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Resumo

Resumo
Resumo
Resumo
A indicação fornecida por
instrumento (de medição), quando
realizamos uma medição, na maioria
das vezes é aceita como uma
“verdade absoluta” e muitos ainda
acreditam que a medida apresentada
é de fato o valor verdadeiro do
que estamos medindo (o chamado
mensurando). Porém no mundo real,
não é isso que realmente acontece,
pois em uma medição existem
imperfeições que dão origem a um
erro no resultado dessa medição.

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Introdução
Não existe medições perfeitas. Os erros podem
ser devidos a diferentes origens: imperfeições no
sistema de medição, limitações do operador e in-
fluência das condições ambientais. Segundo o
VIM, 2012, o erro de medição é definido como a
“diferença entre o valor medido duma grandeza e
um valor de referência e tradicionalmente o erro
possui duas componentes, a componente aleató-
ria e a componente sistemática”.

O erro é parte integral de uma medição e a partir


disso devemos buscar conhecer quais são as fon-
tes que dos erros e como podemos eliminá-los ou
reduzi-los. Uma forma de conhecer o erro da in-
dicação de um instrumento de medição é através
do procedimento “calibração”. A calibração com-
para os resultados apresentados pelo indicação
de um instrumento de medição com um padrão,
que estabelece um valor de referência. A dife-
rença entre a indicação média do instrumento de
medição e o valor de referência (também conhe-
cida como tendência instrumental) é declarada
em um certificado de calibração com sua incerte-
za de medição associada.

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Sistemático
x Aleatório
O erro tem um componente sistemático que é a parcela pre-
visível do erro de medição, ou o chamado erro médio de um
instrumento de medição. A estimativa do erro sistemático,
conhecida como tendência, representa um valor que pode
ser corrigido, reduzindo ou eliminando esse componente.

Por outro lado o erro também tem um componente aleató-


rio, que é a parcela imprevisível do erro de medição, é o que
provoca variações na leitura em torno da média. Diferente
do erro sistemático, o erro aleatório não pode ser eliminado
nem corrigido, mas geralmente reduzido.

O que observamos do erro de medição é a combinação da


parcela sistemática e aleatória. Para entender melhor a dife-
rença entre erro aleatório e erro sistemático vamos ver um
exemplo. Imagine que temos 4 canhões (A, B, C e D confor-
me figura) que precisam ser avaliados quanto a sua precisão
e exatidão.

O teste consiste em mirar o canhão em um alvo (apenas


uma vez) e disparar uma série de 20 projéteis sem ajustar a
mira do canhão. Os resultados são apresentados na figura a
seguir:

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Os projéteis do canhão A se distanciaram do alvo (efeito siste-
mático), mas os tiros estão bem próximos um do outro (efeito
aleatório). Caso houvesse um próximo disparo, poderíamos pre-
ver que o projétil atingiria essa mesma região de tiros, desloca-
do do alvo principal, mas próximos dos demais tiros já executa-
dos. Neste caso, o efeito predominante é do tipo sistemático.

Para o canhão B , os tiros ficaram mais próximos do alvo cen-


tral (efeito sistemático), mas possuem uma dispersão entre eles
(efeito aleatório), uma hora mais acima, outra hora mais a direi-
ta, e assim por diante. Caso houvesse um próximo disparo, neste
canhão não conseguiríamos prever em que posição o projétil irá
atingir. Neste caso, o efeito predominante do canhão B é do tipo
aleatório. Um ponto importante observar no canhão B é que na
“média” ele atinge o alvo.

Já o canhão C, todos os tiros atingiram o alvo principal e tive-


ram pouca dispersão entre eles. Neste caso o erro médio pode
ser aproximado de zero, o que corresponde a um erro sistemá-
tico praticamente nulo. O erro aleatório é considerado relativa-
mente pequeno.

Por fim, o canhão D registrou uma alta dispersão entre os tiros


e também uma grande distância se comparado ao alvo central.
Para esse canhão, tanto a componente aleatória como a compo-
nente sistemática são de grande contribuição.

O erro sistemático está associado à distância “média” dos tiros


em relação ao alvo central. Por sua vez, a intensidade do erro
aleatório está ligada ao raio da região circular dentro do qual as
marcas dos tiros se encontram, ou seja, se eles atingem o mes-
mo ponto mesmo que não seja o alvo.

Sem dúvidas nenhuma, o melhor desempenho foi observado no


canhão C e o pior desempenho no canhão D. Resta agora saber
se o canhão A é melhor ou pior que o canhão B. Neste exemplo,
a melhor escolha seria optar pelo canhão A, porque seu erro
sistemático pode ser corrigido simplesmente ajustando a mira
do canhão. O canhão B possui um erro aleatório grande e esse
erro não é passível de correção.

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Precisão
x Exatidão
Os termos “exatidão” e “precisão” são considerados como ca-
racterísticas que podem ser observadas em um processo de
medição. A precisão está relacionada com os erros aleatórios
da medição e tem relação com a qualidade do instrumento de
medição. Por outro lado, a exatidão está relacionada aos erros
sistemáticos da medição. Tomando o exemplo do canhão nova-
mente, podemos atribuir uma análise ao teste de qualidade do
canhão utilizando os conceitos de precisão e exatidão

CANHÃO A: Preciso e Inexato


CANHÃO B: Impreciso e Exato
CANHÃO C: Preciso e Exato
CANHÃO D: Impreciso e Inexato

No mercado de instrumentos de medição, existe um “equívoco”


quanto ao emprego dessas duas terminologias. Alguns modelos
de instrumentos possuem em suas descrições técnicas o termo
“exatidão” associado a um valor numérico, por exemplo a exati-
dão de um termômetro é de ± 3°C. O termo mais adequado, em
acordo com o VIM 2012, seria precisão ou erro máximo de ± 3°C.

Em acordo com o VIM 2012 o termo exatidão da medição é qua-


litativo e não quantitativo, ou seja, não é o possível atribuir um
número e sim uma qualificação, por exemplo, podemos dizer
que um equipamento com um erro pequeno tem um boa exati-
dão ou uma exatidão adequada.

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Referências
[1] INMETRO. Vocabulário Internacional de
Metrologia: Conceitos fundamentais e gerais e
termos associados (VIM 2012)

[2] Albertazzi, Armando. Fundamentos de


metrologia científica e industrial. 2 ed. Editora
Manole, 2018.

[3] http://www.portalaction.com.br: ER-


ROS, EFEITOS E CORREÇÕES. Acesso em
12/07/2019

[4] Measurement Good Practice Guide No. 11


(Issue 2). A Beginner’s Guide to Uncertain-
ty of Measurement. Stephanie Bel. Centre for
Basic, Thermal and Length Metrolog. National
Physical Laboratory. August 1999.

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