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FA B I A N O
ALEXANDRIA
2020
CONCEITOS
• COVID-19 é uma nova doença, causada por um novo coronavírus que não havia sido visto
anteriormente em seres humanos;
• O COVID-19 é causado por um coronavírus chamado SARS-CoV-2, vírus de RNA de fita
simples;
• O novo surto foi identificado pela primeira vez em Wuhan (China) e atingiu proporção de
pandemia.
O QUE É O INSTITUTO DE VIROLOGIA
DE WUHAN?
• O instituto abriga o Centro de Cultivo de Vírus, maior banco de vírus da Ásia, onde são
preservadas mais de 1,5 mil variedades, segundo seu site.
• Dentro do complexo, encontra-se o maior laboratório da Ásia de segurança máxima, capaz de
manipular patógenos de classe 4 (P4), vírus perigosos transmitidos entre pessoas, como o
ebola.
• O laboratório custou 42 milhões de dólares e foi concluído em 2015, embora não tenha sido
aberto até 2018. O francês Alain Merieux, fundador de una empresa bioindustrial, assessorou a
construção. O instituto também possui um laboratório de nível P3, operacional desde 2012.
• O laboratório P4, de 3.000 m², está localizado em um prédio quadrado com um anexo ...
MODO DE TRANSMISSÃO
O período de incubação varia de 1 a 14 dias (média de 5 dias); 95% dos pacientes apresentam
sintomas 12,5 dias após o contágio. A partir desses dados, sugeriu-se o período de observação
clínica ou quarentena de 14 dias para as pessoas expostas.
EVIDÊNCIAS DA TRANSMISSÃO VERTICAL
DO CORONAVÍRUS
• Médicos do Peru relataram reação positiva em cadeia da polimerase (PCR) para SARS-CoV-2 no
soro de um recém-nascido, amostra coletada 16 horas após o nascimento. Publicado no American
Journal of Perinatology, o caso pode representar transmissão vertical no útero, embora nenhum
teste tenha sido feito para a presença do vírus no líquido amniótico, sangue do cordão umbilical ou
tecido placentário.
• Proteína S do vírus
interagem com o receptor
ECA-2
• Uma protease (TMPRSS2)
ativa a proteína S (proteína
de fusão)
APRESETAÇÕES
CLÍNICAS
P E D I AT R I A
APRESENTAÇÕES CLÍNICAS
• Infecção assintomática. É definida pela ausência de sinais e sintomas clínicos da doença e exame
de imagem normal dos pulmões, com teste do ácido nucleico positivo para Covid-19
• Leve. Sintomas de infecção de vias aéreas superiores, incluindo febre, fadiga, mialgia, tosse, dor de
garganta, coriza e espirros. A ausculta pulmonar é normal. Alguns casos podem não apresentar febre
ou ter apenas sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia.
• Moderada. Com pneumonia, febre frequente, tosse inicialmente seca, que se torna produtiva, pode
haver sibilância, mas não há desconforto respiratório e podem ser identificados roncos e estertores
à ausculta pulmonar. Alguns casos podem não ter sintomas ou sinais clínicos, mas a tomografia de
tórax revela lesões pulmonares subclínicas.
• Grave. Os sintomas respiratórios iniciais podem ser acompanhados por sintomas gastrintestinais,
como diarreia. A doença geralmente progride em uma semana, com aparecimento de dispneia e
hipoxemia (saturação arterial de oxigênio (SaO2) < 94%).
• Crítica. Os pacientes podem evoluir rapidamente para Síndrome do Desconforto Respiratório
Agudo (SDRA) ou falência respiratória e podem apresentar choque, encefalopatia, lesão miocárdica
ou insuficiência cardíaca, alteração da coagulação, lesão renal aguda e disfunção de múltiplos órgãos.
PRINCIPAIS SINTOMAS
• Febre
• Tosse seca
• Cefaléa
• Desconforto na garganta (Bolo ao engolir)
• Mialgia, dor toráxica
• Astenia
• Náuseas Vômitos e diarreia
• Anosmia e ageusia (ate 25% dos pacientes apresentam perda do olfato e paladar.
SINAIS MUITO SUGESTIVOS
• Febre persistente (90% dos casos), associados a tosse seca e sintomas gastrointestinais.
• Mais de 80% dos pacientes com anosmia tem PCR positivo para SARS-Cov 2, sintoma bastante
valorizado.
EXAMES LABORATORIAIS
• IIA - Nesta fase, que se inicia entre 7 e 10 dias, ainda pode estar ocorrendo replicação viral,
mas já ocorre também inflamação pulmonar com o paciente ainda apresentando sintomas da
fase 1(febre, mialgia, etc.). Também são notadas alterações clinicas como piora da tosse, sem
hipóxia, no entanto a tomografia (de preferencia) ou radiografia de tórax podem revelar
comprometimento de até 30% dos pulmões (vidro fosco). Nesta fase o paciente ainda não
apresenta dispneia.
• IIB - Percebida normalmente após o 10° dia de sintomas, nesta fase o paciente já apresenta
comprometimento difuso dos pulmões com hipóxia, que é notada pela diminuição da saturação de
O2 e pelos exames de imagens (Tomografia se disponível ou Rx de tórax). Geralmente, o
paciente já́ está afebril (encerrou a replicação viral), mas apresenta tosse seca frequente e
dispneia com rápida e catastrófica evolução para a fase 3
FASES CLÍNICAS
FASE 3 – TEMPESTADE DE CITOCINAS
• As citocinas são substâncias produzidas pelas células do sistema imunológico para regular a
ação imunológica, em particular para favorecer a reação inflamatória, que é uma resposta
natural da defesa de um organismo acometido por uma agressão.
• Mas, no caso da “tempestade citocínica”, acelera-se este processo, desencadeando uma reação
hiper inflamatória disseminada que pode ser letal. Dificuldades para respirar, sensação de
“pulmões esmagados” e lábios ou face que começam a ficar azulados são sinais de alerta
importantes. O paciente evolui com insuficiência respiratória, coagulação intravascular
disseminada, tromboses vasculares e microvasculares, septicemia e mortalidade acima de 80%.
• De um modo geral, os pacientes idosos e portadores de doenças crônicas são considerados
como grupo de risco para evoluir para as fases 2 e 3, mas a atenção deve ser para qualquer
paciente que permaneçam sintomáticos por mais de 7 dias.
FLUXO DE ATENDIMENTO
No inicio do atendimento fornecer máscara Profissional: Usar máscara cirúrgica, avental descartável, luva, óculos de proteção ou faceshield para
cirúrgica ao paciente avaliar o paciente. Para procedimentos com aerossóis por máscara N95 e gorro.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Sem Síndrome Respiratória Aguda Grave
FR ≥ 24 e/ou Saturação < 93% (SRAG). FR < 24 e/ou Saturação ≥ 93%
UTIP Enfermaria
Pneumonia unilobar, intersticial leve (< 25%), sem dispnéia, saturação ≥ 96%, FR < 24, linfócitos >
1200u/l e transaminases normal.
• Internar;
• Esquema anterior acrescido de metil prednisolona 1-2mg/kg dia, máximo 80 mg por 3 dias
• Oseltamivir pode ser utilizado até saírem resultados dos exames específicos;
• Enoxaparina 1mg/kg dose, máximo 40mg, (se insuficiência renal metade da dose).*
• Exame de imagem (preferível TC tórax) para decidir se corticoide vai até o D5.
Pacientes saturando < 96%, padrão de TC > 50% de comprometimento, Paciente com indicação
de ventilação mecânica.
• Esquema da Fase I + 2A
• Ceftriaxona 100mg/kg/dia – máximo 2g/24h
• Corticoideterapia: Metilpredsinolona2-3mg/kg 1º dia (máximo 250mg)
• Manter 1mg/kg dias por mais 4 dias.
• Suporte ventilatório
• Na ausência da Metilprednisolona fazer Dexametasona 0,6-1mg/kg dia no primeiro dia, máximo
20mg, seguindo de dois dias com 0,5mg/kg/dia máximo 10mg.
• Broncodilatadores apenas se broncoespasmo e em câmera espassadora
DADOS COVID-19 JOÃO PESSOA
01/06/2020
• Confirmados 3553
• Óbitos 112
• Óbitos aguardando investigação 36
• Hospitalizados por covid: 473
• Internados em UTI 176
DADOS COVID-19 JOÃO PESSOA
01/06/2020
DADOS COVID-19 JOÃO PESSOA
01/06/2020
PAI NOSSO - SANTA CASA DE SÃO PAULO
TENOR JORGE DURIAN E VIOLINISTA THIAGO COSSA
VAMOS VENCER!