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PE OK bob) HY 32 2-{P.— ASE G 701.454 Yo F380 VESPIICOM]20 20.4 Sioa (MANE TEVA ERO REALL KR PRoF* Cusp, to ) Z or Ricardo Franklin Ferreira AFRO-DESCENDENTE: IDENTIDADE EM CONSTRUGAO Tedigio IS reimpressio Akapese = edue Rio de Janeiro / Sio Paulo 2004 SY) Sorter 18096s's0e seorrss! Gao ‘eobqpuoa be avguaydns sowrgpod amb “aay 201 -uiEoe moo Sut-noursug“yfadsas 3 Ox USOUL ‘oxsop ‘omy ap aquoy roused 9 ywnsomHp ny wouaeand g soata 9p whioy 9 wep eas sod ‘sou um prt warmed wy Y “ope 1 aN — vq IE THOR pS ~ EU FOHRN'Z TE SPER FOHS ASHE ONY mma +t szo-us6-s9 Nast (ona s-z6t0-ss-08 as easonet woeztdget =o ‘sana oof sponta ore ‘tas neue opto /OPDASUCD a SpEPTEPT SHUSPUOSEN- CTY ‘pesearopsson aE “208 noe 9 dma Hg 28 9{gaqtouruuied apepnes oypoy womb 9p ‘gout ow awa 2b — axpuexcyy omy nau oy inasa VjAnoD atavA VIO VaLOTIaNN Vtg VaVIOUVT YOUYEDOTVEYD VEOH “exjequay 39 ropuoaadinos v wisn ssaug ffi romp outa omuginpe operon eleo 2p omg ‘unaieg DAIS EPL IMaWOD ofaIEY woud 9p osuay adeo mp 2aypiS onSdeowe Ruy wos oxwssyy vxpLOg opdendaay soyey crscy pag OW Hey OT s9pong OMLIND Op EVE IBAA FOPUHLA NEED omar sou oumg os ony a ong SIO OUI 89 10 AFRO.DESCENDENTE: IDENTIDADE EM CONSTRUGAD Figura 1, Seqiigacia de estagios no processo de consteugio da identidade, pontuando dinamismos pessoais que se destacam no processo Submissi0 Rstigio de submissio: idealizagao do mundo branco como escudo Bcomum o afvo-descendente absorver e se submeter is crengas ipos negativos & 987) ressalta que tal processo se da ja dades consideradas antagOnicas ~ os valores de matrizes européia os valores relacionados a matrizes africana & comum os individu, nese esigo, encararem a caegotias ——"aga’™e-etie! basienmente cone aii pe = volvido pela discriminagio social. Para Cross (1991), tado para as questoe destruir esse estigina, ¢ no au historia negeas. Na visio de He gio is (1993b), para a pessoa deste esti- smanecer com um baixo grau de angiistia ela precisa manter # ficgio de nao terem as questées etno-raciais nenhuma relagio com sua maneira de viver, mas de ser a mobilidade social determinada, agées favoriveis a fixagilo das pessoas nes- de sustentagio das distorgdes a respeito re elas a educacio formal. Para Pereira wa construgio da identidade da crian- mula os esteredtipos sociais ¢ a sul " valores beancos. as relagdes sio derivadas ce uma estética “branca”, constituindo um ‘OIp Buco sup 28 Ot OP -uvrouapine “ens y ajuvyjouias apepravjnoysed vurn J98 wrBett 409 ~aqeuy w opuwsooss -enuuoo anraturezej9 2184 “ojna;ad 0 sesesaug Byst40}OUr 0 an pur -pxo ‘oa Sou uipqurey “eso win tod ossnoxed tas wio opwyocre gum be oy) odio 9 sepmineajutypou eu 2 eyo ms 2p ony ofad wp oy y arsed 9 ware see “ona sojadsv so zoo wasp ‘OESgns 2p orSys9 ox ‘FxKaptED “sop-om 50 9p svIsyq SEULIOY SeNP BAHOS9P (4S6EI) SHEL ij wss9q] Séjap opbi0ds oF poi djad sepusy isn! 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Tais sentimentos vém 40s quais sto submetidas por medo de perderem a accitacio, efetiva cu desejada, das pessoas brancas ¢ pelas desvantagens imaginadas passiveis de ocorver se perderem tal status. £ como se a do mundo branco servisse de escuco para se "protegerem. Fim conse Giiéncia, adotam uma crenga inflexivel na causacio interna e indivi- ual das situagdes adversas softidas, mesmo aquelas devidas is suas nentando a conviegio de se a aeia- ligao de sua identidade. A esse respeito, observa-se uma situa- nica e muito comum no Brasil. O destaque social de alguns descendentes, uma possivel varidvel favorecedora da valoriza~ de suas qualidades etno-raciais, termina alimentando ainda mais, negativa, pois essas pessoas, avaliadas segundo os de sucesso dos valores brancos, tém seu éxito visto como gio tencem a apresentar auloconceito pobre, baixa auto-estima, auto~ \ 4 no seu dia-a-dia, envolvendo suas priteiras experiducias com a familia de origem, pessoas agrupadas a0 mticleo indo toda a fase de int Aidentidade as- sim constituida permite pessoa sentir-se centrada, articulada nas situagdes de vida e ter um bom grau de controle ¢ previsibilidade sobre elas. Neste sentido, Kelly (1969) desenvolveu wma teoria muito I sobre @ personalidade, sug ‘“péicologicamente canalizados através da maneira pela qual o indivi- ‘duo antecipa os eventos” (p’ 46). Se tais processos tiverem um bom er-se, Na ocorréncia de fatos , descon firms as previsdes da pes-

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