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Disciplina: Avaliação Diagnóstica – Iniciais e Complementares.

Identificação da tarefa: Tarefa 3. Unidade 3. Envio de arquivo.


Pontuação: 15 pontos.

Tarefa 3

Após realizar a leitura da Unidade 3, intitulada O Diagnóstico do TEA,


desenvolva um texto opinativo acerca do tema Principais Instrumentos
Diagnósticos para Avaliar Crianças com TEA.

Com relação a esta tarefa o objetivo é que aprofunde a compreensão das


escalas. Deste modo, escolha no máximo duas para que possa desenvolver a
tarefa (máximo de 3 páginas).

Bom Trabalho!
As escalas de avaliação no autismo são essenciais para identificar
o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em tempo hábil. Elas atuam, na
verdade, como instrumento de triagem capaz de auxiliar na detecção de
comportamentos atípicos, colaborando no diagnóstico de sintomas a partir do
18º mês.
Usado por pais, professores e profissionais para esses fins, essas
escalas auxiliam no diagnóstico precoce do TEA. Tais instrumentos buscam
ativamente os sinais e os sintomas. Importante relembrar que o autismo é um
grave transtorno de desenvolvimento e que causa impacto nas habilidades
sociais e comunicativas das crianças.
Rastrear sistematicamente seus sintomas são uma das condutas mais
importantes. A criação de escalas de avaliação no autismo tem se mostrado
cada vez mais indispensável. Elas foram extensamente desenvolvidas nos
últimos 20 anos, baseadas em estudos clínicos sólidos. Essas escalas foram
submetidas a metodologias científicas e lastro estatísticos que fazem desses
instrumentos um meio muito seguro para identificar esses sinais em qualquer
população.
O MCHAT (Modified Checklist Autism in Toddlers) é uma escala de
rastreio a partir da população geral. Essa ferramenta permite levantar um
determinado risco elevado de autismo a partir da observação de uma criança,
em um ambiente composto por outras pessoas da mesma faixa etária, por
exemplo.
Essa escala é composta por 23 itens criados a partir de evidências de
sintomas de autismo e de outros sinais comuns que aparecem com o TEA,
geralmente vistos durante anos de experiências e de condução no trato desses
possíveis pacientes. Dentre tais itens, 17 não são específicas de TEA, mas tem
algo relacionado com o autismo. Por outro lado, existem 6 itens que
representam sinais específicos de TEA.
Vale ressaltar que essa observação é muito importante, pois permite que
as perguntas sejam feitas sem induzir o diagnóstico, pois elas se encontram
embaralhadas na sequência do questionário.
Observa-se a criança suspeita dentro de uma amostra composta por
outras pessoas de idade semelhante. Logo depois, aplica-se as perguntas
baseadas nos itens de 1 a 23, incluindo seis itens mais importantes, são eles:
2,7,9,13,14,15. Pergunta-se sim ou não para cada item. Eis os critérios: se a
criança for não para dois itens dos mais importantes ou não para qualquer dos
23, essa criança demonstra risco para o TEA e deve ser encaminhada uma
investigação especializada.
O ADOS-2 e o ADI-R costumam ser bem definidos para que o
diagnóstico de autismo seja fechado com eficiência. O ADI-R é uma escala de
entrevista. O ADOS-2 por sua vez é uma escala de observação. Vale dizer
que elas são complexas, amplas e contêm muitas divisões, além de itens bem
específicos para seu uso.
Esses dois instrumentos servem como ponto de partida para observar a
evolução da criança a partir do diagnóstico de autismo. Funciona da seguinte
forma: se as escalas mostram certo grau de autismo ou prejuízos em
alguns scores em ambas; com o passar dos tempos e com as intervenções,
repete-se a aplicação das escalas para ver se a criança está definitivamente
melhorando ou se algo a mais precisa ser feito.
As escalas ADOS-2 e ADI-R são importantes também para mostrar se o
pequeno está demonstrando uma melhora significativa em um eixo de
comportamento em detrimento de outro. É imprescindível dizer que isso dá
uma confiabilidade maior para a equipe que está tratando do autismo da
criança, além de dar segurança aos pais, sobretudo para que eles possam ver
a eficácia dessas escalas na aplicação em seus filhos.

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