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Discentes: códigos
Ivany Joaquim Cuamba 202105P3
Milton Tembue 202105P29
Renalto José Massango 202105P24
Geral..............................................................................................................................3
Específicos.....................................................................................................................3
Introdução........................................................................................................................4
Revisão bibliográfica.......................................................................................................5
Conclusao.......................................................................................................................12
Referencias bibliograficas.............................................................................................13
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Objetivos
Geral
Análise da integração económica e regionalista
Específicos
Avaliar o índice de integração na SADC;
Avaliar o impacto da integração económica em Moçambique.
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Introdução
A integração econômica consiste na união das economias de dois ou mais países em
uma região econômica mais vasta, que ultrapassa as fronteiras nacionais. Este processo
consiste na eliminação de barreiras quanto à livre circulação de
produtos, serviços, capitais e pessoas.
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Revisão bibliográfica
Integração económica Regional
A integração económica é uma política comercial que visa reduzir ou eliminar as
barreiras comerciais entre as nações interligadas, ou seja, facilita as trocas comerciais
entre diferentes países membros ou interligados.
De acordo com Soko (s.d.) uma das principais características do novo regionalismo é a
integração cada vez maior dos países em desenvolvimento que antes eram mantidos à
margem da economia capitalista.
Para Schiff e Winters (2003) apesar dos acordos de integração serem amplos, eles têm o
objetivo de reduzir as barreiras entre os Estados membros do bloco.
Nesse sentido, foi estabelecida uma agenda com metas que deveriam ser alcançadas por
etapas para atingir a integração dos países associados. As metas estabelecidas pela
SADC para a liberalização do comércio segundo o Ministério da Industria e Comercio
(MIC) foram:
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A criação de uma união aduaneira, onde as negociações deveram ser concluídas
até 2010;
O estabelecimento do mercado comum da SADC, com negociações concluídas
até 2015;
A união monetária, com a introdução da moeda única em 2018.
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Índice de integração na SADC
O Banco de Desenvolvimento da África, a Comissão Econômica da ONU para a África
e a Comissão da União Africana desenvolveram o Índice de Integração Regional da
África que é composto por 5 dimensões, que são consideradas as mais importantes
categorias socioeconômicas para a África, e 16 indicadores, esse Índice e a avaliação
das Comunidades Econômicas Regionais (CER) Africanas estão disponíveis no
Relatório do Índice de Integração Regional da África de 2016.
Usando as dimensões usadas acima, foram analisadas oito CER da África, a SADC está
entre as duas comunidades com a pontuação maior do que a média da região e se
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destaca nas dimensões de infraestrutura regional, livre circulação de pessoas e
integração financeira e macroeconômica.
A integração produtiva é importante para criar uma base econômica que seja mais
resistente aos choques internos e externos, mais diversificada e para a formação de uma
mão-de-obra qualificada que agregue valor aos bens e serviços, ao mesmo tempo em
que aumenta o rendimento das pessoas no terreno. O Zimbábue é o Estado da SADC
com a melhor integração produtiva do bloco, enquanto o Lesoto é o país com a pior.
Nessa dimensão, assim como para a dimensão da integração comercial, a SADC ocupa
o quinto lugar entre as oito CER’s analisadas.
Ser capaz de fazer com que as pessoas se movam livremente é um poderoso instrumento
para o crescimento da economia porque o apoio à mobilidade e a competitividade
permite a superação das lacunas de habilidades e a troca de ideias leva ao
empreendedorismo e à inovação espalhando-se além das fronteiras. Quando o capital
flui mais livremente, aumenta o investimento e o financiamento é alocado onde ele pode
gerar a maior produtividade. Além disso, à medida que os custos de transação de
negócios diminuem e as instituições financeiras funcionam de forma mais efetiva, as
empresas - micro, pequenas, médias e start-up’s irão se beneficiar. A África do Sul é o
país da SADC com o melhor nível de integração financeira e econômica, enquanto o
Malawi possui o pior índice. Para essa dimensão, a SADC ocupa o quarto lugar entre as
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oito comunidades analisadas pelo relatório. Como foi demonstrado, houve
desenvolvimento nos países do bloco, ao menos para parte dos indicadores utilizados.
Alguns indicadores, por outro lado, demonstraram que em alguns países e para alguns
critérios, a situação permanece a mesma ou ficou ligeiramente pior, mas é possível
perceber que os países do bloco se desenvolveram. Os índices de integração
demonstram que a SADC se destaca entre as oito CER’s avaliadas
No que se refere ao deficit orçamentário, apesar de Moçambique não ter cumprido com
as metas, os esforços em curso tendem a diminuir a dependência externa do orçamento
do Estado, através da melhoria da máquina administrativa na arrecadação de impostos,
assim como em ações que levem à contenção das despesas públicas. Com o surgimento
de novas necessidades vindas deste processo de integração, Moçambique tem procurado
revitalizar os portos e Corredores de Desenvolvimento, criando zonas francas especiais
e atraindo investidores nacionais e estrangeiros, procurando se adequar às necessidades
impostas pela união regional. Por outro lado, tem usado a sua vantagem competitiva
relativamente à produção de energia, sobretudo na energia elétrica, carvão e gás natural
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e biomassa. Moçambique tem um potencial estimado em 2.600 megawatts dos quais só
cerca de 15% estão sendo consumidos no país através da empresa de Eletricidade
(EDM), e que adicionados aos consumos da MOZAL não ultrapassariam os 50%.
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Ao sector privado existe um desafio relacionado ao aumento da produção e da
produtividade introduzindo novas tecnologias, produção em escala, melhorando
a gestão, investindo em áreas de vantagens comparativas, modernizando as
fabricas e investindo em marketing e ainda a promoção de ligações industriais, o
associativismo, a integração sectorial, a proactividade, a diversificação,
estabelecer parcerias e explorar as oportunidades de assistência técnica dos
organismos bilaterais, regionais e multilaterais.
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Conclusão
O nível de integração entre as economias dos países membros da SADC continua muito
reduzido, fazendo com que os benefícios primários do processo de integração regional
ainda não sejam visíveis. O nível de comércio entre esses países e Moçambique
continua extremamente incipiente, excluindo a África do Sul. Por outro lado, o fluxo de
capitais entre esses países e Moçambique no período em análise foi quase que
inexistente. Para os que advogam a economia de mercado, é indiscutível que a abertura
do comércio estimula a economia no sentido em que proporciona aos consumidores dos
países importadores uma escolha mais vasta de bens e de serviços, a preços mais baixos,
graças a uma maior concorrência. Além disso, permite que os países possam produzir e
exportar os bens e os serviços em que são mais competitivos. Porém, na esfera da
SADC, Moçambique basicamente comercializa apenas com África do Sul e em pequena
magnitude com Malawi, Zimbábue e Suazilândia. Nesta relação com a África do Sul,
Moçambique importa mais do que exporta, proporcionando aos consumidores nacionais
uma vastíssima possibilidade de escolha dos produtos da produção diversificada Sul-
africana.
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vantagens do processo de integração regional, Moçambique deveria diversificar as suas
exportações para acrescentar o volume das exportações para os diferentes Estados
membros da SADC.
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Referências bibliográficas
CHICHAVA José, As vantagens e desvantagens competitivas de Moçambique na
integração econômica regional. Maputo, 2007
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