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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15768
Primeira edição
22.10.2009

Válida a partir de
22.11.2009

Válvula-borboleta de ferro fundido nodular para


saneamento
Exemplar para uso exclusivo - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL - CAESB - 00.082.024/0001-37

Ductile iron butterfly valve for water supply

ICS 23.060.99 ISBN 978-85-07-01779-0

Número de referência
ABNT NBR 15768:2009
48 páginas

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ABNT NBR 15768:2009

Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................vi
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................3
4 Classificação..................................................................................................................................................7
4.1 Classificação quanto ao padrão construtivo..............................................................................................8
4.1.1 Válvulas flangeadas ......................................................................................................................................8
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4.1.2 Válvulas de inserção .....................................................................................................................................8


4.2 Classificação quanto à posição do eixo .....................................................................................................9
4.2.1 Concêntrica ....................................................................................................................................................9
4.2.2 Excêntrica.......................................................................................................................................................9
4.2.3 Bi-excêntrica ................................................................................................................................................10
4.3 Classificação quanto ao tipo de sede .......................................................................................................10
4.4 Classificação quanto à função...................................................................................................................10
4.5 Classificação quanto ao tipo de acionamento .........................................................................................10
4.6 Documento de compra................................................................................................................................10
5 Requisitos ....................................................................................................................................................11
5.1 Controle do processo de fabricação .........................................................................................................11
5.2 Sucateamento e descarte de válvula.........................................................................................................11
5.3 Materiais .......................................................................................................................................................11
5.3.1 Corpo ............................................................................................................................................................11
5.3.2 Eixos .............................................................................................................................................................11
5.3.3 Obturador .....................................................................................................................................................11
5.3.4 Mancais.........................................................................................................................................................12
5.3.5 Elementos resilientes de vedação .............................................................................................................12
5.3.6 Placa de identificação .................................................................................................................................12
5.4 Disposições construtivas ...........................................................................................................................12
5.4.1 Corpo ............................................................................................................................................................12
5.4.2 Sistema de apoio .........................................................................................................................................15
5.4.3 Obturador .....................................................................................................................................................15
5.4.4 Guarnição/sede resiliente ...........................................................................................................................16
5.4.5 Eixos e/ou semi-eixos .................................................................................................................................16
5.4.6 Sistemas de movimentação .......................................................................................................................17
5.4.7 Sistemas de acionamento ..........................................................................................................................17
5.4.8 Revestimento ...............................................................................................................................................18
5.5 Características funcionais ..........................................................................................................................19
5.5.1 Aplicação......................................................................................................................................................19
5.5.2 Condições de operação ..............................................................................................................................19
5.5.3 Coeficiente de perda de carga (K) ...........................................................................................................19
5.5.4 Estanqueidade .............................................................................................................................................19
5.5.5 Acabamento superficial ..............................................................................................................................19
5.5.6 Resistência à flexão ....................................................................................................................................22
5.5.7 Resistência às cargas de manobra............................................................................................................22
5.5.8 Torque máximo de manobra ......................................................................................................................22
5.5.9 Resistência ao uso ......................................................................................................................................22
5.6 Posição de montagem.................................................................................................................................22
5.7 Manutenção..................................................................................................................................................22
5.8 Inspeções e ensaios durante a fabricação ...............................................................................................22
5.8.1 Inspeção visual ............................................................................................................................................22
5.8.2 Inspeção dimensional .................................................................................................................................22
5.8.3 Resistência hidrostática .............................................................................................................................23

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5.8.4 Verificação da resistência à flexão ............................................................................................................23


5.8.5 Verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT) ........................................................23
5.8.6 Verificação da resistência ao torque de operação...................................................................................23
5.8.7 Verificação da resistência ao uso..............................................................................................................23
5.8.8 Freqüência dos exames e ensaios durante a fabricação ........................................................................23
5.9 Acondicionamento para expedição ...........................................................................................................26
5.10 Dimensionamento em programa computacional .....................................................................................26
6 Inspeções e ensaios de fabricação ...........................................................................................................26
6.1 Inspeção visual ............................................................................................................................................26
6.2 Inspeção dimensional .................................................................................................................................26
6.3 Ensaios .........................................................................................................................................................26
6.3.1 Ensaios hidrostáticos .................................................................................................................................26
6.3.2 Ensaio de verificação da resistência à flexão ..........................................................................................28
6.3.3 Ensaio de verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT).......................................28
6.3.4 Ensaio de verificação da resistência ao torque de operação.................................................................29
6.3.5 Ensaio de verificação da resistência ao uso ............................................................................................29
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7 Inspeção de recebimento ...........................................................................................................................30


7.1 Formação de amostra .................................................................................................................................30
7.2 Exames e ensaios........................................................................................................................................31
7.2.1 Exame visual ................................................................................................................................................31
7.2.2 Exame dimensional .....................................................................................................................................31
7.2.3 Ensaios hidrostáticos .................................................................................................................................31
7.2.4 Ensaio de resistência à flexão ...................................................................................................................31
7.2.5 Ensaio de resistência ao máximo torque de operação ...........................................................................31
7.2.6 Ensaio de resistência ao uso .....................................................................................................................32
7.2.7 Ensaio de resistência ao torque de operação ..........................................................................................32
7.3 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................32
7.3.1 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção visual ........................................................................32
7.3.2 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção dimensional .............................................................32
7.3.3 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios ..............................................................32
7.3.4 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios ..............................................................32
7.4 Relatório de ensaios....................................................................................................................................33
8 Marcação ......................................................................................................................................................33
Anexo A (informativo) Tipos de juntas....................................................................................................................34
A.1 Junta automática .........................................................................................................................................34
A.2 Junta mecânica............................................................................................................................................34
Anexo B (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................35
B.1 Verificação do controle do processo de fabricação ................................................................................35
B.2 Exames e ensaios durante a fabricação ...................................................................................................36
Anexo C (normativo) Marcação do sentido de estanqueidade/fluxo...................................................................37
C.1 Válvulas com sentido único de estanqueidade........................................................................................37
C.2 Válvulas com sentido duplo de estanqueidade .......................................................................................37
C.3 Válvulas com sentido preferencial de fluxo..............................................................................................37
Anexo D (normativo) Metodologia para ensaio de resistência à flexão – Válvulas até DN 500........................38
D.1 Geral..............................................................................................................................................................38
D.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................39
Anexo E (normativo) Metodologia para ensaio de máximo torque de operação ...............................................40
E.1 Geral..............................................................................................................................................................40
E.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................40
Anexo F (normativo) Metodologia para ensaio de resistência ao torque de operação.....................................41
F.1 Geral..............................................................................................................................................................41
F.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................41
Anexo G (normativo) Metodologia para ensaio de resistência ao uso ...............................................................42
G.1 Geral..............................................................................................................................................................42
G.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................42

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Anexo H (informativo) Posição de montagem de válvulas ...................................................................................43


H.1 Em relação à posição do eixo ....................................................................................................................43
H.2 Em relação à posição do acionamento .....................................................................................................44
Anexo I (normativo) Características dos materiais dos elementos de vedação resilientes .............................45
Anexo J (informativo) Orientação para o desenvolvimento de projeto, análise /...............................................47
J.1 Geral..............................................................................................................................................................47
J.2 Verificação mecânica ..................................................................................................................................47
J.3 Verificação de componentes da válvula ...................................................................................................47
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
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responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15768 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04),
pela Comissão de Estudo de Válvulas de Ferro Fundido para Saneamento Básico (CE-04:009.18). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 13.05.2009 a 13.07.2009, com o número de
Projeto 04:009.18-014.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements for manufacturing, inspection and receiving of butterfly valves, resilient
fence, made of cast iron nodular (ductile) for general use in blocking and regulation of fluids in sanitation facilities.

This Standard applies to pressure valves of nominal PN 10, PN 16 and PN 25 or class of 125, 150 and 300.

As standard-reference and / or to indicate the appropriate tests of products, simplification was considered
the following: valves of class 125 referring to nominal pressure PN 10; valves of class 150 concerning the nominal
pressure PN 16 and valves of class 300 referring to nominal pressure PN 25.

This Standard applies to butterfly valves of the following nominal diameters (DN): 50 (2), 75 (3), 80, 100 (4), 125 (5),
150 (6), 200 (8), 250(10), 300(12), 350(14), 400(16), 450(18), 500(20), 600(24), 700(28), 750(30), 800(32), 900(36),
1000(40), 1050(42), 1200(48), 1350(54), 1400(56), 1500(60), 1600(64), 1650(66), 1800(72) and 200(80).

NOTE The items in brackets are the references in inches of other standards cited in this document.

This rule applies to valves with capacity to support speeds of fluids described in Table 1, with the shutter in the fully
open position.

Table 1 – Maximum speed of flow of fluid

Pressure of service admissible (PSA) Maximum speed of flow


(MPa) (m/s)
1,0 3,0
1,6 4,0
2,5 5,0

This Standard applies to butterfly valves of nodular cast iron with tightness ensured full two-way of flow or in one
direction only, for use in sanitation, with a range of pH between 6 and 10 and under temperatures of 0.6 °C
and 52 °C.

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Válvula-borboleta de ferro fundido nodular para saneamento

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para fabricação, inspeção e recebimento de válvulas-borboleta, de vedação
resiliente, fabricadas de ferro fundido nodular (dúctil) para uso geral no bloqueio e regulagem de fluidos
em instalações de saneamento.
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Esta Norma se aplica às válvulas de pressões nominais PN 10, PN 16 e PN 25 ou de classes 125, 150 e 300.

NOTA Como referência e/ou para indicação dos ensaios dos produtos, foi considerada a seguinte simplificação: válvulas
de classe 125 referente à pressão nominal PN 10; válvulas de classe 150 referente à pressão nominal PN 16 e válvulas de
classe 300 referente à pressão nominal PN 25.

Esta Norma se aplica às válvulas-borboleta dos seguintes diâmetros nominais (DN): 50 (2), 75 (3), 80, 100 (4),
125 (5), 150 (6), 200 (8), 250 (10), 300 (12), 350 (14), 400 (16), 450 (18), 500 (20), 600 (24), 700 (28), 750 (30),
800 (32), 900 (36), 1000 (40), 1050 (42), 1200 (48), 1350 (54), 1400 (56), 1500 (60), 1600 (64), 1650 (66),
1800 (72) e 2000 (80).

NOTA Os valores entre parênteses correspondem às referências em polegadas de outras normas citadas neste
documento.

Esta Norma se aplica às válvulas-borboleta com capacidade para suportar as velocidades de fluidos, descritas
na Tabela 1, com o obturador na posição totalmente aberta.

Tabela 1 — Máxima velocidade de escoamento do fluido

Velocidade máxima de
Pressão de serviço admissível (PSA)
escoamento
MPa
m/s

1,0 3,0
1,6 4,0
2,5 5,0

Esta Norma se aplica às válvulas-borboleta de ferro fundido nodular, com estanqueidade plena assegurada em
duplo sentido de fluxo ou único sentido de fluxo, para aplicação em saneamento, em uma faixa de pH entre 6
e 10 e sob temperaturas de 0,6 °C até 52 °C.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6916, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – Especificação

ABNT NBR 7318, Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores – Determinação da dureza

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ABNT NBR 7462, Elastômeros vulcanizados – Determinação da resistência à tração

ABNT NBR 7588, Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado

ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água –
Requisitos

ABNT NBR 8360, Elastômero vulcanizado – Envelhecimento acelerado em câmara de ozônio

ABNT NBR 11003, Tintas – Determinação de aderência

ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado – Determinação das alterações das propriedades físicas, por efeito de
imersão em líquidos
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ISO 37, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of tensile stress-strain properties

ISO 48, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of hardness (Hardness between 10 IRHD and 100
IRHD)

ISO 815, Rubber, vulcanized or thermoplastic; determination of compression set at ambient, elevated
or low temperatures;

ISO 1083, Spheroidal graphite cast iron – Classification

ISO 1817, Rubber, vulcanized – Determination of the effect of liquids

ISO 5211, Industrial valves – Part-turn actuator attachments

ISO 5752, Metal valves for use in flanged pipe systems – Face-to-face and centre-to-face dimensions

EN 558-1, Industrial valves. Face-to-face and centre-to-face dimensions of metal valves for use in flanged pipe
systems. PN-designated valves

EN 558-2, Industrial valves. Face-to-face and centre-to-face dimensions of metal valves for use in flanged pipe
systems. Class-designated valves

ANSI/AWWA C504-00, Rubber-seated butterfly valves

API 609:2004, Butterfly valves: Double flanged, lug - and wafer-type

ASTM A-153, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware

ASTM A-307, Standard specification for carbon steel bolts and atuds, 60000 PSI Tensile Strenghth

ASTM A351, Castings, austenitic, austenitic-ferritic (duplex) for pressure-containing parts

ASTM A-370-05, Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products

ASTM A-536-84, Standard specification for ductile iron castings

ASTM A-743, Standard specification for castings, iron-chromium, iron-chromium-nickel, corrosion resistant, for
general application

ASTM D-2000, Standard classification system for rubber products in automotive applications

ASTM D-3677, Standard test methods for rubber-identification by Infrared spectrophotometry

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ASTM D-6370, Standard test method for rubber-compositional analysis by thermogravimetry (TGA)

ASME IX, “ASME Boiler and pressure vessel code, section IX: Welding and brazing qualifications”

SIS 0055900, Pictorial surface preparation standars for paiting steel surfaces

SSPC-SP10, Joint surface preparation standard: Near-white metal blast cleaning

MSS SP-55, Quality standard for steel castings for valves, fanges and fittings and other piping components –
Visual method for evaluation of surface irregularities

3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
anel de aperto
elemento em forma de anel, fixado ao obturador por intermédio de parafusos, utilizado para fixar e restringir
a movimentação da guarnição

3.2
anel de fixação
elemento em forma de anel, fixado no corpo por intermédio de parafusos, utilizado para fixar e restringir
a movimentação da sede

3.3
atuador de flutuador (ou bóia)
elemento que flutua em um determinado meio, que emprega uma força de empuxo, para operar a válvula

3.4
atuador elétrico
elemento eletromecânico que emprega uma força de um motor elétrico, convertida por um conjunto de redução
de engrenagens, para operar a válvula

3.5
atuador hidráulico
elemento que emprega uma força de um fluido incompressível e que converte a pressão, que atua sobre o êmbolo
de um cilindro, em um torque apropriado para operar a válvula

3.6
atuador hidropneumático
elemento que emprega uma força de um fluido compressível, que converte parte da pressão, que atua sobre o(s)
êmbolo(s) de um (ou dois) cilindro(s), em um torque que transmite parte dessa pressão para movimentar um fluido
incompressível e obter características específicas, para operar a válvula

3.7
atuador manual
elemento que pode ser acionado por uma pessoa, sem necessidade de outra fonte de energia externa para operar
a válvula

3.8
atuador pneumático
elemento que emprega uma força de um fluido compressível e converte essa pressão que atua sobre o(s)
êmbolo(s) de um (dois) cilindro(s) em torque, para operar a válvula

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3.9
coeficiente de vazão (Kv)
número que representa uma taxa de vazão, em metro cúbicos de água por um período de 1 h, sob temperaturas
entre 5 °C e 40 °C, que passa através da válvula-borboleta e causa uma perda de carga de 0,1 MPa

3.10
corpo
estrutura que retém a pressão primária da válvula, que possui extremidades apropriadas para conexão com tubos,
conexões ou acessórios

3.11
DN
designação alfanumérica do diâmetro da tubulação e de seus componentes, usado apenas com propósito
de referência, composta das letras DN, seguidas por um número adimensional inteiro, aproximado da dimensão
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real, em milímetros, do diâmetro interno ou externo, conforme o caso, das extremidades das tubulações

3.12
eixo
componente, apoiado em bucha e/ou mancal do corpo, que suporta os esforços mecânicos e hidráulicos
do obturador, transmitindo um torque ao mesmo e que auxilia o posicionamento do obturador

3.13
face a face
distância entre dois planos perpendiculares ao eixo do corpo, localizados em suas extremidades. Quando a sede
se estender para fora das dimensões do corpo, e atuar como elemento de vedação, ela é considerada como parte
dessa medida

3.14
fluidos de saneamento
líquidos como água bruta, ou água limpa, ou água tratada, ou água de reuso, ou esgoto tratado e lodos isentos
de sólidos e fibras

3.15
guarnição
elemento resiliente que atua na vedação da válvula, quando se encontra posicionado no obturador

3.16
junta automática
tipo de vedação cuja guarnição possui, de acordo com o projeto construtivo do conjunto, o espaço necessário para
o deslocamento, ajuste e acomodação, durante o fechamento da válvula, sem o seu esmagamento (Anexo A)

3.17
junta mecânica
tipo de vedação cuja guarnição não possui, de acordo com o projeto construtivo do conjunto, o espaço necessário
para o deslocamento, ajuste e acomodação, durante o fechamento da válvula, ocorrendo o seu esmagamento
(Anexo A)

3.18
lado seco
lado da válvula para o qual se deseja estanqueidade plena

3.19
lado selado
lado da válvula onde o fluido fica confinado

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3.20
linha de vedação
linha de encontro imaginária, da sede com o obturador ou de sua guarnição, conforme o caso, onde efetivamente
ocorre à vedação da válvula

3.21
mancal de escora
dispositivo que suporta as forças axiais do eixo e é empregado para garantir a centralização ou centralizar
o obturador no corpo da válvula

3.22
mancal
elemento cilíndrico localizado nos cubos do corpo que é utilizado para suportar os esforços do(s) eixo(s) da válvula
e minimizar o atrito e o desgaste
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3.23
mecanismo de redução
sistema mecânico que reduz o esforço mecânico necessário para operar a válvula

3.24
obturador
elemento de fechamento, posicionado no interior do corpo que permite ou impede o fluxo, que gira por um ângulo
de 90° desde a posição totalmente aberta até completamente fechada

3.25
PN
designação alfanumérica, usada apenas como propósito de referência e relacionada com a combinação
de características mecânicas e dimensionais de um componente de uma tubulação, constituída das letras PN
seguidas de um número adimensional

3.26
ponto de entrada de energia mecânica
local onde o torque é aplicado para abrir ou fechar o obturador da válvula, que pode ser o final de uma haste,
ou a ponta do eixo de entrada de um redutor, quando o próprio redutor é parte integrante da válvula

3.27
pressão de serviço admissível (PSA)
pressão hidrostática interna máxima para a qual o corpo da válvula foi projetado para trabalhar de forma contínua,
independentemente da posição do obturador ou da capacidade do atuador

3.28
pressão diferencial nominal
máxima pressão diferencial à qual a válvula pode ser submetida, que deve servir de base para o dimensionamento
dos sistemas de acionamento

3.29
pressão máxima de serviço (PMS)
máxima pressão hidrostática, de ocorrência eventual devido a variações dinâmicas, que os componentes da
válvula podem suportar em serviço

3.30
pressão de ensaio admissível (PTA)
máxima pressão hidrostática que um componente novo pode resistir por um curto período de tempo, garantindo a
integridade e estanqueidade da tubulação

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3.31
resiliência
propriedade de um elemento capaz de recuperar as dimensões originais, após a retirada da força que originou
a deformação

3.32
sede
elemento de vedação, fixo ou móvel, posicionado no corpo da válvula, que pode ser metálico ou não

3.33
sentido duplo de estanqueidade
característica de válvulas que apresentam vedação plena nos dois sentidos de fluxo

3.34
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sentido preferencial de fluxo


sentido de fluxo pelo qual se obtém o melhor desempenho hidráulico da válvula

3.35
sentido único de estanqueidade
característica de válvulas que apresentam vedação plena em apenas um sentido de fluxo

3.36
torque de operação dinâmico
maior torque necessário para operar a válvula, em todas as posições compreendidas entre aquela de totalmente
fechada e a de totalmente aberta, sob as condições de projeto

3.37
torque de operação estático
maior torque necessário para iniciar o movimento da válvula de sua posição totalmente fechada e totalmente
aberta, sob as condições de projeto

3.38
torque máximo de operação
limite máximo de torque que, quando aplicado no ponto de entrada de energia mecânica, irá operar a válvula
dentro das condições e características de projeto

3.39
torque mínimo de resistência
limite mínimo de torque que, quando aplicado no ponto de entrada de energia mecânica, com o obturador
totalmente aberto ou totalmente fechado, não causa deformação ou alteração na capacidade operacional
da válvula, mantendo-se dentro das condições e características de projeto

3.40
torque requerido do atuador
valor do torque a ser fornecido pelo atuador. O torque requerido do atuador depende dos valores da temperatura
do fluido, pressão e fluxo especificados pelo comprador e das características hidráulicas do sistema onde a válvula
será instalada. Esse valor varia conforme a geometria do obturador da válvula e características hidráulicas,
que pode ser influenciado pela escolha dos materiais da sede e dos mancais do eixo da válvula

3.41
trim
conjunto formado por todos os materiais que entram em contato com o fluido, como: eixos, sede, obturador, pinos,
mancais e elementos de vedação

3.42
válvula bi-excêntrica
tipo de válvula cujo(s) eixo(s) não atravessa(m) a linha de vedação, apresentando deslocamento em dois eixos
geométricos em relação à linha de vedação

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3.43
válvulas-borboleta
tipo de válvula que utiliza como elemento de fechamento um obturador que pode ser girado por um ângulo
de cerca de 90°. A válvula fecha quando o obturador estiver perpendicular ao sentido do fluxo, aberta quando
o obturador estiver paralelo ao sentido do fluxo, e pode ser utilizada para regulagem quando o obturador estiver
posicionado em algum ponto entre aberto e fechado

3.44
válvula concêntrica
tipo de válvula cujo(s) eixo(s) atravessa(m) a linha de vedação

3.45
válvula de bloqueio
tipo de válvula projetado para trabalhar nas posições totalmente aberta ou totalmente fechada, não sendo admitida
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a colocação do obturador em posições intermediárias

3.46
válvula de Inserção
tipo de válvula projetado para a sua instalação comprimida entre flanges de dois componentes adjacentes
(como, por exemplo, lug e wafer)

3.47
válvula de regulagem
tipo de válvula projetado para trabalhar em todas as posições intermediárias entre as posições totalmente aberta
ou totalmente fechada, que deve permanecer nessa posição até a próxima intervenção

3.48
válvula excêntrica
tipo de válvula cujo(s) eixo(s) não atravessa(m) a linha de vedação, apresentando deslocamento em um eixo
geométrico em relação à linha de vedação

3.49
válvula flangeada
tipo de válvula que possui um ou dois flanges incorporados ao corpo, projetada para ser instalada e fixada com
outros flanges de igual diâmetro nominal e mesma pressão nominal

3.50
volante
componente com um aro circular conectado ao eixo de entrada de um atuador para facilitar o acionamento manual
de uma válvula

4 Classificação
Os tipos de válvulas-borboleta, bem como seus desenhos ilustrativos, em função de sua classificação,
estão indicados em 4.1 a 4.5.

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4.1 Classificação quanto ao padrão construtivo

4.1.1 Válvulas flangeadas


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Figura 1 — Válvulas flangeadas

4.1.2 Válvulas de inserção

4.1.2.1 Válvulas de inserção sem flange (tipo wafer)

Figura 2 — Válvulas de inserção sem flange (tipo wafer)

4.1.2.2 Válvulas de inserção com flange único ou com orelhas (tipo lug)

Figura 3 — Válvulas de inserção com flange único ou com orelhas (tipo plugue)

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4.1.2.3 Válvulas de inserção com seção em “U” (tipo insertion duble flanged)
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Figura 4 — Válvulas de inserção com seção em "U" (tipo insertion double flanged)

4.2 Classificação quanto à posição do eixo

4.2.1 Concêntrica

Figura 5 — Concêntrica

4.2.2 Excêntrica

Figura 6 — Excêntrica

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4.2.3 Bi-excêntrica
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Figura 7 — Bi-excêntrica

4.3 Classificação quanto ao tipo de sede

 Sede resiliente encaixada no corpo.

 Sede resiliente vulcanizada no corpo.

 Sede metálica fixada no corpo.

4.4 Classificação quanto à função

 Função de bloqueio.

 Função de regulagem.

4.5 Classificação quanto ao tipo de acionamento

Válvulas com acionamento manual através de volante, cabeçote, alavanca ou de outro meio que necessita
somente da fonte de energia do próprio operador, com ou sem mecanismo de redução.

Válvulas com acionamento através de atuadores elétricos, hidráulicos, pneumáticos, hidropneumáticos, flutuador
ou outro meio que necessita de uma fonte de energia que não seja somente a do próprio operador.

4.6 Documento de compra

O documento de compra deve conter no mínimo as seguintes informações:


a) número desta Norma;
b) classificação da válvula, conforme indicado em 4.1 a 4.5;
c) face a face, conforme indicado em 5.4.1.1;
d) diâmetro nominal: DN correspondente;
e) pressão nominal ou classe de pressão: PN ou CL correspondente;
f) tipo de flange e furação necessários;
g) posição de montagem conforme indicado em I.1 e I.2;
h) tipo de acionamento: volante, cabeçote etc.;

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i) detalhamento do atuador automático ou manual, quando necessário;


j) detalhamento da fonte de energia para acionamento do atuador automático, quando necessário;
k) dados sobre condições de uso: fluido, temperatura, abrasão, agressividade química, freqüência de utilização
etc.;
l) outras especificações e/ou exigências: materiais, acompanhamento de processo, condições específicas
de embalagem etc.;
m) indicação de documentação a ser apresentada pelo fabricante: controle do processo de fabricação, desenhos,
certificados etc.; e
n) indicação ou não de inspeção de recebimento por parte do comprador.
Quando empregadas válvulas tipo de inserção, deve ser informada a Norma de fabricação e o tipo dos flanges da
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tubulação onde elas serão instaladas.

5 Requisitos

5.1 Controle do processo de fabricação

Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação conforme Anexo C,
que envolva os fornecedores de componentes e de matérias-primas, capaz de assegurar que as válvulas que
fabrica estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam as exigências do comprador.

5.2 Sucateamento e descarte de válvula

Após constatação de impossibilidade de utilização ou ainda interesse econômico ou técnico em relação


ao descarte de uma válvula, esta deve ser desmontada e ter seus componentes destruídos ou danificados, antes
de seu efetivo sucateamento, impedindo uma eventual recuperação posterior e/ou nova comercialização
do equipamento, cumprindo-se os requisitos ambientais de separação seletiva.

5.3 Materiais

5.3.1 Corpo

Salvo solicitação contrária, por parte do comprador, os corpos das válvulas devem ser fabricados
de ferro fundido nodular de acordo com a ABNT NBR 6916, tipo FE 42012, ou de acordo com a
ASTM A-536 grau 65-45-12. Alternativamente, podem ser empregados os ferros fundidos nodulares tipo 400-15,
450-10 ou 500-7 da ISO 1083.

As propriedades mecânicas dos corpos das válvulas devem ser verificadas conforme a ABNT NBR 6916.
Para os tipos 400-15, 450-10 ou 500-7, valem as exigências da ISO 1083 e para o grau 65-45-12 da ASTM A-536.

5.3.2 Eixos

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, os eixos devem ser fabricados de aço inoxidável com mínimo
de 12 % de cromo.

5.3.3 Obturador

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, os obturadores devem ser fabricados de ferro fundido nodular
de acordo com a ABNT NBR 6916, tipo FE 42012 ou de acordo com a ASTM A-536 grau 65-45-12.
Como alternativa, podem ser empregados ferros fundidos nodulares tipo 400-15, 450-10 ou 500-7 da ISO 1083
ou de aço inoxidável ASTM A743-CF8, ASTM A743-CF8M, ASTM A351-CF8, ASTM A351-CF8M.

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As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na construção dos obturadores devem ser verificadas
conforme a ABNT NBR 6916. Para os ferros fundidos de tipos 400-15, 450-10 ou 500-7, valem as exigências
da ISO 1083.

As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na construção dos obturadores de aço inoxidável devem ser
verificadas conforme a ASTM A370-05.

Quando solicitado pelo comprador, é aceita a utilização de revestimentos, a fim de melhorar a resistência ao
desgaste por abrasão e/ou corrosão, desde que compatíveis com sua aplicação em água potável e atendam
à legislação específica vigente.

Para o caso de válvulas de inserção com geometria de vedação tipo concêntrica, o obturador deve ser fabricado
de aço inoxidável ASTM A743-CF8, ASTM A743-CF8M, ou de material com resistências mecânica e à corrosão
igual ou superiores a esses tipos de aço.
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5.3.4 Mancais

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, os mancais fixados no corpo da válvula devem ser fabricados
de materiais autolubrificantes que não causem efeitos adversos à água ou aos elementos de vedação.

A válvula deve possuir sistema ou dispositivo capaz de garantir a centralização do obturador na sede da válvula,
evitando o seu deslocamento.

O fabricante deve indicar claramente em sua documentação o tipo de material empregado.

5.3.5 Elementos resilientes de vedação

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, os elementos resilientes de vedação devem ser fabricados
em materiais compatíveis com a utilização em água potável e atender às regulamentações específicas vigentes.

O fabricante deve indicar em sua documentação o tipo de material empregado e apresentar certificados que
comprovem que as válvulas são adequadas para contato com água potável.

5.3.6 Placa de identificação

A placa de identificação deve ser de aço inoxidável ou de alumínio e rigidamente fixada ao corpo.

5.4 Disposições construtivas

5.4.1 Corpo

5.4.1.1 Dimensões de face a face ou entre extremidades

As dimensões de face a face ou entre extremidades das válvulas devem obedecer ao estabelecido na Tabela 2 e
na Tabela 3.

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Tabela 2 — Dimensões de face a face de válvulas flangeadas

API 609 AWWA C504 ISO 5752 EN 558-1 EN 558-2


Diâmetro Longa Curta
S.13 S.14 S.13 S.14 S.13
nominal Categoria B Corpo Corpo
DN curto longo PN16 e CL
150 150 PN 10, 16 e 25
CL 125/150 125/150/300
50 (2) - - - - 108 150 108 150 108
75 (3) 203 114 127 127 - - - - -
80 - - - - 114 180 114 180 114
100 (4) 229 127 127 178 127 190 127 190 127
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125 (5) - - - - 140 200 140 200 140


150 (6) 267 140 127 203 140 210 140 210 140
200 (8) 292 152 152 216 152 230 152 230 152
250 (10) 330 165 203 381 165 250 165 250 165
300 (12) 356 178 203 381 178 270 178 270 178
350 (14) 381 190 203 406 190 290 190 290 190
400 (16) 406 216 203 406 216 310 216 310 216
450 (18) 432 222 203 406 222 330 222 330 222
500 (20) 457 229 203 457 229 350 229 350 229
600 (24) 508 267 203 457 267 390 267 390 267
700 (28) - - - - 292 430 292 430 292
750 (30) - - 305 559 - - - - -
800 (32) - - 318 470 318 470 318
900 (36) - - 305 559 330 510 330 510 330
1000 (40) - - 410 550 410 550 410
1050 (42) - - 305 610 - - - - -
1200 (48) - - 381 660 470 630 470 630 470
1350 (54) - - 381 711 - - - - -
1400 (56) - - 530 710 530 710 530
1500 (60) - - 381 762 - - - - -
1600 (64) - - 600 790 600 790 600
1650 (66) - - 457 864 - - - - -
1800 (72) - - 457 914 670 870 670 870 670
2000 (80) - - - - 760 950 760 950 760
NOTA Os itens entre parênteses são referências para consultas em outras normas.

A forma de medição das dimensões de face a face e as limitações de diâmetro nominal (DN) para uma
determinada classe de pressão (PN) devem seguir as indicações das normas correspondentes.

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Tabela 3 — Dimensões de face a face de válvulas tipo Wafer e Lug

Wafer/Lug Wafer
API 609 - Tipo A AWWA
Diâmetro ISO 5752 EN 558-1 EN 558-2
(1) C 504
nominal
Categoria Categoria
DN S. 20 S. 25 S. 16 53 20 25 16 20 25 16
A B
curto médio longo 150
150 150 PN’s 10, 16 e 25 125/150
50 (2) 43 - 43 - 43 - 40 43 - 43 43 - 43
100 (4) 46 48 46 49 64 50.8 44 46 49 64 46 49 64
125 (5) 52 54 52 56 64 57.2 46 52 56 64 52 56 64
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150 (6) 56 56 64 70 48 56 64 70 56 64 70
200 (8) 56 57 56 70 76 71.4 50 56 70 76 56 70 76
250 (10) 60 64 60 71 89 74.6 60 60 71 89 60 71 89
300 (12) 68 71 68 76 114 79.4 65 68 76 114 68 76 114
350 (14) 78 81 78 83 114 85.7 75 78 83 114 78 83 114
400 (16) 78 92 78 92 127 96.3 80 92 92 127 92 92 127
450 (18) 102 102 102 102 140 105 95 102 102 140 102 102 140
500 (20) 114 114 114 114 152 117 107 114 114 152 114 114 152
600 (24) 127 127 127 127 152 130 120 127 127 152 127 127 152
700 (28) 154 154 154 154 178 - 144 154 154 178 154 154 178
750 (30) - - 165 - 229 - 160 165 - 229 165 - 229
800 (32) 165 - 190 - 230 - - - - - - -
900 (36) - - 190 - 241 - 180 190 - 241 190 - 241
1000 (40) 200 - 203 - 241 - 195 203 - 241 203 - 241
1050 (42) - - 216 - 300 - 210 216 - 300 216 - 300
1200 (48) 251 - - - - - - - - - - - -
1400 (56) 276 - 254 - 350 - 254 350 254 - 350
1600 (64) - - - - 390 - - 279 - 390 279 - 390
1800 (72) - - - - 440 - 318 - 440 318 - 440
NOTA Os itens entre parênteses são referências para consultas em outras Normas.

A forma de medição das dimensões de face a face deve seguir as indicações das Normas correspondentes.

A forma de medição das dimensões de face a face e as limitações de diâmetro nominal (DN) para uma
determinada classe de pressão (PN) devem seguir as indicações das normas correspondentes.

5.4.1.2 Dimensões de flanges

Os flanges das válvulas-borboleta devem estar de acordo com a ABNT NBR 7675, podendo ter furações
correspondentes às pressões nominais PN 10, PN 16 ou PN 25.

Para outros tipos de flanges, as referências normativas ou dimensionais devem ser objeto de especificação
técnica por parte dos compradores.

As faces dos flanges ou de válvulas de inserção devem ter acabamento superficial compatível com
as condições de estanqueidade a assegurar.

As arruelas de borracha de face plena, quando fornecidas em conjunto com as válvulas-borboletas, devem ser
confeccionadas com elastômero de características mínimas equivalentes a 4AA610A13B13EA14
da ASTM D-2000.

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Para os casos em que sejam empregados flanges para pressões nominais iguais ou superiores a PN 16,
recomenda-se o emprego de arruelas de face plena de papelão hidráulico, ou de outro tipo com qualidade
superior.

Os parafusos de cabeça sextavada, as porcas sextavadas e as arruelas para fixação de flanges, fornecidos em
conjunto com as válvulas-borboleta, devem ser de aço ASTM A-307, galvanizados a fogo conforme
ASTM A-153, classe C, ou de aço inox AISI A-304.

É responsabilidade do fabricante informar em sua documentação a possibilidade ou não de instalação e a correta


operação de válvulas de inserção entre flanges dotadas de ressalto conforme previsto na ABNT NBR 7675.

5.4.1.3 Espessuras
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A espessura do corpo deve ser projetada de tal forma que a válvula suporte a pressão máxima de ensaio
estabelecida na Tabela 4, cuja verificação deve ser efetuada quando da qualificação da válvula, de acordo com
o procedimento indicado em 5.8.3.1, durante um período mínimo de ensaio de 10 min.

Tabela 4 — Pressões nominais

Valores em megapascals
Pressão
nominal Pressão de serviço Pressão máxima de Pressão de ensaio admissível
admissível (PSA) a serviço (PMS) a (PTA) b
PN
10 1,0 1,2 1,7
16 1,6 2,0 2,5
25 2,5 3,0 3,5
a
Pressões aplicáveis para válvulas em todas as posições, desde totalmente aberto até totalmente fechada.
b
Pressões aplicáveis para válvulas em todas as posições, com exceção da posição totalmente fechada.

5.4.1.4 Cubos

Os corpos das válvulas devem possuir dois cubos para inserção de mancal de deslizamento dos eixos.
Os cubos devem ser fundidos integralmente no corpo da válvula, salvo especificação contrária por parte do
comprador.

5.4.2 Sistema de apoio

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, válvulas com diâmetro nominal igual ou superior a DN 400
devem ter um sistema de apoio que permita o seu posicionamento no piso na posição vertical, sem auxílio de
calços ou elementos de apoio móveis ou removíveis.

5.4.3 Obturador

O projeto do obturador deve ser constituído de peça única, de tal forma que garanta a resistência mecânica
a todos os esforços estáticos e dinâmicos, não sendo admitidos processos de fabricação com soldagem, fixações
por elementos roscados ou demais processos de fabricação equivalentes.
O fabricante deve indicar em sua documentação as dimensões do obturador que excedem a medida de face
a face, quando ele estiver na posição totalmente aberta, de tal forma que permita ao usuário avaliar eventuais
interferências durante a sua montagem
Para válvulas tipo inserção, fica vedada a existência de qualquer protuberância no obturador ou outro elemento
interno da válvula, que exceda a dimensão face a face, quando a válvula estiver na posição totalmente fechada.

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5.4.4 Guarnição/sede resiliente

A guarnição pode ser desmontável ou não, e localizada no corpo (neste caso passa a ser chamada de sede
resiliente) ou no obturador, porém ela deve, em todas as situações, ser fixada de forma segura, de modo a não ser
expulsa pelo fluido durante a operação, resistindo aos esforços estáticos e dinâmicos.

Em válvulas de diâmetro nominal até DN 1200, a guarnição deve ser constituída de uma peça única, isenta de
furos, rasgos ou deformidades em toda a sua extensão.

Quando a guarnição for fixada ao obturador por meio de um anel de aperto, esse anel deve ser fabricado de aço
inoxidável austenítico. Quando empregado outro tipo de material, este deve ser revestido no mínimo com epóxi pó,
de modo a garantir a adequada resistência à corrosão e às solicitações mecânicas.

O anel de aperto deve ser fixado ao obturador por intermédio de parafusos embutidos de aço inoxidável. Para tais
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casos, o fabricante deve indicar claramente em sua documentação o tipo de guarnição adotada: automática
ou mecânica, especificando a sua forma de fixação e possibilidade de desmontagem.

Para válvulas com junta mecânica (ver Anexo A), deve existir um sistema de limitação do aperto com objetivo de
limitar as deformações provenientes da fixação da guarnição (como, por exemplo: a utilização de parafusos presos
ao anel de aperto, ajustados durante a montagem com a função de limitação de aperto).

As características dos materiais dos elementos de vedação resilientes (guarnição ou sede) devem atender
ao estabelecido no Anexo J.

5.4.5 Eixos e/ou semi-eixos

O sistema mecânico para transmissão de torque de acionamento e suporte do obturador deve ser constituído de
um eixo ou dois semi-eixos, inseridos nos mancais do corpo e do obturador da válvula. O eixo ou semi-eixos da
válvula devem ser dimensionados de forma a resistir a todos os esforços estáticos e dinâmicos aos quais ela
possa ser submetida, devendo o fabricante indicar claramente os valores de torque em sua documentação.

O eixo ou semi-eixos deve(m) ser mecanicamente fixado(s) ao obturador de forma segura. O elemento de fixação
deve ser fabricado em material resistente à corrosão e permitir a execução de desmontagens para manutenção de
forma não destrutiva.

O eixo ou semi-eixos deve(m) ser fixado(s) ao obturador sem a utilização de soluções químicas, ou adesivos
ou soldagem.

O projeto do sistema de vedação dos eixos não pode permitir que haja vazamento de fluido para a atmosfera.

O projeto do sistema de vedação dos eixos não pode permitir que haja passagem de fluido através da região
de contato entre o eixo e o mancal da válvula, objetivando evitar corrosão e travamento do eixo e/ou aumento
significativo do torque de operação.

O projeto dos eixos deve prever um sistema de segurança e operação que garanta a centralização do obturador
no corpo da válvula e que assegure que os eixos não sejam expulsos, mesmo que o atuador seja removido
quando a tubulação estiver pressurizada.

O fabricante deve informar em sua documentação as dimensões de ponta de eixo e sistema de acoplamento,
de forma que o comprador possa substituir o sistema de acionamento sem a necessidade de desmontar o
conjunto de acionamento para análise de dimensões.

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5.4.6 Sistemas de movimentação

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, válvulas com diâmetros nominais iguais ou superiores a DN
400 devem ter um sistema de auxílio para sua movimentação, integrado ao corpo, podendo ser do tipo roscado ou
com olhal integrado.

5.4.7 Sistemas de acionamento

5.4.7.1 Acionamento manual sem mecanismo de redução

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, o fabricante é responsável pelo dimensionamento
e fornecimento do acionamento manual de ação direta, sendo que esse acionamento deve ser projetado para um
esforço máximo de operação conforme estabelecido na Tabela 9.
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A fixação do sistema de acionamento manual de ação direta deve ser efetuada de tal forma que seja segura
a operação da válvula, porém deve permitir a sua desmontagem.

O projeto do acionamento manual de ação direta deve ser efetuado prevendo-se a existência de travas nas
posições de abertura e fechamento total e a sinalização do sentido de operação.

5.4.7.2 Atuador manual com mecanismo de redução

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, é responsabilidade do fabricante o dimensionamento


e fornecimento do atuador manual, sendo que a capacidade de torque real de cada atuador deve ser suficiente
para fechar, abrir e manter firme o obturador da válvula que ele controla, em qualquer posição intermediária, sob
as condições operacionais especificadas pelo comprador.

Os atuadores manuais devem ser projetados para produzir o torque de operação requerido com um esforço
máximo, definido na Tabela 9, aplicado ao volante ou outro sistema de acionamento manual.

Os atuadores manuais devem possuir um sistema de indicação de posicionamento da válvula, que indique
no mínimo as posições de abertura e fechamento total.

Os atuadores devem ser dotados de dispositivos de fim de curso para as posições de abertura e fechamento
e devem ser projetados para suportar, sem danos, um esforço aplicado ao volante ou sistema de acionamento
cujos valores estão indicados em 5.5.8.

Os volantes ou sistemas de acionamento devem possuir indicações que mostrem o sentido de giro para abertura
e fechamento.

Os acoplamentos dos atuadores manuais das válvulas devem estar de acordo com a ISO 5211.

5.4.7.3 Atuador automático (atuador elétrico ou atuador tipo cilindro)

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, é responsabilidade do fabricante o dimensionamento


e fornecimento do atuador automático, sendo que a capacidade de torque real de cada atuador deve ser suficiente
para fornecer, com margem de segurança, os torques estáticos e dinâmicos solicitados pela válvula sob as
condições operacionais especificadas pelo comprador.

Os atuadores automáticos devem possuir um sistema de indicação de posicionamento da válvula que indique
no mínimo as posições totalmente aberto e totalmente fechado. Quando existirem volantes ou sistemas
de acionamento manuais, eles devem possuir indicações que mostrem o sentido de giro para abertura
e fechamento.

O acoplamento dos atuadores manuais as válvulas deve estar de acordo com a ISO 5211.

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5.4.8 Revestimento

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, todos os elementos de ferro fundido devem ser
revestidos interna e externamente com pintura eletrostática a pó ou líquida (bi-componente) e atender
aos requisitos de processo e qualidade indicados em 5.4.8.1 a 5.4.8.5

Antes da aplicação do revestimento, as superfícies devem estar limpas, sem qualquer vestígio de óleo, graxa
ou gordura e todas as rebarbas ou imperfeições devem ser retiradas.

Uma limpeza mecânica deve ser feita com a aplicação de jateamento no mínimo ao metal quase branco conforme
SSPC-SP 10 padrão Sa 2 ½ da SIS 0055900.

O fabricante deve obrigatoriamente monitorar e registrar as condições ambientais de umidade relativa do ar


e temperatura ambiente, respeitando os requisitos técnicos do fabricante da tinta durante a aplicação do produto.
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O revestimento deve apresentar polimerização (ou secagem) adequada e ser resistente aos impactos inerentes ao
transporte, manuseio, instalação e operação da válvula, ele deve proporcionar uma proteção contra a corrosão
mesmo quando a válvula estiver enterrada diretamente ao solo.

O revestimento que pode ter contato com o fluido deve ser compatível com o uso em água potável e atender
às regulamentações vigentes. Cabe ao fabricante da válvula possuir certificados dos fabricantes dos
revestimentos de que são adequados para aplicações em contato com água potável.

O revestimento das válvulas-borboleta deve atender aos requisitos indicados em 5.4.8.1 a 5.4.8.5.

5.4.8.1 Acabamento

O acabamento final do processo de revestimento deve ser homogêneo, não sendo admitidas descontinuidades de
cobertura, ocorrência de escorrimentos, bolhas, empolamentos ou descascamentos.

5.4.8.2 Espessura do revestimento

O revestimento de epóxi pó deve ter uma espessura mínima de 150 , na película seca, cuja verificação deve ser
feita através de aparelho específico.

5.4.8.3 Polimerização

O revestimento de epoxi pó deve ser submetido a uma verificação da polimerização que deve ser efetuada através
da aplicação de um pedaço de pano branco embebido em solvente (metil-isobutil-cetona), friccionando-o
levemente por 5 s sobre a superfície da válvula. Após este procedimento, o pano branco não pode apresentar
coloração e o revestimento aplicado não pode sair ou tornar-se opaco.

5.4.8.4 Resistência ao impacto

O revestimento de epoxi pó dos corpos de válvulas deve resistir ao impacto de um dispositivo de aço, com uma
ponta de impacto semi-esférica de (23 ± 0,1) mm de diâmetro, com uma energia de 5 J, sem apresentar
descolamentos, fissuras ou cisalhamentos.

5.4.8.5 Aderência
O revestimento de epóxi líquido das válvulas deve resistir ao ensaio de verificação da aderência, efetuado
conforme ABNT NBR 11003 (códigos Y0 e X0).

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5.5 Características funcionais

5.5.1 Aplicação

As válvulas-borboleta podem ser projetadas para bloqueio, regulagem ou bloqueio e regulagem.

5.5.2 Condições de operação


Todas as válvulas fabricadas de acordo com esta Norma devem operar com um diferencial de pressão igual
àquele marcado em seu corpo, respeitando-se os limites de velocidade estabelecidos na Tabela 1.

5.5.3 Coeficiente de perda de carga (K)

O fabricante deve indicar em sua documentação o valor do coeficiente de perda de carga para a posição
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totalmente aberta e indicar o seu comportamento e a sua variação em função do ângulo de abertura.

5.5.4 Estanqueidade

A válvula não pode permitir fugas do líquido para atmosfera quando submetida à pressão e deve apresentar-se
estanque durante os ensaios de alta e baixa pressão, de acordo com o estabelecido em 5.8.3.

5.5.5 Acabamento superficial

As peças fundidas devem ser isentas de defeitos tais como: mossas, porosidades, cavidades produzidas por
gazes, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia, escamas de oxidação ou trincas.

As superfícies usinadas devem apresentar acabamentos uniformes e isentos de arranhões, cortes, mossas,
rebarbas ou cantos vivos.

Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que estejam de acordo com
a Tabela 5.

As superfícies usinadas devem apresentar acabamento uniforme e isento de arranhões, cortes, mossas, rebarbas
e cantos vivos.

As superfícies de componentes de ferro fundido, salvo aquelas que passem por processos de vulcanização
ou colagem, após liberação pelo controle da qualidade da fábrica ou pela inspeção do comprador, devem ser
revestidas de acordo com 5.4.8.

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Tabela 5 - Parâmetros de aceitação dos componentes de ferro fundido

Área de ocorrência do defeito


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Critérios de aceitabilidade de defeitos b


Tipo de defeitos Critérios de A B C
aceitação
(partes externas do (planos de junta) (partes externas e
flange não envolvidas na internas dos corpos)
vedação)

Defeitos em alto-relevo Parâmetros DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300


de aceitação
sem h  1 mm h  0,5 mm h  2 mm
necessidade
de reparos   5 mm   3 mm   5 mm

Máximo: 10 defeitos Máximo: 5 defeitos Máximo: 10 defeitos/dm²

DN 350 a 800

DN 350 a 800 DN 350 a 800 h  2 mm

h  2 mm h  1 mm  10 mm

  5 mm   3 mm Máximo: 10 defeitos/dm²

Máximo: 10 defeitos Máximo: 5 defeitos DN 900 a 2 000

h  3 mm

DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000   10 mm

h  3 mm h  1 mm Máximo: 10 defeitos/dm²

  5 mm   3 mm

Máximo: 15 defeitos Máximo: 8 defeitos

Tipos de Desbaste suave com Usinagem ou desbaste Desbaste suave com


reparos esmeril suave com esmeril esmeril
admissíveis

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Tabela 5 (continuação)

Critérios de aceitabilidade de defeitos b


Tipo de defeitos Critérios de A B C
aceitação (partes externas do (planos de junta) (partes externas e
flange não envolvidas na internas dos corpos)
vedação)

Defeitos em Parâmetros DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300


baixo-relevo de aceitação ed  emin ed  emin
sem
necessidade p  2 mm p  2 mm
de reparos   5 mm   5 mm
Máximo: 5 defeitos Nenhum defeito Máximo: 5 defeitos
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DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800


ed  emin ed  emin ed  emin
e/2  ed  emin p  2 mm p  1 mm p  3 mm
  10 mm   10 mm   10 mm
Recuperação obrigatória Máximo: 10 defeitos Máximo: 10 defeitos Máximo: 10 defeitos
DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2000
ed  e/2 ed  emin ed  emin ed  emin
p  2 mm p  1 mm p  3 mm
Descartar a peça   10 mm   10 mm   10 mm
Máximo: 15 defeitos Máximo: 15 defeitos Máximo: 10 defeitos
Reparos Soldagem e posterior Soldagem e posterior Soldagem e posterior
admissíveis a acabamento acabamento acabamento
(esmerilhamento suave) (esmerilhamento suave (esmerilhamento suave
ou usinagem) ou usinagem)

DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300

ed  e/2 ed  e/2 ed  e/2

  8 mm  8 mm   8 mm

Máximo: 5 defeitos Máximo: 5 defeitos Máximo: 5 defeitos/dm²

DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800

ed  e/2 ed  e/2 ed  e/2

 10 mm   10 mm   10 mm

Máximo: 10 defeitos Máximo: 5 defeitos Máximo: 5 defeitos/dm²

DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000

ed  e/2 ed  e/2 ed  e/2

  10 mm   10 mm   10 mm

Máximo: 15 defeitos Máximo: 5 defeitos Máximo: 5 defeitos/dm²

Deslocamentos Parâmetros DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300


de aceitação Deslocamento  0,5 mm Deslocamento  0,5mm Deslocamento  0,5 mm
sem reparos
necessários DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800
Deslocamento  1 mm Deslocamento  1 mm Deslocamento  1 mm
DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000
Deslocamento  2 mm Deslocamento  1 mm Deslocamento  2 mm
Reparos Desbaste suave com esmeril
admissíveis
a
Ver nota relativa a reparos por solda em 5.5.5.1.
b
Tabela baseada na interpretação da MSS SP-55.

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5.5.5.1 Reparos de defeitos de fundição

Reparos de defeitos de baixo relevo de fundição não são permitidos.

NOTA Válvulas fabricadas de acordo com esta Norma podem ser reparadas, baseando-se na análise das prescrições
das ASME VIII Partes UCI e UCD, a fim de remover pequenas imperfeições de superfície e defeitos localizados, desde
que atendam aos requisitos indicados na Tabela 5 e, somente mediante acordo prévio entre o comprador e o fabricante,
se este possua e apresente processo de soldagem, conforme definido na ASME IX, e tenha soldador qualificado.

5.5.6 Resistência à flexão

Válvulas fabricadas de acordo com esta Norma, instaladas entre flanges, com exceção das válvulas tipo inserção,
devem ser projetadas para resistir aos esforços definidos no Anexo D (simulando esforços externos)
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sem apresentar deformações permanentes ou alterações de desempenho além daquelas definidas em 5.8.4.

5.5.7 Resistência às cargas de manobra

Válvulas com acionamento através de volante, cabeçote ou alavanca com ou sem mecanismo de redução, devem
suportar o torque mínimo de resistência estabelecido em 5.8.6 nas posições de abertura e fechamento total
sem apresentar nenhuma deformação permanente que venha a afetar sua funcionalidade ou desempenho.

5.5.8 Torque máximo de manobra

Toda válvula com acionamento através de volante, cabeçote ou alavanca, com ou sem mecanismo de redução,
deve atingir a estanqueidade sob um esforço igual ou menor do que o máximo de esforço de manobra
estabelecido na Tabela 9.

5.5.9 Resistência ao uso

As válvulas-borboleta devem ser capazes de resistir aos esforços de uma utilização contínua, cabendo
ao fabricante comprovar o desempenho do equipamento através da realização do ensaio indicado em 5.8.7.

5.6 Posição de montagem

O fabricante deve indicar claramente, em sua documentação, as posições em que a válvula pode ou deve ser
montada, tomando-se como referência a posição dos semi-eixos, conforme indicado em I.1.

5.7 Manutenção

O fabricante deve indicar claramente, em sua documentação, os cuidados que o comprador deve seguir com
a manutenção preventiva da válvula ou de seus componentes, quando for o caso.

5.8 Inspeções e ensaios durante a fabricação

Deve ser verificado se as válvulas-borboleta atendem a todos os requisitos indicados nas Seções 5, 6 e 8.

5.8.1 Inspeção visual

A inspeção visual de válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 4.1, 4.2, 4.3,
4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e 8.

5.8.2 Inspeção dimensional

A inspeção dimensional de válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 5.4.1.

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5.8.3 Resistência hidrostática

5.8.3.1 Verificação da estanqueidade do corpo

Toda válvula deve ter seu corpo submetido à pressão de ensaio de acordo com o estabelecido na Tabela 4
e deve ser verificada a estanqueidade de acordo com o indicado em 6.3.1.1.

5.8.3.2 Verificação da estanqueidade de sede sob alta pressão

Todas as válvulas, colocadas na posição fechada, devem resistir a uma pressão hidrostática diferencial conforme
estabelecido na Tabela 8 e deve ser verificada a estanqueidade de sede sob alta pressão, de acordo com
o indicado em 6.3.1.2.

5.8.3.3 Verificação da estanqueidade de sede sob baixa pressão


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Para a verificação da estanqueidade da sede sob baixa pressão, devem ser seguidos os procedimentos descritos
em 6.3.1.2 e 6.3.1.3.

5.8.4 Verificação da resistência à flexão

A verificação do projeto da válvula quanto à sua capacidade de resistir à flexão gerada por esforços externos deve
ser realizada de acordo com os procedimentos descritos em 6.3.2 e no Anexo D.

5.8.5 Verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT)

Para a verificação da resistência ao máximo torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio
descrito em 6.3.3 e no Anexo E.

Esta verificação deve ser aplicada somente para válvulas de bloqueio.

5.8.6 Verificação da resistência ao torque de operação

Deve ser verificada a resistência ao torque de operação conforme indicado em 6.3.4, dos elementos componentes
do conjunto do sistema de acionamento, tais como: redutor, eixos, chavetas, pinos e batentes, entre outros e uma
posterior desmontagem para diagnosticar cada elemento mecânico.

5.8.7 Verificação da resistência ao uso

A verificação do projeto da válvula, quanto à sua capacidade de resistência ao uso, deve ser efetuada apenas
em válvulas de diâmetros nominais iguais ou menores ao DN 400 e de acordo com os procedimentos descritos
em 6.3.5.

5.8.8 Freqüência dos exames e ensaios durante a fabricação

Os exames e ensaios realizados durante a fabricação devem ser efetuados de acordo com as diretrizes
estabelecidas na Tabela 6.

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Tabela 6 — Diretrizes para realização das inspeções e ensaios durante a fabricação

Item Inspeções e ensaios Tamanho da Modelos Periodicidade Método de ensaio


amostra aplicáveis dos ensaios
Válvula Inspeções visual e 100 % Todos 100 % -
dimensional
Metal 01 por corrida Todos Cada corrida Metalografia e ensaios
d, f
mecânicos
Fundido
Verificação da 100 % Todos 100 % 6.1.1
estanqueidade do corpo
Inspeção visual 100 % Todos 100 % 5.4.4
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Verificação da dureza 100 % Todos 100 % Anexo J


Verificação da tensão de 01 por corrida Todos Cada corrida
ruptura mínima
Verificação do 01 por corrida Todos Cada corrida
alongamento de ruptura
mínimo
Verificação da 01 por corrida Todos Cada corrida
deformação permanente
após a compressão:
72 h a 23 °C
Elastômero 24 h a 70 °C
72 h a - 10 °C
Envelhecimento, 7 dias 01 por corrida Todos Cada corrida
a 70 °C
Verificação da variação
máxima de dureza
Verificação da variação
máxima de resistência à
tração
Verificação da variação
máxima de alongamento
a ruptura
Verificação da variação 01 por corrida Todos Cada corrida Anexo J
de volume com imersão
em água por 7 dias a
Elastômero 70 °C
Verificação da 01 por corrida Todos Cada corrida
resistência ao ozônio
Verificação da 100 % Todos 100 % 5.4.8.2
espessura de camada
Conforme Todos Por lote de 5.4.8.5
Verificação da aderência tabela de fabricação
amostragem
Revestimento
do corpo Conforme Todos Por lote de 5.4.8.4
Verificação da
tabela de fabricação
resistência ao impacto
amostragem
Conforme Todos Por lote de 5.4.8.3
Verificação da
tabela de fabricação
polimerização
amostragem

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Tabela 6 (continuação)

Item Ensaio Tamanho da Modelos Periodicidade Método de ensaio


amostra aplicáveis dos ensaios
Visual do Inspeção visual 100 % Todos 100 % 5.4.8.1
revestimento
Diâmetro de furos a, 100 % Todos de 100 % 5.4.1.1, 5.4.1.2,
centro de furação , a inserção 5.4.7.2 ou 5.4.7.3

face a face e flange de


fixação do atuador
Inspeção Diâmetro do flange, 100 % Todos 100 % 5.4.1.1, 5.4.1.2,
dimensional espessura do flange, flangeados 5.4.7.2 ou 5.4.7.3
diâmetro de furos,
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centro de furação,
face a face e flange de
fixação do atuador
Ensaio Verificação da 100 % Todos 100 % 5.8.3.1
hidrostático estanqueidade do corpo
Verificação da 100 % Todos 100 % 5.8.3.2
estanqueidade de sede
sob alta pressão
Verificação da 100 % Todos 100 % 5.8.3.3
estanqueidade de sede
sob baixa pressão
Verificação da 1 peça Todos de Para qualificação 5.8.4
resistência à flexão representativa de bloqueio e e quando houver
cada DN • 500 regulagem alguma alteração
flangeados significativa de
projeto
Verificação do máximo Peça Todos de Para qualificação 5.8.5
torque de operação representativa: bloqueio, e e quando houver
1 de DN • 500 regulagem alguma alteração
significativa de
1 de DN 600 a DN projeto
Ensaios de 2 000
qualidade b c e Verificação da Peça Todos de Para qualificação 5.8.6
resistência ao torque de representativa: bloqueio, e e quando houver
operação 1 de DN • 500 regulagem alguma alteração
significativa de
1 de DN 600 a DN projeto
2 000
Verificação da 1 peça Todos Para qualificação 5.8.7
resistência ao uso representativa de e quando houver
cada DN • 400 alguma alteração
significativa de
projeto
a
Estes itens são aplicáveis somente para alguns modelos de válvulas de inserção.
b
Os ensaios periódicos para um determinado diâmetro nominal (DN) são realizados somente se for produzido algum lote de
válvulas desse DN.
c
Os relatórios dos exames e ensaios devem ser arquivados pelo fabricante como evidência da conformidade.
d
.Quando solicitado pelo comprador, a retirada de amostra dos fundidos e a realização do ensaio metalográfico devem ocorrer
na presença do comprador ou seu representante legal, sendo obrigatório ao fabricante dar livre acesso aos equipamentos
e instalações onde os ensaios devem ser realizados.
e
Os ensaios de qualidade são acompanhados e validados por um organismo de inspeção ou de certificação com condições de
atestar tecnicamente a realização dos ensaios.
f
Os ensaios são realizados da forma definida na Norma de fabricação do metal da amostra conforme 5.3, sendo necessária
a existência de contraprova para apresentação ao cliente ou seu órgão de inspeção autorizado.

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5.9 Acondicionamento para expedição

Salvo solicitação contrária, por parte do comprador, todas as válvulas devem ser rigidamente fixadas a estrados
de madeira, embaladas e/ou protegidas pelo fabricante contra danos mecânicos e entrada de objetos estranhos,
ou ainda contra a ação de intempéries durante o transporte, movimentações de carga e descarga e estocagem.

Os estrados/embalagens devem ser projetados e confeccionados de forma a permitir o manuseio seguro


do produto e do operador.

Antes de serem preparadas para expedição, todas as cavidades devem ser drenadas, e as superfícies usinadas
de aço e de ferro fundido sem pintura devem ser revestidas com um protetor antioxidante.

Os componentes ou acessórios que forem enviados soltos das válvulas devem der adequadamente protegidos
e identificados para a correta montagem em campo.
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5.10 Dimensionamento em programa computacional

O Anexo J contém orientação para o desenvolvimento de projeto, análise e verificação de dimensionamento em


programa computacional.

6 Inspeções e ensaios de fabricação


Deve ser verificado se as válvulas atendem a todos os requisitos indicados nas Seções 5, 6 e 8 e de acordo com
o indicado em 6.1 a 6.3.

6.1 Inspeção visual

A inspeção visual das válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 4.1 a 4.3,
4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e seção 8.

6.2 Inspeção dimensional

A inspeção dimensional das válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 5.4.1.

6.3 Ensaios

6.3.1 Ensaios hidrostáticos

6.3.1.1 Ensaio de verificação da estanqueidade do corpo

Todos os corpos de válvulas devem ser submetidos à pressão de ensaio descrita na Tabela 4.

O fluido a ser utilizado deve ser água, que pode ser aditivada com elementos inibidores de corrosão.

A temperatura do fluido deve estar dentro da faixa definida no escopo desta Norma.

O ensaio deve ser realizado com a válvula-borboleta montada e com suas extremidades tamponadas. O obturador
deve permanecer parcialmente aberto durante a execução do ensaio.

Durante o ensaio de verificação da estanqueidade do corpo, não pode ocorrer qualquer vazamento ou exsudação
através do metal, das juntas dos flanges ou dos selos de vedação do eixo, além do que nenhum dos componentes
pode apresentar deformação permanentemente.

A duração do ensaio de verificação da estanqueidade do corpo deve ser suficiente para permitir o exame visual de
possíveis vazamentos, com um período de tempo sob a pressão de ensaio, conforme estabelecido na Tabela 7.

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Tabela 7 — Período de permanência da válvula


sob a pressão de ensaio

Valores em segundos

Diâmetro Período de tempo


nominal sob a pressão de
ensaio
DN

50 até 200 60
250 até 500 180
600 até 2 000 600
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6.3.1.2 Ensaio de verificação da estanqueidade de sede sob alta pressão

Todas as válvulas, colocadas na posição fechada, devem resistir a uma pressão hidrostática diferencial conforme
estabelecido na Tabela 4.

O fluido a ser utilizado deve ser água, a qual pode ser aditivada com elementos inibidores de corrosão. Durante o
ensaio a temperatura do fluido deve estar dentro da faixa definida no escopo desta Norma.

Com a válvula montada e uma de suas extremidades tamponada, proceder ao seu enchimento com água
e à retirada do ar existente no interior da válvula. Com o obturador na posição fechada, aumentar gradativamente
a pressão até que seja atingida a pressão de ensaio, que está estabelecida na Tabela 8.

Após atingir a pressão de ensaio, verificar a ocorrência de vazamentos durante todo o período de ensaio indicado
na Tabela 7.

Caso necessário, o obturador pode permanecer parcialmente aberto, durante o processo de enchimento da
válvula, para permitir a retirada do ar.

Quando do fechamento da válvula, o torque aplicado diretamente ao seu eixo, ou quando operada por atuador
manual, não pode ultrapassar o estabelecido em 6.3.3.

Durante o período de permanência sob a pressão de ensaio, não pode ocorrer qualquer vazamento pela região de
vedação ou através do metal, das juntas dos flanges, ou dos selos de vedação do eixo, nem em qualquer outro
componente que pode ficar permanentemente deformado.

O ensaio deve ser repetido, tamponando-se o outro lado da válvula.

Quando a válvula for projetada para um sentido único de estanqueidade, o ensaio deve ser realizado apenas
em um dos lados.

Tabela 8 — Pressões de ensaio de sede

Pressão Pressão de Tempo de


nominal PN ensaio de sede permanência sob a
MPa pressão de ensaio
10 1,1
Conforme indicado na
16 1,8
Tabela 6
25 2,8

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6.3.1.3 Ensaio de verificação da estanqueidade da sede sob baixa pressão

A execução do ensaio deve seguir os procedimentos descritos em 6.3.1.2, porém com um diferencial de pressão
de 0,05 MPa.

6.3.2 Ensaio de verificação da resistência à flexão

A verificação do projeto da válvula quanto à sua capacidade de resistir à flexão gerada por esforços externos deve
ser realizada de acordo com os procedimentos descritos no Anexo D.

Não são admitidos vazamentos externos.

Os vazamentos internos não podem exceder 0,01 x DN expresso em milímetros cúbicos por segundo e DN
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em milímetros.

6.3.3 Ensaio de verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT)

Este ensaio deve ser aplicado somente para válvulas de bloqueio.

Para verificação da resistência ao máximo torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio
descrito no Anexo E. O torque aplicado não pode exceder os torques máximos de operação indicados a seguir.

O torque máximo de operação deve ser medido no ponto de entrada da energia mecânica.

Para válvulas fornecidas com seu elemento de operação:

MOT = 0,5 x F x D em N.m, no caso de volantes, onde:

F = Força máxima manual para fechamento e abertura de válvulas, conforme estabelecido na Tabela 8

D = Diâmetro do volante, em metros

MOT = F x L em Nm, no caso de alavancas, onde:

F = Força máxima manual para fechamento e abertura de válvulas, conforme estabelecido na Tabela 8

L = Comprimento da alavanca, em metros

MOT = 125 Nm, para válvulas acionadas diretamente por chave “T”

MOT = Indicação do fabricante, no caso de válvulas com atuador automático.

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Tabela 9 — Força máxima manual


Valores em Newtons
Diâmetro do volante (D) e comprimento da alavanca (L ), em milímetros
Força
100 125 160 200 250 315 400 500 630 720 800 1 000

F 250 300 300 350 400 400 400 400 400 400 400 400

Fs 500 600 600 700 800 800 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000 1 000

6.3.4 Ensaio de verificação da resistência ao torque de operação

Este ensaio deve ser realizado para verificação da resistência dos elementos componentes do conjunto do
sistema de acionamento, tais como: redutor, eixos, chavetas, pinos e batentes, entre outros e posterior
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desmontagem para diagnosticar cada elemento mecânico.

Para verificação da resistência ao torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio descrito
no Anexo F, com a aplicação de um torque de fechamento e de um torque de abertura igual ao torque mínimo de
resistência, a válvula ensaiada deve resistir também ao máximo torque de operação conforme 6.3.3 e aos ensaios
de estanqueidade da sede conforme 6.3.1.2 e 6.3.1.3.

O torque mínimo de resistência deve ser igual a duas vezes o máximo torque de operação (MOT) indicado em
6.3.3.

O torque máximo de operação deve ser medido no ponto de entrada da energia mecânica.

6.3.5 Ensaio de verificação da resistência ao uso

A verificação do projeto da válvula, quanto à sua capacidade de resistência ao uso, deve ser efetuada apenas
para válvulas de diâmetros nominais iguais ou menores ao DN 400 e seguir os procedimentos descritos a seguir.

A válvula deve ser submetida ao ensaio de resistência ao uso, conforme indicado no Anexo G, sob um diferencial
de pressão igual à pressão de serviço admissível (PSA) do fluido conforme estabelecido na Tabela 4, através
do obturador.

O número de ciclos completos de operação (de abertura e fechamento) a serem aplicados no ensaio de
resistência ao uso, conforme o modo de operação, deve ser conforme indicado a seguir.

 válvulas operadas manualmente: 250 ciclos;

 válvulas operadas automaticamente: 2 500 ciclos.

Após a realização dos ensaios, executar o ensaio de estanqueidade, conforme estabelecido em 6.3.1.2

Para válvulas operadas manualmente, após a realização do ensaio de resistência ao uso, a válvula deve ser
ensaiada de acordo com 6.3.1.3 e apresentar estanqueidade plena, sendo que o torque máximo empregado deve
ser 1,2 x MOT (ver 6.3.3).

Para válvulas operadas automaticamente, após a realização do ensaio de resistência ao uso, a válvula deve ser
ensaiada de acordo com 6.3.1.3, podendo apresentar uma taxa de vazamento igual 0,01 x DN, expresso em
milímetros cúbicos por segundo e DN expresso em milímetros, sendo que o torque máximo empregado deve ser
1,0 x MOT (ver 6.3.3).

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7 Inspeção de recebimento
Salvo solicitação contrária por parte do comprador, a inspeção de recebimento de válvulas-borboleta limita-se ao
produto acabado, devendo ser efetuada inspeção de recebimento de acordo com os planos de amostragem
indicados nas Tabelas 11 e 12.

Mediante acordo prévio, podem ser aceitos os relatórios e certificados emitidos pelo controle de qualidade do
fabricante.

Para os ensaios de qualidade definidos na Tabela 9, são aceitos certificados, desde que emitidos e/ou validados
por instituto de pesquisa ou organismo de inspeção idôneo, sem nenhuma restrição de atuação em nenhum órgão
ou empresa de serviço público e reconhecidamente capacitado para comprovação da realização dos ensaios.

A inspeção de recebimento deve ser efetuada em fábrica, podendo ser realizada em outro local previamente
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escolhido mediante acordo prévio entre fabricante e comprador, desde que o local escolhido reúna todos os
recursos e condições para a realização dos exames e ensaios previstos nesta Norma.

O fabricante deve colocar à disposição do comprador ou de seu representante os equipamentos e pessoal


especializado, para realização dos exames e ensaios conforme sua rotina normal de controle de qualidade.

O comprador ou seu representante deve ser avisado com antecedência mínima de 10 dias antes da data em que
devem ter início as operações de inspeção.

Caso o comprador ou seu representante não compareça na data estipulada para efetuar a inspeção de recebimento,
uma nova data deve ser marcada e, após isto, o fabricante deve proceder aos exames e ensaios estabelecidos nesta
Norma e emitir o relatório de liberação dos lotes aprovados, os quais devem ser encaminhados junto com o material
correspondente.

7.1 Formação de amostra

A amostra representativa do lote deve ser retirada aleatoriamente pelo comprador ou pelo seu representante ou,
no caso da ausência destes, pelo pessoal de controle de qualidade do fabricante.

O fabricante deve formar lotes de válvulas-borboleta de acordo com a Tabela 10, para a realização dos exames
visual e dimensional.

Tabela 10 — Plano de amostragem para exame visual e dimensional

Tamanho do lote Quantidade de Aceitação (Ac) Rejeição (Re)


amostras
2a8 2 0 1
9 a 15 3 0 1
16 a 25 5 0 1
26 a 50 8 0 1
51 a 90 13 1 2
91 a 150 20 2 3
151 a 280 32 3 4
281 a 500 50 5 6
501 a 1 200 80 8 9

O fabricante deve formar lotes de válvulas-borboleta de acordo com a Tabela 11, para a realização dos ensaios.

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Tabela 11 — Tabela de amostragem para ensaios

Quantidade de Aceitação (Ac) Rejeição (Re)


Tamanho do lote amostras

2 a 15 2 0 1
16 a 25 3 0 1
26 a 90 5 0 1
91 a 150 8 1 2
151 a 500 13 2 3
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501 a 1 200 20 3 4

7.2 Exames e ensaios

7.2.1 Exame visual

O lote de válvulas-borboleta deve ser submetido a um exame visual de acordo com os requisitos indicados em 4.1
a 4.3, 4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e 7 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 10.

7.2.2 Exame dimensional

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no exame visual devem ser submetidos ao exame dimensional.
O exame dimensional deve ser efetuado conforme 5.4.1 e de acordo com o plano de amostragem indicado na
Tabela 10.

7.2.3 Ensaios hidrostáticos

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no exame dimensional devem ser submetidos aos ensaios hidrostáticos
conforme 5.8.3 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 11.

7.2.4 Ensaio de resistência à flexão

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados nos ensaios hidrostáticos devem ser submetidos ao ensaio de
resistência à flexão conforme 5.8.4 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 11.
Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a sua realização durante as operações de inspeção de recebimento.

7.2.5 Ensaio de resistência ao máximo torque de operação

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência à flexão devem ser submetidos ao ensaio de
resistência ao máximo torque de operação conforme 5.8.5 e de acordo com o plano de amostragem indicado
na Tabela 11.

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.

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7.2.6 Ensaio de resistência ao uso

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência ao máximo torque de operação devem ser
submetidos ao ensaio de resistência ao uso conforme 5.8.7 e de acordo como o plano de amostragem indicado
na Tabela 11.

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.

7.2.7 Ensaio de resistência ao torque de operação

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência ao uso devem ser submetidos ao ensaio de
resistência ao torque de operação conforme 5.8.6 e de acordo com o plano de amostragem de acordo com
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a Tabela 11.

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.

7.3 Aceitação e rejeição

7.3.1 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção visual

A quantidade de válvulas-borboleta inspecionada visualmente deve ser igual ao tamanho da amostra dado pelo
plano de amostragem da Tabela 10.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas encontradas na amostra for menor ou igual do que o número de
aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito neste exame.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas de válvulas-borboleta defeituosas for igual ou maior do que


o número de rejeição (Re), o lote deve ser rejeitado.

7.3.2 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção dimensional

Após a aprovação na inspeção visual, deve ser efetuado o exame dimensional, utilizando-se o plano de
amostragem da Tabela 10.

7.3.3 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios

Após a aprovação na inspeção dimensional, devem ser efetuados os ensaios hidrostáticos, utilizando-se o plano
de amostragem da Tabela 11.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas encontradas na amostra for menor ou igual do que o número de
aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito neste ensaio.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição (Re), o lote deve
ser rejeitado.

7.3.4 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios

Após a aprovação nos ensaios hidrostáticos, caso o fabricante não apresente a comprovação dos ensaios
estabelecidos em 5.8.4 a 5.8.7, os lotes de válvulas devem ser submetidos aos demais ensaios, utilizando-se o
critério de aceitação e rejeição indicado em 7.3.3 até a realização do último ensaio.

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7.4 Relatório de ensaios

Para cada lote de válvulas-borboleta a ser entregue deve ser fornecido um relatório de resultados de ensaios
contendo no mínimo o seguinte:

a) diâmetro nominal (DN) da(s) válvula(s);

b) tipo ou classificação da válvula;

c) número da semana do ano e ano de fabricação;

d) quantidade do lote fornecido ao comprador;

e) declaração de que o lote apresentado atende aos requisitos desta Norma.


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8 Marcação
As válvulas devem trazer no corpo as seguintes marcas de identificação fundidas em alto-relevo:

a) diâmetro nominal: DN correspondente;

b) pressão nominal ou classe de pressão da válvula: PN ou CL correspondente;

c) identificação de ferro fundido nodular, como, por exemplo, dúctil, FD, FN, SG, GGG, GJS ou FE 42012;

d) nome ou marca de identificação do fabricante e marca de identificação do local de fundição, quando for o
caso;

e) identificação do ano de fabricação (dois últimos algarismos);

f) a indicação do sentido de fluxo, conforme Anexo C.

Todas as válvulas fabricadas de acordo com esta Norma devem ter uma placa de identificação, fixada ao corpo,
contendo no mínimo:

a) indicação do número desta Norma;

b) identificação do modelo da válvula;

c) diâmetro nominal: DN correspondente;

d) norma de furação e a classe de pressão dos flanges, quando for o caso;

e) logotipo ou marca de identificação do fabricante;

f) número da ordem/série de produção;

g) identificação do trim.

A composição do trim pode estar descrita na placa de identificação ou pode estar identificada através de
codificação. Quando adotado o critério de codificação, é responsabilidade do fabricante manter a documentação
técnica disponível, onde esteja claramente definida a especificação do material que compõe o trim da válvula.

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Anexo A
(informativo)

Tipos de juntas

A.1 Junta automática


A guarnição possui, pelo projeto construtivo do conjunto, espaço para deslocamento, ajuste e acomodação
durante o fechamento da válvula, sem esmagamento da guarnição (ver Figura 1). Desta forma, a ação do fluido
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aumenta de forma significativa o desempenho da vedação

Guarnição

Obturador
Anel de aperto

Sede

Figura A.1 — Desenho esquemático de junta automática

A.2 Junta mecânica


A guarnição não possui, pelo projeto construtivo do conjunto, espaço para deslocamento, ajuste e acomodação
durante o fechamento da válvula, com esmagamento da guarnição (ver Figura 2). Desta forma, a ação do fluido
não aumenta de forma significativa o desempenho da vedação.

Obturador

Anel de aperto
Guarnição

Sede

Figura A.2 — Desenho esquemático de junta mecânica

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Anexo B
(informativo)

Controle do processo de fabricação

B.1 Verificação do controle do processo de fabricação


B.1.1 O comprador pode utilizar equipe própria ou uma entidade neutra para verificar o controle de fabricação
ou efetuar auditoria específica.
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B.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do comprador ou entidade neutra, auditor ou inspetor,
os documentos do seu controle do processo de fabricação, tais como os procedimentos e relatórios.

B.1.3 O comprador ou seu representante deve avaliar o controle de processo de fabricação e os recursos
técnicos para a fabricação das válvulas-borboleta, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Norma,
manifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou rejeição, conforme o caso.

B.1.4 O comprador ou seu representante deve efetuar auditorias periódicas, para assegurar-se de que
o fabricante de válvula cumpre os procedimentos estabelecidos em B.1.5.

B.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documentada, estabelecendo no mínimo a organização e os
procedimentos no que diz respeito a:

a) garantia do desempenho das válvulas e de um processo de fabricação adequado através de exames e


ensaios estabelecidos em 5.8.8;

b) inspeção, recebimento e estocagem de componentes e matérias-primas;

c) controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios;

d) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

e) disposição final de produtos não conformes;

f) ações corretivas;

g) marcação e rastreabilidade;

h) armazenamento, manuseio, embalagem e expedição do produto final;

i) guarda dos registros da qualidade.

B.1.6 Para verificação dos requisitos da qualidade, observar o descrito em B.1.6.1 a B.1.6.3.

B.1.6.1 No caso do comprador estabelecer que deve ser feita uma verificação do controle do processo de
fabricação para o recebimento dos produtos, esta verificação deve incluir no mínimo o estabelecido em B.1.6.2,
B.1.6.3 e B.2.

B.1.6.2 O comprador ou seu representante deve verificar se o fabricante tem condições de produzir as
válvulas de acordo com os requisitos desta Norma.

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B.1.6.3 Dependendo de acordo prévio, esta verificação pode ser feita pelo próprio comprador ou através de uma
entidade neutra, conforme B.1.1, sendo necessário seguir as seguintes etapas:

a) deve ser verificado o controle do processo de fabricação do fabricante;

b) devem ser realizadas verificações periódicas, ou nos lotes requeridos, para assegurar que o fabricante
mantém seu controle do processo de fabricação e que os produtos estão de acordo com esta Norma.

B.2 Exames e ensaios durante a fabricação


Os exames e ensaios durante a fabricação devem ser efetuados de acordo com o indicado na Tabela 9.
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Anexo C
(normativo)

Marcação do sentido de estanqueidade/fluxo

C.1 Válvulas com sentido único de estanqueidade


As válvulas-borboleta com sentido único de estanqueidade devem ter a marcação de uma seta com o formato
sugerido abaixo, indicando a direção de escoamento do fluido, na qual a válvula, ao estar totalmente fechada,
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garantirá estanqueidade plena.

Alternativamente à seta, ou de forma complementar, o fabricante pode marcar em alto relevo o lado seco e o lado
selado da válvula.

(Lado selado) (Lado seco)

C.2 Válvulas com sentido duplo de estanqueidade


As válvulas- borboleta com sentido duplo de estanqueidade devem ter a marcação com o formato sugerido abaixo,
indicando que a direção de escoamento do fluido não tem influência na estanqueidade plena da válvula ou em seu
desempenho (performance) hidráulico.

NOTA É admitida somente no caso de válvulas definidas em 4.1.2 a utilização de plaqueta confeccionada em aço
inoxidável e rigidamente fixada ao corpo da válvula, em substituição ao sistema de fundição em alto-relevo, ficando mantidas
as demais marcações definidas nesta Norma.

C.3 Válvulas com sentido preferencial de fluxo


As válvulas-borboleta com sentido preferencial de fluxo devem ter a marcação com o formato sugerido abaixo,
indicando que a direção de escoamento não tem influência na estanqueidade plena da válvula.
Porém, consegue-se alcançar maiores velocidades ou existem outros benefícios esperados, que devem ser
informados pelo fabricante ao comprador, caso a direção de escoamento do fluido seja no sentido da seta maior.

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Anexo D
(normativo)

Metodologia para ensaio de resistência à flexão – Válvulas até DN 500

D.1 Geral
O fluido a ser utilizado deve ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores de corrosão. A temperatura
do fluido deve estar dentro da faixa definida na Seção 1.
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O ensaio deve ser conduzido com uma montagem similar à descrita na Figura D.1.

Figura D.1 — Desenho esquemático do conjunto de ensaio

Uma válvula nova deve ser montada entre dois tubos, com um comprimento L que deve ser de no mínimo
0,005 x DN, em metros (DN em milímetros). O conjunto deve ser apoiado entre suportes e as distâncias após
a posição dos suportes não podem exceder 0,001 x DN, em metros (DN em milímetros).

A carga para estabelecer um momento de flexão M (ver Tabela D.1) em newton-metro, deve ser igual ou maior
que o requerido, sendo determinada por:

a) a massa total P, incluindo a massa da válvula, dos tubos de ensaio e o fluido, expressa em Newton;

b) duas forças suplementares F, aplicadas simetricamente a cada lado da válvula e causando um momento de
flexão M na parte central, expressas em Newton

A massa total P e as forças verticais F são relacionadas ao momento de flexão M pela fórmula:

1 ª Lb º
F «2 M - PL 2 L  b »
2L  b-2a ¬ ¼

Onde:
L é a distância entre uma face da válvula e o centro do suporte mais próximo, expressa em metros (m);

a é a metade da distância entre os pontos de aplicação das forças F e é maior que b/2, expressa
em metros (m);

b é a dimensão face a face da válvula, expressa em metros (m).

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D.2 Procedimento de ensaio


Posicionar a montagem nos suportes, com suas extremidades fechadas.

Preencher o conjunto com o fluido de ensaio, podendo a válvula estar parcialmente aberta, se necessário.

Aplicar as forças F calculadas para se atingir ao momento M indicados na Tabela D.1.

Aplicar o torque de manobra, conforme estabelecido em 5.8.5.

Elevar a pressão em um lado dos tubos até atingir a pressão de ensaio, conforme indicado em 5.8.3.2.

Manter a pressão de ensaio por um período mínimo de 10 min.


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Verificar visualmente se existe algum sinal de vazamento externo durante a execução do ensaio.

Ao final do ensaio, verificar o volume de vazamento ocorrido do lado pressurizado para o lado sem pressão
e calcular a taxa de vazamento.

Retirar as forças, aliviar a pressão da linha e encerrar o ensaio.

Repetir o ensaio pressurizando a outra tubulação.

Registrar as condições de ensaio, os resultados e a rastreabilidade dos equipamentos de medição.

Tabela D.1 — Momento de flexão

Diâmetro nominal M
DN N.m

50 1 050
65 1 400
80 1 500
100 2 200
125 3 200
150 4 800
200 7 200
250 11 000
300 15 000

350 19 000
400 24 000
450 28 000
500 33 000

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Anexo E
(normativo)

Metodologia para ensaio de máximo torque de operação

E.1 Geral
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente com a válvulas-borboleta em sua condição normal de
fornecimento.
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O ensaio deve ser inciado com a válvula em sua posição totalmente aberta.

O fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores de
corrosão. A temperatura do fluido deve estar dentro da faixa estabelecida na Seção 1.

E.2 Procedimento de ensaio


Preencher a válvula com o fluido de ensaio, podendo estar parcialmente aberta, caso necessário.

Retirar o ar do lado a ser pressurizado

Fechar totalmente o obturador e aplicar um torque, menor ou igual ao máximo torque de operação definido
em 5.8.5.

Elevar a pressão até atingir a pressão de ensaio, conforme estabelecido em 5.8.3.2, e manter pressurizado por
um período de no mínimo 1 min.

Verificar se existe algum vazamento através da sede.

Abrir a válvula, não podendo o torque ultrapassar o máximo torque de operação definido em 5.8.5.

NOTA Para as válvulas com estanqueidade nos dois sentidos de fluxo, executar o mesmo ensaio em ambos os lados.

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Anexo F
(normativo)

Metodologia para ensaio de resistência ao torque de operação

F.1 Geral
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente.
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O ensaio de resistência a torques de operação deve ser iniciado com a válvula em sua posição total
ou parcialmente aberta, sem aplicação de carga hidráulica.

O fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores
de corrosão.

A temperatura do fluido a ser utilizado deve estar dentro da faixa definida na Seção 1.

F.2 Procedimento de ensaio


Posicionar e iniciar a aplicação de torque através de um torquímetro ou equipamento equivalente no ponto de
entrada de energia mecância para fechamento do obturador.

Aumentar o torque de fechamento até atingir o máximo torque de resistência definido em 5.8.6.

Manter a aplicação do torque por no mínimo 10 min.

Abrir o obturador até atingir a posição de totalmente aberto.

Posicionar e iniciar a aplicação de torque através de um torquímetro ou equipamento equivalente no ponto de


entrada de energia mecância para abertura do obturador.

Aumentar o torque de abertura até atingir o máximo torque de resistência definido em 5.8.6.

Manter a aplicação do torque por no mínimo 10 min.

Verificar a capacidade de operação da válvula, conforme descrito em 5.8.5, e verificar a estanqueidade da sede,
conforme indicado em 5.8.3.2 e 5.8.3.3.

Registrar as condições de ensaio, os resultados e a rastreabilidade dos equipamentos de medição.

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Anexo G
(normativo)

Metodologia para ensaio de resistência ao uso

G.1 Geral
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente.
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O fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores de
corrosão.

A temperatura do fluido a ser utilizado deve estar dentro da faixa estabelecida na Seção 1.

G.2 Procedimento de ensaio


Fixar a válvula no dispositivo de ensaio.

Abrir totalmente a válvula.

Fazer escoar o fluido através da valvula no sentido preferencial de fluxo, quando houver, obedecendo às vazões
mínimas descritas na Tabela G.1.

Tabela G.1 — Vazões de ensaio

Diâmetro Q*
nominal
DN L/s m³/s
50 1,5 0,0015
75 2,2 0,0022
80 2,5 0,0025
100 3,9 0,0039
125 3,9 0,0039
150 8,8 0,0088
200 15,7 0,0157
250 15,7 0,0157
300 15,7 0,0157
350 15,7 0,0157
400 15,7 0,0157

Fechar totalmente o obturador da válvula.


NOTA 1 Para válvulas com atuador automático, utilizar os valores de torque estabelecidos como máximos pelo fabricante.

NOTA 2 Para válvulas com mecanismo de redução ou mecanismos de ação direta, fechar o obturador com o MOT.
Aplicar a pressão de ensaio conforme estabelecido na Tabela 7 e manter a posição por pelo menos 5 s.

Abrir totalmente o obturador.

Repetir o ciclo o número de vezes especificado em 5.8.7.

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Anexo H
(informativo)

Posição de montagem de válvulas

H.1 Em relação à posição do eixo

a) Eixo na posição horizontal


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b) Eixo na posição vertical

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H.2 Em relação à posição do acionamento


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Anexo I
(normativo)

Características dos materiais dos elementos de vedação resilientes

I.1 Os ensaios estabelecidos na Tabela I.1 são considerados obrigatórios.

Tabela I.1 — Ensaios obrigatórios


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Características Unidade Método de Classe de dureza


ensaio
40 50 60 70 80 90

Dureza nominal Shore A ABNT NBR 7318 40 50 60 70 80 90


e ISO 48

Tolerância sobre a Shore A ABNT NBR 7318 ±5 ±5 ±5 ±5 ±5 ±5


dureza nominal e ISO 48

Tensão de ruptura MPa ABNT NBR 7462 9 9 9 9 9 9


mínima e ISO 37

Alongamento de % ABNT NBR 7462 400 375 300 200 125 100
ruptura mínimo e ISO 37

Deformação % ABNT NBR 7588


permanente máxima e ISO 815
após a compressão

72 h a 23 ºC 12 12 12 12 12 12

24 h a 70 ºC 20 20 20 20 20 20

72 h a -10 ºC 40 40 50 50 60 60

Envelhecimento, 7 dias Shore ABNT NBR 7588


a 70 °C A e ISO 188

Variação máxima de ABNT NBR 7588


dureza e ISO 48 +8/-5 +8/-5 +8/-5 +8/-5 +8/-5 +8/-5
%
Variação máxima de ABNT NBR 7462
resistência à tração e ISO 37
-20 -20 -20 -20 -20 -20
Variação máxima de % ABNT NBR 7462
alongamento a ruptura e ISO 37
%
+10/-30 +10/-30 +10/-30 +10/-30 +10/-40 +10/-40
Variação de volume ABNT NBR 11407
com imersão em % e ISO 1817 +8/-1 +8/-1 +8/-1 +8/-1 +8/-1 +8/-1
água
Resistência ao - ABNT NBR 8360 Nenhuma fissura visível a olho nu
ozônio e ISO 1817

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I.2 Os ensaios estabelecidos na Tabela I.2 são considerados ensaios facultativos.

Tabela I.2 — Ensaios facultativos

Análise termogravimétrica ASTM D-6370 Variação máxima de 15 % por etapa


da composição (TGA) de perda de massa

Análise de infravermelho ASTM D-3677 100 % de composição, considerando o


do polímero (FTIR) material especificado
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Anexo J
(informativo)

Orientação para o desenvolvimento de projeto, análise /

J.1 Geral
Este Anexo tem objetivo de orientar para o desenvolvimento de projeto, análise e verificação de dimensionamento
em programa computacional, visando otimização nas etapas de desenvolvimento do produto relativos aos
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materiais, forma, manufaturabilidade e condição de montagem, permitindo a verificação de projeto da válvula não
apenas nos diâmetros nominais iguais ou menores ao DN 400, através de simulação e modelagem virtual.

J.2 Verificação mecânica


Análise e verificação de dimensionamento em programa computacional dos seguintes itens:

a) espessuras do corpo e do obturador para as diferentes pressões;

b) geométrica de medidas, tolerâncias admissíveis, interferências e ajustes;

c) tensões e resistências conforme utilização dos diferentes materiais;

d) deformações sob as diferentes pressões e variações térmicas;

e) atrito de funcionamento;

f) dureza de superfícies;

g) efeitos de torção no corpo e rigidez;

h) dimensões de nervuras de reforços;

i) pressão de contato da vedação nas superfícies;

j) resistência a choques ou impactos;

k) simulação de desgaste por atrito com variação dimensional, e de vida útil com estanqueidade.

J.3 Verificação de componentes da válvula


a) corpo;

b) guias;

c) eixos e semi-eixos;

d) pinos;

e) batentes;

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f) travas;

g) anéis elásticos;

h) chavetas;

i) mancais no corpo e de escora;

j) parafusos;

k) porca de manobra ou operação;

l) obturador da válvula;
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m) elastômeros de vedação da guarnição/sede resiliente;

n) atuador e acoplamento com a válvula.

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