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Formação de leitores no Brasil: desafios e soluções.

Na geração atual, a leitura é uma atividade escassa. Isso ocorre, em parte, porque existe já um excesso
de informações e uma enorme facilidade em encontrar exatamente o que procura, sem precisar
consultar um livro para tal. Ainda que o acesso a tecnologia tão abertamente muitas vezes é um grande
empecilho para a realização da leitura de uma forma geral, é também um instrumento que facilita essa
atividade. Livros em PDF, e-books e afins são cada vez mais populares entre jovens leitores, que buscam
conhecimento e conciliam o uso de tecnologia para entretenimento e produtividade.

Também há que a leitura não é uma atividade nata do ser humano, e sim uma habilidade que é
desenvolvida ao longo dos anos. Não é como a fala, que ocorre naturalmente. Existe um processo de
estimulo e aprendizado para tudo, e não é diferente com a leitura. É aconselhado que inicie-se a leitura
desde cedo, ainda criança, e que isto se transforme em um hábito, possibilitando o indivíduo a
desenvolver-se melhor na atividade, se tornando um “leitor competente”, que é aquele que reconhece
o que está lendo, e sabe interpretar o conteúdo, conferindo significados ao que lê além do superficial.

Um ambiente propício para a leitura é ideal ao se realizar essa atividade, longe de estímulos externos
que possam vir a ser dispersante ao leitor. Além dos desafios de estabelecer a leitura como um hábito e
os empecilhos externos, como as distrações, os livros são considerados um luxo para algumas pessoas,
dificultando seu acesso. Segundo pesquisas, um cidadão brasileiro lê cinco livros por ano, em média, e
muitos alegam que livros são muito caros para consumo e leem até menos.

Para improvar a leitura por lazer, ou mesmo obrigação, pode-se dispor de métodos nas escolas, como
leitura coletiva e aumentar o número de ambientes públicos que ofereçam livros, também é possível
instruir jovens e crianças a lerem sobre assuntos que os interessa, e não somente o que é considerado
necessário. O auxílio e acompanhamento de alguém ao inserir uma nova pessoa a leitura, visto que o
incentivo de outras pessoas influencia muito ao se iniciar uma atividade diferente, pode ser uma forte
ferramenta na formação de novos leitores.

Mesmo tendo uma realidade negativa a frente, a leitura é um direito de todo cidadão, e é dever de
todos cumprirem seu papel, seja lendo ou encorajando outra pessoa a ler também.

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