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Legitimidade

e Direito
Beatriz Fonseca Amaral
Matheus Petry Gonçalves
Monopólio da
violência
Deriva-se da obra de Weber, a máxima: "Ao
Estado pertence o monopólio da violência
legal".
A obra de Weber, aspectos de sua teoria e o
exercício da violência hoje.
- Weber definia o Estado como um mecanismo que consegue manter o monopólio do
exercício legítimo da violência física.
- Da teoria de Weber, três elementos se destacam:
a) Violência legítima - a violência praticada pode ser tanto legítima, quanto ilegítima,
podendo ser praticada pelo Estado, ou não;
b) Violência legal - a violência que é assegurada/prevista por lei;
c) Monopólio da violência - somente ao Estado compete o uso legítimo da violência.
- Ainda que o Estado possa utilizar a violência para fazer valer a letra da lei, não é
interessante, para os governantes que seja usada constantemente. Dessa forma, o
consenso é preferível ao emprego da força.
- Ex: alistamento no exército.
Legitimidade do
Poder
Definição e prática
caráter legítimo para propor ações , o
que concretiza valores constitucionais e
sociais.

autoridade estatal comprovada quando


seguida pela população por simples
convicção ou obrigação, não pelo medo
de represálias.
O Direito na
Legitimação do
poder
Ideia do justo, que coloca todos como submetidos a uma lei e não a um governo autoritário.

A estabilidade e a sensação de segurança, sentidas pelo corpo social promovem a apropriação


do poder legal.

A legitimação passa pelo respeito às regras e aos procedimentos definidos pelo direito escrito.
Legitimidade

FORMAL MATERIAL
aquela que representa a ideais comuns e coletivos, respeita
obediência aos trâmites direitos, leis e garantias do
procedimentais em si. indivíduo.
Pluralismo jurídico
Definição, aspectos, teorias e crítica
Definições e aspectos
- Pluralismo jurídico: teoria que sustenta a coexistência de vários
sistemas jurídicos no seio da mesma sociedade.

- "Homogeneização" do Direito com o advento do capitalismo.


Busca pela segurança e certeza jurídica nas relações sociais.
Crítica
- "A tese do pluralismo jurídico encontra uma objeção de tipo lógico: ou devemos
admitir que o direito informal é reconhecido pelo Estado, ou devemos dizer que
esse não existe" (p. 124). Ex: leis indígenas e os princípios morais da Igreja.
- O sociólogo deve estudar esse tipo de "Direito", mas compreender que
essas instituições não detêm juridicidade. Por isso, o ideia seria chamar tais
"legislações" de "fenômenos infrajurídicos" ou "direito alternativo/informal".
- Razões contra o pluralismo jurídico: (1) há mudanças demasiadas, grande
instabilidade; e (2) os sistemas paralelos não excluem a existência do direito
estatal (Ex: "direito" da máfia).
- Direito no papel x Direito na prática - aspectos econômicos, políticos e sociais
deveriam influenciar na aplicação da lei?
Uma situação movida pela incapacidade do

Crise de sistema político em captar e ajustar as


necessidades à realidade.

Legitimidade Assim, a oposição de ideias traz consigo a


imposição de certas opiniões pela força
coercitiva do Estado.
O atributo do Estado que se refere à presença de um grau de
consenso, em parte relevante da população, capaz de garantir
a obediência integradora sem que seja necessário o uso da
força, a não ser em casos específicos, é

A) o Poder.
B) Representatividade.
C) a Legitimidade.
D) a Autoridade.
E) a Força militar.
O atributo do Estado que se refere à presença de um grau de
consenso, em parte relevante da população, capaz de garantir
a obediência integradora sem que seja necessário o uso da
força, a não ser em casos específicos, é:
Gabarito - item C
A) o Poder.
B) Representatividade.
C) a Legitimidade.
D) a Autoridade.
E) a Força militar.
Rio de Paz
se trata de uma ONG que trabalha na militância
contra a fome, a violência e a corrupção através
de manifestações pacíficas pelo Brasil. A ação
Campanha de Conscientização acima foi feita em homenagem às vítimas do
coronavírus na praia de Copacabana.
Legislação
Após pesquisa, foi escolhido o Código de Processo Penal Militar de 1969,
através do Art. 234°:

Art. 234. O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de


desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros,
poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares
seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas
testemunhas.
Jurisprudência
EMENTA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MULTA APLICADA
POR TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL A AGENTE PÚBLICO
MUNICIPAL, POR DANOS CAUSADOS AO MUNICÍPIO. PARTE
LEGITIMADA PARA A EXECUÇÃO DESSE CRÉDITO: MUNICÍPIO
PREJUDICADO. DESPROVIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

(RE 1003433, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão:


ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 15/09/2021,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-203
DIVULG 11-10-2021 PUBLIC 13-10-2021)
Charge para debate
Obrigado!

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