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A autora
Introdução História e
história da educação
2. A história da história
3. História da educação
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Tudo o que foi dito até aqui vale para a história da educação,
já que o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz
igualmente parte da história. Portanto, não se trata apenas de
uma disciplina escolar chamada história da educação, mas
igualmente da abordagem científica de um importante recorte
da realidade.
Estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em
que surgiram, para observar a concomitância entre as suas
crises e as do sistema social, não significa, porém, que essa sin-
cronia deva ser entendida como simples paralelismo entre fatos
da educação e fatos políticos e sociais. Na verdade, as questões
de educação são engendradas nas relações que se estabelecem
entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. A edu-
cação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos
do jogo do poder, por estar de fato envolvida na política.
Os estudos sobre a história da educação enfrentam as mes-
mas dificuldades metodológicas já mencionadas sobre a história
geral, com o agravante de que os trabalhos no campo específico
da pedagogia são recentes e bastante escassos. Apenas no século
XIX os historiadores começaram a se interessar por uma
história sistemática e exclusiva da educação, antes apenas um
“apêndice” da história geral.
Ainda assim, conhece-se melhor a história da pedagogia ou
das doutrinas pedagógicas do que propriamente das práticas
efetivas de educação. Neste último caso, alguns graus de ensino
(como o secundário e o superior) sempre preservaram docu-
mentação mais abundante do que, por exemplo, o elementar e o
técnico, trazendo dificuldades para a sua reconstituição.
A situação é mais difícil no Brasil, até há bem pouco tempo
sem historiadores da educação de importância, com enormes la-
cunas a serem preenchidas. Segundo o professor Casemiro dos
Reis Filho, em obra publicada em 1981, “somente depois de
realizados estudos analíticos capazes de aprofundar o
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Conclusão
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Dropes
Leituras complementares
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1 [O trabalho do historiador][7]
Atividades
Questões gerais
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2. A educação difusa
Dropes
Leituras complementares
1 [Ritos de passagem]
O rito, a tortura
Mas essa crueldade imposta ao corpo, será que ela não visa a
avaliar a capacidade de resistência física dos jovens, a tornar a
sociedade confiante na qualidade dos seus membros? Seria o
objetivo da tortura no rito apenas fornecer a oportunidade de
demonstração de um valor individual? (…)
Entretanto, se nos limitarmos a essa interpretação, estaremos
condenados a desconhecer a função do sofrimento, a reduzir in-
finitamente o alcance de seu propósito, a esquecer que a tribo,
através dele, ensina alguma coisa ao indivíduo.
A tortura, a memória
A memória, a lei
Atividades
Questões gerais
(datas aproximadas)
2. A invenção da escrita
Educação e pedagogia
1. A educação tradicionalista
2. Egito
3. Mesopotâmia
4. Índia
5. China
6. Os hebreus
7. E hoje?
Dropes
2 - Tradição hebraica
“Não retires da criança o castigo, pois se a fustigares
com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e
livrarás a sua alma do inferno.” (Livro dos Provérbios)
“Tens filhos? Educa-os bem, e acostuma-os à
sujeição, desde a infância.” (Eclesiastes)
“Quem não procura que seu filho aprenda um ofício,
está preparando-o para que seja ladrão”; “A mesma
obrigação tens de ensinar a teu filho um ofício como a
de instruí-lo na Lei”; “Grande é a dignidade do tra-
balho; muito honra ao homem.” (Talmude)
“(…) tirai de diante dos meus olhos a malícia dos
vossos pensamentos, cessai de fazer o mal, aprendei a
fazer o bem, procurai o que é justo, socorrei o
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4 - Zen
Doutrina difundida no Japão por volta de 1200 da
nossa era, resultou da combinação do budismo indi-
ano com o confucionismo e o taoísmo chineses. Seu
objetivo é atingir a iluminação, ou seja, o satori. Para
isso, os mestres zen evitam as argumentações e teoriz-
ações e buscam a verdadeira intuição mística. Não se
alheiam, porém, do mundo cotidiano e, ao contrário,
dão grande importância à vida diária.
Leituras complementares
Atividades
Questões gerais
1. A civilização micênica
2. Tempos homéricos
3. Período arcaico
4. Período clássico
5. Período helenístico
Educação
1. A formação integral
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A paideia
Educação espartana
Educação ateniense
Pedagogia
3. O diálogo socrático
4. A utopia de Platão
A alegoria da caverna
Aprender é lembrar
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5. Isócrates e a retórica
6. Realismo aristotélico
A pedagogia aristotélica
7. Os pós-socráticos
Conclusão
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Dropes
Leituras complementares
Não é difícil de ver (…) que devem ser ensinados aos jovens os
conhecimentos úteis realmente indispensáveis, mas é óbvio que
não se lhes devem ensinar todos eles, distinguindo-se as ativid-
ades liberais das servis; devem-se transmitir aos jovens, então,
apenas os conhecimentos úteis que não tornam vulgares as
pessoas que os adquirem. Uma atividade, tanto quanto uma
ciência ou arte, deve ser considerada vulgar se seu conheci-
mento torna o corpo, a alma ou o intelecto de um homem livre
inúteis para a posse e a prática das qualidades morais. Eis por
que chamamos vulgares todas as artes que pioram as condições
naturais do corpo, e as atividades pelas quais se recebem salári-
os; elas absorvem e degradam o espírito.
(…)
Pode-se dizer que há quatro ramos de educação atualmente: a
gramática, a ginástica, a música, e o quarto segundo alguns é o
desenho; a gramática e o desenho são considerados úteis na
vida e com muitas aplicações, e se pensa que a ginástica con-
tribui para a bravura; quanto à música, todavia, levantam-se al-
gumas dúvidas. Com efeito, atualmente a maioria das pessoas a
cultiva por prazer, mas aqueles que a incluíram na educação
agiram assim porque, como já foi dito muitas vezes, a própria
natureza atua no sentido de sermos não somente capazes de
ocupar-nos eficientemente de negócios, mas também de nos
dedicarmos nobremente ao lazer, pois (…) este é o princípio de
todas as coisas. De fato, se ambos são necessários, o lazer é mais
desejável que os negócios, e é o objetivo destes; temos portanto
de perguntar: como devemos fruir nosso lazer?
(…)
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em que a mulher não tenha, hoje, direito ao voto, mas isso já foi
considerado absurdo, até muito pouco tempo atrás, mesmo em
países tão desenvolvidos da Europa como a Suíça. Esse mesmo
direito ao voto já esteve vinculado à propriedade de bens, à titu-
laridade de cargos ou funções, ao fato de se pertencer ou não a
determinada etnia etc. Ainda há países em que os candidatos a
presidente devem pertencer a determinada religião (Carlos
Menem se converteu ao catolicismo para poder governar a Ar-
gentina), outros em que nem filho de imigrante tem direito a
voto e por aí afora. A ideia de que o poder público deve garantir
um mínimo de renda a todos os cidadãos e o acesso a bens
coletivos como saúde, educação e previdência deixa ainda muita
gente arrepiada, pois se confunde facilmente o simples assisten-
cialismo com dever de Estado.
Não se pode, portanto, imaginar uma sequência única, de-
terminista e necessária para a evolução da cidadania em todos
os países (a grande nação alemã não instituiu o trabalho es-
cravo, a partir de segregação racial do Estado, em pleno século
XX, na Europa?). Isso não nos permite, contudo, dizer que inex-
iste um processo de evolução que marcha da ausência de direit-
os para sua ampliação, ao longo da história.
A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que
culminaram na Declaração dos Direitos Humanos, dos Estados
Unidos da América do Norte, e na Revolução Francesa. Esses
dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até
então, baseado nos deveres dos súditos, e passaram a estruturá-
lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante
todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o
conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental os es-
tendesse para mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas,
sexuais, etárias. Nesse sentido pode-se afirmar que, na sua
acepção mais ampla, cidadania é a expressão concreta do exercí-
cio da democracia.
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Atividades
Questões gerais
1. Primeiros tempos
2. Realeza
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3. República
fazia sentir no luxo dos costumes e nos governos cada vez mais
personalistas, à imagem do despotismo oriental.
4. Império
Educação
1. O que é humanitas
2. Educação heroico-patrícia
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3. Educação cosmopolita
4. Educação no Império
Pedagogia
1. Características gerais
2. Principais representantes
3. Outras tendências
Conclusão
143/685
Dropes
Leituras complementares
1 O ensino do direito
2 [A educação da criança]
Atividades
Questões gerais
Cronologia
156/685
1. O Império Bizantino
2. O Islã
3. A Europa cristã
Educação
1. A educação bizantina
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2. A educação islâmica
3. A paideia cristianizada
As escolas monacais
Renascimento carolíngio
As universidades
E o servo da gleba?
Pedagogia
1. Paganismo e cristianismo
2. A Patrística
3. Os enciclopedistas
4. A Escolástica
O método da Escolástica
A síntese tomista
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5. Fase de transição
Conclusão
Leitura complementar
Dropes
Atividades
Questões gerais
P A R T E I
Renascença europeia
Contexto histórico
1. O humanismo
2. Ascensão da burguesia
3. Reforma e Contrarreforma
Educação
1. Nascimento do colégio
199/685
2. Educação leiga
Pedagogia
1. A secularização do pensamento
2. Vives
3. Erasmo
212/685
4. Rabelais
5. Montaigne
214/685
6. A pedagogia da Contrarreforma
Conclusão
Dropes
Leitura complementar
Atividades
Questões gerais
P A R T E I I
Cronologia da educação
no Brasil Colônia
Contexto histórico
Educação
3. As missões
Conclusão
Dropes
Leitura complementar
[A maloca indígena]
Atividades
Questões gerais
P A R T E I
O século do método
Contexto histórico
1. A burguesia se fortalece
3. O século do método
Educação
1. Educação religiosa
2. Educação pública
3. Academias
Pedagogia
2. O realismo na pedagogia
Conclusão
Dropes
Leituras complementares
Didática magna
Atividades
Questões gerais
P A R T E I I
Contexto histórico
Breve cronologia do
período
• Entradas e bandeiras.
• 1580-1640 — Portugal sob o domínio espanhol.
• 1630-1654 — Holandeses em Pernambuco.
• 1684 — Revolta de Beckman.
• 1694 — morte de Zumbi (Quilombo dos Palmares).
Educação
3. A cultura silenciada
4. A aprendizagem de ofícios
Conclusão
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Dropes
Leitura complementar
Atividades
Questões gerais
P A R T E I
Contexto histórico
1. As revoluções burguesas
2. As ideias iluministas
3. O despotismo ilustrado
Educação
2. Dificuldades do ensino
3. Reformas na Alemanha
Pedagogia
1. O pensamento iluminista
2. A pedagogia de Rousseau
A consciência moral
Educação e liberdade
4. A pedagogia em Portugal
Conclusão
Dropes
Leituras complementares
1 [A educação de Emílio]
(…)
As máximas são deduzidas do próprio homem. Deve-se pro-
curar desde cedo inculcar nas crianças, mediante a cultura mor-
al, a ideia do que é bom ou mal. Se se quer fundar a moralidade,
não se deve punir. A moralidade é algo tão santo e sublime que
não se deve rebaixá-la, nem igualá-la à disciplina. O primeiro
esforço da cultura moral é lançar os fundamentos da formação
do caráter. O caráter consiste no hábito de agir segundo certas
máximas. Estas são, a princípio, as da escola e, mais tarde, as da
humanidade. A princípio, a criança obedece a leis. Até as máxi-
mas são leis, mas subjetivas, elas derivam da própria inteligên-
cia do homem.
Atividades
Questões gerais
P A R T E I I
Contexto histórico
Educação
1. As aldeias missioneiras
3. Ensino profissionalizante
Conclusão
Dropes
Leitura complementar
[A educação da mulher]
(…)
É preciso contudo ressaltar que, mesmo no período em que os
jesuítas dominavam o ensino na colônia, existiam outros
mestres que ensinavam as primeiras letras aos meninos, como
se pode constatar pelas recomendações dos juízes dos órfãos,
desde finais do século XVI, para que os tutores fizessem as men-
inas aprender a costurar e outras prendas domésticas e os meni-
nos a ler, escrever e contar. Pela análise dos testamentos femini-
nos se observa que a quase totalidade das mulheres da Capit-
ania de São Vicente, depois Capitania de São Paulo, eram in-
capazes de assinar seu nome, o que não significa que elas não
soubessem ler algumas frases, pois leitura e escrita não pos-
suíam a mesma dificuldade de aprendizagem.
Escapavam a esta situação de analfabetismo as meninas que
eram enviadas, muito jovens, para os conventos de Portugal ou
das ilhas atlânticas.
(…)
O fluxo de jovens da colônia para a metrópole, a fim de in-
gressarem em mosteiros, não encontrou inicialmente qualquer
impedimento que não fosse de ordem econômica (despesas com
a viagem e o dote religioso). Depois, sobretudo em regiões de
povoamento recente, esta sangria de jovens passou a ser consid-
erada excessiva, como escrevia [ao rei] o governador de Minas
Gerais (…): “Se Vossa Majestade não lhe puser toda a proibição,
suponho que toda mulher do Brasil será freira”.
(…)
Mas será preciso esperar até finais do século XVIII para de-
pararmos com um recolhimento claramente fundado em objet-
ivos educativos.
Os Estatutos do recolhimento de Nossa Senhora da Glória, do
lugar da Boavista, foram redigidos por D. José Joaquim de
Azeredo Coutinho e publicados em Lisboa em 1798. (…) O bispo
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Atividades
Questões gerais
P A R T E I
Contexto histórico
Educação
1. Características gerais
2. Educação alemã
3. França
4. Inglaterra
Pedagogia
2. Positivismo e ciência
Positivismo e educação
3. O idealismo
Idealismo e educação
4. As ideias socialistas
Socialismo e educação
5. Principais pedagogos
Pestalozzi
Froebel
Herbart
A psicologia herbartiana
A educação da vontade
Método de instrução
Conclusão
Dropes
Leituras complementares
1 [A Bildung alemã]
Atividades
Questões gerais
P A R T E I I
Contexto histórico
2. Brasil Império
374/685
Educação
1. Período joanino
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O ensino elementar
O ensino secundário
O ensino superior
3. A formação de professores
5. A educação da mulher
Pedagogia
2. O método intuitivo
Conclusão
Dropes
Leitura complementar
[Escolas de improviso]
Atividades
Questões gerais
1. Conflitos do século XX
Educação
2. A expansão do ensino
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Esse projeto exige métodos ativos, com mais ênfase nos pro-
cessos do conhecimento do que propriamente no produto. Para
tanto as atividades são centradas nos alunos, e a criação de
laboratórios, oficinas, hortas ou até imprensa, conforme a linha
a ser seguida, deve ter em vista a estimulação da iniciativa.
Tentando superar o viés intelectualista da escola tradicional,
são valorizados os jogos, os exercícios físicos, as práticas de
desenvolvimento da motricidade e da percepção, a fim de aper-
feiçoar as mais diversas habilidades. Também se voltam para a
compreensão da natureza psicológica da criança, o que orienta a
busca de métodos para estimular o interesse sem cercear a
espontaneidade.
Mais adiante, no tópico Pedagogia, veremos os precursores e
os representantes da Escola Nova.
Pedagogia
2. Positivismo e pedagogia
Sociologia: Durkheim
Psicologia: o behaviorismo
3. Fenomenologia e pedagogia
4. O pragmatismo
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William James
5. A Escola Nova
Montessori e Decroly
Avaliação do escolanovismo
460/685
6. As teorias socialistas
Pistrak e Makarenko
Gramsci
A educação anarquista
supor que a criança, livre diante dos seus desejos, seja capaz de
enfrentar sozinha os preconceitos e condicionamentos ideológi-
cos da cultura a que pertence. Além disso, o que prevalece é
uma visão estreita do conceito de liberdade, que conduz a uma
percepção muito individualista do mundo e das relações
humanas.
O ideal de convivialidade, segundo o qual a desigualdade ex-
istente no nosso sistema de escolarização seria substituída pelo
ensino em rede igualitária, repousa na ingenuidade de supor
que o sistema de redes escaparia à pressão e às contradições dos
interesses estabelecidos.
O grande risco do não diretivismo e do ideal de convivialidade
decorre de abandonar os alunos a maneiras de pensar e viver
impregnadas da ideologia dominante. Para evitar isso, apenas
um corpo docente crítico e experiente teria condições de provo-
car um questionamento radical, ainda que demorado.
As tendências não diretivas, ao descuidar intencionalmente
da transmissão da cultura, provocam sérios problemas que pre-
cisam ser avaliados de modo mais cuidadoso. Um dos riscos é
abandonar à sua própria sorte os segmentos populares e excluí-
dos, sem condições de superar a situação de dependência em
que se encontram.
No entanto, se para muitos as pedagogias não autoritárias
não se aplicariam tal qual foram pensadas, não resta dúvida de
que elas podem nos dar elementos preciosos para discutir
questões como autoritarismo, doutrinação, individualismo, que
frequentemente prevalecem na herança da escola tradicional,
impedindo a democratização da escola, não só na ampliação do
seu alcance (uma educação igual para todos) como na sua pró-
pria gestão (uma autogestão pedagógica).
9. Teorias crítico-reprodutivistas
as pessoas não podem ser meios, mas apenas fins e que, port-
anto, leis injustas precisam ser mudadas.
No entanto, a passagem de um estágio a outro não é automát-
ica, antes necessita da intervenção educativa. A partir de experi-
mentos aplicados, Kohlberg verificou, por exemplo, que, nas
prisões, muitos agem sem levar em conta as normas do sistema,
o que significa um comportamento do nível pré-convencional.
Mas também podemos identificar ações típicas desse nível in-
fantil em pessoas que defendem a lei de talião (“olho por olho,
dente por dente”; “bateu / levou”; “toma lá / dá cá”), que param
o carro em fila dupla ou agem sempre de forma egocêntrica:
para essas não houve o descentramento necessário à vida moral,
ocasião em que descobrimos em cada pessoa um outro-eu.
A educação para os valores supõe dar oportunidades para que
o indivíduo passe de um estágio a outro. É importante superar o
comportamento infantil, egoísta, interesseiro, individualista
(pré-convencional), para em seguida ser capaz de valorizar as
relações interpessoais, agindo com os outros do modo que
gostaríamos que eles agissem conosco (convencional), e por fim
perceber, no nível pós-convencional, que pode existir conflito
entre as leis e os princípios: se devemos obedecer (de modo
autônomo, evidentemente) às leis e nos adequamos às institu-
ições, às vezes é preciso reconhecer que os princípios valem
mais quando visam a garantir a justiça, a vida, a dignidade e não
podem estar subordinados a valores menores como pro-
priedade, sucesso, poder etc.
Conclusão
Dropes
Leituras complementares
1 [Democracia e educação]
Atividades
Questões gerais
504/685
2. República Populista
517/685
3. Ditadura militar
4. Redemocratização
Educação
2. O projeto positivista
3. Experiências anarquistas
4. Escolanovismo
7. As primeiras universidades
8. Reforma Capanema
9. Ensino profissional
“Raça” ou etnia?
Homogeneizar ou democratizar?
A “pedagogia da escravidão”
Pedagogia
1. Anísio Teixeira
A pedagogia progressiva
2. A contribuição do Iseb
591/685
Pedagogia do oprimido
5. Pedagogia histórico-crítica
Objeções e dicotomias
6. Teóricos do construtivismo
Conclusão
611/685
Dropes
613/685
1 - Analfabetismo
Analfabetismo funcional
2002
Brasil: 26% (ou 32,1 milhões de analfabetos
funcionais)
Por regiões, o maior e o menor índice:
Nordeste: 40,8%
Sul: 19,7%
(Dados de 1940 a 1970, extraídos de “Aspectos da
Educação no Brasil”, in Otaíza Romanelli, História da
educação no Brasil: 1930/1973, 9. ed. Petrópolis,
Vozes, 1987, p. 75. Dados de 1980 e 1985, segundo
Anuário estatístico do Brasil, 1986, FIBGE. Dados de
614/685
Leituras complementares
3 Forma e conteúdo
619/685
Atividades
Questões gerais
1. Novos tempos
2. O paradigma da modernidade
3. O paradigma emergente
O excesso de regulação
4. Desafios da educação
Educação permanente
Estudos culturais
Interdisciplinaridade
Dropes
Leituras complementares
Atividades
Questões gerais
Bibliografia básica
História da educação e da pedagogia
Revistas
Coleções
Bibliografia geral
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola re-
flexiva. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2003.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado: nota
sobre os aparelhos ideológicos de Estado. 8. ed. Rio de Janeiro,
Graal, 2001.
ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Temas transversais e a estratégia
de projetos. São Paulo, Moderna, 2003.
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2.
ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.
AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: introdução ao
estudo da cultura no Brasil. 6. ed. rev. e ampl. Brasília, Ed. UnB,
1997.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean-Claude. A re-
produção: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Lis-
boa, Vega, s. d. (Universidade, 1). São Paulo, Francisco Alves,
1975.
CARVALHO, Laerte Ramos de. As reformas pombalinas da
instrução pública. São Paulo, Edusp/Saraiva, 1978.
662/685
atributo daquele que tem competência para fazer cumprir leis e punir
quem as infrinja.
[32] Panaceia: remédio para todos os males, recurso que serve para
qualquer coisa.
[33] Tirocinium fori: tirocinium, “aprendizado”; fori, plural de forum.
“Fórum” é “o lugar de administração da justiça” ou, em sentido mais
amplo, “praça pública, local em que se trata de interesse público e privado
e onde eram construídos os templos e tribunais”. O sentido no texto, port-
anto, é “aprendizado prático do direito no fórum”.
[34] Cisma: cisão, separação, dissidência (religiosa, política ou literária).
Além do Cisma do Oriente, houve na Idade Média o Cisma do Ocidente,
quando, de 1378 a 1417, havia dois papas, um em Roma e o outro em Av-
inhão, na França.
[35] Saltério: coleção de salmos do Antigo Testamento; também desig-
nação de um instrumento de cordas.
[36] História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro, Zahar,
1981, p. 166 e 167.
[37] Nas Américas, as universidades começaram a surgir apenas no
século XIX. Nos Estados Unidos, a primeira foi fundada em 1819, no es-
tado de Virgínia. No Brasil, os primeiros cursos superiores foram im-
plantados também no século XIX, mas a primeira universidade data de
1934, em São Paulo.
[38] Ordem mendicante: ordem religiosa, como a dos dominicanos e a
dos franciscanos, devotada à pobreza.
[39] Consultar José Silveira da Costa, Tomás de Aquino: a razão a serviço
da fé. São Paulo, Moderna, 1993 (Col. Logos), p. 25 e 36.
[40] José Silveira da Costa, Tomás de Aquino: a razão a serviço da fé, p.
70.
[41] Ao escrever na língua vulgar falada em Florença, e não em latim, con-
siderado a língua culta, Dante Alighieri projetou o italiano como instru-
mento próprio da literatura.
[42] História da pedagogia. São Paulo, Ed. Unesp, 1999, p. 192.
[43] História da educação. 16. ed. São Paulo, Nacional, 1984, p. 123.
[44] Note-se, como veremos na parte II, que os relatórios frequentes e
minuciosos dos jesuítas aos seus superiores facilitaram a posterior con-
sulta de rico material para a historiografia, ao contrário de outras ordens
que não deixaram igual registro.
[45] O método pedagógico dos jesuítas: o Ratio Studiorum. Rio de
Janeiro, Agir, 1952, p. 80.
[46] Decurião: no exército romano, uma decúria era um corpo de cava-
laria e infantaria composto de dez soldados e que tinha por chefe o
decurião.
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[123] Edgard Morin, Le doigt dans l’Emile: notes éparses pour um Emile
contemporain (O dedo no Emílio: notas esparsas para um Emílio contem-
porâneo), apud Izabel Cristina Petraglia, Edgar Morin: a educação e a
complexidade do ser e do saber. Petrópolis, Vozes, 1995, p. 68 e 69.
[124] Edgard Morin, A cabeça benfeita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. 7. ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002, p. 115.
[125] Alice Casimiro Lopes, “Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
ensino médio e a submissão ao mundo produtivo: o caso do conceito de
contextualização”, in Revista Educação e Sociedade, nº 80, v. 23, Espe-
cial, 2002, p. 399.
[126] Richard Rorty: a filosofia do Novo Mundo em busca de mundos
novos. Petrópolis, Vozes, 1999, p. 67 e seguintes.
[127] Os coronéis da antiga Guarda Nacional, na sua maioria, eram pro-
prietários rurais com base local de poder. Foram poderosos especial-
mente no interior do Nordeste. Com o tempo, o termo coronel estendeu-
se a qualquer importante proprietário rural.
[128] Luciano Mendes de Faria Filho e Diana Gonçalves Vidal, “Os tem-
pos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola
primária no Brasil”, in Revista Brasileira de Educação, Campinas,
Autores Associados/Anped (Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em
Educação), nº 14, maio a agosto de 2000, p. 25.
[129] Maria Lucia Spedo Hilsdorf, História da educação brasileira: leit-
uras. São Paulo, Pioneira Tomson Learning, 2005, p. 66.
[130] In Maria Stephanou e Maria Helena Camara Bastos (orgs.), “Edu-
cação e positivismo no Brasil”, in Histórias e memórias da educação no
Brasil. Petrópolis, Vozes, 2004, v. II: Século XIX, p. 176 e 177.
[131] A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. 4.
ed. Brasília, Ed. UnB, 1963, p. 616.
[132] Doutrina anarquista ao alcance de todos, 2. ed. São Paulo, Econ-
ômica, 1983, p. 30, apud Silvio Gallo, Educação anarquista: um
paradigma para hoje. Piracicaba, Unimep, 1995, p. 114.
[133] Foram incorporados: a Faculdade de Direito do Largo São Fran-
cisco, a Escola Politécnica, a Faculdade de Medicina, a Faculdade de
Farmácia e Odontologia, o Instituto de Educação e a Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, e a Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da USP, na rua Maria Antônia.
[134] A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil, p.
753.
[135] Em 1942, a Lei Orgânica do Ensino Industrial, a criação do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Lei Orgânica do Ensino
Secundário. Em 1943, a Lei Orgânica do Ensino Comercial e, em 1946,
após a queda de Vargas, a Lei Orgânica do Ensino Primário, a Lei
677/685
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