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António Carvalho Pedrosa e Cristina Torres Aula 12 - Funções Reais de Várias Variáveis Reais 1
SUMÁRIO
– Definição e Notação
– Limites e Propriedades
– Continuidade
● Derivadas Parciais
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FUNÇÕES REAIS DE VÁRIAS VARIÁVEIS REAIS
Exemplos:
1. A área de um retângulo A = x y é uma função de duas
quantidades independentes que são os comprimentos x e y
dos lados.
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FUNÇÕES REAIS DE DUAS VARIÁVEIS REAIS
Definição:
Função f de duas variáveis reais é uma regra que associa a
cada par ordenado de valores ( x, y ), do domínio de definição D
de duas variáveis independentes x e y, um valor bem
determinado da variável (dependente) z.
f : ( X ,Y ) → Z
( x, y ) ֏ z = f ( x, y )
Variáveis independentes x e y – podem ser escolhidas
arbitrariamente no domínio D.
Variável dependente z – é completamente determinado por x
e y e por f.
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DOMÍNIO DE DEFINIÇÃO OU DE EXISTÊNCIA
Definição:
Domínio de definição ou de existência de f é o conjunto D
de todos os pares ordenados de valores ( x, y ) para os quais f
está definida.
Interpretação Geométrica:
Como a cada par ordenado ( x, y ) corresponde um ponto do
plano cartesiano xOy , o domínio de definição é um conjunto
de pontos deste plano.
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DOMÍNIO – EXEMPLO
D = {( x, y ) ∈ ℝ 2 : x − y − 1 > 0} = {( x, y ) ∈ ℝ 2 : y < x − 1}
y
1 x
−1
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DOMÍNIO – EXEMPLO
Resolução (cont.):
(b) z = 3
25 − x 2 − y 2
D = {( x, y ) ∈ ℝ 2 : 25 − x 2 − y 2 > 0}
= {( x, y ) ∈ ℝ 2 : x 2 + y 2 < 25}
y
5 x
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REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DE UMA FUNÇÃO DE
DUAS VARIÁVEIS – EXEMPLOS
z z
z = x2 + y 2
z = x2 + y2
x y
z = − x2 + y 2
x
y
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LIMITE DE UMA FUNÇÃO DE DUAS VARIÁVEIS
Definição:
O número L é o limite da função z = f ( x, y ) quando
( x, y ) → ( x0 , y0 ) , isto é,
lim f ( x , y ) = L,
( x , y )→( x0 , y0 )
a desigualdade
f ( x, y ) − L < ε
é satisfeita.
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LIMITE DE UMA FUNÇÃO DE DUAS VARIÁVEIS
UNICIDADE DO LIMITE:
Uma consequência direta da definição de limite é que o limite
de uma função, quando existe, é único.
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CÁLCULO DE LIMITES
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CÁLCULO DE LIMITES
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CÁLCULO DE LIMITES
(c) lim x + 2 y − 7
( x , y )→(1,3) 3x − y
Resolução:
5x2 y 5 × 12 × 2
(a) lim = 2 =2
2
( x , y )→(1,2) x + y 2 2
1 +2
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CÁLCULO DE LIMITES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
2
(b) lim
5 x y 0
2 2
= ( Ind.)
( x , y )→(0,0) x + y 0
(1) Cálculo do limite quando ( x, y ) → ( x0 , y0 ) ao longo
de rectas do tipo y = m x.
y − 0 = m ( x − 0)
2 2
5x y 5 x (mx)
lim 2 2
= lim 2
( x , y )→(0,0) x + y x →0 x + ( mx ) 2
5mx
= lim 2
x →0 m + 1
=0
Como este limite não depende de m, nada podemos
concluir.
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CÁLCULO DE LIMITES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
(2) Vamos usar a definição, para provar que o limite
é zero.
Como x 2 + y 2 < δ 2 ⇒ y ≤ x 2 + y 2 < δ
e x2 ≤ x2 + y 2 ,
podemos escrever 2
5x y
f ( x, y ) − 0 = 2 2
−0
x +y
2 2 2 2
5( x + y ) x + y
≤ 2 2
x +y
≤ 5 x2 + y2
≤ 5δ ≤ ε
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CÁLCULO DE LIMITES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
f ( x, y ) − 0 ≤ 5δ ≤ ε
ε
Então, para ε arbitrário, basta que δ ≤
5
para a desigualdade f ( x, y ) − 0 < ε se verificar e
provar-se assim a existência de limite.
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CÁLCULO DE LIMITES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
(c)
x + 2y − 7 0
lim = ( Ind.)
( x , y ) →(1,3) 3 x − y y − 3 = m0( x − 1)
x + 2y − 7 x + 2 [3 + m( x − 1) ] − 7
lim = lim
( x , y )→(1,3) 3x − y x →1 3 x − [3 + m( x − 1) ]
( x − 1)(2m + 1)
= lim
x →1 ( x − 1)(3 − m)
2m + 1
=
3−m
O limite depende de m, logo não existe.
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CONTINUIDADE
Definição:
A função f ( x, y ) é contínua num ponto interior ( x0 , y0 ) do seu
domínio se está definida numa vizinhança desse ponto – conjunto
de todos os pontos contidos num círculo de centro em
( x0 , y0 ) – e se
lim f ( x, y ) = f ( x0 , y0 ).
( x , y )→( x0 , y0 )
Definição:
Uma função é contínua num domínio D se for contínua em
todos os pontos desse domínio.
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CONTINUIDADE
Observação:
A definição de continuidade da função num ponto ( x0 , y0 ) não
interior (ou seja, da fronteira) do domínio deve ser adaptada.
Assim, o limite
lim f ( x, y ) = f ( x0 , y0 )
( x , y )→( x0 , y0 )
deve ser entendido de forma análoga ao de limite lateral de
uma função de uma variável. A definição de limite não deve
envolver todos os pontos contidos num círculo de centro ( x0 , y0 )
mas apenas os pertencentes ao domínio.
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CONTINUIDADE – EXEMPLOS
5x2 y
2 , ( x, y ) ≠ (0,0)
1. Verifique se f ( x, y ) = x + y 2
0 , ( x, y ) = (0,0)
é contínua no ponto (0,0).
Resolução:
Vimos anteriormente que
5x2 y
lim 2 2
=0
( x , y )→(0,0) x + y
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CONTINUIDADE – EXEMPLOS
2, x 2 + y 2 ≥ 9
2. Considere a função f ( x, y ) =
2 2
− 1, x + y <9
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CONTINUIDADE – EXEMPLOS
Resolução (cont.):
(iii) Se ( x0 , y0 ) for um ponto da circunferência de equação
2 2
x + y = 9 tem-se que:
lim f ( x, y ) = 2 ∧ lim f ( x, y ) = −1
( x , y )→( x0 , y0 ) ( x , y )→( x0 , y0 )
( x 2 + y 2 >9) ( x 2 + y 2 <9)
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DERIVADAS PARCIAIS
Definição:
A derivada parcial de f em relação a x é, se existir, dada por
f ( x + ∆x, y ) − f ( x, y )
lim
∆x →0 ∆x
∂z ∂f
Notação: (símbolo ∂ em vez de d ); ; f x′( x, y ); z′x
∂x ∂x
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DERIVADAS PARCIAIS
Definição:
A derivada parcial de f em relação a y é, se existir, dada por
f ( x, y + ∆y ) − f ( x, y )
lim
∆y →0 ∆y
∂z ∂f
Notação: (símbolo ∂ em vez de d ); ; f y′( x, y ); z′y
∂y ∂y
Observação:
Uma função de duas ou mais variáveis tem derivadas parciais
em relação a cada uma das variáveis independentes.
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CÁLCULO DE DERIVADAS PARCIAIS
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INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA
C1 z = f ( x, y )
y0 P
y = y0
x0
x
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CÁLCULO DE DERIVADAS PARCIAIS – EXEMPLO
2 2 ∂f ∂f
Seja f ( x, y ) = x + xy − y . Determine x =2 e
y =−1 ∂y x=2
∂x
(a) pela definição. y =−1
Resolução (cont.):
∂f f (2, −1 + ∆y ) − f (2, −1)
∂y = lim
xy==−2 1 ∆y →0 ∆y
4 + 2(−1 + ∆y ) − (−1 + ∆y ) 2 − 1
= lim
∆y →0
2
∆y
4∆y − (∆y )
= lim
∆y →0 ∆y
= lim (4 − ∆y )
∆y →0
=4
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CÁLCULO DE DERIVADAS PARCIAIS – EXEMPLO
Resolução (cont.):
(b) Para derivar em ordem a x, supõe-se y constante.
∂f ∂f
= 2x + y ⇒ x =2 = 2 × 2 − 1 = 3
∂x ∂x y =−1
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SUMÁRIO
Funções Reais de Várias Variáveis Reais (Cont.)
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DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
As derivadas parciais
∂f ∂f
e
∂x ∂y
são, no caso geral, funções de x e de y.
Consequentemente, podem ser elas próprias deriváveis em
relação a x e a y.
Obtemos assim as derivadas parciais de segunda ordem
que são quatro:
∂2 f ∂2 f ∂2 f ∂2 f
2
, , 2
,
∂x ∂x ∂y ∂y ∂y ∂x
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DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
2
∂ f ∂ ∂f ∂2 f ∂ ∂f
= = f y′′y = = f y′′x
∂y 2
∂y ∂y ∂y ∂x ∂x ∂y
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DERIVADAS PARCIAIS DE ORDEM SUPERIOR
∂x ∂x ∂x ∂x
∂2 f ∂ ∂f ∂ ∂ 2
f
= = ( 2 y e ) = 2e (1 + 2 xy ) =
2x y 2x y
∂x ∂y ∂y ∂x ∂y ∂y ∂x
∂2 f ∂ ∂f ∂
∂y 2
= =
∂y ∂y ∂y
( 2 x e 2x y
) = 4 x 2 2x y
e
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DIFERENCIAIS PARCIAIS *
∆ x z = f ( x + ∆x , y ) − f ( x , y )
∆ y z = f ( x, y + ∆y ) − f ( x, y )
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CÁLCULO APROXIMADO USANDO OS CONCEITOS DE
DIFERENCIAIS PARCIAIS E TOTAL *
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EXTREMOS
Definição:
A função f admite um máximo relativo no ponto P0 ( x0 , y0 ) ∈ D f ,
se existir um círculo centrado em P0 ( x0 , y0 ) tal que
f ( x0 , y0 ) ≥ f ( x, y ) para todos os pontos P ( x, y ) do domínio
de f situados no interior do círculo.
Definição:
A função f admite um mínimo relativo no ponto P0 ( x0 , y0 ) ∈ D f ,
se existir um círculo centrado em P0 ( x0 , y0 ) tal que
f ( x0 , y0 ) ≤ f ( x, y ) para todos os pontos P( x, y ) do domínio
de f situados no interior do círculo.
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EXTREMOS E DERIVADAS PARCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM
Teorema:
Condição necessária para a existência de extremo
Se a função f admite um extremo relativo em P0 ( x0 , y0 ) ∈ D f ,
então cada uma das derivadas parciais de primeira ordem é nula
ou não existe em P0 ( x0 , y0 ) , isto é,
∂f
x = x = 0 ou não existe
∂x y = y0
e 0
∂f
∂y = 0 ou não existe.
xy==xy0
0
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EXTREMOS E DERIVADAS PARCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM
Observações:
1. Ao fixar, por exemplo, o valor de y, y = y 0, obtém-se a
função f ( x , y 0 ) que é uma função de apenas uma variável
x. Se, por hipótese, esta função admite um extremo em
x = x0 , então f x′( x0 , y0 ) = 0 ou não existe. Da mesma
forma se conclui que f y′ ( x0 , y0 ) = 0 ou não existe.
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EXTREMOS E DERIVADAS PARCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM
– EXEMPLOS
z z
f ( x, y ) = x 2 + y 2
x y
f ( x, y ) = 3 − x 2 − y 2
x
y
f x′(0,0) = f y′(0,0) = 0
máximo em (0,0) f x′(0,0) e f y′(0,0) não existem
mínimo em (0,0)
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TESTE DAS DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
Teorema:
Condição suficiente para a existência de extremo
Seja f ( x, y ) uma função contínua e com derivadas parciais de
1.ª e 2.ª ordem também contínuas num domínio que contém o
ponto estacionário P0 ( x0 , y0 ) , isto é,
∂f ∂f
x= x = 0 e ∂y = 0.
∂x y = y0 xy==xy0
0 0
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TESTE DAS DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM
Então, no ponto P0 ( x0 , y0 )
∂2 f
1. f ( x, y ) tem um máximo se ∆ > 0 e 2
<0
∂x xy==xy0
0
∂2 f
2. f ( x, y ) tem um mínimo se ∆ > 0 e 2
>0
∂x xy==xy0
0
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PONTO DE SELA – EXEMPLO
Ponto de sela
(0,0)
z
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DETERMINAÇÃO DE EXTREMOS – EXEMPLO
Resolução (cont.):
Condição suficiente:
∂2 f ∂
∂x 2
=
∂x
( 3 x 2
− 3y ) = 6x
∂2 f ∂
∂y 2
=
∂y
( 3 y 2
− 3x ) = 6 y
∂2 f ∂
= ( 3 x 2 − 3 y ) = −3
∂x ∂y ∂y
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DETERMINAÇÃO DE EXTREMOS – EXEMPLO
( x, y ) (0,0) (1,1)
∂2 f 0 6
∂x 2
∂2 f
0 6
∂y 2
∂2 f
−3 −3
∂x ∂y
2 2
∆ 0 × 0 − (−3) = −9 6 × 6 − ( −3) = 27
Ponto de Sela Mínimo
Conclusão ∂2 f
∆<0 ∆>0 e 2
>0
∂x
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APLICAÇÕES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
Condição suficiente:
∂2L ∂ ∂2L
2
= ( 915 − 60 x − 45 y ) = −60 ⇒ 2 = −60
∂x ∂x ∂x x =7 y =11
∂2L ∂ ∂2L
2
= ( −45 x + 975 − 60 y ) = −60 ⇒ 2 = −60
∂y ∂y ∂y x =7 y =11
∂2L ∂ ∂2L
= ( 915 − 60 x − 45 y ) = −45 ⇒ = −45
∂x ∂y ∂y ∂x ∂y x =7 y =11
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APLICAÇÕES – EXEMPLO
Resolução (cont.):
Logo,
∆ = −60(−60) − (45) 2 = 1575 > 0
e
∂2L
∂x 2 = −60 < 0
xy==11
7
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EXERCÍCIOS
Resolução (cont.):
2
∂ f ∂ ∂f ∂ 1 1
2
= = + 2x = − 2
∂y ∂y ∂y ∂y y y
Logo,
2 1 2 1
2 2 2
2 ∂ f ∂ f 2 ∂ f
x 2
− −y 2
= x 2 −2− y − 2 = 0
∂x ∂x ∂y ∂y x y
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EXERCÍCIOS
x− y ∂2 f
2. Dada a função f ( x, y ) = determine e
x − 3 ∂x 2
∂2 f xy==24
∂x ∂y
x=2y =4
Resolução:
∂f x − 3 − ( x − y ) y −3
= 2
=
∂x ( x − 3) ( x − 3) 2
∂2 f ∂ y − 3 −2( y − 3)( x − 3) −2( y − 3)
2
= 2
= 4
=
∂x ∂x ( x − 3) ( x − 3) ( x − 3)3
∂2 f ∂ y − 3 ( x − 3) 2 1
= 2
= 4
=
∂x ∂y ∂y ( x − 3) ( x − 3) ( x − 3) 2
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EXERCÍCIOS
Resolução (cont.):
∂2 f −2(4 − 3)
∂x 2 = (2 − 3)3 = 2
xy==24
∂2 f 1
∂x ∂y = (2 − 3) 2 = 1
xy==24
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EXERCÍCIOS
Resolução:
Condição necessária:
∂f 2x e
2
+ 2
x y
= 0 =0 x=0
∂x
∂f ⇔ ⇔
=0 x2 + y 2 y = 0
∂y 2 y e =0
O ponto crítico é: (0,0)
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EXERCÍCIOS
Resolução (cont.):
Condição suficiente:
2
∂ f2 ∂ f 2 x2 + y 2
= (2 + 4 x 2
) e
2
x +y 2
; 2
= (2 + 4 y ) e ;
∂x 2 ∂y
∂2 f x2 + y2
= 4x y e
∂x∂y
∂2 f ∂2 f ∂2 f
∂x 2 = 2, ∂y 2 = 2, ∂x ∂y = 0
xy==00 xy==00 xy==00
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EXERCÍCIOS
Resolução (cont.):
∂2 f
Logo, ∆ = 2 × 2 − 0 = 4 > 0 e 2 = 2 >0
∂x xy==00
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