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3 momentos

Pontos de trabalho

É preciso destacar a malta para isto:

Power point nas TVS


Leituras
Dinâmicas
Vozes
Tocadores

1º Pão repartido 

Texto introdução 
Dinâmica : O mundo e o pão

Alguém segura o pão atrás do altar em cima das escadas.


Dois têm as duas metades do Mundo (um do lado da sacristia e o outro do
lado da casados padres) e assim que a música referir “ Deixai ódios e
reparti com vosso irmão…” os dois unem as duas partes do mundo abaixo
do pão, portanto na linha do altar. Assim, fica o pão acima do mundo.

Depois, para não se cansarem, colocam ambas as coisas no S.Francisco


que lá do lado direito ao pé do órgão.

Testemunho da Conceição sobre a Vida Franciscana


Cântico : Um pequeno grão de trigo

2º Tesouro escondido 
Texto introdução 

Dinâmica : Um baú com a palavra PARTILHAR e outras palavras


interligadas

O Baú está à frente do altar e alguém pega nele


Quando a música referir “ esta vida que é campo e esconde um tesouro”,
então abre-se o Baú , retira-se a palavra PARTILHAR e coloca-se no altar.

As outras palavras serão mostradas à plateia e colocadas numas asas (que


vou pedir ao meu irmão)
Nas asas vou pedir para colocar o título : Voa bem mais alto! E depois
colocam-se as palavras (é preciso fita cola dupla, vou ver se não me
esqueço)

Reflexão
Cântico : Voa bem mais alto

3º Partilha sentida 
Frei Márcio: Queridos amigos

Hoje, o evangelho de Marcos, Jesus diz: “Como poderia alguém saciá-los


de pão aqui no deserto?” (Mc 8,4) nos propõe refletir sobre solidariedade
e partilha. Jesus está diante de uma multidão faminta e desorientada.
Faminta não apenas de pão, mas de esperança, de uma luz que iluminasse
e apontasse a direção a ser seguida, faminta da Palavra de Deus. Por isso,
e principalmente, há três dias o seguia, inclusive pelo deserto.

Diante dessa situação, Jesus se compadece dela. A partir de então, as


dores daquela multidão passaram a ser as dores de Jesus. A compaixão
sempre gera interesse e preocupação, e deve resultar daí ações concretas,
como foi o caso da multidão faminta saciada com fartura de pão e peixe. E
tudo isso começou com um gesto de solidariedade de quem tinha os sete
pães e alguns peixinhos, colocando-os à disposição de todos. A multidão
foi saciada com abundância, por ter-se desencadeado no meio dela uma
dinâmica de solidariedade. A necessidade do outro falava mais alto que a
tentação de pensar na própria fome. Iniciava-se, então, o que podemos
chamar de “o milagre da partilha”. Mas a partilha que Jesus propõe não é
a partilha do supérfluo, daquilo que nos sobra ou que não precisamos
mais. É a partilha do essencial, do pouco que cada um possui.

Os sete pães e os poucos peixes, abençoados por Jesus e distribuídos


pelos discípulos, multiplicavam-se ao passar de mão em mão, sem que
ninguém se apoderasse deles e os retivesse para si. E é nesse momento
que a multiplicação acontecia, é nesse momento que pães e peixes eram
partilhados. A lição para os discípulos de todos os tempos é evidente. Os
grandes problemas da humanidade serão superados se houver
solidariedade e partilha, e o egoísmo for vencido. Todos nós somos
chamados a participar desse movimento, mostrando com ações concretas
a nossa sensibilidade às carências alheias. Multipliquemos os nossos pães,
os alimentos que temos em nossa casa. Multipliquemos a nossa
solidariedade para que possamos dividir e repartir com aqueles que não
tem.

Dinâmica : Vídeo
Testemunho do Berto sobre Vida e Partilha, enquanto franciscano.

Cântico : Sou feliz porque a vida é partilhar ( Oração de S.Francisco)

Entrega dos pães à comunidade


Opções de textos
Texto 1 –
No evangelho de João, vemos a Jesus desconcertar os gregos que queriam vê-lo, pois a
sua fama já corria e os conterrâneos viam Nele um rei poderoso. João fala-nos de um
Jesus humaníssimo, que “está muito perturbado”, que revela medo do sofrimento
vindouro. Como qualquer um de nós…
Mas, contudo, também sabe entendê-lo como parte da existência, carregada de
fecundo sentido: nenhuma dor é vã. “Eu garanto-vos: se o grão de trigo não cai na
terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre produz muito fruto. Quem tem apego à
vida, vai perdê-la; quem não se prende a ela nesse mundo, vai conservá-la
eternamente”.
Temos uma lição de despojamento, de entrega, de doação, que dão o sentido da
existência. Não ás algemas dos bens acumulados, o culto ao ego tão estimulado. O
desafio é livrar-se do supérfluo, da “necessidade” artificial que nos domina.
Vivemos trágicos tempos de silêncio, morte e solidão. Enquanto estamos aqui, muitos
irmãos estarão a morrer asfixiados, envenenados pelo vírus destruidor – que conta, na
sua expansão, com a “ajuda” das autoridades negacionistas, semeadoras do caos.
Toda agonia e morte nos interroga a respeito da alegria e da vida. Onde colocamos o
nosso desejo, o que nos faz sorrir? Como enfrentamos a inevitável finitude dessa
existência? Como temos nos empenhado, enquanto aqui estamos, pela dignidade de
todos, pelo direito a ter os seus direitos coletivos respeitados?

A resposta é uma só: o que amamos de verdade permanece para sempre. O que
praticamos no dia a dia vale mais que mil intenções. Ser é estar-junto, mesmo nesses
tempos de obrigatória separação. Onde está nosso tesouro, lá está o nosso coração.
Qual é o teu tesouro, quais são as preciosidades que tu descobriste na tua
caminhada?
Certamente, se tens sensibilidade, nada que possa guardar no cofre ou comprar nas
prateleiras do luxo. Nada que a traça rói ou a ferrugem come.
Jesus anuncia sua morte, mas também a grandeza que ela traz à sua vida. Assim seja
também connosco: fazer da lágrima das aflições da hora presente água pura que rega
a terra fértil, cheia de sementes prontas a vicejar. Somos árvores capazes de sombra,
folhas verdes, muitos frutos, cientes de que nossa seiva se esgota. Não aceitemos
passivamente as machadadas dos opressores, mas… saibamos ser grão: “o amor é
como um grão/ morre, nasce trigo/ vive, morre pão”.
TEXTO 2
Era uma vez um agricultor chamado Afonso que vivia numa quinta muito muito
grande. Nessa quinta ele tinha alguns animais e conhecia-os a todos pelo nome. A pata
Margarida muito vaidosa com os filhotes todos atrás, o boi Pimpão que era muito
comilão, a galinha Pulqueria que esgravatava, esgravatava a horta toda, o coelho
Octávio que saltava sem parar, a cadela Pandora e o seu namorado Farrusco que
guardavam a quinta, o gato Tobias que passava o tempo a dormir e o burro Jericó que
era muito falador e ajudava em tudo na quinta.

Na quinta o Senhor Afonso também tinha uma vinha cheia de uvas.


As crianças que passavam por lá iam comer algumas uvas que eram muito doces mas o
agricultor não sabia.
Certo dia, o Senhor Afonso, enquanto apreciava as suas uvas, viu umas crianças a
comê-las ás escondidas.
Quando foi atrás delas, as crianças já tinham fugido e algumas uvas desaparecido.
O dono da quinta, pensou:
- Ora bem, se as crianças estiverem sempre a comer as minhas uvas, depois não vai
haver para mim!

Então resolveu pôr fim àquela brincadeira de mau gosto e colocam rede à volta da
vinha para as crianças não irem lá comer as uvas.
Mas, para além das crianças, uns passarinhos atrevidos e gulosos adoravam ir lá
petiscar as uvas, o homem ficou furioso com aqueles malditos pássaros.
À noite não conseguia dormir, pois só pensava que lhe podiam roubar as uvas.

De manhãzinhas, foi logo vendê-las no mercado. Pegou na sua carroça que era puxada
pelo burro Jericó e pôs-se ao caminho, mas o azar era tanto, que a velha carroça tinha
um buraco e as uvas caíram por lá.
- Ah! As minhas ricas uvinhas desapareceram! - Disse ele
Voltou para a quinta pelo mesmo caminho, muito triste e viu raposas a comer uvinhas,
pássaros a darem-nas às suas crias e os vizinhos consolados a comê-las.
No dia seguinte, quando os vizinhos lhe trouxeram prendas, em sinal de
agradecimento, o agricultor compreendeu que ser egoísta não dá felicidade a ninguém
e que é importante partilhar o que temos com os outros.

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