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Módulo 4 (continuação)
O Arranque Industrial
ESEQ-Pedro Babo
3.3- Portugal- dificuldades e crescimento económico
Uma vez que os stocks nacionais se iam acumulando, sem comprador, apesar dos
preços cada vez mais baixos, a política do reino orientou-se, de acordo com as
tendências mercantilistas da época, para a criação de manufaturas e a implantação de
medidas protecionistas.
Mercantilismo em Portugal
Foi o Conde de Ericeira quem atuando como “Colbert Português”, impôs, na prática, a
adoção do mercantilismo. De acordo com o modelo francês, deu um forte impulso às
manufaturas para atingir uma balança comercial positiva. As principais medidas de
Conde de Ericeira foram:
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• Desvalorização monetária (para tornar os produtos nacionais mais baratos em
relação ais estrangeiros);
Por volta de 1690, começam a notar-se alguns sinais de retoma comercial, pela
reanimação das exportações portuguesas com reflexo no escoamento de stocks, a
subida do preço das mercadorias coloniais, a retoma na venda dos nossos produtos
tradicionais: sal, azeite e vinho (desde o inicio do século XVII que os vinhos
portugueses eram exportados em larga escala para o mercado inglês).
A procura do ouro do Brasil era feita (já desde o século XVI) pelas bandeiras,
expedições armadas que, empunhando um estandarte- abandeira-, partiam,
geralmente, da pobre Vila De São Paulo e se aventuravam no interior brasileiro. O
movimento dos bandeirantes, apesar do seu caráter desumano, que lhe valeu a forte
oposição dos jesuítas (devido ao apresamento e escravização dos Índios), teve o
mérito de proporcionar o alargamento e desbravamento do território brasileiro,
cujas fronteiras foram então definidas segundo limites mais amplos do que aqueles
inicialmente previstos no Tratado de Tordesilhas, na época de D. João II.
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Segundo o Tratado de Methuen, a Inglaterra comprava os vinhos portugueses com
vantagem competitiva em relação aos vinhos franceses, enquanto Portugal
comprava os lanifícios ingleses sem restrições.
Face à nova crise de meados do século XVIII, o rei D. José I tentou uma estratégia de
mudança em relação à política do seu pai. O ministro Sebastião José de Carvalho e
Melo (Marquês de Pombal) delineou a recuperação económica com base nos
pressupostos mercantilistas. As principais medidas económicas (tipo mercantilistas)
que tomou foram:
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• Criação de companhias monopolistas que avaliam os capitais do estado)
Companhia do Grão- Pará e Maranhão, Companhia para a Agricultura das
Vinhas do Alto Douro…);
• Atribuição do estatuto nobre aos grandes burgueses acionistas das
companhias monopolistas);
• Instituição da Aula do Comércio, escola comercial para os filhos dos
burgueses;
• Criação da Junta do Comércio, órgão que controlava a atividade
comercial do reino;
O século XVIII é o século das Luzes ou do Iluminismo. Este conceito evoca, antes de mais, a luz
da Razão (inteligência, esclarecimento). O raciocínio humano seria o meio de atingir o progresso
em todos os campos (científico, social, político, moral).
O pensamento iluminista defendia, que estes direitos eram universais, isto é, diziam respeito a
todos os seres humanos e, por isso, estavam acima das leis de cada Estado.
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Personalidades:
ü Jean- Jacques Rousseau- soberania popular (contrato social entre o povo e os seus
governantes)
ü Montesquieu- teoria da separação dos poderes (legislativo, executivo, judicial)
ü Voltaire- tolerância religiosa
Meios de Difusão:
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