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RESUMO
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Bacharel em Ciências Humanas e graduando no bacharelado em Ciências Sociais no Instituto de Ciências
Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora (ICH/UFJF), e-mail: gabriel.d.coelho@gmail.com.
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1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é fazer uma reflexão retrospectiva que ofereça subsídios para
refletir sobre o panorama atual da produção alimentar. Dessa forma, encontrar algumas
possibilidades através da discussão teórica sobre a modernidade agrícola e a alimentação dos
homens, bem como seus futuros possíveis. Para isto, vale compreender as alternativas que
atualmente ousam construir cenários de contra-hegemonia para produção alimentar mundial, e
assim, alinhando novas perspectivas para o futuro local dos territórios.
O tema da alimentação não é novo e inclui diversos campos de estudos das ciências
sociais e agrárias como também da saúde e nutrição2; não se reduz a fatores nutritivos ou
biológicos, na medida em que envolve dimensões sociais e culturais. O ato de comer envolve
comportamentos individuais e coletivos que se encontram atravessados de escolhas, seleções,
ocasiões e rituais. Além disso, o alimento pode estar presente dentro de diversas experiências
e situações socioculturais, onde se produzem ideias e significados de acordo com os
“processos de sociabilidade” (POULAIN; PROENÇA, 2003).
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. FONSECA, SOUZA, FROZI, PEREIRA. Modernidade alimentar e consumo de alimentos: contribuições
sócio-antropológicas para a pesquisa em nutrição (2011); Segurança alimentar e nutricional: interfaces e
diminuição de desigualdades sociais (RIBEIRO, PILLA; 2014).
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neste caso, também se aplica na reflexão sobre os sistemas produtivos agrícolas. Além disso,
na medida em que o uso social do alimento se relaciona com a “natureza” ou “ambiente”, este
processo intimamente se liga à produção da “cultura biológica”. É neste sentido que a
agricultura para nós se revela como condição fundamental para compreender a formação,
surgimento e sobrevivência da sociedade.
Por este ponto de vista, os seres humanos existem e reproduzem não apenas por seus
vínculos societários, mas também por estarem ligados de forma colonizada e dependente à
natureza. A presença de espécies aglomeradas na terra se vincula com a capacidade humana
de continuar a aprender com as experiências adquiridas, além de aproveitar os elementos do
mundo natural para produzir e cultivar a diversificação alimentar como consciência histórica.
Segundo Toledo e Barrera-Bassols, é possível identificar no planeta dois tipos principais de
diversidade: “a biológica e a cultural, que juntas dão princípio a outros dois tipos de
entendimento, o da diversidade agrícola e a diversidade paisagista” (2015, p.29). Em virtude
disso, existe um complexo biológico-cultural entre culturas e os ambientes naturais, através de
um processo evolutivo que mantém os recursos biodiversificados e ainda consiste no que os
autores identificam como uma “memória biocultural” 3. Além disso, pensar a alimentação
também como fenômeno biocultural permite compreender como a sociedade se organiza e se
reconhece, na medida em que envolve processos históricos e estruturais, por meio do
cotidiano e das intimidades (STRAUSS, 2004).
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TOLEDO, Víctor M. BARRERA-BASSOLS, Narciso. A memória biocultural: a importância ecológica das
sabedorias tradicionais. 1ª edição, Editora: Expressão Popular. AS-PTA, São Paulo, 2015.
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Esta relação é complexa e contraditória, uma vez que envolve as relações entre povos,
e adventos das técnicas de produção, além dos costumes de milênios, das exigências
tradicionais e dos cruzamentos genéticos. Por isso que a história da agricultura apresenta
outro ponto de partida para esta reflexão sobre a produção social e o consumo dos alimentos,
em razão de estarem conectados no âmbito de processos históricos e estruturais da
constituição de grupos e das sociedades e suas formas de territorialização. Desta forma, a
produção dos alimentos, da agricultura e sua comensalidade consistem em um processo com
diversas características históricas e geográficas que ainda passam por mudanças
socioantropológicas na construção da modernidade (MOAZOYER; ROUDART, 2010).
Neste sentido, se entende que a “alimentação”, a partir das grandes transformações que
dão origem a nossa época, se transformou em um fator comercializável com alto valor para o
sistema dos mercados mundiais. Uma vez ligado às necessidades fisiológicas humanas e os
meios culturais de produção, rapidamente se constituiu como substância de sofisticação
relacionada pelas fortes dinâmicas sociais e econômicas desenvolvidas através dos
mecanismos produtivos.
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Para tanto, indico a obra de Marcel Mazoyer e Laurence Roudart, História das agriculturas no mundo: Do
neolítico à crise contemporânea, que é um bom caminho para aprofundar e conhecer melhor as heranças agrárias
da humanidade e as estratégias mundiais de produção alimentar.
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fertilizantes para agricultura”. Destaca-se ainda a “proliferação selecionada das raças e dos
animais” que foram marcados pelo aumento da especialização através dos países ocidentais a
produzir e distribuir a proteína do gado mundialmente (MAZOYER; ROUDART, 2010,
p.419).
Além disso, a agricultura industrializada trouxe novos atrativos para todos os tipos de
consumidores, através das empresas multinacionais que criaram estratégias de diversificação e
investimento nas campanhas em busca de uma “universalização” dos padrões de consumo
alimentar. Estas inovações de produtos e processos multidimensionais construíram aspectos
simbólicos que impactaram tanto nos alimentos quanto nos próprios consumidores de todo o
mundo. O exemplo disso é a disseminação do consumo de proteína animal que definiu novas
dietas e refeições processadas em vários espaços comestíveis e comercializáveis
(McMICHAEL, 2016).
A Revolução Verde, expressão que indica o surgimento deste novo setor da indústria
agrícola, se intensificou a partir dos anos 60 do século passado, explorando os recursos da
natureza cada vez mais com as máquinas e implementos que aceleraram a erosão dos solos e o
desequilíbrio dos ecossistemas. Além de acentuar o processo de degradação ecológica, as
consequências da modernização agrícola convencional trouxeram impactos culturais e sociais,
devido à contestação da exclusão social (GUIMARÃES, 1982)5.
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GUIMARÂES, Alberto Passos. A crise agrária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Esta obra de estilo ensaísta
do pensamento social brasileiro é considerada um clássico sobre a questão agrária brasileira, referência chave
para o debate sobre a “revolução agrícola à revolução industrial”.
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Para o folclorista a comida é uma forma de entendimento, “um ato orgânico que a
inteligência tornou social” (2004, p.37), ao mesmo tempo em que é fruto dos preceitos, de
processos colonizados e de transformações constantes nas decorrentes necessidades imediatas
do homem e suas relações. Entretanto, Cascudo também percebe que o processo de
modernização industrial frente aos alimentos começa a transmitir outros processos simbólicos.
Para ele, a padronização do robot sobre o sapiens, identificado como o “signo da velocidade”,
enquanto processo de internacionalização da cozinha poderia trazer fatores problemáticos
ligados à desvalorização do cultivo e da alimentação no Brasil e no mundo.
6
O autor destaca como os ciclos sucessivos: pau-brasil; cana-de-açúcar; caça do índio; mineração; “lavoura
nômade”; café; extração da borracha; e finalmente os primeiros processos de industrialização.
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Publicado em primeira edição no ano de 1946, logo após o mundo conhecer as desgraças da última grande
guerra mundial. Esta obra junto com mais a Geopolítica da fome (outra obra deste autor publicado em 1951)
foram de muita relevância para o investimento público no combate da fome e da miséria no Brasil. O pensador,
médico e ativista Josué de Castro respeitado internacionalmente foi eleito por representantes de vários países da
Organização das Nações Unidas, Presidente do Conselho Executivo da FAO (Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura), cargo que administrou entre 1952 a 1956.
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Nesse sentido, o agronegócio se tornou uma chave para compreender algumas causas
das desigualdades sociais do campo e das crises sistemáticas da alimentação, uma vez que se
organiza a partir da construção das monoculturas - uma “agricultura sem agricultores” -
dentro de um processo de homogeneização sistêmica. É desta forma que a biodiversidade dos
sistemas locais fica ameaçada, visto que estes sistemas de produção local dependem muito
mais da heterogeneidade da natureza como processo vital para produção ecológica.
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Nota-se que a diversidade alimentar, atualmente, tem sido ameaçada pelo avanço da
produção agrícola em escala industrial. Além disso, o discurso e as propagandas do
agronegócio mostram que existem vantagens na produção de commodities9, principalmente
relacionadas ao livre comércio dos países desenvolvidos. Em consequência, os espaços sociais
de produção alimentar locais dos países em desenvolvimento ou “subdesenvolvidos”, que por
sua vez concentram a maior parte dos territórios que produzem a biodiversidade, ficam
dependentes dos governos periféricos, através do oligopólio de forças dos países centrais.
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Produtos primários em pequenos graus de processamento que são produzidos em grandes escalas, na qual a
produção é feita pela divisão internacional do trabalho e os preços são determinados pelo mercado internacional.
Entre estas mercadorias pode se destacar a soja, o milho e o açúcar.
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estrutural dos espaços sociais de produção. Soma-se a isso o discurso do progresso econômico
que resultou em altos custos, na maioria dos casos não compensados para diversas populações
(trabalhadores familiares, pequenos agricultores, boias-frias, mulheres, povos tradicionais...),
que mantém outras relações com a terra. Estes sujeitos muitas vezes se inserem em outros
processos simbólicos e de produção da vida, onde a significação cultural ainda é mais
enraizada do que apenas o pensamento economicista da produção em largas monoculturas
(BRANDENBURG, 2005).
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MALUF, Renato S. Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil:
agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 25,
n. 1, p. 299-322, abr. 2004.
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tradicionais de vinculação aos territórios locais, por outro, indicam o surgimento de novos
atores neste cenário.
Dados retirados do IBGE (2010) mostram que no Brasil, quando se trata da produção
de alimentos, os pequenos produtores produzem em média de 70% dos alimentos que estão
distribuídos nas mesas dos brasileiros. É claro que dentro desse grupo tão amplo existem
agricultores que agem a partir de lógicas diferentes e com graus de capitalização e insumos
agrícolas variados. Este número não se difere muito comparado a outros países em
desenvolvimento, demonstrando a importância dos pequenos produtores na produção de
alimentos para as populações. Entretanto, há produtores camponeses, comunitários,
tradicionais e familiares que não necessariamente estão alinhados totalmente com a produção
mecanizada da indústria agrícola.
2016). Além disso, esta noção disseminou uma simplificação que não consegue dar conta das
diversas identidades sociais desse enorme universo, considerando a existência de uma
dimensão sociocultural e antropológica ampla que o termo agricultura familiar não é capaz de
sustentar (MAZZETO, 2007).
Por outro lado, existe uma longa e antiga linha teórica, principalmente da sociologia e
antropologia, que se dedicou ao conceito do campesinato. Diferente da agricultura industrial,
a categoria dos camponeses envolve uma “dimensão ecológica” mais complexa e integrada
com os modos de vida, economia e agricultura. Em relação à sociedade, os camponeses
também estiveram presentes na construção de revoltas e resistências que aconteceram ao
longo da história. No Brasil, vale destacar os anos 50 e 60 do século passado, quando o
movimento das ligas camponesas em prol da reforma agrária e melhorias de vida no campo
fortaleceram o debate acadêmico em torno deste conceito. Em contrapartida à visão de
agricultura familiar, a retomada da concepção camponesa tem se fortalecido recentemente no
cenário internacional, principalmente enquanto construção política com a participação de
alguns movimentos sociais do campo que se reconheciam no advento da Via Campesina11
(MAZZETO, 2007; DESMARAIS, 2007; VIVAS, 2014).
Outro evento que vale destacar, também em 1992, foi o II Congresso da Unión
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Nacional de Agricultores y Ganaderos de Nicarágua (UNAG) , onde líderes sociais,
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É uma organização internacional de camponeses composto por vários movimentos sociais populares do campo
de todo o mundo. O objetivo deste “movimento dos movimentos” é articular os processos de mobilização social
dos povos do campo em nível internacional. Há referências que revelam pequenas mobilizações nos anos 80 e
até origens mais antigas, mas se toma partida a década de 90, pois é nesse período que nasce o reconhecimento e
o protagonismo especial da Via Campesina em escalada internacional, como referência da articulação
local/global. Para saber mais, consultar a matéria: VIVAS, Esther. Internacionalismo camponês. Publico.es, 17
de abril de 2014. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net
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“A Via Campesina: a globalização e o poder do campesinato”, de Annette Aurélle Desmarais – autora que
também atuou como assistente técnica do Movimento da Via Campesina e que esteve presente como agente
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Para mais, o debate sobre a “Soberania alimentar” que se difunde no contexto dos
países da América Latina, levanta sérias questões em relação à produção agrícola em larga
escala. Esta perspectiva procura destacar os efeitos nocivos das reformas econômicas que
desregularam os mercados e favoreceram a retração dos Estados, como também os impactos
no setor da produção de alimentos (MACHADO, FILHO, 2017). Defende-se, ainda, que a
soberania alimentar é precondição para a soberania política, além de apresentar a
biodiversidade como fonte de riqueza e sustentabilidade para os países em desenvolvimento
(CHONCHOL, 2005, p.35).
nesses primeiros encontros, traz a informação que o evento foi organizado pela Brigada de Oxfam de
Agricultores Canadenses em auxilio nos campos da Nicarágua.
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países europeus buscando difundir uma filosofia de agricultura mais natural que se integrava
com o ambiente.
Os anos 50 e 60 foram marcados pelo uso extensivo dos agrotóxicos, mas pouco se
sabia ainda sobre seus efeitos nefastos na vida das pessoas e no meio ambiente. A publicação
de Primavera Silenciosa, de Rachel Carson (1962), representou um marco no debate sobre o
processo de produção alimentar em larga escala oferecendo subsídios mais sólidos ao
“movimento ambientalista” acerca das implicações do uso dos produtos químicos nos solos,
além de seus efeitos nocivos à saúde humana. As propostas de “agriculturas alternativas”
impulsionaram mais uma vez, buscando integrar o manejo da terra, a saúde e bem-estar das
comunidades. Surgem técnicas como a “Permacultura”, que procurava valorizar padrões e
relações encontrados na natureza no processo agrícola, com uma visão de agricultura
permanentemente sustentável, isto é, que reproduza a “permanência na terra” 13.
13
Para saber mais: HOLMGREN, David. Permacultura: princípios e caminhos além da sustentabilidade.
Tradução Luzia Araújo. – Porto Alegre: Via Sapiens, 2013. Disponível em:
<biowit.files.wordpress.com/2010/11/livreto-permacultura-1.pdf>
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Em termos mais amplos, como reação política aos cultivos mecanizados da razão
capitalista, surge nos anos 90, em alguns encontros paralelos nacionais e internacionais
através de vários movimentos da “agricultura alternativa” que tinham princípios semelhantes,
o movimento da “Agroecologia” (ALMEIDA, 2003). Esta perspectiva se propunha a valorizar
os saberes ancestrais da “agricultura nativa” e a “memória biocultural” das populações
tradicionais, com o uso potencial da diversidade social e dos sistemas agrícolas. Esta proposta
procura incluir os processos históricos e ambientais das populações tradicionais, próximos dos
modelos camponeses e indígenas, defendendo a prática de uma agricultura voltada para
preservação dos seus territórios e da sociobiodiversidade (PETERSEN; TOLEDO;
BARRERA-BASSOLS, 2015). Altieri entende que os conceitos de soberania alimentar e os
sistemas produtivos baseados na Agroecologia implicam em uma “ciência agroecológica” -
moderna e tradicional - que se alimenta por sistemas de conhecimentos indígenas e saberes
milenares (2010, p. 23).
Além disso, o entomologista diz que os princípios ecológicos para melhor desempenho
e manejo dos agroecossitemas dependem dos “microcosmos de uma agricultura tradicional”,
principalmente por sustentarem as biodiversidades de cultivos locais e a capacidade de
produzir colheitas de alimentos básicos que podem abastecer mercados, ciclos e consumos
locais de forma socialmente justa (ALTIERI, 2010, p.24).
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O professor Alfio Brandenburg destaca nos anos 70 três movimentos sociais campo nesta caminhada, São eles:
“o movimento de pequenos agricultores familiares atingidos por barragens, o movimento de indígenas que lutam
pelo direito de posse de suas terras e o movimento de seringueiros que lutam pela preservação de suas atividades
extrativistas na floresta amazônica”. Para saber mais: BRANDENBURG, Alfio. Ciências Sociais e Ambiente
Rural: Principais temas e perspectivas analíticas. Ambiente e Sociedade - Vol. VIII nº 1.jan/jun.2005.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, já que este trabalho sintetiza alguns pontos de reflexão sobre os sistemas
produtivos agroalimentares, vale se aventurar por futuros estudos empíricos que busquem a
constituição de um retrato para verificar a construção teórica investida. Portanto, o que aqui
foi expresso tem muito a ver com as dinâmicas sociais das realidades locais observáveis,
tratando-se de renovação e recriação dos meios de produção alimentar de tantos espaços
sociais que estão em fluxos constantes de transformações e mudanças socioculturais. Isto quer
dizer que as intermediações locais e globais não param e refletem diversificadamente as
modificações dos efeitos sociológicos das ações e lutas sociais em questão.
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