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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Área: Psicodiagnóstico
Prontuário nº:
1.2. Relatores
Estagiário responsável:
(Andre Marcelino Souza Chui D694EF7)
Supervisora responsável:
Helena Burges Olmos – CRP: 06/10.3373
1.3. Assunto
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
O responsável pela procura de atendimento é a Sra. S, tia avó da M, o motivo da
procura inicialmente foi referente ao desempenho escolar da criança, a Sra. S
relata que a menina possui um comportamento normal, no que se refere a
amizades na escola, brincar com outras crianças, mas se queixa enfaticamente do
contexto familiar em que a criança foi inserida.
As queixas são que a menina segundo a professora está atrasada em relação aos
demais alunos, a criança não consegue fazer suas necessidades fisiológicas em
nenhum outro lugar que não seja em casa, demora muito tempo para fazer as
refeições chegando a ultrapassar uma hora, faz uso de chupeta, e tomava
mamadeira até recentemente.
3. PROCEDIMENTO
Foi explicado para Sra. S de que a entrevista de triagem seria feita pela professora
responsável e que os alunos poderiam e fariam algumas perguntas referentes a
queixa apresentada. E assim foi feito, conforme a Sra. S contava mais acerca da
história da criança os alunos fizeram perguntas que explicassem melhor o contexto
que a Sra. S se referia.
4. DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO
A Sra. S se mostrou colaborativa e aberta a falar sobre as queixas que acerca da
criança. E relatou que:
Acompanhou a gestação da sobrinha, mãe de M. E criticou sua conduta, da
sobrinha A., apresentando uma breve história sobre ela, relata que essa sobrinha
na qual foi abandonada pelos pais, e que não tinha senso de responsabilidade, não
se atinha aos cuidados do pré natal de M e que apenas fazia os exames quando
era obrigada pela família.
Relatou que apesar de tudo a gestação foi tranquila, e que M nasceu e elas ficaram
morando na casa de Sra. S.
A Sra. S não deixou claro o motivo, mas conta que quando M tinha quatro meses,
A. a levou para a casa de um namorado, sem o mínimo necessário para manter M
segura e alimentada. O que ocorreu na busca por ela, devida a mobilização da
família, e que por sua vez as trouxeram de volta, Sra. S relata que desde esse
incidente M não suporta barulhos altos.
A Sra. S conta que conseguiu a guarda de M quando ela tinha um ano e que a cria
como se ela fosse sua filha biológica.
5. ANÁLISE CLÍNICA
A Sra. S se mostrou participativa e convicta em suas palavras, porém sua
convicção me despertou um olhar mais analítico, sobre a forma que ela lida com a
situação, a principio não posso julgar pela minha subjetividade, mas posso falar das
impressões que a Sra. S nos deixou, que ela é humilde, esforçada, trabalhadora,
honesta, que ama sua sobrinha neta, e que é orgulhosa disso.
Contudo algumas pontuações são necessárias e cabíveis a mencionar ao caso, por
exemplo, ela afirma ter dito a M que ela não tinha pai, o pai havia morrido, fato que
ela sabe que não é verdade. A Sra. S relatou que foi até a escola de M e se
deparou com a criança sentada fazendo lição enquanto a professora liberava os
outros alunos, o que gerou revolta na Sra. S e se opõe as ideias da professora de
M. A Sra. S contou que dorme com a menina na mesma cama, mesmo a criança
tendo idade suficiente para dormir sozinha.
Com frequência estas queixas estão ligadas a problemas escolares ou a distúrbios
de comportamento, comumente esses clientes são encaminhados pela escola,
médico ou outra instituição. No decorrer da sessão, outras queixas vão surgindo e
normalmente ligam-se a mais diretamente a quem fala. (Ancona Cap. 2 - A porta de
entrada)
6. CONCLUSÃO
A Sra. S passará por anamnese nas sessões seguintes, afim ordenar os fatos, a
dar seguimento aos novos encontros, a principio não há necessidade de
encaminhamento para outra instituição.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A porta de Entrada Ancona Cap. 2