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Recife-PE
2011
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Sumário 5
Palavra do professor-autor 7
Apresentação da Disciplina 9
Aula 1 11
Aula 2 21
Aula 3 33
Aula 4 43
Aula 5 57
Aula 6 65
Aula 7 77
Palavra do professor-autor
Objetivos
Assunto
- Sistema de embreagem
Introdução
A transmissão de um automóvel tem a função de fornecer as forças de
tração e impulsão necessárias para induzir o movimento do automóvel.
Embreagem
A embreagem tem a função de acoplar e desacoplar o motor da caixa de
câmbio, para permitir funcionamento dele com o veículo parado e dar par-
tida no motor sem movimentar o automóvel, além de fazer a seleção das
velocidades da caixa de câmbio, com o veículo em movimento. A embrea-
gem deve fazer isso de forma suave e contínua, sem transmitir choques à
transmissão ou ao motor.
Para que a embreagem cumpra seu papel, é necessário que o sistema pos-
sua algumas características importantes para o seu pleno funcionamento.
Tais como:
1. Embreagem mecânica
2. Embreagem hidráulica ou conversor de torque
3. Embreagem semiautomática
Embreagem Hidráulica
A embreagem hidráulica se baseia no principio do atrito entre partículas
de um líquido viscoso. Sabe-se que nos fluidos viscosos, como óleo, suas
partículas atritam bastante umas com as outras, pois, como são atraídas
entre si, resistem à separação. Isso faz com que uma partícula, quando se
movimenta, arraste a outra que está ao seu lado, fazendo-a seguir junto,
até que sua velocidade seja grande o suiciente para superar a força de
união que é menor do que a força da aceleração, então elas se separam.
Dentro da carcaça, que está cheia de óleo, estão dispostas a turbina do im-
pulsor e a turbina impelida. A primeira está conectada ao volante do motor
e giram solidários. O movimento do eixo impulsor faz as pás girarem e
como estão imersas em óleo, o mesmo gira também e impulsiona a turbina
impelida. Então, faz girar o eixo de saída. Quando o motor gira em marcha
1. Embreagem Hidráulica simples: tem pás radiais, que, embora sejam mais
baratas de fabricar, têm a deiciência de não poderem transmitir alto tor-
que quando a velocidade do motor é baixa, como nas paradas e subidas,
por isso é pouco usado.
Referências de Sites
http://www.peghasus.com.br/site/servicos_embreagem.htm
http://www.schaeffler.com/
http://kakamotors.blogspot.com/
www.paulista4x4.com.br
Objetivos
Assunto
– -Caixa de Marcha convencional
Introdução
As caixas de marchas se impuseram como meio de transmissão de força em
veículos automotivos. Os principais motivos desse sucesso incluem exce-
lentes características de eiciência, dependendo do número de velocidades
e das características de torque do motor, adaptação razoável à hipérbole
da força de tração e fácil domínio da tecnologia.
Figura 2.1 – Eixo primário (a) e Eixo secundário (b) [Fonte: http://www.infomotor.
com.br/site/2009/08/funcionamento-do-sistema-de-transmissao-automotiva/]
Engrenagens são rodas dentadas, com dentes que se engrenam uns nos
outros, obrigando que as mesmas girem solidárias umas às outras, trans-
mitindo assim movimento rotativo de um eixo para outro. Como as engre-
nagens possuem tamanhos e número de dentes diferentes, uma gira mais
rápida que outra.
Figura 2.3 – mecanismo composto de tambor, luva, cone macho e fêmea, anel sincro-
nizador e engrenagem [Fonte: http://www.infomotor.com.br/site/2009/08/funciona-
mento-do-sistema-de-transmissao-automotiva/]
Figura 2.7 – Esquema do câmbio de seis velocidades (a) Luvas (b) [Fonte: http://car-
ros.hsw.uol.com.br/embreagem-dupla.htm]
Resumo
A caixa de câmbio de um automóvel serve para adequar a rotação do mo-
tor para o diferencial ou diretamente para as rodas, de forma a transformar
a potência do motor em força ou velocidade, dependendo da necessidade.
Referências de sites
http://www.bosch-do-it.com.pt
http://www.infomotor.com.br/site/2009/08/funcionamento-do-sistema-de-
transmissao-automotiva/
http://carros.hsw.uol.com.br/embreagem-dupla.htm
http://www.emule.com.br/
Sistemas de Transmissões Automotivas 31 e-Tec Brasil
e-Tec Brasil 32 Manutenção Automotiva
Aula 3
Objetivos
Assunto
– Transmissão CVT
Introdução
Continuously variable transmission (CVT) é um tipo de transmissão que
simula uma quantidade ininita de relações de marcha, uma vez que fun-
ciona com um sistema de duas polias interligadas de tamanhos diferentes,
ao invés de engrenagens com determinados tamanhos. O conceito do CVT
foi idealizado por Leonardo da Vinci em 1490, contudo a primeira patente
do sistema só foi registrada 1886.
Transmissão CVT
A transmissão continuamente variável trabalha com correias e polias. O
princípio é bem simples, embora ocorram pequenas variações entre os sis-
temas utilizados pelas diferentes montadoras. Os componentes básicos são
duas polias cônicas ligadas por uma correia em V, como mostrado na ig.
3.2, em alguns modelos utiliza-se uma corrente metálica de elos de placa.
Acionamento do Eixo
A relação total de transmissão entre o motor e as rodas de tração é deter-
minada por todos os elementos, operando em conjunto: uma transmissão
com relação variável (automática, manual ou CVT), eventualmente um di-
ferencial central e o acionamento do eixo.
Resumo
Diferente das caixas automáticas tradicionais, as do tipo continuamente
variáveis não possuem uma caixa de mudança com certo número de mar-
chas, o que signiica a ausência das rodas dentadas que se interligam. O
tipo mais comum de CVT funciona com um engenhoso sistema de polias,
que permite uma ininita variabilidade entre a marcha mais alta e a mais
baixa sem degraus, mesmo discretos ou mudanças de marchas. Além da
extensa combinação de relações de transmissão, a CVT traz outras vanta-
gens na comparação com os câmbios automáticos tradicionais. Consumo
de combustível inferior e ganho na aceleração. Outra característica é o
funcionamento suave e contínuo do conjunto, sem trancos ou intervalos
entre as marchas.
Referência
“Manual de Tecnologia Automotiva” – Bosch. Editora Edgard Blücher – 25ª Edição –
2005.
Referências de sites
http://caraipora2.tripod.com/diferencial_.htm
http://www.realpolymers.com.br/prensados.php?cod=a4
Objetivos
Assunto
– Transmissão Automática
Introdução
O termo transmissão automática designa todos os dispositivos de embre-
agem e de câmbio de marchas, destinados a simpliicar as manobras do
motorista. Tal simpliicação apoia-se em três operações distintas, habitual-
mente, impostas pelos elementos tradicionais do automóvel.
Encontra-se geralmente:
Essa válvula era comandada eletricamente, não por um botão, mas por um
contato na base da alavanca de câmbio. Bastava o contato, ao se preten-
der trocar uma marcha, para a válvula estabelecer a comunicação coletora-
câmara e assim desacoplar a embreagem.
Antes do advento das caixas robotizadas, era comum nos ralis europeus
adotarem embreagem automática, que era permitido pelo regulamento,
com isso deixando o pé esquerdo dedicado ao freio e facilitando muito o
uso simultâneo do freio e do acelerador, que os pilotos experientes execu-
tam.
Cada uma destas partes tem a forma de uma calota esférica e contêm
certo número de divisórias radiais, as pás. As duas calotas estão alojadas,
voltadas uma para a outra, num cárter cheio de óleo e separadas por um
pequeno espaço para evitar qualquer contato entre si.
Resumo
O termo transmissão automática designa todos os dispositivos de embre-
agem e de câmbio de marchas destinados a simpliicar as manobras do
motorista. A função de uma transmissão automática ou hidráulica consiste
em atuar, como uma embreagem automática, entre o motor e a caixa de
mudanças. Permite que o motor trabalhe com o automóvel parado e co-
mece a transmitir suave e progressivamente a energia mecânica quando o
motorista acelera o motor, comprimindo o acelerador.
Referências
“Manual de Tecnologia Automotiva” – Bosch. Editora Edgard Blücher – 25ª Edição –
2005.
CHOLLET, H.M. – Curso Prático Profissional para Mecânicos de Automóveis – O Veículo e
Seus Componentes – Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo, 1981
Costa, P. G. – “Bíblia do Carro” – 2002
Referências de sites
http://kakamotors.blogspot.com/
http://autoentusiastas.blogspot.com/2009_09_01_archive.html
http://dinizk9.blogspot.com/2010/06/duvidas-e-dicas-sobre-cambio- automatico.html
Objetivo
Assuntos
– Semieixos;
– Juntas Homocinéticas;
– Mangas de eixo.
Introdução
Como já foi visto em aulas anteriores, o sistema de transmissão é que faz
a comunicação entre as rodas e o motor. A transmissão dá início no volan-
te do motor, a primeira etapa foi vista na aula 1, na embreagem, depois
passa pela caixa de câmbio, eixo de transmissão e diferencial até as rodas
traseiras.
Como pode ser observado na ig. 5.2., tal conjunto pode ser montado
longitudinal ou transversalmente em relação ao chassi e mover as rodas,
porém, ainda assim como pode ser visto na ig. 5.2, há necessidade do uso
de semieixos.
Semieixos
Os semieixos fazem parte da transmissão, também são chamados de semi-
árvores. Sendo responsáveis pela transmissão do torque entre o diferencial
e as juntas homocinéticas. Para alguns modelos, os semieixos constituem
um conjunto chamado de semiárvore de transmissão, que já possui as jun-
tas homocinéticas acopladas.
Juntas Homocinéticas
O impacto resultante do arranque de um automóvel de motor dianteiro e
tração nas rodas traseiras é amortecido pelo eixo de transmissão, que torce
ligeiramente, retornando depois à sua posição original. Nos automóveis de
A união Birield, que permite velocidades sem lutuações nos eixos primá-
rios e secundários, numa vasta gama de ângulos, pode ser apresentada
como um dos mais bem - sucedidos modelos de uniões homocinéticas.
Um dos eixos apresenta, numa das extremidades, uma esfera oca (aloja-
mento esférico) em que existem seis ranhuras alinhadas com o seu eixo. O
Entre essas duas peças, encontra-se uma aranha de aço, contendo seis
esferas, também de aço, que encaixam em ambos os conjuntos de ranhu-
ras. O movimento é transmitido de um para outro eixo por intermédio das
esferas. Quando os eixos saem do alinhamento devido ao movimento da
direção ou da suspensão, as esferas deslocam-se nas ranhuras.
Figura 5.6– Conjunto de manga de eixo [Fonte: Costa, P. G. – “Bíblia do Carro” – 2002]
Resumo
Nessa aula, foram apresentados os componentes que unem o diferencial
às rodas, os semieixos, juntas homocinéticas e mangas de eixo. Por meio
desses equipamentos a etapa de transmissão de energia é concluída.
Referências
“Manual de Tecnologia Automotiva” – Bosch. Editora Edgard Blücher – 25ª Edição –
2005.
CHOLLET, H.M. – Curso Prático Profissional para Mecânicos de Automóveis – O Veículo e
Seus Componentes – Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo, 1981
Costa, P. G. – “Bíblia do Carro” – 2002
Referência de site
http://oautomovel.blogspot.com/2008/12/os-semi-eixos.html
Objetivo
Assunto
– Tópicos de diagnóstico: Principais defeitos em sistemas de transmis-
são – parte 1
Introdução
Nos dias de hoje, as oicinas de conserto de veículos devem possuir além
de estoque de peças dos mais variados tipos, para os diferentes tipos de
automóveis, proissionais que possuam grande habilidade manual, com
capacidade de rápido diagnóstico de defeitos no veículo e que possam pro-
por soluções eicazes. Caso isso não venha a ser atingido, os proissionais
podem perder toda sua clientela e espaço no mercado.
Deslizamento e Patinagem
Teste – Na tração, o motor aumenta o regime sem que o veículo mude de
marcha. O defeito é mais visto na 3ª e 4ª marchas.
Para que seja feita a correção desse tipo de defeito deve-se fazer primeiro o
controle dos pontos externos de ixação e, depois, se necessário, a revisão
completa da embreagem.
Desembreagem insuficiente
Teste – Nesse caso, é preciso começar veriicando o valor correto da prote-
ção da embreagem. Depois, com o veículo parado e o motor em marcha
lenta, desembrear completamente e tentar engatar alguma marcha.
Vibrações do motor
Na troca de embreagem, é possível que sejam notadas, no motor, vibra-
ções a partir de certo regime. Isso se deve, provavelmente, à montagem
incorreta do platô móvel. Antes da desmontagem, deve-se marcar a posi-
ção do conjunto platô e tampa de volante, para que depois não se mude
a posição.
Ruídos na caixa
É necessário para descobrir a fonte de ruído na caixa de marcha, efetuar
diferentes testes de tração e retenção, em diferentes faixas de trabalho do
motor e para cada posição da alavanca de marcha.
Escapamento da marcha
O escapamento da marcha engatada provém da tração ou da retenção.
Pode ser consequência de um engate insuiciente das peças de ligação ou
do desgaste exagerado dos acoplamentos.
Se, durante o segundo teste, o desengate for mais tardio que o primeiro
ou se simplesmente não se der, deverá se deduzir que há um desgaste ex-
cessivo nas alavancas de comando e no garfo corrediço.
Se a marcha não puder ser solta em uma parada, o defeito será das peças
internas da caixa, dos anéis de sincronização ou das luvas de acoplamento
acunhadas, dos garfos corrediços desgastados ou deformados. Nesse caso,
a desmontagem da caixa de câmbio torna-se indispensável.
Referências
“Manual de Tecnologia Automotiva” – Bosch. Editora Edgard Blücher – 25ª Edição –
2005.
CHOLLET, H.M. – Curso Prático Profissional para Mecânicos de Automóveis – O Veículo e
Seus Componentes – Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo, 1981
Costa, P. G. – “Bíblia do Carro” – 2002
Referências de Sites
http://www.ymotor.com/spa/item/land_rover_recambios.html
http://autosauer.blogspot.com/2008/12/parte-4-embreagens-verificaes-que-podem.
html
http://www.stork-gears.com/site/en/gearbox-repair-hangzhou-advance.php
http://www.singletrackworld.com/forum/topic/new-superstarbb-looks-interesting
http://www.moraiscompeticoes.com.br/?p=113
http://autosauer.blogspot.com/2008/12/parte-4-embreagens-verificaes-que-podem.
html
http://autosauer.blogspot.com/2008_11_01_archive.html
Objetivo
Assunto
– Tópicos de diagnóstico: Principais defeitos em sistemas de transmis-
são – parte 2
Introdução
Nesta aula, são apresentados os mesmos aspectos da aula anterior, só que
desta vez o tipo de transmissão estudada será a transmissão automática e
seus principais equipamentos.
Deslizamento da transmissão
Para fazer um diagnóstico preciso de falhas em sistema de transmissão
desse tipo é necessário tomar as seguintes medidas:
– Falta de óleo;
– Comprimento incorreto das barras de comando que ligam a alavanca
manual com a caixa;
– Ou, o número de voltas do parafuso é muito grande, o defeito é devi-
do à folga excessiva da banda de frenagem. Caso o número de voltas
seja exato, o defeito deve-se ao desgaste das bandas de frenagem.
A provável causa disso são as impurezas acunhadas nos pistões e nas vál-
vulas das distribuidoras.
Referências
“Manual de Tecnologia Automotiva” – Bosch. Editora Edgard Blücher – 25ª Edição –
2005.
CHOLLET, H.M. – Curso Prático Profissional para Mecânicos de Automóveis – O Veículo e
Seus Componentes – Hemus Livraria Editora Ltda, São Paulo, 1981
Costa, P. G. – “Bíblia do Carro” – 2002
Referências de Sites
http://www.netserv19.com/ecommerce_site/produto_76441_1450_CINTA-DE-FREIO-
FLEXIVEL--CD4E
http://www.emule.com.br/lista.php?categoria=22662&pag=4&ordem=MAS_
OFERTADOS
http://www.ymotor.com/spa/item/land_rover_recambios.html