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ESCOLA HIDROELÉTRICA DE CAHORA BASSA

Disciplina: Geografia
Classe: 8
Turma: B

Tema: Agentes da geodinâmica interna

Nomes: MACHEQUE, HORACIA


GUSTAVO, SHEILA

PAULA, LAURA

LEONILDO,ANICHA
Tete,2022
Índice

INTRODUCAO.........................3

GEODINAMICA INTERA..................3

NATUREZA E CARACTERISTICAS..........3

VULCANISMO.........................5

VULCAO..........................5

PARTES DE UM VULCAO..................6

CLASSIFICACAO.......................7

TIPOS DE ERUPCAO..............8

DISTRIBUICAO GEOGRFICA DOS VUCOES..........8

COCLUSAO........................12

BIBLIOGRAFIA....................13
Introdução

A geodinâmica, é o ramo da geologia que se dedica ao estudo do conjunto de


fenómenos que ocorrem na Terra e as suas consequências. Ela estuda os fenómenos
endógenos (geodinâmica interna) e os fenómenos exógenos (geodinâmica externa).

Face a sua peculiaridade geodinâmica em termos de planetologia comparativa, o planeta


terra  é o que apresenta as mais variedades formas de relevo e desníveis topográficos
conhecidos, tornando seus estudos geomorfológicos fascinantes e intimamente ajustados
a sua evolução geológica.

O dinamismo da Terra provém das interações entre os agentes de geodinâmica
interna e os agentes de geodinâmica externa. A reciclagem dos materiais rochosos
(ciclo litológico), por exemplo, devese à acção dos agentes de geodinâmica interna e
externa.

A geodinâmica interna é o conjunto de processos internos (calor, fluidos de circulação,


pressão, que produzem alterações na crosta terrestre. Os agentes da geodinâmica interna
são também conhecidos como os agentes construtores de relevo, pois são os
responsáveis pela criação da maioria das formas de relevo terrestre - cadeias
montanhosas, paisagens geológicas, etc.

Processos Geodinâmicos Internos

1.1. Natureza e Características

Os processos geológicos que agem no interior da Terra e, portanto, dependem da


energia do seu interior para o desenvolvimento, são denominados processos
endogenéticos ou geodinâmicos internos.
A movimentação de matéria do interior para o exterior do planeta e vice-versa é
contínua e constitui o ciclo das rochas, onde massas rochosas impulsionadas para a
superfície acentuam o relevo e impedem o aplainamento generalizado produzido pelas
força exógenas.
Os processos geodinâmicos internos, que envolvem movimentos e
transformações químicas e físicas da matéria existente dentro do planeta, serão
examinados sob três aspectos: o magmático, que trata do magma, sua formação e
movimentação no interior e exterior  da crosta; o metamórfico, das transformações
mineralógicas e estruturais de rochas preexistentes, no interior da crosta; e o tectônico,
dos diversos tipos de esforços internos, que as rochas são submetidas, isso é, da
deformação da crosta terrestre e resultados estruturais característicos, como, por
exemplo, as montanhas.
Relacionam-se então à geodinâmica interna, os fenômenos magmáticos
vulcânicos e plutônicos, os terremotos, os dobramentos, os falhamentos, a orogênese e a
epirogénese, a deriva continental e a tectônica de placas.

Vulcanismo

"O vulcanismo é o conjunto de atividades de movimentação e liberação de materiais


magmáticos do interior para a superfície da Terra. É, portanto, toda e qualquer atividade
relacionada com a dinâmica dos vulcões e do material por eles liberado. Os elementos
liberados com o magma, geralmente rochas, cinzas e fumaça, são chamados de
materiais piroclásticos."

"Apesar de os vulcões serem altamente destrutivos, causando prejuízos para as áreas


humanas atingidas, as áreas ao seu redor costumam apresentar terrenos extremamente
férteis. Isso ocorre em razão dos materiais por eles emitidos, basicamente constituídos
por enxofre e outros elementos químicos que favorecem os solos. Em tempos remotos,
essa foi uma perigosa armadilha da natureza para as sociedades humanas, que se
instalavam em áreas vulcânicas para o desenvolvimento da agricultura e,
posteriormente, perdiam tudo o que produziam quando os vulcões entravam em
atividade.

Em termos de ocorrência, existem dois tipos de vulcanismo: o primário e o secundário.


O vulcanismo primário consiste na atividade vulcânica propriamente dita. Já o
vulcanismo secundário refere-se aos processos associados, como os gêiseres,
aquecimento térmico da água, fumarolas, entre outros."

As atividades vulcânicas são importantes informações sobre o funcionamento do


interior da Terra, sendo estudadas por diversas áreas do conhecimento científico. Elas
demonstram algumas propriedades do magma existente no manto superior, além de
fornecer dados químicos e físicos sobre as camadas internas do planeta, muito embora
algumas propriedades minerais sejam perdidas durante o deslocamento do material
magmático."

Vulcão é uma abertura na crosta terrestre (camada superficial da Terra) por onde são
expelidos para a superfície materiais originários do manto. Estes materiais, em geral,
surgem em estado líquido-pastoso e incandescente recebem o nome de magma. É um
material presente na camada imediatamente abaixo da crosta terrestre – o manto. No
entanto, da fenda do vulcão, também podem ser emitidos materiais gasosos, poeira e
rochas em estado sólido.

"Apesar de os vulcões serem altamente destrutivos, causando prejuízos para as áreas


humanas atingidas, as áreas ao seu redor costumam apresentar terrenos extremamente
férteis. Isso ocorre em razão dos materiais por eles emitidos, basicamente constituídos
por enxofre e outros elementos químicos que favorecem os solos. Em tempos remotos,
essa foi uma perigosa armadilha da natureza para as sociedades humanas, que se
instalavam em áreas vulcânicas para o desenvolvimento da agricultura e,
posteriormente, perdiam tudo o que produziam quando os vulcões entravam em
atividade.

PARTES DE UM VULCAO
Até a chaminé; O edifício vulcânico é a montanha ou estrutura que formam o vulcão.
Já a cratera é a “boca” do vulcão onde o material entra em contato com a superfície.
A chaminé vulcânica é caminho por onde o magma em estado líquido ou semilíquido
passam até atingir a cratera.
Os vulcões são compostos de quatro partes:
 Cratera: cume do vulcão pelo qual o material é expelido durante a atividade
vulcânica;
 Chaminé: passagem pela qual o magma sobe da câmara magmática
 Cone: estrutura geológica dos vulcões;
 Câmara magmática: reservatório, abaixo do vulcão, de rocha derretida e
magma, oriundos do manto. Nesse ponto, quando há pressão exercida do manto
em relação às rochas, o magma é expulso, passando pela chaminé até a cratera,
atingindo a superfície na crosta, seja no seja oceano.

Classificação

Nem todo vulcão tem o topo pontiagudo e lança lava de maneira explosiva e
assustadora. Vejamos a seguir como podem ser classificados os vulcões:

Quanto ao nível de atividade


 Vulcão Ativo – são vulcões com distintos níveis de atividade. Há desde os
vulcões que entram em erupção frequentemente e provocam grandes explosões
até os que passam longos períodos sem atividade e emitem apenas pequenos
volumes de gases.
 Vulcão Extinto – estrutura em que se detecta que já houve atividade vulcânica,
no entanto, sabe-se que a formação rochosa não entrará mais em erupção.

Quanto ao formato
 Vulcões escudo – em geral, estão afastados do encontro das placas tectônicas e
expelem materiais de forma mais lenta, formando planaltos extensos por onde a
lava se deposita. É o caso dos vulcões do Havaí.
 Estratovulcões – são os vulcões em forma de cone, em geral têm erupções
explosivas, que emitem grande quantidade de gases e poeira.
Distribuição geográfica dos vulcões

Os vulcões distribuem-se em determinadas zonas que correspondem às margens


instáveis dos maciços continentais. Actualmente, contam-se 800 vulcões activos em
quatro zonas. As zonas de maior ocorrência de vulcões são:

 Zona Circumpacífica;
 Zona Mediterrânea e Trans-Asiática;
 Zona da crista média Atlântica;
 Zona da Africa Oriental e Médio-Oriente.
Zona Circumpacífica, também conhecida por Anel de Fogo, compreende:
Aleutas, Alasca, Cascatas Rochosas, México, América Central, Antilhas, Nova
Zelândia, Fiji, Novas Hibridas, Salomão, Nova Guiné, Filipinas, Japão e Kamchateca.
Zona Mediterrânea e Trans-Asiática é uma zona que inclui vulcões activos da
zona alpina, Monte Atlas, Grécia, Itália, Cáucaso, Asia e outros vulcões extintos.

Zona da Crista Média-Atlântica, também conhecida por dorsal mediana do


Atlântico.
É uma vasta área desde o Ártico até ao Atlântico Sul, passa por Islândia, Irlanda,
Escócia, Açores e Canárias.
São vulcões activos e imersos no Atlântico correspondentes à crista central: Juan
Mayer, Islândia, Ascensão, Santa Helena, Tristão da Cunha, Canárias e Cabo-Verde.

Zona da Africa Oriental e Médio Oriente estende-se por uma faixa bastante


fracturada na África Oriental, prolongando-se até ao Médio Oriente: Líbano, Arábia,
Etiópia, Fossas Africanas, Comores e Madagáscar.
Alguns dos principais vulcões do mundo.
 Mauna Kea, Estados Unidos
 Osorno, Chile
 Masaya, Nicarágua
 Kilimanjaro, Tanzânia
 Monte Santa Helena, Estados Unidos
"Placas tectônicas ou placas litosféricas são gigantescos blocos que compõem a camada
sólida externa da Terra. Esses “blocos” estão em constante movimento, podendo formar
zonas de convergência de placas (colisão de diferentes placas) ou zonas de divergência
de placas (as placas se afastam umas das outras). Esses processos são responsáveis por
fenômenos como, por exemplo, os terremotos e a expansão de oceanos.

Tópicos deste artigo

1 - As principais placas tectônicas são:

→ Placa do Pacífico

Com aproximadamente 70 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior placa


oceânica, abrange a maior parte do oceano Pacífico. Ela é renovada em suas bordas,
onde há separação das placas vizinhas e a expansão do assoalho marítimo.

→ Placa de Nazca

Possui extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados, e está localizada no leste do


oceânico Pacífico, que fica 10 centímetros menor a cada ano, por chocar-se com a placa
Sul-Americana. O choque entre essas duas placas originou a Cordilheira dos Andes.

→ Placa Sul-Americana

É uma placa continental que possui 32 milhões de quilômetros quadrados. O território


brasileiro está localizado no centro dela, onde a espessura é de 200 quilômetros, por
esse motivo o país é pouco afetado por terremotos e vulcões.

→ Placa Norte-Americana

Possui 70 milhões de quilômetros quadrados, e abrange a América do Norte, a América


Central e a Groelândia, além de uma parte do oceano Atlântico. O deslocamento
horizontal em relação à placa do Pacífico desencadeia vários terremotos, principalmente
na Califórnia.

→ Placa Africana

Com 65 milhões de quilômetros quadrados, essa Placa engloba todo o continente


africano. A sua colisão com a Placa Euroasiática originou o mar Mediterrâneo e o Vale
Rift. A Placa Sul-Americana e a Placa Africana formam uma zona de divergência, ou
seja, elas estão se afastando uma da outra, conforme monitoramentos realizados por
satélites, elas se afastam cerca de 3 cm por ano.

Conclusão
A geodinâmica interna da terra, constitui a proposta para este artigo. Responsáveis por
expressivos danos e perdas, de carácter social, económico e ambiental, os desastres
naturais têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos. Eles podem
ocorrer como consequência do impacto de um risco natural ou causado por actividades
antrópicas.Conhecer a geodinâmica da terra e seus ciclos é fundamental para que as
tomadas de decisões sejam feitas de forma a evitar desastres socioambientais e garantir
o desenvolvimento das atividades humanas de forma racional e com o mínimo de
impactos no meio ambiente e em si mesmo.
BIBLIOGRAFIA

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/principais-placas-tectonicas.htm

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-vulcanismo.htm

https://www.infoescola.com/geografia/vulcao

www.mundoecologia.com.br/natureza/partes-de-um-vulcao

https://image.slidesharecdn.com/vulcoes

https://pt.scribd.com/doc/8702204/Distribuicao-Geografica-Dos-Vulcoes

https://brasilescola.uol.co.br/geogrfia/principais-placas-tectonicas.htm

www.logicambiental.com.br/geodinamica-externa

limatechangemoz.com/?p=119

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