O Engenheiro Agrícola é um profissional que possui uma visão integrada do
desenvolvimento da cadeia sistêmica agrícola e que aplica as Ciências Exatas e a Tecnologia à Agricultura, levando em consideração os fatores ambientais, econômicos e sociais. Compete ao Engenheiro Agrícola com sua sólida formação em Física e Matemática atuar na interface entre a Engenharia e a Agricultura buscando soluções de problemas nos sistemas produtivos. O profissional é o mais apto a executar tarefas especializadas, como adaptar fontes de energia à produção agropecuária, otimizar o uso do solo e da água, manusear recursos naturais, elaborar projetos de equipamentos e máquinas agrícolas, elaborar projetos de sistemas de irrigação e drenagem, projetar construções rurais ambientadas, executar o pré-processamento de produtos agropecuários e maximizar a eficiência dos planejamentos de produção O campo de atuação do profissional egresso do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental é bastante amplo e existem múltiplas atividades onde eles estão aptos a aplicar os conhecimentos de Engenharia na Agricultura e promover o desenvolvimento sustentável, tais como: Elaborar projetos de irrigação e drenagem; Otimizar o uso dos recursos naturais, principalmente água e solo; Realizar Estudos de Impactos Ambientais (EIA) com respectivos Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA); Projetar instalações rurais para animais com conforto térmico; Elaborar projetos de máquinas e equipamentos agrícolas. O profissional pode atuar em várias empresas, tais, como: Empresas e Cooperativas de produção Agrícola; Empresas de consultaria, projetos e serviços; Órgãos de pesquisa e extensão; Instituições públicas e privadas e Indústrias de máquinas e equipamentos. O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, (CONFEA), é a instância superior da fiscalização do exercício profissional da Engenharia e da Agronomia. Criada em 1966, a entidade tem como uma das principais funções examinar e decidir em última instância os assuntos relativos ao exercício das profissões de Engenharia e Agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo com a legislação vigente. Até 2010 o Conselho também regia assuntos voltados a atuação de profissionais da Arquitetura e Urbanismo, porém, a categoria deixou de ser responsabilidade do conselho com a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).