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CURSO DE DIREITO

VT DIREITO PROCESSO PENAL II – PROF. MÁRIO LAMBLET – 2. SEM. 2022


PRAZO PARA ENTREGA – 25/10/2022

O TRABALHO PODERÁ SER FEITO POR GRUPO DE ATÉ 08 (OITO) INTEGRANTES E DEVERÁ SER
ENTREGUE IMPRETERIVELMENTE NO DIA 25/10/2022 EM SALA DE AULA.

ANALISE OS CASOS ABAIXO E DÊ SEU PARECER QUANTO A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA.

A RESPOSTA DEVERÁ SER DIGITADA, DEVENDO SER FUNDAMENTADA COM OS ARTIGOS


CORRESPONDENTES, CITANDO INCLUSIVE POSSÍVEIS ENTENDIMENTOS DOUTRINÁRIOS E
JURISPRUDENCIAIS SOBRE O PROBLEMA.

GRUPO
Aluno Matrícula
ANNA CAROLINA DE SOUSA BRAGANÇA 600806053
Aluno Matrícula
BEATRIZ DE OLIVEIRA PEREIRA 600846455
Aluno Matrícula
GIULLIA BRANDÃO FRINHANI 600594135
Aluno Matrícula
MATHEUS PONTES SATTOLO 600859731
Aluno Matrícula
IOHANNA GOMES DOS ANJOS MARTELETE 600619452
Aluno Matrícula
JÚLIA NUNES DA SILVA ALVARENGA 600910110
Aluno Matrícula
THIAGO MONTEIRO MEDEIROS 600842132
Aluno Matrícula
PEDRO HENRIQUE FERNANDES DE AZEVEDO 600841990

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ESTUDO DE CASOS
CASO 01
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Bruno Henrique revoltado face a mais uma derrota do Flamengo na decisão do título, seu
clube do coração, voltava do último jogo, e dirigia seu Fiat Uno em velocidade permitida quando
sofreu uma “fechada” do veículo ao lado.
No momento em que ambos pararam no sinal de trânsito, Bruno Henrique desceu de seu
carro e munido com uma barra de ferro partiu em graves ameaças à pessoa do outro motorista
que vestia uma camisa do Vasco da Gama, o qual permaneceu imóvel, enquanto Bruno Henrique
passou a desferir pancadas com a barra de ferro contra o automóvel BMW de seu algoz,
destruindo-o parcialmente.
Ocorre que foi oferecida a denúncia contra Bruno Henrique pelo crime de dano
qualificado, previsto no art. 163, parágrafo único, inciso I do Código Penal, define como o
processo em face do denunciado seguirá e qual procedimento será pertinente, explicando suas
etapas e prazos

O motorista que vestia a blusa do Vasco da Gama entrará com queixa-crime contra Bruno Henrique.
Ela é utilizada para os casos de ação penal privada e subsidiária da pública, nos quais os fatos criminosos são
expostos ao Juízo competente pelo próprio ofendido ou por seu representante legal, por meio de um advogado.
A queixa-crime exige o cumprimento dos requisitos legais previstos no artigo 41 do Código de
Processo Penal, ou seja, exige-se a exposição completa do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a
qualificação do querelado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e o
rol de testemunhas. A decadência se dá pelo simples transcurso do prazo para o exercício da ação penal
privada, conforme ensina o artigo 38 do Código de Processo Penal. O prazo que a lei estabelece é de seis
meses, contados do dia em que vier, a saber, quem é o autor do crime. Já na hipótese do artigo 29 do Código
de Processo Penal, decairá o direito quando se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de
queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier, a
saber, quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento
da denúncia.
A perempção é a perda do direito de prosseguir com a ação penal já proposta, diferentemente da
decadência, onde está em jogo o direito do exercício de promover a ação penal. O artigo 60 do Código de
Processo Penal exemplifica os casos de perempção, sendo:
Quando o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
Não comparecer em juízo no prazo de 60 dias, o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, quando
ocorrer a morte do querelante; Quando o querelante deixar de comparecer a qualquer ato do processo ou
deixar de formular pedido de condenação em alegações finais; e Quando o querelante for Pessoa Jurídica, e
houver a extinção, não deixar sucessor. Como Bruno Henrique responderá pelo o Art. 163, paragrafo único,
inciso I do Código Penal, a pena será de - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.

CASO 02
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Considerando a situação hipotética apresentada no seguinte fato: Em uma ação penal pública
incondicionada, o crime em apuração no processo foi inicialmente capitulado como Furto
Simples, tipificado no artigo 155, caput do Código Penal, entretanto vislumbrou-se a configuração
do tipo previsto no art. 168, caput do CP – Apropriação Indébita, por não estar descrita na
denúncia a elementar precedente posse ou detenção. Apesar das penas previstas para os dois
delitos sejam as mesmas, que providência deverá o juiz tomar?

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No caso de crime de furto (Art.155), tem a palavra SUBTRAIR. Significa tirar, retirar de
outrem, bem móvel sem a permissão com o ânimo definitivo de ficar com a coisa, a coisa não está no
sujeito ativo. Contudo, no crime de apropriação indébita(Art.168), tem a palavra APROPRIAR-SE,
POSSE E DETENÇÃO. Isso significa fazer a coisa alheia como se fosse sua. Já nesse caso, o sujeito
ativo tem a posse ou detenção da coisa. Posse: significa retenção e fruição, da coisa (alheia), está em
seu poder.
Ou seja, no furto, a coisa alheia é subtraída, a rés não está com o sujeito ativo, ao contrário da
apropriação indébita em que o agente ativo já possui a posse ou detenção da coisa.
Com isso, espera-se que o juiz deve tomar a decisão remeter os autos ao Ministério Público para que
possa aditar a denúncia, abrindo-se, em seguida, o prazo legal, e ouvir à defesa do acusado, que
poderá oferecer prova, arrolando até 8 (oito) testemunhas

CASO 03
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Considerando a situação hipotética apresentada no seguinte fato: O Promotor Antônio


Pedro da 4. PIP do Ministério Público de Niterói ofereceu denúncia contra Luiz Inácio, imputando-
lhe a prática dos crimes de desacato e falsa identidade, ambos do Código Penal. Ocorre que o
denunciado, apesar de todas as tentativas de citação, não foi localizado, sendo este denunciado
citado por meio de edital.
Luiz Inácio não compareceu ao interrogatório nem indicou advogado para a sua defesa. Na
situação hipotética acima apresentada, o que poderá acontecer.

Nesse caso, como não houve nem o comparecimento do acusado Luiz Inácio e nem a constituição de
um advogado para a sua defesa, serão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo ainda
antecipar a produção de provas, mas em casos excepcionais, pois somente poderão ser alvo do exposto as
provas realmente necessárias que poderiam não ser mais produzidas em outro tempo, conforme art. 366 do
CPP. Ainda se tratando do prazo prescricional, o mesmo será regulado pelo máximo da pena cominada no tipo
penal do crime cometido de acordo com a súmula 415 do STJ, bastando jogar essa pena máxima na tabela de
prescrição do art. 109 do CP para encontrar o prazo, sendo esse valor encontrado o número de anos que a
prescrição ficará suspensa. E após o prazo esgotado, a prescrição volta a fluir normalmente, até que a
punibilidade seja extinta, ou até que o réu seja encontrado para dar andamento à ação penal.

CASO 04
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Bruno Henrique, hoje com 25 anos, atleta do time Tabajara Futebol Clube, quando tinha a
idade de 02 anos, foi abandonado pelos seus pais biológicos, e, desde então, vive sob a guarda
informal de Ludmila Anita, sua tia (Irmã de seu pai).
Acontece que em 24 de dezembro de 2021, Bruno Henrique, pelo fato de estar andando
em más companhias, arrombou a gaveta do guarda-roupa Ludmila, e subtraiu diversas joias de
grande valor.
Ao ser comunicado o fato à autoridade policial, o Delegado Machado da 74 DP, instaurou
inquérito policial sem ouvir Ludmila formalmente e, concluído o feito, procedeu a sua remessa ao
Poder Judiciário.
Nessa situação, sendo Bruno Henrique primário e de bons antecedentes, o MP deverá ao
oferecer a denúncia propor alguma medida dos dispositivos da Lei n.º 9.099/1995? Há alguma
nulidade nessa situação?

De acordo com o art 182 do CPP somente é procedido o inquérito policial se houver
representação legal da vítima sobre o crime, contudo, ´´Bruno Henrique``, foi levado ao judiciário
sem a representação legal de sua tia, ´´Ludmila``. Então sim, caberá uma nulidade neste caso.

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CASO 05
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PAULO JEFERSON DOS SANTOS, funcionário público, procurador municipal da Prefeitura


de Tanguá no Rio de Janeiro, subtraiu três mil reais pertencentes a um colega de trabalho,
quando ambos se achavam de serviço naquele órgão.
Após conclusão do inquérito policial, PAULO JEFERSON foi denunciado, e, ato contínuo
impetrou Habeas Corpus alegando nulidade por vício insanável vez que não lhe foi dado o direito
a resposta preliminar. Qual a solução jurídica para o caso. Fundamente

Ao réu PAULO JEFERSON DOS SANTOS, deixaram de aplicar o princípio constitucional.

Do contraditório e da ampla defesa, vejamos:


O princípio do contraditório e da ampla defesa decorre do art. 5º, LV, da Constituição Federal, que
determina que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral, são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes." Além disso,
eles constam, expressamente, no caput do art. 2º da Lei 9.784/99. E o próprio artigo 115 do CPC, diz
que:
A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será: I - nula, se a decisão
deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.

Do contraditório e da ampla defesa:


Todos têm direito a isso;
O procurador tem direito a se defender em um processo.

Nesse sentido, então:


O procurador pedirá a anulação da sentença, uma vez que, a mesma é ineficaz. Não produz efeito.
Ele erguirá nulidade.
O contraditório se refere ao direito que o interessado possui, de tomar conhecimento das
alegações da parte contrária e contra eles poder se contrapor, podendo, assim, influenciar no
convencimento do julgador. A ampla defesa, por outro lado, confere não só ao procurador aqui ora
citado, mas, qualquer cidadão o direito de alegar, podendo se valer de todos os meios e recursos
juridicamente válidos, vedando, por conseguinte, o cerceamento do direito de defesa.

CASO 06
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LEONEL MESSI foi agredido por NEYMAR seu vizinho, a agressão ocasionou uma equimose
em seu rosto, na altura do olho esquerdo, conforme constatado no Exame de Corpo de Delito,
tendo LEONEL oferecido a representação em juízo.
Oferecida a denúncia, não houve possibilidade de Composição Civil de Danos, Transação
Penal e Suspensão Condicional do Processo, sendo que LEONEL e NEYMAR passaram a se
encontrar diversas vezes nas audiências, e devido a demora para a conclusão da ação penal,
vieram a reatar a amizade entre eles.
LEONEL, ante a situação descrita, entrou com um pedido de arquivamento do processo,
posto que perdera o interesse na continuação do mesmo.
Qual a solução jurídica que deverá tomar o Juiz. Fundamente.

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Nesse caso o juiz vai declarar extinta a punibilidade em virtude do perdão do ofendido. Mas para
isso, deverá haver o aceite do perdão pelo ofensor. Art. 107, V, do Código Penal. O perdão opera como uma
desistência do prosseguimento do feito ou o desinteresse que haja uma condenação irrecorrível contra o
querelado. Contudo, o perdão em pauta é ato bilateral, ou seja, só terá efeito de extinguir a punibilidade se for
aceito pelo querelado. Desta forma, não basta o querelante conceder o perdão ao querelado, devendo este
aceitá-lo para que produza seus jurídicos efeitos. O perdão do ofendido expresso, ocorre através de declaração
expressa nos autos, devendo o querelado ser intimado no prazo de 3 (três) dias para manifestar-se sobre a
proposta, de acordo com o disposto na 1ª parte do artigo 58 do CPP. Por sua vez, o perdão tácito, se dá quando
notificado do perdão concedido pelo ofendido, o querelado permanece em silêncio dentro do prazo legal 3
(três) dias, nos termos da 2ª parte do artigo 58 do CPP. Dessa forma, ocorrendo o aceite do perdão, o juiz
declarará extinta a punibilidade, encerrando o processo. Caso o perdão não seja aceito, o processo prosseguirá.

CASO 07
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Diante do caso hipotético descrito abaixo, relate qual e fundamentadamente que decisão deve o
juiz proferir e porque a mesma faz, ou não faz coisa julgada material, aduzindo ainda sobre a
natureza jurídica dessa decisão, conforme o entendimento doutrinário pátrio.
CRISTIANO RONALDO está sendo processado por crime de aborto na sua namorada LUDMILA, e
vem a provar, de forma absoluta, no decorrer da instrução preliminar (sumário de culpa), que
não há provas de que ele teria cometido o crime.

A prova da materialidade é imprescindível para a condenação por todo e qualquer crime,


porém, a falta de indícios mínimos de autoria fática fica evidente durante a investigação preliminar
(síntese da culpa). O juiz deve absolver a súmula à revelia nos termos dos artigos 414 e 415 I e II do
Código de Processo Penal.
“Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios
suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará
o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;”

CASO 08
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Neymar Junior foi o autor de um crime de homicídio qualificado por asfixia, pois este teria
enforcado sua namorada Bruna devido a ciúmes,
Neymar, após a conclusão do Inquérito Policial, foi denunciado pelo Ministério Público.
Após o recebimento da denúncia, o juiz Lionael Messi determinou a citação do réu.
Neymar, para não ser preso provisoriamente, após ser devidamente citado por mandado,
vem a fugir para França, entretanto constituiu advogado para patrocinar sua defesa.
O juiz, diante da ausência do réu na data aprazada para o interrogatório, declarou a sua
revelia e suspendeu o curso do processo e a contagem do prazo prescricional. A decisão tomada
pela Autoridade Judiciária está correta?

É Direito de o Juiz declarar revelia, suspender o curso do processo e a contagem do prazo


prescricional desde que a decisão seja fundamentada.

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A Revelia é um instituto contraditório com efeitos diferentes, pois no Processo Civil possui efeitos
formais e matérias, já na esfera Penal o efeito material não se aplica, pois conflitaria com o Direito
constitucional, que visa proteger as garantias individuais do réu durante o processo, entendido por
diversos juristas, inclusive Aury Lopes JR resumido em seu artigo: “A Incompatibilidade da Revelia
com o Processo Penal”. De acordo com o art.: 367 CPP:

“Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente
para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de
residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.”

O art versa sobre a ausência do comparecimento do réu sem prévia comunicação, mudança de
endereço sem notificar ao juízo e na falta de resposta a acusação (contestação), o que não é o caso
em tela.
O fato de o cliente ter viajado para o exterior não quer dizer que ele tenha se mudado de pais sem
uma comunicação de novo endereço, o que não vem ao caso, já que ele enviou um patrono legal e
não foi cidado por edital e sim pó mandado, dispensando assim a decisão de suspensão do processo e
a contagem do prazo prescricional, segundo o art: 366 CPP:

“Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção
antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos
termos do disposto no art. 312.”

Diante dos argumentos supracitados, podemos então entender que, o Juiz tem o Direito de proferir a
Decisão, porém como Representante Legal do cliente da parte ré, é possível entrar com um recurso
sobre a mesma, tendo em vista que o cliente não foi citado por edital e nem deixou de enviar um
patrono, ainda que o mesmo não tenha comparecido a audiência mencionada nos autos.

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