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eHO-004
EQUIPE EAD
PP – PROFESSORES
SÉRGIO COLACIOPPO
LAERTE IDAL SZNELWAR
FAUSTO MASCIA
FILMAGEM E EDIÇÃO
DIEGO DIEGUES FRANCISCA
FELIPE BAFFI DE CARVALHO
PEDRO MARGUTTI DE ALMEIDA
GESTÃO TÉCNICA
MARIA RENATA MACHADO STELLIN
GESTÃO ADMINISTRATIVA
NEUSA GRASSI DE FRANCESCO
VICENTE TUCCI FILHO
“Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, sem a
prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este documento”.
SUMÁRIO
i
SUMÁRIO
OBJETIVOS DO ESTUDO
Neste capítulo é feita uma introdução aos agentes químicos e suas interações
com o organismo humano que é o campo da Higiene e Toxicologia ocupacional.
Mostra-se a relevância do assunto e a necessidade do conhecimento das bases da
toxicologia e da medicina para o bom entendimento dos aspectos a serem abordados.
Quadro 1.1.
uma comunidade”.
pela prevenção de doenças ocupacionais, pois cabe a ele reconhecer, avaliar e propor
as medidas de controle adequadas para a prevenção de riscos ocupacionais.
Muitas vezes o higienista é quem deve levar a opinião da empresa sobre um
assunto técnico para fora dos muros da fábrica assim, deve ainda ter contatos,
recebendo representantes do Órgão do Governo / Fiscalização do Trabalho,
Sociedades Científicas, Imprensa, Comunidade e Sindicatos, ou ainda mesmo indo a
entidades externas representando a empresa.
Para o exercício de sua função o higienista deve estar apto a discutir assuntos
que são comuns às diversas áreas de uma grande empresa, como se vê na tabela 1.1.
Exemplos de assuntos
Epidemiologia, incidência e prevalência de sinais e
sintomas.
Medicina do Trabalho
Indicadores e limites biológicos de exposição
Afastamentos da função ou exposição
Ergonomia e
Adaptação física, psicológica e social da atividade ao
Organização do
homem.
trabalho
Proteção Individual
Segurança do Periculosidade
Trabalho Espaços confinados
Emergências, operações não rotineiras.
Análises de interesse para Higiene Ocupacional
Laboratórios Identificação de produtos químicos
Riscos em laboratórios
Análise de projetos
Engenharia Processos industriais
Manutenção, medidas técnicas de controle.
Comunidade
Resíduos
Meio Ambiente
Emergências externas
Transporte de materiais perigosos
Programas de Saúde do Trabalhador
Procedimentos
Administração Medidas administrativas de controle
Treinamentos
Orçamentos e compra de materiais e serviços.
medida posterior ligada à saúde, mesmo Saúde Pública, encontrará sérias dificuldades
de penetração, por mais correta e necessária que seja.
Medidas insuficientes, por outro lado podem inicialmente levar o trabalhador a
uma falsa sensação de segurança e, após algum tempo, poderá ocorrer o
aparecimento de um agravo à saúde. Neste momento o trabalhador além de ficar
doente, não só desacreditará da equipe de saúde e de seus empregadores como
poderá lançar mão de todos os recursos possíveis para iniciar movimentos trabalhistas
e ações judiciais.
Cabe lembrar que a justiça brasileira tem evoluído bastante e já se observam
Ações Civis Públicas e também Criminais tendo origem na exposição profissional a
agentes químicos.
Assim é importante a presença da atividade de Higiene Ocupacional nas
empresas, pois o higienista é o elemento central e catalisador das soluções, é a
pessoa que coordena os programas de Higiene Ocupacional, trabalhando em estreito
relacionamento com os serviços médicos e de meio ambiente, além de todos os outros
departamentos envolvidos e tem por objetivo transformar os locais de trabalho em
locais seguros e as atividades agradáveis, de forma que todos possam trabalhar sem
qualquer risco à saúde.
1.6. TESTES
1. Tratando-se de agentes químicos a Higiene Ocupacional deve buscar
principalmente apoio em qual outra ciência?
a) Antropologia
b) Sociologia
c) Toxicologia
d) Dermatologia
e) n.d.a.
OBJETIVOS DO ESTUDO
2.1. INTRODUÇÃO
Avaliar alguma coisa é medir ou estimar sua grandeza e compará-la com um
valor padrão de referência, tido como limite do normal, usual, permitido ou aceitável.
Assim, além da complexidade da estimativa da exposição ocupacional que será vista
mais adiante, a dificuldade inicial de uma avaliação é o conhecimento e a escolha de
padrões adequados.
Limites de Exposição Ocupacional (LEO) a agentes químicos é um assunto
basicamente de Higiene Ocupacional, pois se referem às concentrações ambientais
que representam a exposição do trabalhador e fornecem-nos os elementos básicos
para avaliar a exposição ocupacional e a necessidade ou não da introdução de
medidas de controle. Contudo, trata-se de assunto relativamente complexo e envolve
diretamente outras grandes ciências da Saúde do Trabalhador.
Para se estabelecer um Limite de Exposição Ocupacional é fundamental
conhecer não só o comportamento do agente químico no ambiente de trabalho, mas
também dentro do organismo, o que é feito pela Toxicologia Ocupacional
principalmente em seus capítulos de Toxicocinética e Toxicodinâmica, com apoio
ainda da Toxicologia Analítica, na análise qualitativa e quantitativa dos Indicadores
Biológicos de Exposição e de Efeito e comparação com valores normais e Limites
Biológicos de Exposição.
Devemos realizar ainda os exames clínicos dos trabalhadores buscando-se os
sinais e sintomas decorrentes dos diversos níveis de exposição e inclusive
interpretando os níveis dos Indicadores Biológicos encontrados o que é feito pela
Medicina do Trabalho, apoiada pela Toxicologia.
As informações assim obtidas devem ser compiladas e a seguir elaborados
estudos, onde se busca a incidência e prevalência de determinados sinais e sintomas
em uma dada população e as correlações dose-efeito e dose-resposta, sendo estes
assuntos desenvolvidos basicamente dentro dos princípios da Epidemiologia e da
Estatística.
Historicamente, o primeiro registro de Limites de Exposição Ocupacional é de
1921, quando o U.S. Bureau of Mines, estabeleceu limites para 33 substâncias e em
1942 a ACGIH publicou sua primeira recomendação de limites para 63 substâncias,
que vem sendo re-editada e atualizada desde então (LENTZ, 2001).
Limite de Exposição Ocupacional é um assunto que apresenta grande número
de variáveis, dificultando a realização de pesquisas com trabalhadores e em muitos
casos até com animais de laboratório. Somando-se a esta dificuldade, temos um
grande número de agentes químicos presentes em atividades industriais (cerca de
65.000) e centenas de novas substâncias sendo lançadas anualmente. Considerando
ainda a dificuldade de a comunidade científica desenvolver pesquisas neste setor em
quantidade e no prazo adequado, temos uma atualização relativamente lenta, porém
constante, do conhecimento nesta área.
2.2. AS DENOMINAÇÕES
Diferentes denominações têm sido propostas para o padrão de exposição
ocupacional a agentes químicos com o objetivo de nomeá-lo de forma a refletir o seu
real significado, citam-se algumas (e respectivas siglas) que embora semelhantes,
procuram retratar diferentes pontos de vista:
Quadro 2.1.
AEL: Acceptable Exposure Levels (Níveis Aceitáveis de Exposição)
Aceitáveis)
Observações:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists,
(ACGIH, 2002)
OSHA - Occupational Safety and Health Administration – (OSHA, 2002)
NR 15 - Norma Regulamentadora Número 15 – (BRASIL, 1978)
* = Proposta de redução para 0,03
# = Uso restrito e VRT – Valor de Referência Tecnológico (BRASIL, 1978).
A tabela 2.1 pode ser ampliada tanto em relação às substâncias ou quanto aos
países ou fontes. Os dados apresentados mostram bem as flutuações dos limites, que
chegam a centenas de vezes, sendo inclusive, variáveis ao longo do tempo, por
exemplo, a ACGIH edita anualmente seu livreto de TLV´s revisado, outros como a
OSHA (USA) e a NR 15 (Brasil) possuem a maioria dos limites sem atualização
durante décadas. Desta forma o higienista depara-se com o sério problema de qual
valor utilizar como padrão, lembrando ainda que para diversas substâncias utilizadas
industrialmente, não existe qualquer recomendação de limite em qualquer fonte,
nacional, estrangeira ou internacional.
Deve-se ainda considerar outra questão muito pertinente a este assunto: Há
necessidade de se ter um padrão? Este padrão deve ter força de lei ou ser apenas
orientação técnica? Traçando-se um paralelo com a Medicina, existem definidos por
lei, valores normais ou limites para exames clínicos? Por que necessitamos de lei para
chumbo no sangue ou no ar?
Do ponto de vista técnico é claro que necessitamos de uma referência, mas não
que esteja em lei. Por outro lado, do ponto de vista legal, verifica-se que dificilmente
alguém irá à justiça por causa de alteração da taxa de glicose no sangue, que pode
ser originada por uma doença “comum” não ocupacional. Mas o chumbo, teoricamente
só vai aparecer no sangue do funcionário ou no ar que este respira, por “culpa” do
empregador e assim cabe alguma espécie de indenização, daí os processos e a
necessidade de valores estipulados em lei.
2.3.1. PROIBITIVO
É um critério adequado para Saúde Pública, no caso de alimentos, por exemplo,
quando se proíbe a presença de determinado produto ou substância, não sendo
tolerado nenhum nível de contaminação por menor que seja. É utilizado em Higiene e
Toxicologia Ocupacional em raros casos como carcinogênicos, benzeno e asbesto.
2.3.2. PERMISSOR
Um padrão estabelecido por este critério, leva em conta a baixa toxicidade do
agente e permite sua presença num dado meio sem um limite estabelecido, podendo
ser aceito até que aspectos estéticos ou sociais forcem uma diminuição. Um exemplo
deste tipo de substância é a mercaptana originada em fábricas de celulose ou
presente em matéria orgânica em decomposição. É uma substância com odor
desagradável, sem contudo apresentar uma toxicidade apreciável à luz dos atuais
conhecimentos.
2.3.3. RESTRITIVO
Podem-se estabelecer padrões de emissão de um dado agente químico, com a
finalidade de controlar a contaminação ambiental na fonte, restringindo a quantidade
do contaminante lançada por unidade de tempo. Este critério é utilizado
freqüentemente por órgãos de meio ambiente para controle do ambiente geral, sendo
raramente utilizado para Higiene Ocupacional.
2.3.4. ESPECULATIVO
É o critério usado para estabelecer um padrão sem uma base científica
perfeitamente adequada, como por exemplo extrapolando resultados de pesquisas em
animais para o homem, partindo-se do pressuposto que os efeitos e respostas sejam
iguais, ou ao menos semelhantes, para o homem e proporcionais segundo algum fator
de segurança. Dentro deste critério podem-se ainda extrapolar resultados obtidos com
substâncias semelhantes.
Embora sem uma base científica correta, o critério especulativo é o mais
utilizado, pois embora com limitações, na grande maioria dos casos é a única maneira
de se chegar a um valor, como se pode observar no estudo em que foram analisadas
as informações que serviram de bases para os TLV´s de 1983 (TORKELSON, 1983),
conclui que:
Para 25 substâncias a documentação não fazia referência a estudos em
homens
Para 18 substâncias a documentação não fazia referência ao ambiente
embora relatem efeitos em homens
Para 6 substâncias a documentação apresentava referências ao ambiente,
porém, com avaliações ambientais duvidosas.
Apenas 3 substâncias a documentação apresentava dados que permitiam
uma correlação dose-efeito e dose-resposta.
Estas conclusões mostram que grande número de substâncias tem seus
padrões estabelecidos especulativamente, por evidências em testes outros que não a
experiência prática com trabalhadores. Embora muitos estudos tenham sido
realizados, nos últimos 20 anos, a situação não sofreu grandes alterações, sendo que
estas conclusões, apenas com pequenas ressalvas, ainda são válidas.
2.3.5. PROGNOSTICADOR
É o melhor critério para estabelecer-se um padrão, pois leva em conta todas as
informações científicas possíveis e baseia-se na relação dose-efeito e dose-resposta e
pretende-se através do estudo epidemiológico, teórico e prático, conhecer com a
melhor exatidão possível o grau de risco que determinadas exposições oferecem,
estabelecendo-se com segurança um nível aceitável. É o critério mais recomendado e
que maiores dificuldades apresenta. Alguns aspectos serão discutidos nos itens:
relação dose-efeito e dose-resposta.
dentro desta região de homeostase que se procura colocar a dose limite ou aceitável e
que estaria de acordo com o NOEL.
Na região B o efeito já é observado, porém, apresenta-se de forma ainda
reversível, ou seja, afastando-se da exposição o trabalhador volta ao seu estado de
saúde normal.
A região C indica uma lesão bioquímica com efeitos irreversíveis, ou seja mesmo
após tratamento médico o paciente apresentará seqüelas. No final da região C temos
um nivelamento do efeito máximo que é a morte.
Uma população real, onde não se encontram indivíduos exatamente iguais, mas
apenas semelhantes e com diferenças significativas do ponto de vista toxicológico,
fisiológico, hábitos alimentares, ambientes domésticos, comportamento profissional
etc. a distribuição das porcentagens de resposta fornece-nos a curva sigmóide,
representada na figura 2.2.
Por esta distribuição verifica-se a existência dos grupos dos hipersusceptíveis e
dos resistentes à ação de um agente. O que equivale dizer que ao aumentar a dose
para uma população real, em doses inferiores a X já é possível encontrar-se alguns
trabalhadores apresentando efeito Y ou maior. Com a dose X a maioria dos indivíduos
apresenta efeito Y e alguns, todavia, já apresentam efeito superior a Y, que são os
hipersusceptíveis. Por outro lado há necessidade de doses superiores a X para que o
grupo dos resistentes comece a apresentar o efeito Y.
Os hipersusceptíveis devem receber especial atenção e existem meios para isto,
através de exames médicos pré-admissionais, pré-funcionais ou periódicos, havendo
assim uma relativa facilidade de se identificar o indivíduo mais sensível, ou mesmo de
acompanhar o recém ingresso numa dada função, por seu lado, o próprio trabalhador
aos primeiros sinais ou sintomas, pode procurar atenção médica.
No caso dos resistentes, todavia, dificilmente são identificados, pois
sistematicamente não apresentam queixas ou sinais e sintomas característicos da
exposição, não requerendo atenção especial. Se não houver uma correta avaliação e
monitorização da exposição ambiental, pode haver grande risco para este grupo, que
justamente pelo fato de ser resistente, pode expor-se por mais tempo e a
concentrações mais altas, sem efeitos imediatos, mas que podem originar sérios
danos em longo prazo, o que dificultaria inclusive o estabelecimento de um nexo
causal com o trabalho, principalmente após o desligamento de uma empresa, ou
mesmo aposentadoria.
Quadro 2.2.
Onde:
MPT = Média Ponderada pelo Tempo
C = Concentração do agente
esta concentração.
Este tipo de média é usado para substâncias cujos efeitos, que servem de base
para o padrão, aparecem somente a médio e longo prazo, como chumbo, por
exemplo.
Nota-se que o elemento básico para cálculo da MPT é (C x T), concentração
multiplicada pelo tempo. Este elemento por sua vez é básico para o cálculo da dose,
que depende exatamente da concentração e do tempo, estando inclusive relacionado
segundo a equação conhecida como lei de Haber que pode ser expressa pela
equação:
C T K
Esta equação indica que para o surgimento de um dado sinal ou sintoma deve-
se atingir uma constante que é o produto de C x T, ou seja, para uma dada
concentração existe um tempo fixo para que o efeito ocorra, se aumentar a
concentração diminuirá o tempo e vice versa, até um dado limite.
Concentrações muito baixas, mesmo por muito tempo não produzem efeito, pois
o organismo humano possui mecanismos de detoxicação, baseados na eliminação,
depósito e biotransformação da substância, além da restauração da lesão. Assim é
T Cn K
A utilização da MPT deve sempre estar subordinada ao conhecimento do efeito
para o qual o LEO está determinado, como já mencionado, por exemplo, o padrão
para o benzeno não está baseado no efeito de curto prazo de depressão do sistema
nervoso, mas sim no efeito de longo prazo e exposição a concentrações mais baixas,
produzindo ação sobre a medula óssea e conseqüente alteração no quadro
sangüíneo. Para outras substâncias, que provocam efeitos graves em curto prazo,
mesmo em baixas concentrações, o padrão é definido como teto, ou seja, não se deve
permitir flutuações em torno de um valor médio, portanto não se calcula a MPT.
Alguns casos devem ser considerados individualmente; substâncias como o
etanol e o éter etílico provocam depressão do sistema nervoso central e podem
comprometer a segurança dos trabalhadores, devendo-se então buscar, sempre que
possível, outros efeitos, mais precoces e menos perigosos à integridade física dos
trabalhadores.
Agentes que produzem asfixia simples, como metano, nitrogênio, gases nobres,
etc., não têm necessariamente um LEO específico estando limitados ao deslocamento
do oxigênio atmosférico até um mínimo de 18%.
Para substâncias de ação a muito longo prazo como quinonas que produzem
alteração da pigmentação do olho, pode-se permitir uma exposição de várias semanas
acima do LEO até certo limite (valor máximo), e correspondente período abaixo. A
média deve ser calculada levando-se em conta o longo prazo para aparecimento do
efeito.
Para substâncias mutagênicas, teratogênicas e carcinogênicas, do ponto de
vista epidemiológico, há diversas evidências da possibilidade de existência de um
limite para a exposição a certas doses bem controladas, sendo possível admitir-se um
LEO para essas substâncias, embora seja prudente a orientação de que a exposição
seja reduzida a zero, ou a um mínimo praticável, como é o caso de algumas
substâncias carcinogênicas ou potencialmente carcinogênicas para o homem que a
ACGIH lista, sem contudo estabelecer um valor limite para exposição (ACGIH, 2002).
No caso de substâncias alergênicas o LEO deve ser considerado
particularmente para cada trabalhador. É possível que se observem sinais ou sintomas
alérgicos logo no primeiro dia de trabalho, ou depois de meses ou anos de exposição.
Os trabalhadores com histórias alérgicas devem receber atenção especial da Medicina
do Trabalho, e se aprovados para uma determinada função com possíveis agentes
alergênicos, devem igualmente receber atenção especial da Higiene Ocupacional e na
impossibilidade de eliminar a exposição, esta deve ser reduzida ao mínimo possível.
Quadro 2.3.
todos os trabalhadores podem estar expostos dia após dia sem efeitos
adversos à saúde.
Quadro 2.4.
Quadro 2.5.
TWA podem exceder 3 vezes este valor por um período total máximo de 30
2.8.2. IDLH
Para substâncias de efeito em curto prazo e com alto risco e toxicidade pode-se
contar com o IDLH – Immidiately Dangerous to Life or Health – Imediatamente
Perigoso à Vida ou a Saúde, que são níveis publicados pelo NIOSH (NIOSH, 1995) e
baseados em evidências científicas e práticas e referem-se à:
Quadro 2.6.
Na Tabela 2.2., nota-se que embora o cloro seja um agente químico muito tóxico
e de elevado risco, não tem seu limite de exposição definido como teto, devendo, pois
a média obedecer ao LEO de 1 ppm, valor este que não está relacionado com efeitos
agudos.
Os valores que compõem a média devem obedecer a um STEL de 1 ppm o que
poderá no máximo originar ligeira irritação de olhos e vias aéreas superiores.
O IDLH por sua vez está situado em níveis mais elevados de concentração, que
originam irritações mais intensas, mas ainda suportáveis, sendo recomendado, por
exemplo, para o alarme de abandono de área em locais de descarga ou manuseio de
cilindros de cloro líquido que dispõem de equipamentos para medição instantânea e
contínua.
Por outro lado, deve ser observado que há dificuldade prática do ponto de vista
da higiene ocupacional, na medição de concentrações de cloro e com coleta de longa
duração, sendo mais comuns e comercialmente disponíveis os equipamentos de
leitura direta e instantânea. Estes dados de avaliação de curto período devem ser
adequadamente interpretados à luz dos limites disponíveis.
Quadro 2.7.
NA 0,50 LEO
De uma forma geral, este nível é tido por convenção, como 50% do limite de
exposição. Mas em trabalhos mais aprofundados, a partir de avaliações ambientais
completas, o mesmo é calculado experimentalmente e é função do desvio padrão
geométrico das concentrações, conforme descrito por Liedel (1977). No caso da
exposição a fumos metálicos em operações de solda, por exemplo, o Nível de Ação
deve ser reduzido para 0,15 do LEO (COLACIOPPO, 1985).
Evaporação
RR
Limite de Exposição
Por esta relação verifica-se que um agente químico muito tóxico terá um LEO
reduzido e, portanto um RR maior. Outro agente, com maior taxa de evaporação, pode
atingir com maior facilidade altas concentrações no ambiente, aumentando assim o
risco relativo.
Deve-se atentar para o fato de como medir evaporação, pois algumas tabelas
apresentam taxas de evaporação que indicam o tempo decorrido para que se evapore
um dado volume da substância em relação a um padrão, como o éter etílico
considerado como 1. Valores maiores representam maior tempo de evaporação e,
portanto menor volatilidade e menor risco. Se for utilizado o tempo, este deverá ser
colocado no denominador da equação do RR.
O RR é mais uma "ferramenta" que o higienista pode lançar mão, principalmente
na ocasião da escolha entre diversos produtos alternativos que deve autorizar para
uma dada atividade.
C1 C 2 C
... n
L1 L2 Ln
Este somatório deverá ser menor que a unidade para que o limite de exposição à
mistura esteja sendo observado e menor que o nível de ação para que não haja
exposição. Percebe-se que por esta forma de interpretação dos resultados, considera-
se a fração de cada limite que é "utilizado" respectivamente por cada substância,
como se pode observar no exemplo da tabela 2.3.
Cada metal em particular produz diferentes efeitos sistêmicos no organismo
humano, os óxidos metálicos, porém, possuem efeitos aditivos a nível pulmonar antes
de sua absorção pela corrente sangüínea. Assim os resultados do exemplo anterior
concordam com os efeitos observados na população estudada que apresentou efeitos
pulmonares mais significantes que os efeitos sistêmicos (COLACIOPPO, 1985).
Deve ser lembrado ainda que uma única substância pode produzir diferentes
efeitos, assim este somatório deve ser feito conhecendo-se os efeitos para os quais a
substância teve seu limite estabelecido e ainda contra o que se quer proteger o
trabalhador.
Zn 0,031 5 0,006
Cu 0,057 0,2 0,285
Mn 0,37 1 0,365
Fe 2,64 5 0,529
Cd 0,0006 0,05 0,012
Cr 0,002 0,5 0,005
Ni 0,007 0,1 0,065
Somatório 1,267
LEO = Limites de Exposição Ocupacional
IE = Índice de Exposição.
Fonte: COLACIOPPO (1985).
Quadro 2.8.
2.9.1. O ANEXO 11 DA NR 15
No título do anexo 11 já se verifica a preocupação de se “atrelar” a insalubridade
aos Limites de Tolerância, e este é transformado em ponto a partir do qual se
caracteriza a insalubridade, dando uma falsa impressão de que a insalubridade pode
ser facilmente caracterizada em qualquer local de trabalho. São raros, porém, os
casos de exposição acima do Limite de Tolerância, nos quais pode-se caracterizar a
insalubridade nos moldes deste anexo.
No item 7 do anexo 11 encontra-se a tabela para cálculo do valor máximo que é
o valor que não pode ser ultrapassado, sob pena de caracterização de risco grave e
iminente, exigindo-se controle imediato da exposição, inclusive paralisando as
atividades se necessário.
Para substâncias de efeito em longo prazo, a ACGIH fornecia até cerca de
15 anos, uma orientação de quanto poderia flutuar a concentração, sendo calculado
um valor máximo de flutuação, que não deveria ser ultrapassado em momento algum,
mantendo-se ainda a média ponderada pelo tempo abaixo do TLV-TWA. Estes valores
eram determinados multiplicando-se o TLV-TWA por um fator de desvio conforme
tabela 2.4.
Tabela 2.4. Fator de desvio para cálculo do valor máximo em função do Limite de
Tolerância.
LT
Fator de Desvio
(ppm ou mg/m3)
0a1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
maior que 1000 1,12
Fonte: NR 15 anexo 11.
2.9.2. O ANEXO 12 DA NR 15
Neste anexo encontra-se o limite para asbesto, mais recentemente atualizado e
que descreve com detalhes o único método de análise para agentes químicos em
nossas NR´s.
Encontra-se ainda referência ao método de coleta de material particulado para
medição de sílica, o qual permite ainda a coleta com impinger, dando inclusive o limite
em milhões de partículas por decímetro cúbico de atmosfera - mppdc. Esta forma de
coleta e avaliação há muito foi abandonada por não refletir a real exposição do
trabalhador, pois além da dificuldade da coleta com impinger, que é de vidro e
relativamente grande risco de quebra, permite a fragmentação das partículas durante
a coleta, associada à grande dificuldade em se fazer contagem de partículas por
microscopia. Portanto, é um método que não deve ser utilizado, devendo-se dar
preferência à coleta com filtro precedido por ciclone seletor seguido de análise por
difração de raios X conforme o próprio anexo também recomenda.
2.9.3. O ANEXO 13 DA NR 15
Este anexo como um todo é uma tentativa de se abranger substâncias que não
foram incluídas nas 138 dos anexos anteriores e cuja única finalidade seria a de
caracterizar a insalubridade, o que se faz apenas com a inspeção no local de trabalho,
não sendo dada nenhuma base para esta caracterização, além de serem nomeadas
as substâncias e ou operações que ensejariam a insalubridade.
Este anexo não tem nenhum valor para a prática da Higiene Ocupacional, do
ponto de vista técnico e científico. Se quiséssemos abranger todas as outras
substâncias não listadas nos anexos anteriores para caracterizar a insalubridade,
dever-se-ia ter aqui listado cerca de 65.000 substâncias, se considerarmos as de
maior uso industrial e mais de 5.683.821 que são disponíveis comercialmente em
janeiro de 2003 (CAS, 2003) e que potencialmente oferecem risco à saúde, além da
definição do que deve ser feito em uma inspeção no local de trabalho.
Este anexo além de não contribuir em nada, ainda promove alguma confusão,
por exemplo, ao deixar implícito que qualquer óleo mineral é carcinogênico, o que tem
levado às diversas demandas legais e até mesmo a modificações de processos
industriais, onde na realidade o óleo mineral utilizado não possui a alegada
carcinogenicidade.
Concentração (ppm)
Substância
Fumaça de
TLV NR 15
Cigarro*
Acetaldeído 3.200 C 25 78
Acetileno 31.000 18% O2 19% O2
Acetona 1.100 500 780
Acroleína 150 C 0,1 --
Amônia 300 25 20
Dióxido de Carbono (CO2) 92.000 5.000 3.900
Dióxido de nitrogênio (NO2) 250 3 T 4
Formaldeído 30 C 0,3 T 1,6
Gás Cianídrico (HCN) 1600 C 4,7 8
Gás Sulfídrico (H2S) 40 10 8
Metanol 700 200 156
Monóxido de carbono (CO) 42.000 25 39
Observações * = (ROSENBERG, 1981)
TLV = Treshold Limits Values (ACGIH, 2002)
NR-15 = Limites de Tolerância (BRASIL, 1978)
C = Ceiling (valor teto) T = valor teto.
8 24 h
f
h 16
2.14. TESTES
1. Limite de Exposição Ocupacional é uma denominação:
a) Utilizada apenas na Europa.
b) Aceita no Brasil, embora na NR-15 utilize a denominação Limite de
Tolerância.
c) Legalmente instituída pela NR-15.
d) Aceita apenas nos processos judiciais.
e) n.d.a.
3. Na relação dose e efeito temos uma região inicial onde pode aparecer o
fenômeno de Hormesis que é:
a) Aumento da dose com aumento proporcional do efeito.
b) Aumento da dose e diminuição proporcional do efeito.
c) Diminuição da dose e diminuição proporcional do efeito.
d) Nenhuma das anteriores.
e) n.d.a.
OBJETIVOS DO ESTUDO
3.3.1. AMOSTRAGEM
Amostragem é o conjunto de procedimentos empregados na estimativa da
exposição ocupacional, que permitem obter amostras representativas e resultados
com confiabilidade determinada em função da precisão e exatidão das técnicas
utilizadas.
3.5.1. ÁREA
É importante definir a área onde se realiza a avaliação, utilizando-se referências
fixas, como galpões, colunas, grandes equipamentos e estações de trabalho, de forma
a se identificar corretamente o local e futuramente poder-se reavaliar.
OBJETIVOS DO ESTUDO
Quadro 4.1.
amostras.
Outra alternativa seria realizar uma coleta em cada dia o que prolongaria o período
de coleta. Se for possível a procura de pior situação, utiliza-se para isto um ponto fixo na
proximidade de cada tanque, simulando-se a presença do trabalhador naquele ponto
durante todo o período avaliado.
Uma outra situação semelhante é quando uma determinada máquina é utilizada por
diversos funcionários, como por exemplo, um tanque de lavagem de peças de uso
coletivo.
A coleta em ponto fixo pode ser indicada ainda, quando não se tem uma fonte
definida e pontual, por exemplo, em uma área na qual se deseja verificar a extensão da
contaminação do ar, oriunda de uma seção próxima.
Ao se realizar a procura de melhor ou de pior situação, utiliza-se à coleta em ponto
fixo é quando se suspeita que mesmo na melhor situação, ou seja, simulando-se um
trabalhador parado na posição de menor possibilidade de exposição, esta ainda é
elevada, indicando assim a necessidade urgente de medidas de controle, ou ao contrário,
quando na pior situação possível, a exposição ainda é aceitável, não havendo
necessidade de intervenção.
No caso de modificações de uma medida de controle a avaliação em um ponto fixo
pode ser a mais indicada, desde que se possa reproduzir a situação antes e depois da
modificação, obtendo-se resultados realmente comparáveis, tendo como única variável à
medida de controle.
Quadro 4.2.
Citar alguns critérios que podem ser utilizados para a divisão em GHR:
Com relação ainda à duração das coletas, uma questão freqüente é se, se deve ou
não interromper a coleta durante os períodos de não atividade, como paradas para café,
banheiro, almoço e outras rotineiras ou não. Usualmente todas as interrupções normais
durante uma dada atividade são consideradas como integrantes desta atividade. O
horário de almoço, embora considerado de trabalho do ponto de vista trabalhista, pela
Higiene Ocupacional é geralmente considerado período de não exposição, não sendo
avaliado. Lembramos que os limites de exposição ocupacional estão estabelecidos para
uma jornada de 8 horas diárias de trabalho, o que exclui o intervalo para refeição.
Não devem ser esquecidas as jornadas não usuais, como turnos de 6, 8, 12 ou
mesmo até 24 horas, em muitos casos sem intervalo para refeição, que muitas vezes é
feita no próprio local de trabalho. Cada caso deve ser estudado isoladamente.
Para uma jornada de 8 horas, uma amostra única de 8 horas nos dá diretamente a
estimativa da média ponderada pelo tempo naquele período, porém pode-se querer
verificar se há diferença entre o período da tarde e o da manhã, se forem realizadas
tarefas diferentes nestes períodos, assim é desejável que se faça coleta de duas
amostras durante a jornada.
Seguindo o raciocínio acima, uma estratégia que pode ser considerada é a de se
medir todos os diferentes níveis de exposição, ao longo da jornada, com uma série de
amostras, por exemplo, 8 amostras de uma hora cada, ou ainda, no limite deste
raciocínio, uma série de amostras instantâneas e coletadas ao longo de toda a jornada o
que fornece o nível de exposição a cada instante. Como vimos do ponto de vista
toxicológico esta estratégia não é indicada para todas as substâncias, e por outro lado
poderá ou não ser tecnicamente realizável, ou mesmo economicamente viável.
Tabela 4.2. Número de amostras de curta duração para avaliação da exposição a uma
substância com LEO teto, em função do limite de confiança.
Limite de Duração de cada coleta
confiança 15 min. 10 min. 5 min.
0,90 16 17 22
0,95 19 21 28
Fonte: (LIEDEL, 1977).
Para substâncias de efeito em curto prazo e LEO com valor teto, a estratégia pode
ser a de procura de pior situação, ou seja, deve-se acompanhar as atividades e avaliar
somente nos momentos de maior possibilidade de exposição.
Para substâncias de efeito de longo prazo, a estimativa da média ponderada pelo
tempo deve ser baseada preferencialmente em amostras de longa duração sendo que a
utilização de amostras instantâneas é a pior alternativa, contudo se for utilizada, as
coletas devem ser realizadas em intervalos de tempo aleatórios e fixos,
independentemente da atividade ou tarefa.
Quadro 4.3.
temperatura e pressão.
Ressalta-se que os estados acima são para as condições usuais, ou sejam, 20°C e
760 mmHg, que são diferentes das condições normais de 0°C e 760 mmHg.
Quadro 4.4.
Uma substância pode também estar dispersa na atmosfera como material
particulado (aerodispersóides):
oxidação.
líquidos.
substâncias.
Quadro 4.5.
Com a finalidade de aumentar o tempo de coleta e a representatividade da
carvão ativo;
exemplo, água;
Onde:
MPT = Média Ponderada pelo Tempo
C = concentração do agente
T = tempo que a concentração existiu ou tempo de exposição de um trabalhador a
esta concentração.
1 2h 20 ppm
2 2h 30 ppm
3 2h 40 ppm
DPG MG MA
1,2 9,8 10
1,5 9,2 10
2,0 7,9 10
3,0 5,5 10
C
IE
LEO
Onde:
IE = Índice de Exposição
C = concentração ou médias das concentrações
LEO = Limite de Exposição Ocupacional
C1 C 2 C
... n
L1 L2 Ln
Onde:
C1 = Concentração ou média da substância 1
L1 = Limite da substância 1
LCS IE CV
LCI IE CV
Onde:
CV = Coeficiente de Variação = média / desvio padrão
METAL LEO MG
DPG IE LCS LCI
mg/m3 mg/m3
Manganês 0,2 0,06 1,92 0,30 0,53 0,05
Pela tabela anterior, observa-se que no caso do ferro, há variação dos resultados,
mas pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a exposição a estes fumos está
bastante próxima de 2,23 mg/m3 (IE de 0,45) e compreendida entre 0,68 e 0,22 do LEO.
Contudo, devido à variabilidade dos resultados a exposição não permanece sempre
baixa, podendo estar em alguns períodos acima do LEO.
Para estimar a probabilidade de ultrapassar o LEO utiliza-se o gráfico da Figura 4.1,
que fornece, conforme o desvio padrão geométrico, as curvas de risco de ultrapassar o
LEO em pelo menos 5% das concentrações medidas, em um dia qualquer. Assim, temos
as chances de ultrapassar o LEO em cerca de 40% para o Manganês, 35% para o cobre
e 55% para o ferro.
Onde:
LEO = Limites de Exposição Ocupacional;
MG = média geométrica;
DPG = desvio padrão geométrico.
μ % μ % μ %
3,0 0,14
4.6. TESTES
1. Na ausência de um Limite de Tolerância na NR-15, para um determinado agente
químico, segundo a NR-9 deve-se utilizar:
a) a legislação da OSHA / USA
b) a recomendação do NIOSH / USA
c) a recomendação da ACGIH / USA
d) a norma da OIT ou da Comunidade Européia
e) n.d.a.
OBJETIVOS DO ESTUDO
Após esta aula você deverá estar apto a entender os objetivos da ergonomia,
distinguir os conceitos de tarefa e atividade e os aspectos gerais da abordagem
ergonômica.
Tópicos mais importantes a serem apresentados:
A transformação do trabalho;
Tarefa;
Atividade;
A construção de uma ação ergonômica.
LEITURA DO LIVRO
Para esta aula você inicialmente deverá ler o capítulo 1 e 2 do livro texto:
“Compreender o trabalho para transformá-lo – A prática da Ergonomia”.
Após a leitura, revise os conceitos apresentados no livro texto completando os
quadros no decorrer da apostila.
As páginas entre parênteses apresentadas ao longo deste roteiro referem-se ao
livro texto adotado.
††
O termo “operador” designa toda pessoa que exerce uma atividade profissional, quaisquer que sejam suas
características (ofício, classificação profissional, sexo, etc.)
eHO – 004 Agentes Químicos I e Ergonomia / PECE, 4 o ciclo de 2009.
Capítulo 5. Ação Ergonômica e Análise do Trabalho
82
Quadro 5.1.
Como o operador regula as atividades para que não ocorram incidentes ou acidentes?
Ele precisa se colocar numa postura totalmente desequilibrada para ter acesso
Quadro 5.2.
Porque é preciso:
Fatores externos:
Objetivos a alcançar; meios técnicos; organização do trabalho; regras e normas;
quantidade de trabalhadores; normas de segurança; espaço de trabalho; o contrato.
Quadro 5.3.
mulheres; agir sobre eles; assegurar uma certa perenidade a essa ação.
Quadro 5.4.
Quadro 5.5.
RESPOSTA:
Quadro 5.6.
Quadro 5.7.
Identificar a diversidade
Constituir o ponto de vista Favorecer a confrontação
dos pontos de vista sobre
da atividade dos pontos de vista
o trabalho
A formulação
Condições Técnicas
do diagnóstico Condições Gestão
Saúde
Atividade Trabalho Segurança
Organização & Produtividade
Atividade Tarefa Manutenção
Resultados Flexibilidade..
Resultados Qualidade
Quadro 5.8.
características:
de investimento e manutenção);
Quadro 5.9.
Por que não são os ergonomista que transformam as situações que estudaram?
ergonômica possa levar a transformações efetivas que é essencial que ela seja
5.10. TESTES
Indique a (as) alternativa (s) correta (s).
1. A ação ergonômica pode envolver situações de adaptação, transformação e
concepção de sistemas de produção. O projeto da produção envolve aspectos mas
o trabalho dos operadores é pensado posteriormente. Esses aspectos englobam:
I. Verbas orçamentárias;
II. Opções tecnológicas e sistema organizacional;
III. Arranjo físico;
IV. Objetivos quantitativos e qualitativos de produção;
V. Fluxo de produção e estudo de implantação das máquinas.
4. A atividade de trabalho é:
I. Conjunto de normas e procedimentos;
II. O funcionamento do corpo humano;
III. Fazer uso do conhecimento técnico e experiências vivenciadas;
IV. Estratégias de regulação em relação à situação de trabalho e à fadiga;
V. Ações para alcançar o objetivo previsto.
OBJETIVOS DO ESTUDO
LEITURA DO LIVRO
Para esta aula você deverá ler os capítulos 3, 4 e 5 do livro texto: “Compreender o
trabalho para transformá-lo – A prática da Ergonomia”.
Após a leitura, revise os conceitos apresentados no livro texto completando os
quadros no decorrer da apostila.
As páginas entre parênteses apresentadas ao longo deste roteiro referem-se ao
livro texto adotado.
6.8. TESTES
Indique a (as) alternativa (s) correta (s).
4. Por mais que a demanda seja referente a um setor específico, não se pode
esquecer que a empresa é um sistema interativo, dessa forma podemos dizer que:
I. Faz-se necessário constituir ferramentas de análise que permitam apreender a
realidade e suas especificidades;
II. Fornecer soluções pontuais;
III. Negar a cultura e imprimir métodos que divergem da compreensão de seus
operadores;
IV. Construir em conjunto com os operadores novos modos operantes, que facilitem
o cumprimento da tarefa.
a) Apenas a alternativa II está correta
b) Apenas as alternativas I e IV são corretas
c) Apenas as alternativas II e III são corretas
d) Apenas as alternativas I e III são corretas
e) n.d.a.
OBJETIVOS DO ESTUDO
Após esta aula você deverá estar apto a reconhecer aspectos da construção da
ação ergonômica, a demanda, o funcionamento da empresa e a abordagem da situação
de trabalho.
Tópicos mais importantes a serem apresentados:
A importância da demanda e suas diferentes origens;
O dimensionamento e a estruturação da ação;
As diferentes dimensões existentes na empresa;
A diferença entre a abordagem da tarefa e da atividade.
LEITURA DO LIVRO
Para esta aula você deverá ler o capítulo 6, 7 e 8 do livro texto: “Compreender o
trabalho para transformá-lo – A prática da Ergonomia”.
Após a leitura, revise os conceitos apresentados no livro texto completando os
quadros no decorrer da apostila.
As páginas entre parênteses apresentadas ao longo deste roteiro referem-se ao
livro texto adotado.
7.2. A DEMANDA
As demandas em ergonomia são pontos fundamentais para a construção da ação,
elas podem ser expressas de diferentes maneiras e serem elaboradas por diferentes
atores na empresa. Toda demanda expressa uma visão parcial do problema, compete ao
ergonomista enriquecê-la e compará-la com outros pontos de vista.
Os dois grandes tipos de demanda são:
Formuladas na origem de um projeto de concepção que poderá transformar
profundamente a atividade dos trabalhadores;
Formuladas no quadro de uma evolução permanente.
As principais origens da demanda são:
Direção da empresa;
Diretas dos trabalhadores;
Organizações sindicais;
Conjunto dos parceiros sociais;
Instituições públicas;
Organizações profissionais.
É importante salientar que muitas demandas dependem da percepção que os
interlocutores têm sobre a ergonomia, na maioria das vezes ligada a aspectos físicos do
trabalho. Muitas vezes, a demanda expressa uma questão bastante pontual e específica,
cabe ao ergonomista enriquecê-la, pois raramente um problema está apenas ligado aos
aspectos físicos da tarefa. Os problemas devem ser hierarquizados e mostrados as suas
inter-relações, através de discussões e análises feitas com os interlocutores.
Consultas:
Direção da empresa;
Representantes dos trabalhadores;
Supervisão;
Departamentos da empresa.
Visitas:
Visita à empresa;
Visita à situação a que se refere a demanda.
Quadro 7.1.
distúrbios visuais.
Quadro 7.2.
Quadro 7.3.
enfermagem;
cardiologia, e de reanimação.
Quadro 7.4.
Quadro 7.5.
organização da produção;
As exigências de qualidade;
Quadro 7.6.
trabalho;
Quadro 7.7.
Assim, não é raro que a natureza das decisões que as empresas são levadas
então não ser atingidas, e as conseqüências sociais não antecipadas podem pôr
em risco o projeto.
Quadro 7.8.
ergonômico?
trabalhadores são levados a tomar para fazer o que lhes pedem e atingir os
objetivos contratuais.
Quadro 7.9.
Numa empresa do setor terciário, a direção deseja que cada agente contribua
clientela, e isso sem que nenhuma formação aprofundada tenha sido realizada,
mas com uma pressão intensa para que vendam contratos de prestação de
Quadro 7.10.
Lembrar que estes dados são sempre parciais, nem tudo é revelado para o médico
do trabalho, nem todos os acidentes do trabalho são revelados.
Lembrar que muitas vezes, os trabalhadores presentes na situação passaram por
uma seleção ditada pelas condições de trabalho, são aqueles que conseguiram suportar.
Para saber sobre um problema, muitas vezes, é necessário contatar quem não está mais,
como é o caso dos que mudaram de turno.
A seguir é apresentado um breve comentário sobre o caso da regulação coletiva do
exemplo do texto.
Quadro 7.11.
ambiente;
Quadro 7.12.
Quadro 7.13.
Quadro 7.14.
Etapas de preparação,
Informações requeridas,
Controles.
Quadro 7.15.
Esta análise topográfica pode ajudar a formular hipóteses, uma vez que o
atulhamento pode significar problemas relativos a esperas e desvios. Podem também
evidenciar problemas de acessibilidade, de visibilidade, de falta de espaço, dificuldades
visuais, dificuldades de comunicação. Estes problemas acarretam aumento do esforço
físico e a adoção de posturas desconfortáveis.
Quais são os temas das primeiras investigações no local escolhido? Quais são as
informações relevantes?
O funcionamento do processo técnico e a organização do trabalho, com os
constrangimentos que impõem;
Um dos aspectos que salta aos olhos é a diferença entre os relatos de antes com
aqueles feitos pelos supervisores, líderes e pelos operadores. Aqui aparece a
variabilidade, os eventos, os fatos que mudam o curso das ações e desviam a atividade
daquilo que foi previsto. A gestão das variabilidades da produção e as humanas são
regra em qualquer atividade de trabalho, em qualquer nível da empresa.
7.13. TESTES
Indique a (as) alternativa (s) correta (s).
1. A ação ergonômica:
I. Tem como ponto de partida, uma demanda que sempre é formulada pela direção
de recursos humanos;
II. É composta por várias etapas interligadas, permitindo uma visão sistêmica do
problema;
III. É feita com o envolvimento de trabalhadores que atuam em diferentes níveis da
hierarquia de uma organização;
IV. Deve ser dimensionada a partir de um estudo inicial da demanda;
V. É feita com base em listas de verificação.
OBJETIVOS DO ESTUDO
Após esta aula você deverá estar apto a formular um pré-diagnóstico e estabelecer
o planejamento das observações.
Tópicos mais importantes a serem apresentados:
As hipóteses: elementos de orientação para a análise;
A atividade vista a partir das hipóteses;
O pré-diagnóstico;
A planificação das observações;
As modalidades de observação.
LEITURA DO LIVRO
Para esta aula você inicialmente deverá ler os capítulos 9 e 10 do livro texto:
“Compreender o trabalho para transformá-lo – A prática da Ergonomia”.
Após a leitura, revise os conceitos apresentados no livro texto completando os
quadros no decorrer da apostila.
As páginas entre parênteses apresentadas ao longo deste roteiro referem-se ao
livro texto adotado.
Quadro 8.1.
interlocutores da empresa;
8.1.3. A OBSERVAÇÃO
A abordagem mais imediata da atividade é a observação. Esta pode ser realizada
de maneira muito aberta (observações livres) ou tendo como foco a coleta de certas
categorias de informações com objetivos precisos – observações sistemáticas.
A partir dos registros brutos (gravações em vídeo, medidas eletrofisiológicas e
registros em geral) o ergonomista vai poder reordenar esses dados de múltiplas maneiras
em termos de estatísticas, levando mais ou menos em conta a variação de tempo. Essa
reorganização corresponde a fase de descrição da atividade observada.
O ergonomista deve poder explicar e comprovar a utilidade de situar em relação a
seus objetivos, suas observações quanto ao tempo identificando os constrangimentos
temporais, suas conseqüências sobre a atividade, o significado temporal das dificuldades
e dos incidentes no trabalho, a variabilidade da duração para realizar uma certa
operação, etc. É importante assegurar que esses resultados não sirvam a finalidade de
avaliação individual dos operadores.
A organização dos planos de observação para verificar esses diferentes tipos de
hipótese se encontra sintetizada no esquema abaixo da figura 8.1.
8.5. TESTES
1. O desenvolvimento de uma ação ergonômica pode envolver diferentes hipóteses.
Dentre as hipóteses descritas abaixo, quais não são pertinentes à ação
ergonômica?
I. Desconsideração dos constrangimentos reais da atividade;
II. Seleção de pessoas para se evitar certas doenças do trabalho;
III. Dificuldades cognitivas;
IV. Adaptação dos trabalhadores às características do dispositivo técnico;
V. Desconhecimento do funcionamento e das capacidades do organismo humano.
2. O eixo central que organiza a maneira como a análise da atividade vai ser
conduzida é o da demonstração das hipóteses. Outros objetivos se acrescentam a
essa demonstração. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquelas que se
enquadram nessa condição.
I. A verificação e a descrição rigorosa dos fatos;
II. Trazer um novo esclarecimento sobre o problema levantado;
III. Restringir a um estrito procedimento de verificação de hipóteses;
IV. Garantir a presença no local de trabalho e o contato com os operadores;
V. Quantificação através de métodos sistemáticos e finalizados.
OBJETIVOS DO ESTUDO
Após esta aula você deverá estar apto a reconhecer a importância da palavra dos
operadores na ação ergonômica. Somente através do diálogo voltado para as ações
empreendidas ao longo da realização do trabalho é que podemos ter acesso à
inteligência destas ações. Interpretar aquilo que está sendo feito por um trabalhador
somente a partir de observações não deve ser feito, pois estas não permitem ter acesso
ao sentido da ação.
Tópicos mais importantes:
A construção do diálogo;
A busca da explicitação de questões pouco evidentes
O respeito a pontos de vista divergentes, e ao conhecimento do interlocutor
As diferentes etapas da verbalização e seus objetivos diferenciados
A síntese formada pela análise das tarefas, os resultados da observação, da
verbalização e a importância da validação.
LEITURA DO LIVRO
Para esta aula você inicialmente deverá ler o capítulo 11 e 22 do livro texto:
“Compreender o trabalho para transformá-lo – A prática da Ergonomia”.
Após a leitura, revise os conceitos apresentados no livro texto completando os
quadros no decorrer da apostila.
As páginas entre parênteses apresentadas ao longo deste roteiro referem-se ao
livro texto adotado.
9.1. AS VERBALIZAÇÕES
As verbalizações são fundamentais para compreender o trabalho.
Por que as verbalizações são essenciais?
As observações, mesmo aquelas que são muito detalhadas não são suficientes,
uma vez que a atividade não se resume ao observável. A inteligência da ação -
raciocínios, os processos de aquisição e tratamento das informações, o
planejamento das ações podem ser apreendidos a partir das verbalizações e
explicitações;
Os resultados de observações e medidas se referem a um determinado cenário
e a um determinado tempo. O operador pode dar mais coerência, se pensarmos
nas mudanças que ocorrem ao longo do tempo;
Existem muitas conseqüências das atividades que não são evidentes (não
observáveis), como a fadiga, o sofrimento, os esforços para alcançar determinados
objetivos.
O acesso à palavra precisa ser obtido a partir de uma relação construída com os
interlocutores. Esta começa com uma explicação muito clara com relação aos objetivos
da ação ergonômica e acontece em situações muito diferentes. Nota-se que ainda
existem situações de trabalho onde a pessoa que está executando a tarefa jamais foi
consultada sobre as dificuldades encontradas, as conseqüências e ainda, sobre as
estratégias para fazer frente aos problemas.
Quadro 9.1.
As perguntas que melhor se adequam estão voltadas ao quê está sendo feito em
determinado momento, à maneira de fazer, às razões para fazer e às intenções. Cada
pergunta pode ser uma oportunidade para aprofundar o diálogo, precisando melhor as
explicações, a temporalidade, as causas.
Porque é incorreto sempre fazer as perguntas relacionadas a o quê o operador vê?
(página 170 do livro texto).
Todas as modalidades sensoriais estão em jogo na atividade, se o foco está na
visão, à pergunta dirigida ao olhar pode impedir o operador de explicar como ele se deu
conta de determinado fenômeno.
É necessário reconhecer as reticências ou aborrecimentos possíveis do operador
que por vezes aparece nas entrelinhas, entre elas:
Modos operatórios implicando em risco;
Não conformidade com às prescrições;
Falar sobre certos efeitos sobre sua saúde;
Aspectos que relevam aspectos da vida pessoal
Quadro 9.2.
continuar a ação ergonômica e não partir diretamente para a construção das soluções?
diagnóstico;
diagnóstico.
Quadro 9.3.
tempo.
Quadro 9.4.
dificuldades:
Por mais simples que seja a transformação é necessário uma nova concepção,
As políticas de investimento;
As ofertas de máquinas disponíveis no mercado;
A organização do trabalho no setor ou no departamento;
A política comercial;
A política de seleção ou de formação dos operadores;
As políticas de gestão.
Um diagnóstico localizado será então relacionado com outros fatores que,de uma
forma ou de outra determinam e possibilitam as possibilidades de mudança. O papel do
ergonomista é também ajudar a criar um ambiente de diálogo favorável para que estas
diferentes racionalidades possam estar representadas no processo de transformação.
Os interlocutores envolvidos em um processo de transformação mínima e rápida
são:
Os operadores envolvidos;
A supervisão;
O responsável pelo setor ou departamento;
O responsável pela manutenção;
O responsável pelos métodos e [travaux neufs] que cuidam desse setor;
O médico do trabalho, o responsável pelas condições de trabalho ou segurança;
A CIPA;
O diretor da empresa ou do departamento.
Mas é importante garantir que as transformações possam estar inseridas em um
contexto mais amplo e sejam mais profundas e perenes, desta forma é importante
envolver outros interlocutores. Neste caso, os interlocutores seriam… (Completar o
quadro seguinte).
Os interlocutores envolvidos em um processo de transformação de longo prazo
(representantes) são:
Os responsáveis industriais da empresa (direção de produção e direção de
métodos);
A direção de recursos humanos;
A direção de qualidade;
A Comissão de Fábrica, da CIPA;
E novo, dos responsáveis pelo setor;
O médico do trabalho.
Um outro aspecto relevante do diagnóstico mais geral é que aspectos divergentes,
senão contraditórios da gestão da empresa podem ser evidenciados. A divulgação deste
é sempre um processo delicado e envolve interlocutores que têm pontos de vista e
objetivos diferentes.
Campos de ação possíveis:
Re-concepção dos produtos, para facilitar sua fabricação;
Redefinição do serviço de atendimento ao cliente;
Projeto arquitetônico ou dos espaços de trabalho;
Projeto das máquinas e das ferramentas;
Concepção dos sistemas de tratamento de informação;
Elaboração dos procedimentos ou auxílios ao trabalho;
A participação do ergonomista desde a primeira fase do projeto pode ser útil para:
Evitar a adoção na empresa de soluções automatizada caras e pouco eficientes;
Ajudar na elaboração de um ponto de vista sistêmico que integre a tarefa, o
ambiente e as relações com outras etapas do processo;
Ajudar a aumentar a coerência do processo, através da integração de diferentes
fatores da produção.
Quadro 9.5.
futura?
Importância:
vista do trabalho.
Condições:
outros.
e inusitadas.
O papel do ergonomista também pode ser útil na chegada dos novos equipamentos
e na partida do processo. Quando a produção é iniciada, poderá ser feito um
acompanhamento que considere a atividade dos operadores para localizar dificuldades
não previstas e corrigir rapidamente. Além disso, o aprendizado necessário para a nova
situação pode ficar mais evidente e servir de lição para o futuro. Um dos aspectos
fundamentais para se avaliar este processo é identificar se a referencia à atividade de
trabalho se tornou presente e perene na empresa, se esta atividade é considerada em
projetos novos e na gestão dos processos de produção e manutenção.
A avaliação dos resultados de uma ação ergonômica pode ser feita da diferentes
maneiras.
No caso do exemplo do texto (páginas 188 e 189 do livro texto) dos resultados
imediatos, o fato de não acompanharem o processo trouxe um insucesso relativo pois
apesar de serem introduzidos no projeto alguns conceitos sobre o ser humano em
atividade, a questão do conteúdo do trabalho e a elaboração de compromissos que
considerassem a atividade real foram negligenciados.
Em longo prazo a ação ergonômica deveria contribuir para a estruturação de um
novo ponto de vista sobre o trabalho que permita construir uma outra dinâmica, novos
compromissos na empresa. As introduções de práticas de negociação, de respeito
mútuas são resultados importantes que podem fazer evoluir significativamente as
relações sociais na empresa. Este processo será mais efetivo se, de fato, os diferentes
interlocutores ganhem mais autonomia e legitimidade para garantir os resultados da
empresa e garantir não somente a manutenção, mas sim, a promoção da saúde dos
trabalhadores.
9.3 TESTES
Indique a (as) alternativa (s) correta (s).
3. O diagnóstico ergonômico:
I. Serve para formular um enunciado ligado às relações entre as condições, a
realização e os resultados da atividade;
II. O diagnóstico elaborado pelo ergonomista expressa uma síntese dos mais
variados pontos de vista;
4. As possibilidades de transformação:
I. A transformação de uma tarefa a partir da aquisição de novas máquinas resolve a
maioria dos problemas, pois há no mercado equipamentos adequados às
características humanas;
II. As empresas que fizeram um trabalho de racionalização do trabalho, usando
novos paradigmas de produção, puderam reduzir seus efetivos com efeitos
positivos para a saúde da população de trabalhadores;
III. A diversidade de produtos e a diversidade dos produtos vendidos não têm
impacto sobre a atividade dos operadores;
IV. A atribuição de responsabilidades aos gestores que contenha não somente os
resultados econômicos e a eficácia dos processos, mas englobem os impactos
sobre a saúde e a qualificação dos trabalhadores, pode ser interessante sob a ótica
da ergonomia;
V. O envolvimento dos responsáveis da alta direção da empresa pode ser uma
maneira de buscar uma maior perenidade das transformações feitas a partir do
ponto de vista da ergonomia.