Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tradução e Comentários
COr.
&eo.
\JJ .
w. C. Taylor
j\lcCOa.n.Lel '
,
A EPI STOLA
DE TIAG O
A t r avés das lu m in osa s pag inas da obra, o a utor deix a exa r a da uma larga
m esse de informa ções, tão in t er essan t es qu an t o valiosas , a c êr ca das igrejas
primitivas.
DE TIAGO ~
(TRADUCÃO E COMEllTARIO)
,"
;
- 1954-
Educadora da minha la
meu pnmene
comentário ., l~r•
• Eacri1llra,
PREFÁCliI
A primeira edição dêste breve c( mentário foi prepa..
rada e publicada no Recife, em 1921 , para aulas notur-
nas populares do "Colégio da Bíblia em conexão com
i"
~:. C. TAYLOR.
PARTE 1
PARTE 11
CAPíTULO I
o Caráter de Tia! lo
,
i
~1-~-t""T7"~.
··r... ~_. . , ••.
A EPíSTOLA DE TIAC) 21
TRADUÇÃO E COM~:HfÁfUO
i,
I
CAPITULO I
;
A Saudação da Ep stola
TRADUÇÃO
- I
1 - 1. Tiago, servo de Deus ei d, Senhor Jesus Cris-
to, às doze tribos que estão dispersas saúde.
PARÁFRASE
Tiago, irmão do Senhor, comps nheíro de sua vida
humana, convertido por sua ressurr iiçâo, primeiro pre-
sidente de sua primeira igreja, herói da cristandade e do
judaísmo primitivo, escritor do prir ieiro volume da bi-
blioteca do Novo Testamento, mod :rador da conferên-
cia pacificadora em Jerusalém, auto: da pequena epísto-
la que unificou as igrejas judaicas, g4 ,ntias e mistas numa
comunhão universal, (Atos XV); i
Tiago, primeira das três colunas da comunidade pri-
mitiva, (Gál. 11), mestre de três li iguas, recipiente de
uma revelação especial do Senhor r ssuscitado, protago-
nista, da santidade evangélica, profeta, bispo, intercessor
e martir. i
i
Tiago, o Justo, cujo lugar na estima universal de
judeus, e cristãos, é tão seguro que tão precisa de argu-
mento, ou defesa, com humildade e, ,lngélica se introduz
42 A EPÍSTOLA DE TIAGO
COMENTÁRIO
"O propósito primacial da Epístola": demonstrar que as obras
são a evidência e a prova da! fé, e manifestar sua solicitude pela
mais elevada ética cristã.
O propósito secundário: manter a perfeita igualdade dOR
irmãos nas comunidades cristãs, contra uma deferência vulgar
e mundana à riqueza e à posição social.
Versículos chaves: "Assim também a fé, se não tiver obras
é morta em si mesma", 2 :27; e "Portanto para quem sabe ta-
zer o bem, e não o faz, para êsse é pecado'', 4: 17 .
Tema: A fé provada e aperfeiçoada pelas obras.
Palanras chaves: u tentação" - a solícítacão ao mal e a
provação pelo sofrimento; "obras" - muito mais do que uma
moralidade negativa; sim, o exercício ativo nos caminhos prá-
ticos das lindas graças do caráter cristão: a paciência, a forta-
leza, a fé, a oração, a humildade, o amor, a benevolência, e o
domínio próprio - Schofield
A EPÍSTOLA DE TIJ 100 43
Propósito: principalmente o avivam nto de um estado re-
ligioso desanimado, um formalismo môrnc e a correção das ten-
dências corruptas de uma condição decaíd ~. Caíra a perseguição,
e não era suportada com fortaleza, pacíêi cía e fé. Esta palavra
se encontra no 'Princí,pio da epístola, qUI se ao fim, e por todo
o Capítulo 2, e expressa muito do prop Isito da epístola ínteí-
.ra , De vários modos S. Tiago trata a maneira de vida que
procede de um sentimento de confiança na presença de Deus,
baseada numa compreensão de seu caráte e propósito. - F .J.A.
Hort
..
Uma instrução missionária dirigida lOS convertidos, visan-
do também os não convertidos. - Lang ,
Razões por' qiue a epístola foi escrit : t.e Êstes judeus dis-
persos estavam sofrendo. 2.° Muitos J .deus aceitaram Cristo
intelectualmente, mas não foram regen rrados , 3.0 Eram con-
tenciosos. - CarroU i
I
I
I
Uma 'epístola que. não é'missionár-: jL- ou evangelística mas
disoíplinante. - Denney
I
Exceto o autor, menção de qualque pessoa contemporânea
é omitida, nem há notícia de qualquer evento hístõríco CJUe
acontecera no próximo passado, nem re erência a evento algum
na vida do autor ou dos leitores. Nads indica a residência do
autor ou dos leitores. - Theodoro Zat 11
!
Bsbôço de Scho(ield:
f. Prova da Fé, 1 ~2·2 :26 ..
2. A Vida íntima Provada pelas de: arações da língua, 3:
f-i8.
46 A EPíSTOLA DE TrAGO
:EsbtJço de A. T. Robertson :
f. Introdução, i: 1 .
2. Corno tratar provações, f :2·18.
3. Como tratar a Palavra de Deus, 1 :19-27.
4. Como tratar os ricos e os pobres no culto, 2:1-13.
5. Como manifestar nossa fé, 2: 14-26.
6. Cautela. contra a ambição de ser mestres, 3.
7 . Várias exortações práticas, 4, 5.
[iduciam sui .
.
IV. Fuaicnda »ano. libido. AkLversus obtrectationem. et
,
i) o-A. Plummer
. i&. Mortt: ... A perda da vida que vale li pena ser Ghamad!a
vida, a miséria óa alma que resulta de seu pecado, príncipíandõ
na terra e aumentando depois da morte do corpo. - Thayer
PARÁFRASE
Visto que tendes a plena certeza da imutável bene-
ficência de Deus, e experimentais a suprema manifesta-
ção desta bondade deliberada, isto é,a regeneração da
fllma pelo germe de vida eterna que é a Palavra do
.Evangelho, atentai para esta Palavra com tôda a diligên-
cia, assimilando e manifestando na vida tôda a verdade
que ela contém.
Lembrai-vos de que esta Palavra não existe para :a
controvérsia e as discussões e o ódio partidário que são
tão comuns em vossas sinagogas ; Aliás estas paixões e
ressentimentos mancham a alma e não põem em exe-
cução aquela justiça que Deus exige e só Deus pode ope-
rar na vida humana. Portanto dai lugar ao silêncio,i:
meditação, à calma do espírito, ao ouvido atento e b_
disposto.
Considerai a Palavra que ouvís uma planta tenra e
preciosíssima, na horta da vida diária, a ser cultivada
assiduamente até saboreardes seus frutos' deliciosos é
salutares.
Longe de vós, acreditar que a mera assistência aos
ritos da vossa religião, ou mesmo a reverente atençãe.
no momento de serem lidas as Escrituras no culto, com-
pletam vosso dever para com a Palavra e Seu divino Au-
tor. Deus é o Deus da semana inteira, e não apenas das
breves horas sabáticas. Um relance neste espelho nf"O
basta. E' preciso que atenteis hem ao mal que êle revela
em vossa vida e cuideis de ser limpos. Não sofismeis
vossas próprias almas imortais, chamando escravídâo
esta obediência à lei de Cristo. E' a única liberdade; co-
nhecereis a verdade e a verdade vos libertará, e encon-
1rareis gôzo e alegria numa vida de obediência. .
A EPíSTOLA DE TIAG) 61
E' bom manter o culto, como j azeis tão assídua-
.ente. Porém, o domínio da língua ~ um ato de culto
.8 'Deus. O silencio é, às vêzes, o mah nobre louvor. sa-
-crifício que Deus não despreza. Que n não refreia sua
língua, mas antes deixa-a sôlta para ( iluníar, praguejar,
e manchar a memória com anedotas imundas, pode ser
um devoto muito fiel ao ritual da ca a de Deus, porém
é um iludido, enganando sua própria alma. Semelhante
religião era a dos fariseus, que devo 'avam as casas de
viúvas e por pretenso ritualismo fazia] 1 orações extensas.
Religião fútil e ôca! O verdadeiro ci lto é uma vida de
p.feto social que abrange a sorte da , iúva e a do órfão,
aliviando suas necessidades, e uma 'ida que não segue
~ maioria mundana, a norma popul .r, conformando-se
com sua geração, mas renova a merr e nas fontes límpi-
das da palavra da vida e prova qual E a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.
COMENTÁRIO
Versículo 1.8: Esta sentença marca a transição do assunto
das tentações para o da Palavra de Deus, portanto a repetimos
neste trecho da epístola. A resolução divii a para nos gerar pela
Palavra para a vida e a salvação é a prov de que Deus não é o
autor de nossas tentacõesvj; agora. que o ssunto é mencionado.
Tiago manifesta o lugar da Palavra arraí rada, acatada e prati-
cada, numa vida religiosa. --' W. C. T.
---,~
"Justiça de Deus :" O que São 'I'íago entendeu pela frase foi,
sem dúvida, (1) a ol.ediêneia perfeita à lei da liberdage contida
no Sermão da Montanha, em contraste com as formalIdades ex-
teriores que constituem a justiça aos olhos humanos, e (2) o re-
conhecimento do fato de que esta justiça é o dom de Deus, obra-
da em nós por sua Palavra recehida em nossos corações. --
Mayor
• •'-Ir--
, .
A EPISTOLA DE TIA(:> 63
21. "Despindo tôdaa imoralidade e res, M de malícia:" "Pon..
tio de lado corno se despe uma veste. H - 1 iayer
"Imundícia:" a iniquidade, como mor: (mente manchando."
- Thayer
"Resto da malicia:" a íuíquídade que l inda resta no crístãe
do seu estado anterior à conversão. - Tha reI"
"Malícia:" O que era considerada indíg lacão santa, não pas-
sava de malícia. - Hort
"Imoralidade:" provàvelmente sígnifio , imundícia no senti-
do de impureza e cobiça carnal. - "Exp .sitor's .Graek Testa~
ment" . .
Estas palavras deixam a impressão de I ue os leitores a quem
foram proferidas ainda não podiam ser c ramados cristãos. -
Idem.
"Restos:" "Os cristãos visados já renu cíaram o pecado, po-
rém êste não é inteiramente conquistado n les." - - I Mayor
"Despindo :" l::)pitta pensa. que se reíei 3 ao enfeite com que
o pecado se traja. -Idem.
"Com mansidão :" em posição enfática ro original. - W.C.T.
"A palavra e111 vós arraigada:" A dOI trina implantada por
vossos mestres (ou por Deus) recebei come semente em solo bem
preparado. -- Thayer
Hort nega que êste verbo que traduzi] lOS "arraigado" possa
significar "enxertada".
Esta "palavra" seria as Escrituras li as nas sinagogas. -
"Expositor's Greek Testament"
Nascida, natural em distinção de ímj lantada ou enxertada
de fora. Moulton e Milligan, argumentandi com o uso nos papi-
ros.
A palavra se encontra somente aqui 10 Novo Testamento.
Seu uso geral significa inata, porém o con exto aqui proíbe esta
c"
signífícação. Portanto, precisamos torná-f TIo sentido da "pala-
vra em vós arraigada", isto é, uma palavi l cuja natureza é al'-
raigar-se no coração qual semente. Comp rai Mat. 13:2-23, es-
pecialmente verso 21, "mas não tem raiz E n si." - Mayor
to." - W.C.T.
E.T. - &
66 A EPÍSTOLA DE TIAGO
.
---~---,_._-
A EPiSTOLA DE TIA( O 67
o cristianismo como o cumprimento ~tico
da Lei. Alei
que Tiago tem em vista sempre é a Lei Cf mo foi exemplifil)ada
na vida de Jesus, a qual seus amigos anu n e gostam de cum-
prir. - Marous Dods
"E nela persevera :" Ficar ali, e cont nuar a olhar atenta..
mente até que tôdas as manchas sejam la' adas e desapareC8,m.
- Thayer
Alei de Deus exige contemplação con tante e aplicada, não
mero relance passageiro. Oouvinte pode ser iludido por fal-
so raciocínio, cheio de ignorância opiniátü 1, repleto de uma in-
falibilidade bem satisfeita consigo, dado ao :ogmatismo, à conver-
sa insistente, ao espírito intemperadamen e contencioso, 'às de..
nunciações de outros, e no entanto pode iensldersr-se religio-
so" porque se submete a repetição de um om número de orde-
nações exteriores. Ma.s a verdadeira religiD I não é um ritual ex-
tenso de cerimônias e abluções, as quais podem ser perfeita-
mente consistentes com a hipoorisia faris: ica fútil e a devoção
própria e, normalmente, tendem a degener, r ao ponto de não ter
mais valer. Oritual, para ter relação fr ~ima com "a religião
pura e lmaeclada", deve manifestar-s~ em obras de amor ativo,
em ser "imaculado do mundo", livre da c ntaminação, da man-
cha do vagaroso oontágio do mundo, Oún '0 ritual verdadeiro é
o amor, - Farrar
CAPíTULO IV
haveis feito distinções entre vós mesi lOS e não vos tor-
nastes juízes de pensamentos perversr s? Ouví, meus ir-
mãos amados. Não escolheu Deus os [ue para o mundo
são pobres para serem ricos em fé e rerdeíros do reino
!
PARÁFRASE
Meus irmãos em Cristo, reunidos nas sinagogas da
Diáspora, juntamente com vossos concidadãos das res..
pectivas colônias de Israel, deixai do costume, tão geral
entre vós, de exercitar a fé em nosso Senhor Jesus Cris-
to numa atmosfera mundana de respeitos humanos, de-
ferências prestadas a fidalgos, acompanhadas pelo des..
prêzo dos pobres, atos e atitudes de parcialidade edis...
tinções de classe, o arbitrário acatamento dos homens
pelo que têm e não pelo que são diante de Deus. Não
é assim que a fé em Cristo Se transforma em vida. tle
é nosso Senhor, é a Glória de Deus, é o próprio J eová
manifestado na carne como outrora se manifestava nas
teofanias da dispensação mosaica. Pois nós nos reuni...
mos no dia do Senhor para acatar a esta Glória inefável,
e não para prestar homenagem servil às pequeninas dis-,
tinções arbitrárias que existam, ou que finjam existir por
aí entre os homens. Curvemo-nos unicamente diante de
Deus quando estamos na sua casa, na qual todos são
suas criaturas e devem ser seus adoradores sem distin..
ção,
Pois hem. Suponhamos que entre numa das vossas
sinagogas um homem com os dedos cobertos de anéis e
A EPÍSTQLA DE TIAG J 71
com a mais luxuosa roupa, segundo a moda mais ele-
gante, e entre também um pobre rol ndigo maltrapilho
e sujo. Que fazer? Se nos aproxima -mos do rico COJn
tôda a deferência e dissermos: "V o ]x' tenha a bonda-
de de sentar-se aqui neste bom lugar que lhe compete,
é um dos primeiros assentos; muito I os honra a sua vi-
sita", e para o mendigo nos mostrarn Os indiferentes, ou
talvez a té aborrecidos, dizendo: "Vai para lá e te senta
no chão onde não impeças a vista o l o cômodo. de al-
guém", em que categoria de homens ficamos nós? Es-
queçamo-nos do rico, dos anéis, do 11 ,XO, e também dos
farrapos e mau cheiro do pobre, e examinemos nossa
própria consciência Diante de Deus caimos Da catego-
o
eías exteriores dos homens e não seus mér ~os intrínsecos. assim
dando a preí erêncía, como ao ma.s digno rquela que é rico, de
nobre estirpe, ou poderoso, e desprezando I utroque é destituido
dêstes dotes. - Thayer (Rom. 2: 11; Ef. 1:9; Cal. 3 :25.)
t, tto
Senhor". Jesus como Messias é Senhor, visto que
adquiriu por meio de sua morte um ser. ror ío especial da hu..
manidade e depois de sua ressurreição fi i exaltado a uma po-
sição de sócio da administração divina. .. Thayer
OI
.: ... e.
"Pobres." A Epístola foi escrita numa época quando
poucos -dos judeus mais abastados eram cristãos; os membros
das igrejas vieram das classes pobres, principalmente (2 :5), e
Os ricos estão descritos como réus de avareza e opressão, Se os
ricos de 5: 1 não são cristãos mals sim judeus, e se êstes visi-
tantes ao culto cristão entraram como visitantes ou espectado-
res, e não como participantes no culto, então esta relação dos
.crentes judaicos para com a população judaica é do período
quando os cristãos eram ainda uma seita na comunidade judai-
ca. .. Ainda o lugar da reunião cristã é a sinagoga, ou a sina-
goga judaica mesmo, ou em todo o caso tão distintamente ju-
daico que seria natural chamá-lo sinagoga. Os oficiais das
.ígrelas cristãs ainda não presbíteros e não hã menção de um
bispo. - Dods
6. "Tribunais." Perseguições judiciais. - Hort
rõta apenas num lugar; a música está de~ ifinada se houver so-
mente uma: 'Voz em desarmonia. - Farn r
10. "Culpado de todos." Visto que de respeita a autoridade
atrás da Lei tão realmente, embora não ti ) intensamente, como
se cada regulamento rósse quebrado. - F obíus
80 Â. EPíSTOLA DE TIAGO
PARÁERASE
Já vistes que ouvir sem obedecer é iludir-se a si mes-
mo. Já aprendestes que uma religião que consiste tão
somente em cerimônias e palavras, sem o domínio da
língua, sem a sociabilidade caridosa e sem a boa moral,
é vã. Outrossim, convençamo-nos agora que" da mesma
forma, uma fé religiosa que consista unicamente de cren-
ças do intelecto, sem vida santa e ativa que corresponda,
é ociosa, insensata, hipócrita e nenhum valor tem pe-
rante Deus para tornar justa à sua vista essa alma que
é tão ortodoxa no seu monoteísmo - tão ortodoxa, haja
vista, quanto são ortodoxos os demônios no inferno, e tão
longe de salvação!
Pois, que adianta ter fé, nesse sentido de crença em
dogmas, se não tiver obras de santidade e boa moral '!
Pode essa fé salvar alguém? Essa fé é da mesma cate-
gor'ia da caridade de lábios que diz a um irmão nu e hir-
to de frio, ou mesmo a uma irmã paupérrima, '40 Adeus.
Passa bem. Conserva-te sempre bem vestido, bem ali-
mentado, e durante o inverno rigoroso" aquecido por um
bom fogo, numa residência confortável", e no entanto
Jião lhe dá nem bocado de pão nem carvão nem capa ou
cobertor nem hospitalidade. Igual é 'a vossa fé que jul...
ga que a mera divisa "Deus é um só" vos abrirá as por-
A EPísTOLA DE TL GO
COMENTÁRIO
f4. "Fé." A fé aqui significa tão somente a crença na uni-
Ima coisa 'que tanto os demônios como os homens possuem, é
8 dade de Deus. Sendo que a fé é usada no sentido restrito, como
laro que o assunto é diferente daquêles que é trata.do pelo após-
tolo Paulo em a Ep. aos Romanos.- "Exnoaítor's Greek Tes-
tarnent"
"Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive en mim." Todo o homem
que possui fé verdadeira poderia dizer por si estas palavras
de Paulo. Cristo nêle vive e opera. PO -ém, era inteiramente
possível aplicar as palavras "fé" e "cre! ;a" a uma apreciação
puramente intelectual na verdade, ou a u na apreciação da ver-
dade tão fraca na sua qualidade moral que seria impotente
para refazer a natureza humana. Paulc teria recusado a re-
conhecer como fé legítima, esta qualída te, teria lhe recusado
o nome de "fé". - Sir William Ramsay
I 1
15. O que está implicado aqui não é ama pobreza por acaso
e de momento, mas pobreza habitual. - rhayer
,
86 A EPI8TOLA DE TIAGO
19. Credere illi est credere vera qua esse loquítur; credere
illum credere quod ípse sitDeus; credert in iUum estdilligere
illum.. - Agostinho
19. "Tremem". Tomados do extreme temor, arrepiar. sen-
tir horror. - Thayer.
19. Até os demônios são teístas orf doxos, quanto a isto.
- Robins
.
i 9. "Tremem." Expressa horror fi; ico, especialmente na
maneira familiar em que afeta o cabelo. . ~ste horror é bas-
tante evidência de uma sorte de fé, mas 1 ode uma fê desta por-
te salvar? ... Sem cair no êrro de supor 4 usdemônío aqui quer
dizer endemoninhados, podemos imagína ] quão facilmente al-
guém que tinha presenciado as cenas h: itoríadas nos Evange-
lhos bem podia atribuir aos demônios ai expressões de horror
que tinha ouvido nas .Qalavras e visto n s rostos daqueles que
eram IPossessos de demônios. - A. Plum ner
•
20. "Homem insensato," Homem de títuído de riqueza es-
piritual. A despeito de sua ufania de SUl fé como uma posses-
são transcendental, todavia está sem oh: as, estéril, ociosa, re-
eeíando labor que deve experimentar. -. Thayer
que é tão iludido que Ipens~ que uma fé morta pode salvar; ho..
roem de mãos vazias, porque é destituido das verdadeiras ri-
quezas; homem de coração vazio, porque não tem amor real
para com Deus ou para com os homens... o epíteto parece com
o têrmo Baca, o vocábulo de desprêso oitado por nosso Se-
nhor como a expressão daquêle espírito irascível que é pa-
rente do homicídio (Mat. 5 :22). Seu emprego por S. Tiago
pode servir para mostrar-nos que, os primitivos cristãos enten-
deram que os mandamentos do Sermão da Montanha não são
regras para ser literalmente obedecidas, mas são ilustrações de
princípios. - A. Plummer
21. "E não apareceu Abraão justo à vista de Deus por cau-
sa das suas obras." - Hort
21. O caso de Abraão, que Paulo usou para provar a ínutí- ,
Iidade de obras, de lei em comparação com uma fé 'Viva, é usa-
do também por 'I'iago para provar a inutilidade de uma fé mor-
ta, sem obras, em comparação com as obras de amor que são
evidência de que existe atrás delas uma fé viva. Paulo apela.
para a fé que Abraão tinha quando creu que teria um filho de
Sara, tendo êle 100 anos e Sara, 90 anos de idade (Rom. 4 :19.)
Tiago apela para a fé que Abraão tinlJa em oferecer a Deus
Isa.Que em saerifício, quando não parecia haver possibilidade de
a promessa ser cumprida se Isaque f~sse morto. Estaexperiên-
cia exigia mais fé, e foi muito mais distintamente um ato de
fé, uma obra, uma série de obras, que nunca teriam sido efe-
tuadas a não ser que uma fé muito vigorosa existisse para ins-
pirar e sustentar o que as praticava. O resultado foi que Abraão
fOi justificado, isto, foi considerado justo, e o galardão de sua
fé foi lhe prometido ainda com maior solenidade e plenitude do
que na primeira ocasião. (Gên. 15:4, 6). "Por mim mesmo
jurei, diz Jeová, porque fizeste isto e não me negaste teu filho,
que deveras te abençoarei e multiplicarei a tua descendência
A EPÍSTOLA DE TU 10 89
COmo as estrêlas do céu e como a areia que está na praia do
mar" . .. - A. Plummer
24. Êle nunca nega a justificação I sla fé, senão essa jus-
tificação teórica, especulativa, ociosa, S m atos de amor que
correspondam. - EIlicott
3 :1·18
PARÁFRASE
Meus irmãos, membros de igrejas congregacionaís,
onde prevalecem a democracia e a eleição popular dos
presbíteros das igrejas, no gôzo da democracia vos pre-
vení contra seus perigos. Sua principal fraqueza é que
onde todos têm o direito a ser candidatos para posição
oficial, todos querem a liderança, e fazem campanhas
partidárias a fim de vencer nas urnas. Assim de demo-
cratas passareis a ser demagogos. A cadeira de mestre
A EPÍSTOLA b~ TIA~ o {J9
f
t não é para mui tos, e embora a igrej. elej~ seus oficiais,
.; é o Espírito Santo que os escolhe, e ~ igreja apenas pro-
cura descobrir sua divina escolha. . ·ortanto, deixai de
i: candidatar-vos para posição oficial". S ~ entrardes sem vo-
I cação divina nesta santa carreira, sert is tão somente con...
" \ denados com ta!1to mais severidade I :u.anto foi sacrílega
a vossa presunçao.
Aliás, a facilidade em falar não ; sinal de chamada
para o ministério. Antes é motivo <: ~ maior cautela no
domínio da língua. Nenhuma perft ztíbilidade humana
existe nesta vida, mormente no falar Pelo contrário eis
aí o ponto de maior fraqueza e tenta rão. Se alguém pu-
desse ser perfeito em palavras, os clatros elementos de
perfeição não tardariam a manifesta -se nêle.
Achais o govêrno da língua deve · insignificante, por
ser ela tão pequena? Olhai o perigo Freio é coisape-
·quena, mas sem êle o cavalo é sôlto , O leme é pequeno,
mas sem êle resulta o naufrágio. A braza que principia
o incêndio na floresta é pequena, ma ~ quão devastadora!
E a língua é um fogo que começa no eixo da vida e con-
some tôda a roda da existência.
E que fenômeno monstruoso se vê entre vós. Lín-
guas quais feras ou reptis, LíJ guas fontes lan-
· çando água amarga, água salobra e ~ gua doce da mesma
· bica. Línguas quais árvores mítológ cas capazes de pro-
duzir frutas de qualidades as mais d versas. Homens ce-
lestes que têm línguas inflamadas pE a própria Geena de
fogo. Deixai, ITIeUS irmãos, desta c .ntradíção na vida.
Sêde
. mais coerentes, menos ambicios IS, presunçosos e in-
SInceros.
Julgais que sois sábios? Há du .s sabedorias. Uma
é a astúcia do demagogo, do ·demôl1 o que, na luta sem
lei, do inferno procura vencer seu rival, do candidato
mundano na campanha entre o eleií rrado . Esta sabedo-
ria não tem lugar nas igrejas. E' ca nal, é dos restos da
natureza não regenerada, E' da tem I terrena e vil.
100 A EPfSTOLA DE TIAGO
COMENTÁRIO
1. "Não... muitos... mestres." Deixai de tornar-vos
mestres em tão grande número. Hoje em dia, queixam-se as
igrejas da falta de pastores. Naquele tempo se queixaram de
uma superabundância de mestres em seu seio. E dêste costu-
me resultava muito pecado da língua. Pensemos dêste pará-
grafo como tendo principalmente em mira o ministério, a plu-
ralidade de presbíteros em cada igreja, e as lutas entre os am-
biciosos pela honra. - W. C. T .
8,; "~tJ!, irrequieto o'" ~' surprésa I U'a nós ouvira l1DIH
106 A EPíSTOLA DE TIAGO.
, tO. " Amaldiçoamos," Esta palavra rol stra que o pecado es-.
pecíal de que aqui se trata não é oalúní L, mentira ou injúria,
porém abuso pessoal, cara a cara, como rsulta de perder o do-
mínio numa controvérsia. - "Expositor J Greek Testament"
.
13. Saoédoria, tste trecho volta p~ ~a o assunto de v. 1.
A desculpa dêstes que eram ambiciosos l e ser mestres foi que
possuíam sabedoria, e portanto 'I'iago proc Ide a considerar a ver-
dadeira sabedoria e a falsa. Em t :21 I humildade, a mansi-
dão é condíeão de receptividade em o 01· vinte; aqui é a índía-
pensável condição de se apresentar pera lte outros para a sua
instrução. - Hort
14. «zeio: Rivalidade ciumenta e .onteneíosa. Thayer.
Espírito de contenda. Cobíca de dístínç o, desejo. de mostrar-
se e adiantar seus ínterêsses numa sent ia partidário que não
dispensa métodos baixos, é raccíostdade, Fil. 2:3; 1:15-~7; n
Cor. 12 :20; GáI. 5 :20. - 'I'hayer
"Glorieis" Gabar-se, a-o prejuízo d} outros. .- Thayer.
Contra a verdade - contra. o. que é verdi deíro no caso em con-
sideração (oposto ao que é fingido, fale .). - Tbayer ... ,
108 A EPíSTOLA DE TIAGO
PAIUFRASE
o estado de partidarismo em Israel, mesmo na Diás-
pora, chegou quase à guerra civil. Lutas partidárias se
prolongam numa guerrilha de facções com inúmeras ba...
talhas. Geralmente são batalhas de palavras, porém, às
vêzes a cobiça, o ciúme e os odios partidários chegam a
tal ponto que resultam no homicídio, e sempre os com-
bates geram mais combates e a luta parece infinda.
Qual o móvel de tudo isso? São vossas paixões.
Quereis prazeres, e êsse apetite insaciável sacrifica tudo
no altar de seus desejos carnais. Esquecendo..vos que
lôda boa dádiva vem de Deus, abandonais a oração; e
mesmo quando orais é com motivos perversos visando es-
banjar os dons de Deus na gratificação de vossa ambi-
ção de prazeres.
E Israel se esquece que a nação, mesmo na Díáspo-
ra, se fêz Noiva de Jeová , Sim, os profetas casaram a
pátria com o seu Deus. Mas vós sois como espôsas adúl-
teras, infiéis ao vosso divino Espôso e Senhor. Fôstes
separados para Deus. Não sabeis que o namôro do mun..
do é traição dos vossos votos. para com o Senhor? Em
lugar da mais sagrada intimidade com Deus vós pro-
curais colocar-vos na categoria de seus Inimigos. O' in-
A EPíSTOLA DE TIA. O 115
sensata nação! Cuidais que e baldada nente que a Escri-
tura vos afirma que Deus é cíumen' ) do amor do seu
povo e não tolera rivais nem coraçõ s divididos?
Contudo, como nos tempos dos p -ofetas, Deus é lon..
gânimo. Ainda sua graça é vos ofere ~da. ~le perdoará
sua espõsa infiel se tão somente se eonverter. Sujeítaí-
vos, pois, a Deus. Resisti o diabo, q te vos seduz. Che-
gai-vos a Deus. Limpai as mãos da corrupção e purifi-
cai os corações desta divisão do afeto _ ntre Deus e o mun-
do. A situação é de luto nacional, ]ois a glória de Is-
lrael já! se foi. Chorai bem alto. ] amentai como sói
entre vosso povo oriental. Convertei todo riso e alegria
em pranto e vergonhoso pesar. Ent lo com êste verda-
deiro arrependimento por vossa pari ~, Deus se chegará
'8 vós, vos ouvirá, concederá sua graç, e seu perdão, e da
vossa humilhação vos exaltará. Poréi t o caminho é pela
humildade. O orgulhoso só encontra por parte de Deus
uma coisa - resistência, resistência divina, resistência
onipotente, resistência castígadora ,
Cortais êste mal partidário peh s raízes. ~le co-
meça por falardes mal uns dos outr .8. Não sois juízes
em Israel. Deixai dessa praxe, tão de trutiva da fraterni-
dade. E' desprêzo da Lei para o réu a .sumír ares, e usur-
par funções, de juiz. Um Legislador e um Juiz há para
o povo de Deus. Quem és tu que lb e roubas a função?
Cuida da tua vída.
COMENTÁRIO
1. II Deleites o" Prazeres e desejos de ] razeres o - Thayer
táoulo e empecilho entre sua: alma e a ver lade . Platão não so-
nhou que o corpo pode ser santificado aq .i e glorificado além
da morte. - A. Plummer
quezas, vantagens, prazeres, eto.; etc., qlJ " embora ocos, vãos
e passagaíros estimulam a cobiça e nos afastam de Deus e
constituem um obstáculo. à causa de Crist, . - Thayer
...
CAPíTULO VIII
PARÁFRASE
PARÁFRASE
Suportai as aflições, as injustiças e as doenças com
tôda a longanimidade e paciência. Sêde quais lavradores
que desprezam o calor do sol e aguardam as chuvas do
plantio e da ceifa a seu tempo, confiantes na safra. O
fim de tudo na luta terrestre é a vinda de Jesus. Como
no caso de J ó, o sucesso operado pela providência de
Deus será, enfim, glorioso. Portanto, imitai as grandes
almas pacientes da vossa história nacional.
Emoções variadas surgem nestes transes. Não os
aceiteis com 'o praguejar e com palavras blasfemas.
tste costume deveis abandonar. Mas a íntercessão e os
..
, ,..
129
~
A EPíSTOLA DE TIA;O
E.T. - "
180 Â, EPíSTOLA DE TIAGO
.
o
12,. O que acaba de ser dito tornará c; sro que êstes manda-
mentos eram bem práticos e necessários, que os apóstolos não
guerreavam contra moinhos de vento, rol ; contra pecados que'
com tõda a certeza apareciam nas comunk ades cristãs, ou eram
até então imperfeitamente banidos. Os 4 -ítícos que exageram
as fraquezas entre os conversos de míssõe modernas no estran.. '
geiro na primeira geração da obra, podia ;1 também ter conde-
nado 'os resultados de Paulo com igual r zão. Porém o tempo
provou ser o trabalho. dêle genuíno - pl rvará genuína a obra.
hoje em dia. - Moulton . , ,
'h'
12. Tiago não está falando do [uran ento que se' faz l\Q,91
tribunal, nem de votos a Deus, mas está ( lscutíndo a expressao
.
de nossas emoções quando estamos em aí! ção Ou grande júbilo.
.
A EP!STOLA DE TlAGO
14. Mar. 16:10, 13. E' evidenteme lte uma atestação mi-
lagrosa ,e divina dos que operam o mil gre. 'I'iago vive e es-
creve no meio da época apostólica. 'E' ) primeiro esoritordo
Novo Testamento. Neste tempo os apósto )8 eram vivos e tinham
a comissão de seu Senhor para curar o doentes, e aquela co-
missão pelos apóstolos cabia à igrej a . Minha opinião é que
Ti~go fala de um sinal para atestar g\ 3 a igreja é de divina
origem e uma vez provado isto, creio qu ~ Q sinal acabou .Nun-
ca senti a mínima obrigação sõhre mim como presbítero de ir
nos doentes É; ungi-los com 61eo na esper mça de que sertammí-
lagrosamente curados. - lÚarrol1
ígrf:lja. ,$' réu d~ uma ofensa tão grave e pública que uma
Q~Rfi$sãõM é 'd~yida li ig'l"eja.Como· bebedíce, por' exemplo. PQ-
rQm' 8.~PQnh~H~Ri que eu '~~~eJ;J,t,f t~v, pe~sQ.~ento, pec$lJlin~l~
nJ}' rp~n.q~ w~pte,. Devo cQnles~a,,:"los à. IgreJ a t l'i ao; De ~.o l;l!ll-
1~~s~f _ê~ltles. a :pe~$. Conlessaí ~~h~ ~~l a Deus, nao à igreja ~
~ L -
\.Aªr.rQt
t '.
• . ." .
~. ~ I
PÁGINAS 11 e 12
P ÂGIl~AS 17 e 18
24. Comparar a Palavra encarnada e a Pah na inspirada, amha8 ~
culadas e infalíveis, porém reveladas 9 mundo por uma .'Virgem
que não foi imaculada e por apóstolos I ue não foram infalíveis.
"25. Citar de memória alguns casos onde . 4) apóstolos não mostraram
infalibilidade. (GáI. lI: 11 Cor. 12: 3; João 21:21-23; Atos
1:7; Tiago 3:2; ete.),
26. Foram as Escrituras ditadas aos autores palavra por palavra como
a um taquígralo ou a uma máquina?
17. Qual ft relação entre as Escrituras e a experiência espiritual dos
autores?
28. De que é o Espírito Santo o Criador?
29. Comparar o crescimento do menino Je U8 e a compreensão pro-
gressiva da verdade inspirada que temo. na Bíblia pela instrumen-
talidade da experiência dos seus auto I ss pela obra sobrenatural
do Espírito S a n t o . '
30. Em que sentido são gêmeas a verdade nuncíada por Tiago e sua
experiência? "" . '
31. Como adaptou o Esplrito 8ua tlJebsageirJ aos 1Cárácté:Hsticbs ~~ tida
autor, adaptando em turno cada autor i parte da verdade de cuja
revelação tinha de ser o vaso?
32. Que disse o dr, Schofield do caráter de Tiago?
33. E o dr. A." T. Roberhôu?
j
142 A EPíSTOLA "DETIAGO
PÁGINAS 18 e 19
U. Analisar 08 elementos de nobreza no caráter dêste varão.
"3S. Qual a comparação feita por Moffatt? ,
36. Quantos versículos no livro, e quantos imperativos nos versículOl'?
Quantas palavras de louvor?
31. Com quais dos profetas se compara Tiago?
38. Entre a8 Epístolas qual o lugar saliente da de TiágO?
39. Quai~o8 escritos judaicos do Novo Testamento, e qual o IDnh
judalco?
. 40. Fazer uma lista dosversículoe que, 'ao seu ver, seria neeessârie
eliminar para Tiago fazer parte do eânon do Velho Testamento.
41. Enumerar várias doutrinas criatãs fundamentais que não são meD-
eíonadas na Epístola.
42. Comparar Tiago e João Batista como profetas.
43. Que informação, obtemos -de Hegesipo a respeito de Tiago?-
PÁGINA 20
'". Mostrar quão sábia foi a escolha divina dêste judeu para sua pe-
sição saliente no Cristianismo primitivo.
45. Que disse Rui Barbosa acêrea de Tiago?
·46... Compare êste simples' pastor com os apóstolos na íníuêneia fl1lC
gozava no chamado "Concílio de Jerusalém". ,
PÁGINAS 20 e 21
PÁGINA 21
48. Citar versículos chaves que constituem protestos contra aquilo qtie
é oco e hipócrita na religião.
PÁGINAS 23 e 24
49. Resumir a evidêneia de que Tiago foi meio irmão de Jesus.
50. Dar os nomes dos outros irmãos de Jesne.
PÁGINAS '25 e 26
SI. Dizer na linguagem bíblica o que teria sido considerada a "virgill-
-I
A EPíSTOLA DE TIAG)
dade perpétua" de Maria· no seu dia e entr: seu povo. (Lue, 1:25).
52. De onde partiu esta idéia?
/53. Descrever r '; a pOliçã'o, de Tiago no Criatianil' 1110 primitivo, e O res.-
peito por suapef)soa manifestado. pelos pr6prios apóstolos de
Crigo. .
M. Ler 8S referênelas dadas.
PÁGINAS 26 e 27
PÁGINAS 27 e 28
PÁGINA 28
PÁGINA 28
fi. Que diz Hayes sêhre a relação entre Tia.·. e Jesus, e sua henap
comum?
PÁGINA 29
PÁGINA 31
6'5. Dizer o destino e a data da Epístola.
66. Que temo! de fazer para podermos entel iler a Epístola?
'67. Enumerar os lugares da Dlspersâo judaica que foram repreaen. . . .
no auditório de Pedro DO dia de Pentecr Iles.
A EPíSTOLA DE TIAGO
PÁGINA 32
PÁGINAS 32 e 33
PÁGINAS 39 e 4~
81. Notar que a paráfrase procura resumir , que o próprio vocábulo
"TIAGO" havia de surdr no pensameí to das tribos dispersas de
Israel. Explicar nas próprias palavras. conteúdo da paráfrase.
88. Comparar com estas as eutras tradnçõ"eiQuaie a8 diferenças?
PÁGINAS 40 e 41
89. Citar a opinião de Schofield e de Hort B hre os própositos do autD:!"
em escrever esta Epístola.
"90. Quais as palavras chaves, e sua signific. tão?
91. Citar 8S opiniões de Lange, Moffatt, D. lny e Zahn sôbre a natu-
reza desta Epístola. , .
ti. Que razões apresenta Carroll pelas quai a Epístola foi escrita?
PÁGINAS 41 e 42
9S. Foi enviada a muitas igrejas, ou a uma
94. Qual a objeção de Lutero à Epístola e a resposta?
~. Comparar o. ensino do Tiago eom o dj Paulo e João.
H:. Dar o sígnlflcado cristão de servo" ~ rando usado pelos autores-
U
PÁGINA 43
97. Citar 8S várias opiniões sôbre a "Dispei ão" visada neste veníc~,
PÁGINAS 43 e 44
PÁGINAS 49 e 50
PÁGINA 50
PÁGINAS 52 e 53
PÁGINAS 53 e 54
PÁGINA 55
PÁGINAS 56-58
1%0. Que luz sôbre a tradução pode ser obtida da Paráfras'e? Co..,.,,-
rai 3S outras traduções.
A EPíSTOLA DE TU;o 141
PÁGINA 59
lIL Dizer .s
três figuras da palavra de Deu.
112 ~ Que tentação neste contexto é eepeeíaln ente mascâbna, e como
Tiago Indfea êste fato?
PÁGINAS 60 e 61
seu ver.
116. Como fica a Palavra " arraigada" em DÓ.
PÁGINAS 61, 62 e 63
PÁGINAS 63 e M
PÁGINAS 64 e 65
134• Que distinção tácita existe, conforlUte TIi Iyer, entre 8. parte ceri-
monial da Lei e a parte moral?
ISS _ Distinguir entre religião e ritual.
156. Qna18 os três elementos de religião genu la que Tiago menciona?
(Refreiar a língua, sociahilidade carido8~ boa moral) ~
111. Dizer a diferença entre a religião e a s lvação. (A salvação é o
que Deus fêz, e faz, e fará, para o pee aor perdido, pela morte
redentora, ressurreição e inteooessão de 4 rísto, e é alcançada me-
148 A EPíSTOLA DE TIAGO
PÁGINAS 67 - 71
PÁGINA 71
142. Que quer dizer lia fé" neste versículo e como pode ser exercida
sem respeitos pessoaís ?
PÁGINA 72
143. A luz do Velho Testamento, interpretar o têrmo "gloria" em to-
nexão C9~ Jesus.
lU. Ler as referências nesta página.
PÁGINA 73
145. Ler as referências dadas nesta página.
146. Explicar " sinagoga" neste contexto.
PÁGINA 74
PÁGINAS 75 e 76
.
rÁ~JN. 77
PÁGINAS 80 - 84
PÁGINAS 8~, 85 e 86
PÁGINA 86
PÁGINAS 88-95
177. Explicar a figura dos dois homens enfrentando dois Iadrõee.
178. Estudar bem- e explicara teoria do dr, Carroll sôbre esta passagem..;
179. Dar as respostas do comentador. Explicar as várias fases da .deu-
trina de justificação analisadas pelo autor dêste comentário.
180. Qual a significação de Raabe em provar a justificação pelas obras?
181. Qual o paralelo entre Raabe e os crentes da Dispersão judaica
quanto à oposição nacionalista de seus patrícios?
182. Que é o "cadáver de religião" ?
183. Na figura de corpo e espírito, qual dos dois é "fé" e qual "obra." ?
Explicar a figura.
]84. Provar que Tiago não está atacando' a Paulo.
PÁGINAS 96 e 97
185. Que diz Salmon sôbre a harmonia de Paulo e Tiago?
186. Que disse, em resumo, Lutero sôbre a energia moral da fé?
PÁGINAS 96-99
18'7. Ler e comparar as versões, trecho por trecho.
188. Quem são os mestres aqui discutidos?
PÁGINA 99
189. Ler 8S referências na p. 98. Que dizem?
190. Por que exerce o ministério li atração para mentes fracas"?
PÁGINAS 100 e 101
191. Ler 8S referências. Que luz derramam sôbre o assunto?
192. Como ilumina esta passagem a natureza congregacional das igre-
jas primitivas?
193. Mostrar o perigo da liberdade de falar gozada nas sinagogas. Que
freio há para o abuso desta liberdade?
PÁGINA 101
IN. Dar o testemunho de Sir William Ramsay sôbre a eleição popular
do mini.tério das igrejas e o costume de haver candidatos.
AEPfSTOLADE . TL ,GO 151
PÁGINAS 102 e 103;
195. Até quando permaneeeu.: em alguns lng. es, esta organização .pri-
Jl1,itiva?
196. Que prova há· neste trecho contra a idél I da perfectibilidade hu-
mana?
197. Porque a Iíngua se chama "um fogo"?
198. Que significa "curso da vida" ?
199. Mencionar três tentações para pecar COI a lingua.
PÁGINA 103
200. Há esperança de dominar a língua?
Como?
'. PÁGINA 1M
PÁGINA 105
PÁGINA 106
PÁGINA 107
PÁGINA 119
PÁGINA 119
PÁGINA 119
233. Ler as referências, e dizer (). qa~ ensinam ;3bre o àmor d. Trin- .
dade para conosco.
PÁGINAS 121-123
PÁGINA 124
235.
236.
Que diz Plummer sôbre o destino dêste t.
icho?
Descrever a vida eomercial dos judeus da 1 'iáspora.
237. Deve-se dizer, "Se o Senhor quiser"?
238. Qual a diferença entre "princípio" e "reli a " ?
PÁGINA 125
PÁGINA 133
PÁGINA 134