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Manual

MICROTOL
Medidor de Turbidez On Line

Rev: 01/2008

PoliControl Instrumentos de Controle Ambiental Ind. e Com. Ltda.


Rua Tupinambás, n° 515 – V. Conceição – Diadema/SP – Cep: 09991-090
Tel: (11) 4053-2060 Email: produto@policontrol.com.br
Índice
Capítulo 1 – Informações Gerais...............................................................................................3
1.Embalagem & Despacho...........................................................................................3
2.Cuidados...................................................................................................................3
3.Precauções de Segurança........................................................................................3
4.Limites de Responsabilidade.....................................................................................3
5.Segurança.................................................................................................................3
Capítulo 2 – Características do MicroTol.................................................................................4
1.Visão Geral................................................................................................................4
2.Especificações...........................................................................................................4
3.Versões e Modelos....................................................................................................5
4.Partes e Acessórios - Inclusos..................................................................................5
5.Display.......................................................................................................................6
6.Teclado......................................................................................................................6
Capítulo 3 – Instalação...............................................................................................................7
1.Montagem e Local de Instalação...............................................................................7
2.Conexões Hidráulicas................................................................................................8
3.Dreno de Ventilação..................................................................................................9
4.Dessecante................................................................................................................9
5.Partes Molhadas do Equipamento............................................................................9
6.Conexões Elétricas....................................................................................................9
Capítulo 4 – Operação..............................................................................................................12
1.Medição de Amostras..............................................................................................13
2.Código de Acesso...................................................................................................13
Capítulo 5 – Calibração............................................................................................................14
1.Padrões de Calibração............................................................................................14
2.Indexação das Cubetas de Calibração...................................................................14
3.Procedimento de Calibração...................................................................................15
4.Erro de Calibração...................................................................................................16
5.Restaurando Configurações de Fábrica..................................................................16
6.OFFSET..................................................................................................................17
Capítulo 6 – Configuração.......................................................................................................18
1.Selecionando a Saída (O/P)....................................................................................18
2.Programação dos Alarmes......................................................................................20
4.Acesso ao Código de Segurança............................................................................22
5.Funções Adicionais.................................................................................................22
6.Opções....................................................................................................................25
Capítulo 7 – Manutenção..........................................................................................................27
1.Limpeza da Célula de Análise.................................................................................27
2.Instalação do Dessecante.......................................................................................27
3.Troca da Lâmpada..................................................................................................28
4.Troca da Bateria......................................................................................................28
5.Auto Check..............................................................................................................28
6.Mensagem de Falha de Sistema (System FAIL).....................................................29
7.Reparos...................................................................................................................29
Certificado de Garantia............................................................................................................30

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Capítulo 1 – Informações Gerais
1.Embalagem & Despacho.
Os funcionários da seção de nossa expedição, são especializados na
confecção de embalagens seguras, garantindo proteção total contra os riscos
normais de transporte interno até o despacho.
Após a saída do produto das instalações do fabricante, toda responsabilidade
quanto a uma entrega segura deverá ser garantida pela companhia de transporte.
O documento de reclamação sobre danos deve ser preenchido imediatamente
junto à empresa de transporte, para reembolso dos bens avariados.
Em caso de necessidade de retorno do equipamento para conserto ou
manutenção, embale-o cuidadosamente em uma caixa apropriada, envolvendo-a
com material de proteção adequado. O pacote deve conter a nota fiscal original
para possibilitar a entrada do equipamento na PoliControl e seguir com uma carta
detalhando o defeito apresentado. Essas informações irão permitir que o
departamento de assistência técnica execute os consertos necessários com maior
eficiência.
2.Cuidados.
Leia o manual de instruções antes da instalação ou utilização deste
equipamento, caso contrário poderá ocorrer danos pessoais ou avaria do produto.
Precauções devem ser tomadas para evitar que água entre em contato com
a eletrônica do equipamento.
3.Precauções de Segurança.
Leia o rótulo das embalagens de todos os reagentes, nestes existem
simbologia sobre periculosidade. Fichas de Segurança disponíveis através do
email produto@policontrol.com.br.
4.Limites de Responsabilidade.
Não nos responsabilizamos, em hipótese alguma, por morte, danos
patrimoniais, lucros cessantes ou quaisquer outros prejuízos advindos da utilização
ou emprego inadequado de nossos produtos.
5.Segurança.
Este manual contém instruções básicas que deverão ser seguidas com
atenção durante as operações descritas no mesmo. A proteção fornecida por este
equipamento poderá ser anulada no caso de uso não condizente com as
instruções dadas neste manual. Conseqüentemente todo o pessoal responsável
direta ou indiretamente pela operação do MicroTol devem ler este manual antes de
operar e instalá-lo.
Em alguns casos, NOTAS e DICAS são indicadas para que a operação do
equipamento seja facilitada.

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Capítulo 2 – Características do MicroTol
1.Visão Geral.
O equipamento MicroTol permite realizar medições de turbidez em água de
processo. São fabricados em dois modelos. O de emissão de luz branca foi
projetado para atender aos critérios especificados pela USEPA 180.1. O MicroTol
com emissão de luz infravermelho foi desenvolvido para atender aos critérios
especificados pela ISO7027 e DIN 27027. Alguns modelos possuem ainda limpeza
ultra-sônica automática.
NOTA: O regulador de pressão foi adicionado a todas as versões adquiridas após o ano
de 2004. Este item pode ser adicionado a equipamentos adquiridos após esta data.
2.Especificações.
Tipo de Equipamento Medidor de Turbidez On Line
0 – 1000,0 NTU
Faixa de Medição
0 – 100 NTU (Modelo 20055 e 20056)
± 2% da leitura ou ± 0,02 NTU abaixo de 40 NTU
Acuracidade
± 5% da leitura acima de 40 NTU
Resolução 0,0001 NTU (abaixo de 10 NTU)
Ajustável de 0 a 20 segundos
Tempo de Resposta
Ajustável de 0 a 8 segundos (Modelo 20055 e 20056)
Cristal Líquido e Multi Linhas com Backlight
Display
(Modelos 20023 e 20024 não possuem Backlight)
Alarmes Dois Programáveis, 120 - 240 VAC 2 A do relê C
Saída Analógica 4 a 20 mA, Drive 600 Ω
Bidirecional RS 485 (Opcional: Modelos 20023 e 20024)
Porta de Comunicação
Modbus (Opcional) (Indisponível Modelos 20023 e 20024)
Regulador Integral de Pressão a 1380 kPa (200 psi) de
Pressão Máxima de Água
acordo com a Taxa de Fluxo
Taxa de Fluxo 100 ml/min – 1 litro/min
Temperatura de Operação 1°C – 50°C
Nylon, Vidro Borrosilicato, Silicone, Polipropileno, Aço
Materiais Molhados
Inoxidável
Temperatura de Amostra 1°C – 50°C
Alimentação 100 – 240 VAC, 47 – 63 Hz, 80 VA
Isolamento Duplo, Grau de Poluição II, Sobretensão
Grau de Isolamento
Categoria II
Não recomendado o uso em campo
Condições Ambientes Altitude até 2000 metros
Até 95% umidade relativa
Grau de Proteção IP 66 / NEMA 4x
Versão Luz Branca de acordo com a USEPA 180.1
Versão Infravermelho de acordo com ISO 7027
Regulamentação
Aprovado pela CE, ETL listado na UL 3111-1
ETL Certificado para CSA 22,2 n° 1010-1-92
Peso 2,5 kg

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3.Versões e Modelos.
A série MicroTol possui grande variedade de equipamentos diferenciados
pelos acessórios que os acompanham em série ou que são opcionais.
Na tabela abaixo apresentam-se os diferentes modelos de MicroTol, com os
componentes que acompanham cada versão:

Limpeza Alarme de
n° Descrição RS 485 Modbus Backlight Faixa (NTU)
Ultrasônica Fluxo
20053 TOL 2 (LB) Padrão Padrão Padrão N/A 0 - 1000 Opcional
20054 TOL 2 (IR) Padrão Padrão Padrão N/A 0 - 1000 Opcional
20055 TOL 3 (LB) Padrão Padrão Padrão Padrão 0 - 100 Opcional
20056 TOL 3 (IR) Padrão Padrão Padrão Padrão 0 - 100 Opcional
20063 TOL 4 (LB) Padrão Padrão Padrão Padrão 0 - 1000 Opcional
20064 TOL 4 (IR) Padrão Padrão Padrão Padrão 0 - 1000 Opcional

NOTA:
- “Série” indica que a versão acompanha o componente.
- “Opcional” indica que o componente acompanha a versão quando
solicitado.
- “N/A” indica que o componente não se aplica à versão.

4.Partes e Acessórios - Inclusos.

ITEM QUANTIDADE
MicroTol 1
Manual de Instruções em Português 1
Pacote de Dessecante 1
Cubeta de Amostra 1
Jogo de Padrões (0,02; 10; 100 e 1000 NTU) 1
Válvula de Ajuste de Pressão 1
Conjunto de Tubos de Conexão e Passagem de Amostras 1

Nos modelos 20055, 20055, 20063 e 20064 a cubeta de amostra não é fornecida pois uma cubeta
especial com limpeza ultrasônica é inclusa. Esta cubeta deve ser instalada antes de operar o equipamento.

NOTA: Devido a fornecimentos específicos, poderão haver alterações nas características


técnicas bem como no manual de instruções e nas partes e acessórios que o acompanham,
sendo válidos portanto, o que compor no descritivo técnico da proposta geradora deste
fornecimento por parte da PoliControl.

No ato de recebimento, remova o equipamento da embalagem,


inspecione todos os itens para assegurar que nenhum dano visível ocorreu
durante o transporte do equipamento. Caso os itens recebidos não estiverem
em conformidade com seu pedido, favor contatar-nos imediatamente pelo
telefone: (11) 4053-2060.

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5.Display.
A Figura 1 ilustra todos os itens disponíveis no display do Microtol. A parte
superior do display (1) é utilizada para informar a medida de Turbidez e para guiar
o usuário durante as operações de configuração do equipamento. A linha inferior
(2) é utilizada para reportar mensagens de erro e para guiar o usuário durante a
configuração do equipamento. O Display possui dois ícones no canto direito inferior
(3) que são utilizados para indicar o uso de códigos de acesso e do modo de
OFFSET, juntamente com as setas de modo que indicam o modo de operação
utilizado naquele momento; AUTO (operação normal), CAL (calibração) e CONFIG
(Configuração).

Figura 1 - Display

6.Teclado.
A Figura 2 ilustra o teclado do Microtol. Toda operação é feita com quatro
teclas: - MODE/EXIT é utilizado para navegar entre os quatro modos
operacionais do equipamento CAL, OFFSET, CONFIG e AUTO
- ENTER ( ) funciona como confirmação para a seleção realizada. As
setas Cima/Baixo são utilizadas para selecionar a função desejada nas listas de
função ou para modificar valores.
- Setas ▲ ou ▼ para escolha de valores ou opções.

Figura 2 – Teclado

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Capítulo 3 – Instalação
1.Montagem e Local de Instalação.
O MicroTol é desenhado para montagem em paredes, painel ou tubulação de
2”. Instalar sempre proteção solar quando equipamento ficar exposto às condições
ambientes.
Antes de ser utilizado pela primeira vez, instale o dessecante. Consultar item 7.2 -
Instalação do dessecante).
Para facilitar futura manutenção e calibração do equipamento, a instalação
deverá ser feita com espaço livre de 20 cm acima do equipamento. Escolha local
de fácil acesso para manutenção e instalação e assegure-se de que o display está
posicionado na altura dos olhos do operador.
As medidas de instalação do MicroTol estão indicadas na Figura 3. Os
parafusos recomendados para a montagem são parafusos M6 para o módulo de
análise e M4 para a caixa de conexão.

NOTA: Somente após instalação da Caixa de Conexões monte o Módulo de


Análise e demais acessórios e conexões.

É de grande importância que o equipamento seja instalado o mais próximo


possível do posto de medição, assegurando assim, um tempo de resposta (delay)
maior na medida. Recomenda-se de 2 a 3 metros no máximo.
Unidade de Transfluência

Figura 3 – Instalação e Dimensões do MicroTol


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2.Conexões Hidráulicas.
O equipamento é projetado para operar com baixa pressão de alimentação. A
cubeta de análise foi desenvolvida para suportar vazão de 100 ml/min – 1 litro/min,
a uma pressão máxima de 1380 kPa (200 PSI). A temperatura máxima da amostra
deverá estar abaixo de 50°C.
O Microtol é equipado com conector 4,75 mm e tubo flexível de 8 mm que
deverá ser opaco caso a instalação seja feita sob luz solar, evitando o crescimento
de algas.
O esquema de conexões hidráulicas recomendada para utilização do Microtol
é apresentada na Figura 4.

Figura 4 – Conexões Hidráulicas do Microtol

Observando a Figura 4 existe um grampo de fechamento na entrada da


alimentação utilizado para fechar o fluxo de amostra para o equipamento durante
manutenção, e uma válvula utilizada para fornecer pressão, prevenindo que bolhas
de ar sejam formadas na solução.

Certifique-se que a cubeta esteja perfeitamente roscada até o fim e


firmemente encaixada para evitar vazamentos, pois o mesmo pode gerar
danos no instrumento não cobertos por garantia.

NOTA: O sistema de emergência suporta fluxo de até 1 litro/minuto, podendo


causar alagamento do equipamento se submetido a fluxo maior, prejudicando o
sistema de medição.

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3.Dreno de Ventilação.
O Microtol possui uma válvula de dreno na saída utilizado para equalizar a
pressão atmosférica e ajudar na prevenção de formação de bolhas de ar na cubeta
de análise.
Em sistemas de alta pressão pode ocorrer um pequeno vazamento, que
cessará assim que a pressão normal for restabelecida.
Em sistemas onde a linha de saída não retorna a um dreno aberto, um
parafuso 6:32 é fornecido e deverá ser inserido no orifício de dreno.
4.Dessecante.
O MicroTol possui sistema automático de purga de vapor, formado por um
dessecante renovável localizado na parte inferior do equipamento que tira a
umidade do ar, ou seja, é um sistema especial que mantém o ar dentro do
instrumento aquecido e através de uma ventoinha permite a circulação do ar no
interior do equipamento. Este sistema elimina a necessidade de uma válvula de
purga.
O MicroTol monitora constantemente o estado físico do dessecante, emitindo
um sinal visual no display, DESC, avisando o usuário quando o dessecante deverá
ser trocado. Para maiores informações sobre as funções do dessecante, consulte o
item 7.2)Instalação do Dessecante.
5.Partes Molhadas do Equipamento.
Não nos responsabilizamos pela introdução de vapores, fluídos ou outros
materiais introduzidos no processo que não sejam compatíveis com as partes do
equipamento em contato com a amostra.
As partes do equipamento que podem ficar molhadas são construídas com
os seguintes materiais:
– Nylon
– Vidro Borrosilicato
– Silicone
– Polipropileno
– Aço Inoxidável

6.Conexões Elétricas.
Todas as conexões elétricas do MicroTol são feitas por meio da Caixa de
Conexão que deve estar instalada abaixo do Módulo de Análise. Todas as
conexões são auto descritivas.

NOTA: Seguir estritamente todas as regulamentações locais e métodos de


instalações e conexões elétricas para a instalação do MicroTol e de quaisquer
outros equipamentos a serem instalados no mesmo local. É de responsabilidade
do comprador assegurar que as vedações foram recolocadas corretamente após a
instalação do equipamento, caso contrário pode prejudicar a perfeita operação do
Microtol.

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Plugs são inseridos na saída 4-20 mA / RS 485 para assegurar uma correta
vedação. Estes plugs deverão ser removidos para instalação dos cabos de
comunicação.
O presilha cabo de alimentação de corrente aceitará cabos de 5,8 mm a 10,0
mm. Todos os terminais são desenhados para aceitar cabos na faixa entre 14 – 28
AWG. Todos os fios deverão ser desencapados em um comprimento de 6 mm. Um
redutor de tensão é fornecido para manter a tensão nos terminais de força.
A Figura 5 apresenta esquema de instalação com as conexões elétricas.

NOTA: Somente eletricistas treinados devem ser encarregados da instalação


do equipamento, uma vez que o processo pode colocar em risco a vida.

Figura 5 – Conexões Elétricas do Microtol

6.1) Energia.

O MicroTol é equipado com uma chave de alimentação 100 - 240 VAC, 47 -


63 Hz. Verificar se a voltagem da linha está de acordo com as especificações
acima. Recomenda-se que um disjuntor seja instalado antes da conexão de
força para facilitar a manutenção.
Para conexões elétricas, observar Figura 5.

NOTA: O cabo de alimentação não é fornecido com o equipamento.


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NOTA: O MicroTol é equipado com saída RS 485, 4 - 20 mA e alarmes de
relês. Caso a opção RS 485 seja instalada, as saídas 4 - 20 mA e os relês deverão
ser desativados.

6.2) RS 485 (Opcional).

A interface RS 485 opera com diferentes níveis que não são suscetíveis a
interferências elétricas. Por isso, cabos de até 900 metros podem ser utilizados na
instalação da porta de comunicação. No final do cabo de comunicação deverá ser
instalado um resistor de 120 Ω (ohms) para eliminar a possibilidade de reflexão de
sinal.

Não passar cabos RS 485 no mesmo conduíte que os cabos de força.

NOTA: Assegure-se de que o equipamento está desligado quando conectar


a linha RS 485. Para prevenir possíveis danos no equipamento, desligue a tensão
de alimentação antes de montar as conexões.

6.3) Relês de Alarme.

Os alarmes 1 e 2 são relês mecânicos configurados a 240 VAC e 2 A. Eles


podem ser chamados de três maneiras de acordo com a sua condição: NO
(Normalmente Aberto), NC (Normalmente Fechado) e C (Comum).
Como os alarmes são configurados a prova de falhas, as condições normais
de operação são com corrente aplicada e sem alarme. A operação dos relês de
alarmes é explicada com detalhes no Capítulo 6 item 2.

6.4) Saída Analógica 4 – 20 mA.

A saída 4 – 20 mA é dirigida por uma tensão de 15 VDC e pode efetuar


registros de até 600 Ω (ohms). Esta saída é isolada da linha de força e do fio terra.
Não passar cabos de saídas 4 – 20 mA junto com cabos de força. A
operação da saída analógica pode ser encontrada no Capítulo 6 item 1.

NOTA: Assegure-se de que o equipamento está desligado quando conectar


a linha 4 – 20 mA. Para prevenir possíveis danos ao equipamento, desligue a
tensão de alimentação antes de montar as conexões.

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Capítulo 4 – Operação
O MicroTol permite a medição de turbidez em água de processo. O resultado
é apresentado em Unidade Nefelométrica de Turbidez (NTU), mas pode
apresentar resultados em Unidade Nefelométrica de Formazina (FTU). Leituras
acima de 1000 NTU (ou 100 NTU para os modelos 20055 e 20056) estão fora da
faixa de medição do equipamento. Para leituras acima de 1100 NTU (ou 110 NTU
para os modelos 20055 e 20056), o display ficará piscando, indicando o estouro da
faixa de medição.

Durante operação normal de medição de turbidez, a indicação de uma seta


apontando para AUTO deverá ser mostrada no display, conforme figura abaixo.

Quando equipamento está instalado a uma distância superior a 3 metros do


local de coleta da amostra, o MicroTol apresentará uma linha tracejada no display,
como mostrado na figura abaixo.

Essa indicação demonstra que o equipamento está com a função Auto-


Range ativada ou a amostra possui uma alta concentração de bolhas.

NOTA: Caso os traços permaneçam no display por um longo período de


tempo, remova a cubeta de análise e verifique se existe grande quantidade de
bolhas.

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1.Medição de Amostras.
Os seguintes passos ensinam como medir turbidez utilizando o Microtol:

1) Conecte o equipamento na energia elétrica e instale o fluxo de amostra. Aguarde


aquecimento e estabilização do equipamento (de 45 minutos a 1 hora);
2) Quando a corrente de amostra estiver passando pelo equipamento, ele mostrará
a turbidez medida no display;
3) O sinal equivalente será transferido para a saída analógica (4 - 20 mA) ou para
saída digital (RS 485), dependendo da opção escolhida.

2.Código de Acesso.
O Microtol é equipado com Código de Acesso que pode ser ativado no modo
de configuração. Se o código de segurança estiver ativo, quando for pressionada a
tecla MODE/EXIT será exibido uma chave no canto direito inferior do display e
para acessar o modo de calibração ou configuração, a senha de acesso deverá ser
digitada.

O código de segurança possui três números que são selecionados um de


cada vez. Sempre que um dígito estiver piscando, indica que este é o numero a ser
modificado.
Utilize as setas ▼ ou ▲ para escolher o valor do primeiro dos três números
do código e pressione ENTER. Repita o processo para o segundo e terceiro
números. Lembre-se de sempre terminar a operação com a tecla ENTER.
Quando o Código de Acesso é acionado corretamente, o equipamento entra
automaticamente no modo de calibração. Caso um código errado seja inserido, o
equipamento retorna ao modo automático. Ver Capítulo 6 item 4.

NOTA: O Código de Acesso inicial é 333 e deverá ser modificado somente


em casos especiais.

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Capítulo 5 – Calibração
O MicroTol pode ser utilizado imediatamente após o recebimento, pois é
testado e calibrado antes do envio ao cliente. Sob condições normais de operação,
a calibração é recomendada a cada 3 (três) meses. Caso a calibração não seja
efetuada, o equipamento continuará monitorando a turbidez com um menor nível
de precisão.
Ao iniciar a calibração, os contatos de relês são congelados com o último
valor de medição e retorna à medição normal após o término do procedimento.
No modo de calibração, o equipamento possui a função TIME-OUT, ou seja,
retorna ao modo de medição, na condição AUTO, após 30 minutos de inatividade,
mantendo a calibração anterior.
1.Padrões de Calibração.
O equipamento pode ser calibrado em três pontos dentro da faixa de
medição de 0 a 1000 NTU: 0,02; 10 e 1000 NTU. Para maior precisão na faixa
abaixo de 10 NTU, calibrar equipamento somente nos pontos de 0,02 NTU e 10
NTU.
Os padrões de calibração que podem ser utilizados no MicroTol são:
– Padrão de Calibração HF Scientific de 0,02 NTU (Água Ultrapura);
– Padrão Primário 10 NTU ou Padrão de Calibração HF Scientific;
– Padrão Primário de Formazina de 1000 NTU ou Padrão de Calibração HF
Scientific;
– Padrão Primário de Formazina de 4000 NTU PoliControl.

A Solução de Formazina 4000 NTU é estável por 6 meses desde que


conservada em geladeira e ao abrigo da luz. As Soluções de Formazina diluída
são instáveis, devendo ser utilizadas imediatamente após diluição.
A PoliControl possui em sua linha de produtos padrões de turbidez
secundários de fabricação própria com validade de 06 meses, assim como padrões
HF Scientific secundários recomendados para uso no instrumento com validade de
2 anos.

NOTA: Para calibrar os modelos 20055 e 20056 substitua o padrão de 1000


NTU pelo padrão de 100 NTU.
2.Indexação das Cubetas de Calibração.
Para prevenir erros ou interferência das cubetas, como riscos ou
imperfeições no vidro, durante a calibração e leitura de amostras é necessário
indexar os padrões.
O equipamento possui um furo na parte superior do porta cubetas para
facilitar a indexação dos padrões, assim como as cubetas dos padrões possuem
um anel giratório com marcação para que sejam indexadas.
Os passos a seguir permitem indexar repetidamente os padrões de
calibração:

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– Remova a unidade de transfluência. Coloque o padrão no porta cubetas do
equipamento. Observe o valor indicado no display;
– Gire lentamente o padrão, dentro da câmara óptica, uma volta completa
(360°), observando a posição em que a cubeta apresenta o menor valor de
leitura;
– Com o padrão localizado na menor leitura de turbidez, instale o anel de
indexação em volta da tampa do padrão, de maneira que o ponto de
indexação do anel coincida com o ponto de index do instrumento.

Para utilização dos padrões posteriormente, sempre aponte a parte branca


do anel para frente, rotacionando a cubeta 5° para cada lado para achar o ponto de
menor leitura. O padrão está agora pronto para ser utilizado.
3.Procedimento de Calibração.
1) Remova a unidade de transfluência;
2) Selecione a função calibração pressionando MODE/EXIT uma vez. A seta na
lateral esquerda do display indicará que a função CAL está ativa. A linha (2)
do display indicará 1000, que é o padrão que está sendo solicitado para
calibração;
3) Insira o padrão de 1000 NTU indexado no equipamento, ver item 2 do
capítulo 5. Na linha (1) será mostrado o valor de medição da turbidez em
tempo real;
4) Após leitura e estabilização pressione ENTER. O equipamento fará uma
contagem regressiva e confirmará a calibração do padrão;

5) Para o segundo passo da calibração será solicitado na linha (2), o padrão 10


NTU;
6) Insira o padrão de 10 NTU indexado no equipamento, ver item 2 do capítulo
5. Na linha (1) será mostrado o valor de medição da turbidez em tempo real;
7) Após leitura e estabilização pressione ENTER. O equipamento fará uma
contagem regressiva e confirmará a calibração do padrão;

8) Para finalizar a calibração, será solicitado na linha (2), o padrão de 0,02 NTU;

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9) Insira o padrão de 0,02 NTU indexado no equipamento, ver item 2 do
capítulo 5. Na linha (1) será mostrado o valor de medição da turbidez em
tempo real;
10)Após leitura e estabilização pressione ENTER. O equipamento fará uma
contagem regressiva e confirmará a calibração do padrão;

11)Equipamento retorna ao modo de leitura, indicando o final da calibração.

NOTA: - Para calibrar iniciando-se com o padrão 10 NTU, pressione as


setas ▼ ou ▲ para selecionar qual o padrão que será calibrado.
- Durante a calibração, a ventoinha interna do Microtol é desligada
para estender a vida útil do dessecante. A mesma será ligada novamente no
momento em que o equipamento voltar ao modo AUTO ou após cinco minutos, o
que ocorrer primeiro.
- É recomendado que a câmara de medição seja coberta durante
a calibração e que a unidade de transfluência seja imediatamente recolocada após
a calibração para prevenir contaminação prematura do dessecante.
4.Erro de Calibração.
Caso a tela do MicroTol indique a palavra ERR e
CAL, o diagnóstico interno do equipamento detectou
que os padrões de calibração possuem problemas ou
foram inseridos na ordem errada. Cheque os padrões e
faça novamente a calibração.
Se o problema persistir e o MicroTol não aceitar a
calibração, volte à calibração de fábrica (Ver item 5 do
Capítulo 5).
5.Restaurando Configurações de Fábrica.
Caso o MicroTol não aceite calibração, apresentando erro devido a baixa
fonte de luz ou calibração utilizando padrões errados deverá ser realizada a
restauração das configurações de fábrica. Para realização deste procedimento:
1) Mantenha o equipamento em modo de medição AUTO;
2) Pressione e segure a seta ▲. Aperte e solte a tecla ENTER;
3) Solte a seta ▲. A calibração de fábrica será restaurada.

NOTA: Restaurar as configurações de fábrica descalibrado o Microtol.


Verificar se os padrões de calibração estão contaminados/vencidos e adquirir
novos padrões. Caso a restauração não resolva o problema, poderá ter ocorrido
uma baixa fonte de luz, devendo o equipamento ser encaminhado para Assistência
Técnica.
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6.OFFSET.
Em alguns casos pode-se calibrar o equipamento utilizando um fator de
correção, o OFFSET. Este processo não é recomendado em situações normais
mas pode ser utilizada em situações em que o número de equipamentos a serem
calibrados torna a calibração normal proibitiva.
O display indica OFFSET sempre que o fator de correção está ativo. O
máximo valor de OFFSET que poderá ser de ± 1,00 NTU. Caso a variação no
equipamento seja maior, recomenda-se calibração em toda a faixa de leitura.

6.1) Verifique a necessidade de ativar a função OFFSET.


1) Colete uma amostra da água do processo que está sendo monitorada e anote o
valor lido no MicroTol;
2) Realize a medição da turbidez da amostra em turbidímetro de laboratório;
3) Compare a leitura do turbidímetro de laboratório com a leitura do turbidímetro de
processo MicroTol: Caso as leituras estejam muito próximas, não será necessário
ajuste de OFFSET. Caso as leituras forem diferentes em até 1 NTU, deve-se
prosseguir o ajuste de OFFSET para que o equipamento fique nas mesmas
condições do turbidímetro de laboratório.

6.2) Para ativar a função OFFSET.


1) Selecione a opção CONFIG, pressionando a tecla MODE/EXIT duas vezes. A
seta lateral estará indicando CONFIG;
2) Pressione ENTER até que OFST seja mostrado na linha (2) do display;
3) Neste ponto, a linha (1) do display indicará o status operacional da função de
OFFSET (ON/OFF);
4) Com auxílio das setas ▼ ou ▲, modifique a indicação OFF para ON.
5) Pressione ENTER para entrar na configuração da função que agora está ativa;
6) OBS: Caso você tenha escolhido a opção OFF, volte ao modo de medição
AUTO pressionando a tecla MODE/EXIT.

7) Estando a função OFST ativa em ON, pressione as setas ▼ ou ▲ para escolher


o valor do fator de correção (± 1,00 NTU);
8) Escolhido o valor, pressione ENTER para memorizar e retornar ao CONFIG;
9) Pressione ENTER para continuar a configuração das demais funções, ou
MODE/EXIT para retornar ao modo de medição AUTO.

NOTA: Essa ação irá somar ou subtrair o valor de OFFSET ao valor medido.
P.e.: o MicroTol mediu 0,16 NTU. A leitura em turbidímetro de laboratório foi 0,12
NTU. Somando um OFFSET de (-0,04 NTU) a 0,16 NTU, o resultado indicado pelo
MicroTol será de 0,12 NTU, correspondendo ao resultado em laboratório.
17
Capítulo 6 – Configuração
O MicroTol foi desenvolvido para possibilitar ao usuário configurar o
equipamento de acordo com suas necessidades, a qualquer tempo em situação
normal de operação. Para facilitar a operação, este modo de configuração foi
dividido em submenus. Este capítulo descreve como utilizar cada submenu para
configurar o equipamento.
Quando MicroTol estiver no modo de configuração (CONFIG), um timer é
acionado automaticamente e retorna ao modo de medição AUTO após 15 minutos.
Para configurar, pressione MODE/EXIT duas vezes até que a seta ao lado de
CONFIG esteja iluminada. Pressione a tecla ENTER para selecionar as funções de
configuração.
NOTA: Para sair do modo CONFIG, pressione a tecla MODE/EXIT.
1.Selecionando a Saída (O/P).
A primeira seleção a ser feita é a saída de comunicação. Se o equipamento
for trabalhar com a saída 4 – 20 mA, o display indicará 4 – 20. Se o equipamento
for trabalhar com a saída RS 485, o display indicará 485. Caso não exista saída de
comunicação, mantenha a opção OFF indicada no display.
Para escolher a saída que será acionada, utilize as setas ▼ ou ▲ e
pressione ENTER para confirmar. O display entrará no modo de configuração. Esta
configuração depende da saída que foi escolhida para comunicação.

1.1) Saída Analógica 4 – 20 mA.


Escolhendo a saída 4 – 20 mA para comunicação, o equipamento necessita
da configuração dos valores de limites superior (UPLM) e inferior (LOLM) de
turbidez.

Selecione a turbidez relativa ao Limite Inferior (LOLM – Lower Limit)


utilizando as setas ▼ ou ▲ e pressione ENTER. O próximo passo é a configuração
do Limite Superior (UPLM – Upper Limit), utilizando as setas ▼ ou ▲ para
escolher o valor e pressionando ENTER para confirmar. A configuração da saída 4
– 20 mA estará efetuada.

18
1.2) Saída RS 485.
Caso o MicroTol seja equipado com a opção RS 485 e a seleção for mudada
para 485, o equipamento irá solicitar a taxa (Baud Rate) e o endereço de
comunicação.

Selecione a taxa de comunicação Baud Rate


correta (1200, 2400, 4800, 9600 ou 19200) para
operação da porta I/O com auxílio das setas ▼ ou ▲.
Após a escolha, pressione ENTER para prosseguir.

O MicroTol irá solicitar o endereço de


comunicação. Com auxílio das setas ▼ ou ▲,
selecione o endereço correto e pressione ENTER para
confirmar.

NOTA: Os parâmetros de comunicação do Microtol são em 8 bits, sem


paridade (nOnE Parity) e 1 bit de parada (Stop Bit).

Para equipamentos fabricados a partir de junho de 2003, o display pode ser


utilizado para configurar os parâmetros da comunicação RS 485. Caso acione a
opção RS 485, será apresentado em CONFIG a opção BITS, PARITY e STOP BIT.
Para chegar na configuração desses parâmetros, pressione MODE/EXIT até seta
no canto esquerdo do display iluminar CONFIG. Pressione ENTER até o display
apresentar EXTD. Com auxílio das setas ▼ ou ▲, selecione ON e pressione
ENTER para confirmar. Pressione ENTER até a opção BITS aparecer no display.
Utilizando as setas ▼ ou ▲, selecione o número de BITS e pressione
ENTER para confirmar.

A próxima configuração da saída RS 485 é a paridade. Com auxílio das setas


▼ ou ▲, selecione a paridade e pressione ENTER para confirmar.

19
A última configuração da saída RS 485 é o Stop Bit. Com auxílio das setas ▼
ou ▲, selecione o bit de parada e pressione ENTER para confirmar.

NOTA: Para acionar o modo Modbus, selecione ASCII ou RTU. Consulte o


manual específico para operação com Modbus, www.hfscientific.com.

2.Programação dos Alarmes.


O MicroTol possui dois relês de acionamento, ambos independentes e
programáveis. Para sua configuração correta, deverão ser fornecidas três
informações básicas ao equipamento:
1) A Função do Alarme: HI (alto), LO (baixo) ou OFF (desligado);
2) O Set Point do alarme (nível em que o alarme será ativado);
3) Tempo de Delay (atraso) para o alarme: tempo em que o Set Point deve ser
excedido para que o alarme seja ativado.

2.1) Funções.
Os alarmes podem ser desligados (OFF) ou programados para operar de
duas maneiras diferentes:
1) Alarme HI: O relê muda de estado (ativo/desativado) quando a turbidez está
acima do valor programado de alarme para um tempo prescrito;
2) Alarme LO: O relê muda de estado (ativo/desativado) quando a turbidez está
abaixo do valor programado de alarme para um tempo prescrito.

NOTA: Os relês automaticamente mudam seu estado quando é detectada


uma falha interna de sistema.

2.2) Set Point.


O nível em que o alarme (relê) é ativado é chamado Set Point. No
equipamento, o alarme de Set Point pode ser visualizado no display como “S/P”. O
Set Point é ajustável a quaisquer valores de turbidez na faixa de medição do
equipamento em passos de 0,01 NTU.

2.3) Tempo de Delay.


O tempo de delay de alarme é utilizado para evitar repique no relê quando a
turbidez medida está próxima do nível de Set Point. A função do delay funciona da
seguinte maneira:

20
Delay ON: O nível de turbidez deve exceder o Set Point do alarme
continuamente por pelo menos um determinado período (segundos) antes do
alarme ser ativado.
Se o tempo de delay on estiver ajustado em 5 segundos e a turbidez do
processo exceder o set point continuamente por 4 segundos, o alarme não será
ativado. Caso contrário, se a turbidez do processo exceder o set point
continuamente por 5 segundos ou mais, o equipamento aciona o alarme.

Delay OFF: O nível de turbidez deve exceder o Set Point do alarme e o


mesmo será ativado após um determinado período (segundos).
Se o tempo de delay off estiver ajustado a 5 segundos e o processo estiver
fora das condições do alarme, o alarme será reiniciado (reset) após 5 segundos.
Caso contrário, serão mantidas as condições iniciais.

2.4) ALARME 1.

Função do Alarme 1: quando ALM1 é mostrado no display, indica que a


função corrente poderá ser selecionada para o alarme 1 (HI, LO ou OFF). Utilize as
setas ▼ ou ▲ para selecionar a função desejada e pressione ENTER para
confirmar. O display passará à configuração do Set Point.
Caso a função escolhida para o Alarme 1 seja OFF, o display indicará que o
Microtol está pronto para configurar o Alarme 2. Caso tenha escolhido outra função
(HI ou LO), deverá ser realizada sua configuração.

Set Point do Alarme 1: Esse comando é utilizado para selecionar o SET


POINT do alarme 1, função indicada por “S/P” na parte inferior do display. Utilize
as setas ▼ ou ▲ para selecionar o nível do alarme e pressione ENTER para aceitar
a configuração. O display passará à configuração do Tempo de Delay.

Tempo de Delay:

- Delay ON: O display indicará o número de segundos


correntes para que seja selecionado, com auxílio das
setas ▼ ou ▲, o tempo de acionamento do alarme
(tempo de “delay ON”). Após selecionar, pressione
ENTER para confirmar.

- Delay OFF: O display indicará o número de segundos


correntes para que seja selecionado, com auxílio das
setas ▼ ou ▲, o tempo de espera para acionamento do
alarme (tempo de “delay OFF”). Após selecionar,
pressione ENTER para confirmar.

21
2.5) ALARME 2.

Repita o processo listado para Alarme 1 (Ver item 2.4 do Capítulo 6) para
configurar os parâmetros do Alarme 2.
Caso a função escolhida para o Alarme 2 seja OFF, o display indicará que o
Microtol está pronto para configurar as próximas funções.

4.Acesso ao Código de Segurança.


O Microtol possui a função Código de Segurança para ajuste dos valores de
calibração. Ver item 2 do Capítulo 4.
Para acionar/desativar (ON/OFF) o código de segurança, utilizar as setas ▼
ou ▲ e pressionar ENTER para confirmar. A chave de segurança irá piscar no
display sempre que o código de segurança estiver ativado.

5.Funções Adicionais.
Estes ajustes são agrupados ao final do menu do
MicroTol para prevenir que sejam modificados por
acidente. Para ter acesso, selecione ON com as setas
▼ ou ▲ e pressione ENTER para confirmar.

5.1) Tempo de Resposta.


A velocidade de resposta tanto para o valor de display quanto para o valor de
leitura em NTU podem ser ajustados neste menu. O tempo de resposta do
equipamento quando sai da fábrica é de 10, contudo o tempo de resposta pode ser
ajustado para até 100 velocidades.
O número indicado no display é uma velocidade relativa. O tempo de
resposta aproximado, em segundos, é o número apresentado multiplicado por 5.
Selecione a velocidade desejada utilizando as setas ▼ ou ▲ e pressione ENTER
para confirmar.
Para evitar a leitura de ar ou outras anomalias,
selecione um maior tempo de resposta (velocidade
mais lenta = número mais alto). Quando for necessário
o monitoramento rápido da turbidez, selecione um
menor tempo de resposta (velocidade mais rápida =
número mais baixo).

22
5.2) Resolução de Medição.
O MicroTol é equipado com a habilidade de mostrar diferentes níveis de
resolução, podendo apresentar até 4 casas decimais para leituras de turbidez
abaixo de 10 NTU. A resolução vem definida de fábrica em 0,01 NTU.
Caso o último dígito ou os dois últimos não estiverem estáveis, ajuste a
resolução para respostas mais precisas.
Para modificar a resolução, utilizando as setas ▼ ou ▲, pressione ENTER
para confirmar.

5.3) Contraste de Display.


O display (LCD) pode necessitar de ajuste de contraste e brilho. Essa função
é interessante se existirem muitos equipamentos similares em um único local. Sai
da fábrica com o contraste no nível 8, porém 10 níveis podem ser escolhidos.
Com auxílio das setas ▼ ou ▲, altere o contraste do display e pressione
ENTER para confirmar.

5.4) Unidades de Medida.


A unidade mais comum para medição de turbidez é NTU (Unidade
Nefelométrica de Turbidez), no entanto, o equipamento pode apresentar o
resultado em FTU (Unidade Nefelométrica de Formazina). Todos os equipamentos
são configurados inicialmente em NTU.
Para alterar a unidade de medida, utilize as setas ▼ ou ▲ e pressione
ENTER para confirmar.

23
5.5) Limpeza Ultrasônica (Modelos 20055, 20056, 20063 e 20064).
Esta opção é utilizada para limpar continuamente a cubeta de amostra do
fluxo e não tem a finalidade de limpar cubetas sujas. O sistema irá aumentar o
tempo entre limpezas de cubeta e necessita de uma cubeta especial, que deve ser
utilizada para seu correto funcionamento.
Caso a cubeta for instalada corretamente e seja enviada uma mensagem de
erro, rotacione levemente a unidade de fluxo para que a conexão com os sensores
seja melhor efetuada. Caso este procedimento não resolva o problema, a cubeta
deverá ser trocada. Este procedimento deverá ser realizado no modo de leitura
AUTO.
Após a instalação da cubeta, deve existir um tempo de 30 minutos onde o
display inferior irá mostrar DRY na parte inferior do display. Durante este tempo, o
circuito ultra sônico não operará para permitir que o sistema de purga de vapor
funcione corretamente.
O sistema opera por emissão de freqüência ultra som na parte inferior da
cubeta de fluxo e detecta se a cubeta está instalada corretamente. Este erro será
indicado por CLN na parte inferior do display. Este sinal é um alarme de corrente
de 2 mA e será enviado sinal na saída de 4 – 20 mA.
Com auxílio das setas ▼ ou ▲, selecione a opção ON e pressione ENTER
para confirmar.

NOTA: A cubeta deve estar completamente seca antes de ser instalada no


sensor. Caso umidade visível seja detectada na cubeta ou no transdutor, existe um
grande risco de ocorrer dano no sistema eletrônico.

5.6) Alarme do Dessecante.


Quando o detector de umidade do MicroTol indicar que o ambiente interno
poderá afetar a medição devido a condensação, o equipamento apresentará no
display “DESC” como um alarme. Se necessário, o aviso de DESC pode ativar um
alarme e enviar um sinal 4 – 20 mA como 2 mA.
Para ativar o alarme de dessecante, no menu DESC, selecione ON com
auxílio das setas ▼ ou ▲ e pressione ENTER para confirmar.
O MicroTol sai de fábrica com a opção DESC desligada (OFF).

24
5.7) Salvando a Configuração.
Se os ajustes extras não forem utilizados, ao pressionar a tecla ENTER,
todas as modificações serão salvas e o MicroTol passará ao modo de medição
AUTO. Se os ajustes extras forem alterados, após o último menu, ao pressionar a
tecla ENTER, todas as modificações serão salvas e o equipamento passará ao
modo de medição AUTO.
O menu CONFIG deve ser utilizado para reiniciar ou modificar quaisquer
parâmetros. Para sair do menu CONFIG a qualquer momento basta pressionar a
tecla MODE/EXIT, qualquer seleção modificada será salva.

6.Opções.

6.1) Comunicação Comum.


O MicroTol pode ser integrado a sistema de comunicação por programas
simples como o HyperTerminal (presente na maioria dos computadores Windows)
ou programas similares. Os parâmetros de comunicação de fábrica são 8 bits, sem
paridade e 1 bit de parada. Estes dados podem ser modificados no menu CONFIG
(Capítulo 6).
O computador central vai enviar os seguintes dados do equipamento:
– Byte#1 caractere de atenção “:” em ASCII ou 3A Hex;
– Byte#2 endereço do MicroTol sendo requisitado;
– Byte#3&4 CR LF ou 0D 0A em Hex.

O Microtol responderá com:


– O mesmo caractere de atenção “:” em ASCII ou 3A Hex;
– O endereço do MicroTol;
– As leituras;
– A unidade (NTU ou FTU).

A comunicação da leitura será feita da seguinte maneira:

(Master computer requesting a report from address #1) : 1 CRLF


(MicroTol Set to adress #1 response) : 001 0,0249 NTU

6.2) Software Banco de Dados: HF ONLINE.


O MicroTol pode operar similarmente a pequeno sistema de automação
utilizando um programa de computador opcional, conhecido como HF ONLINE.
Este sistema permite a interface entre 255 equipamentos, com sistema de
armazenamento de dados e planilha de software.

6.3) Comunicação Modbus.


O protocolo Modbus é opcional e pode ser inserido em todos os modelos. O
manual de instruções deste será fornecido quando a opção for inclusa no MicroTol.

25
6.4) Alarme de Fluxo.
A chave de fluxo para o MicroTol é uma opção que deverá ser instalada
antes da entrega do equipamento ao cliente. Esta função indica uma condição de
baixo fluxo de amostra, ajustando ambos relês para o estado de falha e emitindo
sinal 4 - 20 mA de 2 mA. Existe também a indicação na tela da condição de baixo
fluxo e um registro na saída de modbus.

6.5) Controle de Fluxo.


O controle de fluxo é limitado, em sistemas de alta pressão, para garantir
fluxo de até 1 litro/minuto.

6.6) Painel Remoto.


O painel remoto permite a indicação da leitura em NTU utilizando a saída 4 -
20 mA. Não é necessário energização externa uma vez que o painel capta energia
da saída 4 – 20 mA.

26
Capítulo 7 – Manutenção
1.Limpeza da Célula de Análise.
A cubeta de medição do MicroTol deverá estar sempre limpa e sem marcas
de digitais, riscos e manchas no vidro. A limpeza deverá ser feita no interior e
exterior com uma solução de limpeza a base de detergente.
Após a limpeza, a cubeta deverá ser lavada com água destilada, rinsando a
mesma várias vezes. A cubeta poderá ser trocada, fechando o fluxo de amostra,
desrosqueando a cubeta antiga e rosqueando uma cubeta nova e limpa em seu
lugar.
2.Instalação do Dessecante.
O MicroTol avalia continuamente a
condição do dessecante. Quando as
condições internas do equipamento podem
causar problemas, será emitido um aviso de
DESC no display.
O dessecante é fornecido com o
equipamento. A correta utilização deste é
fundamental para a manutenção da
performance do equipamento. O
dessecante foi desenhado para possuir um
longo período de vida útil, mas a troca
deverá ser feita de tempos em tempos.
É essencial que o fechamento do
MicroTol seja feito corretamente para
garantir uma boa vedação. O dreno de
emergência e os orings que são fornecidos,
fazem parte do sistema de vedação contra
umidade. Cheque com freqüência estes
itens a cada troca do dessecante e, se
necessário, troque-os.
Quando o MicroTol apresenta
indicação DESC no display, o dessecante
deverá ser levado à estufa, a 40ºC por 24
horas, para recuperação da sílica.
Quando o aviso de DESC aparecer
com grande freqüência no display, mesmo
após secagem da sílica, o dessecante
deverá ser trocado. Um novo dessecante e cartão indicador estão disponíveis na
linha de produtos PoliControl (11) 4053-2060.

Para instalar ou remover o dessecante, remova os quatro parafusos das


arestas do equipamento, abra a embalagem do novo dessecante e coloque-o no
lugar do antigo.
NOTA: Uma vez aberta a embalagem, instale o dessecante imediatamente.
27
3.Troca da Lâmpada.
A lâmpada do MicroTol foi projetada para possuir longa vida útil. A lâmpada
Infravermelho tem estimada em 10 anos sua vida útil e a lâmpada Luz Branca tem
estimada em 7 anos sua vida útil.
Caso a lâmpada necessite ser trocada, entrar em contato com a Assistência
Técnica PoliControl, (11) 4053-2060.
4.Troca da Bateria.
O MicroTol é equipado com bateria de Lítio, com vida útil de
aproximadamente 10 anos e função “backup” para o chip de hora em tempo real.
Esta bateria não é recarregável, mas é dimensionada para manter o equipamento
em funcionamento por todo período de vida útil estimado. Falhas nesta bateria não
impedem o funcionamento do equipamento, mas algumas funções como a
impressão automática, serão prejudicadas. Esta bateria não pode ser trocada em
campo. Módulos de troca estão disponíveis na linha de produtos PoliControl (11)
4053-2060.
5.Auto Check.
O MicroTol executa continuamente diagnósticos internos, podendo
apresentar três níveis de detecção de defeito: AVISOS, ERROS e FALHAS.
Um AVISO indica que existe um problema que não interfere na operação do
equipamento e poderá ser corrigido pelo operador. Neste caso apenas uma tela de
indicação do problema é apresentada. Estes avisos consistem em:
– Saturação do Dessecante (DESC).

Um ERRO indica um problema que interfere na operação, mas poderá ser


corrigido pelo usuário. Caso uma destas condições ocorram, os relês serão
ativados e a saída 4 - 20 mA será congelada em 2 mA. Caso estes erros ocorram,
a medição continuará mas a medida não será precisa. Estes erros consistem
geralmente em:
– Problemas na Lâmpada (LAMP);
– Baixo fluxo de amostra (FLOW);
– Calibração errada ou requerida (CAL);
– 4 - 20 mA → Loop aberto (MA);
– Cubeta ultrasônica não instalada corretamente (CLN).

Uma FALHA indica um defeito, que o operador não estará apto a resolver e a
unidade deverá ser enviada para PoliControl aos cuidados da Assistência Técnica.
Estas falhas consistem em:
Defeito na CPU, A/D, EEPROM ou quaisquer outros defeitos internos do
equipamento. Caso uma falha ocorra o Microtol não será capaz de operar
corretamente e apresentará no display a indicação FAIL. Ambos relês (caso
utilizados) serão ativados e a saída analógica será congelada em 2 mA.

28
6.Mensagem de Falha de Sistema (System FAIL).
Normalmente esta condição indicará que o MicroTol requer serviços
especializados. Entre em contato com a PoliControl, para mais informações, (11)
4053-2060.

Observe a tabela abaixo para identificação dos erros indicados no display.

Problema Check Faça


Verificar os cabos e conexões
Saída 4 – 20 mA com
Display indica MA elétricas. Ver Capítulo 3 item 6.4 e
loop aberto
Capítulo 6 item 1.1
Troque o dessecante. Ver Capítulo 3
Display indica DESC Dessecante saturado item 4, Capítulo 6 item 5.6 e Capítulo 7
item 2
Lâmpada queimada ou Troque a lâmpada. Entre om contato
Display indica LAMP
desencaixada com a PoliControl (11) 4053-2060
Restabeleça o fluxo. Verifique as
Display indica FLOW Fluxo de amostra parou conexões hidráulicas. Entre em contato
com a PoliControl (11) 4053-2060
Falhas internas do
Display indica FAIL Ver Capítulo 7
Microtol
1) Certifique-se de que o dreno de
ventilação não está obstruído;
Bolhas na amostra ou no
2) Verifique a pressão de operação;
padrão
3) Entre em contato com a PoliControl
Leituras estão acima (11) 4053-2060
do valor esperado Cubeta condensada ou
Verifique a cubeta de análise
vazando
Cubeta suja Limpe a cubeta
Equipamento sem
Calibre o equipamento. Ver Capítulo 5
calibração
1) Certifique-se de que o dreno de
ventilação não está obstruído;
Bolhas na solução 2) Verifique a pressão de operação;
Leituras Errôneas 3) Entre em contato com a PoliControl
(11) 4053-2060
Conexões hidráulicas
Limpe cabos e mangueiras
sujas
Leituras estão abaixo Equipamento sem
Calibre o equipamento. Ver Capítulo 5
do valor esperado calibração
Verifique a amostra. A amostra está
Display piscando Estouro de Faixa
com valor acima da faixa de leitura

7.Reparos.
Caso haja necessidade, entre em contato com o Departamento de Produto
da PoliControl através do email produto@policontrol.com.br.
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Certificado de Garantia
PoliControl Instrumentos de Controle Ambiental Ind. e Com. Ltda., através do
presente certificado, garante o funcionamento do equipamento Microtol , série n°
contra eventuais defeitos de materiais e de fabricação, pelo prazo de Doze meses,
iniciando a partir da data de aquisição.

Condições de Garantia
1) A validade deste Certificado de Garantia fica condicionada à comunicação através de carta,
fax ou telegrama, diretamente à PoliControl, dentro do prazo especificado acima.
2) Estão cobertos pela presente garantia:
2.1)Peças comprovadamente defeituosas em material ou mão-de-obra;
2.2)Defeitos de funcionamento desde que não decorrentes do mau uso ou aplicação
incorreta.
3) Estão cobertos por garantia de 90 dias:
3.1)Componentes originais com vida útil limitada, isto é, lâmpadas, fotocélulas, sensores,
eletrodos, baterias, suspensões ou soluções químicas etc.
4) Estão excluídos da garantia:
4.1)Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação geral;
4.2)Defeitos ou danos oriundos de prolongada falta de utilização;
4.3)Danos causados pela inobservância de prescrições estabelecidas nas instruções de
uso e/ou Manual de Instruções e Funcionamento;
4.4)Aparelhos que sofram acidentes de transporte ou problemas nas embalagem quando
vão ou retornam de clientes;
4.5)Defeitos provenientes de: variações na rede elétrica, desgastes elétricos, exposição à
vapores ácidos ou alcalinos, utilização de peças e componentes não originais;
4.6)Equipamentos sem Lacre de Garantia PoliControl.
5) Extingue-se esta garantia:
5.1)Pela introdução de alterações nas aplicações do equipamento;
5.2)Pela alteração/adaptação realizadas no produto sem autorização prévia da
PoliControl;
5.3)Pela assistência prestada por pessoas não autorizadas;
5.4)Pela falta de pagamento de qualquer uma das obrigações devidas pela aquisição do
equipamento.
6) Os serviços técnicos decorrentes do cumprimento desta garantia serão executados pela
PoliControl ou seus representantes/revendedores credenciados, em outras cidades que não a da
emissão deste. A assistência técnica poderá ser proporcionada no local ou em nossas oficinas.
No primeiro caso será cobrada uma taxa correspondente às despesas de viagem e de estadia de
nosso técnico. No segundo caso as despesas e os riscos de transporte correrão por conta do
comprador.
7) Esta garantia é intransferível sendo, portanto, válida para o primeiro comprador.

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