente número de alianças estratégicas.
- Crescimento de marcas globais.
- Polarização política,
- Conflitos raciais e ideológicos.
AMBIENTES
Os ambientes são as forças e dimensões existentes no macro ambiente, onde as
organizações atuam e existem e são por elas influenciadas, sendo aplicadas tanto no
âmbito empresarial, como no âmbito da organização pública.
AMBIENTE DEMOGRÁFICO
A primeira força a monitorar é a POPULAÇÃO.
O mercado é composto de pessoas.
Sendo necessário saber quem é essa pessoa e suas características.
AMBIENTE ECONÔMICO
Para que existam mercados é preciso que haja pessoas e poder de compra.
O PODER DE COMPRA depende da: Renda, dos Preços, da Poupança, do
endividamento, e da disponibilidade de crédito.
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Distribuição de RENDA:
1- Economia de Subsistências;
2- Economia de Exportação de matéria prima;
3- Economia em fase de Industrialização;
4- Economia Industrializada;
5- Economia pública e social (FGTS, Bolsa família).
AMBIENTE NATURAL
A deterioração do ambiente natural é uma importante preocupação Global
1- Escassez de Matéria-prima;
2- Custo elevado de energia;
3- Níveis mais altos de poluição;
4- Mudança no Papel dos Governos.
AMBIENTE TECNOLÓGICO
Cada nova tecnologia é uma força de destruição criativa.
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Exemplo: Utilização de Inteligência Artificial (AI), no atendimento do serviço público,
por assistente virtual. O dispositivo Alexa da Amazon, ao acompanhar a entrega de
um produto comprado.
AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL
Exemplo: Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil, A LGPD estabelece regras sobre
coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo
mais proteção e penalidades para o não cumprimento.
AMBIENTE SOCIOCULTURAL
- Visão de si próprio;
- Visões de outras pessoas;
- Visões das organizações;
- Visões da sociedade;
- Visão da sociedade;
- Visões do universo.
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A compreensão dos Microambientes é também parte integrante na elaboração dos
cenários a serem identificados e criados, onde o planejamento estratégico será
desenvolvido.
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Entende-se que a principal função da construção de cenários no planejamento
estratégico não é tentar prever o futuro, mas identificar fatores que podem se tornar
reais em longo prazo. Assim, a organização, poderá desenvolver e ter planos de
contingência, de acordo com os diferentes contextos em que se encontre.
Os cenários lidam com dois mundos. O mundo dos fatos e o mundo das
percepções. Seu propósito é reunir e transformar informação de significância
estratégica em novas percepções. “(SCHWARTZ, 2006)”.
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Conceitualmente, interpreta-se praticamente todo cenário como um cenário futuro,
excetuando pelos cenários hipotéticos e ficcionais, entretanto o termo cenário atual
ocorre quando se trata de um planejamento estratégico, no contexto usual não
acadêmico.
Cenário Atual. O cenário atual pode ser identificado, como uma análise situacional do
momento “uma foto”, dentro de uma visão sistêmica, existindo uma observação
pontual em momento específico, do ambiente interno próprio e o ambiente externo da
organização, como forças globais e tendências de mercado, correlacionado aos seus
conceitos estratégicos como missão, visão, valores e objetivos.
Construção de Cenários
• Cenário Prospectivo
• Cenário Realista
• Cenário Otimista
• Cenário Pessimista
• Cenário Futuro
A análise dos cenários é muito importante para saber tomar as decisões certas,
pois permite que a organização preveja acontecimentos que poderão acontecer no
futuro, sendo elas de risco ou não para a empresa. Os cenários nada mais são que a
projeção sobre o que poderá ocorrer no futuro que de alguma forma afetará a
empresa.
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Cenários são projeções de ambientes futuros, são futuros
potenciais. Em regra, trabalha-se com mais de um cenário, haja
vista as incertezas que o permeiam, concentrar informações
internas e externas e analisar forças e atores com vistas e
visualizar futuros. (PALUDO, 2010).
Cenário Prospectivo
O cenário prospectivo diz respeito a um processo continuado de pensar o futuro e de
identificar elementos para melhorar a tomada de decisão, levando-se em
consideração suas interrelações com o ambiente e suas variáveis incontroláveis.
Cenário Realista
Cabe ao staff de responsáveis pelo planejamento estratégico da organização,
acompanhar o cenário real em que a organização se encontra, adquirindo
informações, banco de dados, estudos, pesquisas, utilizando sistemas de Business
intelligence, realizando análises constantes que permitam a qualquer momento
responderem ao gestor a pergunta: Onde estou?
Cenário Otimista
A percepção de um cenário otimista permite indicar a possibilidade de se identificar
previsões positivas para um futuro próximo. O diagnóstico do cenário de forma
otimista possibilita visualizar se de fato as estratégias adotadas estarão de acordo
com as perspectivas e necessidades da organização e do ambiente em que está
inserida, permitindo se preparar para esta previsão, criando condições para que esta
condição se concretize.
Cenário Pessimista
A percepção de um cenário pessimista permite indicar a probabilidade de se imaginar
e prever acontecimentos negativos, e dificuldades possíveis tanto no ambiente interno
nas particularidades relativas aos procedimentos e processos da organização, bem
como prever as consequências advindas do ambiente externo em um ambiente global,
ao anteceder esta possibilidade, permite criar cenários de resposta e de ações
corretivas.
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Segundo Schwartz (2003) o objetivo da ferramenta de cenários é tomar decisões
estratégicas que sejam aceitáveis para todas as situações futuras possíveis. Não importa
o resultado futuro, a organização terá mais chances de estar preparada para ele e
possivelmente influenciá-lo se trabalhou e pensou seriamente sobre cenários.
Cenário Futuro
O entendimento e construção de um cenário futuro devem ser monitorados e
idealizados em conjunto com o planejamento estratégico da organização, permitindo
ações corretivas e preventivas. O alcance de um cenário futuro varia de acordo com
suas características próprias, a cultura organizacional a que pertence, prerrogativas
legais e institucionais entre outras, tem-se previsões de cenários futuros viáveis de 3
a 5 anos a 10, 20 anos e outros de acordo com o idealizado pela organização e os
ambientes a que pertence.
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Devem-se desenvolver as projeções futuras da empresa com base nos objetivos
traçados no planejamento estratégico. Caso seja necessário pode-se realizar mais de
um cenário para cada situação, em geral é necessário quando os objetivos
estratégicos estão fora da realidade ou as informações estratégicas futuras utilizadas
no planejamento estratégico estão fora da realidade identificada.
Planejar, rever os planos e avaliar os seus resultados, criar novos planos, esse é o
ciclo a que dá início quando se decide adotar formalmente o planejamento. As
revisões e avaliações periódicas farão do planejamento uma atividade aberta e
flexível, capaz de direcionar com eficácia os esforços da empresa.
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Temos como exemplo o fluxograma da Figura 3, que demonstra o caminho de eventos
e procedimentos utilizados em um processo de uma empresa, que se utiliza de um
processo de coleta seletiva.
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Exemplo de organograma na Figura 4, que representa a forma estrutural de uma
organização Pública Estadual em sua forma definida por Lei.
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Como processo de elaboração de um planejamento estratégico, apresenta-se uma
sequência prática de desenvolvimento, não necessariamente tão rígida na sua
aplicação, podendo ser adotadas outras estruturas e esquemas funcionais. Em função
de cada realidade e situação, é possível adequar–se, acrescendo novos itens ou
subtrair outros, dando ênfase maior ou menor a alguns dos elementos e etapas
propostas.
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Partindo para a etapa de estudos preliminares do modelo escolhido, identificando e
esclarecendo dúvidas e capacitando os colaboradores envolvidos.
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1.5.2 - 2ª Etapa - Elaboração do Plano Estratégico
Depois, faz-se uma análise interna da situação da empresa; essa análise é chamada
“interna” porque focaliza a organização em um sistema menor em que ela atua, do
qual fazem parte os clientes, os concorrentes, os colaboradores, etc.
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-Resumo da etapa de Elaboração do Plano Estratégico:
● Análise Externa
● Análise Interna: Dados financeiros históricos; Mercado; Concorrência; os
produtos da empresa; Pontos fracos; Pontos fortes; Problemas; Limitações
ao desempenho; Fatores-chave de resultado; Requisitos-chave de
eficiência;
● Estrutura organizacional; outros aspectos relevantes.
● Estabelecimento da missão
● Estabelecimento dos objetivos
● Estabelecimento das estratégias
● Formulação dos planos de ação
Externa e de Ação
Interna
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1.5.3 - 3ª Etapa - Implantação
Da etapa de Implantação:
É importante lembrar que, para aquelas pessoas que não receberão o plano
estratégico integral, deve-se elaborar um resumo, para que possam se situar em sua
parcela da ação no contexto do plano geral.
Distribuído o plano (integral ou parcial), que contém os planos de ação que estipulam
responsabilidades pela execução e datas, cada um passa a tomar as medidas
necessárias à efetivação relacionada a sua responsabilidade. Em conexão com este
plano geral, cada área envolvida poderá se ainda não o fez, elaborar planos especiais
departamentais específicos, que detalham mais as diversas medidas a serem
efetivadas para consecução dos objetivos estipulados no plano estratégico.
Supõe-se que pelo menos as linhas mestras desses planos departamentais já tenham
sido definidas antes da finalização do plano estratégico, pois a elaboração desses
teve participação da gerência; ou seja, para elaboração do plano estratégico cada
gestor deu sua contribuição e isso implicou pelo menos em traçar as linhas gerais dos
planos do departamento. Cada envolvido de posse dos planos de ação sob sua
responsabilidade, bastando executá-los.
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1.5.4 - 4ª Etapa - Manutenção
● Controle da implantação;
● Verificação e comunicação dos resultados;
● Revisões;
● Reformulações dos planos.
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1.6 Concluindo
Cabe colocar que o plano estratégico não é um ente imutável no tempo em sua forma
e conteúdo, nem deve ser interpretado como um fator limitador que bloqueie a ação
gerencial, mas sim, deve ser entendido como um processo contínuo; assim, o plano
pode ir sofrendo modificações conforme as circunstâncias, demonstrando a
importância das revisões periódicas.
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Módulo II
2 Planejamento Estratégico na
Administração Pública
Neste Módulo, o cursista irá conhecer os procedimentos e estruturas, que
possibilitem a compreensão e desenvolvimento de um planejamento
estratégico, voltado ao setor público, em um comparativo conceitual com o
setor privado.
Através de grupos organizados a sociedade faz seu apelo aos seus representantes,
sejam vereadores, deputados e senadores, membros do poder legislativo, e estes
mobilizam os componentes do poder executivo - prefeitos, governadores e até mesmo
o Presidente da República, todos sob a supervisão do judiciário, para que atendam
em harmonia as aspirações da população.
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Em todo o procedimento das políticas públicas, desde o questionamento até a
execução, há basicamente dois tipos de atores: os estatais ou públicos, provenientes
do Governo ou do Estado, aqueles que exercem funções públicas e mobilizam os
recursos associados a estas funções, ou seja, os políticos, eleitos pela população para
um determinado período, e os servidores públicos, que atuam no segmento
burocrático; e os privados, provenientes da sociedade civil, compostos por sindicatos
dos trabalhadores, empresários, grupos de pressão, centros de pesquisa, imprensa,
associações da Sociedade Civil Organizada, entre outras entidades.
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Ao longo do tempo e da história surgiram diversas correntes acerca do planejamento
no setor público. Dentre elas destaca-se a corrente da reforma social, que considera
o Estado orientador da sociedade e busca a institucionalização e a eficácia da ação
do Estado; e a corrente da análise política, que busca as melhores ações do Estado
por meio da racionalidade limitada (ANTUNES e GONÇALVES, 2010).
Confúcio: Livro 4, Verso 14. O Mestre disse, “Não se preocupe em não ter um
cargo público. Preocupe-se com suas qualificações. Não se preocupe em não
ser apreciado. Procure ser digno de apreciação.” Confúcio foi um filósofo,
professor e servidor público. Nascido no Estado de Lu na China em 551 a.C.
”A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número
de pessoas.” Michel de Montaigne, jurista, político, filósofo, escritor, cético e
humanista francês, nascido em 1533.
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O grande desafio da gestão pública é transformar as estruturas administrativo-
burocráticas em estruturas mais flexíveis e empreendedoras atuantes em prol do
cidadão. Para tanto, é necessário que os gestores estejam capacitados, adotem
padrões e instrumentos de gestão mais desenvolvidos e efetivos, tais como o
planejamento estratégico. Permitindo uma busca por eficiência e melhoria na
qualidade do serviço público prestado. Neste contexto, a importância do planejamento
estratégico, seja privado ou público, é reforçado pela necessidade de essas
organizações se desenvolverem nos períodos de turbulência, transição, incertezas e
também aproveitarem as novas oportunidades.
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O modelo da administração brasileira tem como característica a rigidez
organizacional, o que pode restringir as ações e as decisões. Outra característica é a
politização do sistema administrativo, que é a indicação política da alta administração
da organização pública, não necessariamente levando em consideração a
racionalidade técnica (ABRUCIO, 1997).
Logo, diferentemente do setor privado, no qual há liberdade para fazer tudo aquilo que
a lei não proibir; no setor público esta regra é invertida e toda ação deve estar
respaldada em lei ou norma. O princípio da Impessoalidade visa garantir a
neutralidade da atividade administrativa para que o agente público não favoreça uma
pessoa, física ou jurídica, em detrimento de outras.
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54
Outro aspecto a ser observado é que em um estado democrático de direito existe a
alternância de poder, sendo um fator natural e inexorável. A rotatividade dos postos
Legislativo e Executivo, decorrentes das eleições, pode gerar mudanças/rompimento
nas políticas e práticas adotadas pelo governo, este fenômeno é conhecido como
descontinuidade administrativa (GIACOBBO, 1997).
A rotatividade dos gestores de forma indiscriminada dos demais escalões dos órgãos
públicos é fator relevante (GIACOBBO, 1997), que também podem gerar desafios, no
momento em que um servidor é substituído, leva consigo todo o seu conhecimento
técnico e de relacionamento, bem como a experiência adquirida no domínio do
processo.
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O estilo de gerência é centralizador, isto é, autoritário com dificuldades para
delegação, o que gera distanciamento do centro de poder. E há uma cultura de
aversão ao risco, ou seja, baixo grau de empreendedorismo e inovação, isso implica
na construção de modelos de negócios mais conservadores (BERTERO, 2006).
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56
Para se averiguar uma ação estratégica, a Avaliação deve responder se os resultados
ocorreram em tempo viável, se os custos para o desenvolvimento de uma ação foram
adequados e se o produto ou serviço corresponde aos objetivos da política
alcançaram seus objetivos, sendo estes requisitos relacionados à eficácia e eficiência
do desenvolvimento da organização avaliada.
A avaliação externa, que deve contar com uma importante imparcialidade, para gerar
uma maior credibilidade em relação ao público externo, mas tem como desvantagem
um gasto maior de tempo e recursos, até que se habituem ao objeto de estudo.
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A Burocracia,
A Burocracia no Processo de Formulação e Implementação de uma política pública,
que trata de um grupo ou organização que, hierarquicamente, trabalha de maneira
usual, costumeira; entretanto a organização envolvida, não deve ser vista como uma
simples realizadora que está indiferente às resoluções políticas, pois é composta por
membros e participantes que possuem seus próprios interesses e que os mesmos
podem fugir da neutralidade.
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58
Com o aperfeiçoamento das estruturas democráticas do país e a crescente da
participação de segmentos específicos da sociedade, que leva a uma nova
abordagem que vem se tornando prática dominante no contexto internacional, a que
enfatiza a importância da participação da sociedade civil e da articulação de atores
sociais para as ações relacionadas com a promoção conjunta do desenvolvimento.
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Matias-Pereira (2009) ressalta que o planejamento é uma prática essencial, tanto na
administração pública quanto na administração privada, devido aos benefícios que o
instrumento traz às organizações. A administração pública abrange todo o conjunto
de ideias, atitudes, normas, processos, instituições e outras formas de conduta
humana que trabalham no sentido de exercer a autoridade política a fim de atender
os interesses públicos.
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As demandas da sociedade exigem uma gestão pública mais eficiente, mais
democrática e efetiva nas suas ações para que possam atender aos anseios da
população. “Tais demandas não podem ser respondidas com a improvisação e, por
essa razão, o planejamento e a gestão, bem como ferramentas potentes para a sua
realização, tornam-se exigências básicas” (Zimmerman, 2014).
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contemporâneos por pensar planejamento de uma forma mais abrangente em que o
planejador deve estar familiarizado com os obstáculos que irá enfrentar (MISOCZKY
& GUEDES, 2011).
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2.2.1 O que Governança e a Liderança no Planejamento Estratégico Permitem
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O planejamento público principal é aquele elaborado de forma global, mais
abrangente, geralmente, expressa na figura do PPA (plano Plurianual) de cada
gestão, mas cada departamento ou secretarias deve ter seu planejamento próprio,
com metas, objetivos e ações bem definidas para aquele determinado setor da
administração. De onde vem a importância da equipe de gestão, quanto mais
capacitados, preparados tecnicamente eles estiverem, maiores serão as chances de
a administração pública conseguir garantir direitos e serviços essenciais com
qualidade à população.
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O processo participativo de planejamento amplia e democratiza os espaços de
negociação na sociedade local, estimulando o envolvimento de todos os atores sociais
e o confronto organizado e civilizado das visões e interesses diversificados. Contribui
assim para a democratização da sociedade e para a reconstrução da estrutura de
poder local, aumentando a presença no jogo político de amplos segmentos sociais
normalmente afastados das decisões e das escolhas. (MENDES, 2004)
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Racionalidade- essência do planejamento tem a finalidade de fixar uma conduta que
propicie o máximo de aproveitamento dos recursos empregados;
Previsão- deve fixar um período dentro do qual os objetivos serão atingidos se será
em curto, médio ou longo prazo;
Universalidade- deve abranger todas as etapas do processo econômico, social e
administrativo;
Unidade- o planejamento deve ser feito de forma que se evite duplicidade de esforços,
precisa ser orgânico e compatível, a fim de evitar desperdícios de recursos.
Inerência- nada será realizado com eficiência se não houver planejamento de suas
diretrizes em acordo com as mutações do meio social;
Continuidade - deve ser permanente, de duração ilimitada.
Níveis do planejamento
O nível de planejamento constitui-se na delimitação do campo no nível de abrangência
do planejamento.
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Para existir planejamento é necessário que exista um conhecimento em relação ao
significado de estratégia, conforme colocado por Mintzberg & Quinn (2001).
b) Plano – algum tipo de curso de ação conscientemente engendrado, uma diretriz (ou
conjunto de diretrizes) para lidar com uma determinada situação. Na gestão pública
consistem na definição de diretrizes gerais do governo.
b) Pretexto – apenas uma manobra específica para iludir o concorrente;
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d) Posição – uma maneira de colocar a organização perante seu ambiente
concentrando seus recursos num nicho ou situação que gera retorno;
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2.3 Fases das Políticas Públicas
Com mesmo propósito, Bryson & Alston (1996), também apresentam fatores positivos,
que encontraram em seus estudos, sendo nas organizações públicas ou empresas
privadas, que utilizarem o planejamento estratégico, em busca de resultados
específicos, conforme segue:
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4. Melhoria no processo decisório. São estabelecidas bases para que decisões mais
coerentes, focadas, consequentes e em bases defensáveis sejam tomadas;
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2.4 Concluindo
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Módulo III
3 Plano de Marketing e
Comunicação Organizacional
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Todavia o marketing pode ser frustrante, pois cada decisão de marketing deve ser
uma boa decisão, mas uma boa decisão sozinha não é suficiente para ter sucesso,
O marketing tem seu papel e seu propósito ESTRATÉGICO dentro da organização.
(Siemik e Bamossy)
“O Marketing é tão básico que não pode ser considerado como uma função
isolada é o negócio todo visto do ponto de vista do resultado final, isto é, do
CLIENTE” (Peter Drucker).
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Estes conceitos relacionados ao marketing estratégico, partem de conceitos
elementares e auxiliares utilizados para melhor compreender o contexto de marketing
entre eles:
Desejos: Os desejos Humanos segundo Kotler, são uma forma de necessidade
influenciada pela cultura e individualidade da pessoa.
Valor: pode ser compreendido como a diferença entre o que o cliente ganha
ao adquirir e utilizar um determinado produto ou serviço e o que gasta para adquiri-lo.
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O Composto de Marketing ou Marketing MIX, desenvolvido por seu criador “ E. Jerome
Mccarthy” tem a seguinte definição:
PRODUTO:
“O produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção,
aquisição, uso ou consumo e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade”,
(KOTLER, 2006).
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posição da organização sobre o seu mercado e os lucros. Como produto pode-se
considerar: mercadorias, serviços e ideias (Zenone e Buairide, 2005).
PREÇO:
Uma das primeiras considerações que o consumidor ou público alvo, faz na decisão
de compra refere-se ao preço. Com isso, é possível estabelecer um julgamento da
relação custo/benefício, facilitando a alocação dos recursos aos bens mais
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adequados. Por outro lado, do ponto de vista dos comerciantes, é através dos preços
que as empresas recebem retorno em seus investimentos, fluxo de caixa, lucros, além
de uma série de outros benefícios financeiros. (LAS CASAS, 2006).
PROMOÇÃO:
PONTO DE VENDA:
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facilitadores para ter uma logística de distribuição definida, disponibilidade de
estoques, uma programação da produção e atendimento, instalação e manutenção
que garanta os serviços e processos ofertados. Os usuários desejam qualidade,
variedade, continuidade, conveniência e preços acessíveis.
Buscar os meios e opções disponíveis que possam satisfazer ao desejo, aos quais
podemos chamar de produtos, o homem atribui a cada uma deles um valor, na razão
direta da possibilidade de suprir e atender com maior ou menor satisfação ao seu
desejo.
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"Um produto é tudo aquilo capaz de satisfazer a um desejo". Kotler (2000)
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79
O custo
O elo do valor
Definir se um preço tem valor justo, e não apenas mais caro ou mais barato do que se
dispõe o consumidor a pagar, está diretamente relacionado ao menor ou ao maior
interesse despertado neste consumidor.
O valor justo de um produto ou um serviço pode ser estabelecido pelo elo de valor que
o interesse enseja.
De outro lado, o preço que se pode atribuir a um produto em sua oferta aos
consumidores, deve levar em conta não apenas seus custos de produção,
comercialização e lucro desejado, mas também a demanda (e nela as necessidades
e desejos) que ele objetiva atender.
Usando o elo de valor o consumidor, em sua tomada de decisão, julga que quanto o
consumidor está disposto a pagar ou oferecer para ter uma necessidade ou desejo
satisfeito.
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O terceiro "P" Ponto de Venda e suas Abordagens
O ponto de venda ou distribuição pode ser entendido como a combinação de agentes
através dos quais o produto flui, desde o vendedor inicial (geralmente o fabricante) até
o consumidor final.
Decidir qual ou quais canais de distribuição se deve usar visando uma colocação
eficiente dos produtos leva em conta fatores como: valor do produto; frequência de
compra; preferências dos consumidores; e características do produto.
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O quarto "P" Propaganda e Promoção de Vendas
A propaganda tem por missão integrar o esforço promocional, operando no sentido de
atingir o subconsciente do consumidor com a penetração do apelo, influenciando sua
decisão de compra.
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Outra definição colocada por Kotler e Keller (2006), que apresentam uma
interpretação contemporânea para esse fenômeno social da evolução do mercado, ao
expor que:
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O Marketing acaba sendo a melhor plataforma de planejamento para uma agência
pública que queira atender às necessidades do cidadão e que queira entregar valor
real. A preocupação central do marketing é a produção de resultados que o mercado-
alvo valoriza. No setor privado, o mantra do marketing é a valorização e a satisfação
do cliente. No setor público, o mantra do marketing é valorização e a satisfação do
cidadão (KOTLER; LEE, 2008).
I. a satisfação do cidadão;
II. a dimensão da troca;
III. o contexto polissêmico da nomenclatura e;
IV. o forte papel da comunicação.
I. A satisfação do cidadão
A primeira premissa que norteia o marketing público, conforme colocado por Kotler e
Lee (2008), é a preocupação central do marketing público com a satisfação do
cidadão.
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84
Ao se entender que no setor privado a satisfação do consumidor é permeada pelo
equilíbrio entre as características que ele demanda e que são ofertadas, nos produtos
e serviços que ele adquire no setor público essa satisfação está além dessas
dimensões. O público-alvo do setor público é o cidadão que adquire tanto seu papel e
status de cidadania, participando ativamente dos assuntos públicos, quanto o seu
papel de cliente similar ao setor privado, cobrando pela eficácia na implementação de
projetos e programas públicos, uma vez que ele é o contribuinte direto para fazer a
máquina pública funcionar e, como tal, preocupa-se com a aplicação eficiente dos
recursos (GUTIÉRREZ RODRÍGUEZ et al., 2009).
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II. A dimensão da troca
A segunda premissa para definição do marketing público é a compreensão do
marketing como uma dimensão de troca. De um lado temos os cidadãos ávidos de
direitos e deveres, e, do outro, os gestores públicos e as organizações. Para que os
serviços públicos sejam ofertados, a troca entre as partes é necessária. Os cidadãos
pagam seus impostos, têm nos canais participativos oportunidades de opinar para a
melhoria tanto da gestão das organizações públicas quanto no delineamento de
políticas públicas.
Os gestores públicos por sua vez trocam essas demandas pela construção de
melhores oportunidades para os cidadãos, trabalhando em ações que melhorem a
eficiência e a oferta de serviços, programas e políticas públicas que de fato atendam
a realidade da população. Existe então uma troca entre as expectativas dos cidadãos
e a prestação de serviços públicos pelos gestores públicos e organizações (KOTLER;
LEE, 2008).
À medida que estratégias de marketing público são desenvolvidas junto aos cidadãos,
estes trocam certos comportamentos para aquilo que os gestores públicos planejaram
e que reflete uma necessidade de mudança para solucionar um problema público
(BASTOS; COSTA; VASCONCELOS, 2017).
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1) Marketing de organizações e serviços públicos, voltado para a promoção de
serviços de organizações públicas, ofertas de programas, políticas públicas e
divulgação institucional;
2) Marketing social, voltado para a mudança de comportamentos sociais;
3) Marketing político com foco em estratégias eleitorais, fortalecimentos de
imagem partidária e governamental;
4) Marketing de lugares com foco na construção de identidades locais.
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Da Comunicação Pública Integrada. Da mesma forma em que integração do composto
mercadológico, é fundamental para a Gestão de Marketing da empresa privada, um
composto de marketing equilibrado na organização pública é de extrema importância,
sendo a comunicação integrada fator estratégico relevante.
Atualmente a alta difusão de inúmeras redes sociais como, por exemplo, o Facebook,
Instagram, Twitter e YouTube, entre inúmeras outras, permite que a comunicação
pública circule entre seus diferentes públicos gerando feedbacks instantâneos (MAIA,
2008a). Nesse processo, a comunicação pública pode adquirir seu caráter de
comunicação governamental, fortalecendo estratégias de marketing público de um
determinado governo, agindo de forma pontual tanto na publicidade de informações
para aproximar os cidadãos a participarem dos diferentes espaços, quanto na
operacionalização e formalização de políticas públicas, por exemplo, (CEZAR et al.,
2015; CEZAR, 2018).
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O marketing público deve ser desenvolvido considerando não só que a comunicação
é parte do processo, mas que ela tem um papel fundamental e central para criar
mecanismos que estimulem o engajamento social e ampliem a participação popular
(KUNSCH; FERNANDES, 1989).
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As diretrizes da comunicação pública a partir do momento em que: [...] ela é um
instrumento de construção da agenda pública e direciona seu trabalho para a
prestação de contas, o estímulo para o engajamento da população nas políticas
adotadas, o reconhecimento das ações promovidas nos campos políticos, econômico
e social, em suma, provoca o debate público. (BRANDÃO, 2009).
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Este modelo tem como potencial permitir que a comunicação entre governo e
sociedade seja estabelecida de forma mais eficiente, eficaz e menos engessada. Seus
elementos se apoiam na publicação, formalização e operacionalização para promover
o fim desejado, considerando a orientação do governo fundamentada no New Public
Management, e seus parâmetros, que priorizam a eficiência e eficácia da gestão
pública (CEZAR, 2018).
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PROPAGANDA
Tipos de Propaganda
● Propaganda de produto,
● Propaganda institucional.
Marketing Direto
Marketing Direto é o processo em duas vias de comunicação de marketing pelo qual
as empresas oferecem e os consumidores compram os produtos, sem contato com
outros parceiros do canal.
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O marketing direto pode ser feito através de:
● Mala direta,
● Resposta direta.
● E-mail Marketing
● Venda direta por aplicativos ou por redes sociais
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Relações Públicas (RP)
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO
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A Tabela 3, apresenta os meios e mídias que atuam como ponto de comunicação com
seus pontos positivos, negativos e função correspondente.
PONTES DE + - FUNÇÃO
COMUNICAÇÃO ( POSITIVO) (NEGATIVO
TV Emocional., Custo absoluto IMAGEM
Dramático, cobertura
Dispersão, EM
DECADÊNCIA
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Cabe à organização identificar o melhor caminho, estratégia, ferramentas e mídia a
ser utilizada para levar sua mensagem conjuntamente com sua missão e visão,
divulgando seus serviços e ações ao seu público alvo.
3.4 Concluindo
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Módulo IV
4 Plano Estratégico de Viabilidade
Econômica e Financeira
O Módulo a seguir, apresenta o contexto estratégico de uma viabilidade econômica
e financeira, com os elementos estruturais e mecanismos que permitem avaliar as
condições para o desenvolvimento de um planejamento estratégico e o decorrente
aprimoramento e crescimento da organização.
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A viabilidade econômica de um projeto está pautada em dois componentes, os Ativos
Econômicos e o Planejamento Estratégico.
Os ativos econômicos dividem-se em ativos fixos e variáveis, os fixos são aqueles que
não variam em proporção à operação, como equipamentos e maquinários. Em
contrapartida, as variáveis, variam em quantidade ao longo do tempo, como matérias-
primas, mão de obra, consumo de energia elétrica, materiais auxiliares e combustível
(HIRSCHFELD, 2001).
O Investimento pode ser considerado como um ato no qual ocorre inversão de capital
de alguma maneira, onde há como objetivo a criação de valor, oriundos da opção de
investimento escolhida. (MOTTA; CALÔBA, 2002).
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A economia está presente no desenvolvimento do ambiente financeiro, onde há uma
macroeconomia e uma microeconomia. A contabilidade tem a função básica de
desenvolver e fornecer dados para que assim o gestor financeiro possa avaliar o
desempenho da empresa e tomar decisões. (GITMAN, 1997). Administração
financeira é a área da administração que trata sobre os recursos financeiros. Ela tem
como objetivo proporcionar um processo empresarial de captação e alocação de
capital mais eficiente (ASSAF; TIBÚRCIO, 2002).
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De acordo com Assaf e Tibúrcio (2002) investimentos são realizados com o objetivo
de alcançar o retorno de ativos no médio ou longo prazo, e para que isso seja realizado
com perfeição, as propostas devem ser cuidadosamente elaboradas e avaliadas.
Segundo Helfert (2000) A análise adequada dos investimentos empresariais requer
que o analista e o responsável pelas decisões sejam conscientes e específicas a
respeito dos inúmeros aspectos envolvidos.
• Definição do problema;
• Natureza do investimento;
• Estimativa dos custos e benefícios futuros;
• Fluxo de caixa incremental;
• Custos históricos;
• Valor do dinheiro no tempo.
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4.1.1 Riscos e Retorno de Investimento
De acordo com Groppelli e Nikbakht (2002) .“Risco e retorno são a base na qual se
tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimento”. Ao utilizar um recurso
que está seguro em caixa para fazer um investimento, é esperado que o retorno seja
compensatório, pois tratando de dinheiro, sabe-se que seu valor muda com o passar
do tempo.
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O ambiente financeiro e econômico em que a organização está inserida, seus riscos
percebidos e as condições de investimento, são fatores de viabilidade, que vão auxiliar
a organização na decisão positiva ou negativa de investir ou empreender.
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Análise de mercado
Este estudo mostra a sazonalidade de produtos ou serviços. Por exemplo, ao lançar
um novo sorvete de “pitaya” no mercado, o produto específico, tem sua sazonalidade
no verão, aumentando as vendas nesta época do ano. Quando feita de forma
adequada, com o auxílio de uma pesquisa de mercado, a viabilidade financeira
também mostra a aceitação do público-alvo e a variação de vendas de acordo com a
situação econômica. Devem-se considerar outros dados relacionados ao mercado e
ramo do empreendimento.
Com a mensuração dos dados obtidos são feitos 3 (três) tipos de cálculos, um para
cada cenário específico identificado, um para um cenário otimista de mercado, outro
para um cenário neutro e mais um para um cenário pessimista. Com as diferenças de
valores entre esses três casos fica visível uma proposta mais perto da realidade.
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4.3 Estudo de Viabilidade Econômica (EVE)
Veem gerar informações suficientes para saber se uma ideia será lucrativa, trazendo
o retorno financeiro no tempo e na condição esperada.
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1. Projeção de Gastos.
Primeiramente levantam-se todos os possíveis gastos envolvidos no funcionamento
da empresa, custos fixos e variáveis.
2. Projeção de Receita.
Paralelamente, faz-se uma Análise e Pesquisa de Mercado, emergindo no segmento
de atuação para traçar os atuais concorrentes e suas estratégias de Mercado,
identificando os futuros consumidores e seu perfil de consumo.
A partir destes dados, constrói-se uma Projeção de Receita para o negócio, utilizando
estimativas de demanda obtidas em uma pesquisa de mercado ou demais pesquisas
e informações utilizadas.
Outra forma de realizar essa projeção é com o Ponto de Equilíbrio. Neste caso,
estipula-se o tempo desejado para o retorno do investimento e encontra-se o
quantitativo mínimo que a empresa precisa vender para alcançar este resultado
esperado considerado adequado.
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3. Elaboração de indicadores da Viabilidade Econômica.
Executado o balanço de Receita e Custos, são elaborados três Indicadores sobre três
cenários: Otimista, Realista e Pessimista (conceitos apresentados no Módulo 1).
Os valores do Fluxo de Caixa são adequados em cada cenário para que o resultado
de cada Indicador permita que o Empreendedor avalie de forma mais segura os
resultados.
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Exposição máxima de caixa – calcula todo o dinheiro preciso para fazer uma
empresa funcionar nos seus primeiros meses, até que este passe a proporcionar
lucros. São somados todos os investimentos necessários para guiar o investidor. Com
esse dado é possível saber se o empreendedor conseguirá cobrir os custos de
operação iniciais, até que a empresa passe a se sustentar.
Valor Presente Líquido (VPL) – Diferença entre o valor investido e o valor resgatado
ao final do investimento, trazida ao Valor Presente.
Taxa Interna de Retorno (TIR) - Taxa obtida pela projeção dos retornos de capital do
Fluxo de Caixa, ou seja, é a Taxa de Retorno que zera o VPL, considerando o valor
do dinheiro no tempo. Este dado mostra resultados em forma de percentual e leva em
consideração as projeções financeiras do futuro para indicar a provável renda anual.
Indica a rentabilidade dos investimentos. Quanto mais alto for o valor do TIR, mais
positivas são as previsões financeiras.
A partir das decisões tomadas, são traçados Planos de Ação estratégicos, além de
materiais de monitoramento e acompanhamento.
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Ainda possibilitando a aplicação efetiva de uma viabilidade econômica financeira que
permite chegar à decisão de se efetivar ou não um investimento temos os tópicos
seguintes a serem considerados e respondidos, na condição e conclusão de uma
viabilidade de negócio ou investimento da organização.
Entre elas:
Compreender a forma que uma organização pública lida com seus recursos.
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GRUPO
CÓDIGO NOME
9 Recursos Condicionados
Fonte: Secretaria da Fazenda da Bahia (2010).
É necessário saber lidar com as fontes de recursos públicos, para ajustar o acesso e
disponibilidade a esses recursos, permitindo a viabilidade dos planos e ações
planejadas que integram as estratégias das organizações públicas.
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4.4.1 Instrumentos e Processos Financeiros e Orçamentários de uma
Organização Pública.
Entre estes instrumentos tem-se o PPA que é o plano plurianual, a LDO que é lei de
diretrizes orçamentárias e a LOA que é a lei orçamentária anual. São três
instrumentos orçamentais correlacionados, utilizados pelos governos para organizar
e administrar o orçamento público. São utilizados em todos os âmbitos de governo
seja federal, estadual e municipal.
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Plano Plurianual - PPA
O PPA deve estabelecer quais são os objetivos e metas planejados pela
administração pública, é um plano das ações pretendidas pelo governo a médio e
longo prazo. As metas devem ser estabelecidas especificamente, com prazos, datas
e valores. Também deve fazer parte do plano plurianual a descrição dos resultados
que são esperados pelo governo.
O plano plurianual deve ser feito através de uma lei elaborada pelo Poder Executivo.
No caso do governo federal, o projeto da lei do PPA deve ser encaminhado para o
Congresso Nacional até a data limite de 31 de agosto do primeiro ano de mandato. O
Congresso Nacional deve votar e aprovar o PPA até o final do primeiro ano de
mandato.
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Qual o prazo de validade de um PPA?
O PPA é elaborado para um prazo de 4 anos. É importante saber que estes 4 anos
não correspondem aos 4 anos de mandato. No primeiro ano o governo deve cumprir
o último ano de planejamento do PPA do governo anterior e, nos três anos seguintes,
deve cumprir o planejamento do seu PPA. Isso significa que o PPA de um governo
começa a ser seguido a partir do segundo ano do mandato.
O próximo governo se inicia com o último ano do PPA do governo anterior e assim
sucessivamente. Esta medida é utilizada para que as boas políticas públicas e
investimentos não deixem de existir e tenham continuidade mesmo após uma troca
de governo.
A programação dos gastos deve ser fixada e os gestores públicos devem obedecer
rigorosamente à previsão de gastos que consta na LOA. Esta ação é importante
porque permite o planejamento e a avaliação do rendimento dos recursos públicos e
das prioridades de aplicação do orçamento.
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112
Na LOA são estabelecidos detalhadamente todos os gastos previstos pelo governo
para o próximo ano de mandato. É a lei orçamentária anual que permite que sejam
colocadas em prática as ações pretendidas pelo governo que foram estabelecidas no
plano plurianual.
A programação dos gastos deve ser fixada e os gestores públicos devem obedecer
rigorosamente à previsão de gastos que consta na LOA. Esta ação é importante
porque permite o planejamento e a avaliação do rendimento dos recursos públicos e
das prioridades de aplicação do orçamento.
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Na lei de diretrizes orçamentárias devem ser estabelecidas as regras relativas aos
valores que o governo pretende economizar para investir, os limites de despesas
definidos para cada um dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e do
Ministério Público, valores para despesas e pagamentos de pessoal e alterações
tributárias, entre outros.
Diferente do que acontece com o PPA, a LDO é elaborada todos os anos pelo
governo.
A LDO deve servir para garantir que as metas que foram previstas no PPA possam
ser cumpridas e é utilizada como base para a elaboração da lei orçamentária anual.
Assim, a LDO funciona como uma ligação entre a previsão de metas do plano
plurianual e a aplicação do orçamento definida pela lei orçamentária anual.
A LDO, a lei de diretrizes orçamentárias, é elaborada pelo Poder Executivo e deve ser
entregue pelo governo até o dia 15 de abril de cada ano. O Poder Legislativo tem até
o dia 30 de junho para votar e aprovar a LDO. Será votada no Congresso Nacional
(federal), nas Assembleias Legislativas (estadual) ou nas Câmaras de vereadores
(municípios).
Caso o Poder Legislativo não aprove a lei de diretrizes orçamentárias até esta data, o
recesso do mês de julho poderá ser suspenso até que a LDO seja votada.
Entende-se, portanto, o PPA como a peça de mais alta hierarquia entre a tríade
orçamentária, embora esta seja somente constituída de leis ordinárias. Esse é o
modelo disposto em nossa Carta Magna, que determina em seu art. 165, § 7º, que os
orçamentos devem ser compatibilizados com o plano plurianual. No § 2º deste artigo
exige que a LOA deva ser elaborada conforme dispuser a LDO. E no art. 166 § 3º, I,
prevê a admissão de emendas ao orçamento somente se compatíveis com o plano
plurianual e com a LDO.
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Todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia, sob a
forma de proposta, para apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Cabe ao Chefe
do Poder Executivo sancioná-las e executá-las. Compete ao Poder Legislativo
acompanhar e fiscalizar sua execução.
Para que um governo, suas secretarias e órgãos, cumpram com sua missão
estratégica, através de suas ações, descritos em seus projetos e processos, é
necessário que os serviços, insumos, sistemas e equipamentos sejam comprados e
contratados para que seus objetivos de atender a sociedade sejam atendidos, a lei de
licitação descreve os mecanismos e procedimentos a serem seguidos para que estas
compras e contratações sejam adequadamente efetivas, permitindo a viabilidade
financeira e operacional destas ações governamentais.
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115
De acordo com o texto de Lei sancionado, as principais alterações com a criação da
nova de lei de licitações em resumo são:
Esta Lei propôs um novo marco para licitações e contratações públicas, a fim de
conceder mais agilidade e eficiência na execução dos contratos e maior transparência
às licitações governamentais.
4.5 Concluindo
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Módulo V
5. Indicadores Estratégicos:
Importância e Aplicações
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INDICADORES
"Fatos insuficientes convidam sempre ao perigo." Sr. Spock (Star Trek, 1967)
Os indicadores têm várias funções no dia a dia das organizações para ajudar no
Monitoramento e Avaliação como:
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Tipos de Indicadores
– Estratégico
É o indicador diretamente relacionado ao Planejamento Estratégico, da
organização e seus processos, envolvendo metas como participação de mercado, ou
índice de reclamação de atendimento em um posto de saúde. Uma vez que as
relações de indicadores serão traçadas a partir dos indicadores estratégicos, a partir
dos fatores essenciais, da organização, identificados e relacionados nos elementos
do planejamento estratégico da organização como a missão, visão, seus objetivos e
valores a serem alcançados.
– Tático
– Operacional
Os Indicadores Operacionais procuram identificar e quantificar a eficiência com que a
organização conduz as suas operações. Acompanhando a geração de resultados por
seus colaboradores em busca de uma meta especificada, taxa de rotatividade de
funcionários, o índice, iGov-TI indicador elaborado pelo Tribunal de Contas da União
tem como objetivo de servir como uma referência para a melhoria da governança e
gestão de Tecnologia e Informação dentro das organizações governamentais.
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Neste estudo, nosso foco são as aplicações de indicadores no contexto de um
planejamento estratégico, onde aprofundaremos os conceitos observados.
O que são indicadores de planejamento estratégico?
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A relação de variedades de indicadores que deverão ser utilizados vai alterar de
acordo com o objetivo que se deseja. Contudo, quanto mais indicadores conhecer,
mais fácil será usar aquele que se encaixa mais adequadamente na estratégia
escolhida pela organização.
É importante também considerar que existem alguns indicadores mais universais, que
podem ser utilizados na maioria dos planos estratégicos, como o índice de
produtividade e crescimento mês a mês. Outros indicadores, no entanto, são mais
específicos e estão ligados ao segmento de atuação, como o índice de defeitos em
peças metálicas para a indústria petrolífera, e o índice de analfabetismo na região
rural de um município.
Para se definir o indicador ideal, é necessário ter clareza no objetivo que se deseja
alcançar e a estratégia inicialmente elaborada. É preciso que haja equilíbrio e
harmonia entre esses elementos, garantindo uma visão clara e objetiva do que
acontece.
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Outros indicadores, no entanto, devem ser acompanhados mensalmente ou até
semanalmente, objetivando realizar modificações para que se tenha maior sucesso
no planejamento estratégico, como exemplo, é possível destacar o percentual de
conversão de vendas de um telemarketing ativo, e a participação de mercado de um
produto mês a mês.
Toda empresa e organização devem elaborar estratégias para apresentar sua oferta
ao mercado e seus valores e atribuições à sociedade, mas tendo clara a análise de
todos os fatores que podem influenciar o seu traçado e cumprimento.
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Para que se possa decidir sobre quais estratégias poderão dar melhor cumprimento
às metas da empresa, devemos antes conhecer as variáveis mercadológicas, que
serão identificadas em uma pesquisa de mercado que identificaram fatores de decisão
mercadológica de uma organização, desde quanto cobrar por um produto, onde
vender, o que leva à rejeição de uma propaganda, qual o tamanho de uma embalagem
adequado ou até mesmo para uma prefeitura identificar onde instalar uma creche em
uma cidade pode vir a ser utilizadas variáveis de pesquisa, com objetivos específicos.
As variáveis controláveis são aquelas sobre as quais a empresa pode exercer decisão
e gerenciamento, resultando em ações táticas que determinem o comportamento no
mercado, quais sejam: o produto, a concorrência, o preço, a distribuição, a
propaganda e a promoção.
Não podemos medir variáveis abstratas, senão fatos que previamente puderam ser
conceituados como indicadores dessas ideias. Para medir essas variáveis, podemos
nos basear nos indicadores. Os indicadores são algo específico e concreto que
representam algo mais abstrato ou difícil de precisar.
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Indicadores determinam o grau de alcance dos fins últimos do projeto (direção, medida
e razão do impacto), bem como o grau de atingimento das metas fixadas para um
determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
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O conceito do Balanced Scorecard (BSC) ajuda a traduzir a estratégia em ação. A
criação do BSC tem início na visão e estratégias da organização, a partir das quais
são definidos os fatores críticos de sucesso. Os indicadores de desempenho permitem
a definição de metas e a medição dos resultados atingidos em áreas críticas da
execução das estratégias.
O BSC tem propósito estratégico de poder ser utilizado como instrumento de gestão
da estratégia organizacional, não apenas sendo utilizado e considerado como um
sistema de monitoramento do cumprimento de metas, mas como um modelo que
permita, em primeiramente estabelecer claramente a direção em que se quer ir dentro
dos elementos do planejamento estratégicos da organização, como um modelo de
gestão que traduz a estratégia em objetivos relacionados, medidos através de
indicadores e ligados a alguns planos de ação que permitem alinhar o comportamento
dos membros da organização.
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5.2 Indicadores Sociais
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A escolha dos indicadores foi feita considerando-se aspectos importantes para o
desenvolvimento local, o que permite subsidiar ações conjuntas das três esferas de
governo e do empresariado, conforme apresenta o exemplo da Tabela 5.
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O Cadastro Único é um registro que permite ao governo saber quem é e como vivem
as famílias de baixa renda no Brasil. Ele foi criado pelo Governo Federal, mas é
operacionalizado e atualizado pelas prefeituras de forma gratuita ao cidadão.
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O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados
coletados no Cadastro Único. A partir daí o poder público pode formular e implementar
políticas específicas, que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a
que essas famílias estão expostas. O Cadastro Único é de responsabilidade do
Ministério da Cidadania sendo coordenado pela Secretaria Nacional de Renda de
Cidadania, devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção de beneficiários de
programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família.
O Governo Federal criou o Programa Bolsa Família em 2003 para apoiar as famílias
mais pobres e garantir o direito à alimentação. Para isso, transfere renda direto para
as famílias inseridas no programa.
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5.3 Concluindo
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Módulo VI
6 Gestão de Projetos nas
Organizações e no Poder Público
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Processos, são os conjuntos de atividades, ações e tarefas, desenvolvidas de forma
regular e continua pela organização.
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Alguns exemplos de projetos são:
Segundo Gido & Clements (Gestão de Projetos 2007), o Ciclo de Vida de um projeto
contempla as caracteristicas a seguir.
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O QUE TORNA UM PROJETO BEM SUCEDIDO?
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1. Iniciação.
2. Planejamento.
3. Execução.
4. Monitoramento e controle.
5. Encerramento
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A cultura interna, o estilo e estrutura da organização influenciam a maneira como os
projetos são executados. O nível de maturidade em gerenciamento de projetos de
uma organização e seus sistemas de gerenciamento estão envolvidos, também
podem influenciar o desenvolvimento de um projeto.
a) Acordo entre equipe, clientes e gerência com relação aos objetivos, com objetivos
claros e bem traçados, de comum acordo entre as partes envolvidas;
b) Plano a ser seguido, caminho geral a serem seguidas e determinadas as
responsabilidades, para que exista um plano bem estruturado, estabelecendo
diretrizes e responsabilidades a serem seguidas e respeitadas;
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c) Comunicação constante e efetiva, com informativos claros que sejam feitos antes,
durante e depois das tarefas, visando esclarecer a todos, auxiliando no desempenho
geral, evitando comentários inadequados;
d) Escopo controlado, através de diretrizes bem estabelecidas, acompanhadas e
adequadamente controlado para um resultado de comum acordo;
e) Apoio gerencial, exercido por meio de suporte e promoção de diálogos, de
participação geral e, especialmente por assegurar que o que for estabelecido seja
cumprido, e colocado em prática.
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O PMBOK possui cinco grupos de processo a serem seguidos.
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Redução de custos
Um dos principais objetivos da administração pública contidos na Constituição Federal
de 1988 é a eficiência. Ou seja, executar os serviços com qualidade e respeitando o
orçamento público. Assim, ao gerenciar projetos com métricas e planejamento, fica
mais fácil identificar gargalos ou excesso de gastos que devem ser modificados.
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Facilidade na criação de planos estratégicos
Desde o desenvolvimento dos modelos de gestão no Brasil, os dirigentes perceberam
a importância dos planos e projetos estratégicos e de parâmetros quantitativos para
verificar a execução dos projetos, o gerenciamento com sistemas padronizados facilita
a criação de planos estratégicos, mostrando o que funciona, o que deve ser alterado
e otimiza o uso de recursos disponíveis.
Portanto, é dever do gestor público zelar pelo direito dos cidadãos e utilizar
ferramentas e métodos que facilitem na organização de prioridades e possíveis
soluções para cada problema.
Ainda que o gerenciamento de projetos no setor público seja um desafio para muitos
gestores, utilizar ferramentas e softwares específicos pode ser alternativo para facilitar
compartilhamento de recursos e decisões mais acertadas por parte do governante.
Como em qualquer empresa, o setor público também não consegue se desenvolver
sem metas claras e objetivos definidos.
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6.4 Concluindo
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Módulo VII
7 Gestão de Processos no
Ambiente Estratégico
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É relevante se utilizar de instrumento auxiliar de desenvolvimento de gestão de
processos, como o organograma estrutural e principalmente o fluxograma funcional
da organização, quando disponíveis.
Modelagem
A organização deve ter flexibilidade para o redesenho dos fluxos de trabalho e, por
consequência, dos processos envolvidos.
Documentação
Os processos de uma organização precisam ser devidamente documentados e
padronizados, para que não ocorram situações nas quais apenas determinado
colaborador sabe como fazer um conjunto de atividades de maneira informal,
permitindo continuidade do processo.
Entrega de valor
Os processos existem para entregar algum tipo de valor ou resultado à organização,
seja à marca, ao valor institucional percebido, ou serviço oferecido. Se não está claro
de que maneira essa entrega de valor acontece, pode ser um sinal de que o processo
deve ser repensado.
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Monitoramento
Os gestores também precisam de indicadores numéricos para entender se os
processos estão no caminho escolhido e se entrega o que se espera deles como
ferramenta de gestão.
Sistematização
Como a própria gestão de processos é também um processo, esse conjunto de
procedimentos e práticas deve ter as mesmas características, deve ser implementado
seguindo algum critério, aproveitando oportunidades de melhoria e antecipando
problemas a serem ajustados aperfeiçoando os processos organizacionais.
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A gestão por processos, enquanto modelo de gerenciamento, busca garantir a
execução transparente e eficaz dos recursos disponíveis para conseguir prestar um
serviço público de excelência. Além disso busca minimizar algumas das causas da
ineficiência da máquina pública, tais como: menor ênfase à cooperação entre
unidades, a falta de flexibilidade para atender múltiplos serviços, a falta de
comunicação entre áreas, a restrita visibilidade da operação, e a necessidade de
mecanismos de coordenação do fluxo de trabalho.
Uma gestão que busca a melhoria contínua deve estar comprometida com a evolução
dos processos (KANAANE; FIEL FILHO; FERREIRA, 2010), por isso a importância do
monitoramento e da avaliação constante destes, de modo a identificar os seus pontos
de sucesso, as suas falhas e os possíveis pontos passíveis de melhorias.
Cabe ao gestor público, da mesma forma como faz o gestor de uma empresa, se
utilizar das ferramentas de gestão de processos, como meio de otimizar seus
procedimentos, em prol de uma organização eficiente.
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7.2.1 Processo de Controle interno da Estrutura Pública
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A aplicação da metodologia de compliance, permite aumentar a transparência das
ações do Estado, aprimorar o combate à corrupção e garantir uma gestão eficiente e
confiável dos recursos públicos.
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7.3.1 O Procedimento Operacional Padrão (POP)
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7.3.2 Elaborando um POP
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Documentos de referência para um POP:
▪ Manuais de instruções;
▪ POPs anteriores;
▪ Normas, regimentos;
▪ Códigos;
▪ Leis, Decretos.
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6. Estabelecer e detalhar as etapas dos procedimentos
Identificados os responsáveis envolvidos no desenvolvimento dos procedimentos,
descreve-se a forma em que será feito, se em meio físico ou digital, bem como o
detalhamento das etapas que fazem parte dos processos, de uma forma
compreensível e replicável a ser registrada no documento.
No momento em que se sabe, aonde se quer chegar, fica mais fácil, de fato, otimizar
seus processos.
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7.4 Concluindo
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Referências
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BERTERO, Carlos Osmar. Gestão empresarial: estratégias organizacionais. São
Paulo: Atlas, 2006.
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Brezolini, M. M. Planejamento Estratégico de uma organização pública: uma
análise das deficiências ocasionadas pelo momento de implantação. UFF/ICHS.
Volta Redonda, RJ, 2019.
BRYSON, John M., ALSTON, Farnum K. Creating and Implementing Your Strategic
Plan. San Francisco, Jossey Bass, 1996.
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CGE. Controladoria Geral do Estado.
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CHURCHIll, Gilber e PETER, Paul. Marketing: Criando valor para Clientes. São
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GIACOBBO, M. O desafio da implementação do planejamento estratégico nas
organizações públicas. Revista do Tribunal de Contas da União. Brasil: TCU, v. 28
nº 74, 1997.
Saraiva, 2002.
GIDO, J., CLEMENTS, J.P. Gestão de Projetos. 3ª edição. São Paulo: Cengage
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KEELING, Ralph. Gestão de Projetos: uma abordagem global. São Paulo. Saraiva,
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KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI - como criar, conquistar e dominar
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MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. São Paulo, Ed. Makron Books,
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NAISBITT, John. Megatendências. Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1996.
<https://www.projectbuilder.com.br/blog/gerenciamento-de-projetos-no-setor-
publico/>. Acesso em 25/05/2020.
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RAMPINELLI, Daniel Ronçani. Um estudo de caso da análise da viabilidade
econômica/financeira: da construção de um novo forno na empresa Cerâmica
Mondo. Monografia do curso de Administração – UNESC. 2015.
RICHARDS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo, Ed. Negócio, 2000.
SPOCK. Space Seed – Star Trek. Temporada 1, episódio 22, NBC. 1967
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STONNER, J. A.; FREEMAN, E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Sun Tzu. A arte da guerra.; tradução de Sueli. Barros Cassal. Porto Alegre, L&PM,
2006.
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