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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

PEDAGOGIA

JESSICA DOS SANTOS PEIXOTO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
EDUCAÇÃO INFANTIL
JESSICA DOS SANTOS PEIXOTO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Universidade


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de educação
infantil do curso de pedagogia.

Araçatuba
2021
Araçatuba
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)......................................................9
3 PLANEJAMENTO ANUAL.................................................................................11
4. BORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC13
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.........................................15
6 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA................................................................16
7 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS............18
8 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR...............................................................20
9 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA............................................................21
10 PLANOS DE AULA............................................................................................25
11 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA....................................................................26
12 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................28
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................29
INTRODUÇÃO

Diante do momento pelo qual o mundo passa, este relatório atende as orientações
do Plano de Trabalho adaptado à Covid19. Apresenta as atividades realizadas
atendendo as necessidades do aluno de forma remota de modo a contribuir com a
aprendizagem, minimizando os impactos da suspensão das aulas presenciais. Para
uma formação ser qualificada o profissional deve desenvolver seu trabalho no
estágio com eficiência e responsabilidade, porém o estagiário deve observar, para
adquirir conhecimentos acerca da realidade que irá enfrentar no dia a dia. O estágio
realizado tem como objetivo descrever o desenvolvimento como um todo, sendo
dividido por: pesquisa, elaboração de relatório, observação, possibilitando um
maio aprendizado para o estagiário e uma visão ampla a carreira profissional .O
estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e
habilidades nas áreas de interesse do aluno. Sendo assim, possível vivenciar de
modo prático todo o conteúdo ministrado durante a graduação no curso de
Pedagogia, tornando uma experiência importante para a formação de um
profissional competente. Através das observações no estágio, podemos ampliar
conhecimentos de teoria como a prática encontrar pontos construtivos a melhorar e
observar a forma como as crianças se relacionam entre si, como os adultos e
com os quais convivem, portanto, o futuro pedagogo tem a chance de aperfeiçoar
suas práticas e reter conhecimentos necessários para a prática docente. Neste
relatório de estágio estão descritas as atividades com o estudo desenvolvidos sobre
a Educação Infantil, promovendo a busca da qualidade e visando maior eficiência na
atuação como docente.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
De acordo com o Plano de Trabalho, a leitura obrigatória apontada é o
artigo de Juliana Campregher Pasqualini (2010), titulado “O papel do professor e
do ensino na Educação Infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin”.
A autora caracteriza as concepções de ensino e ressalta o papel do professor
diante a modalidade de ensino da Educação Infantil. O texto foi resultado de
uma pesquisa de mestrado, e destaque a natureza teórico-conceitual, com
objetivo de investigar e analisar as relações entre o desenvolvimento infantil e
ensino referente a faixa etária de 0 á 6 anos.
Conforme a modalidade de ensino do estágio, compreende-se a
importância de enfatizar a psicologia histórico-cultural de Vigotski, A. N. Leontiev
e D.B. Elkonin, apresentando as concepções geral do desenvolvimento infantil e
as especificidades que atende nessa faixa etária no ensino escolar.
Considera-se que o foco no processo do ensino da Educação Infantil está
nas relações educativas e pedagógicas, compreendendo a criança como sujeito
e objeto de ensino nas diferentes áreas, por meios das aulas, que possuem
as crianças de 0 a 6 anos de idade.
Essas relações educativas e pedagógicas vão além da dimensão
cognitiva, enfatizando as dimensões expressivas, lúdicas, criativa, afetiva,
nutricional, médica e sexual. Assim que o planejamento pedagógico deve estar
situado, em destaques das dimensões e relações da criança com o meio.
Dessa maneira, a autora destaca que o professor não deve ensinar e
sim limitar-se a acompanhar, favorecer, estimular o desenvolvimento infantil.
Seguindo a perspectiva de Vigotski, apresenta a abordagem do processo de
desenvolvimento, apresentando o papel da cultura e da relação social no
desenvolvimento psíquicos da criança.
Para o pensador o desenvolvimento constitui entre duas linhas genética:
biológico e cultural. Sendo ele um processo de formação, onde a criança forma
sua personalidade de uma maneira de mistura entre o plano biológico e o
social.
Referente a perspectiva de Leontiev, não conta com o conteúdo dos
estágios e sequência do tempo, pois, depende das condições histórica do
indivíduo que ocorre o processo de desenvolvimento. Isto é, independentemente
da idade da criança, tudo depende do conteúdo, se ele altera ou parte para
mudança das condições.
Compreende que o que determina o desenvolvimento do aluno, é si
próprio, sua vida, sua história, dependendo das condições reais de sua vida.
Conforme Elkonin, nem todos os atos dos adultos influencia no desenvolvimento
da criança. O pensador acredita que o desenvolvimento não reflete de maneira
automática, tratando que os e feitos externos, influenciada educação e do ensino
depende como é realizada e do meio que está se formando. Ele enfatiza na
organização do ensino, pois para o desenvolvimento psíquicos acontecer, é
indispensável uma organização que possibilite melhor resultados e influência
para a formação integral do aluno.
Contando também com uma intervenção pedagógica que se encontra de
acordo com a faixa etária do aluno e período de desenvolvimento. Contudo,
Vigostki, Leontiev e ElKonin, contribuíram positivamente para compreensão de
articulação do desenvolvimento infantil. Todos eles evidenciaram a relação
entre o desenvolvimento da criança e o meio em que ela está inserida, na
compreensão das condições objetivas disponibilizada para a criança. Na
Educação Infantil é necessário ensinar a criança e garantir a brincadeira,
caracterizando as atividades onde o professor revele a criança a sua realidade e
como ela pode conhecer o mundo. Tendo em vista os objetivos e o fenômeno da
cultura no qual são apropriados pela criança. Entende-se que o professor não
deve ser aquele que apenas estimula e acompanha as crianças, e sim, aquela
que transmite os resultados dos desenvolvimentos histórico da criança,
promovendo o desenvolvimento psíquico.
Compreende-se que o desenvolvimento é um processo espontâneo e
natural, e o ensino como fonte de desenvolvimento que comprove sua essência
nas condições de vida e da educação.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?

Em termos gerais, trata-se de um documento que norteia as bases de ações da


instituição. Ele assumirá as diretrizes da instituição como compromisso de gestão
participativa. Esse documento tem uma longa história. Simultaneamente, tem
comprovada importância para o bom desenvolvimento das diretrizes de educação.
Esse documento é um guia, um grande espelho que reflete os ideais e
posicionamentos das escolas que estão em busca de aprimoramento constante para
entregar uma educação de qualidade aos seus alunos. Toda instituição de ensino,
por exigência das secretarias municipais e estaduais, precisa apresentar um projeto
político pedagógico, por isso, toda comunidade acadêmica deve participar do seu
planejamento, redação e execução das ações propostas.

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na
educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a
partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as
competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?

As competências descritas pela BNCC podem ser desenvolvidas de diversas


maneiras pelo PPP, não aparecendo apenas no currículo disciplinar. Integrar
disciplinas, rever as avaliações com base na escuta de estudantes e professores,
incorporar aspectos culturais regionais nas práticas pedagógicas, todas essas
podem ser formas de atender às demandas da Base. O projeto político-pedagógico
também deve incentivar a cultura da participação, e estimulando o protagonismo dos
professores e alunos nas mudanças. A identidade da escola também deve ser
respeitada no processo, podendo ser feito um mapeamento da comunidade e das
especificidades locais para estabelecer um novo PPP. Isso inclui pensar a
mobilidade dos alunos, a arquitetura do estorno e também possibilidades de visitas a
museus, institutos, teatros e outros passeios culturais que enriqueçam o repertório
dos estudantes sobre as história e transformações da região em que estudam.
Dessa forma, é possível contemplar o objetivo da BNCC em formar cidadãos
íntegros, autônomos e criativos, que possam alcançar sucesso pessoal e
profissional.

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de


aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos
que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de
que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

Da educação infantil ao 1º ano do ensino fundamental a avaliação considerará o


desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos,
diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de
aprendizagem.
A avaliação baseia-se em dois pressupostos:
● Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança;
● Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o
desenvolvimento do (a) educando (a).
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem
para ingresso no 2º ano do ensino fundamental ao ensino médio o processo
avaliativo pauta-se em:

● Observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do educando;

● Uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do


grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes;

● Consideração do processo de aprendizagem e dos aspectos atitudinais


demonstrados pelo (a) aluno (a), mantendo um caráter contínuo e cumulativo.
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3 PLANEJAMENTO ANUAL
1. Qual a proposta do professor quanto aos conteúdos a serem trabalhados pela
disciplina para a respectiva série do Ensino Médio.
Esse professor deve utilizar o conteúdo do livro didático. Você pode utilizar o a
internet como um grande apoio nos seus estudos para aprendermos juntos. A
prática da avaliação proposta pelas PCN's tem como objetivo reunir um conjunto de
resultados práticos e dinâmicos do ensino com o intuito de desenvolver a estrutura
escolar. Assim, como a apresentação do conteúdo didático seguindo o livro e o
projeto pedagógico, onde além de utilizar o material o educador irá utilizar elementos
que promovam a socialização e a troca em sala de aula, fortalecendo o
entendimento do aluno quanto o espaço que ele está inserido.

2. Quais os objetivos da disciplina nessa fase do ensino.


Educação Física Escolar tem como um de seus objetivos principais proporcionar ao
aluno conhecimento do seu corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como
um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em
relação à sua saúde e a saúde coletiva.
Através de exercícios de ginástica, jogos e brincadeiras, a Educação Física contribui
para o desenvolvimento motor e cognitivo das pessoas. Atua na prevenção de
doenças crônicas, controle de peso, controle de colesterol e condicionamento físico.

3. Quais as metodologias, os recursos e as formas de avaliação.


Optar pela linha pedagógica de uma instituição de ensino é definir de que forma o
seu filho irá receber o conteúdo fundamental para o seu aprendizado e também a
forma como ele será cobrado por isso adiante - especialmente em tempos de
extrema conectividade, em que, desde cedo, as crianças lidam com o excesso de
informação e precisam desenvolver o senso crítico para segmentá-las.
As linhas pedagógicas se distinguem de várias maneiras, as diferenças mais
evidentes estão na forma em que o conteúdo é abordado e no papel que os
professores desempenham em sala de aula.

O método de ensino tradicional


A metodologia de ensino tradicional é a mais disseminada no país - e no mundo.
Consiste, basicamente, no ensino centrado na figura do professor, em uma relação
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de exposição de conhecimento e cobrança é completamente vertical.


Além das aulas expositivas, existe uma pressão por resultados mensuráveis e há
reprovação dos alunos que não obtêm desempenho suficiente a partir desta diretriz.

O método de ensino construtivista


Ao contrário da metodologia de ensino tradicional, o método de ensino construtivista
coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem, fazendo com que ele
desempenhe um papel ativo na busca por conhecimento na medida em que o senso
crítico é estimulado por meio de questionamentos.
Desta forma, cada aluno tem a oportunidade de ser protagonista do seu próprio
processo de aprendizagem e de se desenvolver no seu tempo. Além disso, os
estudantes participam da estruturação do currículo que é flexibilizado de acordo com
seus respectivos perfis.

O método de ensino montessoriano


Este método de ensino busca garantir a autonomia máxima do aluno sobre o
processo de aprendizagem. Neste contexto, os pais e professores se tornam apenas
facilitadores do conhecimento, disponibilizando meios para que os alunos escolham
os temas de interesse para que possam ser pesquisados e estudados.
Em relação à faixa etária, as classes são mistas, ou seja, alunos de diferentes
idades podem ter interesses de aprendizagem semelhantes. Os principais objetivos
desta metodologia de ensino é estimular a criatividade e a independência dos
alunos.

O método de ensino waldorfiano


A metodologia de Waldorf incentiva a imaginação e a criatividade, direciona os
alunos ao pensamento autônomo e entende que o desenvolvimento e a
compreensão dos seres humanos, relacionados aos mais diferentes âmbitos,
precisam levar em conta a individualidade de cada aluno.
Esta metodologia de ensino prioriza as atividades que incentivam o pensar, o agir e
o sentir - e considera fundamental o equilíbrio entre a atividade intelectual e a
prática, entre o esforço e o descanso.

O método de ensino sócio-interacionista


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Esta metodologia de ensino considera que é por meio da interação entre o sujeito e
a sociedade que o processo de aprendizagem se dá. Sendo assim, o método de
ensino sócio interacionista entende que o ser humano pode modificar o ambiente e
que o ambiente é capaz de modificar o ser humano.
No contexto escolar, o educador assume o papel de mediador para incentivar os
progressos que teriam dificuldade ou não seriam capazes de ocorrer
espontaneamente.
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4. BORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?


A transversalidade trata da organização de métodos educativos de acordo com as
áreas, dessa forma um mesmo tema pode ser visto diversas vezes sob perspectivas
diferentes de disciplinas diferentes.
Por exemplo, o estudo da bioquímica na química, na biologia e na física ao mesmo
tempo. A transversalidade também pode se aliar com a interdisciplinaridade para
tornar o ensino ainda mais didático e facilitar a aprendizagem do aluno.
"A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática
educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação
(aprender na realidade e da realidade)."

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?


A importância da abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) nas
escolas, é que permite ao estudante compreender questões diversas, tais como
cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar
de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que
são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para
a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções
sociais da escola, deixando o estudante apto para atuar em sociedade.

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu
curso de graduação?
Os Temas Contemporâneos Transversais (BNCC) que podem ser trabalhados na
Educação Infantil envolvem seis campos: Meio Ambiente (Educação Ambiental,
Educação para o consumo, os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente,
manejo e conservação ambiental),Saúde (Educação Alimentar e nutricional
autocuidado, vida coletiva), Multiculturalismo (Diversidade cultural, Educação para
valorização do culturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras)Ciência e
Tecnologia (Ciência e suas tecnologias) Cidadania e Civismo (Vida familiar e social,
Educação para o trânsito, Educação em Direitos Humanos, Direitos da criança e do
adolescente, Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso
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Economia (Trabalho, Educação financeira, Educação fiscal).

O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos


TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.

Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:


- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido
pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus
estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do
aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Proposta de atividade
TDC Educação inclusiva
Buscar através da leitura de textos
atividades que facilitem a inclusão e o
Objetivo entendimento sobre diferentes
patologias.
Aprendendo com as diferenças
Atividade Proposta Desenhar
Trabalhando com história
Sentindo na pele
Incluir brincando

Área de conhecimento Linguagem


As habilidades sociais de inclusão
devem estar no cotidiano das crianças
através de um aprendizado
cooperativo, passados através de um
Habilidade (Texto com o código) modo natural de ensino onde cada
criança, independente de sua
necessidade, seja tratada com afeto e
possa desenvolver esse afeto por
todos.
Avaliação A partir de duplas os alunos irão ler o
texto e entrar em um debate, e, os
pontos serão dados para a
participação.

Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas


características de uma doença em algum grupo, estudo este que é dinâmico
pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qual
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fator a exposição está em decorrência, e, sendo utilizada também para


determinar as características de indivíduos doentes por alguma afecção ou
alteração patológica
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5. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Conhece a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe


pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica
no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina.

5.1 A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens


essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para
garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos.
Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais
do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na
BNCC?

Para que o novo saber chegue ao aluno, será necessária uma nova
forma de ensinar. A BNCC não mexe só no conteúdo. Ela também pede
um novo professor em sala de aula. O documento propõe uma
transformação na atuação do educador: sai de cena o detentor único do
saber e entra o mediador, o tutor, que mostra caminhos, orienta e auxilia,
mas deixa o aluno trilhar a sua via na construção do conhecimento. O
professor terá que ser e inventar, ele terá de pensar de forma diferente e
atrativa sem desqualificar o ensino básico e agregar plataformas digitais
em um ambiente virtual para interação com seu aluno. Na BNCC o
papel do professor 2.0 não se limita a utilizar a tecnologia educacional.
Ele também envolve uma compreensão das novas linguagens digitais
que emergiram das novas tecnologias, como Facebook, Instagram,
memes e gifs.

5.2 Exemplifiquem de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar


o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Curricular.
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Um exemplo que pode ser seguido é a equipe pedagógica propor formação


continuada em tempo determinado pela coordenação e direção em âmbito
escolar aos professores para compreender amaneira de como irá se organizar
visando o cumprimento das intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve
estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da
instituição escolar. É preciso de organização e orientação com a equipe
pedagógica, utilizando como referência o PPP e a BNCC. O projeto Politico
Pedagógico (PPP) é considerado como elemento de maior importância do
sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para o
desenvolvimento das práticas pedagógicas.

5.3. No que se refere as atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância de relação da direção com a equipe pedagógica para a
qualidade dos processos educativos no contexto escolar.

Diagnóstico da realidade do trabalho educativo desenvolvido na escola é


fundamental para que o coordenador pedagógico possa ter elementos para
analisar as situações e propor alternativas para melhorar e aprimorar os
processos de ensino-aprendizagem. Segundo Celso Vasconcellos, educador e
pesquisador, existem alguns entraves que dificultam a elaboração de um bom
diagnóstico, entre os quais destaca: a falta de clareza de critérios para analisar
os dados e a consciência dos problemas que afligem a escola. A falta de tempo
para reflexão e o medo de trazer à tona certas práticas da escola e ficar
marcado pelos colegas. A insegurança de dizer e verdade e a clareza das
dificuldades que os professores encontram para desenvolver o seu trabalho.
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6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

As metodologias ativas, nesse estudo, que algumas práticas denominadas de


metodologias ativas são concebidas dessa forma pelo viés de uso das tecnologias
da informação e comunicação, que podem vir a fazer parte do processo educacional.
Dessa forma, a inquietação teórico-prática motivou a realização de um estudo
exploratório, utilizando-se as referências bibliográficas adotadas na referida
disciplina, entre outras que se fizeram necessárias, dentre as quais se destacam:
Hernández (1998), Serra e Vieira (2006), Mazur (1997), Souza e Dourado (2015),
Kensky (2012), Leal, Moreira e Ferreira (2018), Cerqueira, Guimarães e Noronha
(2016), Moran (2018) e Bergmann e Sams (2018).

Investigou-se a seguinte problemática: quais as aproximações e distinções entre o


uso de tecnologias digitais e as metodologias ativas?

Partiu-se do pressuposto de que metodologias ativas não podem ser confundidas


com tecnologias digitais. O corpus da pesquisa considerou primeiramente a
necessidade de abordar conceitos relacionados às metodologias ativas e às
tecnologias em educação, com destaque para as consideradas digitais, como
fundamentos para as análises a serem realizadas. Na sequência, elaborou-se
quadro-síntese para cada uma das metodologias ativas selecionadas, considerando
a origem (país e data), foco da aprendizagem condições subjacentes, passos
didáticos, papel do professor e do aluno e, por fim, recursos tecnológicos envolvidos.
Com esse arcabouço construído, pode-se proceder à análise das metodologias
ativas e suas relações com o uso (ou não) das tecnologias digitais. Foram
consideradas, nessa pesquisa, as seguintes metodologias: aprendizagem por
projetos, problem-based learning PBL (aprendizagem baseada em problemas),
estudo de caso, peer instruction (aprendizagem por pares) e sala de aula invertida
em sua 1ª e 2ª versões.
Utilizou-se a pesquisa qualitativa de caráter exploratório, à medida que, segundo
Esteban (2010, p. 127), “[...] possibilita o descobrimento e desenvolvimento de um
corpo organizado de conhecimentos [...]”, principalmente, de acordo com Sampieri
(2013, p. 376), “[...] quando o tema de estudos foi pouco explorado ou que não tenha
sido realizada pesquisa sobre ele em algum grupo social específico”.
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Toma-se de Moran (2018) o conceito de metodologias como “[...] diretrizes que


orientam os processos de ensino e aprendizagem, que se concretizam em
estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas e diferenciadas” (MORAN,
2018, p. 4). Nesse sentido, pode-se dizer que há várias metodologias construídas ao
longo da história do pensamento educacional com características marcantes de seu
tempo, com mais ou menos possibilidades de terem influenciado as práticas
escolares e mesmo de terem se tornado perenes.
Atualmente, vê-se amplamente divulgado o termo metodologias ativas, ao que se
destaca a necessidade de se compreender em qual sentido é utilizado. Em Moran
(2018, p. 4), encontra-se que as metodologias ativas “[...] dão ênfase ao papel de
protagonista do aluno, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas
as etapas do processo”. O autor menciona que se aprende ativamente desde o
nascimento do ser humano e ao longo da sua vida em processos diversos a partir de
situações concretas, que pouco a pouco possibilita-lhe ampliar e generalizar. A partir
do processo indutivo, e/ ou a partir de ideias e teorias para testá-las no concreto, e
processo dedutivo. Esses processos, para Moran (2018), são permeados pela
aprendizagem com alguém mais experiente e/ou mesmo por meio das próprias
descobertas. Enfatiza, também que de qualquer forma se aprende sobre o que
interessa, o que tem uma ressonância íntima, que possibilita avançar a partir do que
se sabe até atingir estágios de desenvolvimentos superiores, ou mais complexos,
diante do que se encontra (MORAN, 2018).
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7 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR


Qual a função de um gestor escolar?
O gestor escolar é o responsável por praticamente todas as questões
relacionadas à infraestrutura e gestão escolar. Ele também confere os materiais e
itens disponibilizados, atende os estudantes, resolve assuntos de nível burocrático,
projeta e capta novos alunos, determina o conteúdo e as disciplinas a serem
oferecidas e supervisiona os serviços internos, além de selecionar e orientar os
profissionais que integram a equipe escolar para que desempenhem bem as suas
tarefas. Sendo encarregado das tarefas administrativas, o gestor, nesse sentido, é o
principal responsável pelo sucesso ou fracasso das escolas. Afinal, ele deve estar a
par de tudo que ocorre em sua escola e, consequentemente, determinar quais ações
tomar para que sua instituição de ensino tenha êxito.
É importante lembrar que esse gerente não pode se preocupar apenas com
questões relacionadas ao faturamento. Além disso, é necessário empregar atenção
em todos os setores e fatores: proposta pedagógica, recursos materiais,
atendimento aos alunos.
Diferente da Administração Escolar, que trata dos recursos materiais e
financeiros disponíveis para garantia da qualidade de ensino, a Gestão Escolar
trabalha com a finalidade de dar significado aos recursos atribuídos e à forma como
serão utilizados no processo da educação.
Portanto, Gestão Escolar é a forma de administrar a escola como um todo.
Para um completo desenvolvimento educacional, o profissional responsável pela
área deve observar as necessidades e particularidades de cada setor, promovendo
uma melhor relação e desenvolvimento das atividades.
Ademais, é preciso ter habilidades de gerenciamento em aspectos que vão do
plano pedagógico às questões financeiras, ou seja, dar atenção à instituição como
um todo, não apenas no foco de negócio, que é o ensino.
Seu objetivo é orientar a busca de resultados e fortalecimento da liderança,
motivando as equipes no alcance dos objetivos, além de enfatizar a qualidade do
currículo por competências e promover estímulos à participação dos pais no
processo de busca da excelência do ensino-aprendizagem.
A Gestão Escolar envolve vários setores. Entre eles, podemos citar quatro
áreas principais: Gestão Pedagógica, Gestão Administrativa, Gestão Financeira e
Gestão de eficiência. Elas precisam estar em constante sintonia para o bom
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funcionamento da instituição. Logo, o gestor precisa integralizar os diferentes


setores em prol do desempenho escolar.
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8 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO


DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-


pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que
ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em
função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos. Equipe Pedagógica
Atender aos pais e alunos, orientando para um melhor aproveitamento das
atividades escolares.
A Equipe Pedagógica é um órgão responsável pela coordenação, implantação
e implementação da Proposta Pedagógica do Estabelecimento. A Equipe
Pedagógica é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo
Docente e Responsável pela Biblioteca Escolar. A equipe pedagógica é responsável
pela coordenação das ações didático – pedagógicas que acontecem na instituição
escolar. Funciona como um elo que une as partes envolvidas no ensino e
aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma ponte entre direção, professores,
alunos e pais, formando uma rede interligada por interesses comuns. É um trabalho
de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-
aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida aos alunos. Também
está entre seus afazeres promover o crescimento daqueles com quem lida
diretamente, como professor e aluno.
A figura do coordenador pedagógico surgiu com as transformações na
educação entre as décadas de 70 a 90. A partir das transformações sociais,
políticas, econômica a mudança de valores, a fragilidade da educação, a
desvalorização dos profissionais provocou situações de desanimo na educação,
resultada de políticas educacionais formatadas e despejada nas escolas sem um
planejamento, sem a participação dos professores. O coordenador professor
pedagógico surge em meios a essas inovações educacionais voltadas para projetos
diferenciados, mudanças, porém sem nenhuma qualificação o que comprometeu o
bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma
concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino
aprendizagem foram postas em pratica. E hoje o coordenador convive com adversas
condições de trabalho faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais
favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores, prejudicando assim sua real
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função a de coordenar, planejar e acompanhar todo o processo didático pedagógico.


Leva–se em consideração que o atual cenário educacional da gestão
democrática busca desenvolver uma gestão participativa, tendo o gestor e
coordenador como o mediador das ligações entre escola – comunidade – família,
onde há relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe
escolar. O século XXI inicia-se com uma bagagem cheia de incertezas políticas,
ideológicas, comportamentais. Essa situação se reflete também na escola, fazendo
emergir sensações de impotência e pessimismo nas pessoas que participam dessa
comunidade. Segundo Kuhn (1970), a superação de um paradigma, é lenta e
encontra grandes resistências. No período de transição convivem elementos do
velho e do novo paradigma que vai progressivamente substituindo, com vantagem,
representações, atitudes e procedimentos. Os novos paradigmas gerenciais
requerem funções descentralizadas, participativas, interdependentes e integradas. O
desenvolvimento organizacional depende da melhoria contínua dos processos de
gestão, apoio e de base. A eficiência dos processos depende dos referenciais e
recursos neles utilizados. Os recursos humanos são determinantes, pois sua
capacitação e motivação é que tornam possível o aumento da eficiência dos
processos. A vontade e a capacidade dos agentes organizacionais, em última
instância, configuram uma cultura organizacional de desenvolvimento, estagnação
ou regressão. Baseado nos estudos realizados, o resultado nos direciona para uma
observação mais profunda no que se refere aos processos de gestão participativa,
uma vez que queremos formar cidadãos conscientes, críticos responsáveis e
capazes de exercerem sua cidadania.
Para isso precisamos rever a formação pedagógica, articulando a entre as
políticas educacionais e as concepções de formação enquanto processos de
construção coletiva. Com as políticas de reestruturação, ou focalizadas a partir de
2003 essas ações orientadas pelo governo ainda não obtiveram sucesso esperado,
do meu ponto de vista o que mais precisaria nesse momento seria o investimento no
material humano que faz parte desse processo, resgatar a autoestima do
profissional da educação que apresentar resultados satisfatório no desempenho de
sua função através de projetos que tenha resultado no processo ensino
aprendizagem. Desse modo o PDE funcionaria como carro chefe onde gestão
coordenação e professor conseguisse ver a educação como um bem público,
infelizmente o sistema educacional brasileiro apresenta uma fragmentação de ações
27

e programas e, consequentemente das políticas educacionais que os


fundamentaram. Pensar na qualidade de ensino implica assegurar um processo
pedagógico pautado na eficiência, eficácia e efetividade social, cultural e econômico
de modo a garantir o ingresso, permanência e a qualidade em educação, para
formar o novo cidadão brasileiro.
Para que esse processo se efetive é preciso um trabalho coletivo, onde todos
estejam voltados pelo mesmo objetivo “uma educação de qualidade’’.
As multifunções do coordenador pedagógico. Nesse meio encontra a figura do
coordenador se desdobrando em multifunções em seu dia escolar.
Problemas ligados às características de vida do aluno, o seu ambiente
familiar, às suas relações com os pais, às suas condições de saúde e nutrição;
igualmente aspectos ligados à sua história escolar, seu aproveitamento em outras
séries e outras matérias, suas relações com outros professores e com colegas;
todos esses aspectos, ligados à vida do discente fora da sala de aula, interferem no
seu aproveitamento e, consequentemente no trabalho do professor desde
conflitos ,sociais, econômicos, familiares, amorosos, violência, drogas, gêneros entre
tantos outros.
Como substituir o professor que faltou, organizar e agendar os horários de
uso da biblioteca, ajudar os funcionários da Secretaria na época da matrícula,
controlar a entrada e a saída dos alunos e Infelizmente o cotidiano do coordenador
pedagógico passa bem longe do ideal, estamos tentando resgatar o que deveria ser
um coordenador, na atual condição onde nos desdobramos para segurar a peteca
de uma escola viva como a nossa de ensino fundamental ,onde os alunos estão
passando por um processo de metamorfose típico da faixa etária de nossos
educando, onde estão se descobrindo, deixando os hábito de crianças para entrar
na adolescência , temos que trabalhar não só o aprendizagem mas de uma forma
geral tudo ainda conversar com os pais daquele garoto que vive brigando com os
colegas ou mesmo pais que nunca vem nas reuniões quando convocados.
Várias demandas vão parar nas mãos dos coordenadores pedagógicos. O
resultado é que, atolados em afazeres, muitos acabam não dando conta de sua
função prioritária na escola: a formação contínua, em serviço, dos professores.
E a atuação se torna sem foco nem é uma questão de falta de experiência,
mas pelo grande número de afazeres como ser: o braço direito do diretor, não só
para os assuntos pedagógicos mas também para os burocráticos e financeiros; dos
28

professores, que costumam elegê-lo como o melhor porta-voz para tratar com a
direção sobre todos os temas da categoria; dos pais, que não sabem direito qual é a
função dele; e das secretarias, que às vezes fazem convocações em excesso e o
obrigam a mal parar em seu local de trabalho.
29

9 PLANOS DE AULA
Plano de aula
Escola Universidade Anhanguera Araçatuba
Professor Regente Ila Figueira
Professor Ila Figueira
estagiário
Disciplina Educação Infantil
Série 3º semestre
Turma Pedagogia
Período noturno

Conteúdo
Objetivo Geral
 Vivenciar processos de ensino e pesquisa na escola-campo/centro de
educação infantil/creches, ou em outros espaços previamente
aprovados, para que os alunos desenvolvam condições e convicções
favoráveis à continuidade da sua formação.
 Elaborar, desenvolver e avaliar projetos educativos, a partir do
diagnóstico da realidade da educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental, construindo formas de atuação, com vistas à
melhoria da educação de crianças, jovens e adultos.
 Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à
profissão docente, considerando o contato direto com o campo de
estágio e a formação teórica proporcionada pelo curso.
Objetivos Específicos
Seu principal objetivo é promover nos pequenos estudantes o
desenvolvimento dos aspectos físico, motor, cognitivo, social e emocional,
além de fomentar a exploração, experimentação e as descobertas.
É nesta fase também que as crianças começam a interagir com pessoas de
fora do seu círculo familiar e comunitário, principalmente através da
realização de jogos e atividades que envolvem a ludicidade.
30
31

10 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Para início de conversa, vamos falar um pouco dos profissionais que formam
a equipe diretiva de uma escola. Mas, afinal, quem faz parte dessa equipe? Além do
(a) Diretor (a) e Vice-diretor (a), muitas escolas contam também com psicólogo (a),
coordenador (a) pedagógico (a), nutricionista e algumas com psicopedagogo (a)
Estes profissionais têm a função de representar tanto a comunidade escolar, pais e
profissionais que junto dela atuam (professores e funcionários) como também a
secretaria da educação. Além da parte burocrática devem também zelar pelo bom
relacionamento, funcionamento da rotina e pelo bem-estar de todos, pois afinal são
eles que respondem por tudo que acontece na Escola. Eles trabalham juntos,
embora cada um tenha seu papel. É “muito importante definir e distribuir tarefas” e
trabalharem juntos em busca de um objetivo comum: apresentar um ambiente de
trabalho agradável e com boas condições de aprendizagem.
Também é fundamental que a secretaria de educação estabeleça um vínculo
de confiança e acessibilidade para com as escolas, sabendo se por no lugar de
quem nelas atua. E que a direção também consiga expor as suas dificuldades e
necessidades sabendo buscar ajuda e requerer recursos perante as instâncias
maiores.
Além da necessidade de possuir formação específica, estes profissionais
precisam ter transparência e responsabilidade em seus atos, humildade para
reconhecer um erro, coerência nas decisões, sensibilidade para ajudar, honestidade
ao lidar com as pessoas, capacidade para resolver problemas diversos e acima de
tudo saber realizar trabalhos em equipe. Apontamentos levantados a partir de
entrevistas e conversas com pais e equipe diretiva.
Seguem algumas entrevistas realizadas com diretoras de escolas de
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio de uma cidade do interior do estado
do RS, assim como pais e alunos das mesmas.

Diretora de Escola Municipal de Educação Infantil 1

1. Há quanto tempo atuas na área da educação? E na direção escolar?


Trabalho há 15 anos como professora e há 10 na direção escolar.
2. Qual sua formação?
32

Sou formada em Pedagogia – Educação Infantil e Séries Iniciais e pós-


graduadas em Psicopedagogia.
3. Possui preparação/formação específica para atuar na área de gestão
escolar?
Não tenho formação específica na área de gestão escolar, mas tenho
algumas horas de preparação, curso de gestão que a Secretaria Municipal de
Educação nos proporcionou.
4. Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à direção da
escola?
Cada vez mais cresce a responsabilidade do diretor tanto na parte burocrática
como em relação aos alunos. Penso que a maior dificuldade encontrada é em
relação às realidades de famílias que temos nas escolas, a falta de
comprometimento dos pais em relação à educação de seus filhos e a
sobrecarga de ações que são importantes para a escola desenvolver.
Resumindo, cada vez mais as escolas estão assumindo papéis que não
cabem a elas desenvolver, o que dificulta muito o trabalho do gestor numa
escola.
5. Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes?
Na escola onde atuo como diretora, tenho uma vice-diretora, professoras e a
cada mês recebemos a visita de uma psicóloga.
6. Quais as características que consideras essenciais para um bom diretor?
Penso que para ser um bom diretor, em primeiro lugar deve-se ter clareza dos
objetivos que se quer atingir, saber trabalhar em equipe e ter honestidade. O
que também é essencial é ter formação para desempenhar tal função.
7. Qual a participação dos pais e comunidade com a direção?
A relação entre pais e escola acontece a partir e por meio do conselho
escolar e do ACPM (Associação do Círculo de Pais e Mestres).
8. Qual é o foco principal de sua função?
Tenho como função gerenciar a parte financeira e burocrática da escola, assim
como também zelar pelo bom andamento e funcionamento da mesma.
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11 PLANO DE AÇÃO
Metas Ações Período Responsáveis
Acompanhar o Organização do Fevereiro a Supervisora
rendimento dos mapeamento do dezembro Professores
34
alunos para o rendimento por turma Diretora
replanejamento bimestralmente;
de ações de Promover atividades
intervenções. (eventos, palestras)
de cunho educativo,
social e cultural para
os pais;

Atendimento aos pais


de forma
individualizada;
Estabelecer parceria
com os responsáveis
a fim de obter
melhores resultados
com relação ao
comportamento e ao
rendimento escolar
do aluno;

Atendimento
individualizado aos
alunos que
apresentam
dificuldades;

Orientações ao
planejamento das
atividades de
recuperação.

Identificar as Orientação da Fevereiro a Supervisora


necessidades e elaboração dos dezembro Professores
dificuldades instrumentos Diretora
relativa ao avaliativos junto com
desenvolvimento os docentes;
do processo
educativo da Análise dos registros
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o
significado da constituição de um profissional na área da educação infantil,
complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma verdadeira
atuação nessa área.
Diante de todo o processo que permeia a nossa atuação profissional, esta
vivência na escola nos mostrou a importância da formação continuada e do
constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da
investigação da própria prática e a busca de temas atuais (professor pesquisador).
Foi um trabalho desafiador, entretanto muito significativo e prazeroso de realizar,
esse contanto com as crianças, desde a observação até a ministrar as aulas nos
mostrou nossa afinidade com os pequenos. Porém, não bastam apenas afinidades,
é necessário conhecimentos, habilidades, estratégias e responsabilidade para
ensinar e para desenvolver as potencialidades de cada criança. A partir da
experiência da prática do estágio na Educação Infantil, a qual foi abordada sobre o
tema FAMÍLIA, relatamos que essa discussão foi de extrema importância para que
as crianças entendessem o significado de família e compreendessem a sua
Importância. Através desse trabalho, as crianças compreenderam o perfil de
família, conhecendo e identificando os membros que comportam a sua família.
Assim como também entenderam que existem diferentes tipos de família, não
apenas aquelas compostas por pai, mãe e irmãos, mas que muitas famílias são
compostas por outros membros e não deixam de ser família.
36

REFERÊNCIAS

CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. Educação Infantil: pra que te
quero? – Porto Alegre: Artmed, 2001.

CRAIDY, Carmem Maria. KAERCHER, Gládis Elise P. Educação Infantil: pra que te
quero?” In: “O Desenvolvimento Infantil na Perspectiva Sociointeracionista: Piaget,
Vygotsky, Wallon – Porto Alegre: Artmed, 2001.

KIPPER, Maribel Susana. CORTE, Marilene Gabriel Dalla. A Cultura da Pesquisa no


Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Pedagogia Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfpolit2006.pdf LOPES, Maria
da Glória. “Jogos na Educação: criar, fazer, jogar” – 6. ed. – São Paulo,Cortez, 2005.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e


prática? – 3ª. Ed. – São Paulo: Cortez, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência – 3ª.
Ed. –São Paulo: Cortez, 2008.

REINHARDT, Célia. Entrelinhas: educação infantil 2, 1º semestre/ [et al.] – Curitiba:


Base Editora, 2005.SÁ, Gabriele Sandy B. Encontro Pedagógico com Professores
do Jardim III do Município de Irati Departamento de Formação de Professores/
Departamento deEducação Infantil.

UJIIE, Nájela Tavares. HILLING, Susana Teresinha M. Perspectivas do estágio


curricular na educação infantil: o processo formativo de professores para crianças
pequenas - Curitiba:CRV, 2009.

WARNER, Penny. Aprender brincando – São Paulo: Groud, 2005.

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