PROFESSORA: Sandra Veras A dificuldade de erradicar o trabalho infantil no Brasil De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida qualquer forma de trabalho a menores de 14 anos, preservando a vivência da infância e adolescência do menor, a integridade física e psicológica, as relações com familiares e o comprometimento aos estudos. Inicialmente, a exploração do trabalho infantil era vista durante o século XIX e início do século XX, famílias inseriam as crianças no meio, viam nos menores uma espécie de mão de obra mais barata. Tais ações ainda são vistas nos dias de hoje, crianças são exploradas numa relação de trabalho com condições que muitas vezes são precárias e não têm direitos trabalhistas, como férias e auxílios, visto que essa forma de trabalho é informal e criminosa. Os impactos variam de acordo com cada situação dependendo da criança, muitas dessas crianças perdem sua capacidade de elaborar um futuro, porque podem desenvolver doenças de trabalho, como fadiga excessiva, distúrbios de sono, irritabilidade, alergias e problemas respiratórios e a exigência de esforços físicos. No caso de trabalhos que exigem esforços físicos extremo, como carregar objetos pesados ou adotar posições que podem prejudicar seu crescimento, ocasionar lesões na coluna e produzir deformidades. Além disso, a condição financeira da família do jovem acaba sendo o motivo para o jovem começar a trabalhar. Muitas vezes começando a atuar desde cedo no serviço familiar e isso acaba se tornando um problema, deixando de estudar para se dedicar às outras tarefas. Conciliar tal rotina entre trabalho e escola acaba sendo exaustivo para o jovem, provocando problemas como a queda no desempenho escolar, chegando muitas vezes à desistência dos estudos. Cabe ressaltar que os estudos são fundamentais na formação do jovem e da sociedade. Portanto, mostra-se necessário a implantação de medidas para combater o trabalho infantil no Brasil. O Estado deve fiscalizar com mais vigor e procurar combater cada vez mais esse problema e também é papel do Estado fornecer aos menores melhores condições sociais e educativas, como educação de qualidade e auxílios financeiros, a fim de melhorar a vida do jovem e consequentemente da população.