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INTRODUÇÃO À MECÂNICA QUÂNTICA ONDULATÓRIA - AULA 5 -

POSTULADO DE DE BROGLIE E O ÁTOMO DE BOHR

IFUSP – INSTITUTO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

LORENZO PHILIP RAMACCIOTTI VIEIRA - NºUSP: 11224014

INTRODUÇÃO À MECÂNICA QUÂNTICA ONDULATÓRIA

PROFESSOR TIAGO FIORINI DA SILVA

AULA 05

POSTULADO DE DE BROGLIE E O ÁTOMO DE BOHR


ONDAS DE MATÉRIA

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INTRODUÇÃO À MECÂNICA QUÂNTICA ONDULATÓRIA - AULA 5 -
POSTULADO DE DE BROGLIE E O ÁTOMO DE BOHR

RESUMO:

● O POSTULADO DE DE BROGLIE
ONDAS DE MATÉRIA
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA
● O MODELO DE BOHR PARA O ÁTOMO DE HIDROGÊNIO
OS POSTULADOS DE BOHR
ESTADOS DE ENERGIA DO ÁTOMO
O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA

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● RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA: Afinal, radiação: onda ou


partícula?
Em 1802, Thomas Young realizou o EXPERIMENTO DE FENDA
DUPLA que revelou que a luz (radiação eletromagnética) é uma ONDA. O
experimento consistia na utilização de três anteparos e um emissor de
radiação eletromagnética (luz), como é possível observar na figura a seguir.

O primeiro anteparo possuía uma fenda (pequeno orifício) em que


ocorria a passagem de luz (difração de luz) proveniente de uma fonte
monocromática.
No segundo anteparo, os dois orifícios colocados lado a lado,
difratavam a luz que chegava do primeiro anteparo já difratada. Após passar
pelo orifício do primeiro anteparo, a luz atingia os dois orifícios do segundo
anteparo paralelo ao primeiro, transformando-os em “fontes” já que
pertenciam a uma mesma fonte original de onda.
No terceiro e último anteparo, não haviam fendas/orifícios em função
do próprio ter o objetivo de mostrar as regiões mais bem iluminadas e menos
iluminadas (máximos e mínimos de intensidade), demonstrando assim o
efeito de interferência.

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Esse experimento permitiu que Young entendesse melhor a


difração e a interferência, interpretando a simetria das franjas e a
variação da intensidade da luz nelas obtida (figura abaixo).

- as franjas claras correspondem a regiões de interferência construtiva.


- as franjas escuras correspondem a regiões de interferência destrutiva.
Desta maneira, em função de verificar os fenômenos de interferência e
difração, Young provou que a luz assumia o caráter de uma onda em função
de ambos os fenômenos de difração e interferência serem características
explicativamente ondulatórias.
Já o EFEITO FOTOELÉTRICO, juntamente com o espalhamento de
Compton, mostrou que a luz (radiação eletromagnética) é uma
PARTÍCULA.

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Desta forma, ambas explicações (Young - experimento de dupla fenda /


Einstein/Compton - efeito fotoelétrico/espalhamento) entravam em conceitos
diferentes sobre a definição do caráter da luz (radiação eletromagnética). Para
os físicos do final do século XIX, os conceitos de ONDA e PARTÍCULA
eram bem estabelecidos, diferentes e separados!
● ESTABILIDADE DO ÁTOMO: Por que o átomo é estável?
Durante o delinear temporal, muitos cientistas físicos/químicos tentaram
estudar e descrever a anatomia atômica, sendo alguns deles:
● Demócrito (o todo é composto por partículas invisíveis a olho)
● Dalton (átomo é uma partícula indivisível - Bola de Bilhar)
● Thomson (átomo é composto por um núcleo denso composto por uma
carga positiva e é cercado de elétrons - Pudim de Passas)
● Rutherford (átomo apresenta partículas positivas e neutras localizadas
no núcleo com elétrons “girando” ao seu redor)
● Bohr (átomo apresenta elétrons ao redor do núcleo que se movem em
órbitas circulares que possuem energia bem definida e característica,
ou seja, um nível de energia, onde para cada elétron são permitidas
somente certas quantidades de energia com valores múltiplos inteiros
do fóton).

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Após ilustrar os modelos atômicos acima, podemos dizer que com o


modelo atômico de Rutherford, surgem dúvidas sobre a disposição dos
elétrons no átomo, as quais seriam:
Por que os elétrons não colapsam com o núcleo (energia de atração)?
Por que os elétrons só ABSORVEM energia específicas?
Por que os elétrons só EMITEM energia específicas?
● POSTULADO DE BROGLIE: Por que o átomo é estável?
Para os físicos no fim do século XIX e início do século XX, nenhuma
destas questões podia ser explicada pelos conceitos da física clássica.
Tempos depois, viria um físico chamado De Broglie que mudaria a forma de
pensamento vigente da época. Em 1924, Louis de Broglie, formulou a seguinte
hipótese:
“Toda matéria apresenta características tanto ondulatórias (dupla fenda
de De Broglie) como corpusculares (Einstein e Compton) comportando-se de
um ou outro modo dependendo do experimento científico”
Devemos lembrar que grandezas corpusculares e ondulatórias se
relacionam através da seguinte expressão:
Velocidade Luz © = Comprimento de onda (λ)*Frequência(v)
Frequência(v) = Velocidade Luz ©/ Comprimento de onda (λ) (Eq. 1)
Energia fóton = Planck (h)*Frequência(v) (Eq. 2)
Substituindo a equação I em II, teremos que:
Energia fóton = Planck (h)*Velocidade Luz ©/ Comprimento de onda (λ)
Momento Fóton (P) = Energia Fóton/Velocidade Luz ©
Substituindo as duas últimas equações. teremos a relação:
Momento Fóton (P) = Planck (h) / Comprimento de onda (λ)
Comprimento de onda de De Broglie (λ)= Planck (h) / Momento Fóton (P)
Desta forma, o próprio De Broglie apostou na existência de uma simetria
universal baseada na ideia de que se a luz (radiação eletromagnética) apresenta

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características ondulatórias e corpusculares, então a matéria também deveria


apresentar.
Após verificar a relação entre partícula e onda, bem como os seus
comportamentos e semelhanças, surge a seguinte dúvida: “Por que não
observamos o comportamento ondulatório das coisas?”. Vamos utilizar um
exemplo para explicar.
Pegando o caso do medalhista olímpico que conseguiu fazer uma
bolinha de tênis chegar a 230km/h = 64 m/s, calcule o comprimento de onda
da mesma sabendo que ela pesa 2g = 2*10^-3 kg.
1º Passo: Utilizando o Postulado de De Broglie para onda-partícula.
Comprimento de onda (λ)= Planck (h) / Momento Fóton (P)
Comprimento de onda (λ) = Planck (h) /massa bolinha * velocidade bolinha
Comprimento de onda (λ) = (6,63*10^-34)/(2*10^-3*64)
Comprimento de onda (λ) = 5,2*10^-33m (MUITO PEQUENO)
Dessa forma, não há como verificar o comportamento ondulatório
para um objeto com comprimento de onda dessa ordem de grandeza. Esse
comprimento é tão pequeno que chega a ser 10^19 vezes menor que o núcleo
do átomo. Lembre-se que para observar um comportamento ondulatório
podemos arrumar situações que mostrem difração e interferência
(propriedades típicas de ondas). No entanto, os obstáculos e/ou as aberturas que
precisamos colocar no caminho das ondas devem ter dimensão (tamanho) da
mesma ordem que o comprimento de onda da onda que queremos ver difratar ou
interferir.
● POSTULADO DE BROGLIE: Confirmação Experimental
Em 1927, os físicos Clinton Davisson e Lester Germer, da Bell Labs,
realizaram uma experiência em que dispararam elétrons para um alvo de
níquel cristalino. O padrão de difração resultante combinava com as
previsões do comprimento de onda de Broglie.

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A hipótese de Broglie mostrou que a dualidade onda-partícula não era


meramente um comportamento aberrante de luz, mas sim era um princípio
fundamental exibido tanto por radiação e da matéria. Como tal, torna-se
possível a utilização de equações de onda para descrever o comportamento do
material, desde que um se aplica corretamente o comprimento de onda de
Broglie. Isto se revelaria crucial para o desenvolvimento da mecânica
quântica. É agora uma parte integrante da teoria da estrutura atômica e física de
partículas.

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● DUALIDADE ONDA PARTÍCULA Princípio de complementaridade


A dualidade onda-partícula foi um recurso encontrado pelos físicos em
um momento em que teorias e experimentos confrontavam resultados recentes
com resultados anteriores contraditórios, porém, muito bem estabelecidos. Para
as ondas eletromagnéticas, por exemplo, décadas de resultados experimentais
levaram à formulação de leis empíricas que culminaram na formulação de um
dos trabalhos mais importantes da história de toda Física: a Teoria
Eletromagnética de Maxwell.
A Teoria Eletromagnética de Maxwell também conhecida como
Eletromagnetismo Clássico estabeleceu que a luz era uma onda
eletromagnética. As ondas eletromagnéticas são ondas transversais que se
propagam inclusive no vácuo (no vazio). Então, em 1905, Einstein “vê” a luz
composta por grãos de luz (fótons) para explicar o Efeito Fotoelétrico e, em
1923, Compton “visualiza” os fótons em um jogo de bilhar usando raios-X
(ondas eletromagnéticas) e uma amostra de grafite. Essa dualidade para a
radiação eletromagnética, que ora se comporta como onda e ora como
partícula, não foi prontamente ou facilmente aceita como pode nos parecer a
princípio. A dualidade, no entanto, ficou definitivamente estabelecida depois
da experiência de Compton.
Louis Victor de Broglie estendeu, em 1925, o caráter dual da luz para a
matéria. Por representar um grande passo para a Física, de Broglie recebeu, em
1929, o Prêmio Nobel de Física. Uma pergunta que certamente lhe ocorreu foi
que se a luz, até então tida como onda, se comporta como partícula em certas
situações, por que não o elétron, tido como partícula, não poderia se
comportar também como uma onda dependendo da experiência? Segundo de
Broglie, a matéria também poderia apresentar tal comportamento dual.

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A proposta de de Broglie para a dualidade onda-partícula para a


matéria se estende a toda matéria como prótons, nêutrons, átomos,
moléculas e não somente aos elétrons.
Desta forma, podemos dizer que os modelos corpusculares e
ondulatórios são complementares; se uma medida prova o caráter
ondulatório da radiação ou da matéria, então é impossível provar o caráter
corpuscular na mesma medida, e vice-versa. A escolha de que modelo usar é
determinada pela natureza da medida. OU SEJA, DEPENDE DO
OBSERVADOR???
Nossa compreensão da radiação e da matéria é INCOMPLETA, a menos
que levemos em consideração tanto as medidas que revelam os aspectos
ondulatórios quanto as que revelam os aspectos corpusculares. Ou seja,
TUDO DEPENDE DA FORMA QUE VAI OBSERVAR O FENÔMENO
FÍSICO. Por exemplo:
● De maneira MACROSCÓPICA, o som é uma onda.
● De maneira MICROSCÓPICA, o som é o movimento de partículas.
Desta maneira, os conceitos de onda e partícula se complementam de
forma a explicarem o sistema em escalas diferentes. A dualidade de De Broglie
é mais profunda! O caráter ondulatório e o corpuscular se complementam ao
mesmo tempo e no mesmo nível.
● O ÁTOMO DE BOHR: OS POSTULADOS DE BOHR
1. Postulado: Um elétron em um átomo se move em uma órbita circular
em torno do núcleo sob influência da atração entre elétron e o núcleo,
obedecendo às leis da mecânica clássica.

FEITO A MÃO
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2. Postulado: Em vez da infinidade de órbitas que seriam possíveis


segundo a mecânica clássica, um elétron só pode se mover em uma
órbita na qual seu momento angular orbital L é múltiplo de ħ (a
constante de Planck dividida por 2π).

A partir do segundo postulado, estamos impondo que apenas alguns


raios específicos sejam permitidos (órbita na qual seu momento angular
orbital L é múltiplo de ħ).

Ou seja, a cada distância orbital, o elétron encontrado em cada órbita


circular apresenta um dado valor de energia específico. Indicando assim um
caráter energético para cada camada eletrônica.

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3. Postulado: Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron que


se move em uma destas órbitas possíveis não emite radiação
eletromagnética. Portanto sua energia total E permanece constante.
Classicamente, um elétron em movimento circular emite radiação com
frequência igual a sua frequência de revolução.

Mas por que o átomo não é estável Watson? Justamente porque se o


elétron emitisse radiação eletromagnética ao longo da órbita circular do
núcleo, ele perderia energia e o átomo iria colapsar, se tornando instável.
4. Postulado: É emitida radiação eletromagnética de um elétron, que se
move inicialmente sobre uma órbita de energia total Ei, muda seu
movimento descontínuamente de forma a se mover em uma órbita de
energia total Ei. A frequência da radiação emitida v é igual à quantidade
(Ei - Ef), dividida pela constante de Planck h.

Onde temos que ni é maior que nf para o comprimento de onda do fóton


emitido. Lembrando que um fóton é emitido quando um elétron faz uma
transição de uma camada ni (camada externa) para nf (camada interna).

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● O ÁTOMO DE BOHR: ESPECTROS DE EMISSÃO ATÔMICA


Podemos perceber que a fórmula acima é a mesma utilizada para
calcular o comprimento de onda da emissão de espectro de radiação utilizada
por Rydberg (última aula), porém com o fator Z em função de estar em
função do número de prótons no núcleo (Número Atômico).

● O ÁTOMO DE BOHR: NÚMEROS QUÂNTICOS


Devemos notar que o movimento do elétron em um determinado
átomo pode ser descrito totalmente com o número inteiro, onde n é chamado
número quântico, e existe em decorrência da quantização do momento
angular.

● O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA: Clássico e Quântico


Após verificar a quantização do momento angular e que o número
quântico realmente dependia de tal variável, Bohr estabeleceu o chamado
postulado:

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PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA: “Para grandes números quânticos,


os cálculos quânticos e os cálculos clássicos devem levar aos mesmos
resultados.”
Basicamente, o PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA garante a
consistência entre a física quântica e a física clássica em um limite de
grandes escalas. Ou seja, para número quânticos grandes: FÍSICA CLÁSSICA
= FÍSICA QUÂNTICA. Se examinarmos a frequência do fóton emitido em
uma transição do nível n para o nível n-1, quando n é enorme:

● O EXPERIMENTO DE FRANCK-HERTZ: Quantização de energia


Os elétrons acelerados pelo potencial Vo que colidem com elétrons dos
átomos de um meio em vapor e não podem transferir energia para esses
elétrons, a menos que tenha adquirido uma energia cinética eVo = E2-E1, já que
o elétron do hidrogênio, de acordo com o modelo de Bohr, não pode ocupar
estados com energias intermediárias.
Assim sendo, qualquer colisão entre elétron incidente com uma energia
menor que E2-E1 e um elétron do hidrogênio deve ser elástica: a energia
cinética do elétron incidente continua a mesma após a colisão e, portanto, o
elétron pode vencer o potencial Vo e contribuir para a corrente I.
Se, por outro lado, eV 0 é maior E2 – E1 , o elétron incidente pode
transferir E2 – E1 para o elétron do átomo, que se encontra no estado
fundamental, colocando-o no primeiro estado excitado. Com isso, a energia
do elétron incidente sofre uma redução o espalhamento é, portanto, do tipo
inelástico. Com energia insuficiente para vencer o pequeno potencial

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negativo ΔV, os elétrons incidentes deixam de contribuir para a corrente de


placa I , que sofre uma redução.

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● REGRAS DA QUANTIZAÇÃO: Quantização de energia


Segundo Wilson e Sommerfeld, para qualquer sistema físico no qual as
coordenadas são funções periódicas do tempo, existe uma condição quântica
para cada coordenada. Estas condições quânticas são da forma:

Onde q é uma das coordenadas e pq é o momento associado a ela, nq é


o número quântico que toma apenas valores inteiros, e a integral é tomada
sobre um período da coordenada q .

● RESUMO ATÉ AQUI:


A física clássica no início do século XX falha ao tentar explicar vários
fenômenos
● Max Planck explica o espectro de emissão de radiação de corpo
negro apenas após adotar a quantização da energia.
● Einstein e Compton apresentam demonstrações do caráter
corpuscular da luz.
● de Broglie postula que as partículas também tem caráter ondulatório.
● Rutherford demonstrou o átomo nucleado

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● Niels Bohr apresenta um modelo quantizado do átomo de hidrogênio


(sucesso na explicação da emissão atômica).
● CRÍTICAS A MECÂNICA QUÂNTICA…
● Algumas críticas à antiga teoria quântica:
– A teoria só nos diz como tratar sistemas que sejam periódicos usando
as regras de quantização de Wilson-Sommerfeld, mas há muitos
sistemas físicos interessantes que não são periódicos.
– Embora a teoria nos diga como calcular a energia dos estados possíveis
e a frequência do fóton emitido nas transições, ela não nos diz como
calcular a probabilidade de determinada transição ocorrer.
– Quando aplicado à átomos mais pesados (mais elétrons) a teoria não é
bem sucedida
● Dadas essas críticas, veremos nas próximas aulas, a teoria mais geral
desenvolvida por Erwin Schrödinger.

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