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Pontos de trabalho
1º Pão repartido
Texto introdução
Dinâmica : O mundo e o pão
2º Tesouro escondido
Texto introdução
Reflexão
Cântico : Voa bem mais alto
3º Partilha sentida
Frei Márcio: Queridos amigos
Dinâmica : Vídeo
Testemunho do Berto sobre Vida e Partilha, enquanto franciscano.
A resposta é uma só: o que amamos de verdade permanece para sempre. O que
praticamos no dia a dia vale mais que mil intenções. Ser é estar-junto, mesmo nesses
tempos de obrigatória separação. Onde está nosso tesouro, lá está o nosso coração.
Qual é o teu tesouro, quais são as preciosidades que tu descobriste na tua
caminhada?
Certamente, se tens sensibilidade, nada que possa guardar no cofre ou comprar nas
prateleiras do luxo. Nada que a traça rói ou a ferrugem come.
Jesus anuncia sua morte, mas também a grandeza que ela traz à sua vida. Assim seja
também connosco: fazer da lágrima das aflições da hora presente água pura que rega
a terra fértil, cheia de sementes prontas a vicejar. Somos árvores capazes de sombra,
folhas verdes, muitos frutos, cientes de que nossa seiva se esgota. Não aceitemos
passivamente as machadadas dos opressores, mas… saibamos ser grão: “o amor é
como um grão/ morre, nasce trigo/ vive, morre pão”.
TEXTO 2
Era uma vez um agricultor chamado Afonso que vivia numa quinta muito muito
grande. Nessa quinta ele tinha alguns animais e conhecia-os a todos pelo nome. A pata
Margarida muito vaidosa com os filhotes todos atrás, o boi Pimpão que era muito
comilão, a galinha Pulqueria que esgravatava, esgravatava a horta toda, o coelho
Octávio que saltava sem parar, a cadela Pandora e o seu namorado Farrusco que
guardavam a quinta, o gato Tobias que passava o tempo a dormir e o burro Jericó que
era muito falador e ajudava em tudo na quinta.
Então resolveu pôr fim àquela brincadeira de mau gosto e colocam rede à volta da
vinha para as crianças não irem lá comer as uvas.
Mas, para além das crianças, uns passarinhos atrevidos e gulosos adoravam ir lá
petiscar as uvas, o homem ficou furioso com aqueles malditos pássaros.
À noite não conseguia dormir, pois só pensava que lhe podiam roubar as uvas.
De manhãzinhas, foi logo vendê-las no mercado. Pegou na sua carroça que era puxada
pelo burro Jericó e pôs-se ao caminho, mas o azar era tanto, que a velha carroça tinha
um buraco e as uvas caíram por lá.
- Ah! As minhas ricas uvinhas desapareceram! - Disse ele
Voltou para a quinta pelo mesmo caminho, muito triste e viu raposas a comer uvinhas,
pássaros a darem-nas às suas crias e os vizinhos consolados a comê-las.
No dia seguinte, quando os vizinhos lhe trouxeram prendas, em sinal de
agradecimento, o agricultor compreendeu que ser egoísta não dá felicidade a ninguém
e que é importante partilhar o que temos com os outros.