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como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
É
educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar
O cérebro e os rótulos
O cérebro é um dos órgãos mais complexos e interessantes
que temos em nosso corpo, ao menos é o que ele tenta nos
convencer.
Quando ele processa as informações, a maior parte desse
processo acontece em nosso subconsciente por meio dos
rótulos. Eles funcionam basicamente como atalhos que nos
auxiliam a economizar tempo e energia. Esses rótulos em
frações de segundos se transformam naquela voz que você
escuta dentro da sua cabeça se deve ou não fazer algo
relacionado à alguma situação.
Segundo o pesquisador e PhD Wouter Van Den Berg***,
cofundador da BrainCompass, os rótulos são criados em
nossos cérebros em quatro fases distintas.
A primeira fase é constituída da fusão das células do nosso
pai com as da nossa mãe, ou seja, segundo o pesquisador,
40% a 60% do nosso comportamento está diretamente ligado
à nossa genética. “Você já ouviu aquela frase que diz que o
fruto não cai longe do pé?” Basicamente é isso. Nós
tendemos a ter comportamentos similares aos dos nossos
pais, devido, sobretudo, a possuirmos um componente
genético similar ao deles.
A segunda fase começa quando estamos sendo educados
nos estágios iniciais da vida, tendo uma grande importância
na forma como vemos nós e os outros.
Na terceira fase, nós desenvolvemos a nossa personalidade
em conjunto com as interações que temos com os nossos
amigos e familiares. É nela que desenvolvemos a tendência
de gostar de tais estilos musicais, esportes, livros, campos de
estudo etc.
Por fim, na quarta fase, já no começo de nossa vida adulta,
desenvolvemos a maneira como pensamos, conhecida como
mindset. Isso acontece, pois, com o amadurecimento e
formação completa da estrutura do cérebro, o córtex pré-
frontal se torna forte o suficiente para elaborar raciocínios
conscientes e de tomada de decisão. Por exemplo, você
decidiu que irá trabalhar nesta semana até mais tarde, pois
isso faz sentido para você chegar aonde deseja. Essa é a
quarta fase entrando em ação e criando uma narrativa que
faça sentido para aquilo que você acredita.
Se você sabe de onde os rótulos que você cria em sua
cabeça vêm, você consegue alterá-los e parar de reagir de
forma passiva e inconsciente. Quando nós nascemos, nós
somos do jeito que somos. Porém, quando crescemos, nós
somos quem pensamos que somos.
Eu, particularmente, gosto de exemplificar a forma como
nos vemos por meio da icônica imagem de um iceberg.
Na camada acima da água, estão os rótulos superficiais, ou
seja, aqueles que são percebidos por primeiro pelas pessoas.
É importante destacar que cada pessoa nos vê de alguma
forma, ou melhor, ela só vê um pedaço da ponta do iceberg,
a parte que, em determinada situação, mostramos para ela.
Podemos ser considerados queridos por algumas pessoas e
diretos por outras. Tímidos para algumas e extrovertidos para
outras. Ou até mesmo empáticos para alguns e frios para
outros.
QUANDO NÓS NASCEMOS,
NÓS SOMOS DO JEITO QUE
SOMOS. PORÉM, QUANDO
CRESCEMOS, NÓS SOMOS
QUEM PENSAMOS QUE
SOMOS.
A fórmula para alguém desenvolver um rótulo inicial sobre
nós não é simples, mas podemos simplificá-la, dizendo que é
a soma das crenças da pessoa, com as circunstâncias em que
nos conheceu, com as características que mostramos para
ela nessas primeiras interações.
Rótulos Iniciais Superficiais = Crenças internas
anteriores + Circunstâncias do ambiente em que
acontece as interações + Característica que nós
apresentamos a ela.
Como falei, essa é uma maneira simples de como podemos
formular os rótulos iniciais superficiais. As interações
humanas e sociais são muito mais complexas. Há
informações prévias que podem ter chegado até você e feito
com que construísse uma pré-opinião sobre alguém, existem
pessoas que podem ter apresentado você... e isso já o faz ver
o outro com novos olhos, e assim por diante.
Mas uma coisa é certa, raramente alguém conseguirá ver a
superfície completa do “nosso iceberg”, muito menos
enxergará com clareza o que está abaixo dela. Ou seja,
apenas nós somos capazes de conhecer todas as nossas
facetas. Quando se trata da forma como nós nos
percebemos, somente nós conseguimos ver toda a estrutura
do iceberg. Nós nos definimos através de coisas que estão
abaixo da superfície, e que as pessoas não conseguem ver de
fora.
A escada da vida
Minha namorada diz que toda vez que eu vou explicar algo,
eu preciso trazer algum exemplo para ilustrar. E ela não
poderia estar mais certa. É como meu cérebro funciona. Uma
das frases de que eu gosto muito e que representa um pouco
sobre conquistas é:
“Não existe elevador para o sucesso, você tem de ir pelas
escadas”.
Ao pensarmos em qualquer área da vida, sempre existem
degraus a serem escalados para o topo do que é considerado
sucesso. Scott Young, autor do livro best-seller
Ultralearning,******** retrata muito bem esse conceito, traz a
ideia de que, Qas empresas, existem os estagiários,
analistas, coordenadores, gerentes e diretores. No mundo
acadêmico, existem os bacharéis, mestres, doutores,
professores titulares e pesquisadores premiados. Nos
esportes, existem os juvenis, juniores, atletas profissionais,
atletas olímpicos e os recordistas mundiais.
NÃO EXISTE ELEVADOR
PARA O SUCESSO, VOCÊ
TEM DE IR PELAS ESCADAS.
Essa subida tende a acontecer de forma mais rápida nos
primeiros degraus. Além disso, temos dificuldade de
enxergarmos os degraus que se encontram muito acima ou
muito abaixo de nós, fazendo com que apenas possamos ver
em detalhes os que estão em uma posição acima e abaixo.
Todos os degraus de realizações muito acima estão longe o
suficiente para que possamos basicamente ignorá-los:
autores que são mundialmente famosos; atletas que
possuem recordes ou empresários que abriram o capital de
suas empresas na Bolsa de Valores. Essas conquistas estão
tão além do que já experimentamos, que elas não causam
ansiedade.
1. O perfeccionista
O perfeccionismo e a Síndrome do Impostor,
normalmente, andam lado a lado. As pessoas que
possuem esse perfil estabelecem metas excessivamente
altas e quando não conseguem atingi-las, sentem uma
frustração enorme. Elas buscam controlar cada etapa do
processo e possuem dificuldade em delegar, pois
ninguém fará tão bem feito quanto elas.
Abaixo, algumas perguntas para analisar se isso se
aplica a você:
• “Você tem necessidade de micro gerenciar as
atividades, buscando saber os mínimos detalhes de
tudo?”
• “Você possui dificuldade em delegar, e mesmo
quando você pode fazer isso, não se sente à
vontade?”
• “Você sente a necessidade de fazer tudo bem feito o
tempo todo?”
Esse perfil acredita que sempre poderia ter feito
melhor, independentemente de ter atingindo seus
objetivos ou não. Porém, esse questionamento constante
não é produtivo e nem saudável. É preciso aprender a ver
os erros como parte natural do processo. Tente parar de
planejar tanto e comece a tirar suas ideias do papel. A
verdade é que nunca haverá um momento perfeito para
começar. Quanto mais cedo você for capaz de aceitar
isso, melhor será.
2. O super-herói
O super-herói possui um alto nível de insegurança e,
para compensar isso, ele busca trabalhar muito mais do
que a maioria das pessoas, assim ele irá garantir que
consegue entregar as coisas com a qualidade esperada.
Porém, essa sobrecarga pode prejudicar não apenas a
sua saúde mental como também as suas relações com os
outros.
Abaixo algumas perguntas para analisar se isso se
aplica a você:
• “Você normalmente é um dos últimos a ir embora do
escritório?”
• “Você acha que ficar sem fazer nada é um
desperdício de tempo?”
• “Você deixou seus hobbies de lado para focar no
trabalho?”
As pessoas com esse perfil são viciadas na validação
que vem do trabalho, não necessariamente no trabalho
em si. Comece a tentar evitar aos poucos a busca por
validação externa. Ninguém deve ter mais poder para lhe
dizer que algo ficou bom, do que você mesmo. À medida
que você se torna mais à vontade com a validação
interna, você poderá aliviar a pressão e começar a viver
melhor.
3. A criança prodígio
Young afirma que as pessoas com esse perfil sentem a
necessidade de fazer as coisas de forma rápida, eficiente
e de primeira. Esses tipos de impostores, assim como os
perfeccionistas, colocam seus níveis internos de
validação lá em cima.
Abaixo algumas perguntas para analisar se isso se
aplica a você:
• “Você está acostumado a se destacar nas atividades
sem muito esforço?”
• “Você tirava notas boas em tudo o que fazia no
colégio?”
• “As pessoas diziam para você quando era criança que
você era muito inteligente?”
Para superar isso, tente se ver como uma pessoa
sempre em progresso. Realizar grandes coisas envolve
aprendizagem ao longo da vida e construção de
habilidades.
4. O individualista
“Sabe aquela pessoa que tem uma enorme dificuldade
em pedir ajuda?” Esse é o individualista. Assim como a
criança prodígio, ele precisa conseguir fazer tudo sozinho.
Porém, não para ser o melhor, mas porque tem medo que
sua capacidade seja questionada caso peça ajuda para
outras pessoas. Não há problema em ser independente,
mas não na medida em que você recusa assistência para
que possa provar seu valor.
Abaixo algumas perguntas para analisar se isso se
aplica a você:
• “Você busca sempre dar um jeito com os prazos,
mesmo que isso signifique abrir mão do seu sono?”
• “Você sente que precisa realizar as coisas sozinho?”
• “Você se sente desconfortável pedindo ajuda?”
Procure descobrir quais são seus pontos fortes e fracos.
Saiba que nem mesmo o Michael Jordan, melhor jogador
de basquete de todos os tempos, era bom em tudo.
Foque naquilo em que você é realmente bom a ponto de
se tornar extraordinário e delegue as outras coisas ou
aprenda o básico. Confie nas outras pessoas, elas
também possuem talentos e, se elas estão trabalhando
ou interagindo com você, é porque elas também se
mostraram capazes de estar nesse ambiente.
5. O expert
Os experts medem suas habilidades com base em “o que”
e “quanto” sabem. Eles acreditam que nunca sabem o
suficiente e temem serem expostos como inexperientes.
Abaixo algumas perguntas para analisar se isso se aplica a
você:
• “Você está constantemente buscando cursos ou
certificações, porque acha que precisa melhorar suas
habilidades para ter sucesso?”
• “Mesmo se você estiver na sua função há algum tempo,
você tem a sensação de que ainda não sabe ‘o
suficiente’?”
• “Você não gosta quando alguém diz que você é muito
bom em uma determinada área?”
É verdade que sempre há mais para aprender. Esforçar-se
para aumentar seus conhecimentos certamente pode ajudá-
lo a crescer na carreira. Mas essa busca incansável por
conhecimento pode, na verdade, ser uma forma de medo e
procrastinação. Comece a praticar a aprendizagem just-in-
time. Isso significa adquirir uma habilidade quando você
precisar dela. Também busque compartilhar com seus
colegas o que você sabe, pois assim os estará ajudando,
trabalhando o seu marketing pessoal e aliviando esse
sentimento de impostor.
“E aí, se identificou com algum tipo de impostor?” Quando
eu os analisei, descobri que já me encaixei em vários deles
em diferentes momentos da minha vida. É natural possuir
esse sentimento, mas saiba que, se você está com essa
sensação, é porque você está cada vez mais se desafiando e
alcançando resultados melhores.
2. Diário da Gratidão
Ser impaciente, muitas vezes, faz com que a gente seja
ingrato com as coisas que temos a nossa volta. Eu me
sinto dessa forma várias vezes na semana.
Frequentemente me questiono de como eu posso me
sentir mal por não estar onde eu quero, sendo que tenho
inúmeras oportunidades, saúde e coisas boas
acontecendo comigo.
“Não caia nessa cilada, por favor.” Primeiro, não é
porque você tem um teto, o que comer e vestir que você
não pode se sentir ansioso, frustrado ou nervoso.
Existem, sim, muitas pessoas sofrendo no mundo e é
importante você ter isso em mente, mas cada jornada é
única, evite comparações.
Apenas tente, todos os dias antes de dormir, listar dez
coisas pelas quais você é grato por terem acontecido
com você no dia. Esse exercício é muito bacana, pois as
primeiras três ou quatro coisas vêm fácil na cabeça...,
mas, quando você começa a pensar, percebe que
existem coisas simples, mas maravilhosas, que
aconteceram no seu dia. “Tente fazer esse exercício toda
noite por 21 dias e me diga o que achou.”
Os três equívocos do
propósito
“Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em
que você nasceu, e o dia em que você descobriu o porquê.” –
Mark Twain.
Você provavelmente já ouviu ou leu em alguma rede social
essa frase. Mark Twain é um dos escritores mais aclamados
de todos os tempos, e eu, particularmente, gosto muito de
várias de suas publicações. Mas desculpe, Twain, nessa eu
vou ter que discordar.
Essa frase, para mim, soa como uma versão de Hollywood
do propósito.
É como se você estivesse no filme Matrix e tivesse que
escolher entre a pílula azul ou vermelha. A azul fará com que
você volte para a sua vida superficial, dolorosa e chata. Já a
vermelha é a escolha que irá fazer com que você descubra o
seu propósito.
Sinto informar-lhe, na maioria dos casos, não é assim que
funciona. É claro que isso acontece. Mas, normalmente, esses
tipos de despertar estão relacionados a grandes choques.
Para a maioria das pessoas, não é assim. Pare de ser
enganado, de confiar em tudo que falam e de procurar a bala
de prata. Para um jovem de 20 anos, na faculdade, ou um
gerente de 32 anos, em um emprego que não faz mais os
olhos brilharem, esse tipo de busca por uma resposta
instantânea, provavelmente os levará à frustração ao invés
de significado.
John Coleman, autor do livro Passion & Purpose, em artigo
para a Revista Harvard Business Review********, trouxe dois
equívocos que as pessoas, normalmente, têm em relação ao
tema “encontrar seu propósito”. Eu aproveitei para
acrescentar um terceiro que também acho pertinente. Ei-los:
A arena da vida
Em maio de 2017, eu resolvi desativar todas as minhas
redes sociais. Havia passado por uma grande rasteira em
minha vida profissional a qual me fez perceber que, por mais
que você tente ser gente boa com todo mundo, sempre
existirão pessoas que irão tentar passar você para trás. E,
isso para mim foi um grande choque. Eu acreditava que todo
mundo era meu amigo e queria meu bem. Bom, não é bem
assim.
Aquilo mexeu tanto comigo que eu não somente desativei
as minhas redes sociais, como também não queria sair de
casa para não ter a chance de encontrar essas pessoas, além
de evitar passar próximo a locais que eu sabia que elas
frequentavam. A minha autoconfiança foi lá para baixo, eu já
não me reconhecia mais e duvidava se eu era de fato bom
em alguma coisa.
“7.6 Bilhões de pessoas no mundo e você deixa a opinião
de 1 atrapalhar seus sonhos?” Você é melhor que isso!
Nove meses se passaram, e eu resolvi reativar as minhas
redes sociais. Estava no processo de recuperar minha
essência e voltar para o meu eixo central. Voltei pouco a
pouco, apenas consumindo conteúdo, sem mostrar minha
cara ou postar qualquer coisa.
Aos poucos, fui ganhando confiança e voltando a postar
momentos do meu dia a dia. Até que resolvi começar a
compartilhar um pouco dos meus medos, inseguranças e
dilemas publicamente. Os primeiros conteúdos deram um
boom de adrenalina e serotonina – postei e recebi inúmeros
likes, comentários e mensagens privadas de pessoas se
identificando com o que eu havia postado. Comecei a tomar
gosto por compartilhar. Foi então que começaram a surgir
novos julgamentos, pessoas que eu tinha uma boa
proximidade começaram a me chamar de blogueirinho,
youtuber, entre outras coisas.
7.6 BILHÕES DE PESSOAS
NO MUNDO E VOCÊ DEIXA
A OPINIÃO DE 1
ATRAPALHAR
SEUS
SONHOS? VOCÊ É MELHOR
QUE ISSO!
A minha primeira reação foi de ficar triste com as
brincadeiras sem graça e pensar que não havia estudado
tanto e construído minha empresa para me chamarem de
blogueirinho. “Quem gostaria de ser chamado assim?”
Novamente, rótulos. Mas sinto informá-lo, segundo um
estudo realizado em 2018, pela Lego, com três mil crianças
com idades entre oito e doze anos********, dos Estados Unidos,
Reino Unido e China, ao serem questionadas sobre qual
profissão gostariam de seguir, três em cada dez crianças
norte-americanas e britânicas afirmaram que queriam ser
“youtubers ou vlogueiros”, sendo essa a principal resposta
das crianças entrevistadas. E, não para por aí, em outro
estudo realizado em 2019, a empresa de consultoria Morning
Consult apontou que 86% dos americanos entre 13 e 38 anos
gostariam de ser influenciadores********.
Foi só nesse momento que eu comecei a entender que o
mundo está mudando, mas as pessoas preferem julgar a
aceitar e entender essas mudanças.
Foi após a esses acontecimentos que – ao assistir à
palestra da Brené Brown, professora pesquisadora na
Universidade de Houston e autora de inúmeros best-sellers,
como A Coragem de Ser Imperfeito e Dare to Lead e, para
mim, uma das mulheres mais fabulosas que tive a
oportunidade de assistir ao vivo palestrar – eu me deparei
com um texto o qual ela citou em sua palestra que a havia
marcado muito e que, consequentemente, quando eu a ouvi,
me marcou também. Vamos a ele.
“Não é o crítico que importa, nem aquele que mostra como
o homem forte tropeça, ou onde o realizador das proezas
poderia ter feito melhor. Todo o crédito pertence ao homem
que está de fato na arena, cuja face está arruinada pela
poeira e pelo suor e pelo sangue; aquele que luta com
valentia; aquele que erra e tenta de novo e de novo; aquele
que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção e se
consome em uma causa justa; aquele que ao menos
conhece, ao fim, o triunfo de sua realização, e aquele que na
pior das hipóteses, se falhar, ao menos falhará agindo
excepcionalmente, de modo que seu lugar não seja nunca
junto àquelas almas frias e tímidas que não conhecem nem a
vitória e nem a derrota.” – Theodore Roosevelt, em 23 de
abril de 1910.
Quando eu ouvi essa citação em sua palestra – no maior
evento de inovação do mundo, o SXSW de 2019, que
acontece em Austin no Texas – para mim, foi quando a minha
insegurança de fazer tudo que eu estava fazendo, foi
embora. Esse texto resume bem, segundo a Brené Brown, a
sua pesquisa sobre a importância da vulnerabilidade.
Vulnerabilidade não é sobre vencer, não é sobre perder, é
sobre fazer o que tem que ser feito, dar a sua cara à tapa e
ser visto sem medo.
E, é isso que eu desejo em minha vida. Eu quero criar, fazer
coisas que não existiam antes, ser um vendedor, um escritor,
um empresário. No jogo da vida, eu quero ter várias cartas
nas mãos em diferentes mesas. Eu quero construir um
mundo melhor. E, se você, assim como eu, quer buscar ser
dono da sua história, só existe uma garantia: você será muito
criticado. Porém, a maior parte das críticas não importam, e
eu digo isso como alguém que realmente gosta de receber
feedbacks e melhorar, pois, se você não está na arena, assim
como eu, construindo coisas, dando a sua cara à tapa, sendo
criticado e fazendo acontecer, me desculpa, mas eu não
estou interessado no seu feedback. Especialmente se vier
das pessoas que estão sentadas nas cadeiras baratas da
arena, longe da ação, sem colocar seus pescoços na reta.
Brené Brown, em outra palestra – desta vez em um evento
da Adobe, o 99U******** –mostrou como lidar com os críticos e
com a nossa própria dúvida, destrinchando como funciona a
arena da nossa vida, e quem sempre estará lá presente.
Imagine uma arena de batalha, estilo o imponente Coliseu
de Roma. Antes de pisarmos propriamente na arena,
normalmente existem alguns degraus nos separando dela, é
aquela escada que liga os bastidores com o palco. Esses
bastidores são os momentos que estamos estudando,
treinando e nos preparando. Esse momento, antes de
pisarmos lá e irmos atrás do que desejamos, às vezes, duram
anos e é uma forma que buscamos de nos escondermos.
Ficamos lá, sonhando de como será incrível quando as coisas
que queremos acontecerem, quando tivermos coragem de
subir aquela escada e irmos para a luta, atrás de nossos
sonhos. Porém, conforme começamos a subir os primeiros
degraus, dá aquele frio na barriga e nos questionamos se
tudo dará certo.
Segundo a autora, quando estamos prestes a entrar na
arena, sentimentos como o medo, a dúvida, a comparação, a
ansiedade e a incerteza, normalmente, aparecem. E, nesses
momentos, o que a maioria das pessoas fazem é pegar suas
armaduras e se protegerem. Mas, essa armadura é pesada e
sufocante... e o problema é que quando nos protegemos, nós
nos fechamos para os sentimentos negativos, mas também
para os positivos. Isso porque vulnerabilidade tem tudo a ver
com os sentimentos negativos, mas também tem a ver com
amor, empatia, criatividade, felicidade, confiança e inovação,
sentir-se parte de algo.
Sem vulnerabilidade, você não pode ser dono da sua
história. Na vida, não tem como ter apenas os sentimentos
bons e bloquear os ruins. Então, o que devemos fazer é
respirar fundo, subir as escadas da arena e sermos vistos. E,
quando isso acontece e avançamos para o centro da arena,
nós vemos a arena lotada e ficamos nervosos, pois sempre
focamos em alguns assentos exclusivos – os dos críticos.
A autora diz que costumava pensar que a melhor maneira
de você criar a sua história era garantindo que os críticos não
estivessem na arena. Porém, os ingressos são abertos ao
público, e nós não temos controle de quem estará lá. Então, a
melhor forma de lidar com essa situação é sabendo que eles
estarão lá e o que irão dizer.
Segundo a pesquisadora, existem algumas cadeiras que
sempre estarão ocupadas. As três primeiras são a vergonha,
a escassez e a comparação. Vergonha, sentimento universal,
aquela voz que nos diz que não somos bons o suficiente.
Escassez, aquele pensamento de que já existem milhares de
pessoas mais capacitadas, preparadas e com diploma,
fazendo isso, e quem sou para seguir esse caminho.
Comparação, sentimento de olhar para o lado e se sentir
inferior, para trás, atrasado.
O quarto assento é destinado para convidados críticos,
exclusivamente seus. Eles podem ser seus pais, um
professor, um colega de trabalho. Você sabe quem irá ocupar
esse lugar, e, com certeza, alguém veio à sua cabeça neste
exato momento. Então, ao invés de tentar evitar, inutilmente,
que esses assentos sejam preenchidos na arena, o melhor a
fazer é reservá-los antecipadamente. Olhar para quem os
ocupa e dizer, eu sei que vocês estão aí, eu consigo vê-los,
eu consigo escutá-los, mas eu vou fazer acontecer mesmo
assim.
Além desses assentos, existem outros três que precisam
sempre estar preenchidos e, ao contrário dos primeiros
assentos, esses não estarão lá se você não os convidar. O
primeiro convidado são seus valores. Você precisa ter clareza
deles, do porquê você está fazendo o que está fazendo e o
que é fundamental para que você seja sempre fiel a si
mesmo.
O segundo convite deve ir para, no mínimo, uma pessoa
em sua vida que você possa olhar quando tudo der errado e
se sentir seguro. Essa pessoa não passará a mão na sua
cabeça. Pelo contrário, ela olhará para você e dirá que,
realmente, você falhou e o que você fez não ficou bom, mas
você foi corajoso. Ela falará que agora você precisa aprender
com tudo o que aconteceu, pois ela tem certeza de que você
voltará para a arena em breve. Essa pessoa, segundo a
palestrante, é alguém que não o ama independentemente
das suas imperfeições, mas que o ama por causa delas.
Normalmente, nós esquecemos de convidá-las, pois nós
sempre achamos que elas estarão lá, mas se não as
convidarmos, elas nunca poderão ajudar. Reserve excelentes
cadeiras na arena para elas.
O terceiro e último convite, que se sentará na melhor e
mais cara cadeira que existe na arena, deve ser reservado
para o crítico que mora dentro de você. Não existe maior
crítico dentro da arena do que nós mesmos. Nesse assento
reservado, está toda a sua bagagem, de onde você veio, sua
família, como você foi educado, as suas amizades, os seus
hobbies e, principalmente, a pessoa que mais o julga, mas
que também, acredita no que você está fazendo. A pessoa
que lhe diz que sim, é assustador tudo que está por vir,
porém mais assustador ainda é chegar ao final da vida e
pensar: “E se eu tivesse feito o que meu coração dizia para
fazer?” “E se eu tivesse seguido o que minha intuição
mandava?” “E se eu tivesse tido a coragem de ser eu
mesmo?”
“E se?” ... Espero que ele não viva na sua vida para contar
a sua história.
Mudando de hábitos
Charles Duhigg, autor do livro best-seller O Poder do
Hábito********, explica em seu livro que os hábitos surgem,
porque o cérebro está o tempo todo procurando maneiras de
poupar esforço. Um cérebro eficiente nos permite parar de
pensar constantemente em comportamentos básicos, tais
como andar e escolher o que comer, de modo que podemos
dedicar nossa energia mental para atividades mais
complexas.
Em seu livro, o autor apresenta como funciona o loop do
hábito, mostrando a importância desse processo, o qual faz
com que, quando um hábito surja, o cérebro pare de
participar totalmente da tomada de decisão. Esse processo,
dentro do nosso cérebro, é um loop composto por três
estágios.
O primeiro estágio é denominado por Duhigg como “deixa”,
ou seja, é um estímulo que manda seu cérebro entrar em
modo automático, e indica qual hábito ele deve usar. O
segundo estágio é a “rotina”, que pode ser física, mental ou
emocional. Finalmente, existe o estágio da “recompensa”,
que ajuda seu cérebro a saber se vale a pena memorizar este
loop específico para o futuro. Ao longo do tempo, se este loop
— “deixa”, “rotina”, “recompensa”; “deixa”, “rotina”,
“recompensa” — fizer sentido para o seu cérebro, ele se
tornará cada vez mais automático.
Os pesquisadores descobriram que as deixas podem ser
praticamente qualquer coisa: desde um estímulo visual,
como um doce ou um comercial de TV, até um certo lugar,
uma hora do dia, uma emoção ou a companhia de pessoas
específicas.
Aprendendo a observar as “deixas” e “recompensas”
podemos mudar as nossas rotinas e, consequentemente,
nossos hábitos.
É importante notar que eu utilizei o verbo “mudar”. Isso,
porque não é possível fazer com que os hábitos desapareçam
de fato, pois eles estão codificados nas estruturas do nosso
cérebro, e essa é uma enorme vantagem para nós, porque
seria terrível se tivéssemos de reaprender a dirigir depois de
cada viagem de férias, por exemplo.
O problema é que nosso cérebro não sabe a diferença entre
os hábitos ruins e os bons, e por isso, se você tem um hábito
ruim, ele estará sempre ali à espreita, esperando as “deixas”
e “recompensas” certas aparecerem. A boa notícia é que
podemos criar novos hábitos e substituir os indesejáveis,
fazendo com que o ciclo “deixa”, “rotina” e “recompensa”
seja alterado.
de todos os tempos
Até hoje, não entendi por que a palavra “prioridade” tem
plural – “prioridades”. Para mim, isso não faz sentido. Se você
tem duas ou mais prioridades, uma tem de vir primeiro, ou
seja, essa é prioridade.
Papo de doido, eu sei. Mas a verdade é que a palavra
“prioridade” surgiu por volta dos anos 1400, e apenas por
volta de 1900 passou a existir no plural, mas isso nunca
deveria ter acontecido.
As pessoas, ao quererem ser mais produtivas, começaram
a definir diversas prioridades, mas na verdade deixaram de
lado a essência do conceito. “Prioridade” é singular, vem de
priori, de primeira coisa.
A prioridade é sempre aquilo que é mais importante, ou
seja, se você tem duas ou mais prioridades e, em algum
momento tiver de escolher, essa sim é a sua única
prioridade. Reflita sobre o pensamento abaixo:
“A excelência não é sobre fazer mais, mas sim sobre reduzir
o que não é essencial” – Bruce Lee.
No entanto, na prática, a vida não é assim. No dia a dia,
nós temos cinquenta e-mails na nossa caixa de entrada ainda
não lidos, mais de trinta mensagens no WhatsApp, esperando
uma resposta, inúmeros projetos sendo executados, além de
precisarmos nos manter atualizados, aprender um novo
idioma, cuidar da saúde, beber dois litros de água e ver
nossos amigos. A nossa vida requer prioridades, cada uma
em seu momento, o grande segredo é saber diferenciar
quando é a vez de cada uma entrar em ação.
Então, se você, assim como eu, possui inúmeras
prioridades na vida, tendo muitas coisas para fazer, o ex-
presidente americano, Dwight D. Eisenhower, poderá ajudá-
lo.
Eisenhower foi o 34º presidente dos Estados Unidos********,
cumpriu dois mandatos, de 1953 a 1961. Durante os seus
mandatos, desenvolveu programas que criaram diretamente
a internet (DARPA), a exploração do espaço (NASA) e o uso
pacífico de fontes alternativas de energia (Lei de Energia
Atômica).
Antes de se tornar uma das pessoas na posição mais
poderosa do mundo, ele já havia sido general de cinco
estrelas do Exército Americano, tendo comandado as Forças
Aliadas na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele
também foi presidente da Universidade de Columbia e
primeiro-comandante supremo da Organização do Tratado do
Atlântico Norte – OTAN, principal aliança militar ocidental.
Ter esses níveis de resultados provam que o ex-presidente
era uma pessoa fora de série e muito produtiva, o que
deveria exigir uma dose incrível de disciplina e um sistema
de como organizar sua rotina.
Diz a lenda******** que a matriz abaixo foi atribuída a Dwight
D. Eisenhower, que uma vez disse: “O que é importante,
raramente é urgente, e o que é urgente, raramente é
importante.”
Apesar de não sabermos ao certo se a matriz foi realmente
desenvolvida pelo ex-presidente, não há muitos
questionamentos sobre a habilidade dele em gerenciar o
tempo... e, esse é o motivo pelo qual o sistema da Matriz de
Eisenhower existe até hoje.
A Matiz de Eisenhower é um jeito fácil de definir como
priorizar suas tarefas de modo que as mais importantes não
sejam deixadas de lado pelas que aparecem de repente ou
que são urgentes.
A ideia é que todas as suas tarefas possam ser distribuídas
em quatro quadrantes, com dois eixos: um de Importância e
outro de Urgência.
O segredo da felicidade
A vida é uma eterna montanha-russa. Com altos e baixos.
Alegrias e tristezas. Medo e adrenalina.
Cada pessoa possui suas próprias montanhas-russas, as
quais ao longo da vida vão ganhando complexidade e novos
desafios. Quanto mais crescemos, mais desafiadoras as
montanhas-russas parecem. E, sozinhos, seria impossível de
as encararmos. Por isso existem os “vagões”, os quais
preenchemos com diferentes pessoas de acordo com as fases
de nossas vidas. Algumas pessoas que estavam nos níveis
mais fáceis, voltam de tempos em tempos. Várias outras
apenas participam de uma volta. E, alguns poucos o
acompanham em todas as voltas e desafios.
Nossas vidas dependem de nossos relacionamentos. Desde
o momento em que nascemos, contamos com os outros para
nos ajudar a criar e nutrir. Não importa quão independentes
ou autoconfiantes nos tornemos, sempre realizaremos mais
com a ajuda de outras pessoas.
Robert Waldinger******** é psiquiatra e atualmente dirige o
Harvard Study of Adult Development, possivelmente o estudo
mais longo sobre a vida adulta que já foi feito na história. O
estudo começou em 1938, durante a Grande Depressão
Americana. Durante setenta e cinco anos, os pesquisadores
acompanharam as vidas de 724 homens, ano após ano,
perguntando sobre seus trabalhos, vidas domésticas, saúde,
sem saber como as histórias de suas vidas seriam.
De acordo com Waldinger, em seu famoso TED Talk,
intitulado “O que faz uma vida ser boa? Lições do estudo
mais longo sobre felicidade”,******** estudos assim são
extremamente raros devido à duração, pois, normalmente, as
pessoas abandonam o estudo, ou acaba o dinheiro para a
pesquisa, ou os pesquisadores perdem o foco, ou
simplesmente morrem, e ninguém mais da sequência ao
projeto. Mas por meio de uma combinação de sorte e
persistência de várias gerações de pesquisadores esse
estudo sobreviveu.
O psiquiatra explica que os participantes do estudo foram
selecionados por meio de dois grupos. O primeiro grupo era
composto por alunos do segundo ano da Universidade de
Harvard, e o segundo grupo era composto por jovens dos
bairros mais pobres de Boston – escolhidos especialmente,
porque eram de algumas das famílias mais problemáticas e
desfavorecidas da cidade da década de 30.
Quando eles entraram no estudo, todos esses jovens
adultos foram entrevistados, fizeram exames médicos e
tiveram seus pais entrevistados. Então, esses homens se
tornaram adultos e seguiram diversos caminhos na vida, um
deles virou presidente dos Estados Unidos, outro um famoso
editor do Washington Post e muitos outros seguiram suas
vidas normalmente. A cada dois anos, a equipe de
pesquisadores se reunia com os homens do estudo para dar
sequência na pesquisa. O resultado é uma abundância de
dados sobre saúde física, mental e emocional.
“Então, quais são as lições que extraímos desse estudo
liderado atualmente por Waldinger?” Bem, as lições não são
sobre riqueza, ou fama, ou trabalhar mais e mais. O
pesquisador afirma com convicção que o principal
ensinamento desse estudo é que “Bons relacionamentos nos
mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final.”
“Bons relacionamentos não apenas protegem nossos
corpos, eles protegem nossos cérebros”, continuou
Waldinger.
Independentemente de qual seja a montanha-russa que
você esteja enfrentando no momento, se você está de
cabeça para baixo nela ou não, se você está assustado ou se
divertindo, dê valor às pessoas que estão no vagão com
você, pois a forma como você se relaciona com elas é um dos
principais fatores responsáveis pela sua felicidade.
N
ada grandioso se constrói sozinho. Podemos até
irmos mais rápido, mas longe, só, juntos. Por isso eu
gostaria de fechar esse livro agradecendo a todas
as pessoas que me ajudaram de alguma forma em sua
construção. São eles que me apoiaram durante esses meses
e me fizeram acreditar que eu tinha algo de valor a
compartilhar.
Além disso, para mim, é extremamente importante deixar
claro a dívida que tenho com os muitos autores,
empreendedores e pensadores que me inspiraram ao longo
dos anos. A realização deste livro não teria sido possível sem
essas pessoas importantes e significativas em minha vida.
Todo pensamento de valor que você encontrar aqui veio
deles... não de mim.
Sou grato ao meu amor, Veridiana Stange Nichel, por
sempre acreditar nas minhas loucuras, me fazer enxergar os
caminhos obscuros e dar luz para a minha vida. Aos meus
pais, Adriana Green e Marcos Capel, por sempre apoiarem
incondicionalmente minhas ideias. Às minhas irmãs, Julianna
Green e Amanda Capel, por sempre me lembrarem de que a
vida pode ser mais leve, alegre e divertida e por resgatarem
o que há de mais puro em mim. Aos meus avós, Leoni
Tarastchuck Cordeiro e Luis Roberto Gonçalves Cordeiro, que
sempre fizeram de tudo para eu ser quem sou. Aos meus
sogros, Rosane Stange Nichel e Paulo Cesar Nichel, por
sempre serem generosos comigo e fazerem muito mais do
que eu mereço.
Sou grato também aos meus amigos e sócios, Fábio
Friedrich, Arthur Santos e Caio Quincozes, por me permitirem
viver meus talentos, me complementarem e darem espaço
para eu focar neste projeto.
Sou grato ao Deepak Ramola e Apoorva Bakshi, por serem
amigos incríveis e a faísca necessária para uma ideia se
tornar o meu primeiro livro. Ao João Pedro Novochadlo, por
acreditar no meu trabalho, me apoiar e contribuir com
inúmeras ideias. Ao Kiko Kislansky e Viviane Araújo, por
incentivarem a escrita deste livro e abrirem muitas portas
com indicações e dicas. Ao Leandro Piazza, por me mentorar
não apenas no livro como também em minha carreira.
Sou grato às minhas queridas amigas: Alana Serrano,
Carinna Corso, Danielli Yumi e Pâmela Albertini, por inúmeras
vezes lerem, revisarem e se colocarem à disposição para
auxiliar o projeto no que fosse necessário.
Sou grato a Alberto Cabanes, Allister Fa Chang, Alparslan
Demir, Bibiele Natalie, Bruna Brito, Bruna Karas, Daniela
Retamales, Elisa Muñoz, Ester Athanásio, Guilherme Kazuo,
Guilherme Neves, Laila Purim, Lucas Schweitzer, Marina
Melero, Matheus Cardoso, Sonal Jain e Tony Bernardini, por
compartilharem um pouco de suas lindas histórias, tropeços e
conquistas. Vocês me inspiram todos os dias.
Sou grato a toda equipe técnica que se envolveu com o
livro. Marisa Barreto, sem você o projeto não teria tomado
forma. Sua atenção, disposição e paciência sempre me
fizeram acreditar que tudo daria certo. Elisabete Bórmio,
obrigado por me ajudar a cortar os superlativos
desnecessários (parte deles, pelo menos) e a me manter em
uma linha narrativa coesa. Guilherme Xavier e Julia
Mantovani, obrigado pelas ilustrações, projeto gráfico e capa,
seus olhares sensíveis ajudaram a captar visualmente o que
está em palavras neste livro.
Sou grato a Cynthia dos Reis, sem você, não existiria o livro
físico, e ao Pedro Borba, sem você, o livro não teria o alcance
que tem.
Sou grato a você, que me segue, que compartilha minhas
ideias e que está com este livro em mãos. Acredito
fortemente que nada é por acaso. Se você chegou até aqui, é
porque há uma razão muito forte. Sem você, não existiria
sentido em compartilhar. E, quanto mais compartilharmos,
mais crescemos. Obrigado por me fazer um escritor,
empresário e, principalmente, uma pessoa melhor!
Por fim... “Seria errado agradecer aos meus cachorros?” Se
não for... obrigado, Cacau, Cookie e Filó, por sempre
deixarem tudo mais divertido.
Se você nunca escreveu um texto de agradecimento, tente
reservar uma manhã para fazer isso. Acabei de descobrir a
alegria e o privilégio de lembrar que somos amados e que
não fazemos nada sozinhos.
Não hesite em me mandar uma mensagem nas minhas
redes sociais e deixar sua avaliação na Amazon.
Receber feedback é importante para eu saber se estou no
caminho certo. As pessoas tendem a falar mais mal do que
bem. Você também. É só parar por um segundo e observar o
seu dia a dia. Basta uma pequena reclamação para gerar
empatia e uma roda de conversa começar. O mal sempre
vence. Mentira. O mal sempre chega primeiro, mas não
necessariamente vence. Ele só vencerá se você o deixar
vencer ou deixar que ele destrua seus sonhos.
As pessoas quando não gostam, saem contando para
todos. Não gostaram daquele restaurante, contam para todos
e avaliam com uma estrela. Não gostaram daquele passeio,
contam para todos e avaliam com uma estrela. Não gostaram
daquele hotel, contam para todos e avaliam com uma
estrela.
E, se gostou? Dificilmente tiramos um tempo para avaliar
bem e deixar cinco estrelas.
Caso não goste, fale. Caso goste, acho difícil que fale, mas
mesmo assim, se esforce para falar.
Para mim, independentemente, se você gostou ou não do
livro, você destinou o seu maior ativo nele: o seu tempo. Não
tem como voltar, e eu sou grato por isso.
Por isso, reforço meus agradecimentos a você que leu este
meu primeiro livro.
Muito obrigado.
É SÓ O COMEÇO.