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LORENA / JOÃO MINUSSI

Durante muitos anos e em diversas classes sociais, crianças e adolescentes estiveram


sujeitas ao desrespeito e ao abuso. Percebe-se importantes avanços nas normas de
direito interno e nas convenções internacionais, estabelecendo padrões mínimos para
proteção à infância e adolescência. Porém, a realidade de muitas crianças e
adolescentes ainda é de privações aos direitos básicos como frequentar a escola,
acesso à saúde, ao lazer sendo muitas vezes expostas ao trabalho infantil, recrutadas
para conflitos armados, para prostituição, dentre outras violações as quais são
submetidas. Nesse contexto de ofensa a direitos, são privadas de suas necessidades
materiais, cognitivas, afetivas e até mesmo de seu direito à vida.

ANA LAURA / PEDRO

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público


assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Dessa forma, a família, a sociedade e o Estado são explicitamente reconhecidos na


norma como três esferas distintas de garantia dos direitos da criança e do adolescente
de atuação conjunta. Tal responsabilidade, legalmente imposta a diversos sujeitos,
permite uma maior possibilidade de efetivação de direitos que são imprescindíveis
para viabilizar condições adequadas de desenvolvimento de crianças e adolescentes,
que nessa fase da vida, ocorre de maneira peculiar.
GABRIELA / NETO

Os direitos ao respeito, à dignidade e a liberdade estão entre os direitos fundamentais


que devem ser assegurados à criança e ao adolescente.

A criança nasce livre. Todavia, a vida em sociedade lhe impõe restrições como a
qualquer indivíduo. A criança e o adolescente são seres em formação, na maioria das
vezes, incapazes de expor, com autonomia, o que pensam e incapazes de tomar
decisões. Diante disso, o Estatudo da Criança e do Adolescente buscou cuidar, para
que a família, o estado ou a sociedade não aja de maneira tão restritiva sobre crianças
e adolescentes de modo a ferir sua liberdade, especificando alguns aspectos
fundamentais na vida desses.

Nesse sentido, deve-se permitir a criança e o adolescente ter acesso a diferentes


ambientes e espaços compatíveis com sua idade e necessidade, como escolas, teatros,
parques, etc. O contato da criança e do adolescente com diferentes ambientes, a
possibilidade de conviver com diferentes pessoas, externos ao seu lar, permite a elas
desenvolver-se em diversos aspectos, sobretudo socialmente.

RAFAELA / RAFAEL

Deve ser dada a criança e ao adolescente a oportunidade de opinar e expressar o


que pensam ou desejam. A opinião e o consentimento do menor são de extrema
importância para externar suas necessidades e são protegidos pela legislação pátria
em diversas situações, como no caso da adoção de maiores de 12 anos.

Crianças e adolescentes devem ser capazes de desenvolver sua própria personalidade


sem serem submetidos a padrões rígidos de comportamento, desproporcionais ao
seu desenvolvimento saudável, ou capazes de ferir características intrínsecas à sua
personalidade. A criança deve vivenciar experiências e desenvolver suas próprias
percepções, habilidades, formar convicções, pensamentos e sentimentos. Tal direito
deve ser observado, sobretudo, pela família, principal entidade capaz de influenciar
direta ou indiretamente no desenvolvimento pessoal da criança.

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