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EXCELENTISSIMA SENHORA MINISTRA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 27/04/2007 12:03 60345 Ee ASSOCIACAO NACIONAL DOS _DEFENSORES PUBLICOS DA UNIAO - ANDPU, entidede de classe de ambito nacional, legalmente constituida e em funcionamento ha mais de .248.479/0001-03, com um ano, inscrita no CNPJ/MF sob 0 n° sede na SCS, Quadra 1, Bloco M, ntimero 30, Edf. Gilberto 3alomao, sala 203, Brasilia - DF, vem, perante Vossa Exceléncia, por intermédio de seu procurador firmatario, ut instrumentos de mandato e documentos em anexo (Dec. 01), propor a presente ~AGAO DIRETA DE INCONS?!TUCIONALIDADE em face da As Legislativa_do Estado de Santa Catarina ¢ do Excelentissimo Senhor Goverredor do Estado de Santa Catarina, fazendo-o com base nos Artigos 102, |, a” e 103, IX, da Constituicdo Federal e na Lei n° 9.868/99, com 0 desiderato de obter declaracao de inconstitucionalidade do Artigo 104, da Constituicéo do Estado de Santa Catarina ¢ da Lei Complementar Estadual n° 155/1997, por ofensa as normais constitucionais previstas no Art. 5°, LXXIV e no Art. 134, da crys, Ib 1. OBJETO DA PRESENTE ACAO DIRETA DE \ _INCONSTITUCIONALIDADE: eracdes gerais - regras impugnada: As questdes vertidas no presente feito tratam da organizacdo ¢ funcionamento da Defensoria Publica do Estado de Santa Catarina. Com feito, dispoe o Artigo 5°, LXXIV, da Constituicao Federal que “o Estado prestara assisténcia juridica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiéncia de recursos”. Demais disso, dispde o Art. 134, da Constituigao Federal que “A Defensoria Piiblica é instituicdo essencial 4 funcdo jurisdicional_do Estado, incumbindo-the a orientacdo juridica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5°, LXXIV". Ja o Art. 134, § 1°, da Carta Politica (antes da EC 45/04, correspondente ao Art. 134, § tinico, da CF/88), institui que “lei complementar organizara a Defensoria Piblica da Unido e do Distrito Federal e dos Territérios e prescrevera normas gerais para sua organizacdo nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso publico de provas ¢ titulos, assegurada__a__seus _integrantes _a__garantia _da inamovibilidade_e vedado 0 exercicio da_advocacia fora _das atribuicée s institucit Tendo-se como parametro tais preceitos, a legislacao - aqui impugnada ~ do Estado de Santa Catarina acerca da Defensoria Publica Estadual mostra-se absolutamente conflitante com a sistematica instituida pela Constituicdo Federal, porquanto nao respeita a natureza organica e estrutural necessaria para a atuacao institucional incumbida 4 Defensoria Publica, na assisténcia juridica e integral aos que comprovarem insuficiéncia de recursos. Com efeito, assim dispde o Art. 104, da Constituicdo do Estado de Santa Catarina de 1989 (Doe. 02): Art. 104 - A Defensoria Piiblica serd exercida pela Defensoria Dativa ¢ Asistencia Judiciéria Gratuita, nos termos de lei complementar. Regulamentando tal preceito constitucional, editou-se a Lei Complementar n° 155, de 15 de abril de 1997 (Doe. 03), In verbis: LEI COMPLEMENTAR N° 155, de 15 de abril de 1997. Institui a Defensoria Paiblica no Estado de Santa Catarina, Eu, Deputado Francisco Kiister, Presidente da sembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, de acordo com o parigrefo 7° do artigo 54 da Constituicdo Estadual, promulgo a presente Lei Complementar: Art. I Fiea instituida, pela presente Lei Complementar, na forma do art. 104 da Constituigae do Estado de Santa Catarina, a Defensoria Piblica, que serd exercida pela Defensoria Dativa e Asistencia Judicidrja) Gratuita, organizada pela Ordem dos Advogados do f de Santa Catarina ~ OAB/SC. § I° A OAB/SC obriga-se a organizar, em todas as Comarcas do Estado, diretamente ou pelas Subsecdes, listas de advogados aptos @ prestagiio dos servigos da Defensoria Publica e Assistén § 2° Cada subsegito da OAB/SC or; se refere 0 pardgrafo anterior, incluindo, mediante requerimento, os advogados que nela tenham sede principal de atividade. Na Comarca da Capital a confeceao da lista caberd a Diretoria da OAB/SC. § 3° As listas serdo organizadas de acordo com a especialidade dos advogados, indicada no requerimento a que se refere o parigrafo anterior, podendo 0 advogado constar em mais de uma drea de atuagdo profissional. § 4° Somente poderdo ser incluidos nas listas os advogados que assinarem termo de comprometimento e aceitagdo das condigaes estabelecidas na presente Lei Complementar, os quais serio designados pela autoridade judiciéria competente. ‘§ 5° Para efeito de designagéo de Assistente Judicidrio ou Defensor Dativo dever-se-d manter, 0 quanto possivel, sistema de rodizio entre os advogados inscritos € militantes em cada Comarca. Art. 2° Os servicos da Defensoria Piblica ¢ Assisténcia Judiciéria Gratuita serdo prestados ds pessoas que comprovarem insuficiéncia de recursos, nos termos da Constitui¢ao Federal (art, 5°, LXXIV) e da Constituigai do Estado de Santa Catarina (art. 4°, 1, “e”). Art, 3° Institui-se, nesta Lei, o regime de renuneragao, pelo Estado de Santa Catarina, em favor dos advogados ‘que, indicados em listas, na forma dos arts, I° ¢ seus parigrafos, e designados pela autoridade judiciéria competente, promovam, no juizo civel, criminal e varas especializadas, a Defensoria Dativa e¢ Assisténcia Judiciiria as pessoas mencionadas no art, 2°. Art. 4° Para os fins da remuneragao de que trata esta Lei, 0 Poder Executive consignard, anuatmente, no orcamento estadual, dotacao especifica para atender os encargos decorrente, tomanio-se por buse as despesas efetuadas no exercicio anterior. § 1° Caso a designagto orcamentiria nado veuha ¢ see, suficiente, 0 Poder Executivo suplementard a yon Ha eae necesséria para o adimplemento das despesas, mediante prévia aprovacao da Assembléia Legistativa do Estado. § 2° Aprovada a matéria pelo Poder Legislative, fica 0 Poder Executivo obrigado ao repasse dos valores suplementados. 3° A liberacdo dos repasses & OAB/SC serd feita pela Secretaria de Estado da Fazenda em duodécimos, devendo a entidade dos advogados prestar contas, trimestratmente, § 4° Os repasses posteriores ao trimestre ficardo condicionados a prestacdo de contas pela OAB/SC 4 Secretaria de Estado da Fazenda, que apds anillise € aprovagao, encaminhard 0 proceso ao Tribunal de Contas do Estado. § 5° Os recursos financeiros serdo depositadtos no Banco do Estado de Santa Catarina S/A, em conta especifica, vinculada @ OAB/SC, vedada a transferéncia para outra conta ou outro estabelecimento bancario. Art. 5° A titulo de indenizacao pelas despesas decorrentes da execugao desta Lei Complementar, cube 4 OAB/SC a importancia equivalente a 10%(dez por cento) do total dos repasses financeiros, Art. 6° Fica a OAB/SC autorizada a apticar os recursos oriundos desta Lei Complementar no mercado financeiro, mediante prévio conkecimento da Secretaria de Estado da Fazenda, utilizando os lucros e resultados das aplicagdes exclusivamente no pagamento da remuneragdo pelos servigos prestado excetuado 0 percentual referente a despesas na forma do art. 5°. Art. 7° A remuneragio pelo Estado ao Defensor Dativo e ‘Assistente Judicidrio, somente seré devida quando a nomeagio decorrer de pedido formulado pela parte interessada, por petigdo escrita, dirigida ao Juiz da Vara, verificada a insuficiéncia de recursos pelo magistrado ou autoridade judiciéria competente para conhecer ¢ julgar a pretensao civil ou criminal. Art. 8° A peticdo deverd conter 0 nome, nacionalidade, estado civil, profissdo, enderego completo, mimero de ene @ declaragao de que nao é filiado a entidade sindical, ou de classe, instruindo-a com os seguintes documentos: 1 -declaracéo de rendimentos, se os tiver, expedida pelo empregador; II ~ dectaragdo de que possui, ou néo, bens méveis e iméveis, firmada pelo requerente, e de que nio tem condigées de prover as despesas do processo e dos honoririo advocaticios, sem prejuizo préprio ow de sua fami § T° Autorizado 0 pedido pelo magistrado, 0 Ministério Piblico deverd manifestar-se, motivadamente. § 2° 0 direito a Assisténcia Judiciéria serd restrito a um 36 profissional por autor, réu ou acusado, podendo ser concedida em qualquer fase processual, mas sem efeito retroativo. ‘Art. 9° O procedimento e as exigéncias dos art. 7° ¢ 8° estiio dispensados para os casos de nomeagio de defensor dativo que promova a defesa do acusado ausente ou foragido, até a sua apresentacao, devendo o profissional requerer o beneficio aqui estabelecido apés a prestagio do serviga. Art. 10. Negando-se 0 acusado a constituir advogado, para promover a sua defesa, a remuneracao do Defensor Dativo somente sera devida pelo Estado se 0 réu nao tiver condices econémicas ¢ financeiras para suportar as despesas. Parigrafo iinico. O Juiz do processo, na primeira audiéncia que realizar e, na falta desta, pela forma que entender conveniente, cientificard 0 assistido de que the (foi deferido o beneficio da Assisténcia Judicidria, estando isento por este motivo do pagamento de custas e despesas processuais, inclusive dos honordrios advocaticios. Art. 11. A prestacdo de assisténcia judicidria nos termos desta Lei é totalmente gratuita, vedada qualquer cobranca do assistido a titulo de honordrios advocaticios, taxas, custas ou emolumentos. Art. 12, A remuneragio do Assistente Judiciério e do Defensor Dativo, nomeados na forma estabelecida nesta Lei Complementar, para propor ou contestar agity|ctvel, promover a defesa do acusado em processo-cripey/ on defender crianca ¢ adolescente nos processos em que se fizer necessdria a intervengao de advogado, seré fixada pelo Juiz, na sentenca final, com base na Tabela de Honoririos Advocaticios. da OAB/SC, em URH'’s (Unidade Referencial de Honordrios) cuja tabeta faz parte do Anexo desta Lei, em razio da espécie do procedimento, Art. 13. Ocorrendo no curso da acéo, substituicho do ‘Assistente Judiciério ou do Defensor Dative, a remuneragio seré fixada individualmente, a critério do Juiz, na sentenca final, com base na tabela mencionada no artigo anterior, verificando os atos praticados, desde que o substituto tenha sido iguatmente nomeado pela autoridade judiciéria, Art. 14, O estagidério académico de direito nomeado pelo Juiz, na forma desta Lei, terd direito a perceber 1/5 (um quinto) da remuneragéo destinada ao Assistente Judiciério ou Defensor Dative que tiver auxiliado no patrocinio da causa, deduzidos daquete, ficando sujeito as ‘mesmas obrigagdes impostas aos advogados. § 1° O ato que fixar a remuneragéo do Assistente Judicidério ou Defensor Dative estabelecerdé a quota-parte destinada ao estagiirio académico de direito. § 2° O pagamento da quota-parte do estagiirio, nos termos do pardgrafo anterior, sera efetuado simultaneamente com a remuneracéo do advoyado que auxifion no patrocinio das causas, salvo se a este ndo for devida qualquer remuneragdo. $ 3° O pagamento da Assisténcia Judi © da Defenséria Dativa far-se-d pela ordem de apresentagiio da certidéo a que se refere o art.21. Art. 15. No caso de o Assistente Judiciério Defensor Dativo ser removido do processo, por deixar de cumprir suas obrigagdes profissionais, perderd o direito @ percepcdo da remuneragdo pelos atos praticados, atribuindo-se ao que for nomeado em seu lugar a remuneracio final fixada pelo Juiz. Art. 16. Constituem-se em obrigagoes. fundamentyi a percepgao da remuneragao ora instituida: 7 is para oF 1 ~ patrocinar a causa do beneficidrio com zelo e diligéncia, usando de todos os recursos téenico-ético- profissionais, até decisdo final; 11 — comunicar d Secional da OAB, ou @ Subsecdo sua designagdo para atuar como Assistente Judiciério ou Defensor Dativo; II ~ nioo receber do beneficidrio qualquer remuneragdo a titulo de honoririos profissionais. § L° O no comparecimento do profissional a todos os atos do processo ou a infringéncia ao inciso I deste artigo, importaré a perda do direito & remuneragao, na forma deste Lei Complementar, devendo o Juiz promover a imediata substituigdo do designado. § 2° O descumprimento do disposto no inciso H deste artigo, importaré a devolugdo do valor recebido, devidamente corrigido, sem prejuizo das sancdes administrativas, penais e disciplinares Art. 17. Nao serd devida a remuneragho ao Advogado “Assistente e Judicidrio ou Defensor Dative quando: 1 ~ 0 beneficidrio da Assisténcia Judicidria for vencedor da causa ¢ tiver 0 sucumbente condicées financeiras de cumprie a sentenga quanto ao implemento dos honorérios; Il ~ 0 beneficiério da Assisténcia Judicidria, qualquer que seja sua situacdo econdmico-financeira, apresentar- se com advogado constituido; II ~ mesmo apés decisio final, 0 beneficiério vier a perder a condigéo legal de necessitado, ou a concessizo do beneficio decorrer de falsa declaragiio: IV ~ for deferido, no curso da lide, 0 beneficio da Justica Gratuita, sem ser por atestado de insuficiéncia de recursos superveniente; V~ocorrer a extincao do processo na forma do art. 276 € seus incisos do Codigo do Processo Civil; VI — ocorrer conciliacdo ou transagdo das quais resulte vantagem econdmico-financeira para 0 assistido- heneficiério para , ou percepgao efetiva de honoririos para 0 advogado; VI — nos procedimentos de jurisdigao voluntéria, especificamente os do art. 1.112, II, II, IV ¢ V do Cédigo do Proceso Civil, bem como dos artigos 1.113, 1.425 @ ia ffi0 arri VIN — tratando-se de ago de usucapiéio nto contestada, ‘mas provida, independentemente do valor do imével usucapiendo; IX — incorrer 0 assistido-beneficiério nas sangées dos arts. 16 ¢ 18 do Cédigo de Processo Civil. Art, 18 . Descabe, iguatmente, a remuneragdo ao advogado, quando a causa tratar de: 1 ~ processos especiais constantes do Livro If, Titulo Il, Capitulos 1 a IV, VI e VII do Cédigo de Processo Penal; II — processos de competéncia do Supremo Tribunal Federal ¢ dos Tribunais de Justica, constantes do Livro I, Titulo U1, Capitulo I e If do Cédigo de Processo Penal; III - revisio de processos findos, constantes do Livro HIl, Titulo II, do Cédigo de Processo Penal; IV ~ beneficitirio, filiado a entidade sindical ou érgao de classe que disponha de advogado; V — causa patrocinada por advogado vinculado as atividades exercentes do Estigio de Pratica Forense nos Cursos de Direito. Art, 19. Compete @ OAB/SC ¢ suas Subsegaes: J — controlar e fiscalizar 0 desempenho dos advogados designados, bem como a comprovagio da insuficiéncia de recursos dos beneficiérios do Sistema; 11 ~ organizar, por especialidade, e remeter aos Iuizes, a relagdo dos advogados que poderdo exercer os encargos remunerados estabelecidos nesta Lei Complementar; III ~ descredenciar 0 advogado relacionado, em caso de infringéncia dos dispositives desta Lei Complementar. Art, 20, Transitada em julgado a sentenga, 0 Escrivio, a pedido verbal ou por escrito do Assistente Judiciério ou do Defensor Dativo, expedird, gratuitamente, a certidao visada pelo Juiz, na qual deverd constar 0 valor da remuneracéo fixada na deciséo, para fins de apresentagado e pagamento pela OAB/SC. Pardgrafo tinico. A certidéo deveré conter: I~ nome completo do autor, réu ou acusado com a indicagdo do endereco; II ~ niimero do processo, sen registra ¢ natuyers da causa; / 6 III — nome completo do Assistente Judiciério ou Defensor Dativo, Académico de Direito, Estagiério, com a respectiva inscricdo na OAB/SC: IV ~ dectaragéo de que foram cumpridas, ou nio, as exigéncias estabelecidas wo art. 16 desta Lei Complementar. Art, 21. O débito atual do Estado com os advogados Defensores Dative ¢ Assistentes Judiciérios serd parcelado mediante acordo entre as partes, com a interveniéncia da Comissdo de Constituigio, Justica e Redagio de Leis da Assembléia Legistativa, Art. 22. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicagao. Art, 23. Ficam revogados os Decretos n°s 7.037, de 29 de Janeiro de 1979; 7.099, de 18 de junho de 1979; 15.966, de 23 de dezembro de 1981; 8.527, de 17 de agosto de 1979; 678, de 06 de outubro de 1987; 5.506, de 04 de setembro de 1990; ¢ 1.642, de 27 de abril de 1992, bem como a Lei n° 5.387, de 30 de novembro de 1977 e demais disposigdes em contrario, Como sera pormenorizado quando da exposicao dos fundamentos juridicos da presente Acdo Direta, o Art. 104 da Constituicao do Estado de Santa Catarina e a Lei Complementar n° 155, de 15 de abril de 1997, deste Estado-Membro padecem de severa inconstitucionalidade uma vez que, no que tange a atividade estatal de “assistencia juridica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiéncia de recursos” (Artigo 5°, LXXIV, da CF/88}, substituiu a sistematica constitucional de criacéo da “INSTITUICAO _DEFENSORIA PUBLICA” por uma_ outra sistematica, absolutamente carente de fundamento juridico- constitucional, pela qual a referida atividade estatal seria ia date desenvolvida, basicamente, por meio de “adu A Rafael Maffini 1.2. Natureza das regras impugnadas: Dispde o Artigo 102, I, “a”, da CF/88 que compete ao Supremo Tribunal Federal processar e¢ julgar originalmente “a agéo direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a acao declaratoria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal’. Cumpre salientar que as normas atacadas (Art. 104, da Constituicao do Estado de Santa Catarina e Lei Complementar Estadual n° 155, de 15 de abril de 1997) fazem subsumir perfeitamente o permissivo constitucional acima referido. Isso porque, de um lado, correspondem & nogao genérica de “Iei_estadual’, de natureza priméria e, de outro, afrontam direta e imediatamente o texto da Constituicao Federal. "Zi. DA LEGITIMIDADE ATIVA E DA PERTINENCIA TEMATICA: Il. 1. Da legitimidade ativa da Requerente: Como se depreende de seus atos constitutivos (Doc. 04), a Requerente ~ Associagdo Nacional dos Defensores Publicos da Unido ~ enquadram-se dentre os legitimados pe propositura de Agées Diretas de Inconstitucionalidade, em fag & que dispde o Art. 103, IX, da CF/88 e 0 Art. 2°, IX, da Lei n° 9.868/99. Com efeito, trata-se claramente de ‘entidade de classe de ambito nacional’, porquanto congrega uma categoria profissional tnica ¢ nao-hibrida, cumprindo, pois, 0s pressupostos jA assentados por este Pretrio Excelso quando do julgamento da ADI-QO 39/RJ, da ADI 42/DF, da ADI 108/DF, dentre outros. Demais disso, a Requerente possui filiados (associados) em mais de nove Estados da Federacao (Doc. 05), cumprindo-se, outrossim, 0 requisito exigido por esta Corte (vg ADI-MC 77/DF e ADI 386/SP}, em analogia a legislacao aplicavel aos partidos politicos. Neste sentido, importante ser referido que a Requerente ja propds Ac&o Direta de Inconstitucionalidade por Omissao n° 3.622/DF, em que ha parecer pelo conhecimento da mesma de lavra do eminente Procurador-Geral da Republica, bem como despacho ordinatério de recebimento pelo ilustre relator, Ministro Eros Grau. Incontroversa, portanto, a legitimidade ativa da Requerente. 11.2. Da pertinéncia temati Esta Corte Constitucional vem exigindo, em de pertinéncia_temdtica, 0 qual se mostra assimilavel, com temperamentos teéricos, & nogdo de interesse de agir. Trata-se de requisito para o oferecimento de Acdo Direta de Inconstitucionalidade, em razao do qual ha de existir uma relacdo légica direta ou indireta entre a quaestio juris consubstanciada na inconstitucionalidade das normas impugnadas © 0s desideratos institucionais e estatutarios da entidade de classe Requerente. Lembre-se do precedente exarado quando do julgamento da ADL-MC 913/DF, quando esta Corte ementou que «as entidades de classe de ambito nacional para legitimacao para propor Agdo Direta de Inconstitucionalidade tem de preencher 0 requisito objetivo da relagdo de pertinencia entre 0 interesse especifico da classe, para cuja defesa essas entidades sdo constituidas, ¢ 0 ato normativo que e argilido como inconstitucional”. No caso dos autos, o requisito objetivo da pertinéncia tematica mostra-se singelamente perceptivel. Com efeito, a inexisténcia de uma Defensoria Publica Estadual, nos moldes institucionais ¢ de organicidade sedimentados no Art. 134, da Constituicao Federal, aliado a deficiéncia do modelo indevidamente adotado naquele Estado-Membro, culmina por refletir nefé lamente no desempenho das funcées institucionais da Defensoria Publica da Uniao naquele ente federado. Neste sentido, a Defensoria Publica da Unido, que jA conta com notério déficit em seus quadros, em face de sua precaria condigao de implantagao ~ 0 que é objeto da ja referida Ao n° 3.622 -, vée- ‘Aco Direta de Inconstitucionalidade por Omis: se sobrecarregada naquele Estado, uma vez que tem sido reiteradamente procurada por aqueles que fazem jus a garantia constitucional do Art. 5°, LXXIV, da CF/88, para 0 desempenho atribuicdes que, por determinagéo constitucional, _ seriam incumbidas a Defensoria Publica do Estado Demais disso, ainda a determinar a constatacdo de implementagéo do requisito da pertinéncia tematica, invocam- se 0s principios da unidade ¢ indivisibilidade da instituicio da Defensoria Publica, seja da Unido, seja dos Estados-Membros, seja do Distrito Federal e dos Territorios. Neste aspecto, considerando-se que as normas impugnadas trazem consigo uma sistematica que afronta substancialmente a natureza de uma das faces da Defensoria Ptiblica, a presente demanda implementa o requisito da pertinéncia tematica até mesmo por conta de uma nocao de exemplaridade. Com efeito, sendo preceitos que agridem a nogao institucional e a organicidade de uma das feigdes da Defensoria Publica, no caso a Defensoria Publica do Estado, a Requerente porta insofismavel interesse_ em ver declarada_ a inconstitucionalidade de tais normas. Isso por conta da exemplaridade e do efeito persuasive que as decisées emanadad do Pin 6 controle concentrado promovido por esta Corte, diante da qual se conclui que a declaragao de inconstitucionalidade almejada sirva para evitar que 0 modelo impugnado seja utilizado nas outras faces da Defensoria Publica. Tal incontornavel realidade constitucional de organicidade una e indivisivel também confere, portanto, © interesse de a entidade Requerente valer-se da presente via objetiva e concentrada de controle de constitucionalidade. | TIL. DA INCONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS IMPUGNADAS: As normas impugnadas possuem vicio de inconstitucionalidade material insanavel, porquanto agridem frontalmente os preceitos contidos no Artigo 5°, LXXIV, e Artigo 134, ambos da CF/88. Tal inconstitucionalidade, cumpre salientar, é de singela demonstr 0. Com efeito, extrai-se claramente da Carta Politica a determinacao de que as Defensorias Ptiblicas dos Estados ~ e 0 mesmo vale para a Defensoria Publica da Unido e a Defensoria Publica do Distrito Federal e Territorios ~ tenham uma natureza organica, de instituicao criada, inclusive, com cargos organizados em carreira. Atente-se, neste sentido, para o disposto no Art, 134, da Constituicéo Federal. pelo qual “A Defensoria Pitblica é INSTITUICAO_ESSENCIAL_A_FUNCAO_JURISDICIONAL DO ~ fr ay 8 sa, em todos ESTADO, incumbindo-the a orientagdo juridica e a defes os graus, dos necessitados, na forma do art, 5°, LXXIV’. Do mesmo modo, atente-se para um preceito constitucional ainda mais evidente na caracterizagao da Defensoria Publica como instituicao organicamente portadora de cargos de carreira. Trata-se do Art. 134, § 1°, da Carta Politica (antes da EC 45/04, correspondente ao Art. 134, § tinico, da CF/88}, institui que “lei complementar organizara a Defensoria Publica da Unido e do Distrito Federal e dos Territérios e prescreverd normas gerais para sua organizacdo nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso ptiblico_de_provas e titulos, assegurada_a_seus_integrantes_a garantia da inamovibilidade e vedado 0 exercicio da advocacia fora das atribuicées institucionais”. Importante frisar que cumprindo-se 0 mandamento constitucional acima referido, restou editada a Lei Complementar n° 80/94, em cujos Artigos 97 a 117 se encontram preceitos infraconstitucionais que conferem as diretrizes de organizacao das Defensorias Publicas dos Estados, atribuindo- Ihes evidente natureza de 6rgao do Estado. Ou seja, a Constituigao Federal estabelece, em claros termos, que as Defensorias Publicas dos Estados deverao ter natureza de “instituigdo”, de érgao, portanto, ¢ a legislacdo complementar pertinente a tal questao, reforca-a. © Percebe-se, pois, que as normas aqui impugnadas contrapéem-se a tal sistematica, na medida em que nao tratam da Defensoria Publica do Estado enquanto uma entidade da Administracao Publica em sentido formal, organico ou subjetivo, como deveria sé-lo. Ao contrario, as normas ora impugnadas, de um lado afrontam a tal inapelavel natureza organica das Defensorias Publicas dos Estados e, de outro, culminam por promover uma indevida delegacdo de atribuicées tipicas ¢ proprias do proprio Estado, através da instituicéo Defensoria Publica do Estado. Ou seja, ao estabelecerem que a assisténcia juridica integral e gratuita seja desempenhada através de defensoria dativa, organizada pela OAB — Seccional de Santa Catarina e nao pelo proprio Estado, as normas impugnadas usurpam flagrantemente a competéncia que, segundo mandamentos constitucionais, deveriam ser atribuidos a uma instituis organicamente integrante da estrutura do Estado de vel. Santa Catarina, a ser implantada no periodo mais breve po! Além de tais consideracdes, dois outros argumentos devem ser esposados no intuito de restar demonstrada a inconstitucionalidade das normas impugnadas. © primeiro deles consiste numa nogéio de razoabilidade enquanto nog&o de equivaléncia. Com efeito, a Constituicdo Federal atribui 4 Defensoria Publica 0 mesmo ey outorgado ao Ministério Publico. Ocorre que, tanto da Defensoria Publica, supedaneada no Artigo 134, da Carta Politica, quanto 0 Ministério Pablico, cujo regramento constitucional é encontrado no Art. 127 ¢ seguintes da CF, sao instituigdes caracterizadas identicamente no texto constitucional. Ambas sao instituicoes que caracterizam a nocio de “FUNCOES ESSENCIAIS | A_JUSTICA’, consoante se depreende do Capitulo IV, do Titulo IV, da Constituicdo Federal As normas ora impugnadas delegam a fungéo atribuida ao que deveria ser 0 “érgdo” Defensoria Publica para 0 desempenho de entidades estranhas a estrutura do Estado de Santa Catarina. Tal realidade normativa, consoante ja referido, afronta de modo insanavel o disposto no Artigo 134, da Constituicao Federal. Para tal inconstitucionalidade fica ainda mais evidente, propde-se um argumento ad terrorem, qual seja, imagine-se uma legislacdo estadual que, ao invés de organizar © implantar o Ministerio PUblico dos Estados, atribuisse suas competéncias a entidades nao-estatais. Mutatis mutandis, tal teratoldgica e indevida delegacdo foi o que ocorrew através das normas ore impugnadas, com a Defensoria Pablica no Estado de Santa Catarina, uma vez que 0 Estado deixou de criar e implantar a instituigéo “Defensoria publica do Estado”, preferindo indevidamente atribuir as fungdes que the seriam inerentes a entidades estranhas @ organizacao cp Estado. 7 Be De outra banda, ha de se invocar nesta demanda objetiva a nocao de simetria constitucional. Depreende- se do Artigo 18, da Constituicdo Federal que a Unido, os Estados, © Distrito Federal e 0s Municipios possuem autonomia politico administrativa Especialmente da autonomia administrativa extrai-se a conclusao de que cada ente federado possui autonomia de auto-organizacao e de auto-administracao. Todavia, tal autonomia sofre dbvios limites oriundos do modelo organizacional insculpido no texto constitucional. No caso especifico das normais impugnadas, é singelamente perceptivel que a opgao exercida pelo Estado de Santa Catarina afastou-se sobremaneira do modelo organizacional determinado pelo Texto Constitucional. A organizacéo das Defensorias Piblicas dos Estados encontra-se determinada por principios constitucionais estabelecidos, com limitas expressas ao Constituinte Estadual por meio de regras mandadérias. Tal caracterizacao € ensinada por JOSE AFONSO DA SILVA (in: Curso de Direito Constitucional Positivo, p. 595), segundo o qual: “4s fregras que limitam 0 Constituinte Estadual] mandadérias consistem em disposigées que, de mange explicita e direta, determinam aos Estados a observGipsid 7 aqui esposados, ser juntado aos de principios, de sorte que, na sua organizacdo constitucional e normativa, héo de adoté-los, 0 que importa confranger sua liberdade organizatéria aos limites positivamente determinados; assim, por exemplo, o Constituinte Estadual tem que dispor: sobre a organizagdo da Defensoria Publica com as atribuigoes, direitos e garantias constantes dos arts. 134 € 135.” Alias, também de JOSE AFONSO DA SILVA {in: Curso de Direito Constitucional Positivo, p. 617), extrai-se a seguinte passagem: "Os Estados ndo tém a faculdade de escolher se instituem ¢ mantém, ou nio, a Defensoria Piiblica. Trata-se de instituigdo ja estabelecida para eles na Constituicho Federal, sujeita até mesmo a normas gerais a serem prescritas em lei complementar federal para a sua organizagdo em cada Estado, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso piiblico de provas ¢ titulos, assegurada a seus integrantes, como vimos, a garantia de inamovibilidade e vedado 0 exercicio da advocacia fora das atribuigdes institucionais.... Nao satixfuz aos ditames do art. 134 a simples criagdo ou manutencio de procuradoria de assisténcia judicidria, subordinada é Procuradoria-Geral ou & Advocacia-Geral. A Constitui¢do considera a Defensoria Piiblica uma instituigdo essencial & fungao jurisdicional, destinada @ orientacao juridica ¢ @ defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 3.’, LXXIV. Se & uma instituigdo e ainda sujeita a normas gerais de lei complementar federal, a toda evidéncia nao pode ser érgao subordinado ou parte de outra instituigdo, que nao ao préprio Estado, por meio de uma Secretaria, que ser a Secretaria da Justia, até porque a distribuigdo de seus membros ~ os Defensores Piiblicos ~ deve ser feita diferente da dos Procuradores do Estado Conveniente, para enriquecer os argumentos até autos um exaustivo trabalhp, & ®@ cientifico de lavra do ilustre Defensor Publico da Uniao, DR. MARCELO ADRIANO MICHELOTI, cujo teor ~ de resto, irrepreensivel ~ seryiu de embasamento para a presente demanda (Doc. 06} Em relacéo a precedentes deste Corte, deve-se destacar 0 que restou decidido na ADI 3.022/DF, assim ementada: AGAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. RITO DO ART. 12 DA LEI 9.868. ART. 45 DA CONSTITUICAO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ALINEA A DO ANEXO HDA LEI COMPLEMENTAR 9.230/1991 DO ESTADO DO RIO ! ATRIBUICAQ, A Di NSORIA PUBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DA DEFESA DE SERVIDORES — PUBLICOS ESTADUAIS — PROCESSADOS —_CIVIL_—_—-OU CRIMINALMENTE EM RAZAO DE ATO PRATICADO NO EXERCICIO REGULAR DE SUAS FUNCOES. ‘4 AO ART. 134 DA CONSTITUICAO DERAL. 1. Norma estadual que atribui @ Defensoria Piblica do estado a defesa judicial de servidores piblicos estaduais processados civil ou criminalmente em razao do regular exercicio do cargo extrapola 0 modelo da Constituigdo Federal (art. 134), 0 qual restringe as atribuigdes da Defensoria Ptblica a assisténcia juridica a que se refere 0 art. 5°, LXXIV. 2. Declaragdo da inconstitucionalidade da expressdo "bem como assistir, judicialmente, aos servidores estadnais processados por ato praticado em razdo do exercicio de suas atribuicdes funcionais", contida na alinea a do Anexo I da Lei ‘Complementar estaduat 10.194/1994, também do estado do Rio Grande do Sul. Proposta acathida, nos termos do art. 27 da Lei 9.868, para que decluragio de inconstitucionalidade tenha efeitos a partir de 31 de dezembro de 2004, 3. Rejeitada a alegac inconstitucionalidade do art. 45 da Coustituigdo to Estado do Rio Grande do Sul. 4. Agdo julghya parcialmente procedente, ia ) Tal decisdo, em suma, relaciona e atrela a instituigaéo Defensoria Publica com as atribuigdes concernentes 4 a da Carta sténcia juridica a que se refere o art. 5°, LXXIV Politica, para concluir ser inconstitucional atribuir 4 Defensoria Publica competéncias que exorbitassem & nogéo referente a tal garantia fundamental. Poder-se-ia, no compasso de tal deciséo, afirmar-se que seria também inconstitucional qualquer regra que ¢ a Defensoria Public: privas: , organica e institucionalmente implementada, das competéncias relacionadas com a assisténcia juridica garantida pelo Texto Constitucional. Do voto do ilustre relator, Ministro Joaquim Barbosa, extrai-se lapidar passagem ora trasladada: A meu ver, desses precedentes exsurge a leitura do Supremo Tribunal Federal acerca da dimenséo subjetiva do direito fundamental a assisténcia juridica, prevista no art, 5° da Constituigdo, para assegurar em casos concretos, individualmente, a prestagio da assisténcia juridica pelo Estato. Mas, se, por um lado, dessa previsdo constitucional surgem direitos subjetivos do cidadao, dela também decorre, numa dimensio objetiva, a exigibilidade de um padrdo de organizagdo das defensorias ptiblicas para methor atender ao direito a assisténcia judiciéria do art. 5, Estes s4o, pois, os fundamentos juridicos da presente Acdo Direta de Inconstitucionalidade. Rafael Maffini IV. DA MODULACAO TEMPORAL DOS EFEITOS DA DECLARACAO DE INCONSTITUCIONALIDADE PRETENDIDA: Dispée o Artigo 27, da Lei n° 9.868/99, que “ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razées de seguranga juridica ou de excepcional interesse social, poderé o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 2/3 (dois tercos) de seus membros, restringir os efeitos daquela declaracdo ou decidir que ela sé tenha eficdcia a partir de seu transito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado”. Cumpre salientar que este Pretério Excelso ja decidiu pela possibilidade de modulacao temporal in futurum de declaragéo de inconstitucionalidade, fazendo-o por ocasiao do julgamento dos seguintes precedentes: RE 135.328, RE 147.776 ¢, especialmente, no RE 197 917 No caso dos autos, se é verdadeiro que a declaragéo de inconstitucionalidade das normas impugnadas se impée, néo menos verdadeiro € 0 fato de que nao se poderia simplesmente declarar a inconstitucionalidade de tais preceitos, para os fins de abruptamente se inviabilizar a assisténcia juridica que - mesmo deficitariamente - vem sendo realizada no Estado de Santa Catarina. Isso porque, declarando-se a inconstitucionalidade das normas impugnadas, o que se pretende 6 que o Estado de Santa Catarina seja incentivada ou até mes ae Rafael Matfini < compelida a instituir a Defensoria Publica do Estado de acordo com o modelo constitucionalmente estabelecido. Todavia, tal instituicao, por demandar a a0 de projetos de emenda a Constituicgéo Estadual ¢ de lei complementar estadual, a respectiva acomodacéo orgamentaria, a tramitagdo e¢ a aprovagdo tais projeto e, por fim, a efetiva implantagéo administrativa da Defensoria Publica do Estado, exige um minimo lapso temporal, a ser definido segundo padroes de razoabilidade. Desta forma, requer-se, apés a declaracéo de inconstitucionalidade dos preceitos impugnados, seja definido um prazo razoavel, ndo superior a um ano, para que tais normas sejam consideradas ainda constitucionais, visando a preservacao, mesmo que deficitaria, da assisténcia juridica a populagao carente do Estado de Santa Catarina. V. DOS PEDIDO, DIANTE DE TODO O EXPOSTO, pede a entidade Requerente: a) seja recebida e distribuida a_ presente Agéo Direta’ de Inconstitucionalidade a um dos eminentes Ministros do egrégio Supremo Tribunal Federal; 5) sejam, nos termos do Artigo 6°, da Lei n° 9.868/99, solicitadas informacées ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina e a Assembléia Legistativa do Estado de Santa Catarina, as quais deverjo ser prestadas no prazo de lei; matini com be email stendl ©) seja, nos termos do Artigo 8°, da Lei n° 9868/99, ouvidos, sucessivamente, 0 Advogado-Geral da Unido ¢ 0 Procurador-Geral da Repiiblica; W) seja, ao final, julgada procedente da presente Agio Direta de Inconstitucionalidade, para os fins de serem — declarados inconstitucionais 0 Artigo 104, da Constituigao do Estado de Santa Catarina e a Lei Complementar Estadual n° 155, de 15 de abril de 1997, por afrontarem ao disposto no Artiga 5°, LXXIV e no Artigo 134, da Constituigéo Federal; ja, nos termos do Artigo 27, da Lei n° 9.868/99, definido un prazo razodvel, ndo superior _a_um ano, para que tais normas. sejam consideradas ainda constitucionais, visundo 4 preservacio, mesmo que deficitiria, da assisténcia juridica & populagdo carente do Estado de Santa Catarina, até que seja efetivamente implantada a Defensoria Publica do Estado, nos moldes preconizados pelo texto da Carta Magna. Atribui-se @ causa, para fins fiscais, 0 minimo valor de R$ 1.000,00. Brasilia, DF, 23 de abril de 2007. OAB/RS 44.404 DOCUMENTO 1 6 ok Rafael Maffini‘ INSTRUMENTO PARTICULAR DE MANDATO (OUTORGANTE: ASSOCIACAO NACIONAL DOS DEFENSORES PUBLICOS DA UNIAO - ANDPU, enticade de classe de ambito nacional, legalmente constituida e em funcionamento ha mais de um ano, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 31.248.479/0001-03, com sede na SCS, Quadra 1, Bloco M, numero 30, Edt. Gilberto Satoméo, sala 203, Brasilia - DF, por intermédio de seu Presidente, Dr Holden Macedo da Silva, brasileiro, casado, Defensor Publico da Unido, residente e domiciliado em Brasilia, DF. RAFAEL DA CAS MAFFINI, advogado, inscrito junto & OAB/RS 44.404, integrante do escritério Rafael Maffini Advogados Associados, insorito junto & OABIRS NP 2268, com sede na Av. Loureiro da Silva, n° 2001/619, Porto Alegre, RS, em que recebem, inclusive, intimagées, DERI Todos quantos forem os necessérios para patrocinar judicial, extrajudicial, ou administrativamente, em qualquer grau de jurisdi¢ao, os seus direitos e interesses, em especial, para a propositura de Agao Direta de Inconstitucionalidade contra o Art 104, da Constituigdéo_do Estado de Santa Catarina ¢ contra_a Lei Complementar n° 155/97, do Estado de Santa Catarina, podendo para tanto acionar, contestar ages, reconvir, intervir como terceiro, seja como opoente ou de qualquer forma interessado, concedendo-Ihe os poderes ad judicia e extra judicia bem como os especiais de transigir, desistir, receber, dar quitago, receber alvaras judiciais, substabelecer os ditos poderes no todo ou em parte. Brasilia, DF, 23 de abril de 2007 ASSOCIACAC NACIONAL DOS DEFENSORES PUBLICOS DA UNIAO - ANDPU. DIRETORIA EXECUTIVA PARA 0 BIENIO 01/07/2005-30/06/2067 Presidente: Dr. Holden Macedo da Silva, brasileiro, casado, Defensor Piiblico la Unido, identidade funcional n° 082/DPU, CPF nv 072.824 3s domiciliado funcionalmente no SCLN EQ 704/705, bloco C, lojas 40/48, Asa Norte, Brasilia/ DF. Vice-Presidente: Dr. Joio Alberto Simbes Pires Franco, brasileiro, casado, Defensor Piblico da Unido, identidade funcional n° o86/DPU, CPF n° 759.920.437-72, domiciliado funcionalmente na Avenida General Justo, n° 365, andar, Castelo, Rio de Janeiro/ Ru. Primeiro Secretario: Dr. André da Silva Ordacgy, brasileiro, solteiro, identidade profissional n° 95561/OAB/RJ, CPF n° 022.525.857-90, domiciliado funcionalmente na Avenida General Justo, n° 365, 5° andar, Castelo, Rio de Janeiro/RI. Segunda Secretaria: Dra. Janete Zdanowski Ricci, brasileira, casada, Defensora. PGblica; da Unido, identidade n° 02173326-6/IFP/RJ, CPF n° 260.253.108-20, domiciliada funcionalmente mo SCLN EQ z04/205,.blaco_C, lojas 40/48, Asa Norte, Brasilia/DP. Primeiro Tesoureiro: Dr. Claudionor Barros Leito, brasileiro, solteiro, Defensor Piiblico da Unido, identidade n° 884914/SSP/DFj €PF n° 417.692.791- 72, domiciliado funcionalmente no SCLN EQ 704/705, blog C; lojas 46/48, Asa Norte, Brasflia/DF. Segunda Tesoureira: Dra. Adelcy Maria Rocha Simées Corréa, brasileira, divorciada, Defensora Piblica da Unido, identidade n° 000012355/SSP/MS, CPF n® 259.057.757-53, domiciliada funcionalmente no SCLN, EQ 704/705, bloco C, lojas 40/48, Asa Norte, Brasflia/DF. Diretora Parlamentar-institucional: Dra. Alessandra Sado, “brasileira, casada, Defensora Pablica da Unido, identidade n° 18758880-6/SSP/SP, CPF n° 788.043.611-15, residente na Avenida Dr. José Hermano, n° 303, casa Gi-14, Condominio Prive dos Girass6is, Jardim Vitoria, Goidnia/GO. Diretor Juridico: Dr. Cloves Pinheiro da Silva, brasile’ Pablico da Unido, “identidade funcional nv 079/DPU, domiciliado funcionalmente no SCL! Norte, Brasilia/DF. CONSELHO FISCAL PARA 0 BIENIO 01/07/200§-30/06/2609 Conselheiro Fiscal: Dr. José Rémulo Plicido, brasileiro, casado, Defensor oo PGblico da Unido, identidade funcional n° 088/DPU, CPF n° 340.138.493-72, domiciliado funcionalmente na Esplanada dos Ministérios, Ministério da Justiga, bloco T, anexo II, 2"andar, Brasilia/DF. Conselheiro Fiseal: Dr. André do Nascimento Del Fiaco, brasileiro, solteiro, Defensor Pablico da Unido, identidade funcional n° 057/DPU, CPF n° gs je a <= 777-638.151-91, domiciliado funcionalmente no SCLN EQ 704/705, bloco €, lojas 40/48, Asa Norte, Brasilia/DF. Péblico da Unido, identidade n° 5054262497/SSP/RS, CPF n° 901.919.510-12, domiciliado funcionalmente na Travessa Engenheiro Acilino de Carvalho, n° 2 Conselheiro Fiseal: Dr. Leonardo Lorea Mattar, brasileiro, solteiro, Defensor a 10” andar, Centro, Porto Alegre/RS. ar W/3 WRTE 9. BRASILIA-OF Associagao dos Defensores Piblicos da Uniao Ata da Assembléia Geral Ordiniria de Eleigio € Pos Diretoria Executiva ¢ do Conselho Fiscal, biénio 2005/2007 Aos trinta dias do més de junho do ano de 2005, 4s gh, ne 1° andar dit sede da Defensoria P&blica da Uniao no Distrito Federal, sita no SCLN EQ 704/7¢ bloco C, lojas 40/48, Asa Norte, Brasilia/DF, nos termos do Edital de Convocacao de 2 de maio.de 2005, do Excelentissimo Senhor Presidente da Associagéo dos Defensores Pablicos da Uniao, iniciou-se a Assembléia, Geral Ordinaria da Associagdio dos Defensores da Unido com a seguinte ordem do dia: 1) Eleigao da Diretoria: Exeeutiva e respectiva posse; e, 2) Deliberacao sobre as contas da gesto-que estar findando. Presentes 0 Dr. Joao Alberto Simées Pires Franco, também representando, mediante procurag&o, a Dra. Alessandra Sado, a Dra Hcelena de Souza Queiroz, o Dr. Alessandro Tertuliano da Costa Pinto, 0 Dr. André Dias Pereira, 6 Dr. Marcelo Adriano Micheloti e a Dra. Lticia Maia Lobo; 0 Dr. Holden.-Macedo da Silva, 0 Dr. Cloves Pinheiro da Silva, também représentando, mediante procuragio, o Dr. André da Silva Ordacgy, a Dra Alessandra Fonseca de Carvalho, a Dra. Alice Arraes de Souza Rodrigues, o Dr. Felipe Caldas Menezes, 0 Dr. Rodrigo Esteves Rezende, a Dra. Michelle Valéria Macedo Silva, a Dra. Vivian Netto Machado Santarém, a Dra. Tatiana Siqueira Tees & o Dr. Leonardo Lorea Mattar; o Dr. José Rémulo.Plicido,-também- representando, mediante procuracio, o Dr. Eduardo Flores Vieira; or. Adriano Carlos Oliveira Silva e 0 Dr. Antonio Carlos Torres de Siqueira de Maia e Padua, também representando, mediante, procuracao, 0 Dr. Bruno de-Andtade\Lage, a Dra, Carla Cristina Miranda de Melo Guimaraes e a Dra. Heloisa Blaine Pigatto, Verificada a auséneia da maioria absoluta dos associados, nos termos do art. 21, §1, dos Estatutos, foram entio declarados abertos os trabalhos, em segunda 10, as ohgomin. A presidéncia competi ao Dr. Jodo Alberto Simdes Pires Franco, Designado para Secretariar a assembléia 0 Dr., Adriano Carlos Oliveira Silva. Com relacio ao item 1 da ordem do dia, a Coiissio Eleitoral procedeu a apuragio dos votos, frutos de escrutinio secreto, nos termos dos arts, 38 e 39 dos Estatutos e do Regulamento do Processo Eleitoral. Inscrita apenas a Chapa Consolidacao. Foi lavrada a ata da apuracao anexa. Ao final, foi declarada yencedora ¢ imediatamente empossada a Chapa Consolidagao, composta pelo Dr. Holden Macedo da Silva, presidente; Dr. Jodo Alberto Simoes Pires Franco, vice~ presidente; Dr. André da Silva Ordacgy, primeiro secretirio; Dra. Janete Zdanowski Ricci, segunda secretaria; Dr. Claudionor Barros Leitao, primeiro tesoureiro: Dra. Adeley Maria Rocha Simées Corréa, seguiids tesoureira; Dra. Alessandra Sado, diretora parlamentar-institucional; Ry. Cloves Pinheiro da ilva, diretor juridico; Dr. José Romulo Plicido, Nascimento Del Fiaco, conselheiro fiscal e conselheiro fiscal. A Diretoria Executiva e o Conselho biénio 01/07/2005-30/06/2007. A qualificacao dos ele! passou-se a0 item 2 da ordem do dia, Lido o parecer do Co pela admissio das contas saa que, findoy. A ees unanimidade, foi pela aprovacao do parece} gestio 2003/2005. Sem nenhum outyg if havendo a ser tratado, as 12hg9min-. Ex, Adriano Carlos Oliveira Silva~< 3 secretariel os trabalhos e ~“;”) rodigi a presentegata, que tysabém/vai gsinada pelo Dr. Joao Alberto Simoes co Pires Fran line", pelo Dt. Holden Macedo da Silva Qhs.P,a/ por todos 6s dutros preserites. _ ram deckirados encerrados. _-» C He faase | HAR ARIANA TERREO OR Sa6-8204 | ENTTBOE 34 1 fe testemnbo | RRABILEA, 08 aS 1 eas-anmung OF Shu | @ oe 9 hora ‘pana Siren mates ar ezs & 3 Caan rane esau rsa oer = Ester &| {itso Cava Manon ‘S10 ico de oan \ ra ano td 9 OFTCDD OE AOS AML TA I \ Bed soba icone dow fe ror AUTENTICIBADE” t 1 des OSSRISLI-AORTANO CARLOS, PLIVETRA SILVA. 1 1 1 agao dos Defensores Pablicos io Eleitoral ‘Ata da apura Aberta a apuragio com a presenga de dois integrantes da Comis ¥ Eleitoral, Joao Alberto Simées Pires Franco e Antonio Carlos Torres de Siqueira de Maia e Padua, do candidato a presidente pela chapa Consolidacao, Holden, Macedo da Silva, e dos associados Adriano Carlos Oliveira Silva, Cloves Pinheiro da Silva e José Romulo Plicido, foram contados os sessenta € seis envelopes recebidos ‘Apds a.xerificacio do vinculo associative foram descartados quatro envelopes. ‘Tras delés for falta da indicagdo do remetente, o ultimo porque remetido por Daniel Casteld: Branco Ramos, que desde de 24 de junho de 2005 deixou de ser associado,-Abertos os envelopes foram depositadas as sobrecartas, em ntimero de sessenta ¢ tima, contendo os votos de Carlos Gantus, Marcos Roberto Rodrigues ‘Mendonéa, Roberto Venincio Janior, Karine Costa Carlos, César de Faria Jinior, Luiz Huuniberto Agle, Renata Carla Rocha Delgado, Ricardo Luiz Wanderley da Fonseca, Izabela Vieira Luz, Esdras dos Santos Carvalho, Tatiana Siqueira Lemos, Reinaldo Silva Coelho, Paulo Alfredo Unes Pereira, Carolina Botelho Moreira de Deus Aguiar, Wladimir Corradi Coelho, Sander Gomes Pereira Jinior, Sérgio Luis da Silveira Marques, Erasmo Lopes Matias de Freitas, Wilza Carla Folchini ‘Barreiros, Ricardo Henrique Alves Giuliani, Marcelo /Adriang,;Micholoti, \/°)-- Leonardo “Lorea “Mattar, Tcelena de Souza Queiroz, Fabricio. Von Méngden J...) «+ Campezatto, Fabiano Caetano Prestes, Dennis Otte Lacerda; ‘Daniél Mglingués Cogoy, Carlos Eduardo Santos Wanderley, André Dias Pereira,-Aleix6 Fernandes Martins, Heloisa Blaine Pigatto, Carla Cristina Miranda de Meto#Giitiardes, ~ Sérgio Alexandre Menezes Habib, Janete Zdanowski Ricci, Claudignr,.Barzas Leitio, Joao Alberto Simoes Pires Franco, Antonio Carlos Totes dé Siqueira de: << Maia ¢ Padua, Adriano Carlos de Oliveira Silva, Afonso Carlos Roberto do Prado, ‘André da Silva Ordacgy, Paulo Henriques de Menezes Bastos, José-Romulo Plicido, Eduardo Flores Vieira, Cloves Pinheiro da Silva, Alessandro Tertuliano da Costa Pinto, Mariza Pereira do Couto, Alessandra Fonseca dé Carvalho, Rodrigo Esteves Rezende, Ariosvaldo de Géis Costa Homem,, Felipe: Caldas” “2 Menezes, Alice Arraes de Souza Rodrigues, Michelle Valéria-Macede-SilvarVivian~~~ 10 Machado Santarém, Adeley Maria Rocha Simoes Corréa, Karla Andréa Magalhies Timb6, Bruno de Andrade Lage, Benedito Gomes Ferreira, André do Nascimento Del Fiaco, Holden Macedo da Silva, Nadja Maria Guerra Rodrigues e Jorge Anténio Siufi, A sexagésima segunda sobrecarta foi descartada, pois identificada pela associada Samaritana da Silva Correia. Contgdas-as-cedulas, ~~ foram apurados cingiienta e nove votos para a chapa Copsolidagao, e.dvisiem branco. Nao houve impugnagées. Ao final, todo o material foi entregue, 20 presidente da Associacdo, Jodo Alberto Simées Pires Francy, Eu, Antonio Carlos ‘Torres de Siqueira de Maiae Padua 1. ¢, (\// ileal tedigh e: por todos vai assinada. BfASLLA- DF, S ° DOCUMENTO 2 3! Sesto wt “SD DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — Ni 3.306 om nit RAD vena, DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — Nt 3.208 imide, ae sore scrvivont reac teon C1vT6 ma harNTeTAAGLO DINETAL Aetna PORDACTONN. Pagina 4 DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — N: 3.306 2 onanatancx® O04 rooms Pagina 6 DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — Ni 3.308 Sect aneweaes reed 9 ‘ eis as evening 3 CoMsTITUIGAO vw a —_ DWARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — Nr 3.206 aro racine comrahtl FoRiaCeDah © OMGARENTABIA DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA — SC — N: 3.306 tet hee Pagina 9 vot cs ecto at 0 rauatant DE JUETIEA ou SUT MLLITAR det. 94 = tbe prinoinion somes suetonate 46 Ris Pease es on oavenbeash Feeaca, < Deteonoria Dothes a aneletineis Satscvaria arate Station eares acinrata dajee - exerts wx toliess chon WME shone Ri cute daneiaeine 6 rece st onperbacia de tide, ov faned rethets soisetaris en sporaedo doe isfescies poh x FOCI atta nate gttgtres te Mitearse aii raetanee pele sachets ey, me ane Gocone at )v3aa0e pol tveD ParTTAC fy a Minas a Ciacelcenete ae Tatlin s Stretton! a lati on tonne terete peice Prevarstcens de Fh seps0 1 eg Sqeergatar, aa sawtincig¥s go bie tata pent cok MauaG AGHA COARSE pe mwsctes® ‘sea ‘aroatene otRAL x Exdanstacko Oe octet tgiingka wok acho ee fe comp sort: Sethsafer"iten sepso 1 a roscntstasho. 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Deputade Aloisto Plasse Prowidente x = & 193101980 Deputade $té110 Bombald Vice-Presidente peputado Joao Romario 1 Secretario Deputade Wilson Wan-Dall 28 Secretario Depatado Joao Gaspar 3 Seeretario Deputade Neuxtido Fernandes Rehator Geral Deputade Joaquim Lemos Relator Adjunto Deputade Lirie Rosse weLator Adjunto poputado Pedro Bittencourt Neto feLavor Adjunto peputade Saloaae Ribas Junior presidente da Comizsao de Sistematixasan Heputado, Ademie Dave DIARIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA sc—n3.308 Pigina 23 Reputade Adair Bortoltal peputade Cesar Souza heputade Derete Knop Deputade Francisco Mastella Deputade Gasparine Rasmondt peputade Gilson dos Santos Deputado Hugo Matias Biehl Deputade Tvan Ranzol in peputade Jarvis Gaidetasit Deputada Joao Matos peputado Jose Bel heputada Jose Zefert 19.10.1989 p Deputade Sidney Pacheco Fang bmpitado Jorge Gongaives oa Silva Deputade Valdir Baretta peputedo Juarez Rogerio Furtado | Deputade Vanio de Oliveira aN Deputaco Julio Garcia PARTICIPANTES: Deputado Irai Zilto Peputedo Lauro Viekra de Brito Deputado Leodegar Tiscoskt | e Drmmtado Paulo Afonso Evangelsate Depuitado Rivalde Maccart GQ vr et Hotness ewitode Marte Roberto Cavaliazzt Deputedo Alan indto Serrano Deputado Altatr Guidt Depatado Rartinte Herculano Ghizz Doptado Heleon Locatellt Deputade Jodo Macagnan 4 Deputade Luin Am{lton Martine Deputade Wilton Jecinto Deputado Pato Bauer Deputade Nodgi Enean Pelizcettt ree oe Depatado Havlino Hossakamp Deputado Raimundo Colosbe 2 ° DOCUMENTO 3 ESTADO DE. SANTA CATARINA ‘SUMARIO ATOS DO PODER LEGISLATIVO UINOOMPLIMENTARS 15 aes arae te seat en el Een 7 Sango Se os taeents FLORIANOPOLIS, (TERGATEIRA) 15 DE ABRIL DE 1907 NOMERO 15.655 somnarnsen Sth a a en > Cate ata de OANSC unit wa +t ee st, wi we 4 See yd snc nto eva ue aren srs es Sm rc we “Sesto gon Jun endo cam Seat aay» une font nr non eae nee goad nn po Pr Leptin, Pde itn eee ones | Ait gen sont ger el Pagina 2 DIARIO OFICIAL «SC - NE15.555 “o6/oars997 Tec deen ote, xpi peo apn 1“ Strode po a bo tv cmv, Hw 1 Aco © peo plo mags, 0 Mis Pike deve 1.2 0 doe 4 Assis aon Gat ua rt Stee api posi sere sek, seas do Detar Dano sontae Sok Seda pel Esse 9 wo SSCA Smear pa por gas oe Apes 4 anise ptm ans ae Le same aia ens as tl dens sorte on a ssc ss Lt Comper fae opr tne vines fot psu aogier ae us Ta cebu sa ibe loss Aas ta DABNC. oR (Gane Roe ema) eae tr pee os An Laon (Speeds psoas se eran epee an cle go © eats machine encase ngone $2 0 yim ds tepredo i “el SoS fee mein er aon peta be sega 2st omen SITS Cooglerena seven asp = 0 decmpetent do Sgoun mo ni es Sou a CSc Soran [At ete 512088 mee pn eee ie a tt oom Tare ¢ mau aes ‘i de ce Cm Ar Dest gatas, We Vi do Cag em Pal Cig eu ea en et, ik esa on ce pacing ‘bua de ea Fre ne Se vopadea gut polebo xeon on socaryor samuecrados a mien sso edacra, a Senna i nar cpagamee pa OSC 1pm complto 4 wa, Teer sca com 3 ic 4 Sat ec ar ‘ices iin pase ear tne Coma de Coma ht Ro Ls ec rerun De 9 7697 $25 DIARIO OFICIAL PRGg0 be rusueacoee Pasco oF ASeNATURA 7 precone ven. _Pignas eee . | k s mesma gene 12 te | a 1s igs See toon ome apna } Faw onan as ee ee i eee ne aS [SRE SEEN ae | Srpamamarsoesconemen ania rome eget \ aera si tnste ae arawmanon | a & Sates oat gas | Ese coos "arpa i 8 e DOCUMENTO 4 | Capitulo Td DA ASSOCIAGAO DOS DEFENSORES PUBLICOS DA UNIAO SegaoT Denominagio, sede e fins Art. 1°, Os presentes Estatutos regulam a Associagae dos Defensores Piblicos da Unido, ou, abreviadamente, ADPU, com sede ¢ foro na cidade de Brasflia, no Distrito Federal, na Esplanada dos Ministérios, Ministério da Justiga, anexo TI, 2° andar, sala 221, protocolo, CEP 70,064-901, sem intuito lucrativo e de duragdo indeterminada. §1°. A ADPU, pessoa juridica de direito privado, tem personalidade propria, distinta da de seus filiados, no respondendo estes, de qualquer forma, individual ou coletivamente, solidéria ou subsidiariamente, pelas obrigagdes por ela contraidas §2°. A ADPU foi fundada em 2 de jutho de 1981, sob a denominagao origindria de Associagao dos Membros da Assisténcia Judiciatia Militar Federal, inscrita quando da sua fundagio sob o n° de ordem 64.846, do Livro “/ do Registro Civil das Pessoas Juridicas na Cidade do Rio de Janeiro. Art.2°. A ADPU tem por finalidades: L- propugnar pelas aspiragSes dos membros da Defensoria Publica da Unido; Il- promover e fortalecer a unitio entre os Defensores Pablicos da Unido e os Defensores Pablicos em geral, objetivando o maior prestigio da classe e da Justig Ill- intensificar o espirito de classe entre os associados e membros da Defensoria Publica; IV- zelar pela dignidade da instituiglo, defendendo o prestigio, os direitos, as prerrogativas ¢ as garantias dos seus integrantes, principalmente dos associado V-zelar pela democratizagao interna e externa da Defensoria Pablica da Unido; Vi estimular e promover 0 intercfimbio e o bom relacionamento com entidades congéneres; \VIl- acompanhar projetos de interesse da instituigo e de seus membros, em tramitaco perante os Poderes Legislativo, Executive ¢ Judicirio, intervindo favoravelmente aos seus interesses, quando julgar necessario; Vill- colaborar com os poderes puiblicos no aperfeigoamento da ordem juridica, por meio de apresentago de sugestdes, propostas e crtieas a legislagio existente ou em elaboragdo, berm como as praticas administrativas; TX- contribuir para a elevagdio moral ¢ cultural da Defensoria Piblica da U Judicidrios X¢ criar meios para aprimorar a formagao juridica e extrajuridica dos Defensores Piblicos da Unio XI- divulgar, pelos meios ao sew aleance, as atividades dos Defensores Péblicos da Unido ¢ outros atos de interesse da categoria; XIl- publicar revistas, informativos efou periédicos divulgando as atividades da associagtio, os fatos de interesse da Defensoria Publica em geral e trabalhos juridicos produzidos por seus associados ¢ colaboradores; Xill- coordenar a representagao dos Defensores Pblicos da Unido em congressos, conferéncias, seminarios ou encontros, que digam respeito aos interesses da categori XIV io ¢ do Poder ~ prestar assisténcia judicial ou extrajudicial aos membros da Defensoria Public quando necessario, em virtude de fato ocorrido no exereicio da fungdio ou em decorréneia dela; da Uniao, XV- representar judicialmente, em qualquer instincia ou foro, ou extrajudicialmente, aos seus associados, nos termos do art. 5°, incisos XXI, LXX, LXX1 ¢ LXXIL, e art. 102, ineiso J, alinea ‘a’ cle art, 103. inciso IX, todos da Constituiga0, independentemente de prévia aprovagio © autorizagio assemblear, podendo utilizar quaisquer agdes ou recursos previstos em lei na defesa dos direitos ¢ interesses de seus associados, ESTATUTOS SOCIAIS DA ASSOCIACAO DOS DEFENSORES PUBL iCGS ba UMAC Naat Y 2/ou planes de previdenk XVI- figurar como estipulante em apélices coletivas, planos de satid complementar, XVIL- celebrar convénios, acordar auxilios e/ou beneficios de se dos associados; ™—. XVII- promover reunides de confraternizacgao e de ordem recreativa entre os seus associados; XIX- a protegéo a0 consumidor, 20 meio ambiente, & ordem urbanistica e econdmica, a livre concorréncia ¢ ao patriménio artistico, estético, historico e paisagistico; XX- exercer quaisquer outras atividades que visem a0 beneficio da categoria, ao seu aprimoramento e 0 da ordem juridica a Segio “ Dos recursos para a manutengio Art. 3°, A ADPU ser mantida com recursos des Associados Efetivos, sob a forma de contribui 'es ordindrias ou extraordinarias, e/ou doagdes reeebidas, Segio TIL Das contribuigdes associativas Art. 4°. A contribuigo ordindria a que se refere o artigo anterior consiste no pagamento de mensalidade, correspondente @ 1% (um por cento) do sakirio base da categoria a que pertencet 0 Defensor Piiblico da Unido, a ser paga, preferencialmente, mediante desconto em folha de pagamento, Art. 5°. Do valor correspondente & contribuigo ordinaria, 90% (noventa por cento) se destinam a ADPU ¢ 10% (dez por cento) & Associagao Nacional dos Defensores Publicos ~~ ANADEP (artigo 10, $6"), Art. 6". A Assembléia Geral poderé instituir contribuigto extraordindria, destinada ao custeio de despesa(s) considerada(s) imprevista(s), urgente(s) ou relevante(s), mediante 0 voto de 2/3 (dois tergos) dos presentes, ndo podendo ela deliberar, em primeira convocagdo, sem a maioria absoluta dos associados ou com menos de 1/3 (um tergo) nas convocagées seguintes, Segio IV Das doagdes recebidas Art. 7", As doagdes simples serio recebidas com a concordancia do Presidente da Diretoria Executiva, podendo a Assembléia Geral deliberar sobre sua posterior restituigdo, entendendo ser a mesma contraria aos interesses estatutdrios, associativos, a lei ou a moral. Art. 8°, As doagées com encargo e as condicionais somente serio recebidas mediante prévia aprovagio da Assembléia Geral, que deliberard pelo quorum estatuido no artigo 6°. Capitulo 1 DOS ASSOCIADOS Segio Disposigoes Gerais Art. 9°. Os Associados sto de quatro categorias: Efetivos, Beneméritos, Honoririos e Especiais, tendo dircito a votar ¢ ser a volado apenas os Associados Efetivos, & ESTATUTOS SOCIAIS DA ASSOCIACAO DOS DEFE §1°. Efetivos sio os Defensores Publices da Unido em ativ 110m inatividade §2°. Beneméritos sao os que tenham prestado relevantes servigos a classe dos Lisfensores Piibligos oud ADPL \ §3°. Honoritios sto as pessoas que tenham se destacado em razéo de suas atividades no campo juridico ou na vida piblica §4°. Especiais sao os dependentes dos Asociados Efetivos, assim entendidos como aqueles que 0 estatuto juridico dos servidores pablicos (Lei 8.112/90) considere como tais, Art. 10, Sao requisitos para a admisstio como Associado Efetive: J- ser membro ativo ou inative da carreira de Defensor Publico da Unido; Il- no ter sido excluido dos quadros associativos em periodo inferior a cinco anos, contados da decisdo de exclustio. §1°. O procedimento de admissito dos associados Efetivos ¢ dos Especiais iniciar-se-a com 0 Fequerimento do interessado ou de seu representante legal, dirigido ao Presidente da ADPU. §2°. O Presidente, verificando o preenchimento dos requisitos previstos neste artigo, deferira 0 pedido no prazo maximo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento, §3°. No caso de indeferimento, cabera recurso do interessado, no prazo de 5 da sua ciéneia, a Assembléia geral §4°, A Assembléia Geral decidird pela cassagto do indeferimento pelo quorum previsto no att. 6. §5°. © interessado sera considerado Associado Efetivo a partir do deférimento de seu requerimento, 6°. O Associado Efetivo da ADPU, no ato do seu requerimento, declarard estar ciente de seu automatico ingresso como associado da ANADEP, contribuindo, para tanto, na forma do artigo 5° inco) dias contados Art. 11. A concessao de titulos honorificos, para Associados Beneméritos ou Honorarios, dependerd da aprovagiio da aprovagiio da maioria absoluta dos Asociados Efetivos. §1°. A proposta de concessio de titulos honorificas, que deve conter justificativa expressa, pode ser apresentada pelo Presidente, individualmente, pela Diretoria Executiva, ou por iniciativa de, pelo menos, 5% (cineo por cento) dos Associados Efetivos. §2°. Os titulos honorificos sero entregues em sesso solene. Art, 12. Os Associados Efetivos pagardo uma contribuigao ordindria & Associago, denominada mensalidade, na forma do artigo 4°, fixada pela Assembléia Geral, que deliberard pelo guorum previsto no artigo 6°, por proposta da Diretoria Exeeutiva. Pardgrafo nico, Os Associados Especiais contribuirao com 1/4 (um quarto) da contribuigao devida pelo Associados Efetivos, na forma do caput deste artigo, Segao I Dos direitos Art. 13, Sio direitos dos Associados Efetivos I- tomar parte nas assembléias gerais, fazer proposigies, discutir a materia em pauta, volar e ser votado para a Diretoria Executiva ¢ para 0 Conselho Fiscal, desde que estejam quites com suas contribuigdes: H- participar de comissées e/ou grupos de trabalho criados pela Diretoria ou pelo Presidente, para atendimento de tarefas espevificas, relacionadas com as atividades da Associag4o: IIL- obter quaisquer tipos de informagdes dos drgios da ADPU, sobre assuntos de seu interesse ow de interesse geral da classe: Th E31 ESTATUTOS SOCIAIS DA ASSOCIACAO DOS DEFENSORES PUBLICOS DA UNIAG Dees? IV- ser desagravado, solene e publicamente, por ofensa recebida no exereicio des atribuigdes Yo seu cargo: V- requerer perante os érgios da ADPU 0 que for de seu interesse ou do interesse associ mediante pedido fundamentado; VE- gozar dos beneficios auferidos pela ADPU em favor de seus associados Pardgrafo tinico. Os Associados Especiais tem os mesmos direitos que os Asociados Efetivos, Ivo 05 previstos nos incisos I, I] e [V deste artigo, tivo Seeao IIT Dos deveres Art, 14, Sao deveres dos Asociados Efetivos ¢ Especiais: L- pagar pontualmente as contribuig6es associativas: Ih cumprir e fazer cumprit com as disposigdes estatutirias e acalar as deliberagées dos éretios da ADPU; IIL desempenhar ficlmente as atribuigdes qu IV- manter atualizado o seu cadastro junto a ADPU; V- levar ao conhecimento dos érgios da ADPU fatos ¢ proposigées que interessem a sua eficiéncia e finalidades; VE observar os preceitos da ética profissional e colaborar para o bom andamento das atividades associativas. hes forem cometidas pelos érgios da ADPU: Secao IV Das penalidades Art, 15. Serio excluidos: F os Associados Efetivos ¢ Especiais que nao cumprirem seus deveres para com a Associagao, conforme previsto nos Estatutos; Hl 0 Associado que provocar ofensa fisica ou moral a um outro integrante da ADPU, ¢ em razio do vineulo com a entidade, cuja gravidade tome incompativel sua vinculagiio associativa, ou tiver sido condenado por sentenga transitada em julgado, por ato que implique em demissto a bem do servigo publico; Il o membro da Diretoria Executiva que pleitear vantagens ou regalias e promover iniciativas, em causa propria, ignorando o interesse geral da classe; §1°. A exclusdo do Associado obedecerit ao seguinte procedimento: a) fepresentagdo oferecida por qualquer Associade, na qual seja indicada a falia grave que Provoque a incompatibilidade, a qual seri dirigida ao Presidente da ADPU: 5) 0 representado sera notificado, no enderego que informou a ADPU, para produzir defesa, no prazo de 15 (quinze) dias; ©) nao apresentada defesa, no prazo legal, serd designado um Associado Efetivo, pela Diretoria Executiva, para fazé-lo; 4) decorridos 5 (cinco) dias do oferecimento da defesa, o Presidente convocard Assembléia Geral, especialmente para este fim, na qual relatard os pontos principais da representagio ofertada, bem como da defesa; ©) © representado podera comparecer a Assembléia Geral, sem direito a voto, para fazer sustentagao oral, por si ou por procurador, em um prazo de 30 (trinta) minutos, apés a leitura do relatorio do Presidente a que alude a alinea ‘d §2°. A exclusdo do Associado Efetivo e/ou Especial seri decidida por voto de, no minimo, 2/3 (lois tergos) dos presentes a Assembléia Geral, ndo podendo ela deliberar, em primeira convocagao, sem a majoria absoluta dos associados, ou com menos de 1/3 (um tergo) nas convocagies seguintes: Sh Ke ss, ESTATUTOS SOCIAIS DA ASSOCIACAO DOS DEFENSORES PUBLICOS Ds. oad §3°. A decisio, quando o representado nao se fizer presente a reuniao, ser-the- comunicad’rrpor escrito, no endereso informado por este ADPU V Art. 16, A exclusio do Associado Benemérito ou Honorario, quando esta nao se der em razio de _ falta grave, conforme disposto no inciso TI do artigo 10, tar-se-a quando: I- os fundamentos pelos quais fora coneedido o vinculo associativo se revelarem falsos; II- houver incompatibilidade superveniente do vinculo associative. Pariigrafo dnieo, A exclusio sera procedida de deliberagdo da Assembléia Geral, pelo mesmo quorum previsto para a admissio do Associado, depois de proposta fundamentada do Presidente, individualmente, da Diretoria Executiva ou de, ao menos, 5% (cinco por cento) dos Associados Efetivos 0 Art. 17, A destituigao de membro da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal observara 0 mesmo procedimento e quorum previstos para a exclusdio de Assoviado, conforme artigo 10. Pardgrafo timico, A destituigdo a que se refere 0 caput do artigo anterior ndo importa na exclu do associado, salvo na hipdtese contida no inciso IIT do artigo 15. fs Capitulo 1H DOS ORGAOS DA ASSOCIACAO Segio I Disposigies Gerais Art, 18, S80 orgios da ADPU: 1a Assembléia Geral; Il- a Diretoria Executiva; IIl- 0 Conselho Fiscal, Secio I Da Assembléia Geral Art, 19. A Assembléia Geral, érgio maximo da ADPU, é constituida pelos Associados Efetivos que satisfagam as exigéncias estatutdrias, podendo deliberar, na omissio deste Estatuto, sobre quaisquer matérias que digam respeito aos seus associaclos ¢ aos objetivos da ADPU. Pardgrafo nico, A Assembigia Geral poderd constituir érgios extraordinérios para fins especificos. Art. 20. A Assemblgia Geral reunir-se-4, ordinariamente, uma vez por bignio, para eleigdo posse dos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, bem como para deliberagao das contas da gestio anterior e, extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente, individualmemte, pela Diretoria Executiva ou por, no minimo, 1/5 (um quinto) dos Associados Efetivos. §1°. 0 Presidente convocara a Assembléia Geral, obtigatoriamente, sob pena de cometimento de falta grave, no primeiro dia «til do més de maio do ano em que se findar 0 mandato da Diretoria Executiva ¢ do Conselho Fiscal, com a seguinte pauta, nessa ordem sucessiva: a) data de realizagao da Assembléia Geral, que deverd ocorrer no iiltimo dia atil do més de junho respectivo, na qual serio computados os votos recebidos; +b) proclamagao da chapa eleita e posse respectiva ¢) deliberagdo das contas da gestdo anterior. Ko 2M eR Le ESTATUTOS SOCIAIS DA ASSOCIACAO DOS DEFENSORES PUBLICOS DA nal — An §2°. A publicagdo da convocagdo dar-sc-t preferencialmente através de comunieacdo eletranida, dirigida ao enderego de e-mail que 0 Associado Efetivo tenha cadastrada perante a ADPU; §3°. Nao havendo 0 Associado Bfetivo cadastrado o respectivo e-mail, ou nao o possuindo, a cagiio do edital de convocagao sera dirigida ao enderego residencial do mesmo, informado/) — por este a ADPU lot §4°. A convocagdo feita por, no minimo, 1/5 (um quinto) dos Asociados Efetivos, serd efetivada” através de ato subserito pelos mesios, dirigida aos demais integrantes, na forma estipulada nos pardgratos anteriores. §5°, A Assembigia Geral reunir-se-a na sede da ADPU, salvo impossibilidade devidamente justificada no respective edital §6°%. A Diretoria Exccutiva poderd realizar sesso solene de posse, no mesmo dia de sua poss atutaria ou em data posterior. Art. 21. A convocagio da Assembléia Geral far-se~a com antecedéncia minima de 20 (vinte) dias, podendo este prazo ser reduzido ou desprezado, fundamentadamente, no edital ou ato respective, desde que o assunto a ser tratado seja de natureza urgente e inadidvel, salvo nas hipét constantes do artigo 22 destes Estatutos §1°. Em primeira convocagaio a Assembléia Geral reunir-se-i e deliberaré com a presen maioria absoluta dos Associados Efetivos e, apés 30 (trinta) minutos, com qualquer nimero, desde que no seja exigido determinado quorum especial. §2°. Do Edital ow Ato de Convocago deveré constar a ordem do dia. @ 83". As deliberagies da Assembléia Geral obrigam a todos os Associados, mesmo aos que a ela nao tenham comparecido. §4°. As deliberagdes da Assembigia Geral que no exijam quorum especial, na forma como disposto nestes Estatutos ¢ na legislagdo aplicavel, serio tomadas por maioria dos Associados Ffetivos presenies e sero transcritas em ata. §5°. A Assembléia Geral sera presidida e secretariada, respectivamente, pelo Presidente ou substitutos ¢ Diretor Primeiro Secretirio e substitutos, ou, finalmente, por quem os Associados presentes elegerem, §6°. So poderdo tomar parte nas deliberagdes os Associados Efetivos que estiverem quites com suas mensalidades. §7°. O Associado Efetivo poderd exercer seu direito a voto pessoalmente ou por intermédio de procurador habilitado na forma da lei eS §8°. Serdo aceitos instrumentos procuratérios via “fax-simile” que, entretanto, se impugnados, deverto ser apresentados no original no prazo méximo de 5 (cinco) dias da assembléia realizada. Art. 22, Compete privativamente a Assembléia Geral: I- eleger os membros da Diretoria Executiva e do Conselho F procedimento eleitoral consignado nestes Estatutos; TI- decidir sobre a dissolugao da Associagio; IIL apreciar o relatdrio e aprovar as contas da Diretoria IV- excluir quaisquer dos Asociados; \V- destituir membro da Diretoria Executiva ou do Consetho Fiscal; + Vie alterar os Estatutos; VII- conceder titulos honorificos; VIII- decidir sobre @ alienagao © oneras%o de bens méveis e/ou iméveis da Associagtio © a aceitagao de doagdes com encargo. Pariigrafo timieo. Para as deliberagdes 2 que se referem os incisos Ve VI. ¢ exigido 0 voto concorde de 2/3 (dois tergos) dos presentes & assembléia especificamente convoeada para esse fim, no podendo ela deliberar, em primeira convocagdo, sem a maioria absoluta dos associados, ou 8 ee Ww iscal, com observancia do =xecutiva relativas ao exercicio anterior; aie com menos de 1/3 (um tergo) nas convocagées seguintes (art. 59, pardgrafo tinicu, do Co Civil. Secs HL Da Diretoria Executiva Art. 23. A Diretoria Executiva, eleita pela Assembléia Geral para um mandato de dois 2 (anos), * composta pelo Presidente, Vice-Presidente, Diretor Primeiro Secretéria, Diretor Segundo Sccretario, Diretor Primciro Tesoureito, Diretor Segundo Tesoureiro, Dizetor Parlamentar- Institucional ¢ Diretor Juridico, todos Associados Efetivos, eujo vinculo associativo date de, pelo menos, 20 (vinte) dias antes das eleiges. §1°. E pormiitida a reeleigao dos postulantes aos cargos discriminados no caput deste artigo, a do Presidente, para 0 qual s6 € admitida uma reeleigao, de um mesmo Associado Efetivo, dois bignios sucessivos, §2°. Para ofeito do cémputo de prazo para a reeleigo sucessiva ndio se inclui o tempo de eventual complementagao de mandato anterior. Art. 24. O Presidente da Associagao sera substituido, nas suas faltas e impedimentos, pelos membros da Diretoria Executiva segundo a ordem em que se acham referides pelo artigo anterior, caput. Art. 25. Compete Diretoria Execut substituto estatutirio: I; preencher as vagas que se verificarem durante o bignio, na Diretoria Executiva e no Conselho Fiscal; IL- propor a fixagtio de contribuigdes associativas e promover sua arrecadagio; IIL organizar ¢ apresentar, em reunidio da Assemblcia Geral, o relatério as contas das atividades administrativas do exercicio findo; IV- pronuneiar-se sobre a necessidade de reforma dos Estatutos, podendo elaborar projeto a ser submetido 4 apreciagao ¢ votagdo da Assembléia; V- convocar a Assembléia Geral sempre que necessario; \VI- praticar todos os atos de livre gestio, inclusive celebrar convénios; VIl- analisar ¢ aprovar os balancetes apresentados pelo Diretor Tesoureiro, com parecer do Conselho Fiscal; VIIL- filiar-se a entidades de classe que lutem por objetivos comuns: IX- tratar de outros assuntos pertinentes & Associagio; - resolver 05 casos omissos com possibilidade de recurso, por parte de qualquer Associado Efetivo, no prazo de 10 (dias), contades do conbecimento, para a Assembicia Geral, a, em reunidio convoeada pelo Presidente ou por seu Art. 26. A Diretoria Executiva reunir-se-d com a presenga de, pelo menos, trés de seus membros, registrando-se em ata as suas deliberagdes, que serio tomadas pela maioria de votos dos presentes Paragrafo tinico. O Presidente tem 0 voto de qualidade em todas as deliberagses do qual tome parte Art. 27. Compete ao Presidente: L- zelar pelo fiel cumprimento dos Estatutos, das deliberagdes da Diretoria Executiva ¢ da Assembléia Geral; Il- presidir as sessdes dos érgaos da Associagao: Il- nomear relatores ¢ comissdes e indicar seus representantes nas entidades congéneres; 1V- autorizar e ordenar o pagamento de despesas: TNS ou Diretor Segundo Tesoureiro: VI- contrair obrigagdes em conjunto com os Dirctores Primeiro Tesourciro; VII- representar a Associagilo ativa e passivamente, judicial e extrajudi VIIL- acompanhar 0s trabalhos das comissdes ¢ dos seus representantes, providenciando quanto 4) eficdcia de suas deliberacdes; ¢ IX- convocar sessées extraordindrias quando julgar conveniente ou the for requerido por 5 (cinco) ssociados Efetivos, com indicagdo do assunto a tratar; / X- contratar, punir e demitir os prepostos da Associagdo e fixar-lhes os vencimentos: a *, E vedada a contratagio, pelo Presidente, de parentes seus, da Ditetoria Executiva Conselho Fiscal, de Defensor Public da Uniao elou de servidor do Ministério da Ju: tereeiro grau em linha reta ou colateral, salvo autorizagao especifica da Assembléia Geral §2°, O Presidente poderd constituir Assessorias Adjuntas, através de designagaio de Associado Efetivo, para estudo ¢ debate de assuntos doutrindrios, legislativos, politicos e/ou institucionais, jalmente; Art, 28. Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente nos assuntos de interesse da Associagiio, bem como, a pedido deste, auxiliar nas atribuigdes previstas no artigo 27. Art. 29. Ao Diretor Primeiro Secretario compete: I organizar os trabalhos da Associagao, responsabilizando-se pela execugio das tarefas pertinentes; I- preparar as reunides da Diretoria Executiva e das Assembléias, lavrando e assinando, juntamente com o Presidente, suas respectivas atas; Ull- organizar, manter e atualizar 0 cadastros de Asociados, prestadores de servigos e fornecedores da Associag#o, bem como de todos os documentos e arquivos, exceto os relacionados com as atividades dos demais Diretores; 'V- elaborar minutas de contratos; V- gerir a pagina a ADPU na rede “internet”; VI- praticar quaisquer outros alos de administragao, organizagio, execugtio, redagao, manutengao, atualizagdo, gestio ou guarda, quando solicitados pelo Presidente, pela Diretoria Executiva e pela Assembléia Geral, desde que compativeis com o cargo. Pardgrafo dnico. © Diretor Primeiro Secretirio poder constituir Assessoria Adjunta, através de designagdo de Associado Efetivo, para, sem prejuizo das atribuigdes do Diretor Segundo Secretirio, auxiliar no desempenho de suas atribuigdes Art. 30. Ao Diretor Segundo Secretirio compete substituir 0 Diretor Primeiro Secretario em suas faltas ou impedimentos, bem como, a pedido deste, auxiliar nas atribuigdes previstas no artigo 29. Art. 31. Ao Diretor Primeiro Tesoureiro compete: I- guardar e administrar os bens sociais: I efetuar o pagamento de despesas ordenadas pelo Presidente, na forma do artigo 27, incisos V ¢ Vi TIL arrevadar toda a receita da Associasdio; IV- gerir as contas bancdrias e demais fundos associativos; \V- apresentar as contas do exereicio findo; VI- praticar quaisquer outros atos de gestio financeira, quando solicitado pelo Presidente, pela Diretoria Executiva e pela Assembléia Geral, desde que compativeis com 0 eargo. Paragrafo ainieo. © Diretor Primeiro Tesoureiro poderd constituir Assessoria Adjunta, através de designagio de Associado Efetivo, para, sem prejuizo das atribuigdes do Diretor Segundo Tesoureiro, auxiliar no desempenho de suas atribuigdes. ae, %

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