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HOBSBAWN, Eric. A ERA DAS REVOLUÇÕES. Paz e Terra, São Paulo, 2017.

38ª edição. 531 p.

CAP 1 – O MUNDO NA DÉCADA DE 1780


p.27
1 – o fato do mundo nessa época ser muito menor – por ser muito menos povoado,
conhecido e o seres humanos também menores – e também muito maior – pela
dificuldade e incerteza das comunicações e transporte
Informações sobre povoamento, transportes e ‘jornais’.
p.33
2 – o caráter rural do mundo pré-revolução e o caráter decadente (dependente do mundo
rural) das pequenas províncias urbanas.
p.36
3 – o problema agrário e os três grandes segmentos de relações de propriedade agrária:
Colônias de além-mar (América espanhola e zona de plantação escrava); A região de
servidão agrária a leste do Elba; e as áreas de servidão da Espanha e Itália.
p.41
4 – a continuidade do “elo entre a posse de terras e o status de classe dominante”: a
intensificação da exploração rural e o desenvolvimento de uma agricultura capitalista na
Inglaterra. – a ineficiência da agricultura europeia em geral
p.44
5 – a dinamicidade do mundo comercial, industrial, intelectual e tecnológico no período
iluminista
Informações sobre a indústria doméstica, e as características básicas do
iluminismo
(p.48) a questão da sociedade futura no iluminismo humanista
p.50
6 – A monarquia absoluta na Europa pré-revolução francesa: o conflito entre a velha e
nova ordem social
p.54
7 – A relação entre a Europa e o resto do mundo pré-revolução e a revolução como
abertura da possibilidade do completo domínio político e militar da Europa sobre o
mundo
CAP 2 – A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
p.58
1 – Os Pressupostos da revolução industrial e sua razão de ser inglesa
“pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões do
poder produtivo das sociedades humanas”.
(p.63) As três funções fundamentais da agricultura na era da industrialização
(p.64) conceito de revolução industrial: “criação de um ‘sistema fabril’
mecanizado que por sua vez produz em quantidades tão grandes e a um custo tão
rapidamente decrescente a ponto de não mais depender da demanda existente,
mas de criar o seu próprio mercado.”
(p.65) as necessidades para pôr em marcha a revolução industrial
p.67
2 – A importância da indústria algodoeira para a revolução industrial e sua relação
íntima com o comércio ultramarino colonial
p.72
3 – as falhas inerentes ao processo econômico pós-revolução industrial
p.80
4 – o impulso no desenvolvimento econômico dado pelas ferrovias
p.88
5 – A necessária adaptação da economia para a continuidade da tendência
revolucionária: transformações agrícolas, na mão de obra
CAPITULO 3 – A REVOLUÇÃO FRANCESA
p.97
1 – a Revolução Francesa: a comparação do seu impacto com relação a revolução
industrial; seus fundamentos históricos; a luta entre as suas classes principais e suas
ideologias – Primeira fase
(p.99) comparação de resultados entre a revolução francesa e americana.
(p.105) a falta de cálculo da aristocracia em convocar os estados gerais em 1789
(p.106) Declaração dos direitos do homem e do cidadão
(p.107) O ideal político do liberal de 1789 – monarquia constitucional e defesa
da liberdade da propriedade privada
(p.111) a dança dialética da política revolucionária burguesa com as massas
A peculiaridade da classe média liberal na Revolução francesa – o
jacobinismo
p.113
2 – os conflitos pós-91; o advento da guerra e suas consequências para a revolução;
queda dos girondinos
(p.114) as perspectivas econômicas da assembleia constituinte – liberalismo
(p.116) a tendência da “libertação universal” entre os revolucionários franceses
(p.118) o método da “guerra total”
p.119
3 – A república Jacobina: seu fundamento na guerra e sua consequente tragédia
(p.121) a constituição de 1793
(p.122) a estagnação do desenvolvimento econômico-industrial na república
jacobina
(p.124) o afastamento do apoio popular aos jacobinos por conta das necessidades
econômicas da guerra
p.125
4 – O termidor e sua dependência do exército; A ascensão de Napoleão e a estabilização
do regime burguês
(p.129) Realizações imediatas de Napoleão para com a sociedade francesa
(p.132) o mito napoleônico e o mito da revolução jacobina
CAPITULO 4 – A GUERRA
p.134
1 – o apoio ideológico, social e militar aos franceses (jacobinismo e filojacobinismo) e
também contra eles; as razões revolucionárias das inúmeras vitórias francesas
(p.134) a mudança de objetivo da guerra no fim do reinado de Napoleão
(p.140) o valor militar do filojacobinismo estrangeiro para a expansão
(p.146) as vantagens de um exército revolucionário na guerra
p.147
2 – As conquistas terrestres e as posteriores derrotas do exército francês
p.149
3 – As mudanças nas fronteiras, nas instituições e na atmosfera política causada pela
revolução e a guerra
(p.149) o típico Estado moderno: “uma área ininterrupta e territorialmente
coerente, com fronteiras claramente definidas, governada por uma só autoridade
soberana e de acordo com um só sistema fundamental de administração e de
leis”
(p.149) o típico Estado feudal europeu: “padronizado muito mais com base na
‘propriedade’. Exatamente como a expressão ‘as propriedades do Duque de
Bedford’ não implica que elas devessem constituir um único bloco, nem serem
todas diretamente administradas por seu dono, ou mantidas sob o mesmo
arrendamento ou termos, nem que os subarrendamentos devessem estar
excluídos, o Estado feudal da Europa ocidental também não excluía uma
complexidade que pareceria totalmente intolerável hoje em dia”.
(p.152) fim do feudalismo nos territórios conquistados pela França
(p.153) impacto institucional da revolução francesa em toda Europa
(p.154) mudanças na concepção política causada pela revolução – a “profunda
alteração da atmosfera política” – “é mais difícil dominar o povo”
p.155
4 – As consequências das políticas econômicas de guerra para a Europa (Principalmente
Inglaterra e França) – Estagnação ou desenvolvimento?
(p.155) motivos de poucas baixas fora das causas militares
(p.164) O prémio da guerra ganhado pela Inglaterra
CAPITULO 5 – A PAZ
p.165
1 – os problemas do estabelecimento e da preservação da paz no período pós-
napoleônico: os métodos e o os objetivos dos estadistas pós-revolução francesa; os
critérios de divisão das fronteiras; os mecanismos de “preservação da paz” (o sistema de
congressos e sua abolição pós-30; e os reais motivos de preservação da paz nesse
período – significado da abolição da escravatura apoiado pelos ingleses
(p.168) critério de divisão das fronteiras
(p.171) a invenção do termo “grandes potências”
CAPITULO 6 – AS REVOLUÇÕES - liberdade
p.179
1 – O impacto do revolucionarismo na sociedade europeia: as três ondas
revolucionárias.
(p.183) o ano da revolução de 1830 como o ponto crítico: “ele aparece com igual
proeminência na história da industrialização e da urbanização no continente
europeu e nos Estados Unidos, na história das migrações humanas, tanto sociais
quanto geográficas, e ainda na história das artes e da ideologia. E na Grã-
Bretanha e na Europa ocidental em geral, este ano determina o início daquelas
décadas de crise no desenvolvimento da nova sociedade que se concluem com a
derrota das revoluções de 1848 e com o gigantesco salto econômico depois de
1851.”
p.183
2 – Os diferentes movimentos/tendências ideológicos(as) de 1815-48: e a tendência
geral – a desintegração da frente unida contra o absolutismo
(p.185) as inspirações do modelo socialista – do socialismo
p.186
3 – O cenário político do período da Restauração – frente de oposição – e as mudanças
trazidas pela revolução de 30 – separação na frente contra o absolutismo
(p.193) declaração de Guizot sobre o movimento democrático em 1830 – a
morte da causa revolucionária
(p.196) difusão do princípio da autodeterminação dos povos pelos radicais
p.196
4 – O descontentamento dos pobres (1830-48), a questão da revolução social e a divisão
dos radicais da classe média. – blanquinismo – ditadura do proletariado
(p.201) – importância da questão da revolução social para a ideologia do período
p.202
5 – o problema do movimento revolucionário na europa ‘subdesenvolvida’
p.205
6 – As semelhanças dos movimentos revolucionários de 30 e 48: organização, inimigos,
teoria da revolução, internacionalismo e exílio
(p.209) os rumos do internacionalismo pós-30: queda de importância no
movimento democrático e ascensão nos movimentos proletários
CAPITULO 7 – O NACIONALISMO
p.213
1 – a Gênese do nacionalismo: vertentes, composição social e movimento efetivo pré-48
(p.220) nacionalismo, alfabetização e dupla revolução
(p.221) o fracasso do nacionalismo sobre as massas
p.223
2 – Protestos contra a dominação estrangeira nas colônicas: o protonacionalismo e seus
fundamentos
(p.226) a composição social da Grécia na época de sua independência
(p.230) conflitos de 1848 nos Balcãs
(p.230) dificuldades de se estabelecer um nacionalismo na Ásia
CAPITULO 8 – A TERRA
p.236
1 – A revolução agrária: características e formas de implantação nos diversos países
(p.240) Revolução agrária – o conceito: “transformar a terra em uma
mercadoria. Os vínculos e outras proibições de venda ou dispersão que se
aplicavam às propriedades nobres tinham que ser quebrados e, portanto, o
proprietário tinha que estar sujeito à penalidade salutar da bancarrota em caso de
incompetência econômica, o que permitiria a compradores economicamente
mais competentes assumir o controle da situação”.
p.243
2 – A redistribuição das terras operadas em 89-48 e a não formação dessa “classe” de
proprietários agrícolas empreendedores
(p.247) o avanço dos movimentos liberais como concretização da teoria da
mercantilização da terra
p.249
3 – O movimento de resistência camponesa: características fundamentais antes de 48
(p.249) Benefícios e prejuízos da reforma legal – aquisição do direito de posse
para o camponês – direitos humanos – posse e propriedade
(p.250) Revoltas camponesas sob o comando das forças reacionárias
(p.251) camponeses e o fracasso da revolução de 48
p.253
4 – a aplicação da legislação liberal na Índia
(p.256) A doutrina do Arrendamento de Malthus e Ricardo como base da
tributação indiana através da influência de James Mill
p.259
5 – a transformação do mundo agrário e a nova situação dos camponeses ao redor do
mundo
CAPITULO 9 – RUMO A UM MUNDO INDUSTRIAL
P.265
1 – A industrialização em 1848 e as três grandes mudanças fundamentais realizadas no
período
p.271
2 – A intensificação do ritmo das mudanças sociais e econômicas depois de 1830 e os
desafios da industrialização fora da Inglaterra
(p.278) contribuição do código napoleônico para o desenvolvimento econômico
p.279
3 – O paradoxo francês e a formação do bloco norte-ocidental desenvolvido
(p.279) tarefa da revolução francesa em relação ao desenvolvimento econômico
Panorama do Estado econômico francês pós-revolução
(p.280) status de mais industrializado nunca alcançado pela França
O atraso jacobino
(p.281) razões do não desenvolvimento industrial na França – as necessidades
para esse desenvolvimento: “A empresa privada e o crescimento econômico
caminham juntos somente quando este último propicia lucros mais altos para a
primeira do que para outras formas de negócio. Na França ele não o fez, embora
através da França tenha fertilizado o crescimento econômico de outros países”.
(p.283) divisão social do trabalho e desigualdade norte e sul
(p.284) industrialização, divisão social do trabalho e dependência
(p.285) Padrão de economia duradouro e desigual.
CAPITULO 10 – A CARREIRA ABERTA AO TALENTO
p.287
1 – o efeito da dupla revolução na sociedade: destruição da sociedade aristocrática
(institucionalmente) e consolidação da burguesia industrial enquanto classe.
(p.290) panorama do domínio da sociedade burguesa na Europa
(p.291) Impacto da revolução industrial – criação de uma classe de industrias
(p.292) a diferenciação da burguesia industrial enquanto classe
p.296 papel do protestantismo
p.297 vida privada burguesa
p.298
2 – os quatros caminhos abertos aos talentos; desenvolvimento do Estado burguês;
emancipação política e proletarização.
p.298 Emancipação política e quebra do estático ideal hierárquico
p.300 emancipação política igualdade de condições e de oportunidade
p.302 crescimento do estado ou estruturação – desenvolvimento do Estado
burguês “liberal”
p.305 desigualdade de oportunidades
p.306 proletarização maior que enriquecimento – desemprego
p.307 desigualdade
3 – saudação da abertura aos talentos/ da igualdade formal pelas minorias (judeus) e a
tragédia dos trabalhadores pobres
p.311 emancipação política – cidadania e propriedade
p.312 ideologia da coerção burguesa – exemplo absurdo de racionalização da
coerção econômica
p.312 emancipação política e desigualdade/alienação
p.313 CAPITULO 11 – OS TRABALHADORES POBRES
1 – a desmoralização “natural” dos trabalhadores e os movimentos de moderação e
autoajuda
p.314 individualismo
p.316 educação burguesa para trabalhadores
p.320
2 – a miséria pós 20-30 e o impulso à revolta
p.324 proletarização dos artesãos e formação de uma camada mais instruída
dentro do proletariado
p.326 trabalho e riqueza – trabalhador e miséria – manuscritos
p.326
3 – o desenvolvimento da consciência de classe do operariado e as armas utilizadas por
esse movimento
p.326 dupla revolução e movimento operário – consciência de classe
p.328 Surgimento do socialismo
p.328 Consciência jacobina
p.329 os limites e o fracasso das armas do novo movimento operário
p.330 base social da solidariedade de classe
p.331 solidariedade como arma
p.332
4 – O movimento trabalhista = frente dos trabalhadores pobres sob o comando da
ideologia proletária – a frente única dos trabalhadores e a auto-organização do
proletariado.
p.333 caráter artesão do movimento operário de 48 em comparação com 1871
p.336
5 – A falta de organização, o caráter de movimento e a consequente derrota de 48
p.339
CAPITULO 12 – A IDEOLOGIA RELIGIOSA
p.339 combate religioso ao socialismo
1 – a secularização: seus fundamentos históricos e impactos sociais
p.339 fim da hegemonia do pensamento religioso
p.340 secularização das massas, deísmo e maçonaria
344 secularismo no socialismo
345 ineficácia das igrejas para vida urbana
346 operários como pobres menos religiosos
2 – expansionismo religioso: seitas protestantes e islamismo
349 bahia escrividão
353 penetrabilidade das seitas nas classes médias
p.357
3 – as três diferentes funções do retorno à religião irracional: luta, amparo moral e
estabilidade social
357 panorama global da ideologia religiosa no período
357 Marx e religião
p.364
CAPITULO 13 – A IDEOLOGIA SECULAR
1 – o desenvolvimento do liberalismo burguês antes e depois da revolução: início de
conflitos [economia e teoria política]
364 progresso
365 individualismo
366 as razões dos limites de difusão do utilitarismo
368 apogeu e declínio da ideologia liberal
372 divisão política do liberalismo pós-revolução francesa
374
2 – o desenvolvimento do socialismo a partir dos axiomas humanistas liberais: dos
utópicos até Marx.
376 contradições aparentes do capitalismo em 1820
378 esforços práticos realizados pelos utópicos
380
3 – as ideologias de resistência ao progresso concordâncias e divergências com os
socialistas
383
4 – o triunfo e a desintegração das ideologias da classe média radical; o advento do
marxismo; Rousseau e a filosofia clássica alemã
385 interpretações de Rousseau no período
385 classe e aspirações ideológicas
386 frieza da classe média alemã em relação ao liberalismo clássico
388 o pioneirismo de Hegel em considerar trabalho como fator fundamental da
humanidade
391
CAPITULO 14 – AS ARTES
1 – o florescimento das artes e de alguns seus gêneros: fundamentos na dupla revolução
e na posição social dos artistas
395 relação do artista com a sociedade em 1789-48
398
2 – o romantismo
406
3 – A crítica romântica e o medievalismo
410
4 – o romantismo e o revolucionarismo em 1815-48
416
5 – a cultura aristocrática e das classes média e baixa: a falta de hegemonia do
romantismo na cultura burguesa
422
6 – a cultura dos pobres: canções populares e bebida
427
CAPÍTULO 15 – A CIÊNCIA
1 – as possibilidades abertas pela dupla revolução para a ciência
432
2 - O revolucionamento interno das ciência: física, química, biologia e matemática
434 interação das esferas inorgânicas e orgânicas
435
3 – A revolução nas ciências sociais: legalidade social objetiva
434 marxismo como revolução científica
436 legalidade social objetiva
441
4 – os problemas e as conquistas no campo da evolução biológica e geológica
444 evolução geológica e implicações para a evolução biológica
447
5 – os impactos da dupla revolução e a importância do romantismo
450 Darwin, seleção natural e capital
451 autonomia da ciência em relação ao outros aspectos do desenvolvimento
histórico
454 contribuição geral do romantismo para a ciência
455
CAPITULO 16 – CONCLUSÃO: RUMO A 1848
1 – a transformação do mundo pela dupla revolução, os resultados na consciência das
classes médias e nos trabalhadores pobres e as circunstâncias da revolução de 1818
466 conjuntura da revolução de 1848
466 os maus presságios dos capitalistas na década de 40
467 significado social da revolução francesa
471 coincidênca entre a corrosão dos antigos regimes e o cataclismo econômico
– crise – 1848 a revolução mais europeia de todas - Marx

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