contemporâneas.
1 - Introdução
Atualmente a Educação Física escolar brasileira enfrenta diversos desafios que
demandam adaptações aos professores no desenvolvimento do trabalho pedagógico e,
consequentemente, afetam o aprendizado do aluno. Neste contexto, observa-se que não
é incomum ocorrer situações de afastamento e indisciplina dos alunos nas aulas de
Educação Física que, para Darido, González e Ginciene (2018), estão ligadas à falta de
motivação causada pelo método como os conteúdos são desenvolvidos, bem como pelas
situações de insucesso e exclusão dos alunos nestas aulas. Outro problema existente
remete-se ao ensino do conteúdo esporte na iniciação esportiva e na Educação Física
escolar (BARROSO, 2018), baseado em métodos tradicionais (GIUSTI et al., 2017),
que enfatizam demasiadamente o desenvolvimento da técnica, como se este fosse o
único caminho para aprender o esporte (ALVES, 2015; CASAGRANDE, 2012).
De acordo com Metzler (2011), as abordagens analíticas para o ensino dos
esportes, embora estejam focados no aprendizado de habilidades técnicas de forma
isolada, pouco contribuem para o ensino das habilidades necessárias para se jogar bem o
jogo. A utilização de tais abordagens em métodos de ensino tradicionais,
descontextualizadas da exigência tática existente nos esportes coletivos, não cumpre os
pressupostos de representatividade do jogo (CLEMENTE; MENDES, 2011), não
estimulam os processos cognitivos inerentes à tomada de decisão (GAMA FILHO,
2001) e não aumentam a motivação dos alunos nas aulas (COSTA; NASCIMENTO,
2004). No intuito de aprofundar o conhecimento acerca dos métodos de ensino,
apresentaremos a seguir os métodos que originaram a ruptura com o ensino tradicional.
O TGfU permite aos alunos projetar, criar ou inventar seus próprios jogos, como
uma forma de aprender sobre a complexidade do jogo. O aprendizado começa dentro de
jogos que são modificados para reduzir as demandas de habilidade e permitir aos
jogadores se envolverem cognitivamente com o jogo e aprenderem as habilidades
físicas inerentes ao mesmo (LIGHT; FAWNS, 2003). Ao estabelecer regras
simplificadas, alterar o campo de jogo, dentre outras possibilidades, torna-se possível
modificar e ajustar as formas do jogo ao respectivo nível de desempenho dos alunos,
ajustando às necessidades e interesses dos mesmos (HASTIE; ANDRÉ, 2012). As
técnicas utilizadas para se jogar o jogo não são alteradas explicitamente antes que os
alunos atinjam um determinado nível de desempenho que requeira novas técnicas
específicas. As formas do jogo são projetadas como um desafio aos jogadores para um
desenvolvimento integrativo de sua compreensão do jogo, consciência tática, processos
de tomada de decisão e execução técnica. Portanto, a aprendizagem é vista como um
processo auto-organizado que é emergente e adaptável em relação às diferentes
condições (MEMMERT et al., 2015).
Figura 2 - Modelo de sistemas de desenvolvimento entre o indivíduo e o contexto no Desenvolvimento Positivo de Jovens (Lerner et al., 2011).
Ao considerar o esporte observa-se que, com base em percepções relativamente
altas e baixas de confiança, qualidade do relacionamento técnico-atleta/professor-aluno,
coesão da tarefa e comportamento pró-social, os praticantes que possuem os Cs altos se
engajam com mais frequência com seus professores do que os Cs baixos, sugerindo que
planejar o ambiente de ensino e aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento
dos alunos (VIERIMAA; BRUNER; CÔTÉ, 2018). Além disso, a intervenção baseada
no desenvolvimento positivo de jovens, considerando-se escolares, pode melhorar o
bem-estar mental dos alunos, a percepção de autoeficácia, a resiliência, a flexibilidade,
a força muscular dos membros inferiores e o equilíbrio dinâmico, sugerindo que esta
intervenção pode ser adotada para melhoria da saúde mental e maior engajamento em
atividades físicas (HO et al., 2017). Neste âmbito, as regulamentações adaptativas do
desenvolvimento realimentam a relação do indivíduo com o seu contexto e, assim,
criam uma base para novas regulamentações adaptativas de desenvolvimento, ou seja, o
desenvolvimento das qualidades definidas pelos cinco Cs depende da relação do sujeito
com o contexto e isso pode ser modulado pelo professor, permitindo maior contribuição
do jovem com o seu ambiente (família, comunidade e sociedade).
A partir do modelo de desenvolvimento positivo de jovens, percebe-se que
programas baseados em esportes promovem a aquisição de habilidades para a vida (por
exemplo: liderança, autocontrole e etc.) com o objetivo de facilitar resultados positivos
nos ambientes sociais, acadêmicos e outros ambientes que estes jovens estão inseridos
(JACOBS; WRIGHT, 2018). Neste contexto, em muitos países, os programas de
esporte foram elaborados para melhorar a vida dos jovens por meio do
Desenvolvimento Positivo de Jovens e do ensino de habilidades para a vida, tal como o
Brasil. No entanto, é possível observar que os professores/treinadores negligenciam os
preceitos do desenvolvimento positivo de jovens e das habilidades para a vida, mesmo
que estes sejam os balizadores dos programas de intervenção, utilizando apenas
estratégias implícitas e individuais (PALHETA et al., 2020).
No intuito de auxiliar o desenvolvimento pessoal, por meio da internalização das
habilidades para a vida aprendidas através do esporte (ALLEN; RHIND; KOSHY,
2014), Pierce et al. (2016) afirmam que é possível adotar algumas estratégias, que aqui
serão adaptadas para a realidade da escola, tais como:
1 – Priorizar o treinamento de habilidades para a vida e reconhecer a
necessidade de promover intencionalmente essa transferência a partir do esporte - O que
distingue o professor/treinador com esse tipo de abordagem dos demais, é que ele não
vê o treinamento de habilidades para a vida como um evento isolado (por exemplo, uma
sessão de 15 minutos uma vez por semana), mas sim como uma atividade que ocorre
constantemente durante o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, é emergente
que o desenvolvimento positivo dos jovens esteja alinhado com as concepções do
professor/treinador, promovendo o desenvolvimento dessas habilidades para a vida,
bem como a transferência dessas para a vida.
2 - Promova o domínio das habilidades para a vida e reforce a transferência
destas para do esporte. A transferência representa o processo intermediário entre o
desenvolvimento de habilidades para a vida e a aplicação de habilidades para a vida.
Portanto, antes que as habilidades para a vida possam ser transferidas, elas devem ser
efetivamente dominadas no contexto esportivo. Neste âmbito, simplesmente ensinar a
importância das habilidades para a vida não é suficiente para promover a respectiva
internalização, ou seja, as habilidades para a vida devem ser direcionadas e praticadas
de tal forma que se tornem quase automatizadas. Um exemplo disso, seria definir metas
acadêmicas e, em seguida, relatar aos companheiros de sala se essas metas foram
cumpridas. Neste caso, reforçar bons resultados é importante, ao mesmo tempo que
encorajar os alunos à atingirem sua meta deve ser considerado.
3 – Manter um relacionamento positivo entre professor e aluno. Para que os
professores promovam a transferência das habilidades para a vida, eles devem,
primeiramente, estar cientes do conjunto de habilidades atuais de seus alunos, o que
envolve conhecê-los de forma significativa em um nível pessoal. Em termos práticos, os
professores devem se esforçar para mostrar interesse nos eventos da vida de seus
alunos/atletas que ocorrem além da aula de educação física/esporte.
4 - Crie oportunidades para os alunos aplicarem habilidades para a vida fora do
contexto do esporte. Os professores devem expor os jovens às situações de
aprendizagem que lhes proporcionem oportunidades de praticar a aplicação de suas
habilidades para a vida. Assim, os alunos devem assumir situações de liderança, ao
explicarem como aplicam as habilidades para a vida fora do esporte, uma vez que
podem perder oportunidades valiosas de aprender e aplicar estas habilidades. Os
professores precisam estar cientes e comprometidos com a criação de oportunidades de
aprendizagem e transferência de habilidades para a vida.
5 – Impulsionar as habilidades para a vida. Para que a transferência ocorra, os
jovens devem primeiro reconhecer o valor de aplicar em suas vidas as habilidades de
vida que aprenderam no esporte. Para isso, estes devem ser "impulsionados" de
habilidades para a vida, tal como a leitura de histórias e vídeos de atletas de sucesso que
usam as habilidades de vida que aprenderam no esporte para fazer uma diferença
significativa na vida das pessoas em sua comunidade.
6 – Facilite a reflexão do aluno. A prática reflexiva, por meio de uma abordagem
humanística e centrada no aluno, durante o processo de treinamento de habilidades para
a vida, permite que o aluno tenha a oportunidade de examinar e interpretar seu
desenvolvimento pessoal. Uma atividade eficaz na promoção da reflexão consiste em
fazer um diário ao longo do ano, no qual discute-se experiências pessoais relacionadas
ao esporte ou ao cotidiano.
Neste contexto, as habilidades para a vida podem ser desenvolvidas de forma
implícita ou explícita por meio do esporte (PERCE; ERICKSON; DINU, 2018). Ao
considerar a abordagem implícita, o professor não tem a intencionalidade de ensinar
deliberadamente oportunidades para que as habilidades para a vida sejam extrapoladas
para além do esporte. Neste caso, o foco do ensino do esporte ocorre apenas nos
aspectos tático, técnicos e físicos, embora os alunos possam aprender implicitamente.
Por outro lado, a abordagem explicita demanda do professor a intencionalidade de
desenvolver as habilidades para a vida pretendidas. Neste caso, as habilidades para a
vida são ensinadas de forma intencional (BEAN et al., 2018; BEAN; FORNERIS,
2016). Portanto, é importante que o professor tenha a intencionalidade do ensino dessas
habilidades, integrando-as às aulas de Educação Física tendo em vista: I - a importância:
todos os intervenientes no processo de ensino endossam a importância das competências
para a vida dos adolescente; II - a insuficiência: diferentes partes interessadas,
especialmente professores e pais, percebem que a educação em habilidades para a vida
no currículo formal é insuficiente; e III - o desenvolvimento incompleto do adolescente:
muitas partes envolvidas no processo educacional percebem fraquezas nas habilidades
para a vida e no desenvolvimento moral dos adolescentes (SHEK et al., 2020).
No intuito de auxiliar os professores na elaboração de plano de aula integrados
ao desenvolvimento das habilidades para a vida, sugerimos as leituras do Handbook da
Organização Mundial da Saúde (WHO, 2020) e das pesquisas de Goudas e Giannoudis
(2008), Lee et al. (2017) e Ciampolini et al. (2020). A aula de Educação Física pode ser
utilizada como uma ferramenta para o ensino através do físico, ou seja, podemos utilizar
esportes, jogos e brincadeiras para educar para além desses, com uma atenção especial
para a formação do ser humano e as habilidades que este necessita para enfrentar os
problemas do cotidiano.
6 – Conclusão
Ao se pensar na Educação Física escolar, torna-se necessário considerar os
diferentes desafios que o professor enfrenta cotidianamente, bem como quais as
possibilidades de que os métodos de ensino ofertam. Neste âmbito, o conhecimento
acerca das abordagens contemporâneas de ensino da Educação Física como as tratadas
nesse capítulo, tem o potencial de apoiar a atuação do professor frente a realidade
escolar, auxiliando no desenvolvimento do trabalho docente no cotidiano escolar.
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Acessado dia: 21/05/2021.