E
LIDERANÇA
PROFESSORA
ADILSON SOARES DA SILVA
2019
FICHA CATALOGRÁFICA
UNIDADE
ÍNDICE ................................................................................................................... 6
CAPÍTULO 1 .........................................................................................................10
CAPÍTULO 2 .........................................................................................................31
CAPÍTULO 3 .........................................................................................................53
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CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)...........................68
GLOSSÁRIO .........................................................................................................76
REFERÊNCIAS .....................................................................................................77
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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de pessoas que nela concentra a força da entrega, o sucesso das vendas e o que
move as organizações, o que faz tudo acontecer.
Pois, existem pessoas que pensam diferente, que possuem culturas
diferentes, que acreditam de forma diferente, que passam por problemas e
possuem sentimentos. Gerenciar pessoas são habilidades que precisam ser
trabalhadas e com a mesma preocupação que a organização possui em relação
ao cliente. Assim, também deve pensar nos colaboradores, no time e em todos os
envolvidos nos processos da organização.
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CAPÍTULO 1
GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO
PESSOAL E EMPRESARIAL
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CAPÍTULO 1 – GESTÃO DE PESSOAS, PLANEJAMENTO PESSOAL E EMPRESARIAL
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trabalhar melhor com alto desempenho e produtividade, trabalhando de forma macro com
implementações e execuções de estratégias operacionais.
É bom recordar que, nas décadas de 30 e 50, com a criação da CLT, era
necessário que as leis trabalhistas fossem cumpridas, e era necessário que alguém
acompanhasse as regras, surgindo mais adiante, por volta de 1960, a função de gerente
de RH. Na época, com ênfase operacional e burocrática, depois passou a ser mais
humanizado, ou seja, focar em pessoas. Essa conquista não existiu apenas como
nomenclatura de cargo, pois permitiu ao RH ser dividido em diversas subáreas, contando
com uma maior abrangência. Para CHIAVENATO (2009, p. 120):
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Figura 1 - 5 Pilares da Gestão de Pessoas
Motivação: Para que se tenha uma boa gestão de pessoas, a motivação é um dos
motores que movem o colaborador a dar o melhor de si. Para que se tenha um
investimento assertivo nesse âmbito, é necessário entender através de uma análise
profunda o que move os colaboradores das organizações. Cada organização tem uma
maneira peculiar de realizar sua identificação. Ex.: na empresa A, talvez, o que motive os
funcionários seja um aumento salarial; na Empresa B pode ser uma folga; na Empresa C,
uma promoção.
Assim, é necessário analisar bem o cenário para que se possa trabalhar em cima
da motivação. Muitos gestores acreditam que a única forma de motivar os colaboradores é
realizando grandes investimentos monetários.
Segundo FRANÇA (2011), uma boa gestão de remuneração eleva a motivação e o
comprometimento dos colaboradores diante dos objetivos da organização.
É preciso que o gestor conheça bem a sua equipe, entenda o que traz satisfação
para ela. Os incentivos monetários não são descartados, todavia, podem ter um
aproveitamento melhor e menor dependendo da forma com que os gestores sintam a
necessidade e os distribuam entre sua equipe. Muitas vezes, a forma com que o líder
conduz sua equipe traz um efeito bem maior que o monetário. As metas bem distribuídas,
o seu acompanhamento, sua abertura e diálogo com os produtivos, seu reconhecimento,
tudo faz parte da composição da motivação da equipe.
Além disso, é necessário entender que cada colaborador reage de um jeito, tem
produtividade e tempo diferentes, possui comportamentos diferentes; com isso, cada
gestor deve entender o que sua equipe necessita para que se possa extrair o melhor de
cada colaborador em benefício dele e da organização.
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Comunicação: um dos mais importantes pilares da gestão de pessoas é a comunicação.
Ter uma comunicação clara, objetiva e com duas vias (Envio e Recebimento) da
informação é de extrema importância.
Para FRANÇA (2011, p. 142), “a comunicação é definida como a troca de
informações entre um emissor e um receptor e a interferência (percepção) do significado
por parte dos indivíduos envolvidos”.
A maneira com que os objetivos e as metas são definidos, a forma em que os
gestores e líderes repassam as informações para seus produtivos, a transparência na
comunicação e a propagação da cultura de feedbacks são fundamentais.
Com estímulo, comunicação e transparência, fica mais fácil corrigir erros, trabalhar
com objetos mais bem alinhados e facilita a avaliação entre a equipe, seja gestor, líder ou
produtivo. É bem comum existir uma falha na comunicação entre o líder e seus liderados,
e, por muitas vezes, o colaborador sofre as consequências da falha dessa comunicação.
Muitos gestores preferem punir ao invés de aconselhar, de advertir ao invés de apresentar
o erro e mostrar como se faz. É necessário entender que a comunicação, muita das vezes,
resolve muitos problemas.
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competências dos seus liderados, com isso, existe uma eficácia maior no investimento do
conhecimento para sua equipe.
Trabalhe de forma transparente com os colaboradores, aplique a avaliação de
desempenho, entenda como está o conhecimento e desempenho das pessoas de sua
equipe, identifique os pontos fortes e fracos, conheça os pontos de melhorias: isso é de
fundamental importância para os gestores, como também para os colaboradores, pois
pode fazer com que eles busquem ainda a vontade de aprender e estejam dispostos a dar
seu melhor às novas demandas da organização.
Um bom processo seletivo facilita bastante nesse momento. A entrada de um novo
membro já permite que ele entre alinhado às novas políticas e cultura da organização. Seja
transparente com horários, salários, forma de trabalho; não contrate pessoas com dúvidas,
contrate pessoas que queiram enfrentar o desafio de forma transparente, do mesmo jeito
que foi mencionado no processo seletivo.
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- Informar aos colaboradores sobre as expectativas esperadas por eles na organização.
- Saber o que está ocorrendo nas áreas de atuação de diversos setores da organização.
- Identificar as falhas e deficiência como forma de transformá-las em oportunidades para
melhoria.
- Fornecer os feedbacks para colaboradores demonstrando pontos positivos ou negativos
esperados pelo papel dele na organização.
- Realizar uma tomada de decisão sólida e transparente a ponto de serem justificadas.
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IMPORTANTE:
Durante toda a caminhada do colaborador dentro da organização, é de fundamental
importância que os líderes, gestores e até mesmo outros colegas de trabalho tenham a
sensibilidade de manter um ambiente saudável e agradável a todos que compõem a
equipe, todos os indivíduos possuem comportamentos e maneiras de agir de forma
diferenciada. Ficar atento a esses comportamentos é de fundamental importância para que
as pessoas possam se ajudar e, junto com os gestores, consigam encontrar a melhor
solução para os ambientes, não afetando a produtividade e entrega de resultados.
Custos: o custo de rotatividade deve ser levado em consideração por incluir diversos
fatores como multas e rescisões, gastos com substituição de colaborador, frequência dos
investimentos em capacitação dos colaboradores;
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talentos passam por avaliação de desempenho e resultados conseguidos durante seu
período de atuação. Esse indicador é interessante para que problemas possam ser
identificados nos setores para permitir que esses talentos não deixem a organização por
motivos que poderiam e/ou deveriam ser corrigidos.
SWOT PESSOAL
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Forças: quais são seus talentos? Quais são suas habilidades aliadas às suas
competências? De que forma essa gama pode ajudar no seu crescimento técnico,
comportamental e emocional? O conjunto dessas informações podemos chamar de ponto
forte!
Fraquezas: são os itens que faltam um pouco de força, possivelmente, trazem bloqueios
para seu crescimento pessoal e profissional. Podemos dizer que são pontos de melhorias.
Oportunidades: podemos acreditar que é o elemento-chave ou mais importante da matriz
swot, pois são meios e chances para evolução, trazendo possibilidades de mudanças e
crescimento que podem ser na carreira pessoal ou profissional; podem ser refletidos
diretamente nas finanças, aspectos afetivos e familiares, sendo de grande valia para o
autoconhecimento.
Ameaças: entenda o que pode fazer ou o que faz você ficar com medo de atingir seus
objetivos; o que pode comprometer você de ter um alcance mais efetivo pessoal e
profissional, isto é, o que afeta diretamente seu sucesso e sua felicidade.
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- Tenho chances de crescer onde estou?
- Meu perfil está de acordo com o que as empresas
buscam ou desejam investir?
- Consigo empreender?
- O que tenho de diferente que me dá oportunidades
(Opportunities) de ser melhor que os demais?
Oportunidades - Estou aberto a mudanças para agarrar novos
desafios?
- Consigo enxergar tudo que está ao meu redor,
transformando em oportunidades?
- Estou atento ao mercado e pronto para ofertar o
que tenho de melhor?
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Vamos para o Planejamento. É a forma pela qual será estruturado todo seu plano
de ação. Crie as atividades, coloque prazo, responsáveis externos, caso haja, deixe pronto
para que possamos ter ideia de início e fim dos seus objetivos.
Execução se refere às ações sendo realizadas, e se todas as atividades previstas
estão sendo executadas.
Com isso, o Monitoramento será responsável por acompanhar a execução e
identificar problemas que irão surgir, além de, possivelmente, propor soluções adequadas
para que as atividades não venham a ser abortadas.
E concluímos com o Encerramento, que é o momento de revisar todo
planejamento e identificar se está tudo certo e entender se os objetivos propostos foram
realizados com sucesso.
Pontos Internos
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Fraquezas: o que devemos levar em consideração que impede de a organização crescer
ainda mais? Seria a matéria prima? Mão de obra qualificada ou tecnologia que não é mais
usada?
Para OLIVEIRA (2001), os pontos internos trazem evidências das deficiências e qualidades
que a organização possui.
FIQUE LIGADO
Durante o planejamento da análise de SWOT pessoal ou empresarial, você pode trabalhar
com um grande aliado a seu plano de ação que é o 5W2H, que permite de forma clara e
objetiva mapear as ações que deverão ser realizadas.
Para complementar seus estudos acerca da temática, acesse:
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/5w2h-tire-suas-duvidas-e-coloque-
produtividade-no-seu-dia-a-dia,06731951b837f510VgnVCM1000004c00210aRCRD
Pontos Externos
Oportunidades: favorecimento para a organização. O que traz de novo para uma nova
oportunidade de negócio? Seria uma nova parceria comercial? Baixa do dólar? Algo novo
que não existe no mercado ou que exista, porém com diferencial competitivo? O que
podemos entender que traria boas oportunidades para o negócio?
Ameaças: O que pode estar desfavorecendo a organização? Seria um fator climático que
pode interferir no sucesso das vendas? Um concorrente que está tomando uma fatia do
mercado?
Oliveira (2001) define que os pontos externos objetivam estudar relações entre
empresas e ambiente no âmbito de ameaças e oportunidades.
Saiba mais:
Filme sobre o assunto: Onze homens e um segredo (Warner Bros, 2001)
Acesse o link: https://exame.abril.com.br/pme/como-avaliar-estrategicamente-um-novo-
projeto-da-sua-empresa/
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Para facilitar o entendimento de uma análise de SWOT empresarial, vamos para
uma situação prática, com isso, conseguiremos enxergar de forma simples e direta sua
aplicabilidade.
Forças:
- As aulas são ministradas por professores nativos que são residentes no Brasil.
- Custo operacional baixo.
- Atendimento personalizado e bem próximo a seus alunos.
- Plataforma de ensino gratuito.
- Rendimento dos alunos consegue ser maior devido ao número pequeno de alunos por
turma.
Fraquezas:
Oportunidades:
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Ameaças:
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diária, com isso, ele alcança diversos públicos que não podem e não têm tempo de se
descolar até a escola para assistir às aulas.
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
DAYCHOUW, Merhi. 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 3. ed. Rio de
Janeiro: Brasport, 2010.
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CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - Agente Administrativo Nível:
Médio
O absenteísmo é uma variável dependente do modelo de comportamento organizacional,
que significa o(a):
a) Produtividade de funcionários da organização.
b) Comportamento de um grupo complexo.
c) Satisfação de funcionários da organização.
d) Não comparecimento de funcionários ao trabalho.
e) Número de entrada e saída de pessoas da organização.
Questão 2
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Vilhena - RO Prova: Analista Administrativo
Nível: Médio.
No planejamento estratégico, após definidos os objetivos, as próximas etapas são as
análises externas do ambiente e as internas das forças e limitações da empresa. A
ferramenta que o Administrador utiliza nessas análises é conhecida como:
a) Downsizing.
b) Outsourcing.
c) PDCA.
d) Reengenharia.
e) SWOT.
Questão 3
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF – 5ª Região Prova: Gestão de Pessoas Nível: Médio.
O clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no
trabalho. Ele cria certos tipos de expectativas sobre as quais se seguem consequências
em decorrência de diferentes ações. Nesse sentido, as pessoas:
a) Sugerem mudanças que, se executadas, podem trazer benefícios aos clientes e
consequentemente à organização.
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b) Esperam certas recompensas, satisfações e frustrações na base de suas percepções do
clima organizacional.
c) Preparam ações no sentido sempre negativo para provocar paralisações constantes nas
atividades.
d) Concorrem entre si para que a organização adquira capital e obtenha retornos
financeiros positivos.
e) Participam nos processos motivacionais para que os gerentes desenvolvam
intervenções que não alterem os sistemas de recompensas e remuneração.
Questão 4
Ano: 2019 Banca: IF-BA Órgão: IF Baiano Prova: Assistente em Administração Nível:
Médio.
Um empreendedor de uma padaria detectou nos balancetes que, no decorrer dos seis
últimos meses, a empresa estava perdendo clientes e, consequentemente, apresentando
declínio das vendas. Diante deste cenário, decidiu contratar um consultor externo, que lhe
sugeriu fazer o diagnóstico estratégico da empresa, realizando o levantamento dos
aspectos internos e externos à empresa, ou seja, a análise dos pontos fortes e fracos e
das oportunidades e ameaças da organização. Sobre esse diagnóstico, assinale a
alternativa correta.
a) Pontos fracos: análise externa da empresa que permite observar o ambiente e detectar
quem é seu público-alvo e identificar suas preferências e necessidades.
c) Ameaças: análise interna e controlável, pois podem ser sanadas assim que detectadas
pelos gestores da empresa através de decisões estratégicas corretivas.
d) Oportunidades: análise externa das ações não controláveis pela empresa, vistas como
estímulo para criação de condições favoráveis a ela, pois estimulam a sair da zona de
conforto e se deparar com táticas de ação no mercado.
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e) Ameaças: análise externa das ações controláveis pela empresa que permite identificar
aspectos positivos de cenários competitivos.
Questão 5
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: Metro SP Prova: Assistente Administrativo Junior -
Secretária Nível: Médio.
É o processo de estimular um indivíduo a empreender ação que realize um objetivo
desejado:
a) Resiliência.
b) Escala de necessidades.
c) Resignação.
d) Motivação.
e) Aumento cíclico de motivos.
Questão 6
Ano: 2018 Banca: Instituto Machado de Assis Órgão: Prefeitura de Caxias Prova: Auxiliar
Administrativo Nível: Médio.
Para se obter eficiência no gerenciamento de equipes, espera-se que o líder possua as
seguintes qualidades, exceto:
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solicitando o afastamento ou demissão urgente de ambos. De acordo com o cenário, o que
poderia estar ocorrendo e quais ações deveriam ser tomadas?
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
29
NA PRÁTICA
30
CAPÍTULO 2
ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA
PERFOMANCE
31
CAPÍTULO 2 – ANÁLISE DE PERFIS E ESTRATÉGIAS DE ALTA PERFOMANCE
32
IMPORTANTE
É essencial que as características comportamentais do candidato sejam bem definidas
antes da seleção. Dessa forma, é necessário pontuar os requisitos mínimos para a vaga
que vai além da parte técnica. Exemplo: Especialista em engenharia, em segurança do
trabalho...
É necessário dar ênfase também às características comportamentais como: consegue
trabalhar sob pressão? Diante ao problema x, o que deveria ser feito? Todos os pontos
devem ser avaliados para que sejam inseridos no processo de recrutamento do candidato,
isso permite que a seleção se torne mais assertiva de acordo com o que se espera do
candidato para com a organização.
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As pessoas podem possuir mais de um perfil comportamental, o que torna mais
rica sua personalidade; caso haja ocorrência dessa situação, cabe ao gestor possuir essa
percepção dos seus colabores. Exemplo: Pedro é um profissional muito bem comunicativo
e criativo em suas atividades. Nesse caso, Pedro, além de possuir uma comunicação
eficiente entre as pessoas que com ele convivem, ele consegue ser criativo para resolver
suas atividades e/ou ações em que o uso da criatividade possa ser o diferencial. A
comunicação e a criatividade trazem uma boa parceria em trabalhos em equipe e até é um
possível sinal para um líder; a maneira de trazer resoluções para os problemas é um
grande diferencial que, muitas vezes, não se encontra de forma fácil no mercado de
trabalho, nas capacidades técnicas e perfis solicitados pela empresa.
Existem 4 perfis fundamentais que o RH estratégico pode trabalhar dentro das
organizações, com os quais é possível analisar um perfil profissional e comportamental,
entender o estilo de liderança, colaboração, aptidões e influência relacionados à
produtividade e ao ambiente. Todavia, é necessário entender se esses perfis são
fundamentais para que haja implantação ou, se achar necessário, a organização poderá
trabalhar como novos perfis: comunicador, executor, analista e planejador.
Uma pessoa que possui uma habilidade em comunicação tem um grande poder
de convencimento e carisma; são mais fáceis de empolgar com novos projetos e estão
dispostas a entregar resultados; possuem relacionamento agradável com a equipe,
conseguem driblar conflitos de forma facilitada, apaziguando a situação caso seja
necessário, e são pessoas bastante criativas. Apesar de todos esses benefícios, são
pessoas que não entendem que planejamento e análise são essenciais para que as coisas
ocorram tudo bem, podem ocorrer erros de acreditar em algo que não seja muito assertivo
ou rentável, por serem empolgados com os acontecimentos. Além do planejamento, está
em jogo cronograma, processos e regras que são mais difíceis de serem cumpridos.
Um dos casos a serem trabalhados é o dos que costumam possuir dificuldades
com outros setores, principalmente, quando lidam com setores superiores. Muitos não
acreditam no trabalho da equipe e não o interpretam com a seriedade que deveria
interpretar, podendo comprometer a entrega de algum projeto, e deve-se ter muito cuidado
com prometer algo sem conseguir cumprir.
Os Executores são movidos a desafio, gostam de obstáculos, dificuldades e
possuem um senso altamente elevado de competitividade. Esse perfil necessita realizar a
entrega a todo o custo, possui autoconfiança, é determinado, objetivo e consegue entregar
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além do que foi pedido. Defende a todo custo seu ponto de vista, todavia, é ditador de
regras e, muitas das vezes, autoritário.
Quando se necessita trabalhar em conjunto, por seu perfil ser muito forte, muitas
vezes, não soa de forma saudável entre as equipes, podendo causar conflitos sem
necessidade. Devido a isso, quando se quer um bem em comum, principalmente na
dependência de outros setores, não se tem interesse em seguir regras ou normas,
necessita entregar a demanda de todo jeito, com isso, não consegue ter essa sintonia
harmoniosa quando existe a necessidade do trabalho colaborativo com objetivo único,
podendo facilmente trazer desistência de participantes do grupo.
Setores com perfis como esse evoluem menos por não possuir pessoas com
características empreendedoras, pois elas não enxergam soluções colaborativas e,
consequentemente não crescem de forma diferenciada. O executor não é um perfil de
pessoa empreendedora e líder
Preocupado, detalhista, questionador, observador, organizado e outros adjetivos
descrevem o perfil do Analista. Possui uma organização muito boa, conseguindo trabalhar
com processos e rotinas que são executadas diariamente sem nenhum esforço. Gosta de
mapear, analisar bem, identificar as falhas, propor soluções, são perfeccionistas,
metódicos e entregam tudo conforme solicitado, todavia, são bastante burocráticos. Não se
agradam em trabalhar sob pressão, geralmente, ficam em seu lugar, ou seja, em sua zona
de trabalho quando isso ocorre; porém possuem uma perfeição em entregas e análises
que consegue muitos pontos positivos.
Equipes bastante precisas e niveladas em forma de detalhes e burocracia são bem
comuns em cargos que possuem análise criteriosa, possuem um ponto de vista estratégico
bem aguçado, propondo sugestões para uma tomada de decisão assertiva para a alta
gestão, apesar de não possuírem facilidade para uma tomada de decisão. Devido a isso,
são pessoas indecisas que, muitas vezes, não conseguem ter agilidade na tomada de
decisão quando se exige brevidade em muitos casos. Para que se torne um ambiente mais
harmonioso, é necessária uma mescla de perfis.
Bastante centrado e com forma de gerenciar correta, o Planejador geralmente não
se aborrece nem entra em picos de estresses relacionados a entregas ou gestão de forma
geral, trabalha de forma altamente planejada, porém possui pouquíssima criatividade em
seu perfil e não possui improviso quando se é necessário. Pensar fora da sua zona de
conforto é um desafio e tanto.
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Ele trabalha de forma harmoniosa, gosta do trabalho colaborativo, é paciente seja
com baixo ou alto grau de dificuldades de duas atividades; geralmente, evita conflitos e
possui um senso de justiça bastante aguçado. Ameniza conflitos e consegue dar retornos
positivos e negativos de forma muito inteligente, conseguindo ser aceito de forma simples
pela equipe. Apesar de ter todos os atributos para um bom líder, possui um receio enorme
que as coisas não saiam conforme planejado e fujam do controle, com isso, possui um
pessimismo muito alto. Muitas vezes, as coisas poderiam ir mais além ou ter mais sucesso;
porém, devido ao medo, as ações poderão ficar travadas de acordo com o planejamento.
Para que se possa ter sucesso nas análises, é de fundamental importância realizar
alguns testes comportamentais. Eles auxiliam o autoconhecimento e a autoavaliação do
cenário do colaborador e podem ser realizados e complementados de várias formas como
entrevistas, teste on-line e simulações comportamentais. É necessário realizar os testes e
avaliar os resultados obtidos para, com isso, traçar então o perfil do colaborador.
Lembrando que os comportamentos e as análises do dia a dia dos colaboradores são
essenciais para que os gestores fiquem atentos.
A metodologia STAR (Situação, Tarefa, Ação e Resultado) são testes realizados
com base em exemplos concretos, ou seja, reais, de acordo com experiências e
capacidades para resolver determinada problemática. É realizada em forma de entrevista e
podemos aplicar de acordo com os seguintes exemplos: Como você consegue lidar com
conflitos em ambiente organizacional? Qual seu comportamento durante uma cobrança
indevida de sua alta gestão relacionada a uma determinada atividade?
Tarefa: qual sua responsabilidade durante o ocorrido (o que deveria ser realizado,
quais foram às dificuldades levantadas?
Ação: o que foi feito? Por que foi feito dessa forma? Qual caminho levou a fazer
assim?
Resultado: conseguiu o resultado? Como foi a experiência? Qual o aprendizado?
Todas essas análises são importantes para demonstrar o comportamento do
indivíduo, conseguindo analisar sua adequação ou não à vaga proposta.
Outra ferramenta de grande valia para questionamento é o D.I.S.C (Dominância,
Influência, Estabilidade, Conformidade). Através de perguntas objetivas são
disponibilizadas diversas alternativas, com isso, é realizada a análise das respostas,
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possuindo grande objetivo de analisar a forma como a pessoa pensa e age. Através disso,
é possível analisar competências de liderança, trabalhar em cima da autoestima,
habilidades, amenizar falhas e investir para atingir resultados.
O método DISC chega a ser um dos métodos mais precisos existentes no mercado
para indicação de potencialidade de profissionais, mediante resultados conseguimos
aproveitar melhor as habilidades e competências dos profissionais existentes e, em caso
de uma seleção, recrutar pessoas que consiga adentrar aberto à adaptação da cultura
organizacional da empresa.
É de grande importância os gestores avaliarem o dia a dia de seus colaboradores,
monitorando a produtividade de cada um, a forma como se comunicam, percebendo se
trabalham de forma planejada, se só existe produtividade quando estão sob pressão, com
isso, até na observação é fácil realizar os ajustes necessários, seja mudança de setor,
mudança de equipe e outras ações que sejam necessárias realizar para que se tenha uma
produtividade ainda mais efetiva e uma equipe altamente engajada.
FIQUE LIGADO
Para auxiliar nas análises comportamentais, a L.A.B.E.L (Lista de adjetivos Bipolares e em
Escala de Likert) é um instrumento de avaliação psicológica que os RH utilizam para
medição de traços de personalidades como ferramenta estratégica. Apesar de complexa,
possui uma eficiência bastante significativa.
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Complemente os estudos lendo mais a respeito da ferramenta através desta produção
científica:
http://legado.fucape.br/_public/producao_cientifica/8/Dissertacao%20Vania%20Goulart.pdf
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Segundo Crainer (2000), as escolas de pensamento a respeito da liderança se
dividem em:
1. – Teoria do grande homem: foi predominante no século XIX e início do século
XX e acreditava que o líder nasce com habilidades de liderança inata, inexplicáveis e
incompreensíveis.
2. – Teoria do traço: consiste em identificar traços de personalidades de grandes
homens que foram líderes.
3. - Teoria do poder e da influência: está fundamentada na premissa que todo o
caminho leva a um líder e nega o papel de seguidores e forças de cultura organizacional.
4. – Teoria behaviorista: ressalta o que os líderes fazem, e não suas
características, alguns autores fazem a defesa dessa teoria.
5 – Teoria da situação: destaca que liderança está de acordo com cada situação,
ao invés de um tipo de personalidade, defende que cada tipo de situação depende de um
tipo de liderança.
6. – Teoria de contingência: é a evolução da teoria situacional e visa selecionar
variáveis associadas à circunstância que identifique o melhor modelo de liderança.
7. – Teoria transacional: ressalta a relação entre líderes e seguidores, analisa
recursos em troca de recompensas etc.
8. – Teoria de atribuição: adiciona maior importância aos seguidores.
9. – Teoria da transformação: é baseada na motivação intrínseca no
relacionamento de trocas e dá ênfase ao comprometimento, e não em conformidade de
seguidores. Afirma que o líder é visionário, inovador e com autossuficiência.
É necessário destacar algumas características que se espera de um líder: possuir
simpatia, falar de forma simples e clara, possuir respeito e empatia, pensar de forma
estratégica para o bem das pessoas e da organização, ser paciente, ter poder para tomada
de decisão ágil, saber delegar e cobrar resultados de tarefas, inspirar e motivar equipes,
possuir disciplina e ter organização, possuir compromisso e proatividade com as
demandas e equipe e ser responsável.
Para que haja uma boa definição dos estilos de liderança, é importante entender
que estilo de liderança é a maneira pela qual os líderes se compartem em sua forma de
gerir equipes, motivar e gerenciar atividades. 3 importantes estilos de liderança necessitam
ser estudados: autocrático, democrático e liberal. Cada um possui suas vantagens e
desvantagens e pode ser efetivo ou não, dependerá muito da situação. Todavia, um bom
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líder precisa estar atento para detectar de forma rápida o momento necessário para estar
pronto de acordo com a situação, estando pronto para adaptação em qualquer momento.
De forma autoritária e centralizadora diante da sua equipe, decisões são tomadas
pelo líder, todavia, com base em seus conhecimentos e julgamentos, chamamos de líder
autocrático. Os colaboradores possuem pouca abertura para se posicionarem ou
opinarem a respeito de expor suas ideias e sugestões. É bem comum em organizações
tradicionais e familiares. Esse estilo de liderança possui algumas vantagens e
desvantagens:
Vantagens:
Tomada de decisão rápida, uma vez que são decididas apenas por uma
pessoa.
Os colaboradores são mais produtivos, devido ao líder estar presente a todo
o momento e colocando pressão sob a equipe.
As pessoas são mais focadas nos seus afazeres.
Possui respeito e autoridade sobre a equipe.
Desvantagens:
Esse estilo de liderança pode ser usado quando se exige um alto e rigoroso
controle de processos, os liderados que possuem um baixo nível de instrução e
escolaridade conseguem trabalhar de forma mais tranquila, já os que possuem certo grau
de escolaridade não se sentem confortáveis em trabalhar com tal perfil de gestão, ficando
mais propensos à desmotivação e insatisfação.
40
De forma aberta a ser colaborativo, esse líder recebe contribuição da equipe e está
preocupado com a satisfação e opinião de todos. O estilo Democrático procura manter
boas relações e se preocupa com o desenvolvimento da equipe.
Vantagens:
Desvantagens:
41
Vantagens:
Desvantagens:
Esse tipo de liderança funciona bem quando se tem uma equipe com maturidade e nível de
instrução bom, devido a seu alto nível de autonomia sob suas rotinas e atividades. Apesar
de que, a presença do líder é fundamental para que se torne acessível no momento que a
equipe precisar, motivar e lutar pela equipe.
Podemos citar também o estilo de liderança situacional, nesse caso são levados em
consideração os níveis de desenvolvimento e maturidade das pessoas. Os líderes são
capazes de reconhecer motivação e maturidade e realizar a adaptação do comportamento
à capacidade de empenho de cada um.
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Figura 2 - Líder Situacional
E1 – Direcionador = aprender
P1 – Liderados sem competência as atividades até dar
e sem experiência experiência e competência
E2 – Orientador = liderado
P2 – Liderados com pouca precisa ganhar mais experiência
experiência e estão motivados e estímulo para execução
E3 – Apoiador = liderado
P3 – Liderados com alto nível de necessita ganhar mais
experiência e estão desmotivados segurança, desenvolvendo
habilidades
E4 – Delegando novas
P4 – Liderados com alto nível de responsabilidade e desafios =
experiência e estão motivados liderado já possui experiência e
segurança
43
Vantagens:
Desvantagens:
44
os colaboradores conseguem entender qual seu papel e onde têm que dar seu melhor,
quando existe algo muito vago, ou seja, aquelas empresas em que todo mundo faz tudo,
além de ficarem desorganizada, os gestores não têm como cobrar as responsabilidades de
cada pessoa.
Faça da comunicação um item altamente fluente, seja claro, sane todas as
dúvidas existentes e trabalhe de forma simples para que todos possam entender. A
comunicação é um dos maiores pontos a serem trabalhados dentro da organização. Ter
uma comunicação eficiente é bom para os gestores e para os colaboradores, quando
existe essa comunicação, existe uma fluidez maior dentro do ambiente organizacional. As
falhas nas atividades e entregas são amenizadas.
Apresente o que se espera de sua equipe, já defina regras, metas para cada
colaborador e/ou equipe, isso é essencial para que o funcionário não pense que está
sendo cobrado além das suas atividades, ou que não houve um comunicado prévio, caso
haja cobranças. É preciso deixar bem claro a sua função e as atividades, pois o
colaborador precisa entender qual o mínimo que ele deve entregar.
Trabalhe com prioridade de atividades e deixe claro o funcionamento da empresa
para a sua equipe, evite retrabalho ou pensamentos de que aquelas ações não fazem
sentido; faça uma divisão correta e trabalhe de forma inteligente para que haja resultados
satisfatórios. Quando existe prioridade e organização fica mais fácil comprimir prazos e a
condução da equipe fica melhor, uma vez que são planejadas as ações e definidos os
responsáveis pelas atividades de acordo com as prioridades determinadas pelos gestores.
Saiba mais:
Filme sobre o assunto: Erin Brockovich – Uma mulher de Talento (Columbia, 2000)
Acesse o link:
https://exame.abril.com.br/carreira/estes-sao-os-5-tracos-indispensaveis-para-todo-lider/
Apresente-se e mostre-se como líder, inspire confiança, seja assertivo, tenha fácil
acesso a sua equipe, faça com que ela sinta confiança e respeito na sua figura. Seja
exemplo, torne-se inspiração para muitos.
45
Trabalhe com sua equipe de forma singular, entenda e conheça sua equipe de
forma individualizada, veja a necessidade de cada um, perceba o esforço de cada um e
não cometa injustiça com sua equipe.
Fique antenado no que a equipe apresenta (sinais); analise se existe sobrecarga,
insatisfação; perceba o comportamento, as conversas, haja de forma inteligente. A
insatisfação quando atinge uma equipe é muito fácil de gerar desmotivação, seja ágil e
reverta o quadro. Tenha uma visão macro das ocorrências, ganhe a confiança da equipe,
ela conta com você como uma pessoa para compartilhar momentos felizes e tristes.
Problemas pessoais podem ser desabafados com os gestores, isso faz com que o
trabalho do colaborador fique mais leve. Às vezes, ele espera apenas um aconselhamento
para a solução de um problema simples, todavia ele não está conseguindo enxergar.
Faça com que sua equipe se sinta em uma escola, mostre, capacite e ensine, dê
oportunidades para todos de aprendizados que servirão na organização ou no mercado lá
fora. Seus aprendizados ficarão para o resto de sua vida, e a gratidão pelo aprendizado
mais ainda. Conhecimento também motiva os colaboradores. A capacitação traz melhorias
nos processos e redução de custo para a organização.
Crie campos colaborativos de compartilhamento de informação, faça debates
saudáveis, discuta soluções. As pessoas se sentem mais importantes quando têm
oportunidade de expor seus conhecimentos, de ver que sua sugestão pode ser aplicada
em algum momento dentro da organização ou em suas atividades do dia a dia.
Acompanhe, verifique a análise as ações mantenham como o líder que pode dar
apoio para que possam ser alcançados os objetivos; com isso, fica mais fácil acompanhar
e identificar as falhas, permitindo correções de forma prematura antes que elas cheguem
em seu estágio grave. Monitore a apoie a equipe, analise o que está ocorrendo nas
atividades dos colaboradores, e dê espaço para “pedidos de socorro”, ou seja, deixe o
colaborador pedir ajuda no que for necessário, possivelmente, sua ajuda ou estratégia
agilizará seu trabalho. Além do mais, fará muito bem para o colaborador.
46
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
HUNTER, James C; O Monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança.
Editora Sextante, Rio de Janeiro. 2004
47
CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 -
ITAIPU BINACIONAL Nível: Superior.
Questão 2
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-AM Prova: Agente Técnico : Superior.
48
c) Autocrático pede opinião ou sugestões, enquanto o líder democrático toma decisões
sem consultar a equipe.
d) Autocrático dá ênfase à cobrança da avaliação do desempenho dos seus funcionários,
enquanto o líder democrático é amigável.
e) Democrático define com precisão as responsabilidades individuais e designa tarefas
específicas para pessoas específicas, enquanto o líder autocrático toma decisões sem
consultar a equipe.
Questão 3
Ano: 2019 Banca: QUADRIX Órgão: PREF. MUN. JATAÍ Prova: Analista Administrativo
Nível: Médio.
Quanto aos estilos de liderança, assinale a alternativa correta.
a) O líder democrático delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à
vontade e sem controle algum.
b) O líder democrático centraliza as decisões e impõe suas ordens ao grupo.
c) O líder liberal delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à
vontade e sem controle algum.
d) O líder autocrático conduz e orienta o grupo e incentiva a participação democrática das
pessoas.
e) O líder autocrático delega totalmente as decisões ao grupo e o deixa completamente à
vontade e sem controle algum.
Questão 4
Ano: 2020 Banca: FADESP Órgão: UEPA Prova: Técnico Administrativo Nível: Superior.
Normalmente, os termos gerente e líder são caracterizados de forma diferente. No entanto,
o que se espera de um gerente é que possa exercer a liderança sobre seus subordinados.
Sobre os aspectos da liderança, é correto afirmar que:
49
c) A influência exercida pelo líder é indesejável por ser invasiva e desrespeitar a
capacidade criativa dos colaboradores mais produtivos.
d) A influência formal, ou seja, aquela dada por força normativa não é necessária para o
bom desempenho do papel de liderança em uma organização, pois não contribui para que
os colaboradores persigam os objetivos estabelecidos.
e) A influência informal é o que predomina na gestão da liderança.
Questão 5
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PREF. MACAPÁ Prova: Especialista na educação Nível:
superior.
Entre as abordagens mais contemporâneas sobre a liderança no âmbito das organizações,
emerge o conceito de liderança transacional, a qual:
50
TREINO INÉDITO
O papel do líder:
NA MÍDIA
A liderança vai muito além do que apenas buscar entregas da sua equipe, é ter empatia e
uma comunhão com a equipe, as pessoas passam por problemas, possuem dias difíceis,
ter a sensibilidade de um bom líder não é tarefa fácil. A liberdade e a confiança para um
líder são de fundamental importância, pois fazer com que o colaborador confie na sua
figura não é algo fácil. As pessoas possuem culturas, pontos de vista, crenças e valores
diferentes; porém, na organização, devem estar com o mesmo propósito, para isso é
necessário manter um ambiente harmonioso e saudável para se trabalhar, com isso,
existem ganhos expressivos tanto para a organização quanto para a equipe.
Fonte: Exame
Data: 29 mai. 2018.
Leia a notícia na íntegra: https://exame.abril.com.br/blog/o-que-te-motiva/12-dicas-lider-
conectado-coerente/
NA PRÁTICA
51
problemas com a organização. No mercado, é necessário conhecer cada componente de
sua equipe, é necessário ter expertise para entender que todos passam por problemas e
se comportam de forma diferente, o líder passa confiança a ponto de ser ouvinte ou porta
voz dos problemas que ocorrem em sua equipe, é fortaleza, luta pelos direitos dos
colaboradores e sabem também das dificuldades das organizações. É um exemplo, é um
espelho, é uma figura em quem os colaboradores sentem o prazer de trabalhar e conviver;
é o canal direto entre a diretoria e os colaboradores, é fonte de conquista e realização.
52
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE PROJETOS COM FOCO EM PESSOAS
53
CAPÍTULO 3 – GESTÃO DE PROJETOS COM FOCO EM PESSOAS
Integração:
É a área responsável pela unificação dos processos e atividades necessários para realizar
a identificação, comunicação, unificação e coordenação de todos os grupos de processos.
Nesse momento, é feita a alocação de recursos e realiza-se o gerenciamento das
dependências.
Escopo:
É a inclusão dos processos necessários para assegurar que o projeto possa ser concluído
com êxito.
Tempo:
54
São definidos os tempos necessários para as atividades e recursos a fim de promover um
gerenciamento controlável para um término pontual.
Custo:
Possui as estimativas orçadas do projeto para que se possa finalizar o projeto dentro do
custo previsto de seu planejamento.
Qualidade:
Recursos Humanos:
Comunicação:
Reúne todos os processos necessários para que haja informações eficientes entre
recursos dos projetos e pessoas.
Riscos:
Aquisições:
Partes interessadas:
Com isso, as ligações das áreas de conhecimentos do pmbok (Project Management Body
of Knowledge) são as seguintes:
55
Figura 3 – Área de Conhecimento PMBOK
PARTES
INTERESSADAS ESCOPO CRONOGRAMA
INTEGRAÇÃO
AQUISIÇÕES CUSTOS
COMU
RISCOS NICA RH QUALIDADE
ÇÃO
Fonte: Autor, 2020.
56
proposto. Mesmo com vários testes de personalidades, perfis e análises comportamentais,
os gestores têm fundamental importância para que haja sucesso do início ao fim do projeto
no que tange à gestão de pessoas.
Devido a isso, é fundamental darmos a devida importância ao C.H.A
(conhecimentos, habilidades e atitudes). Essa tríade é responsável pela ampliação da
análise de competência por referências internacionais.
57
Figura 4- Benefícios da Hard Skill e Soft Skill
58
das entregas de todos os projetos junto às equipes, permitindo correção das falhas,
traçando os objetivos coletivos e focando sempre no resultado em comum. Além de todos
os esforços, a cultura organizacional, as metas estabelecidas e as lideranças têm relação
direta com os resultados podendo ser incentivos ou obstáculos para o desenvolvimento
organizacional. Já imaginou como seria a evolução de uma organização que não está nem
aí para evolução e capacitação de um colaborador? Como irá evoluir? Como o colaborador
terá motivos para crescer e contribuir para aquela organização se ela não lhe fornece
apoio?
É importante reforçar que, para que o projeto tenha sucesso, o fator humano deve
estar associado diretamente a essa jornada, trabalhando a avaliação de desempenho,
promoções, permissão de feedbacks, capacitação e treinamentos.
A implementação do C.H.A nas organizações consiste no envolvimento de vários
profissionais, tendo a força crucial do GP (Gerente de Projetos) e a equipe de RH
(Recursos Humanos). Para que se tenha o processo adequado aliado ao recrutamento, à
capacitação e ao desenvolvimento de talentos, permitindo obter o resultado almejado.
Algumas vantagens de termos a gestão de pessoas no ambiente dos projetos:
Permissão de capacitação e treinamento interno.
Aceitação e valorização de feedbacks.
Acompanhamento efetivo de pessoas e facilidade na adequação dos projetos.
Aumento no cumprimento de atividades e envolvimento maior da equipe.
Evolução pessoal e profissional dos envolvidos no projeto através de
acompanhamento e comportamentos.
Para uma boa evolução na implantação da gestão de pessoas em projetos, é de
suma importância o profissional saber gerenciar conflitos em equipe, monitorar aumento e
redução de produtividade, acompanhar a evolução profissional do colaborador,
capacitação e valorização dos feedbacks.
Saber gerenciar conflitos é uma das habilidades que os gestores devem possuir
quando estão à frente de um projeto. Gerenciar conflitos de forma individual é um desafio
para os gestores, todavia, entender a motivação para resolução dos problemas é
essencial. Os conflitos podem prorrogar ainda mais o cronograma, podem fazer com que
um projeto seja abortado, todo o zelo e cuidado são necessários para que ocorra tudo
bem. Pessoas possuem pensamentos e habilidades diferentes, tomam decisões diferentes,
possuem “contratos” de expectativas e responsabilidades diferentes. Para Gramigna
59
(2007, p. 230), “nesse contrato são definidas as normas de participação, as
responsabilidades, as metas a alcançar, os prazos, etc.”.
IMPORTANTE
No gerenciamento de projetos, é mais importante que o percentual de conhecimento do
gerente de projetos seja maior na vertente interpessoal do que apenas nas habilidades
técnicas, quando se possui um conhecimento técnico muito avançado e pouca habilidade
interpessoal, é muito provável que os projetos não chegarão ao fim com êxito, de forma
simples. Já imaginou um gerente de projetos muito bom como engenheiro civil, porém que
não consegue liderar e gerenciar equipes? Como será a condução desse projeto?
60
O gerente de projetos deve ter sensibilidade aos sentimentos e dinamismo da
equipe em que está inserido. Geralmente, os projetos são divididos de forma matricial, em
que as responsabilidades estão divididas entre as partes, facilitando a gestão dos conflitos.
A gestão do estresse também é uma aliada forte que necessita ser gerenciada.
Devido à pressão, ao alto valor agregado do projeto, os diferentes pensamentos e rotinas,
a carga horária extensa, o estresse, semelhante aos conflitos, pode também trazer
benefícios para as entregas, esse fator faz com que as pessoas tenham uma priorização
maior das entregas e faça com que as pessoas fiquem mais engajadas e focadas em
entregar, claro que isso não pode ser aguçado demais, caso contrário, será uma entrega
forçada ou, muitas vezes, com qualidades inferiores.
Faz-se necessário que os gerentes aprendam a lidar com estresse e saibam
gerenciar de forma sábia. Para Gramigna (2007, p. 24), é necessário “enfrentar os
desafios com tranquilidade: apresentar atitude firme; contrapor com base em dados; evitar
censurar os outros pelos erros cometidos; ser capaz de sair de situações
constrangedoras.”.
Algumas habilidades interpessoais necessárias que o gerente de projetos ou líder
do projeto deve possuir:
61
O plano de gerenciamento dos recursos humanos é uma das partes do
gerenciamento de projetos responsável por organizar e preparar a equipe para que o
projeto funcione de forma correta, trabalhando a interação e forma correta através de
processos com todos os envolvidos nos projetos.
A área de RH na gestão de projetos, de acordo com o PMBOK, possui 4 processos
dentro do seu planejamento, são eles: planejar o gerenciamento de recursos humanos,
mobilizar a equipe de projetos, desenvolver a equipe de projetos e gerenciar a equipe de
projetos.
Através da tabela abaixo, é possível ver os 5 fluxos de processos e os que
possuem processos de recursos humanos:
Para que possamos entender os processos, vamos analisar os 05 grupos, que são:
62
Monitoramento e Controle: é o grupo de processo onde ocorrem os
acompanhamentos, onde revisamos, analisamos o progresso, verificamos se está
ocorrendo tudo conforme planejado, e se as mudanças previstas foram verificadas. Nesse
momento, a gestão de risco deve ser bem ativa para agir, caso algo saia do controle. Por
ser algo incerto, o risco poderá ter uma ação positiva ou negativa, porém deverá ser
mitigado para estarmos preparados em qualquer uma das situações.
Encerramento: nesse grupo é onde ocorre a finalização do projeto, onde toda a
documentação deve estar finalizada, e podemos registrar as lições aprendidas com o
projeto: onde erramos, onde podemos melhorar e o que jamais podemos fazer. Nesse
momento, entregamos aos clientes e patrocinadores os projetos solicitados por eles,
fazemos uma breve revisão, se possível, já temos até um feedback da satisfação da
equipe envolvida.
No planejamento de recursos humanos, trabalhamos o processo de identificação
de funções e papéis, habilidades; as hierarquias para que possam ser aplicadas nas
organizações e, por fim, um plano para gestão pessoal.
Na mobilização da equipe, trabalharemos a disponibilidade das pessoas para
andamento e conclusão das atividades dos projetos.
No desenvolvimento da equipe, trabalharemos as competências e a capacitação
para que a equipe tenha uma melhoria considerável nos desenvolvimentos dos projetos.
No gerenciamento da equipe dos projetos, iremos trabalhar o desempenho, a
resolução de problemas, os retornos, as mudanças e outros fatores de gestão de pessoas
e projetos.
Saiba mais:
Filme sobre o assunto: Asterix e Obelix: Missão Cleópatra (Pathé, 2001)
Acesse o link: https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-das-pessoas-na-
atuacao-do-gerenciamento-dos-projetos
63
Entradas:
Ferramentas e Técnicas:
64
Veja o exemplo da matriz RACI na prática, imagine o desenvolvimento de um
sistema, onde passamos por alguns conceitos que devem ser seguidos para que haja êxito
nas entregas. Então possuímos alguns responsáveis: gerente de projetos (GP), analista de
negócios (AN), arquiteto de software (AS) e programador (PG), e algumas entregas ou
passos que precisam ser seguidos. De acordo com seus respectivos responsáveis, os
pacotes de entregas são: conceitos dos sistemas, ou seja, o que precisa ter (GP), a regra
de negócio da aplicação (NA), as criações das telas e prototipação (AS) e o
desenvolvimento da aplicação (PG).
FIQUE LIGADO
O mapeamento das atividades e das responsabilidades é muito importante para qualquer
organização e projetos. A existência desse mapeamento, de forma clara e simplificada,
além de trazer uma gestão mais eficiente, faz com que os colaboradores entendam seu
território e seu espaço de trabalho, até onde eles podem chegar e a quem eles poderão se
reportar quando estiverem com qualquer problema.
Para entender melhor a importância do mapeamento correto, faça a leitura na íntegra
desta matéria relacionada à matriz RACI:
https://www.nortegubisian.com.br/blog/matriz-raci-o-que-e-e-como-aplica-la-na-sua-
empresa
65
Saídas:
São analisadas como realizar a gestão de pessoas dentro dos projetos, seguindo
algumas definições como:
Papel: são as funções que as pessoas executam dentro do projeto. Autoridade é o
poder que a pessoa tem para tomada de decisão e aplicação de recursos.
Responsabilidade: ações e responsabilidades que se esperam por determinadas
atividades.
Competência: capacidade para finalização de entregas dentro do esperado.
Organograma: ilustra através de hierarquias os envolvidos nos projetos de acordo
com suas funções e atribuições.
Mobilização do pessoal: como, quando, onde e por quê?
Calendário de Recursos: período em que os recursos estão disponíveis.
Plano de liberação de pessoal: determinação de como e quando liberar alguém.
Necessidade de treinamento: todos os planos e capacitações necessárias que
precisam ser desenvolvidas.
Recompensas e Reconhecimentos: através de critérios transparentes e desejados,
conseguimos propor reconhecimentos e recompensas para todos.
Conformidade: necessária para que tenha toda a regulamentação e cumprimentos
trabalhistas.
Segurança: analisar as políticas de riscos e procedimentos para que haja melhor
segurança para a composição da equipe.
As definições e mapeamento correto das pessoas na gestão de projetos são de
fundamental importância, com isso, são definidos os papéis e responsabilidades durante
sua composição, podendo ser pessoas envolvidas diretamente no projeto ou
indiretamente.
66
Figura 4 - Envolvidos diretamente e indiretamente nos projetos
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, Carlos; ROLLIM, Fabiano. Gerenciamento de projetos aplicado:
conceitos e guia prático. São Paulo - SP: Brasport, 2016.
67
CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: COMPESA Prova: Analista de Gestão Nível: Superior.
Uma das atribuições do guia PMBOK é listar as áreas de conhecimento dos projetos e
detalhar o funcionamento e benefícios de cada uma. Sobre os benefícios da área de
gerenciamento de Recursos Humanos, assinale a afirmativa correta.
Questão 2
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: BANESTES Prova: Assistente securitário Nível: Médio.
a) Acomodação.
b) Retirada.
c) Negociação.
d) Imposição.
e) Compartilhamento.
Questão 3
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCM-GO Prova: Auditor de Controle Externo: Superior.
68
De acordo com a ITIL v3, a Matriz de Atribuição de Responsabilidades (RACI) é um
modelo usado para ajudar a definir papéis e responsabilidades de cada indivíduo frente às
atividades de um processo. Em uma matriz RACI:
a) Para uma mesma atividade, apenas uma pessoa deve ser consultada (consulted).
b) Para toda atividade, pode haver mais de um responsável (responsible) em executá-la.
c) Pode existir mais de um prestador de contas (accountable) para uma mesma atividade.
d) Uma pessoa consultada em uma atividade não pode ser consultada em outra.
e) Pode haver atividades sem prestador de contas (accountable).
Questão 4
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-BA Prova: Analista Judiciário Nível: Superior.
69
iniciar as mudanças correspondentes.
( ) Processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de
processos, visando encerrar formalmente o projeto ou fase.
( ) Processos executados para definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto
existente através da obtenção de autorização para iniciar o projeto ou fase.
Questão 5
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TCM-CE Prova: Analista de Controle Externo Nível:
Superior.
A gestão de pessoas por competências envolve:
Devido à pressa em iniciar os novos projetos, a empresa engenheiros S.A pegou uma
licitação para fazer da Prefeitura Municipal de Rio Claro relacionada à construção de umas
casas populares. Devido ao prazo e à urgência em entregar o projeto para receber os
valores do investimento, a Engenheiros S.A precisou contratar bastante gente para compor
a equipe, contratou os conhecidos e os conhecidos dos conhecidos. Infelizmente, tiveram
70
bastante problemas com as mãos de obra contratadas, o que fez com que o projeto fosse
prorrogado por mais 3 meses do contrato. O que ocorreu? Como deveria ter sido evitado?
TREINO INÉDITO
Está dentro do grupo de processos de planejamento de projeto:
a) Planejar o gerenciamento dos Recursos Humanos.
b) Mobilizar a equipe do projeto.
c) Mobilizar a equipe do projeto e planejar o gerenciamento dos Recursos Humanos.
d) Gerenciar a equipe do projeto.
e) Desenvolver a equipe do projeto.
NA MÍDIA
Todos os gestores que assumem uma função como líder ou gerente de projetos deve
entender como gerenciar equipes, na verdade, gerenciar pessoas também faz parte do
gerenciamento de projetos, é uma das 10 áreas de conhecimentos, o Gerenciamento de
Recursos Humanos, de acordo com o PMBOK Guide, guia oficial de gerenciamento de
projetos do PMI. Possuir a sensibilidade de sua equipe melhora as entregas, permite um
cronograma mais seguro, uma comunicação mais eficiente e um ambiente de projeto bem
mais saudável, gerenciar é habilidade para poucos, ser apenas técnico não é suficiente
para o sucesso no ambiente de projetos.
NA PRÁTICA
Ter os papéis bem definidos dentro das organizações é um dos grandes desafios
para os gestores. Empresas contratam para cargos e funções, porém, o colaborador,
muitas vezes, ou não executam as atividades para as quais foi contratado ou vai muito
71
além de seus afazeres e executam serviços de 2 ou 3 colaboradores. Além de nocivo para
a organização e para o colaborador, esse desvio ou confusão de função faz com que o
colaborador perca sua identidade dentro da organização e, muitas vezes, dentro dos
projetos nos quais está inserido. A matriz de responsabilidade é muito importante, saber
quem é responsável por determinada função é, no mínimo, o que cada projeto deve
possuir deixar isso claro de forma documental é de extrema importância, o sucesso do
projeto é formado por sua equipe, e, se ela não estiver bem definida, possivelmente, o
projeto não sairá conforme planejado e os colaboradores não saberão o que deve ser feito.
72
FECHANDO A UNIDADE
GABARITOS
CAPÍTULO 01
Questões de concursos
01 02 03 04 05
D E B D D
06
B
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
73
CAPÍTULO 02
Questões de concursos
01 02 03 04 05
A D C B C
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
74
CAPÍTULO 03
Questões de concursos
01 02 03 04 05
E D B B B
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
75
GLOSSÁRIO
76
REFERÊNCIAS
77
SOVIENSKI, F.; STIGAR, R. Recursos Humanos X Gestão de Pessoas. Gestão: Revista
científica de Administração, v.10, n.10, jan./jun. 2008.
VINCI, A. O chefe não manda mais. O Estado de São Paulo, Classificados Empregos.
São Paulo, 18 ago. 2002.
VIKAY, K. V. Human Resource Skills for the Project Manager. vol. 2. Project
Management Institute USA, 1996.
78